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Tipos de Nuvens

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2.1.9 - Cúmulo (Cu).
Os cúmulos são nuvens isoladas, quase sempre densas e de contornos bem definidos, que lembram montes, torres ou cúpulas, cuja porção superior se assemelha a uma couve-flor (exceto nas formas esfarrapadas). As partes iluminadas pelo Sol são brancas e brilhantes; a base, sensivelmente horizontal na maioria dos casos, é cinzenta ou escura, devido à sombra projetada pelas regiões superiores (Fig. VIII.8 e VIII.9).
Os cúmulos são nuvens formadas por gotículas de água, embora as de grande espessura possam conter partículas de gelo na porção superior (quando situada acima da superfície isotér-mica de 0º
C). Cúmulos bem desenvolvidos são capazes de produzir aguaceiros. Formam-se, frequentemente, devido às correntes convectivas geradas pelo contato do ar com a superfície aquecida pelo Sol, ou quando uma massa de ar frio passa sobre uma superfície quente. Pela manhã, sobre o continente, podem ser gerados a partir de um estrato ou de um estratocúmulo. Mais raramente resultam da transformação de um altocúmulo.
Cumulus humilis: Humilis: as Cumulus humilis (Cumulus de bom tempo) parecem bocados densos de algodão e têm uma base plana (mais escura) e contornos bem definidos que se vão tornando menos definidos à medida que envelhecem e ficam mais erodidas. As partes iluminadas pelo Sol têm uma cor branca brilhante.
 
Formam-se em massas de ar com alguma instabilidade, quando no local da sua formação a umidade é relativamente baixa e a temperatura é relativamente elevada. Surgem muitas vezes em dias com céu limpo, quando o aquecimento desigual da superfície da Terra faz com que bolhas de ar flutuantes ascendam por convecção acima do nível de ponto de orvalho, dando-se a condensação de gotículas.
 
As bases planas das nuvens definem o nível de ponto de orvalho e os seus topos o limite do ar ascendente. O crescimento vertical é pequeno e raramente há precipitação. Elas têm crescimento diurno sobre o continente, desenvolvendo-se até o meio da tarde e decaindo depois; sobre a costa ou sobre o oceano ocorrem frequentemente pela noite. Normalmente não duram mais do que de uns 5 a 40 minutos. Abaixo, fotos de Cumulus humilis. Clique para ampliar.
Cumulus Mediocris: são Cumulus de dimensão vertical moderada, um pouco mais desenvolvidas que as Cumulus humilis e cujos cumes apresentam protuberâncias um pouco desenvolvidas. Se estas nuvens estão presentes na parte da manhã ou da tarde, elas mostram uma significativa instabilidade na atmosfera, e às vezes levando a Cumulonimbus no final do dia. Abaixo, fotos de Cumulus mediocris.
Congestus: são Cumulus com grande desenvolvimento vertical, cujos topos têm bordas protuberantes, indicando fortes ascensões (mas ainda sem exibir franjas e fibras). Elas indicam uma camada úmida mais espessa do que no caso das Cumulus humilis. Sua existência indica camadas profundas de instabilidade e favorecimento por escoamento ciclônico em altitude; pode ter importantes implicações no desenvolvimento de Cumulonimbus.
 
São características de regiões instáveis do ambiente que estão passando por convecção. Elas são muitas vezes caracterizadas por contornos nítidos e grande desenvolvimento vertical. Como as Cumulus congestus são produzidas por fortes correntes de ar ascendente, elas são normalmente mais altas do que largas, e os topos delas podem chegar a 6 km ou mais (nos trópicos).
 
Geralmente as Cumulus congestus são formadas pelo desenvolvimento de Cumulus mediocris, mas elas também possam ser formadas a partir de Altocumulus castellanus ou Stratocumulus castellanus. As Cumulus congestus podem evoluir para Cumulonimbus calvus em condições de instabilidade suficiente. Essa transformação pode ser vista pela presença de um topo com aspecto liso, fibroso ou estriado. Este tipo de nuvem produz precipitação, muitas vezes em abundância. 
2.1.10 - Cumulonimbo (Cb).
