Buscar

Passo a passo da coloração de Gram

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Criação: 
Hans Christian Joachim Gram (1853-1938)- 
1883; 
Identificação do tipo de bactéria a partir da 
coloração de suas estruturas morfotinturiais; 
A coloração de Gram não permite saber qual a 
espécie da bactéria, mas sim se é ela Gram 
Negativa (colore em tom vermelho/rosado) ou 
Gram Positiva (colore em tom roxo). 
 
Etapas da Coloração de Gram: 
São usados 4 componentes para que a coloração 
seja possível: Cristal Violeta, Iodo, Safranina e 
Álcool. 
1- Fixação do esfregaço pelo calor; 
2- Aplica-se o cristal violeta (deixe agir por 
60s); 
3- Lavar em água corrente; 
4- Aplica-se o Lugol/ Iodo Mordente (deixe 
agir por 60s); 
5- Lavar em água corrente; 
6- Descorar em solução de álcool-acetona por 
30s; 
7- Contracorar com safranina ou fucsina por 
30s; 
8- Enxaguar em água corrente; 
9- Deixe secar ao ar e posteriormente, leve ao 
microscópio. 
 
 
 Formato das bactérias: 
 
Bactérias Gram Positivas: 
Possuem peptidoglicano, ácido teicoico, ácido 
lipoproteico na parede celular, membrana 
citoplasmática comproteínas estruturais e 
enzimática, fazem a retenção do cristal violeta, 
por isso, colorem em roxo. São elas: 
Bacilus, Nocardia, Clostridium, 
Propionibacterium, Actinomyces Enterococcus, 
Cornybacterium, Listria, Lactobacillus, 
Mycoplasma, Sthapylococcus, Streptomyces e 
Streptococcus. 
 Coloração de Gram 
Bacillus anthracis: causa antraz, doença quase 
sempre fatal nos animais, é transmitido aos seres 
humanos pelo contato com animais infectados ou seus 
produtos. Em pessoas, a infecção é tipicamente 
adquirida através da pele. A infecção pela inalação é 
menos comum; infecções orofaríngeas, meníngeas e 
gastrintestinais são raras. No caso de infecções das 
vias respiratórias e gastrointestinais, sintomas locais 
inespecíficos são seguidos, em vários dias, por doença 
sistêmica grave, choque e, muitas vezes, óbito. O 
tratamento empírico deve ser feito com ciprofloxacino 
ou doxiciclina. Uma vacina está disponível. 
 
Clostridium botulinum: bactérias anaeróbia, que 
causa o botulismo, o qual pode prejudicar 
gravemente a função do nervo periférico. As toxinas 
botulínicas paralisam os músculos ao evitar que os 
nervos liberem um mensageiro químico 
(neurotransmissor) chamado acetilcolina. A 
acetilcolina interage com receptores nos músculos 
(na junção neuromuscular) e estimula a sua 
contração. 
Em doses bem pequenas, dois tipos (A e B) das 
toxinas botulínicas podem ser usados para aliviar os 
espasmos musculares (pois reduzem a atividade do 
músculo) e reduzir as rugas. 
 
Cutibacterium acnes (anteriormente 
Propionibacterium acnes), um anaeróbio humano 
normal que liberam comedões e ocasionam acne. 
 
 
 
Staphylococcus aureus: mais perigosa de todas as 
bactérias estafilocócicas mais comuns. Essas 
bactérias Gram-positivas, em forma de esferas (cocos) 
frequentemente causam infecções cutâneas, mas 
podem causar pneumonia, infecções da válvula 
cardíaca e infecções ósseas. 
 
Enterococos são organismos aeróbios, facultativos 
Gram-positivos. Enterococcus faecalis e E. 
faecium causam uma variedade de infecções, 
incluindo endocardite, infecção do trato urinário, 
prostatite, infecção intra-abdominal, celulite e 
infecção em feridas, além de bacteremia 
concomitante. 
Enterococcus faecalis: 
 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/nervo-perif%C3%A9rico-e-dist%C3%BArbios-relacionados/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-o-sistema-nervoso-perif%C3%A9rico
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/nervo-perif%C3%A9rico-e-dist%C3%BArbios-relacionados/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-as-doen%C3%A7as-de-jun%C3%A7%C3%B5es-neuromusculares
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-bact%C3%A9rias-gram-positivas/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-bact%C3%A9rias-gram-positivas
Bactérias Gram Negativas: 
Possuem lipossalicarídeos na membrana externa, 
além de um espaço periplasmático e proteínas 
transportadora de peptidoglicano e lipoproteína 
em sua membrana citoplasmática. A coloração 
destas bactérias fica rosada/avermelhada, visto 
que não aderem ao cristal de violeta como as 
Gram Positivas. São elas: Escherichia spp., 
Helicobacter spp., Hemophilus spp., Neisseria 
spp., Klebsiella spp., Chlamydia, Pesudomonas, 
Salmonella, Shigella. 
 
Escherichia coli: aeróbias comensais mais 
numerosas do intestino grosso. Certas cepas 
produzem toxinas que causam diarreia e todas as 
cepas produzem infecção quando invadem tecidos 
estéreis (p. ex., o trato urinário). O diagnóstico é 
feito por meio de técnicas-padrão de cultura. 
Exames da toxina podem ser úteis para diarreia. O 
tratamento com antibióticos é feito com base em 
estudos de sensibilidade. 
 
Helicobacter pylori é um patógeno gástrico comum 
que causa gastrite, doença ulcerosa péptica, 
adenocarcinoma gástrico e linfoma gástrico de baixo 
grau. A infecção pode ser assintomática ou provocar 
vários graus de dispepsia. O diagnóstico é feito por 
teste respiratório com ureia, teste de antígeno fecal e 
testes com biópsias gástricas obtidas por endoscopia. O 
tratamento se faz com um inibidor da bomba de 
prótons associado a dois antibióticos. 
 
Klebsiella penunomiae: uma espécie de bactéria gram-
negativa, encapsulada, anaeróbia facultativa em forma 
de bastonete. É o mais importante membro do 
género Klebsiella e importante membro da Família das 
enterobactérias. 
Pode causar pneumonia, embora seja mais comum a 
sua relação com infecções hospitalares (aparelho 
urinário e feridas), em particular em doentes 
imunologicamente deprimidos, como portadores 
do vírus HIV/AIDS. 
 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram-negativa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram-negativa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Klebsiella
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pneumonia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o_hospitalar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aparelho_urin%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aparelho_urin%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus
https://pt.wikipedia.org/wiki/HIV
https://pt.wikipedia.org/wiki/AIDS
Formato de algumas outras bactérias:

Continue navegando