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anatomia - circulatório

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Anatomia 
Sistema Circulatório 
O sistema circulatório é constituído pelo coração, os vasos 
sanguíneos e o sangue. 
Também conhecido como sistema cardiovascular, tratam-se de 
dois circuitos que carregam o sangue, o menor sendo o circuito 
pulmonar, que cursa entre o coração e os pulmões, e o maior 
sendo o circuito sistêmico, que cursa entre o coração e os tecidos 
periféricos. 
 
 
Função 
Os circuitos cardíacos funcionam ao fornecer aos tecidos do 
corpo oxigênio e nutrientes, que são transportados pelo sangue. 
O circuito pulmonar carrega o sangue que precisa ser oxigenado 
nos pulmões, onde a troca de oxigênio e dióxido de 
carbono produzido pelo corpo ocorre, antes de o sangue retornar 
ao coração. Células sanguíneas vermelhas são responsáveis 
pela ligação e transporte do oxigênio, utilizando as suas proteínas 
da hemoglobina, que contém ferro. 
Uma vez que isso tenha ocorrido, o coração então bombeia o 
sangue pelo circuito sistêmico do corpo e entrega as células 
vermelhas oxigenadas para os tecidos, antes de coletar o sangue 
desoxigenado e enviá-lo novamente ao coração com nutrientes não 
utilizados e produtos do metabolismo. Essas substâncias extras do 
sangue são filtradas no fígado para serem processadas. 
Trajeto 
O coração é o “centro” do sistema circulatório. 
O sangue que se encontra no ventrículo direito do coração é 
bombeado para as artérias pulmonares e para o tecido pulmonar. 
Uma vez que a troca de gases ocorra entre os capilares e os 
alvéolos, o sangue cursa pelas veias pulmonares de volta ao átrio 
esquerdo do coração. O coração continua a se contrair, forçando 
o sangue pela valva bicúspide para o ventrículo esquerdo, seguindo 
dessa vez pelos ramos ascendente e descendente da aorta, para 
a cabeça e pescoço, cavidades torácica e abdominal e membros 
superiores e inferiores. 
Depois de oxigenar os tecidos periféricos o sangue cursa para as 
veias coletoras, que irão terminar se fundindo na veia cava 
superior, que drena o sangue da cabeça, pescoço, tórax e 
membros superiores ou para a veia cava inferior, que drena o 
abdome e os membros inferiores. As veias cava inferior e superior 
drenam para o átrio direito do coração, onde o sangue é bombeado 
através da valva tricúspide para o ventrículo direito, e o processo 
se reinicia. Os maiores plexos capilares arteriovenosos que existem 
são o tronco, os pulmões direito e esquerdo, o fígado, o sistema 
digestivo e os membros inferiores. 
O coração 
O coração é um músculo que age como uma bomba. Através de 
estimulação elétrica ele bate e empurra o sangue por todo o corpo. 
A quantidade de sangue que é bombeada do coração por minuto é 
conhecida como débito cardíaco (DC). Ela pode ser calculada ao se 
multiplicar a frequência cardíaca (FR), que é o número de 
batimentos por minuto pelo volume sistólico (VS), que é a quantidade 
de sangue coletada nos ventrículos quando eles estão com 
capacidade total e prestes a se contrair. O débito cardíaco varia 
conforme a pessoa esteja se exercitando ou em repouso. Quanto 
mais oxigênio os tecidos requerem, por exemplo, durante uma 
corrida, quando os músculos estão sendo utilizados, maior será o 
débito cardíaco, para atingir essa demanda dos tecidos. 
O coração é constituído de quatro câmaras que consistem de dois 
pares. Os átrios coletam o sangue que retorna, enquanto 
os ventrículos empurram o sangue para fora do coração. As valvas 
no coração previnem fluxo reverso do sangue para o coração. 
O septo muscular divide as duas secções do coração, criando um 
lado direito e esquerdo, cada um contendo um átrio e um ventrículo. 
O lado direito do coração bombeia sangue desoxigenado e o lado 
esquerdo bombeia sangue oxigenado. 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/coracao
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sangue
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pulmoes
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-da-cabeca
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-pescoco
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/torax
 
 
O coração é um órgão de potentes paredes musculares que 
funciona continuamente ao longo da vida. Para isso, requer a 
constante assimilação de sangue que lhe fornece substâncias 
nutritivas e, sobretudo, oxigénio, um elemento consumido pelas 
células musculares para obter a energia destinada a garantir o 
trabalho mecânico das sucessivas contrações. 
