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O EU, O OUTRO E O NÓS Bebês (1 ano) OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO CAMINHOS METODOLÓGICOS O BEBÊ DEVERÁ SER CAPAZ DE: (EI01EO01/ES) Relacionar-se com o outro, percebendo que suas ações têm efeitos nas outros bebês e nos adultos O educador deve propor aos bebês a participação em situações nas quais são valorizados em suas iniciativas, acolhidos em suas expressões e manifestações de desejos e necessidades. O educador deve valorizar as ações dos bebês, suas iniciativas, suas formas de expressão, manifestação de interesses e necessidades, acolhê-los por meio do contato físico positivo e do acalanto, propondo situações coletivas e individuais às crianças, contudo sabendo que poderá obter respostas quase sempre individuais, visto que a criança nessa idade está formando sua identidade e seu sentido de existência através de seu corpo e de suas relações com os outros. O educador pode promover situações para que os bebês possam: participar de brincadeiras envolvendo o seu nome, fotos, visualização da autoimagem no espelho, diálogos envolvendo fantoches, brincadeiras com bola, jogos de imitação, nomeação dos colegas, brincadeiras de roda; compartilhar objetos, brinquedos, alimentos, cuidados, dentre outros, com colegas da escola e adultos profissionais; brincar com outros bebês e adultos profissionais, imitando ou mostrando suas ações para estabelecer relações; lançar objetos e manifestar-se ao recebê-los de volta; receber visitas e visitar crianças de outras turmas para vivenciar experiências; vivenciar situações de convívio social com crianças de diferentes idades; vivenciar dinâmicas de troca de afeto percebendo a importância do abraço, entre outros; ajudar o educador em tarefas simples, como guardar brinquedos; imitar atitudes de outros bebês e dos educadores estabelecendo relações. Conseguir reações específicas em suas ações; Conhecer e reconhecer seus familiares e outras pessoas do convívio social; Sorrir, chorar, balbuciar e gesticular com a intenção de comunicar-se; Vocalizar em resposta a estímulos estabelecendo relações; Demonstrar sentimento de afeição pelas pessoas com as quais interage; Conhecer e relacionar-se com outros indivíduos e com profissionais da instituição. Perceber as consequências de suas ações com o outro em situações de amizade e conflito. Apresentar reação quando suas ações geram o choro de outra criança ou quando um colega da sala está triste. (EI01EO02) Perceber as possibilidades e os limites de seu corpo nas brincadeiras e interações das quais participa. O educador deve promover situações nas quais os bebês façam uso de movimentos corporais diversos, de forma ativa e por meio de sua própria iniciativa, conquistando gradativamente novos movimentos, como, por exemplo, virar-se sozinho, levantar a cabeça quando deitado, sentar-se, mover-se engatinhando ou rastejando, ficar em pé com apoio até andar com autonomia ou, ainda, brincar diante do espelho, observando os próprios gestos ou imitando outras crianças. Cada uma dessas conquistas oportuniza aos bebês novas formas de explorar e interagir com os objetos, crianças e demais pessoas à sua volta, aprendendo sobre eles. É importante dialogar cotidianamente com os bebês sobre hábitos de higiene, uma vez que muitas dependem de cuidados específicos, assim como a retirada de fralda e chupeta (quando a família já está fazendo) e planejar situações em que usem o corpo na exploração dos objetos e do ambiente para perceber seu corpo no espaço. O educador deve propor situações para que os bebês possam: explorar, através de brincadeiras, objetos de diversos materiais: de borracha, madeira, metal, papel e outros, demonstrando curiosidade; esconder e achar objetos e pessoas; assistir e participar de apresentações de danças, de vários estilos e ritmos; brincar livremente e quando orientada realizar jogos de comando simples; descobrir novas formas de explorar e interagir com os objetos, brinquedos e as pessoas, aprendendo sobre elas e construindo conhecimentos sobre o ambiente que os cerca; brincar e interagir com seus pares e adultos, descobrindo diferentes formas de se expressar, de se comunicar, ampliando a destreza de suas habilidades corporais; desenvolver o equilíbrio estático: sentar, deitar, ajoelhar, agachar e ficar de pé com/sem apoio e o equilíbrio dinâmico: rastejar, Explorar o próprio corpo na perspectiva de conhecê-lo, sentindo os seus movimentos, ouvindo seus barulhos, conhecendo suas funções e formas de funcionamento; Conhecer e nomear as partes do corpo através de canções e outras atividades. Descobrir e brincar com sua própria imagem no espelho; Demonstrar satisfação com suas características e possibilidades corporais e na conquista de ação com objetivos simples. Participar de brincadeiras diversas interagindo com os colegas e educadores. engatinhar, andar com apoio, levantar, agachar, alcançar, pegar, soltar, subir, descer, rolar (com e/ou sem objetos); manifestar movimentos corporais: acenar, bater palmas, jogar beijos, fazer mímicas, etc; dar e receber objetos, lançar objetos ao chão, em cestos, pegar de um lugar e levar para outro etc.; reconhecer sua imagem corporal no espelho ou através de fotos; brincar com seu corpo por meio de gestos e movimentos ou apontar partes do seu corpo e mostrar a correspondência destas em seus colegas; cuidar de si mesmo interagindo com seus pertences. (EI01EO03/ES) Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos, adaptando-se ao convívio social e explorando espaços, materiais, objetos, brinquedos. O educador deve possibilitar aos bebês diversas situações de exploração, com todo o seu corpo e sentidos, de diferentes objetos e brinquedos, engajando-os em diferentes formas de explorar, investigar e de interagir com os demais, mostrando o que já conhecem sobre os objetos e imitando seus colegas ou educadores(as) ou, ainda, observando o ambiente e percebendo aromas, texturas e sonoridades na companhia de outras crianças. É importante também proporcionar a participação deles em contextos coletivos de convívio social, brincando ao lado de outros bebês, imitando, mostrando suas ações, abordar situações em que os bebês possam perceber normas em atividades de rotina e promover momentos de atividades individuais e em grupo, para que possam desenvolver sua identidade, expressando e explorando sentimentos e sensações: momentos de rodinhas, com músicas que trabalhem tanto a coordenação motora ampla e também a audição e outros sentidos, permitindo vivenciar a música e as histórias ouvidas e expressar-se das mais variadas formas, tanto gestuais quanto orais. O educador pode também propor situações para que os bebês possam: interagir com os educadores, funcionários e outros bebês estabelecendo vínculos afetivos; interagir com crianças de diferentes turmas, em situações coletivas e pequenos grupos; explorar materiais diversos como: caixas, bolas, chocalhos, bonés, óculos, panelas, brinquedos, instrumentos musicais e outros, em situações de interação social; explorar objetos de nossa cultura tecnológica: livros, rádio, gravador, máquina de calcular, telefone e outros, interagindo com as demais crianças; brincar coletivamente de jogos de encaixe e construção experimentando possibilidades de