Nuvem volumosa, muito densa, de grande desenvolvimento vertical, com a forma de montanha, encimada ou não por uma imensa bigorna ou penacho, cujas extremidades são cirrosas (Fig. VIII.10). Embora a base dessas nuvens esteja bastante próxima da superfície terrestre, seu topo pode alcançar níveis muito elevados. Por isso mesmo os cumulonimbos só são inteiramente observados quando se encontram a considerável distância. Essas nuvens costumam produzir aguaceiros violentos, acompanhados de relâmpagos e trovões. Algumas vezes produzem granizo ou saraiva. Nas porções inferiores São formadas por gotículas d’água e gotas de chuva; nas porções superiores, existem cristais de gelo, neve e pelotas de gelo. Quase sempre se originam do desenvolvimento de cúmulos. Ora se apresentam isoladas, ora formando fileiras que se assemelham a grandes muralhas.
2.1.6 - Nimbostrato (Ns).
Camada baixa, extensa e cinzenta de nuvens, de aspecto geralmente sombrio, que não permite ver o disco solar (mesmo vagamente) e cuja porção inferior é difusa devido à chuva que cai continuamente. Por baixo da camada são freqüentemente observadas nuvens esfarrapadas, ligadas a ela ou não (Fig. VIII.6). O nimbostrato é formado por gotículas de água e por gotas de chuva ou, nas regiões frias, por gotas sobrefundidas e cristais de gelo, ou flocos de neve. Em geral, resulta da elevação de uma camada de ar extensa, ou do espraiamento de um cumulonimbo. Quase sempre provoca redução da visibilidade, devido à chuva.
2.1.8 - Estrato (St).
Nuvem em geral cinzenta, de base uniforme, suficientemente espessa para ocultar completamente o Sol, algumas vezes de aspecto sombrio, ou mesmo ameaçador. Também se apresenta como um banco de elementos esfarrapados que mudam constantemente de forma, indicando um estado de transição, durante a gênese ou a dissipação de uma camada de estrato. Em outras ocasiões mostra-se como um lençol tão tênue, que deixa ver nitidamente o contorno do Sol ou da Lua. Não são raros estratos envolvendo o topo de montanhas. É normalmente formado por gotículas de água e, sob temperatura muito baixa, contém partículas de gelo. Quando produz precipitação, esta é do tipo chuvisco. Eventualmente, a camada nebulosa é muito fina e origina coroa solar ou lunar. Em geral, o estrato se forma por resfriamento de camada atmosférica muito baixa ou por elevação de nevoeiro (decorrente do contacto do ar com a superfície aquecida pelo Sol).
2.1.7 - Estratocúmulo (Sc).
Camada ou lençol, de cor cinzenta, esbranquiçada ou ambas, possuindo partes escuras não fibrosas, onduladas, enrugadas, ou em forma de rolos paralelos, massas globulares ou mosaicos, decorrentes da sombra dos elementos que a constituem e que se mostram aglutinados ou não (Fig. VIII.7). Cada elemento possui largura aparente superior a 5º Há estratocúmulo constituído por úm único rolo, com o topo ondulado, ou formado por elementos cumuliformes semelhantes aos de um altocúmulo, porém maiores.
Os estratocúmulos são, quase sempre, compostos por gotículas d'água, acompanhadas ou
não por gotas de chuva, produzindo precipitação fraca. Originam-se a partir do crescimento de elementos de altocúmulo, por espalhamento da porção intermediária de cúmulo, por transformação de um nimbostrato ou de um estrato. Surgem, ainda, em ar limpo, sob um nimbostrato ou um altostrato.
2.1.1 - Cirros (Ci).
Os cirros são nuvens isoladas em forma de filamentos brancos e delicados, ou de banco espessos, ou de faixas estreitas brancas ou quase brancas. Apresentam aspecto fibroso, ou brilho sedoso, ou ambos. Os cirros são constituídos de cristais de gelo e, quando o disco solar encontra-se suficientemente elevado na abóbada celeste, são as mais brancas nuvens presentes no céu (Fig. VIII.1). Resultam, com freqüência, da expansão lateral da bigorna (parte superior) de cumulonimbo.
2.1.3 - Cirrocúmulo (Cc).
Lençol, banco ou camada delgada de nuvens brancas, sem sombra própria, formado de elementos muito pequenos, semelhantes a grãos, rugas ou flocos, ligados ou não, dispostos mais ou menos regularmente e com largura aparente subtendendo, para o observador, um arco inferior a 1º. O lençol pode apresentar bordos fibrosos. Em geral é compostopor cristais de gelo, podendo conter gotinhas d'água sobrefundidas que congelam rapidamente. Os elementos constituintes não possuem sombra própria (Fig. VIII.3) e, quando em grande número, podem conferir ao céu o aspecto granular (lembrando pipocas).
Os cirrocúmulos podem surgir em ar limpo ou resultarem da modificação de cirros, cirros
trato ou altocúmulos.
2.1.2 - Cirrostrato (Cs).
