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AV2 PERGUNTAS NICO

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CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
Disciplina: FILOSOFIA E ÉTICA 
Prof. Luiz Fernando Nicodemo 
Aluno: 
Turma: 
PROVA AV2 PROF NICODEMO
QUESTÃO 01
Tipos de Conhecimento
Quais são, definições e importância? 
Embora existam vários tipos de conhecimento conhecidos, como o conhecimento empírico, o científico, o filosófico e o teológico. 
Inegavelmente, muitas áreas são responsáveis por produzir conhecimento. 
Os seres humanos trazem em si uma sede inata pela busca do conhecimento e, consequentemente, acabamos criando. Sabemos que aprendizagem pode vir de diversos lugares como livros, filmes, vivências, ou até mesmo da sua avó. 
Estamos sempre querendo montar algum modelo da realidade ou de soluções novas para um mesmo problema ou necessidade, para as quais precisamos de uma resposta.
Contudo, necessitamos de três objetos empreendermos essa busca:
 O sujeito, que é o ser que conhece, o objeto, o que o sujeito estuda e o resultado dessa relação, a imagem mental. 
Somos, dentro desse processo, dotados de sentimento, pensamento e comunicação.
Mas, o que seria do conhecimento se não fosse passado adiante? 
Por isso ouvimos horas de histórias de pessoas mais velhas, ou nos dedicamos vidas aos estudos. Precisamos transmitir ensinamentos por meio da linguagem escrita, falada e não verbal. 
É assim que sucede na história da humanidade. Conhecer é ter noção, ou ideia de alguma coisa. 
O Conhecimento, contudo, pode envolver descrições, hipóteses, conceitos, teorias, princípios e procedimentos. 
Estes estão divididos de diversas formas: 
Conhecimento sensorial, intelectual, popular, científico, filosófico e teológico. 
Os Tipos de conhecimento são assim organizados.
Conhecimento mítico
Este por muitos anos foi, isto é, ainda é usado pela humanidade. Com a necessidade de explicar acontecimentos não compreendidos usamos o conhecimento mítico. Basicamente este modele é baseado em coisas sobrenaturais e está mais ligado ao sentido. 
Podemos dizer que esta categoria é completamente simbólica e imaginária, o misticismo abusa das crenças, seres fantástico, ou histórias mirabolantes que não deixam, afinal, de nos divertir. O mito é de fato um antecedente da ciência e, principalmente, não aceita questionamentos. É um modo impositivo, porém inclui hipóteses, conceitos, teorias, procedimentos e princípios.
Conhecimento teológico
A fé é o principal instrumento para esse tipo de conhecimento. Primeiramente, para introduzir a essa categoria devemos crer que há um Deus, porque é a partir dele receberemos revelações. Dele vem a razão de ser de todas as coisas. O homem e a mulher foram criados e já havia uma verdade.
Esta verdade é tida com um dogma e não deve de forma alguma ser questionada, ou se tornará uma blasfêmia. 
Normalmente a transmissão desse conhecimento é passado pela bíblia, principal livro é por ele que se investiga e explica as situações.
O Conhecimento empírico
Primeiramente, este podemos tê-lo na medida que vivemos. Simples, estamos neste processo empírico desde que nascemos. Se você colocar a mão no fogo, queimará este é o saber da vida. Experimentaremos dele até o fim de nossas vidas. Não o subestime, apesar de não precisar de comprovação este tipo de conhecimento é a base para novas descobertas.
Vale lembrar que alguns também o citam com senso comum. Normalmente passado de forma oral, mas com base na observação. As ações geram reações. É vendo que se aprende.
O Conhecimento Científico
Nesta fase podemos destacar o pensamento e a ação do ser completamente racional, este tipo de conhecimento, ao contrário do empírico que é espontâneo. Aqui o pensador é impulsionado pelo espírito da investigação e experimentação, o resultado da informação que necessita não pode simplesmente vir do além. O entendimento lógico de fenômenos, fenômenos, coisas, relações. Tudo tem que ser examinado até mesmo os conhecimentos teológicos buscando uma forma lógica.
