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Cabeça óssea - normas

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ANATOMIA CABEÇA-PESCOÇO
NORMAS DA FACE
Rodrigo Cavalcante de Albuquerque Reis- Odontologia UFPE
● GENERALIDADES
1) Neurocrânio: formado por 8 ossos planos, irregulares, unidos por suturas e
que formam a cavidade craniana, onde se aloja o encéfalo. O ápice do
neurocrânio é conhecido como calvária e é obtida seccionando
transversalmente da glabela até a protuberância occipital externa. Ao realizar
a remoção da calvária consegue-se observar a base do crânio que é formado
por ossos irregulares e é caracterizada por apresentar diversos forames e
canais
- ossos do neurocrânio: frontal, parietais, temporais, occipital, esfenóide e
etmóide.
2) Viscerocrânio: corresponde à face e é formado por 14 ossos irregulares
unidos por suturas, sendo a mandíbula o único osso móvel desse conjunto.
- ossos do viscerocrânio: maxilas, zigomáticos, palatinos, nasais, conchas
nasais inferiores, lacrimais e um vômer.
● NORMA FRONTAL
A norma frontal dá um suporte para fazer uma análise do crânio em terços
(súpero-inferior) e em quintos (látero-lateral), é a partir dela que consegue-se
identificar se um indivíduo possui uma face mais longa (dólico facial), mais curta
(braquifacial) e aquele que está dentro dos padrões normais (normo facial)
1 ANÁLISE DOS TERÇOS FACIAIS
A utilização dos terços faciais deve ser orientada pelos acidentes anatômicos
da face e não é nada mais nada menos que uma linha imaginária que percorre
esses determinados pontos.
a) TERÇO SUPERIOR
❖ Limites: está situado entre a linha tríquea (linha de inserção capilar) e
uma linha imaginária que percorre desde a sutura frontozigomática de
um lado até o outro; passa pela sutura frontomaxilar e frontonasal.
- Escama frontal contendo duas protuberâncias frontais (túber frontal)
- Processo zigomático do frontal origina as linhas temporais (cristas
ascendentes)
- Arcos superciliares confluem para a glabela
- Glabela se articula inferiormente com as suturas frontomaxilar (lateralmente)
e frontonasal (medialmente)
- Inferiormente aos arcos superciliares encontra-se os arcos ou margens
supraorbitais; pode aparecer forames ou incisuras supraorbitárias
- Cavidade orbitária: faz parte do terço superior apenas o teto da cavidade, é
composta por - lâmina horizontal do osso frontal, asa maior e menor do
esfenóide.
b) TERÇO MÉDIO
❖ Limites: está situado entre o terço superior e inferior; superiormente é
delimitado por uma linha imaginária que vai de uma sutura
frontozigomática (passando pelas suturas frontomaxilar e frontonasal)
até a outra; inferiormente é delimitado por uma linha que passa pela
crista zigomaticoalveolar de um lado até o outro, passando pela
espinha nasal anterior (divide as incisuras nasais)
- Apresenta duas cavidades complementadas (cavidades orbitárias) e uma
cavidade nasal (cavidade piriforme)
- Lateralmente destaca-se a face malar do osso zigomático; apresenta um
forame constante: forame zigomático facial
- Apresenta a margem ou rebordo infraorbitário, onde inferiormente localiza-se
o forame infraorbitário
- Zigomático faz o contorno lateroinferior e maxila o contorno medioinferior da
órbita; entre esses ossos encontra-se a sutura zigomaticomaxilar
- Ossos nasal apresenta dois forames constantes, as foraminas nasais
- Cavidade orbitária: o assoalho é formado pela lâmina orbitária da maxila e
lâmina orbitária do zigomático; a parede lateral é composta pela asa maior do
esfenóide articulado com a face orbitária do zigomático (da interseção da
parede lateral com assoalho encontra-se a fissura orbitária inferior). A parede
medial é composta (de anterior para posterior) pelo processo frontal da
maxila, osso lacrimal, lâmina papirácea do osso etmóide e lâmina orbitária do
osso palatino
- Cavidade nasal: é conformada pelas duas maxilas que se encontram na
espinha nasal anterior; se fecha superiormente pela sutura nasomaxilar
(articulação do processo frontal da maxila com o osso nasal)
c) TERÇO INFERIOR
❖ Limites: está situado inferiormente ao terço médio; superiormente é
delimitado por uma linha que percorre a crista zigomaticoalveolar de
um lado até o outro (passa pela espinha nasal anterior) e inferiormente
é delimitada apenas por uma linha conhecida como “basal”, pois
acompanha a base da mandíbula.