montar, desmontar ou empilhar e derrubar; experienciar coletivamente objetos que estimulam a percepção visual, tátil e sonora; brincar livremente nos diversos espaços da escola interagindo com outros bebês e adultos; participar de eventos culturais coletivos; explorar espaços e objetos de uso coletivo; brincar com brinquedos e objetos de nossa cultura em pequenos grupos considerando suas funções sociais; explorar coletivamente em diferentes momentos: fantasias e acessórios variados, brincando de faz de conta; interagir com colegas para iniciar uma brincadeira ou compartilhar brinquedos em suas atividades de explorações, investigações ou de representação da realidade; Conhecer e relacionar-se com os bebês e profissionais da instituição; Perceber por meio dos sentidos os atributosdos objetos, brincando entre pares; Brincar e interagir com seus colegas e adultos profissionais, descobrindo diferentes formas de se expressar, de se comunicar, ampliando suas habilidades corporais e estabelecendo relações; Manter interações que gradativamente tenham maior duração, intenção de continuidade e complexidade de relações nas suas brincadeiras e jogos de exploração. Explorar espaços, materiais, objetos e brinquedos através das relações de interação com os bebês e os adultos profissionais. (EI01EO04/ES) Expressar e comunicar necessidades, sensações, desejos e emoções, utilizando gestos, balbucios, palavras em momentos de alimentação, higiene, brincadeira e descanso. O educador deve promover situações para que os bebês vivenciem relações vinculares de confiança com os educadores, que atendam suas diferentes formas de se expressar e que valorizem suas iniciativas de comunicação e expressão, por meio de uma escuta e observação atenta e com ações responsivas, garantindo a confiança que precisam para seguir em suas comunicações. É importante favorecer situações em que os bebês possam fazer coisas por si, experimentando sabores, percebendo os cheiros dos alimentos e escolhendo o que querem comer, participando junto com outras crianças de refeições gostosas e cheirosas, de descanso diário em ambiente aconchegante e silencioso, de momentos de banho refrescante e participando dos momentos de Comunicar-se através de emoções, gestos, balbucios, palavras ou expressões faciais (alegria, tristeza, etc), reconhecendo também as emoções do outro; Usar gestos com a intenção de conseguir algo, apontando o que desejam, colocando a mão na barriga para dizer que estão com fome, estender os braços pedindo colo, apontando para objetos e pessoas como forma de reconhecimento; cuidado assumindo pequenas ações, como, por exemplo, segurar a mamadeira, segurar sua fralda, ajudar esticando os braços ou as pernas ao se vestir, realizar algumas ações de cuidado de si mesmos e de satisfação de suas necessidades e desejos em situações como colocar o casaco ao sentir frio, solicitar água ao sentir sede, buscar aconchego ao sentir sono etc., sempre com a segurança de estar acolhido pelo(a) educador(a), que responde e valoriza suas iniciativas. O educador pode ainda propor situações tais como: vivenciar momentos de relaxamento e descanso; participar de práticas de higiene, conhecendo o próprio corpo; conhecer e reconhecer o material de higiene pessoal; interagir com o outro ao receber aconchego nos momentos de choro e conflito; vivenciar dinâmicas de trocas de afeto (abraço, gestos de carinho, segurar na mão); expressar as sensações e percepções que tem de seu entorno (choro, balbucio, gestos, palavras e frases simples); participar de situações de brincadeira usando expressões faciais como forma de expressar suas ideias, sentimentos e emoções por meio da dança, da música ou da arte; participar de situações de brincadeiras de faz de conta que incentivem a comunicação entre os bebês. Sinalizar certo desconforto de suas necessidades de esfíncteres, demonstrando cuidado de higiene pessoal; Demonstrar interesse progressivo pelo cuidado com o próprio corpo, executando ações simples relacionadas à alimentação, higiene, brincadeira e descanso; Alimentar-se, vivenciando o contato com diferentes alimentos; Expressar necessidades, emoções e sentimentos que vivencia, por meio de diferentes linguagens, sinalizando situações positivas e negativas que experimenta. (EI01EO05/ES) Reconhecer seu corpo pelas ações de suas explorações de forma intencional e gradativa aprendendo e construindo conhecimento sobre o mundo que o cerca. O educador deve proporcionar aos bebês diversas oportunidades de brincar, sempre em um contexto de segurança, confiança e afetividade que garanta condições de interações positivas em pares ou em grupos maiores. Também é importante que sejam valorizados em suas conquistas e esforços nas relações com seus colegas, educadores(as) e outros adultos da escola. Por meio das diversas oportunidades de interação positivas que os bebês têm com outros bebês e com seus(as) educadores(as), que se preocupam em estabelecer vínculos profundos e estáveis com eles, garantindo a segurança de que necessitam para suas explorações e descobertas sobre o mundo que os cerca, aprendem a participar e colaborar em situações de convivência no contato com colegas, em duplas, trios, pequenos ou grandes grupos, valorizando e descobrindo diferentes formas de estar com os outros. Sendo assim, o educador pode propor situações tais quais: vivenciar brincadeiras com outros bebês e educadores acompanhando parlendas como: “Janela, janelinha...”, “Serra, serra, serrador...”, “Bambalalão, senhor capitão...”, “Cadê o toucinho que estava aqui...” e outras; expressar-se em jogos e brincadeiras corporais; observar as suas características físicas; observar o outro e suas características físicas; observar características individuais, semelhanças e diferenças entre as pessoas; vivenciar situações diversas de convívio social com crianças de diferentes idades e adultos profissionais; demonstrar afeto e respeito ao outro. Identificar os principais membros do próprio corpo; Participar de brincadeiras e brinquedos que são da cultura local e regional; Experimentar de novos movimentos estáticos e dinâmicos que favorecerem gradativamente o conhecimento sobre o seu próprio corpo, limites e potencialidades; Participar de situações de aprendizagem que possibilitem interação entre crianças-crianças, crianças-adultos, elementos da natureza e objetos culturais. TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS Bebês (1ano) OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO CAMINHOS METODOLÓGICOS O BEBÊ DEVERÁ SER CAPAZ DE: (EI01TS01) Explorar sons produzidos com o próprio corpo e com objetos do ambiente. O educador deve promover aos bebês a garantia de vínculos seguros e estáveis, espaços acolhedores e desafiadores e disponibilizados ao seu alcance (disponível para pegar) objetos, materiais e brinquedos diversificados e de qualidade que lhes propiciem oportunidades para explorar as diferentes formas de sons, fazendo uso de seu corpo e de todos os seus sentidos, manuseando brinquedos e instrumentos de efeito sonoro e demais objetos do ambiente natural que produzam sons diversos. Também é importante que participem de situações nas quais possam brincar com as possibilidades expressivas da própria voz e explorar objetos buscando diferentes sons e ajustando seus