Surge então o método é sistemático em que tudo deve ser verificado e está sujeito a acertos erros, pode não ser permanente. A descoberta da cura para muitas doenças é um exemplo concreto para ilustrar a importância dos métodos científicos. Usando-os corretamente é possível fazer grandes descobertas a favor da humanidade.
Conhecimento filosófico
A busca pela verdade é o principal marco desse tipo de conhecimento. A indagação e especulação do real em sua raiz é a maior característica. Entretanto, o que difere do científico é a experimentação. Neste modo não é necessária a experimentação, seu objetivo é questionar os por quês de tudo o que é possível.
Completamente estabelecido no mundo das ideias, o conhecimento filosófico vem contribuindo e muito para o mundo. Sua história teve inicio com o pré-socráticos na Grécia Antiga e até hoje se faz presente em nossas vidas.
QUESTÃO 02
Teoria da Liberdade
O Conceito filosófico de Liberdade e sua evolução história.
Liberdade significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria vontade, desde que não prejudique outra pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de ninguém. 
Liberdade é também um conjunto de ideias liberais e dos direitos de cada cidadão. Liberdade é classificada pela filosofia, como a independência do ser humano, o poder de ter autonomia e espontaneidade. A liberdade é um conceito utópico, uma vez que é questionável se realmente os indivíduos tem a liberdade que dizem ter, se com as mídias ela realmente existe, ou não. 
Diversos pensadores e filósofos dissertaram sobre a liberdade como Sartre, Descartes, Kant, Marx e outros.
No meio jurídico, existe a liberdade condicional, que é quando um indivíduo que foi condenado por algo que cometeu, recebe o direito de cumprir toda, ou parte de sua pena em liberdade, ou seja, com o direito de fazer o que tiver interesse, mas de acordo com as normas da justiça. 
Existe também a liberdade provisória, que é atribuída a um indivíduo com cunho temporário. Pode ser obrigatória, permitida (com ou sem fiança) e vedada (em certos casos como o alegado envolvimento em crime organizado).
A liberdade de expressão é a garantia e a capacidade dada a um indivíduo, que lhe permite expressar as suas opiniões e crenças sem ser censurado. Apesar disso, estão previstos alguns casos em que se verifica a restrição legítima da liberdade de expressão, quando a opinião ou crença tem o objetivo discriminar uma pessoa ou grupo específico através de declarações injuriosas e difamatórias. 
Com origem no termo em latim libertas, a palavra liberdade também pode ser usada em sentido figurado, podendo ser sinônimo de ousadia, franqueza ou familiaridade. Ex: Como você chegou tarde, eu tomei a liberdade de pedir o jantar para você. A liberdade pode consistir na personificação de ideologias liberais. Faz parte do lema “Liberdade, Igualdade e Fraternidade“, criado em 1793 para expressar valores defendidos pela Revolução Francesa, uma revolta que teve um impacto enorme nas sociedades contemporâneas e nos sistemas políticos da atualidade.
Mas nem sempre foi esse o entendimento sobre liberdade, vou fazer aqui uma pequena excursão histórica sobre o significado ou o conceito de liberdade.
No âmbito da música, várias obras foram dedicadas ou inspiradas pelo conceito de liberdade. Um exemplo é o Hino da Proclamação da República do Brasil, escrito por Medeiros de Albuquerque: “Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós!“
Liberdade e Ética. De acordo com a ética, a liberdade está relacionada com responsabilidade, uma vez que um indivíduo tem todo o direito de ter liberdade, desde que essa atitude não desrespeite ninguém, não passe por cima de princípios éticos e legais.
Segundo a filosofia, liberdade é o conjunto de direitos de cada indivíduo, seja ele considerado isoladamente ou em grupo, perante o governo do país em que reside; é o poder qualquer cidadão tem de exercer a sua vontade dentro dos limites da lei.