- Apresenta a eminência canina (saliência que recobre a raiz do dente canino);
medialmente à eminência encontra-se a fossa incisiva e lateralmente a fossa
canina
- Presença dos processos alveolares (maxila e mandíbula)
- As maxilas articulam-se medianamente pela sutura intermaxilar; lateralmente
à maxila encontra-se a crista zigomaticoalveolar
- A mandíbula apresenta uma base e dois ramos ascendentes; cada ramo
ascendente apresenta uma linha oblíqua externa
- Linha oblíqua externa delimita com o rebordo alveolar um triângulo
denominado trígono retromolar (ponto de referência para anestesia)
- Presença de forame mentual
- Nota-se entre os forames mentuais a protuberância mentual
- O encontro dos segmentos dos arcos mandibulares durante o crescimento
denomina-se sínfise mentoniana
- Lateralmente à mandíbula percebe-se o ângulo da mandíbula
2 ANÁLISE DOS QUINTOS FACIAIS
Algumas observações devem ser feitas em relação a esse tipo de
demarcação da face, uma vez que vários pontos são utilizados para referências. A
primeira delas é que as linhas mais laterais devem margear a face malar do osso
zigomático, já a linha medial deve percorrer a glabela até a protuberância mentual
(não se deve utilizar o ápice nasal como referência). As linhas intermediárias por
sua vez devem acompanhar a pupila.
● NORMA LATERAL
Nessa norma consegue-se
estabelecer a disjunção entre face e crânio
(segmentos ósseos da face e segmentos
ósseos do crânio) por meio de um tracejado
que perpassa pela sutura frontozigomática
e pela articulação entre zigomático e
temporal para a formação do arco
zigomático
a) MANDÍBULA
- O ramo ascendente da mandíbula se bifurca em dois processos: coronóide
(anterior) e condilar (posterior); esses processos são separados pela incisura
da mandíbula ou incisura sigmoide.
- O processo condilar insere-se no osso temporal por meio da fossa
mandibular ou cavidade glenoide
b) CRÂNIO
- Percepção melhor da linhas temporais (superior e inferior); formato oblíquo
que se inicia no osso frontal e se estende até a raiz do arco zigomático
- Linha temporal delimita a fossa temporal, preenchida pelo músculo temporal
- Fossa temporal articula 4 ossos: anglo anterolateral do parietal articulado
com a asa maior do esfenóide, borda maior do processo escamoso do
temporal e rebordo posterior da escama frontal
- A região da fossa temporal é a mais frágil do neurocrânio e por ela passa a
artéria meníngea média
- Presença do arco zigomático, formado pelo processo temporal do zigomático
e processo zigomático do temporal
- Arco zigomático separa fossa temporal (superior) da fossa infratemporal
(inferior)
- Presença da cavidade glenóide (fossa mandibular); formada anteriormente
pela eminência articular e posteriormente pelo processo retroarticular
- Visualização do poro acústico externo, processo estilóide (melhor visto
inferiormente), processo mastóide
- Posteriormente o osso parietal articula-se com o occipital formando a sutura
lambdóide.
● NORMA SUPERIOR
Nessa norma consegue-se observar a
abóbada craniana ou calvária, é possível
distinguir também a presença de três ossos
articulados, sendo eles: frontal e dois parietais.
- Osso frontal se articula com os parietais
pela sutura coronal
- Osso parietal se articula com seu
semelhante pela sutura sagital
- Ponto de encontro entre sutura sagital e
sutura coronal é denominado bregma
- Presença de tuberosidade parietal e dos
forames parietais.