A parede de cada câmara cardíaca tem três camadas, da 
superficial para a profunda: 
• Endocárdio, uma fina camada interna (endotélio e tecido 
conectivo subendotelial) ou membrana de revestimento 
do coração que também cobre suas valvas 
• Miocárdio, uma camada intermediária helicoidal e 
espessa, formada por músculo cardíaco 
• Epicárdio, uma camada externa fina (mesotélio) formada 
pela lâmina visceral do pericárdio seroso. 
Drenagem venosa do coração 
O coração é drenado principalmente por veias que se abrem no 
seio coronário e em parte por pequenas veias que drenam para o 
átrio direito (Figura 1.61). O seio coronário, a principal veia do 
coração, é um canal venoso largo que segue da esquerda para a 
direita na parte posterior do sulco coronário. O seio coronário 
recebe a veia cardíaca magna em sua extremidade esquerda e a 
veia interventricular posterior e veia cardíaca parva em sua 
extremidade direita. A veia posterior do ventrículo esquerdo e a 
veia marginal esquerda também se abrem no seio coronário. 
A veia cardíaca magna é a principal tributária do seio coronário. 
Sua primeira parte, a veia interventricular anterior, começa perto 
do ápice do coração e ascende com o ramo IV anterior da ACE. No 
sulco coronário, vira-se para a esquerda, e sua segunda parte 
segue ao redor do lado esquerdo do coração com o ramo 
circunflexo da ACE para chegar ao seio coronário. (Aqui ocorre 
uma situação incomum: o sangue está fluindo no mesmo sentido em 
um par formado por artéria e veia!) A veia cardíaca magna drena 
as áreas do coração supridas pela ACE. 
A veia IV posterior acompanha o ramo interventricular posterior 
(geralmente originado da ACD). Uma veia cardíaca parva 
acompanha o ramo marginal direito da ACD. Assim, essas duas 
veias drenam a maioria das áreas comumente supridas pela ACD. 
A veia oblíqua do átrio esquerdo (de Marshall) é um vaso pequeno, 
relativamente sem importância após o nascimento, que desce 
sobre a parede posterior do átrio esquerdo e funde-se à veia 
cardíaca magna para formar o seio coronário (definindo o início do 
seio). A veia oblíqua é o remanescente da VCS esquerda 
embrionária, que geralmente sofre atrofia durante o período fetal, 
mas às vezes persiste em adultos, substituindo ou aumentando a 
VCS direita. 
Algumas veias cardíacas não drenam via seio coronário. Algumas 
pequenas veias anteriores do ventrículo direito começam sobre a 
face anterior do ventrículo direito, cruzam sobre o sulco coronário 
e, em geral, terminam diretamente no átrio direito; às vezes elas 
entram na veia cardíaca parva. As veias cardíacas mínimas são 
pequenos vasos que começam nos leitos capilares do miocárdio e 
se abrem diretamente nas câmaras do coração, principalmente os 
átrios. Embora sejam denominadas veias, são comunicações 
avalvulares com os leitos capilares do miocárdio e podem conduzir 
sangue das câmaras cardíacas para o miocárdio. 
Drenagem linfática do coração. 
Os vasos linfáticos no miocárdio e no tecido conectivo 
subendocárdico seguem até o plexo linfático subepicárdico. Os 
vasos desse plexo seguem até o sulco coronário e acompanham as 
artérias coronárias. Um único vaso linfático, formado pela união de 
vários vasos linfáticos provenientes do coração, ascende entre o 
tronco pulmonar e o átrio esquerdo e termina nos linfonodos 
traqueobronquiais inferiores, geralmente no lado direito. 
Pericárdio 
O mediastino médio inclui o pericárdio, o coração e as raízes de 
seus grandes vasos — parte ascendente da aorta, tronco 
pulmonar e VCS — que entram e saem do coração. 
O pericárdio é uma membrana fibrosserosaque cobre o coração 
e o início de seus grandes vasos. 
O pericárdio é um saco fechado formado por duas camadas. A 
camada externa resistente, o pericárdio fibroso, é contínua com o 
centro tendíneo do diafragma. A face interna do pericárdio fibroso 
é revestida por uma membrana serosa brilhante, a lâmina parietal 
do pericárdio seroso. Essa lâmina é refletida sobre o coração nos 
grandes vasos (aorta, tronco e veias pulmonares e veias cavas 
superior e inferior) como a lâmina visceral do pericárdio seroso. O 
pericárdio seroso é composto principalmente por mesotélio, uma 
única camada de células achatadas que formam um epitélio de 
revestimento da face interna do pericárdio fibroso e da face 
externa do coração. O pericárdio fibroso é: Contínuo 
superiormente com a túnica adventícia (tecido conectivo 
perivascular) dos grandes vasos que entram e saem do coração e 
com a lâmina pré-traqueal da fáscia cervical. 