Diversos filósofos estudaram e publicaram suas obras sobre a liberdade como Marx, Sartre, Descartes, Kant e outros. Para Descartes a liberdade é motivada pela decisãodo próprio indivíduo, mas muitas vezes essa vontade depende de outros fatores, como dinheiro ou bens materiais.
Em geral, vou tentar abordar a visão de liberdade de alguns filósofos em destaque:
Sócrates
Sócrates, nasceu entre 470/469 a.C época em que os gregos enfrentam as Guerras Médicas onde o Mar Egeu passa a ser um mar “helênico”. Atenas assume nesse período a hegemonia da Grécia onde já está instituído o governo democrático além da forte influência dos chamados “sofistas” que usavam o jogo da linguagem para difundirem seus pensamentos acerca de temas como justo, belo, bom mediante pagamento, passando assim a seculariza a filosofia buscando-a por seu valor utilitário, negando assim, o absolutismo da verdade, pois concebem a verdade como uma criação do homem, uma construção histórica, uma convenção social, e atribuem essas características aos conceitos sobre Direito, Liberdade, Bem-estar, etc.
A partir daí surge a figura de Sócrates que vem para romper e quebrar esses paradigmas existentes, reposicionando a atividade lógica (constituindo uma crítica aos sofistas) em que a verdade só pode ser alcançada senão por uma certeza e opinião, conceito e preconceito. Fundando assim a ontologia da “descoberta do ser” concentrando sua filosofia no “conhecer-se a si mesmo” tentando assim instigar o indivíduo a pensar por si mesmo. Deste ponto começa nossa pesquisa acerca de como esse indivíduo relaciona-se com essa “liberdade de expressão”, mediante o pensamento de liberdade para Sócrates, fazendo uma breve análise entre o julgamento de Sócrates e a formação dos Estados Democráticos e por fim fazer uma análise da necessidade e objetivo da fortificação da liberdade de expressão na atualidade.
 A primeira é a concepção em que se tem a liberdade como forma de vida do Estado e do indivíduo no Estado e na sociedade. 
Já a segunda é a que concebe a liberdade como pressuposto de toda ação eticamente responsável e, por isso, serão consideradas sobretudo as limitações que, justamente, de muitos lados, restringem essa liberdade.
E na terceira, perguntar-se-á como, na perspectiva cosmológica e teológica, pode-se afirmar a liberdade da ação humana. Tanto na antiguidade quanto na atualidade, a concepção de “liberdade” é considerada um fim intrínseco a realidade, tanto do indivíduo como da sociedade em que ele vive, e por consequência também influência a história mundial no âmbito de seu conjunto.
No mundo antigo “cidadão era aquele que tinha o direito e a competência para emitir opiniões sobre todos os assuntos da cidade, de ouvir todas as opiniões diferentes e de discutir todas elas para poder decidir e votar”.
Vale ressalvar, nem todos eram considerados cidadãos, e por consequência nem todos tinham o direito a chamada “liberdade”.
Sócrates não tentou nem ao mesmo se defender ao invés disso lutou até o seu fim para defender suas ideias, o que o fez até o último minuto da sua vida. Depois disto, se passado mais de 24 séculos pouco refletimos sobre a grandiosidade do ato desse ilustre pensador que marcou o pensamento filosófico. Com sua determinação de preferir ser condenado a deixar de filosofar, “ Eu nunca deixarei de pensar”, Sócrates estabeleceu as bases da luta pelo direito a manifestação de pensamentos e defesa dos mesmos, a chamada liberdade de expressão, que influenciada junto com os ideais iluministas contribuiu para a formação das atuais democracias.
Com a posição de Sócrates, a filosofia ganhou vida. Além de deixar também um dos maiores legados as sociedades contemporâneas democráticas: o exemplo de luta pelo direito de expor suas ideias e pensamentos e defendê-los. Sócrates morreu injustamente, porém, em defesa do pensamento e da verdade.