Véu nebuloso, transparente e esbranquiçado, com aspecto liso ou fibroso, cobrindo total ou parcialmente o céu e lhe conferindo um aspecto leitoso. A nuvem é constituída por cristais de gelo e pode produzir fenômenos de halo, quando não muito espessa (Fig. VIII.2). Por vezes é tão tênue que sua presença é detectada apenas pela formação do halo. Os cirrostratos não impedem que os objetos expostos ao Sol tenham sombra.
Formam-se devido ao lento movimento ascendente de camadas de ar de grande extensão horizontal, para níveis suficientemente elevados. Podem surgir da junção de cirros ou de cirrocúmulos, bem como da queda de cristais de gelo provenientes destes. Eventualmente, resultam do adelgaçamento de altostrato ou do espraiamento da bigorna de cumulonimbo.
2.1.4 - Altocúmulo (Ac).
Banco, lençol ou camada branca, ou cinzenta, ou parcialmente branca e cinzenta, formada por elementos com o aspecto glóbulos, lâminas, rolos etc., ligados ou não, às vezes parcialmente fibrosos e geralmente com sombra própria. Na maior parte das vezes os elementos atingem uma largura aparente de 1 a 5º, estão regularmente dispostos (Fig. VIII.4) e encontram-se afastados o suficiente para permitirem ver o azul do céu entre eles, quando observados de baixo. Os famosos "carneirinhos do céu" são altocúmulos.
Essas nuvens são compostas por gotas d'água e só raramente (sob temperaturas muito baixas) possuem cristais de gelo. Formam-se nas bordas de uma grande camada de ar em elevação, ou devido à turbulência em níveis elevados da atmosfera ou, ainda, da fragmentação de uma camada de estratocúmulos, ou da transformação de altostratos, de nimbostratos etc.. Finalmente, podem resultar da extensão de cúmulos ou de cumulonimbos.
2.1.5 - Altostrato (As).
Nuvem, em lençol ou camada, de cor acinzentada ou azulada e aspecto estriado, fibroso ou uniforme, cobrindo total ou parcialmente o céu, mas com porções menos espessas que deixam ver o Sol (Fig. VIII.5), pelo menos vagamente (como através de um vidro fosco). Os altostratos são constituídos por gotículas d'água e cristais de gelo, podendo conter gotas de chuva ou flocos de neve. Na maioria dos casos resultam da elevação de uma camada de ar bastante extensa. Podem surgir em decorrência do espessamento de um cirrostrato ou do adelgaçamento de um nimbostrato. Na Região Tropical essas nuvens podem ser geradas pelo espraiamento da porção média ou superior de cumulonimbos.
Nuvens anexas :
Pileus ("capacete", em latim) são nuvens que se parecem com um "chapéu" e aparecem um pouco acima do topo de uma nuvem Cumulus ou de uma Cumulonimbus, no momento em que esse topo está perto do máximo desenvolvimento. Elas podem aparecer também em grandes erupções vulcânicas.
 
Quando alguma Cumulus ou Cumulonimbus se eleva até uma camada superior de ar, que tem movimento horizontal, o ar ascendente que as precedem abre uma pequena brecha nesta camada, antes de penetrar completamente nela. Se o ar for suficientemente úmido, forma-se a pileus no momento em que o ar atinge o pico desta brecha, mas rapidamente o topo da nuvem chega e a pileus desaparece na massa de nuvem que se eleva.
 Nas pileus, que são de formação ultra-rápida, todas as suas gotas d'água (ou cristais de gelo) têm tamanho similar - ideal para a iridescência. Mas, para isso, o observador tem que estar na hora certa e local certo. Como as pileus duram muito pouco tempo e estão em posições diferentes em relação ao Sol, é raro de se observar pileus com iridescência. Abaixo, fotos e vídeos de pileus. Clique para ampliar.
Virga é um rastro de gelo, que não atinge a superfície do solo. Palavra de origem latina que significa rastro ou esteira.
Mammatus é uma formação arredondada na base de uma nuvem, associada a movimentos ascendentes e descendentes do ar. Ela aparece na parte inferior da Cumulonimbus. Palavra de origem latina que significa seio ou mama.
Nuvens especiais Trilhas de condensação ( Contrail, do Inglês: Condensation+Trail) Os rastros dos aviões são produzidos pela injeção de vapor de água na atmosfera através combustão dos motores. Em altitudes mais elevadas, a temperatura do ar é suficientemente baixa para fazer com que o vapor de água congele instantaneamente formando um rastro de cristais de gelo.
