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3 E Vistas, cortes e seções

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Vistas, cortes e seções
APRESENTAÇÃO
Seja bem-vindo!
O desenho técnico é um meio conciso e exato para comunicar a forma dos objetos ou plantas 
arquitetônicas, de modo técnico. Sua utilização contribui para facilitar a interpretação e a 
universalização de uma linguagem para representação gráfica nas diversas áreas da engenharia e 
arquitetura; cabe ressaltar que há inúmeras normas que regem essa representação.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você irá conhecer os conceitos e aplicações de vistas, cortes e 
seções, que fazem parte desse instrumento de comunicação muito importante na representação 
projetual chamado de desenho técnico. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Conhecer os conceitos básicos de vistas, cortes e seções.•
Identificar sua aplicação nos desenhos.•
Exemplificar a utilização de vistas, cortes e seções.•
DESAFIO
Saber representar graficamente os desenhos técnicos é fundamental para o seu dia a dia de 
trabalho.
Você trabalha em uma empresa nacional que fabrica brinquedos de encaixe para crianças 
maiores de três anos. 
Seu desafio é projetar as vistas do brinquedo, sinalizando para a produção a vista frontal, a vista 
superior, a vista lateral esquerda e a vista lateral direita.
Lembre-se de posicionar as vistas da forma correta para que haja maior clareza na leitura delas. 
INFOGRÁFICO
O desenho técnico deve ser utilizado como recurso para representação mais clara de um projeto. 
Por isso é importante a correta interpretação de vistas, cortes e seções.
No Infográfico a seguir, veja um esquema com os tipos de vistas de um projeto.
CONTEÚDO DO LIVRO
A análise dos objetos de diferentes ângulos é fundamental, pois dessa forma é possível avaliar a 
necessidade de informação que a representação gráfica poderá conter para que haja maior 
clareza no projeto.
Na obra Desenho de perspectiva, base teórica para esta Unidade de Aprendizagem, leia o 
capítulo Vistas, cortes e seções e conheça as principais vistas ortográficas e os conceitos básicos 
de corte e seção; esse estudo possibilita a análise dos objetos.
DESENHO DE
PERSPECTIVA
Caroline 
Schneider Lucio
 
Vistas, cortes e seções
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Reconhecer os conceitos básicos de vistas, cortes e seções.
 � Identificar a aplicação de vistas, cortes e seções nos desenhos.
 � Exemplificar a utilização de vistas, cortes e seções.
Introdução
Neste capítulo, você vai estudar os conceitos e as aplicações de vistas, 
cortes e seções, que fazem parte de um importante instrumento chamado 
desenho técnico. Esta leitura é um meio conciso e exato para comunicar 
a forma dos objetos ou plantas arquitetônicas de forma técnica. Sua utili-
zação contribui para facilitar a interpretação e a universalização de uma 
linguagem para representação gráfica nas diversas áreas da engenharia 
e arquitetura. 
Vistas ortográficas
A projeção de vistas ortográficas é uma forma de representar graficamente 
objetos tridimensionais em superfícies planas, a fim de transmitir suas carac-
terísticas com precisão. Para compreender como é feita a projeção ortográfica, 
você deve conhecer três elementos:
 � Modelo: trata-se do objeto a ser representado;
 � Observador: é o que vê, analisando o objeto a ser representado em 
várias posições;
 � Plano de projeção: é a superfície em que se projeta o modelo.
Assim, para representar as projeções de modelos, utiliza-se um plano vertical 
e um plano horizontal, que se cortam perpendicularmente formando os chamados 
diedros. Cada diedro é uma região limitada por dois semiplanos perpendiculares 
entre si. Esses dois planos, perpendiculares entre si, dividem o espaço em quatro 
regiões, chamadas diedros, conforme representado na Figura 1.
Figura 1. Representação gráfica do diedro.
2º diedro
1º diedro
3º diedro 4º diedro
SPHP
LT
SPVI
SPVS
SPHA
SPVS - Semiplano vertical superior
SPVI - Semiplano vertical inferior
SPHA - Semiplano horizontal anterior
SPVP - Semiplano horizontal posterior
Em alguns países, os desenhos técnicos são representados no 3º diedro, 
e seu plano de projeção se situa entre o objeto e o observador. No Brasil, a 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), recomenda o desenho no 
1º diedro, no qual o objeto se situa entre o observador e o plano de projeção. 