Descartes
Para o filósofo René Descartes (1596-1650), age com mais liberdade quem melhor compreende as alternativas que precedem a escolha. Dessa premissa, decorre o silogismo lógico de que, quanto mais evidente a veracidade de uma alternativa, maiores as chances de ela ser escolhida pelo agente. Nesse sentido, a inexistência de acesso à informação afigura-se óbice à identificação da alternativa com maior grau de veracidade.
Espinoza
Para Espinoza (1632-1677), a liberdade possui um elemento de identificação com a natureza do “ser”. Nesse sentido, ser livre significa agir de acordo com sua natureza. É mediante a liberdade que o Homem se exprime como tal e em sua totalidade. 
Esta é também, enquanto meta dos seus esforços, a sua própria realização. Tendemos a associar a fruição da liberdade a uma determinação constante e inescapável. Contudo, os ditames de nossa vida estão sendo realizados a cada passo que damos: assim, a deliberação está também a cargo da vontade humana (na qual se inserem as leis físicas e químicas, biológicas e psicológicas). 
Diretamente associada à ideia de liberdade, está a noção de responsabilidade, vez que o ato de ser livre implica assumir o conjunto dos nossos atos e saber responder por eles.
Gottfried Wilhelm Leibniz
Para Leibniz (1646-1716), o agir humano é livre a despeito do princípio de causalidade que rege os objetos do mundo material.
“A ação humana é contingente, espontânea e refletida. Ou seja, ela é tal que poderia ser de outra forma (nunca é necessária) e, por isso, contingente. É espontânea porque sempre parte do sujeito agente que, mesmo determinado, é responsável por causar ou não uma nova série de eventos dentro da teia causal. É refletida porque o homem pode conhecer os motivos pelos quais age no mundo e, uma vez conhecendo-os, lidar com eles de maneira livre. ”
Emmanuel Kant
Segundo Kant, a liberdade, se bem que não seja uma propriedade da vontade segundo leis naturais, não é por isso, desprovida de lei, mas, tem antes de ser uma causalidade segundo leis imutáveis, ainda que de uma espécie particular; pois, de outro modo uma vontade livre seria um absurdo. Pode-se compreender a autonomia da vontade como liberdade, uma vez que é a propriedade que implica a não escolha de modo que as máximas sejam incluídas simultaneamente como lei universal. Destacar que através da simples análise dos conceitos morais, podem-se calcular que “o princípio da autonomia é o único principio moral”. Aliás, descobre-se que esse princípio corresponde ao imperativo categórico, na medida em que a autonomia é a condição para a moral. 
Desse modo, o conceito da liberdade automaticamente, é o ápice para explicar a autonomia da vontade, ambos estão concomitantemente interligadas.
A vontade é uma espécie de causalidade dos seres vivos, enquanto racionais, a liberdade seria a propriedade desta causalidade, pela qual ela pode ser eficiente, independentemente de coisas estranhas que a determinem; assim como necessidade natural é a propriedade da causalidade de todos os seres irracionais de serem determinados à atividade pela influência de coisas estranhas.
Schopenhauer 
Para Arthur Schopenhauer (1788-1860), a ação humana não é absolutamente livre. Todo o agir humano, bem como todos os fenômenos da natureza, até mesmo suas leis, são níveis de objetivação da coisa em si kantiana que o filósofo identifica como sendo puramente vontade. Para Schopenhauer, o homem é capaz de acessar sua realidade por um duplo registro: o primeiro, o do fenômeno, onde todo o existente reduz-se, nesse nível, a mera representação. No nível essencial, que não se deixa apreender pela intuição intelectual, pela experiência dos sentidos, o mundo é apreendido imediatamente como vontade, Vontade de Vida.