Fixado anteriormente à face posterior do esterno pelos ligamentos 
esternopericárdicos, cujo desenvolvimento varia muito Unido 
posteriormente por tecido conectivo frouxo às estruturas no 
mediastino posterior Contínuo inferiormente com o centro 
tendíneo do diafragma. 
A parede inferior (assoalho) do saco pericárdico fibroso 
apresenta-se bem fixada e confluente (parcialmente fundida) 
centralmente com o centro tendíneo do diafragma. O local de 
continuidade foi denominado ligamento pericardicofrênico; 
entretanto, o pericárdio fibroso e o centro tendíneo não são 
estruturas separadas que sofreram fusão secundária, nem são 
separáveis por dissecção. Graças às fixações descritas, o coração 
está relativamente bem preso no lugar dentro desse saco fibroso. 
O pericárdio é influenciado por movimentos do coração e dos 
grandes vasos, do esterno e do diafragma. 
 
A irrigação arterial do pericárdio provém principalmente de um 
ramo fino da artéria torácica interna, a artéria pericardicofrênica, 
que não raro acompanha o nervo frênico, ou pelo menos segue 
paralelamente a ele, até o diafragma. Contribuições menores de 
sangue provêm da(s): 
Artéria musculofrênica, um ramo terminal da artéria torácica 
interna 
Artérias bronquial, esofágica e frênica superior, ramos da parte 
torácica da aorta 
Artérias coronárias (apenas a lâmina visceral do pericárdio seroso), 
os primeiros ramos da aorta. 
A drenagem venosa do pericárdio é feita por: 
Veias pericardicofrênicas, tributárias das veias braquiocefálicas (ou 
torácicas internas) 
Tributárias variáveis do sistema venoso ázigo (analisadas adiante, 
neste capítulo). 
A inervação do pericárdio provém dos: 
Nervos frênicos (C3–C5), origem primária das fibras sensitivas; as 
sensações álgicas conduzidas por esses nervos são 
comumente referidas na pele (dermátomos C3–C5) da região 
supraclavicular ipsolateral (parte superior do ombro do 
mesmo lado) 
Artérias coronárias 
As artérias coronárias, que proporcionam ao coração o sangue 
oxigenado, têm origem na aorta, a grande artéria para onde o 
ventrículo esquerdo, após cada contracção, bombeia o seu 
conteúdo. 
É na aorta que se originam, muito próximo da saída do ventrículo 
esquerdo, dois vasos, cujas inúmeras ramificações chegam a todos 
os sectores do coração - as artérias coronárias esquerda e direita. 
Artéria coronária esquerda. Este vaso tem origem na aorta, por 
trás da artéria pulmonar e à frente da aurícula esquerda. Após 
cerca de 0,5 a 2 cm do percurso, a artéria bifurca-se em dois 
ramos principais: o ramo interventricular anterior, que se dirige 
para baixo, ao longo do sulco interventricular anterior, rodeia a 
ponta do coração e finalmente sobe, através de um curto trajecto 
pelo sulco interventricular posterior, e o ramo circunflexo, que 
percorre o sulco auriculoventricular esquerdo para logo se inflectir 
para a esquerda e para trás, emitindo ao longo do seu trajecto 
ramificações que se dirigem para a aurícula esquerda e para o 
ventrículo esquerdo. Enquanto o ramo interventricular anterior se 
encarrega, com as suas ramificações, de irrigar a porção anterior 
do septo interventricular, as partes adjacentes dos dois 
ventrículos e a ponta do coração, o ramo circunflexo faz o mesmo 
com o resto do ventrículo esquerdo e com a aurícula esquerda. 
Artéria coronária direita. Este vaso origina-se na aorta, por trás 
da artéria pulmonar e à frente da aurícula direita, dirigindo-se para 
trás pelo sulco auriculoventricular direito, emitindo no seu percurso 
diversos ramos que, por sua vez, dão origem a inúmeras 
ramificações mais pequenas. Uma das principais é o ramo marginal 
direito, que circula pelo lado direito até à ponta do coração, 
irrigando a maioria do ventrículo direito. Outro igualmente 
importante é o ramo interventricular posterior, que constitui o 
prolongamento final da artéria, descendo pelo sulco 
interventricular posterior, embora não chegue até à ponta, 
irrigando a porção posterior do septo interventricular e a porção 
adjacente do ventrículo esquerdo. 
 
 
Veias coronárias 
Após irrigar o tecido cardíaco, o sangue já pobre em oxigénio passa 
para uma rede de pequenas veias que se vão unir entre si, 
formando vasos cada vez maiores, que se encarregam de o 
transportar novamente para o interior do coração, mais 
precisamente para a aurícula direita. 