movimentos corporais, como bater palma conforme o ritmo da música, acompanhar a música batendo em um objeto ou buscar sons diferentes em materiais que lhes são familiares. O educador pode propor situações para que os bebês possam: manusear objetos do ambiente natural que produzam sons diversos; manusear os instrumentos produzindo sons; perceber os sons produzidos no seu entorno; explorar possibilidades vocais, como produzir sons altos e baixos, agudos e graves, fortes e fracos, longos e curtos; explorar músicas de diferentes ritmos e estilos; vivenciar histórias e brincadeiras cantadas e dramatizadas; produzir bandinha musical com diversos objetos do ambiente; confeccionar móbiles sonoros com diferentes materiais. Ouvir e reconhecer os sons produzidos no ambiente, pelo seu corpo e pelos objetos, diferenciando-os. Tocar, a seu modo, instrumentos da bandinha musical; Dançar variados tipos de música, a seu modo, de acordo com o ritmo; Imitar os sons produzidos pelos adultos (sons variados). (EI01TS02/ES) Traçar marcas gráficas, em diferentes suportes, usando instrumentos riscantes e tintas naturais. O educador deve proporcionar situações nas quais os bebês possam utilizar objetos para riscar, pintar e traçar marcas, envolvendo explorações de tintas e instrumentos riscantes. Essas experiências são oportunidades para que descubram, desde muito cedo, experiências artísticas, mesmo que rudimentares, além da possibilidade de explorar e investigar diferentes materiais, como lápis e pincéis de diferentes texturas e espessuras, brochas,carvão, carimbo etc.; de meios, como tintas, água, areia, terra, argila etc.; e de variados suportes gráficos, como jornal, papel, papelão, parede de azulejo, chão, caixas, madeiras etc. Ao usar suportes diferenciados com materiais riscantes apropriados para o manuseio dos bebês (lápis coloridos grossos, gizão de cera, canetinhas grossas), é preciso fazê-lo com o monitoramento do adulto, uma vez que os bebês se encontram na fase oral e tendem a levar muitos objetos à boca. Vale ainda fazer uso de tintas naturais (beterraba, cenoura, couve, açafrão...) para produção de marcas gráficas e levá-los a apreciar e conversar sobre obras, fotografias, esculturas de artistas ou delas próprias. O educador pode ainda propor situações nas quais os bebês possam: rabiscar e pintar à sua maneira; explorar, observar, misturar e descobrir cores; observar obras de arte, ouvindo o educador falar sobre seus elementos visuais (forma, espaço, cor, luz, textura, volume, linhas, ponto etc.); vivenciar experiências com tintas e instrumentos típicos da região linharense como folhas, flores, terras de diferentes texturas e cores etc; Manusear e explorar diferentes materiais e superfícies com suas respectivas sensações, com diferentes possibilidades e percebendo as texturas; Explorar e reconhecer diferentes movimentos gestuais ao produzir marcas gráficas em diferentes suportes; Manifestar desejo em permanecer pintando, riscando, fazendo suas marcas. (EI01TS03) Explorar diferentes fontes sonoras e materiais para acompanhar brincadeiras O educador deve propor situações ao bebê - envolto em relações vinculares seguras e estáveis e em um ambiente acolhedor e ao mesmo tempo desafiador - de forma acessível: brinquedos, objetos e materiais do mundo físico e natural, participe de situações que utilizem diversos materiais sonoros e palpáveis, que lhe permitam agir de forma a produzir sons, explorar as Expressar satisfação ao ouvir cantigas. Ouvir músicas de diferentes ritmos e estilos. Ouvir, cantar, dançar músicas de diversas culturas. cantadas, canções, músicas e melodias. qualidades sonoras de objetos e instrumentos musicais diversos, como sinos, flautas, apitos, coquinhos e participar de situações de brincadeiras livres ou divertir-se com canções relacionadas a narrativas, festas e outros acontecimentos típicos de sua cultura. O educador pode contextualizar diferentes brincadeiras (cantadas, de roda, canções de ninar) que envolvam a exploração do corpo, pode possibilitar o manuseio de objetos sonoros, planejar brincadeiras cantadas fazendo uso de diferentes fontes sonoras (rádio, voz do adulto/criança, sons produzidos com o corpo, bandinha musical) e viabilizar passeios para que os bebês percebam os sons nos diferentes espaços da escola ou no seu entorno. O educador pode ainda promover situações nas quais os bebês possam: perceber o som de diferentes fontes sonoras presentes no dia a dia: buzinas, despertador, toque do telefone, dentre outros; coordenar habilidades motoras na exploração de sons; perceber sons graves, agudos, fortes e fracos, curtos e longos de diferentes fontes sonoras; escutar músicas de diferentes estilos e em diferentes suportes: rádio, CD, computador, DVDs; experienciar ritmos diferentes produzindo gestos e sons; responder virando em direção ao som quando há mais de um estímulo sonoro presente; apreciar produções audiovisuais como musicais, brinquedos cantados, teatro de fantoches; escutar cantigas e musicais folclóricos da região capixaba e linharense; perceber sons da natureza: barulho de água, chuva, canto de pássaro, ruídos e sons dos animais, dentre outros; perceber sons do entorno e estar atento ao silêncio; perceber sons altos e baixos, fortes e fracos, curtos e longos, produzidos pelo corpo, objetos e instrumentos musicais convencionais ou não; explorar possibilidades vocais ao cantar; ouvir a própria voz em gravações ou em músicas interpretadas pelo grupo e identificar-se; escutar e perceber músicas de diversos estilos musicais, por meio da audição de CDs, DVDs, rádio, MP3, computador etc. Participar de brincadeiras cantadas do nosso folclore e demais regiões. Conhecer, manusear e explorar instrumentos ou manifestações culturais que são típicas de sua cultura, região ou de outras culturas. Ouvir e identificar os sons (natureza, o outro e o próprio som) (EI01TS04/ES) Utilizar materiais (argila, massa de modelar, papel, tinta) com possibilidades transformadoras, para criar objetos. O educador deve oportunizar situações de exploração sensorial, o desenvolvimento do senso criativo e da curiosidade através de atividades criativas que utilizem materiais que podem ser transformados pelos bebês como a argila, a massa de modelar, os diversos tipos de papel e as diversas cores e os diversos tipos de tinta. É importante que os bebês possam usar esses materiais no sentido de os “experimentarem”, pois nessa fase estão desenvolvendo suas experiências sensoriais de descoberta dos objetos do mundo que as cerca. O educador pode também propor aos bebês: produzir gelecas (gelatinas, gelos coloridos, gomas, massinha), com materiais comestíveis; expressar sensações ao tocar suportes com diferentes texturas; rasgar papéis de diferentes texturas; amassar e desamassar papéis de diferentes texturas; brincar com massa de modelar livremente e com comandos; modelar com argila; pintar com tinta guache com o dedo em diferentes suportes: folha de papel A4, papel cenário etc.; pintar com tintas extraídas de plantas (beterraba, cenoura, couve, açafrão etc.); manusear argila e massa de modelar espontaneamente; criar objetos com argila e massa de modelar a partir de seu próprio repertório; manipular jogos de encaixe e de construção, explorando cores, formas, texturas, planos e