● NORMA POSTERIOR
Essa norma consegue focar a região posterior com mais eficácia, mostrando
de maneira ampla o osso occipital, suas articulações e seus acidentes.
- O osso occipital se articula com os parietais por meio da sutura lambdóide; o
ponto de encontro da sutura lambdóide com a sutura sagital é lambda.
- Presença da protuberânciaoccipital externa, onde emergem lateralmente a
ela as linhas nucais superiores
- Superiormente à linha nucal superior encontra-se a linha nucal extrema;
inferiormente à linha nucal superior encontra-se a linha nucal inferior
● NORMA INFERIOR/ BASAL EXTERNA
O reconhecimento dessa norma deve-se à identificação do processo palatino
da maxila e da lâmina horizontal do osso palatino, para facilitar a identificação de
certas estruturas nesta norma, pode ser tracejada uma linha mediana desde os
incisivos centrais até a protuberância occipital externa.
- Presença das suturas palatinas medianas e transversa formando uma cruz
na região mais posterior do palato
- Palato é formado em ⅔ pelo processo palatino da maxila e ⅓ pelo palatino
- Identificação do forame incisivo ou nasopalatino
- Pode-se perceber com clareza a demarcação dos processos alveolares e
posterior a cada molar encontra-se a tuberosidade da maxila
- Percepção das coanas, delimitada inferiormente pela espinha nasal posterior
e superiormente pelo corpo do esfenóide juntamente com o vômer;
lateralmente é delimitado pelos processos pterigóideos do esfenóide
- Processos pterigóideos apresentam duas lâminas: medial (apresenta hâmulo
pterigóideo) e lateral
- Entre os processos pterigóideos encontra-se a fossa pterigóidea;
posterosuperior encontra-se a fossa escafoide
- Ao redor do forame magno encontra-se a eminências condilares para
articulação com atlas
- Forames do osso esfenóide (direção antero-posterior): forame oval e
forame espinhoso (localizado perto da espinha do esfenóide)
- Forames do osso temporal (direção antero posterior): forame carotídeo,
forame estilomastóideo e forame lacerado (delimita esfenóide e temporal,
localizado perto da parte petrosa)
- Posterior ao processo retroarticular da fossa mandibular/glenóide encontra se
a fissura timpanoescamosa ou petrotimpânica
● NORMA INTERIOR
Essa norma é obtida com a secção da calvária, ou seja, o ápice do crânio,
permitindo assim a visualização da parte interna. Essa norma apresenta três níveis
de organização que assemelham a andares ou fossas
a) FOSSA ANTERIOR
❖ Limites: delimitado posteriormente pela asa menor do esfenóide; é
demasiadamente ocupado pelo osso frontal
- Presença da crista galli do osso etmóide, assim como possível visualização
da lâmina cribiforme do mesmo osso
- Percepção do sulco quiasmático (medial) para formação do canal óptico
- Asa menor do esfenóide apresenta três acidentes denominados clinóides: o
anterior é mais pontiagudo, medial e posterior que se encontra na sela túrcica
b) FOSSA MÉDIA
❖ Limites: anteriormente limitada pelas asas do esfenóide; lateralmente
pela porção escamosa do temporal; posterolateralmente pela porção
petrosa do temporal e posteromedial é limitado pela sela túrcica.
- Abaixo da crista da asa do esfenóide localiza-se a fissura orbital superior
- Presença de forames (anterior-posterior): redondo, oval, espinhoso e lácero
(próximo à sela túrcica)
c) FOSSA POSTERIOR
❖ Limites: anteriormente é limitado pela sela túrcica e lateralmente pela
porção petrosa do temporal; ocupado boa parte pelo osso occipital
- Percepção do forame magno
- Nota-se na região petrosa o meato acústico interno
- Na escama do osso occipital percebe-se uma eminência cruciforme: duas
cerebelares (maiores e inferiores) e duas cerebrais (menores, triangulares e
superiores)
- Crista occipital interna termina na protuberância occipital interna
- Dessa protuberância parte o sulco do seio transverso que se transforma em
sulco do seio sigmóide
- Sulco do seio sigmóide termina no forame jugular

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