Forma-se, assim, um amplo sistema venoso que drena o seu 
conteúdo num vaso principal, o seio coronário, com cerca de 2,5 
cm de comprimento, que percorre o sulco auriculoventricular 
posterior até penetrar na aurícula direita, levando para o seu 
interior o fluxo sanguíneo. Ao longo do seu trajecto, o seio coronário 
recebe o sangue proveniente de vários vasos: a grande veia 
cardíaca, que nasce na ponta do coração, drena os territórios 
irrigados pela artéria coronária esquerda e sobe pelo sulco 
interventricular anterior até chegar ao extremo esquerdo do seio 
coronário; a média veia cardíaca, embora também nasça na ponta 
do coração, sobe pelo sulco interventricular posterior até chegar 
ao extremo direito do seio coronário; a pequena veia cardíaca, que 
se forma no extremo do sulco auriculoventricular direito; a veia 
posterior do ventrículo esquerdo, que nasce próximo da ponta do 
coração e passa pela superfície lateral esquerda para chegar ao 
extremo esquerdo do seio coronário; e a veia de Marshall, que 
drena o sangue proveniente desta parte do coração. 
Circulação coronária colateral 
As várias artérias coronárias têm inúmeras ramificações que as 
unem entre si, o que constitui uma grande vantagem, pois caso 
alguma deixe de irrigar um determinado sector do coração, outra 
pode compensar o seu funcionamento, evitando qualquer prejuízo. 
Trata-se da denominada circulação colateral, igualmente 
denominada "compensadora", pois muitas vezes permite que a 
extensão de um enfarte, em caso de obstrução de uma 
determinada artéria, fique mais limitada. 
 
COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO 
Complexo estimulante do coração. Na sequência comum de eventos 
no ciclo cardíaco, o átrio e o ventrículo atuam juntos como uma 
bomba. O complexo estimulante do coração gera e transmite os 
impulsos que produzem as contrações coordenadas do ciclo 
cardíaco (já analisadas neste capítulo). O complexo estimulante 
consiste em tecido nodal, que inicia os batimentos cardíacos e 
coordena contrações das quatro câmaras, e fibras condutoras 
muito especializadas para conduzi-los rapidamente para as 
diferentes áreas do coração. A seguir, os impulsos são propagados 
pelas células musculares estriadas cardíacas, de modo que haja 
contração simultânea das paredes das câmaras. 
O nó sinotrial (SA) está localizado anterolateralmente, logo abaixo 
do epicárdio na junção da VCS com o átrio direito, perto da 
extremidade superior do sulco terminal . O nó SA — uma pequena 
reunião de tecido nodal, fibras musculares cardíacas especializadas 
e tecido conectivo fibroelástico associado — é o marca-passo do 
coração. O nó SA inicia e controla os impulsos para as contrações 
cardíacas, emitindo um impulso aproximadamente70 vezes por 
minuto, na maioria das pessoas, na maior parte das vezes. O sinal 
de contração do nó SA propaga-se miogenicamente (através da 
musculatura) de ambos os átrios. O nó SA é suprido pela artéria 
do nó sinoatrial, que geralmente origina-se como um ramo atrial da 
ACD (em 60% das pessoas), mas muitas vezes origina-se da ACE 
(em 40%). O nó SA é estimulado pela parte simpática da divisão 
autônoma do sistema nervoso para acelerar a frequência cardíaca 
e é inibido pela parte parassimpática para retornar ou aproximar-
se de sua frequência basal. 
O nó atrioventricular (AV) é um conjunto de tecido nodal menor que 
o nó SA. O nó AV está localizado na região posteroinferior do septo 
interatrial perto da abertura do seio coronário (Figuras 1.59A–C e 
1.62B). O sinal gerado pelo nó SA atravessa as paredes do átrio 
direito, propagado pelo músculo cardíaco (condução miogênica), que 
transmite o sinal rapidamente do nó SA para o nó AV. O nó AV 
então distribui o sinal para os ventrículos através do fascículo AV. 