Trilhas de dissipação (Distrail, do Inglês: Disspation+Trail) Há o caso também em que aviões passam por uma camada de nuvem e provocam uma dissipação da nuvem, fazendo efeito contrário do rastro de vapor, ou seja, um corredor de “ céu limpo” em meio a uma camada de nuvens.
As nuvens orográficas desenvolvem-se pelo levantamento forçado do ar, causado pela topografia da superfície como por exemplo, as montanhas. Os ventos que fluem contra as encostas das montanhas dão origem às nuvens em forma de lentilha, conhecidas como nuvens lenticulares. Podem ser do tipo Stratocumulus ou Altocumulus.
As nuvens Noctilucentis, são nuvens que se formam em altura superiores a 80 quilômetros, sendo bastante raras. Tem aspecto fibroso semelhante à Cirrus, ocorrendo algumas horas após o ocaso. Sua formação se deve possivelmente à poeira meteorítica, agindo como núcleos de condensação.
Nuvens dentes-de-serra, também chamadas de Billow Clouds ou Kelvin-Helmoltz. Esta formação pode ocorrer quando o vento na parte superior acima da nuvem é maior que na base, fenômeno conhecido em Meteorologia, como vento de cisalhamento ou Wind shear. Ocorre com Stratocumulus e Altocumulus. 
Pirocúmulo[1] ou nuvem de fogo, é uma nuvem densa cumuliforme associada com o fogo ou atividade vulcânica. Um pyrocumulus é semelhante em alguns aspectos a um incêndio, e os dois fenómenos podem ocorrer em conjunto uns com os outros. No entanto, pode ocorrer um sem o outro. Um pirocúmulo é produzido pelo intenso aquecimento do ar a partir da superfície. O calor intenso induz convecção, o que faz com que a massa de ar ao subir para um ponto de estabilidade, normalmente na presença de umidade. Fenômenos como erupções vulcânicas, incêndios florestais, e, ocasionalmente, as atividades industriais, podem induzir a formação da nuvem. A detonação de uma arma nuclear na atmosfera também vai produzir uma pyrocumulus, sob a forma de um cogumelo, que é feita pelo mesmo mecanismo. A presença de um fluxo de jacto de nível baixo pode aumentar a sua formação. A condensação de umidade do ambiente (umidade já presente na atmosfera), bem como a umidade evaporada da vegetação queimada ou desgaseificação vulcânica, ocorre prontamente em partículas de cinza.
Nuvem de poeira: 
Essa massa de ar seco e carregada de partículas de areia se forma sobre o deserto do Saara no fim da primavera, no verão e no começo do outono no Hemisfério Norte, e geralmente se desloca em direção ao Oeste sobre o Oceano Atlântico a cada três ou cinco dias.
Quando ocorre, costuma ser de curta duração, não superior a uma semana. Porém a presença de ventos suaves em certas épocas do ano a tornam mais propensa a cruzar o Atlântico e percorrer mais de dez mil quilômetros.
 
Nuvem formação de tempestade: 
Uma típica nuvem de tempestade contém algo em torno de meio milhão de tonelada de gotículas de água e partículas de gelo de diferentes tamanhos, das quais cerca de 20% atingem o solo sob a forma de chuva. O restante evapora ou fica na atmosfera sob a forma de nuvens. Dentro da nuvem, estas partículas tendem a ser levadas para cima por fortes correntes de ar ascendentes com velocidades que variam desde alguns poucos quilômetros por hora até 100 km/h. Ao mesmo tempo, devido à gravidade, elas tendem a cair.
O processo de formação das nuvens de tempestade na atmosfera depende basicamente de três fatores: a umidade do ar, o grau de instabilidadevertical da atmosfera, o qual está relacionado à variação de temperatura com a altura, e a existência de mecanismos dinâmicos, conhecidos como forçantes, que empurram o ar para cima. Exemplos de forçantes são as frentes, as brisas marítimas, os ventos soprando em direção a uma montanha, áreas com convergência horizontal de ventos, as ilhas de calor e as frentes de rajada associadas às tempestades. 
As tempestades estão, em geral, associadas às nuvens do tipo Cumulonimbus.
Uma supercélula é um tipo de tempestade caracterizada pela presença de um mesociclone (uma corrente de ar ascendente girando no interior da nuvem).[1] Por esta razão, essas tempestades às vezes são chamadas de tempestades girantes. Das quatro classificações de tempestade (Supercélula, multicélula, unicélula e linha de instabilidade[nota 1])[nota 2] as supercélulas são geralmente as menos comuns, entretanto são também as mais severas. Esses sistemas estão frequentemente isolados de outras tempestades, e podem dominar o clima local por cerca de 32 km de distância.
