Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
EFEITOS DO USO DE FIBRINA RICA EM PLAQUETAS NO LEVANTAMENTO DO SEIO MAXILAR PARA INSTALAÇÃO DE IMPLANTES DENTÁRIOS: REVISÃO DE LITERATURA Bárbara Albuquerque Azevedo¹; Ana Thamires de Paulo Loiola1; Paulo Goberlânio de Barros Silva2; Edson Luiz Cetira Filho2. Acadêmica de Odontologia, Centro Universitário Christus, Fortaleza, Ceará. Professor de Odontologia, Centro Universitário Christus, Fortaleza, Ceará. Introdução Fonte: TUCKER, 2009. Perda dos elementos dentários superiores posteriores: Levantamento do assoalho do seio maxilar: Tipos de enxertos utilizados: Reabsorção do osso alveolar e pneumatização do seio maxilar. Obtenção de tecido ósseo para instalação de implantes. Autógenos, alógenos, xenógenos, aloplásticos. Dificulta a reabilitação oral com implantes dentários. Fonte: TOSCANO, 2019. Fibrina rica em plaquetas (PRF): Material autógeno que pode ser utilizado como único material de enxerto ou em combinação com outros materiais. Retirada de uma amostra de sangue do próprio paciente, sem a presença de anticoagulantes, para ser centrifugado instantaneamente. Facilidade de obtenção e baixo custo. Agregado plaquetário com grande quantidade de citocinas e fatores de crescimento. Objetivo Objetivo Realizar uma revisão de literatura sobre os efeitos do uso de fibrina rica em plaquetas no levantamento do assoalho do seio maxilar para instalação de implantes dentários. 9 artigos do tipo ensaio clinico e ensaio clinico randomizado. 6 artigos selecionados após leitura na íntegra. Metodologia Revisão de literatura. Base de Dados: PubMed. Descritores utilizados: Fibrina Rica em Plaquetas e Levantamento de Seio Maxilar. Critérios de inclusão: Artigos do tipo ensaio clínico e ensaio clínico randomizado publicados nos idiomas inglês e português entre 2016 e 2021 que apresentem como tema principal o uso de PRF no levantamento do seio maxilar. 39 artigos encontrados com os descritores. Revisão de Literatura Revisão de Literatura ARTIGOS SELECIONADOS N= 1 N= 1 N= 3 N= 1 Bote a quantidade por país. Esse slide é de uma avaliação geopolítica do tema estudado. 6 Revisão de Literatura Tipo de estudo Amostra (n) Masculino Feminino Idade (média) Material de enxerto Complicações Ensaio Clínico Randomizado 26 7 2 31.51 ± 8.52 Beta Fosfato Tricálcico (grupo controle) 2 perfurações da membrana sinusal 5 4 34.01 ± 9.59 P-PRP + β-TCP (grupo teste) 1 perfuração da membrana sinusal 5 3 35.48 ± 9.53 PRF + β-TCP (grupo teste) 2 perfurações da membrana sinusal Osso novo Partículas de enxerto Tecido fibroso frouxo 33.40% ± 10.43% 30.39% ± 10.29% 36.21% ± 10.59% 34.83% ± 10.12% 28.98% ± 7.94% 36.19% ± 13.94% 32.03% ± 6.34% 32.66% ± 7.46% 35.31% ± 10.81% Tipo de estudo Amostra (n) Masculino Feminino Idade (média) Material de enxerto Complicações Osso novo Enxerto ósseo residual Enxerto ósseo em contato com osso formado Tecido fibroso Ensaio Clínico Randomizado 13 9 4 49.92 ± 10.37 Mineral ósseo bovino desproteinizado (DBBM) (grupo controle) - 21.25% ± 5.59% 32.79% ± 5.59% 54.04% ± 8.36% 45.96% ± 8.36% PRF + DBBM (grupo teste) - 21.38% ± 8.78% 25.95% ± 9.54% 47.33% ± 12.33% 52.67% ± 12.53% Revisão de Literatura Obtenção do PRF: 10 mL de sangue centrifugados a 3000 rpm durante 10 min. Obtenção do PRF: Amostra de sangue centrifugada a 400 xg durante 12 min. Autor, ano: KILIÇ, S, C. et al., 2017 Autor, ano: NIZAM, N. et al., 2017 Revisão de Literatura Tipo de estudo Amostra (n) Masculino Feminino Idade (média) Material de enxerto Complicações Osso novo Enxerto ósseo residual Tecido fibroso Ensaio Clínico Randomizado 12 6 6 54.17 ± 6.95 DBBM (grupo controle) - 30.02% ± 8.42% 13.75% ± 9.99% 30.64% ± 12.46% DBBM + PRF (grupo teste) - 44.58% ± 13.90% 3.59% ± 4.22% 26.60% ± 11.13% Tipo de estudo Amostra (n) Masculino Feminino Idade (média) Material de enxerto Complicações Formação de novo osso Osso esponjoso (radiografia) Altura do osso Volume do osso Densidade do osso Ensaio Clínico Randomizado 18 4 4 53 ± 8.95 Materiais de aloenxerto (grupo controle) - 17.28% 22.69% 19.89mm 264.56mm³ 160.81hu 5 5 51 ± 7.94 T-PRF (grupo teste) - 16.58% 24.00% 11.73mm 172.69mm³ 86.66hu Revisão de Literatura Obtenção do PRF: Amostra