A estimulação simpática acelera a condução, e a estimulação 
parassimpática a torna mais lenta. O fascículo AV, a única ponte 
entre o miocárdio atrial e ventricular, segue do nó AV através do 
esqueleto fibroso do coração e ao longo da parte membranácea 
do SIV. Na junção das partes membranácea e muscular do SIV, o 
fascículo AV divide-se em ramos direito e esquerdo. Esses ramos 
prosseguem de cada lado do SIV muscular profundamente ao 
endocárdio e depois se ramificam em ramos subendocárdicos 
(fibras de Purkinje), que se estendem até as paredes dos 
respectivos ventrículos. Os ramos subendocárdicos do ramo direito 
estimulam o músculo do SIV, o músculo papilar anterior através das 
trabéculas septomarginais (banda moderadora) e a parede do 
ventrículo direito. O ramo esquerdo divide-se perto de sua origem 
em aproximadamente seis tratos menores, que dão origem a 
ramos subendocárdicos que estimulam o SIV, os músculos papilares 
anteriores e posteriores, e a parede do ventrículo esquerdo. 
O nó AV é suprido pela artéria do nó AV, o maior e geralmente o 
primeiro ramo IV septal da artéria IV posterior, um ramo da ACD 
em 80% das pessoas (Figura 1.59A–C). Assim, a irrigação arterial 
dos nós SA e AV geralmente provém da ACD. Entretanto, o 
fascículo AV atravessa o centro do SIV, cujos dois terços 
anteriores são supridos pelos ramos septais do ramo IV anterior 
da ACE. 
A geração e a condução de impulsos podem ser resumidas da 
seguinte forma: 
O nó SA inicia um impulso que é rapidamente conduzido para as 
fibras musculares cardíacas nos átrios, causando sua contração. 
O impulso propaga-se por condução miogênica, que transmite 
rapidamente o impulso do nó SA para o nó AV 
O sinal é distribuído do nó AV através do fascículo AV e seus ramos 
(os ramos direito e esquerdo), que seguem de cada lado do SIV e 
suprem os ramos subendocárdicos para os músculos papilares e 
as paredes dos ventrículos 
~~´[ 
Vasos sanguíneos 
Existem três tipos de vasos sanguíneos: artérias, veias e capilares. 
O sangue sai do coração sob alta pressão e é distribuído para o 
corpo por um sistema ramificado de artérias com paredes 
espessas. Os vasos de distribuição final, arteríolas, levam sangue 
oxigenado para os capilares. Os capilares formam um leito capilar, 
onde ocorre troca de oxigênio, nutrientes, resíduos e outras 
substâncias com o líquido extracelular. O sangue do leito capilar 
entra em vênulas de paredes finas, semelhantes a capilares largos. 
As vênulas drenam para pequenas veias que se abrem em veias 
maiores. As veias maiores, que são as veias cavas superior e 
inferior, reconduzem o sangue pouco oxigenado para o coração. 
A maioria dos vasos sanguíneos do sistema circulatório tem três 
camadas ou túnicas: 
Túnica íntima, um revestimento interno formado por uma única 
camada de células epiteliais muito achatadas, o endotélio, 
sustentado por delicado tecido conjuntivo. Os capilares são 
formados apenas por essa túnica, e os capilares sanguíneos 
também têm uma membrana basal de sustentação 
Túnica média, uma camada intermediária que consiste basicamente 
em músculo liso 
Túnica externa, uma bainha ou camada externa de tecido 
conjuntivo. 
ARTÉRIAS 
As artérias são vasos sanguíneos que conduzem sangue sob 
pressão relativamente alta (em comparação com as veias 
correspondentes) do coração e distribuem-no para o corpo. O 
sangue atravessa artérias de calibre decrescente. 
A distinção dos diferentes tipos de artérias é feita com base no 
tamanho geral, quantidade relativa de tecido elástico ou muscular 
na túnica média, espessura da parede em relação ao lúmen e 
função. O tamanho e o tipo das artérias formam um continuum 
— isto é, há uma mudança gradual das características 
morfológicas de um tipo para outro. 
As grandes artérias elásticas (artérias condutoras) têm muitas 
camadas elásticas (lâminas de fibras elásticas) em suas paredes. 
Inicialmente, essas grandes artérias recebem o débito cardíaco. A 
elasticidade permite sua expansão quando recebem o débito 
cardíaco dos ventrículos, minimizando a variação de pressão, e o 
retorno ao tamanho normal entre as contrações ventriculares, 
quando continuam a empurrar o sangue para as artérias médias a 
jusante. Isso mantém a pressão no sistema arterial entre as 
contrações cardíacas (no momento em que a pressão ventricular 
cai a zero). Em geral, isso minimiza o declínio da pressão arterial 
quando o coração contrai e relaxa. Exemplos de grandes artérias 
elásticas são a aorta, as artérias que se originam no arco da aorta 
(tronco braquiocefálico, artéria subclávia e artéria carótida), além 
do tronco e das artérias pulmonares. 