volumes; manipular materiais de diferentes texturas: lisas, ásperas, macias e outras; explorar superfícies com texturas tridimensionais diversas: pedras, algodão, argila e outros; apreciar obras de arte através de diversos portadores; participar da criação de objetos tridimensionais com materiais diversos: caixas, embalagens, tecidos, tintas, tampinhas, argila, massa de modelar e outros. Conhecer objetos e materiais que são típicos da região, comunidade ou cultura local. Vivenciar situações de cuidado com sua própria produção e a dos colegas. Produzir objetos diversos a partir de diversos materiais, a seu modo, mostrando gradualmente o desenvolvimento do potencial criador. (EI01TS05/ES) Imitar gestos, movimentos, sons, palavras de seus pares e adultos, animais e objetos. Os bebês aprendem com todo o seu corpo e com seus sentidos. Participar de brincadeiras cantadas ou não, imitando e criando gestos, explorando movimentos, imitando sons e palavras, possibilita a eles o desenvolvimento da linguagem e, consequentemente, o desenvolvimento da sua expressão, da sua produção de sons, da sua voz. O educador deve oferecer situações que promovam as experiências com os diferentes gêneros musicais e propor às crianças possibilidades de usar diferentes entonações de voz nos momentos de leitura literária ou dramatização de teatros e de assumir personagens diferentes nas dramatizações. Deve proporcionar também atividades diárias que favoreçam esse desenvolvimento, para que os bebês possam: brincar com a própria voz (produção de sons com boca: estalo de língua, chiados, sopro); reproduzir os sons que ouvem; imitar sons de animais; imitar gestos e movimentos através de músicas e brincadeiras; cantar músicas com desafios: tom alto, tom baixo, mudo, com gestos, com movimentos, sem movimentos etc.; Observação: esse objetivo (EI01TS05/ES), amplia o objetivo (EI01CG03) do Campo de Experiências Corpo, gestos e movimentos, quando acrescenta imitar sons e palavras. Observar, identificar e imitar sons, palavras, gestos e movimentos das pessoas que o cerca, dos animais e dos objetos. ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO Bebês (1 ano) OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO CAMINHOS METODOLÓGICOS O BEBÊ DEVERÁ SER CAPAZ DE: (EI01EF01) Reconhecer quandoé chamado por seu nome e reconhecer os nomes de pessoas com quem convive. O educador dever proporcionar aos bebês a possibilidade de vivenciar situações em que participem de momentos de cantigas, reconhecendo seu nome e os dos colegas; que reconheçam sua foto ao chamar seu nome e o dos colegas; que reconheçam seus pertences pessoais quando acompanhados de sua foto ou da foto com a escrita de seu nome. Como o nome próprio tem uma carga afetiva para a criança e contribui para marcar sua identidade, ao mesmo tempo em que a apóia a diferenciar-se das outras pessoas e de seus colegas, o educador deve dialogar chamando o bebê pelo nome, assim como os demais adultos presentes na sala, a organizar rodas de conversa propondo situações onde os bebês visualizem o nome com foto e participem de brincadeiras cantadas ou não que envolvam os nomes de todos da turma. Atender quando chamado pelo nome; Identificar o colega da turma ou adulto pelo nome; Reconhecer sua imagem no espelho; Apontar para sua foto ou dos colegas que já reconhecem, balbuciando ou falando seus nomes; Demonstrar satisfação (com risos, gestos, balbucios) quando seu nome é pronunciado; Direcionar o olhar para as outros bebês mencionadas em brincadeiras cantadas; Responder ao próprio nome olhando ou estendendo o braço para ser pega; Verbalizar, a seu modo, o próprio nome e de outros bebês. (EI01EF02) Demonstrar interesse ao ouvir histórias lidas ou contadas, observando as ilustrações e os movimentos de leitura do adulto-leitor (modo de segurar o portador e de virar as páginas). O educador deve oportunizar aos bebês a participação em situações nas quais possam escutar repetidas vezes as mesmas histórias lidas ou contadas pelo(a) educador(a), apropriando-se de um repertório de histórias conhecidas. Além disso, os bebês são convidados a brincar com elementos de sua narrativa, e a imitar, em suas brincadeiras livres, ações e falas dos personagens que lhes são queridos, a partir da organização dos espaços e da disponibilização de brinquedos e materiais. É importante que possam, também, participar de situações individuais, em duplas, grupos ou trios, nas quais explorem os livros e suas imagens, compartilhem com seus colegas e/ou com o(a) educador(a) seus interesses apontando ilustrações, nomeando imagens que lhes chamam a atenção e manifestando suas emoções a partir das histórias por meio de gestos, movimentos e balbucios. O educador deve preparar roda de histórias em que os bebês manuseiem livros de literatura (adequados à faixa etária: livro de banho, pano e outros) e planejar espaços aconchegantes para leitura que se torne referência para os bebês (canto de leitura ou sala de leitura) e fazer uso de recursos variados (cartazes, fantoches, imagens ilustrativas dos poemas, músicas) nas rodas de leitura. O educador pode propor situações nas quais os bebês possam ainda: participar de situações que envolvam a leitura de textos, onde utilizam-se diferentes suportes; explorar as histórias, observando o adulto-leitor nos momentos de segurar o portador e de virar as páginas; imitar comportamentos do educador ao explorar livros; participar dos momentos de leitura, batendo palmas, cantando e ouvindo músicas, histórias e poemas; reproduzir gestos (segurar o livro, virar as páginas, apontar figuras, cantar antes ou depois dos momentos literários, imitar o som de um animal ou objetos conhecidos) do leitor-adulto; escutar histórias lidas, contadas com fantoches, representadas em encenações, escutadas em áudios e outras situações. Demonstrar interesse na exploração dos materiais oportunizados nos diferentes espaços e tempos de leitura; Deslocar-se para os espaços de leitura quando estimulados e sentir-se confortável nos mesmos; Atentar-se para o adulto nos momentos de leitura; Mostrar-se atento e observador às leituras oferecidas pelo adulto; Estimular o cuidado e a conservação dos livros. Folhear livros Nomear alguns personagens nos livros conhecidos Imitar ações ou falas dos personagens dos livros conhecidos (EI01EF03) Reconhecer elementos das ilustrações de histórias, apontando-os, a pedido do adulto-leitor. O educador deve propor situações nas quais os bebês possam escutar repetidas vezes histórias acompanhadas por ilustrações lidas pelo(a) educador(a), sendo valorizados em suas diferentes formas de reagir e expressar seus sentimentos e curiosidades frente à narrativa escutada. Assim, apropriam-se de um repertório de narrações conhecidas. É interessante, ainda, que os bebês participem de jogos rítmicos em que o(a) educador(a) os anima a imitar sons variados, ou em jogos de nomeação em que o(a) educador(a) aponta para algo, propõe a questão: “O que é isso?” e estimula o bebê a responder, e que explorem livros com imagens, contando com a observação atenta do(a) educador(a), que pode valorizar e incentivar suas iniciativas. O educador deve desenvolver momentos literários com regularidade e continuidade para que os bebês se apropriem do comportamento leitor, proporcionar o