Nesse caso, a noção de vontade assume um aspecto amplo e aberto, transformando-se no princípio motor dos eventos que se sucedem na dimensão fenomênica segundo a lei da causalidade. O homem, objeto entre objetos, coisa entre coisas, não possui liberdade de ação porque não é livre para deliberar sobre sua vontade. O homem não escolhe o que deseja, o que quer. Logo, não é livre – é absolutamente determinado a agir segundo sua vontade particular, objetivação da vontade metafísica por trás de todos os eventos naturais. O que parece deliberação é uma ilusão ocasionada pela mera consciência sobreos próprios desejos. É poder viver sem ninguém mandar.
Bakunin
Mikhail Aleksandrovitch Bakunin , Russo, 30 de maio de 1814 — Berna, 1 de julho de 1876), também aportuguesado de Bakunine ou Bakúnine, foi um teórico político, sociólogo, filósofo e revolucionário anarquista. Não se referia a um ideal abstrato de liberdade, mas a uma realidade concreta baseada na liberdade simétrica de outros. Liberdade consiste no “desenvolvimento pleno de todas as faculdades e poderes de cada ser humano, pela educação, pelo treinamento científico, e pela prosperidade material”. Tal concepção de liberdade é “eminentemente social, porque só pode ser concretizada em sociedade,” não em isolamento. Em um sentido negativo, liberdade é “a revolta do indivíduo contra todo tipo de autoridade, divina, coletiva ou individual.”
Marx
Marx Influenciado por Hegel, nos Manuscritos econômico-filosóficos e em A ideologia Alemã, Karl Marx (1818-1883) entende a liberdade humana como a constante criação prática pelos indivíduos de circunstâncias objetivas nas quais despontam suas faculdades, sentidos e aptidões (artísticas, sensórias, teóricas. 
Ele, assim, critica as concepções metafísicas da liberdade. Para ele, não há liberdade sem o mundo material no qual os indivíduos manifestam na prática sua liberdade junto com outras pessoas, em que transformam suas circunstâncias objetivas de modo a criar o mundo objetivo de suas faculdades, sentidos e aptidões. Ou seja, a liberdade humana só pode ser encontrada de fato pelos indivíduos na produção prática das suas próprias condições materiais de existência.
Sob o domínio do capital, a manifestação prática da vida humana, a atividade produtiva, se torna coerção, trabalho assalariado; as faculdades, habilidades e aptidões humanas se tornam mercadoria, força de trabalho, que é vendida no mercado de trabalho, e a vida humana se reduz à mera sobrevivência. Marx diz que as várias liberdades parciais que existem no capitalismo – por exemplo, a liberdade econômica (de comprar e vender mercadorias), a liberdade de expressão ou a liberdade política (decidir quem governa) – pressupõem que a separação dos homens com relação as suas condições de existência seja mantida, pois, caso essa separação seja atacada pelos homens em busca de sua liberdade material fundamental, todas essas liberdades parciais são suspensas (ditadura) para restabelecer o capitalismo. Mas, se a luta dos indivíduos privados de suas condições de existência (proletários) tiver êxito e se eles conseguirem abolir a propriedade privada dessas condições, seria instaurado o comunismo, que ele entende como a associação livre dos produtores.
Guy Debord
 Guy Debord (Paris, 1931 – 1994) foi um escritor marxista francês e um dos pensadores da Internacional Situacionista e da Internacional Letrista. Seus textos foram a base das manifestações do Maio de 68. A Sociedade do Espetáculo é o trabalho mais conhecido de Guy Debord. onde, ao criticar a sociedade de consumo e o mercado, afirma que a liberdade de escolha é uma liberdade ilusória, pois escolher é sempre escolher entre duas ou mais coisas prontas, isto é, predeterminadas por outros. Uma sociedade como a capitalista, onde a única liberdade que existe socialmente é a liberdade de escolher qual mercadoria consumir, impede que os indivíduos sejam livres na sua vida cotidiana. 
A vida cotidiana na sociedade capitalista se divide em tempo de trabalho (que é não livre, submetido à hierarquia de administradores e às exigências de lucro impostas pelo mercado) e tempo de lazer (onde os indivíduos têm uma liberdade domesticada que é escolher entre coisas que foram feitas sem liberdade durante o tempo de trabalho da sociedade. 