As artérias musculares médias (artérias distribuidoras) têm 
paredes formadas principalmente por fibras musculares lisas 
dispostas de forma circular. Sua capacidade de reduzir seu 
diâmetro (vasoconstrição) controla o fluxo sanguíneo para 
diferentes partes do corpo, conforme exigido pela circunstância 
(p. ex., atividade, termorregulação). As contrações pulsáteis de suas 
paredes musculares (seja qual for o diâmetro do lúmen) causam a 
constrição temporária e rítmica dos lumens em sequência 
progressiva, propelindo e distribuindo o sangue para várias partes 
do corpo. As artérias nominadas, inclusive aquelas observadas na 
parede do corpo e nos membros durante a dissecção, como as 
artérias braquial ou femoral, são, em sua maioria, artérias 
musculares médias 
As pequenas artérias e arteríolas têm lumens relativamente 
estreitos e paredes musculares espessas. O grau de enchimento 
dos leitos capilares e o nível da pressão arterial no sistema vascular 
são controlados principalmente pelo grau de tônus (firmeza) no 
músculo liso das paredes arteriolares. Se o tônus for maior que o 
normal, ocorre hipertensão (aumento da pressão arterial). As 
pequenas artérias geralmente não têm nomes nem identificação 
específica durante a dissecção, e as arteríolas só podem ser vistas 
quando ampliadas. 
As anastomoses (comunicações) entre os múltiplos ramos de uma 
artéria oferecem vários possíveis desvios para o fluxo sanguíneo 
em caso de obstrução do trajeto habitual por compressão pela 
posição de uma articulação, doença ou ligadura cirúrgica. Quando 
um canal principal é ocluído, os canais opcionais menores costumam 
aumentar de tamanho em um período relativamente curto, 
proporcionando uma circulação colateral que garante o suprimento 
sanguíneo para estruturas distais à obstrução. Entretanto, é 
preciso tempo para que haja abertura adequada das vias 
colaterais; elas geralmente são insuficientes para compensar a 
oclusão ou ligadura súbita. 
Há áreas, porém, em que a circulação colateral inexiste ou é 
inadequada para substituir o canal principal. As artérias que não se 
anastomosam com as artérias adjacentes são artérias terminais 
verdadeiras (anatômicas). A oclusão de uma artéria terminal 
interrompe o suprimento sanguíneo para a estrutura ou segmento 
do órgão que irriga. As artérias terminais verdadeirassuprem a 
retina, por exemplo, onde a oclusão resulta em cegueira. Embora 
não sejam artérias terminais verdadeiras, artérias terminais 
funcionais (artérias com anastomoses insuficientes) irrigam 
segmentos do encéfalo, fígado, rins, baço e intestinos; também 
podem ser encontradas no coração. 
 
VEIAS 
As veias geralmente reconduzem o sangue pobre em oxigênio dos 
leitos capilares para o coração, o que confere às veias uma 
aparência azul-escura (Figura I.24B). As grandes veias pulmonares 
são atípicas porque conduzem sangue rico em oxigênio dos pulmões 
para o coração. Em vista da menor pressão arterial no sistema 
venoso, as paredes (especificamente, a túnica média) das veias são 
mais finas que as das artérias acompanhantes (Figura I.23). 
Normalmente, as veias não pulsam e não ejetam nem jorram 
sangue quando seccionadas. Existem três tamanhos de veias: 
As vênulas são as menores veias. As vênulas drenam os leitos 
capilares e se unem a vasos semelhantes para formar pequenas 
veias. A observação das vênulas requer ampliação. As pequenas 
veias são tributárias de veias maiores que se unem para formar 
plexos venosos, como o arco venoso dorsal do pé (Figura I.24B). As 
pequenas veias não recebem nome 
As veias médias drenam plexos venosos e acompanham as artérias 
médias. Nos membros e em alguns outros locais onde a força da 
gravidade se opõe ao fluxo sanguíneo as veias médias têm válvulas 
venosas, válvulas passivas que permitem o fluxo sanguíneo em 
direção ao coração, mas não no sentido inverso (Figura I.26). Os 
exemplos de veias médias incluem as denominadas veias 
superficiais (veias cefálica e basílica dos membros superiores e as 
veias safenas magna e parva dos membros inferiores) e as veias 
acompanhantes que recebem o mesmo nome da artéria que 
acompanham. 
• As grandes veias são caracterizadas por largos feixes de 
músculo liso longitudinal e uma túnica externa bem desenvolvida. Um 
exemplo é a veia cava superior. O número de veias é maior que o 
de artérias. Embora suas paredes sejam mais finas, seu diâmetro 
costuma ser maior que o diâmetro da artéria correspondente. As 
paredes finas proporcionam grande capacidade de expansão, e as 
veias se expandem quando o retorno do sangue para o coração é 
impedido por compressão ou por pressão interna (p. ex., após 
inspirar profundamente e prender a respiração; esta é a manobra 
de Valsalva). 