Quando uma prancha de desenho técnico é feita, deve-se representar o símbolo 
indicativo de qual diedro está sendo utilizado para o desenho. O símbolo, deve 
integrar a legenda no canto inferior direito da folha de papel dos desenhos 
técnicos, e é representado conforme demonstrado na Figura 2.
Figura 2. Representação gráfica dos símbolos dos diedros.
Vistas, cortes e seções2
A norma brasileira (NBR) nº 10.067 (ASSOCIAÇÃO..., 1995) normatiza os 
princípios gerais de representação do desenho técnico, descrevendo o método 
de projeção ortográfica. A representação no 1º diedro, por exemplo, é vista nos 
planos vertical e horizontal, além de um terceiro plano de projeção, chamado 
plano lateral. Observe essas especificações na Figura 3 e nos itens a seguir.
Figura 3. Rebatimento de faces de uma peça no primeiro diedro.
 � Vista frontal (F): é conhecida como vista de frente ou principal, é a 
vista principal do objeto ou a que melhor o representa.
 � Vista superior ou em planta (S): o observador se posiciona acima do 
objeto.
 � Vista inferior (I): o observador se posiciona abaixo do objeto.
 � Vista lateral direita (LD): o observador se posiciona à direita de sua 
posição considerada de frente.
 � Vista lateral esquerda (LE): o observador se posiciona à esquerda do 
objeto.
 � Vista posterior (P): o observador se posiciona por traz do objeto.
A representação de um objeto no sistema de vistas ortográficas deve ser 
compreendida em conjunto, analisando todas as vistas. Para leitura das vistas 
ortográficas, é importante alinhar as projeções de um mesmo elemento do 
3Vistas, cortes e seções
objeto nas vistas adjacentes, ou seja, que estão sobre o mesmo alinhamento. 
Na Figura 4 você pode observar as vistas ortogonais alinhadas. 
Figura 4. Vistas ortogonais alinhadas.
Para o desenho das vistas, os contornos e as arestas visíveis são desenhados 
com linha contínua larga. No entanto, as arestas e os contornos que não podem 
ser vistos da posição ocupada pelo observador (na vista que ele está), devem 
ser representados por linhas tracejadas, conforme representado na Figura 5.
Figura 5. Representação vistas com aresta invisível.
Vistas, cortes e seções4
A representação das vistas, deve ser feita de forma que seja possível 
desenhá-la em perspectiva isométrica, como você viu na Figura 5, por isso é 
importante representar as linhas visíveis e invisíveis.
Com o objetivo de facilitar a leitura do desenho, utiliza-se diferentes tipos 
de linhas para que o desenho seja representado, conforme demostra a Figura 6.
Figura 6. Tipos de linhas.
A interpretação de vistas, ou a sua criação, é algo relativamente simples, 
dependendo da complexidade do que está sendo representado. No entanto, 
esses desenhos possibilitam, por exemplo, que uma peça seja confeccionada 
em uma indústria.
A escolha da vista frontal deve ser considerada a vista que mostre a forma mais carac-
terística do objeto e a que indique a posição de trabalho do objeto, ou seja, como ele 
é encontrado, isoladamente ou em conjunto. Se esses critérios não forem suficientes, 
escolhe-se a posição que mostre a maior dimensão do objeto e possibilite o menor 
número de linhas invisíveis nas outras vistas.
5Vistas, cortes e seções
Cortes e seções
O corte é um recurso de representação gráfica que quer dizer divisão, separação 
e que exibe com exatidão detalhes ou perfis que não estão claramente visíveis 
em outras vistas. Esse corte é sempre imaginário e torna possível ver as partes 
do interior da peça, bem como sua estrutura interna.
A NBR nº 10.067/1995 normatiza algumasregras de representação de corte, 
para que ele seja legível. A representação dos cortes se dá em imaginar o objeto 
sendo cortado por um ou mais planos e, após o corte, hachurar as superfícies 
das partes da peça interceptadas pelo plano de corte (ASSOCIAÇÃO..., 1995).