de sangue centrifugada a 300 xg durante 10 min. Obtenção do PRF: Amostra de sangue centrifugada em tubos de titânio a 878 xg durante 12 min. Autor, ano: PICHOTANO, E. et al., 2018 Autor, ano: OLGUN, E. et al., 2018 8 Revisão de Literatura Tipo de estudo Amostra (n) Masculino Feminino Idade (média) Material de enxerto Complicações Ganho de osso mesial Ganho de osso distal Ganho de osso vestibular Ganho de osso palatina Ganho de altura de osso média Largura do novo assoalho do seio Ensaio Clínico Randomizado 7 3 4 25-60 PRF (grupo controle) 1 perfuração da membrana sinusal 93.30% ± 48.50% 96.29% ± 43.63% 113.84% ± 46.72% 102.64% ± 45.01% 100.06% ± 37.97% 10.13% ± 3.48% Coágulo sanguíneo (grupo teste) - 90.95% ± 23.60% 101.90% ± 85.29% 89.96% ± 31.29% 80.51% ± 29.70% 86.72% ± 26.55% 8.04% ± 9.11% Tipo de estudo Amostra (n) Masculino Feminino Idade (média) Material de enxerto Complicações Altura do osso alveolar residual (T0) Altura do osso alveolar residual (T1) Altura do osso alveolar residual (T2) Altura do osso alveolar residual (T3) Altura do osso alveolar residual (T4) Ensaio Clínico Randomizado 40 12 8 44.4 Solução salina (grupo controle) - 0 7.9 ± 1.6 5.7 ± 1.7 3.4 ± 0.7 1.7 ± 1.0 9 11 46.8 PRF (grupo teste) - 0 6.6 ± 1.3 4.1 ± 1.8 3.0 ± 0.8 2.6 ± 1.1 Revisão de Literatura Obtenção do PRF: Amostra de sangue centrifugada a 2500 rpm durante 10 min. Obtenção do PRF: Amostra de sangue centrifugada a 480 xg durante 12 min. Autor, ano: KAARTHIKEYAN, G. et al., 2019 Autor, ano: CHO, Y. et al., 2020 Considerações Finais Considerações Finais PRF em combinação com outros materiais de enxerto: Não mostrou benefícios significativos na formação óssea. Pode acelerar a maturação óssea e a cicatrização, encurtando o tempo necessário para a colocação dos implantes dentários. PRF como único material de enxerto: Indicado para casos em que a reabsorção óssea não está muito avançada e é necessário um ganho de altura óssea de no máximo 3 mm. Promissor quando comparado ao coágulo sanguíneo e à solução salina. CHO, Y. et al. Radiologic comparative analysis between saline and plateletrich fibrin filling after hydraulic transcrestal sinus lifting without adjunctive bone graft: A randomized controlled trial. Clinical Oral Implants Research, Hoboken, v. 31, ed. 11, p. 1087-1093, 2020. KAARTHIKEYAN, G. et al. Comparative Evaluation of Bone Formation between PRF and Blood Clot Alone as the Sole Sinus-Filling Material in Maxillary Sinus Augmentation with the Implant as a Tent Pole: A Randomized Split-Mouth Study. Journal of Long-Term Effects of Medical Implants, Danbury, v. 29, ed. 2, p. 105-111, 2019. KILIÇ, S. et al. Histologic and histomorphometric assessment of sinus-floor augmentation with beta-tricalcium phosphate alone or in combination with pure-platelet-rich plasma or platelet-rich fibrin: A randomized clinical trial. Clinical Implant Dentistry and Related Research, Hoboken, v. 19, ed. 5, p. 959-967, 2017. NIZAM, N. et al. Maxillary sinus augmentation with leukocyte and platelet-rich fibrin and deproteinized bovine bone mineral: A split-mouth histological and histomorphometric study. Clinical Oral Implants Research, Hoboken, v. 29, ed. 1, p. 67-75, 2017. OLGUN, E. et al. Comparison of the clinical, radiographic, and histological effects of titanium-prepared platelet rich fibrin to allograft materials in sinus-lifting procedures. Journal of Investigative and Clinical Dentistry, Hoboken, v. 9, ed. 4, 2018. PICHOTANO, E. C. et al. Evaluation of L-PRF combined with deproteinized bovine bone mineral for early implant placement after maxillary sinus augmentation: A randomizedclinical trial. Clinical Implant Dentistry and Related Research, Hoboken, v. 21, ed. 2, p. 253-262, 2019. TOSCANO, R.; DENARDI, R. Fibrina Rica em Plaquetas e Leucócitos (L-PRF) em Procedimentos de Regeneração Óssea Guiada: Relato de Caso Clínico. DSP Connect, Curitiba, 2019. TUCKER, M. R. et al. Cirurgia Pré-protética e de Implante. In: TUCKER, M. R. et al. Cirurgia Oral e Maxilofacial Contemporânea. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. cap. 13, p. 213-251. Referências Muito obrigada! barbara.a.azevedo@hotmail.com @barbaraazevedo_ Muito obrigada!
Compartilhar