Causam chuvas muito volumosas, produzem muitos raios e ventania. Mas o mais perigoso é quando ocorre a formação de tornados, pois estes causam muitos danos por onde passam.[3] Supercélulas tem geralmente três classificações: clássica, baixa precipitação e alta precipitação. Supercélulas de baixa precipitação são encontradas em climas mais secos e áridos, enquanto que as supercélulas de alta precipitação podem surgir em qualquer lugar do mundo sob as pré-condições necessárias a sua formação, mas são vistas principalmente nas Grandes Planícies dos Estados Unidos. No Brasil ocorrem principalmente nas regiões Sul e Sudeste do país, e eventualmente produzem tornados.
Uma tromba d’água é um fenômeno meteorológico que consiste na formação de uma coluna giratória composta por grande quantidade de vapor e água, em nuvens espessas que se movem, formando um cone cuja base é voltada para o alto. O funil é visível em virtude das nuvens de vapor de água condensadas.As trombas d’água tornádicas são mais raras e são semelhantes a um tornado, inclusive na sua formação, partindo da nuvem até tocar a superfície. Assim, a principal diferença em relação aos tornados é a de que as trombas d’água se formam ou passam por sobre a água, enquanto que os tornados são terrestres. Em termos de intensidade, as trombas d’água tornádicas também se assemelham aos tornados terrestres, entretanto, o potencial de destruição é, em geral, mais baixo. Os principais riscos são relacionados a embarcações, aeronaves, banhistas e infraestruturas costeiras.
As trombas d’água não-tornádicas, por sua vez, são mais comuns do que as tornádicas e não estão associados a tempestades, tendo em vista que se formam mesmo em condições de vento leve, de modo que normalmente se movem muito pouco e possuem curta duração.
Um tornado é um fenômeno meteorológico que se manifesta como uma coluna de ar que gira de forma violenta e potencialmente perigosa, estando em contato tanto com a superfície da Terra como com uma nuvem cumulonimbus ou, excepcionalmente, com a base de uma nuvem cumulus.[1] Sendo um dos fenômenos atmosféricos mais intensos que se conhece, os tornados se apresentam sob várias formas e tamanhos, mas geralmente possuem um formato cônico, cuja extremidade mais fina toca o solo e normalmente está rodeada por uma nuvem de pó e outras partículas. A maioria dos tornados conta com ventos que chegam a velocidades entre 65 e 180 quilômetros por hora, mede aproximadamente 75 metros de diâmetro e translada-se por vários metros, senão quilômetros, antes de desaparecer. Os mais extremos podem ter ventos com velocidades superiores a 480 km/h, medir até 1500 m de diâmetro e permanecer no solo, percorrendo mais de 100 km de distância. 
Normalmente, a formação de tornados está associada a tempestades muito intensas que produzem violentos ventos, elevada precipitação pluviométrica e, frequentemente, granizo em regiões muito planas. Felizmente, menos de 1% das células de tempestade originam um tornado. Porém, todas as grandes células convectivas devem ser monitoradas por sempre haver a possibilidade destas reunirem as condições necessárias para a ocorrência do fenômeno. Resultados, em 2018, de medições de tornados em Oklahoma e Kansas sugerem que os ventos em espiral destas tempestades se desenvolvem primeiro perto do solo. Isso é contrário à teoria há muito aceita de que os ventos do tornado nascem a vários quilômetros nas nuvens e só depois pousam na superfície da Terra. 
FURACÃO
Um furacão é um sistema circular de movimentação de ar, em uma velocidade superior a 105 km/h e com diâmetro de centenas de quilômetros, resultante da formação de um sistema de baixa pressão sobre regiões oceânicas.
Como se forma um furacão?
Os furacões formam-se, como já dissemos, sobre regiões oceânicas. Eles surgem quando as águas dos oceanos tornam-se mais quentes – com temperaturas iguais ou superiores a 27ºC – e há um elevado índice de evaporação, com a produção de uma grande quantidade de umidade, que será, depois, convertida nas massas de ar que formam os furacões.
Para surgirem, portanto, os furacões precisam de águas oceânicas quentes, o que é mais comum em regiões tropicais. A exceção, talvez, tenha sido o furacão Catarina que atingiu o sul do Brasil no Atlântico Sul, em uma zona temperada, no ano de 2004. Naquela ocasião, houve uma série de anomalias que contribuiu para o aquecimento incomum das águas da região.

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