Existe mais de um tipo de corte, que podem ser utilizados de acordo com 
a necessidade de esclarecimento do desenho.
 � Cortes totais: cortam toda a extensão da peça.
 � Meio-corte: utilizado no desenho de peças simétricas, em que metade 
aparece em corte e a outra metade aparece em vista externa.
 � Corte parcial: apenas uma parte da peça é cortada para localizar um 
detalhe, delimitando-se por uma linha contínua estreita à mão livre 
ou zigue-zague.
 � Corte composto: também conhecido como corte em desvio, é utilizado 
para mostrar elementos internos fora de alinhamento.
Para alcançar o objetivo de passar todas as informações na representação 
gráfica, em alguns casos, é importante se fazer mais de um corte para re-
presentar aspectos diferentes da mesma peça. Certas peças, que apresentam 
formas longas e constantes, podem ser representadas de maneira mais prática 
utilizando o recurso do encurtamento, que “corta” a peça sem que haja qualquer 
prejuízo na interpretação do desenho. O encurtamento só pode ser utilizado 
no caso de peças longas ou de peças que contêm partes longas e de forma 
constante. As partes imaginadas cortadas são limitadas por linhas de ruptura, 
que são linhas contínuas e estreitas, desenhadas tipo à mão livre, ou, pode-se 
optar pela linha contínua estreita em zigue-zague.
A hachura é um elemento importante na representação dos cortes, pois 
evidencia as partes maciças. As hachuras têm sempre a mesma direção, mesmo 
quando o corte de uma peça é executado em vários planos de corte paralelos. 
As hachuras são desenhadas a 45° em relação aos contornos, e nunca devem 
coincidir nem ser perpendicular com a orientação de um ou mais traços de 
contorno da peça. Observe exemplos de hachuras na Figura 7.
Vistas, cortes e seções6
Figura 7. Hachuras e sua inclinação.
As hachuras também são utilizadas na representação das seções, de 
maneira semelhante ao corte, mas com a diferença de que a representação 
do corte permite visualizar partes internas de peças, já da seção representa 
somente a interseção do plano de corte com a peça. Veja exemplos nas 
Figuras 8 e 9.
Figura 8. Representação do corte e da seção.
7Vistas, cortes e seções
Figura 9. Planta baixa humanizada de uma casa. É comum que a representação de edi-
ficações seja uma vista de topo, ou seja, uma vista superior da planta. Observe que, na 
representação em planta, é como se a cobertura tivesse sido removida para visualização dos 
espaços. As plantas representam os espaços e podem, ou não, estar cotadas e representadas 
em escala, para visualização dos espaços reais.
Fonte: Bardocz Peter/Shutterstock.com.
Um sólido em perspectiva evidenciando a localização da linha de corte na vista superior 
com uma linha traço e ponto pode ser observado na Figura 10, em que se visualiza a 
vista com o referido corte e a peça cortada em perspectiva.
Vistas, cortes e seções8
Figura 10. Representação de perspectiva e corte plano e em 3D.
A representação gráfica de seção de uma peça sempre contemplará uma 
vista, que indicará onde serão feitos os cortes, porém, a projeção da seção será 
somente da interseção do plano. A seção pode ser única ou sucessiva, como 
representado na Figura 11.
Figura 11. Representação da seção de uma peça.
9Vistas, cortes e seções
Aplicação de vistas, cortes e seções
Com o objetivo de transformar o desenho técnico em uma linguagem padro-
nizada, foi necessária a universalização dos procedimentos de representação 
gráfica. Essa padronização é feita por meio de normas técnicas, ou seja, códigos 
técnicos que servem para unificar o entendimento de um desenho. Cada país 
elabora as suas próprias normas, que passam a ser válidas em todo território 
nacional. No Brasil, as normas são aprovadas e editadas pela ABNT.
A combinação de ferramentas de trabalho em desenho técnico utilizado 
depende muito da complexidade do que está sendo projetado. Não é necessário, 
por exemplo, utilizar seis vistas ortográficas e representar cortes e seções em 
todas as projeções. O que deve ser feito, é utilizar as principais vistas (superior, 
frontal e lateral) para representar objetos relativamente simples, pois estas 
serão necessárias para sua interpretação do objeto. Em objetos com maior 
complexidade, o nível de detalhamento aumentará.