contato com outros contadores de histórias (crianças maiores, familiares, adultos da comunidade e outros profissionais da instituição), promover o contato com diferentes portadores de leitura, levando os bebês a explorarem os detalhes das ilustrações desses portadores e ainda fazer a leitura diária de diferentes gêneros textuais buscando uma maior aproximação dos bebês com os diversos textos. O educador pode promover também situações que favoreçam aos bebês: observar e manusear livros com imagens, apontando fotos, figuras ou objetos conhecidos em ilustrações; observar e identificar personagens, elementos e cenários nas narrativas; explorar o nome e a descrição de objetos, personagens, imagens e cenários presentes nas histórias; ampliar o conjunto de palavras conhecidas fazendo uso destas ao oralizar sobre as histórias. Interagir e responder aos estímulos do educador no decorrer das contações de histórias; Apontar para os elementos da história quando indagado pelo adulto-leitor; (EI01EF04) Imitar as variações de entonação e gestos realizados pelos adultos, ao ler histórias e ao cantar. O educador deve promover situações nas quais os bebês escutem várias vezes histórias lidas, contadas, representadas por fantoches, narradas por áudio, por encenações de dramatização ou dança, narradas com apoio de imagens etc. É importante considerar que as narrações sejam acompanhadas por diferentes entonações e formas de expressão que dão vida aos personagens ou elementos da narrativa. Recomenda-se propiciar momentos em que os bebês possam observar os(as) educadores(as) lendo histórias acompanhadas por gestos e movimentos, sendo convidados a repeti-los ou criá-los. Também é interessante que repitam acalantos, cantigas de roda, poesias e parlendas, explorando o ritmo, a sonoridade e a conotação das palavras, e escutem histórias, contos de repetição e poemas. O educador pode ainda elaborar jogos de imitação envolvendo movimento corporal nos momentos de contação de histórias e contar histórias e outros textos literários com diferentes entonações e gestos (vozes, sons e recursos variados), despertando o interesse e a curiosidade dos bebês. Podem ser situações de aprendizagem para os bebês: cantar músicas desenvolvendo reações como assustar-se, entristecer-se, alegrar-se, dentre outros; vocalizar em resposta aos estímulos das histórias e músicas; observar os sentimentos dos personagens: tristeza, alegria, medo, dentre outros (apoiados nas imagens e na fala do educador); comunicar-se usando palavras aprendidas nas histórias e músicas conhecidas; brincar com objetos ou adereços, tendo como referência histórias conhecidas; observar e imitar entonações, gestos, movimentos ou expressões ao participar de situações de leitura de história, explorações de livros e ao cantar. Responder a estímulos sonoros realizados durante a contação de história; Comunicar-se por meio da vocalização, gestos ou movimentos nas situações de leitura de história e ao cantar músicas; Reproduzir os gestos e entonações em momentosde leitura individual ou coletivamente; Reagir demonstrando suas emoções (choro, medo, alegria) ao ouvir as variações nas entonações de voz e gestos utilizadas pelo adulto nos momentos de leitura e na participação das apresentações feitas por crianças de faixa etária diferente; (EI01EF05) Comunicar-se com outras pessoas usando movimentos, gestos, balbucios, fala e outras formas de expressão. O educador deve promover situações nas quais os bebês interajam com adultos profissionais atentos e responsivos, que atendam às suas manifestações de gestos, expressões e movimentos, atribuindo sentido e valor à sua intencionalidade, que façam uso da linguagem verbal, acreditando e valorizando sua competência comunicativa, solicitando ações individuais e que tenham a oportunidade de brincar e interagir com seus colegas, buscando se fazer comunicar. O educador deve promover diariamente situações de conversação com os bebês, organizar brincadeiras e jogos, apoiando os bebês na organização de seus pedidos e apontamentos, incentivando a oralidade, o movimento e a expressão. Vale ainda propor situações nas quais os bebês possam: participar de brincadeiras de interação que envolvam jogos corporais como, por exemplo, esconder partes do corpo e ter prazer ao encontrar, situações de dar e receber brinquedos ou outros objetos para que tenha a oportunidade de brincar, interagir e se comunicar; executar gestos simples quando solicitado; responder a perguntas simples com linguagem verbal e não verbal; imitar sons e gestos realizados por outras pessoas; expressar-se com gestos comuns de sua cultura como “dar tchau”, imitar o movimento e som do carro ao acelerar, dentre outras possibilidades. Comunicar-se com educadores e colegas realizando diferentes formas de expressão e buscando-se entender; Responder a estímulos sorrindo ou parando de chorar; Expressar “sim” ou “não” balançando a cabeça e outros movimentos com a intenção de comunicar-se; Realizar comando verbal e não verbal; Vocalizar em resposta a estímulos; Estabelecer diálogos (movimentos, gestos, balbucios, fala) com seus colegas e os adultos; Utilizar expressões faciais para interagir, conversar, cantar, dançar e brincar, revelando seus interesses e suas necessidades; Explorar os espaços oportunizados pelo educador com interesse. (EI01EF06) Conhecer e manipular materiais impressos e audiovisuais em diferentes portadores (livro, revista, gibi, jornal, cartaz, CD, tablet etc.). O educador deve promover situações individuais, em duplas ou pequenos grupos nas quais os bebês façam uso de diferentes recursos, como, por exemplo, participar de leitura e momentos de exploração livre de livros, poemas, parlendas, escutar música no rádio, no gravador, no computador/tablet ou no celular, fazer uso de gravadores, filmadoras ou máquinas fotográficas, conversar com os(as) educadores(as) e colegas sobre o uso e as possibilidades de manuseio dos materiais e encontrar, nos contextos de suas brincadeiras, esses diferentes recursos. Assim, podem fazer uso segundo suas escolhas e suas atribuições de sentido e significado. Sendo assim, cabe ao educador permitir o manuseio individual e coletivo dos materiais audiovisuais para aguçar a curiosidade e o interesse dos bebês e promover visitas à biblioteca e outros espaços onde estejam organizados materiais audiovisuais (livro, revistas, cartaz, CD, rádio, tablet) para enriquecer suas experiências. O educador pode propor situações nas quais os bebês possam: manipular livros, gibis, jornais, cartazes, revistas e outros, observando suas características; observar o comportamento leitor do educador, tentando imitar suas ações e comportamentos de leitor, como virar a página, apontar as imagens, usar palavras, gestos ou vocalizar na intenção de ler em voz alta o que está escrito; observar as diferenças entre os suportes visuais; observar, manipular e explorar instrumentos tecnológicos como: microfone, telefone, dentre outros, percebendo suas funções através do uso proporcionado por atividades planejadas pelo adulto. Observar, manipular e identificar o uso e a função de alguns recursos tecnológicos e midiáticos, por exemplo, dançando ou cantando quando o educador põe um CD, encenando frente a uma filmadora ou fazendo pose frente a uma máquina