Embora, para simplificar, frequentemente sejam representadas 
isoladas nas ilustrações, as veias tendem a ser duplas ou múltiplas. 
Aquelas que acompanham as artérias profundas — veias 
acompanhantes— circundam-nas em uma rede com ramificações 
irregulares. Essa organização serve como trocador de calor em 
contracorrente, no qual o sangue arterial morno aquece o sangue 
venoso mais frio em seu retorno de uma extremidade fria para o 
coração. As veias acompanhantes ocupam uma bainha vascular 
fascial relativamente rígida junto com a artéria que acompanham. 
Consequentemente, quando a artéria se expande durante a 
contração do coração, as veias são distendidas e achatadas, o que 
ajuda a conduzir o sangue venoso para o coração — uma bomba 
arteriovenosa. 
As veias sistêmicas são mais variáveis do que as artérias, e as 
anastomoses venosas — comunicações naturais, diretas ou 
indiretas, entre duas veias — são mais frequentes. A expansão 
externa dos ventres dos músculos esqueléticos que se contraem 
nos membros, limitada pela fáscia muscular, comprime as veias, 
“ordenhando” o sangue para cima em direção ao coração; outro 
tipo (musculovenoso) de bomba venosa (Figura I.26). As válvulas 
venosas interrompem as colunas de sangue, aliviando, assim, a 
pressão nas partes mais baixas e só permitindo que o sangue 
venoso flua em direção ao coração. A congestão venosa que ocorre 
nos pés quentes e cansados ao fim de um dia de trabalho é aliviada 
repousando-se os pés sobre um banco mais alto que o tronco (do 
corpo). Essa posição dos pés também ajuda no retorno venoso do 
sangue para o coração. 
 
 
CAPILARES SANGUÍNEOS 
Para beneficiar as células que formam os tecidos do corpo, o 
oxigênio e os nutrientes conduzidos pelas artérias precisam sair 
dos vasos transportadores e passar para o espaço extravascular 
entre as células, o espaço extracelular (intercelular) no qual vivem 
as células. Os capilares são tubos endoteliais simples que unem os 
lados arterial e venoso da circulação e permitem a troca de 
materiais com o líquido extracelular (LEC) ou intersticial. Os capilares 
geralmente são organizados em leitos capilares, redes que unem 
as arteríolas e as vênulas (Figura I.23). O sangue entra nos leitos 
capilares por meio das arteríolas que controlam o fluxo e é drenado 
pelas vênulas. 
À medida que a pressão hidrostática nas arteríolas força a 
entrada e a passagem do sangue no leito capilar, também força a 
saída de líquido contendo oxigênio, nutrientes e outros materiais do 
sangue na extremidade arterial do leito capilar (a montante) para 
os espaços extracelulares, permitindo a troca com células do tecido 
adjacente. As paredes capilares, porém, são relativamente 
impermeáveis às proteínas plasmáticas. A jusante, na extremidade 
venosa do leito, a maior parte desse LEC— agora contendo 
resíduos e dióxido de carbono — é reabsorvida pelo sangue graças 
à pressão osmótica gerada pela maior concentração de proteínas 
no capilar. (Apesar de já estar bem estabelecido, esse princípio é 
denominado hipótese de Starling.) 
Em algumas áreas, como nos dedos das mãos, há conexões diretas 
entre as pequenas arteríolas e vênulas proximais aos leitos 
capilares que irrigam e drenam. Os locais dessas comunicações — 
anastomoses arteriolovenulares (arteriovenosas) (AAV) — 
permitem que o sangue passe diretamente do lado arterial para o 
lado venoso da circulação sem atravessar os capilares. A pele tem 
muitos shunts AV, que são importantes na conservação do calor 
corporal. 