As projeções das vistas ortográficas, cortes e seções podem ser desenhadas com o 
auxílio de um jogo de esquadro e régua. No entanto, atualmente, os projetos são 
desenhados com a ajuda de software de desenho, como o AutoCAD. Esses programas 
apresentam diversos recursos de representação de linhas, com a especificidade de 
tipos, espessuras, hachuras, cotas, entre outras ferramentas.
Nos projetos de detalhamento de peças mecânicas, é muito comum a uti-
lização do maior número de vistas, diversos cortes e seções, pois as peças 
necessitam de um detalhamento mais apurado para sua compreensão.
Na área de engenharia e arquitetura, os detalhes importantes são fornecidos 
por meio de vistas, cortes e legendas, que caracterizam todo o projeto. Desse 
modo, o projetista deve suprir toda a necessidade de informação, lembrando 
que cabe ao projeto e seu autor fornecer, com clareza, cada detalhe, de forma 
clara e organizada.
Vistas, cortes e seções10
Os materiais maciços, para os quais são utilizadas as 
hachuras, podem ter a representação do material 
de que a peça será feita. No AutoCAD, utiliza-se a 
configuração das hachuras respectiva ao material. 
Confira no link a seguir um artigo orientando como 
trabalhar as hachuras no AutoCAD.
https://goo.gl/kWnmLK
1. As vistas ortogonais são uma 
linguagem de desenho técnico 
amplamente utilizada em plantas 
arquitetônicas. Como é chamada a 
vista da planta baixa de uma casa?
a) Vista frontal.
b) Vista superior.
c) Vista lateral direita.
d) Vista inferior.
e) Vista lateral esquerda.
2. Um diedro é a junção de 
semiplanos, perpendiculares 
entre si, que formam uma figura 
tridimensional. Em um diedro, 
quais os planos são utilizados no 
rebatimento para representação 
das vistas ortográficas?
a) Plano horizontal e plano vertical.
b) Somente plano horizontal.
c) Plano horizontal e plano lateral.
d) Plano vertical e plano lateral.
e) Plano horizontal, plano 
vertical e plano lateral.
3. No desenho técnico das vistas, 
cortes e seções, a linguagem 
gráfica padroniza os tipos de linha 
para facilitar o entendimento 
do desenho. Na representação 
gráfica das vistas ortogonais, as 
faces invisíveis de uma vista são 
representadas por qual tipo de linha?
a) Linha tracejada.
b) Linha contínua.
c) Linha traço e ponto.
d) Hachura.
e) Linha contínua a mão livre.
4. As hachuras de um desenho, são 
utilizadas com frequência em cortes 
para representar as partes sólidas 
de uma peça. A quantos graus 
deve estar inclinada a hachura 
utilizada no desenho técnico?
a) 35°.
b) 0°.
c) 45°.
d) 90°.
e) 60°.
5. Quando uma peça complexa 
está sendo representada 
graficamente, apenas vistas 
ortogonais são insuficientes para 
sua interpretação, o desenho 
11Vistas, cortes e seções
deve contemplar também 
corte e seção. Qual a diferença 
entre corte e seção? 
a) A seção representa tanto a 
interseção do plano de corte 
com a peça como a projeção 
da parte além do plano de 
corte; já o corte registra 
somente a interseção do 
plano de corte com a peça.
b) A seção é a representação da 
peça que é mostrada em corte, 
permanecendo a outra metade 
em vista; e o corte significa 
que o plano de corte atravessa 
totalmente o objeto, mostrando 
a projeção completa em corte.
c) O corte é a representação da 
peça que é mostrada em corte, 
permanecendo a outra metade 
em vista; e a seção significa 
que o plano de corte atravessa 
totalmente o objeto, mostrando 
a projeção completa emcorte.
d) O corte representa tanto a 
interseção do plano de corte 
com a peça como a projeção 
da parte além do plano de 
corte; já a seção registra 
somente a interseção do 
plano de corte com a peça.
e) Seções indicam as partes 
maciças da peça que foram 
cortadas; já o corte representa 
tanto a interseção do plano 
de corte com a peça como 
a projeção da parte além do 
plano de corte. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10067. Princípios gerais de 
representação em desenho técnico – Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 1995.