fotográfica; Manipular com curiosidade os materiais audiovisuais, demonstrando preferência por algum deles. (EI01EF07/ES) Participar de situações de escuta, demonstrando interesse ao ouvir diferentes gêneros textuais (poemas, fábulas, contos, receitas, O educador deve propor situações nas quais os bebês possam ter contato com diferentes textos em diferentes gêneros, de forma repetida, por meio de escuta em pequenos grupos, individualmente ou coletivamente, em diferentes possibilidades de contextos. O educador pode também propor situações com apresentações em que os bebês sejam os protagonistas, realizar receitas culinárias com os bebês e promover o encontro com a família de forma que esta leia para os bebês no aconchego do lar ou na escola. O educador pode planejar atividades permanentes nas quais os bebês possam: escutar histórias, poemas, contos de fadas, receitas e outros; observar a variedade de suportes textuais Participar de situações de escuta de diferentes gêneros textuais; Manifestar curiosidade nos momentos de escuta de textos envolvendo os diferentes gêneros textuais; Vivenciar experiências lúdicas em contato com diferentes textos. quadrinhos, músicas, anúncios etc.). manipulando: jornais, livros de receitas, revistas, livros de histórias com folhas grossas, livros de plástico, dentre outros. (EI01EF08) Conhecer e manipular diferentes instrumentos e suportes de escrita. O educador deve promover para os bebês a participação em situações nas quais possam encontrar, em seus espaços de brincadeira, nas paredes de sua sala, nos objetos e materiais que fazem parte de seu cotidiano, instrumentos e suportes de escrita. Por exemplo, o espaço do faz de conta pode ter embalagens de produto de supermercado, livros variados, como livro brinquedo, livro de imagem, livros com textos, CDs e recursos audiovisuais para escutar e divertir-se com canções, parlendas, poemas etc. O educador deve organizar momentos para o uso contextualizado da escrita como murais, cartazes dos aniversariantes, chamada, rotina, possibilitar o manuseio de instrumentos utilizados pelo educador-escriba (pincéis grossos, giz de cera, canetinhas jumbo) e ainda planejar atividades coletivas em diferentes suportes de escrita (papelões, tecido, TNT, papel sulfite, plástico bolha, papel kraft...) em que os bebês possam realizar suas produções. Além disso, o educador pode proporcionar aos bebês atividades nas quais possam: presenciar e participar de situações significativas de leitura e escrita; manipular e explorar revistas, jornais, livros e outros materiais impressos; manipular e explorar suportes textuais de materiais diversos: papel, papelão, plástico, dentre outros; produzir marcas gráficas com diferentes suportes: tinta, giz de cera, carvão, dentre outros, conhecendo suas funções. Observar e explorar diferentes instrumentos e suportes de escrita em situações de brincadeira ou de pequenos grupos; Observar, manusear e reconhecer os livros, demonstrando preferência por algumas histórias ao apontar para solicitar a leitura; Apontar figuras, fotos, letras relacionando-as às escritas exploradas nos murais, cartazes; ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES Bebês (1 ano) OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO CAMINHOS METODOLÓGICOS O BEBÊ DEVERÁ SER CAPAZ DE: (EI01ET01/ES) Explorar e descobrir as propriedades de objetos e materiais (odor, cor, sabor, temperatura, sonoridade, textura, forma, peso, tamanho, posição no espaço). O educador deve propor para os bebês situações nas quais possam agir sobre os materiais muitas vezes, divertindo-se, explorando, investigando, testando e descobrindo diferentes possibilidades de uso e interação, encontrando e resolvendo problemas; que possam explorar objetos com formase volumes variados e identificar algumas propriedades simples dos materiais, como, por exemplo, a luminosidade, a temperatura, a consistência e a textura; que possam explorar diferentes formas de contato com alimentos (consistência: sólidos, pastosos, líquidos; odores e sabores); que possam também explorar temperatura e inclinação dos diferentes tipos de solo da instituição de Educação Infantil. Além disso, é importante que possam, por meio da repetição com significado dessas situações, descobrir a permanência do objeto. O educador pode promover situações às crianças tais como: brincar com objetos e brinquedos de materiais diversos, explorando suas características físicas e suas possibilidades: morder objetos de borracha (ex. mordedor), chupar, produzir sons, apertar, lançar, desenroscar, enroscar, abrir, fechar, rasgar, amassar etc.; sentir o odor de diferentes elementos; observar as cores de elementos presentes em seu dia a dia; experimentar diferentes sabores com o intuito de desenvolver o paladar; experienciar as diferentes temperaturas: quente/frio/morno; manusear alimentos e objetos, ampliando as experiências de todos os seus sentidos (visual, olfato, paladar, tato), manifestando suas sensações e reações ao adulto; observar os atributos dos objetos por meio da exploração: grande/pequeno, áspero/liso/macio, quente/frio, pesado/leve dentre outras possibilidades. Explorar o espaço por meio do corpo e dos sentidos, a fim de observar, perceber e descobrir odores, cores, sabores, temperaturas e outras possibilidades presentes em seu ambiente; Explorar espaços construídos e naturais, percebendo-os com o corpo; Manusear e explorar objetos naturais e industrializados observando suas formas e características; (EI01ET02) Explorar relações de causa e efeito (transbordar, tingir, misturar, mover e remover etc.) na interação com o mundo físico. O educador deve promover a participação dos bebês em situações de exploração cada vez mais diversas, nas quais possam fazer uso de todos os seus sentidos e de seu corpo e que apóiem a sua descoberta da permanência do objeto. Dar tempo e valorizar as explorações dos bebês é uma forma de engajá-los nas suas descobertas iniciais sobre o mundo físico e natural à sua volta, como, por exemplo, explorar objetos, empilhando, segurando, jogando, retirando e guardando na caixa, enchendo e esvaziando recipientes com água, areia, folhas, percebendo relações simples de causa e efeito e mostrando interesse no por quê e em como as coisas acontecem em momentos de brincadeiras, em atividades individuais ou em interações em pequenos grupos. O educador deve preparar espaços que permitam a exploração desses e de outros materiais com possibilidades transformadoras: água e argila, gelecas com anilinas comestíveis para promover o contato do bebê com objetos de diferentes características; O educador pode propor situações para os bebês tais como: brincar com diferentes materiais percebendo a atividade de mover e remover objetos como tirar e colocar recipientes, colar e descolar objetos com velcro, dentre outras possibilidades; realizar ações como puxar ou arrastar brinquedos amarrados com barbantes ou outros; participar de atividades que envolvam mistura de corantes ou tinta para que perceba a reação; realizar pintura com diferentes misturas: terra com água, cola com corante, espuma com corante, dentre outras possibilidades; Observar fenômenos da natureza: chuva, vento etc.; Mostrar ao adulto suas novas descobertas; Explorar com destreza brinquedos e objetos