Em algumas situações, o sangue atravessa dois leitos capilares 
antes de voltar ao coração; um sistema venoso que une dois leitos 
capilares constitui um sistema venoso porta. O sistema venoso no 
qual o sangue rico em nutrientes passa dos leitos capilares do 
sistema digestório para os leitos capilares ou sinusoides do fígado 
— o sistema porta do fígado — é o principal exemplo 
Sistema Linfático 
o sistema linfático constitui um tipo de sistema de “hiperfluxo” que 
permite a drenagem do excesso de líquido tecidual e das proteínas 
plasmáticas que extravasam para a corrente sanguínea, e também 
a remoção de resíduos resultantes da decomposição celular e 
infecção. Os componentes importantes do sistema linfático são: 
Plexos linfáticos, redes de capilares linfáticos cegos que se 
originam nos espaços extracelulares (intercelulares) da maioria dos 
tecidos. Como são formados por um endotélio muito fino, que não 
tem membrana basal, proteínas plasmáticas, bactérias, resíduos 
celulares, e até mesmo células inteiras (principalmente linfócitos), 
entram neles com facilidade junto com o excesso de líquido tecidual 
Vasos linfáticos (linfáticos), uma rede presente em quase todo o 
corpo, com vasos de paredes finas que têm muitas válvulas 
linfáticas. Em indivíduos vivos, há saliências nos locais de cada uma 
das válvulas, que estão bem próximas, o que deixa os vasos 
linfáticos com a aparência de um colar de contas. Os capilares e 
os vasos linfáticos estão presentes em quase todos os lugares 
onde há capilares sanguíneos, com exceção, por exemplo, dos 
dentes, ossos, medula óssea e todo o sistema nervoso central (o 
excesso de líquido tecidual drena para o líquido cerebrospinal) 
Linfa, o líquido tecidual que entra nos capilares linfáticos e é 
conduzido por vasos linfáticos. Geralmente, a linfa transparente, 
aquosa e ligeiramente amarela tem composição semelhante à do 
plasma sanguíneo 
Linfonodos, pequenas massas de tecido linfático, encontradas ao 
longo do trajeto dos vasos linfáticos, que filtram a linfa em seu 
trajeto até o sistema venoso. 
Linfócitos, célulascirculantes do sistema imune que reagem contra 
materiais estranhos 
Órgãos linfoides, partes do corpo que produzem linfócitos, como 
timo, medula óssea vermelha, baço, tonsilas e os nódulos linfáticos 
solitários e agregados nas paredes do sistema digestório e no 
apêndice vermiforme. 
Os vasos linfáticos superficiais, mais numerosos que as veias no 
tecido subcutâneo e que se anastomosam livremente, 
acompanham a drenagem venosa e convergem para ela. Esses 
vasos finalmente drenam nos vasos linfáticos profundos que 
acompanham as artérias e também recebem a drenagem de 
órgãos internos. É provável que os vasos linfáticos profundos 
também sejam comprimidos pelas artérias que acompanham, o que 
leva ao ordenhamento da linfa ao longo desses vasos que têm 
válvulas, da mesma forma descrita antes sobre as veias 
acompanhantes. Os vasos linfáticos superficiais e profundos 
atravessam os linfonodos (geralmente vários conjuntos) em seu 
trajeto no sentido proximal, tornando-se maiores à medida que se 
fundem com vasos que drenam regiões adjacentes. Os grandes 
vasos linfáticos entram em grandes vasos coletores, denominados 
troncos linfáticos, que se unem para formar o ducto linfático 
direito ou ducto torácico: 
O ducto linfático direito drena linfa do quadrante superior direito 
do corpo (lado direito da cabeça, pescoço e tórax, além do membro 
superior direito). Na raiz do pescoço, entra na junção das veias 
jugular interna direita e subclávia direita, o ângulo venoso direito 
O ducto torácico drena linfa do restante do corpo. Os troncos 
linfáticos que drenam a metade inferior do corpo unem-se no 
abdome, algumas vezes formando um saco coletor dilatado, a 
cisterna do quilo. A partir desse saco (se presente), ou da união 
dos troncos, o ducto torácico ascende, entrando no tórax e 
atravessando-o para chegar ao ângulo venoso esquerdo (junção 
das veias jugular interna esquerda e subclávia esquerda). 
Embora esse seja o padrão de drenagem típico da maior parte da 
linfa, os vasos linfáticos comunicam-se livremente com as veias em 
muitas partes do corpo. Sendo assim, a ligadura de um tronco 
simpático ou mesmo do próprio ducto torácico pode ter apenas um 
efeito transitório enquanto se estabelece um novo padrão de 
drenagem por intermédio das anastomoses linfaticovenosas — e 
posteriormente interlinfáticas — periféricas. 
Outras funções do sistema linfático incluem: 
Absorção e transporte da gordura dos alimentos. Capilares 
linfáticos especiais, denominados lácteos, recebem todos os lipídios 
e vitaminas lipossolúveis absorvidos pelo intestino. Em seguida, o 
líquido leitoso, quilo, é conduzido pelos vasos linfáticos viscerais para 
o ducto torácico, e daí para o sistema venoso 
Formação de um mecanismo de defesa do corpo. Quando há 
drenagem de proteína estranha de uma área infectada, anticorpos 
específicos contra a proteína são produzidos por células 
imunologicamente competentes e/ou linfócitos e enviados para a 
área infectada.

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