Leituras recomendadas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10126. Cotagem em desenho 
técnico - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 1998.
SANTANA, F. E. Desenho Técnico. São Carlos: FATESC, 2005.
SENAI-ES. Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico. Vitória: Senai-ES, 1996.
SOCIESC. Desenho Técnico. Joinville: Escola Técnica Tupy, 2004.
Referência
Vistas, cortes e seções12
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
DICA DO PROFESSOR
A Dica do Professor de hoje evidenciará alguns detalhes importantes do desenho 
arquitetônico com representação de vistas e cortes. No entanto é fundamental que haja um 
conhecimento teórico para que sejam respeitadas as normas de desenho técnico, a fim de que o 
objetivo de clareza no desenho seja alcançado.
Confira.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
EXERCÍCIOS
1) As vistas ortogonais são uma linguagem de desenho técnico amplamente utilizada em 
plantas arquitetônicas. Como é chamada a vista da planta baixa de uma casa?
A) Vista frontal.
B) Vista superior.
C) Vista lateral direita.
D) Vista inferior.
E) Vista lateral esquerda.
2) Um diedro é a junção de semiplanos perpendiculares entre si, formando uma figura 
tridimensional. Em um diedro, quais os planos são utilizados no rebatimento para 
representação das vistas ortográficas?
A) Plano horizontal e plano vertical.
B) Somente plano horizontal.
C) Plano horizontal e plano lateral.
D) Plano vertical e plano lateral.
E) Plano horizontal, plano vertical e plano lateral.
3) No desenho técnico de vistas, cortes e seções, a linguagem gráfica padroniza os tipos 
de linha para facilitar o entendimento do desenho. Na representação gráfica das 
vistas ortogonais, as faces invisíveis de uma vista são representadas por qual tipo de 
linha?
A) Linha tracejada.
B) Linha contínua.
C) Linha traço e ponto.
D) Hachura.
E) Linha contínua à mão livre.
4) As hachuras de um desenho são utilizadas com frequência em cortes para 
representar as partes sólidas da peça. A quantos graus deve estar inclinada a hachura 
utilizada no desenho técnico?
A) 35°.
B) 0°.
C) 45°.
D) 90°.
E) 60°.
5) Quando uma peça complexa está sendo representada graficamente, apenas vistas 
ortogonais não são suficientes para sua interpretação, o desenho deve contemplar 
também corte e seção. Qual a diferença entre corte e seção?
A) A seção representa tanto a interseção do plano de corte com a peça como a projeção da 
parte além do plano de corte. Já o corte registra somente a interseção do plano de corte 
com a peça.
B) A seção é a representação da peça mostrada em corte, permanecendo a outra metade em 
vista, e o corte significa que o plano de corte atravessa totalmente o objeto, mostrando a 
projeção completa em corte.
C) O corte é a representação da peça mostrada em corte, permanecendo a outra metade em 
vista, e a seção significa que o plano de corte atravessa totalmente o objeto, mostrando a 
projeção completa em corte.
D) O corte representa tanto a interseção do plano de corte com a peça como a projeção da 
parte além do plano de corte. Já a seção registra somente a interseção do plano de corte 
com a peça.
E) Seções indicam as partes maciças da peça que foram cortadas. Já o corte representa tanto a 
interseção do plano de corte com a peça como a projeção da parte além do plano de corte.
NA PRÁTICA
Para um projeto arquitetônico, além das vistas da edificação projetada, é importante que 
haja cortes para que seja possível especificar pé-direito, rebaixos, demonstração de pavimentos, 
escadas, entre outras informações que o projetista julgar pertinentes.
Veja a situação de Ricardo:
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Normas para desenho
Acesse o link e conheça algumas normas regulamentadoras importantes para o desenho técnico.
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Cortes e seções
Neste link, você conhecerá um pouco mais sobre cortes e seções.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!

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