com formas, volumes variados, temperatura, textura, consistência. (EI01ET03) O educador deve proporcionar aos bebês a participação em situações nas quais consigam brincar na areia, brincar com água, deitar, se arrastar ou engatinhar na grama e passear pelo parque ou praça de diversas maneiras (segurando uma corda, de mãos dadas, de trenzinho), no colo acolhedor do(a) Observar animais e plantas; Observar e explorar ambientes naturais fazendo descobertas; Explorar o ambiente pela ação e observação, manipulando, experimentando e fazendo descobertas. educador(a) (sempre quando for necessário) que está atento(a) a todas as suas manifestações e expressões, buscando enriquecer suas ações, observações, explorações e investigações do meio ambiente. O educador pode promover situações nas quais os bebês possam: participar ativamente em diferentes experiências da rotina: banho, alimentação, sono, atividades diversas e brincadeiras; interagir em diferentes espaços que permitem por meio dos sentidos a observação dos elementos naturais: água, sol, ar, solo; observar as características dos seres vivos, como por exemplo, tamanho, cheiro, som, cores e movimentos das pessoas e animais; imitar sons e gestos dos animais; observar o uso da contagem de elementos por meio de diferentes atividades realizadas com a mediação do educador. Observar, por meio de seus sentidos, os seres vivos próximos do seu entorno; Apreciar e se entreter com os elementos da natureza; (EI01ET04) Manipular, experimentar, arrumar e explorar o espaço por meio de experiências de deslocamentos de si e dos objetos. O educador deve permitir a participação dos bebês em situações nas quais consigam brincar pelo espaço, encontrando diferentes desafios, sendo convidados a fazer uso de diferentes movimentos e a explorar novas formas de ocupar espaços já conhecidos. Organizar o espaço da sala com diferentes ambientes e brincadeiras, envolvendo blocos, carrinhos, brinquedos de empilhar, ampliando sua percepção espacial ao deslocarem-se e enfrentarem obstáculos: subir, descer, passar por cima, pular, procurar objetos ou pessoas escondidas etc. também é uma forma de apoiar os bebês em novas explorações, que implicam diferentes formas de representação do espaço. O educador pode promover várias situações que permitam às crianças: brincar de deslocar elementos no espaço como: puxar carrinhos amarrados com barbante, empurrar carrinhos de boneca ou de supermercados, deslocar materiais de um lado para o outro; deslocar-se de diferentes formas: engatinhando, andando, rolando, arrastando-se; lançar objetos; acompanhar com os olhos os movimentos dos materiais e usar o corpo para explorar o espaço, virando-se para diferentes lados ou rastejando-se; ajudar a organizar brinquedos e outros objetos nos seus respectivos espaços; participar de situações que envolvam a resolução de problemas (superar desafios, passar por obstáculos e outros); Explorar elementos presentes no espaço observando e percebendo suas características e possibilidades; Movimentar-se de forma a explorar os espaços da escola de forma autônoma e participativa; Vencer obstáculos passando por cima, por baixo, ao lado, por dentro, por fora, ou removendo-os, demonstrando persistência em alcançar um brinquedo desejado. (EI01ET05) Manipular materiais diversos e variados para comparar as diferenças e semelhanças entre eles. O educador deve proporcionar situações nas quais os bebês consigam agir sobre os materiais, repetidas vezes, experimentando gostos, texturas, sabores, odores, sons e tendo a oportunidade de realizar comparações simples entre eles. É importante também que possam brincar, individualmente, em pares, trios ou pequenos grupos, com objetos e materiais variados, como os que produzem sons, refletem, ampliam, iluminam, e que possam ser encaixados, desmontados, enchidos e esvaziados, divertindo-se ao identificar características e reconhecer algumas semelhanças e diferenças. O educador deve proporcionar variadas situações nas quais os bebês possam: participar de momentos em que o educador nomeia os atributos dos objetos destacando semelhanças e diferenças; observar objetos com características variadas: leves, pesados, pequenos, grandes, finos, grossos, roliços e suas possibilidades de manuseio; explorar materiais com texturas variadas como: mole, macio, áspero, liso, duro, dentre outras; organizar objetos por características próprias com a intervenção e ajuda do educador; explorar as características dos materiais fazendo usode suas mãos, pés, boca, nariz e ouvido; descobrir semelhanças e diferenças entre os materiais, (brincar e guardar materiais semelhantes em uma mesma caixa); cantar músicas que tratem de quantidades e objetos manipuláveis. Manipular objetos com formas, cores, texturas, tamanhos e espessuras diferentes (com ou sem intervenção e ajuda do educador); (EI01ET06) Vivenciar diferentes ritmos, velocidades O educador deve propor situações nas quais os bebês brinquem aprimorando os movimentos do corpo, com o auxílio do(a) educador(a), como, por exemplo, nas brincadeiras “serra-serra, serrador"; que brinquem envolvendo modulações de voz, melodias e percepções rítmicas; brinquem com tecidos Demonstrar interesse e satisfação quando dançam e cantam alternando timbre e ritmo. Movimentar-se acompanhando o ritmo do educador; e fluxos nas interações e brincadeiras (em danças, balanços, escorregadores etc.). ao som de músicas; divirtam-se andando ou se rastejando devagar e muito rápido; e participem de brincadeiras de roda ou danças circulares, bem como acompanhem corporalmente o canto do(a) educador(a) alterando o ritmo e o timbre (alto, baixo, grave, agudo) dos sons etc. O educador deve promover situações para os bebês tais como: realizar movimentos corporais na mesma freqüência dos ritmos musicais; participar de situações em que o educador relaciona noções de tempo a seus ritmos biológicos para perceber a sequência temporal em sua rotina diária: alimentar-se, brincar, descansar, tomar banho; Perceber o tempo na rotina diária; Interagir com os colegas nas brincadeiras. Produzir e reproduzir sons com o corpo (EI01ET07/ES) Distinguir e identificar algumas partes do seu corpo. ESSE OBJETIVO DE APRENDIZAGEM TAMBÉM ESTÁ PRESENTE NO CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “O EU, O OUTRO E O NÓS”. CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS Bebês (1 ano) OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO CAMINHOS METODOLÓGICOS O BEBÊ DEVERÁ SER CAPAZ DE: (EI01CG01/ES) Movimentar as partes do corpo para exprimir corporalmente emoções, necessidades e desejos, ampliando suas estratégias comunicativas. O educador deve oferecer situações nas quais os bebês tenham experiências quanto ao uso do corpo, de forma que possam agir para exprimir suas emoções, necessidades e desejos por meio da interação. Além disso, é importante que suas relações com os(as) educadores(as) garantam a construção de vínculos profundos e estáveis. O educador deve criar oportunidades que permitam aos bebês o desenvolvimento de suas potencialidades, vivenciando atitudes relacionadas ao seu corpo com diferentes estímulos, proporcionando-lhes experiências que envolvam o aconchego e o acolhimento e ainda promovam o sentido de pertença da criança ao grupo, facilitando as interações com seus parceiros. O educador pode ainda propor situações para os bebês tais como: movimentar as mãos e os pés com o intuito de observar-se; movimentar as mãos e os pés com o intuito de alcançar e segurar objetos de um móbile ou outros elementos que chamem sua atenção; movimentar o corpo para alcançar objetos que estão próximos ou distantes; virar-se para visualizar ou alcançar objetos que lhe chamam a atenção; observar-se no espelho, explorando movimentos; reconhecer a sua imagem corporal ao visualizar fotos; participar de situações coletivas de canto, dança, teatro e outras, manifestando-se corporalmente; participar de momentos de relaxamento e descanso corporal; reagir manifestando seus gostos e preferências; perceber as sensações promovidas pelos órgãos dos sentidos. Expressar sentimentos e desejos produzindo reações corporais como choro, sorriso, balbucio e inquietações; Exteriorizar suas emoções e sentimentos; (EI01CG02/ES) Experimentar e ampliar as possibilidades corporais nas brincadeiras e interações em ambientes acolhedores e desafiantes. O educador deve promover situações interessantes que mobilizem a automotivação e a curiosidade do bebê nas explorações. Nestas, os bebês utilizam seu corpo para se comunicar, se expressar e descobrir a si mesmos e o mundo ao seu redor, como, por exemplo, ao imitar movimentos de outros bebês ou educadores(as) nas situações de jogos e brincadeiras, segurar objetos com as mãos e os pés, passar objetos de uma mão para outra, chutar bola, andar segurando-se nos mobiliários, arrastar-se em busca de brinquedos, virar o corpo com a intenção de pegar um brinquedo, pegar, amassar, empilhar, montar, encaixar, mover, lançar longe, chutar objetos de diferentes formas, cores, pesos, texturas, tamanhos etc. Ainda, brincam com água, com terra, areia, palha e outros elementos naturais; brincam de procurar e achar objetos escondidos, de esconder-se e serem encontrados, de chutar bola e de entrar e sair de espaços pequenos – como caixas e túneis. Permitir a exploração dos movimentos corporais pelos bebês deve ser uma forma de interação entre criança-criança e criança-adulto. O educador pode ainda propor situações nas quais os bebês possam: percorrer circuitos simples organizados com materiais de espuma e madeira: rampas, rolos, pontes, dentre outras possibilidades; explorar o ambiente da escola considerando a localização de seus elementos no espaço: dentro, fora, perto, longe, em cima, embaixo, ao lado, frente, atrás, no alto, embaixo e outros; participar de experiências executando ações que envolvam noções de espaço: colocar as bolinhas dentro da caixa, guardar a boneca na frente do carrinho, sentar ao lado do colega, dentre outras possibilidades; empurrar e puxar brinquedos enquanto anda etc. Expressar satisfação nas experiências que promovam a interação por meio da expressão corporal; Estabelecer relações na interação com demais pessoas de seu grupo no cotidiano; Ampliar as habilidades corporais como correr, andar, pular, pegar, soltar, pressionar, dentre outras. (EI01CG03) Imitar gestos e movimentos de outros O educador deve oferecer aos bebês a possibilidade de vivenciar situações de imitar gestos e movimentos de animais, adultos e outros bebês por meio de jogos e brincadeiras, de observar os colegas e imitar alguns de seus movimentos em situações de exploração, imitar o comportamento Observar e imitar gestos e movimentos das pessoas que o cerca e dos animais. bebês, adultos e animais. do(a) educador(a), participar de situações de jogos simples, em situações de brincadeira, imitar educadores(as) ou colegas cuidando da boneca, movimentando o caminhão, utilizar seus gestos e movimentos para chamar a atenção do educador(a) ou do colega, dançar com outras crianças ao som de músicas de diferentes gêneros, acompanhar a narrativa ou leitura de uma história fazendo expressões e gestos para acompanhar a ação dos personagens, brincar de roda imitando os gestos e cantos do(a) educador(a) e dos colegas, imitar gestos e vocalizações de adultos, crianças ou animais e reproduzir os gestos, movimentos, entonações de voz e expressões de personagens de histórias diversas lidas ou contadas pelo(a) educador(a). (EI01CG04) Participar do cuidado do seu corpo e da promoção do seu bem-estar. O educador deve oferecer situações nas quais os bebês vivenciem o cuidado de si e da promoção do seu bem-estar, envolvendo-se de forma ativa e com progressiva autonomia em momentos como troca de fraldas, alimentação e sono, partilhando com o(a) educador(a) algumas ações como segurar a mamadeira ou buscar seu travesseiro, dentre outras. O educador pode propor situações nas quais os bebês possam: localizar as partes de seu corpo e do outro; participar de momentos como: limpar-se, lavar as mãos, vestir-se e alimentar-se solicitando ajuda; identificar os cuidados básicos ouvindo, antecipadamente, as ações a serem realizadas; conhecer o material de uso pessoal; utilizar utensílios nos momentos de alimentação e higienização; sentar-se no assento sanitário por alguns minutos etc. Demonstrar através de gestos e expressões quando está suja ou com fome. Alimentar-se demonstrando curiosidade pelos alimentos. Buscar objetos para participar ativamente dos cuidados do seu corpo enquanto trocadaou higienizada. Reconhecer o educador como mediador e auxiliador de suas ações. Reconhecer os locais de higiene e alimentação, bem como onde estão seus pertences. Demonstrar progressiva autonomia nos momentos de cuidado pessoal; (EI01CG05) Utilizar os movimentos de preensão, encaixe e lançamento, ampliando suas possibilidades de manuseio de diferentes materiais e objetos. O educador deve promover aos bebês a participação em situações nas quais: possam utilizar movimentos específicos de preensão, encaixe e lançamento por meio de brinquedos, brincadeiras e simulações diversas etc. que utilizarão movimentos específicos; possam segurar o giz de cera ou outras ferramentas gráficas e fazer marcas em diferentes suportes, como papéis, azulejos (parede), chão, lousa etc.; possam arremessar uma bola ou outro material na direção de um objeto ou pessoa, além de utilizar pequenos objetos com coordenação e precisão, como colocar argolas em pinos, encaixar chaves em fechaduras etc. O educador pode ainda organizar caixas e túneis que desafiem os bebês a entrarem e saírem desses espaços; planejar circuitos que desafiem os bebês no desenvolvimento motor, em espaços cuidadosamente planejados e seguros e promover brincadeiras de rodas e outras brincadeiras conhecidas por eles. Tais situações também são importantes: agarrar e segurar materiais diversosde diferentes tamanhos, explorando-os; participar de atividades que desenvolvam o lançamento de bolas, almofadas e outros materiais; participar de atividades que envolvam encaixe/desencaixe de peças, apreensão e distribuição das peças em recipientes, dentre outras possibilidades; explorar objetos diversos de borracha, de madeira, de metal, de papel etc., apertando, tocando, balançando, produzindo sons, arremessando, empurrando, puxando, rolando, encaixando, rosqueando, etc. Explorar diferentes materiais e suas características físicas. Ampliar a utilização dos movimentos de preensão, encaixe e lançamento.
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