Assim, a sociedade da mercadoria faz da passividade (escolher, consumir) a liberdade ilusória que se deve buscar a todo o custo, enquanto que, de fato, como seres ativos, práticos (no trabalho, na produção), somos não livres.
Sartre
Para Jean-Paul Sartre (1905-1980), a liberdade é a condição ontológica do ser humano. O homem é, antes de tudo, livre. O homem é livre mesmo de uma essência particular, como não o são os objetos do mundo, as coisas. Livre a um ponto tal que pode ser considerado a brecha por onde o Nada encontra seu espaço na ontologia. 
O homem é nada antes de definir-se como algo, e é absolutamente livre para definir-se, engajar-se, encerrar-se, esgotar a si mesmo.
 O tema da liberdade é o núcleo central do pensamento do filósofo francês e resume toda a sua doutrina. Sua tese é: a liberdade é absoluta ou não existe. Sartre recusa todo determinismo e mesmo qualquer forma de condicionamento. Assim, ele recusa Deus e inverte a tese de Lutero; para este, a liberdade não existe justamente porque Deus tudo sabe e tudo prevê. Mas como, para Sartre, Deus não existe, a liberdade é absoluta.
E recusa também o determinismo materialista: se tudo se reduzisse à matéria, não haveria consciência e não haveria liberdade. Qual é, então, o fundamento da liberdade? É o nada, o indeterminismo absoluto. Agora entende-se melhor a má-fé: a tendência a ser termina sendo a negação da liberdade. Se o fundamento da consciência é o nada, nenhum ser consegue ser princípio de explicação do comportamento humano. 
Não há nenhum tipo de essência – divina, biológica, psicológica ou social – que anteceda e possa justificar o ato livre. É o próprio ato que tudo justifica. Por exemplo: de certo modo, eu escolho inclusive o meu nascimento. Por quê? Se eu me explicasse a partir de meu nascimento, de uma certa constituição psicossomática, eu seria apenas uma sucessão de objetos.
Mas o homem não é objeto, ele é sujeito. Isso significa que, aqui e agora, a cada instante, é a minha consciência que está “escolhendo”, para mim, aquilo que meu nascimento foi. O modo como sou meu nascimento é eternamente mediado pela consciência, ou seja, pelo nada. A falsificação da liberdade, ou a má-fé, reside precisamente na invenção dos determinismos de toda espécie, que põem no lugar do nada o ser. A liberdade humana revela-se na angústia. O homem angustia-se diante de sua condenação à liberdade. O homem só não é livre para não ser livre, está condenado a fazer escolhas, e a responsabilidade de suas escolhas é tão opressiva que surgem escapatórias através das atitudes e paradigmas de má-fé, onde o homem aliena-se de sua própria liberdade, mentindo para si mesmo através de condutas e ideologias que o isentem da responsabilidade sobre as próprias decisões.
QUESTÃO 03
Moral e a ética
O que é moral e o que é ética?
1. ÊTHOS (É longo) = Propriedades do caráter.
A palavra ética deriva do grego êthos, que quer dizer “caráter”. Ela era utilizada para representar os modos de agir de uma pessoa, ou seja, suas ações e comportamentos.
2. ÉTHOS (É curto) = Costumes 
Uma variante de êthos era a palavra éthos, que significa “costume” e pode ser aplicada a uma sociedade. O termo latino que designa éthos é moris, de onde retiramos a palavra moral.
3. Ética é o comportamento individual e refletido de uma pessoa com base em um código de ética ou de conduta que deve ter aplicabilidade geral. É chamado de ética o campo da Filosofia que se dedica a entender e a refletir as ações humanas (ações morais) e a classificá-las enquanto certas ou erradas. 
Por isso, podemos dizer que ética é uma espécie de “filosofia moral”. Moral é, por sua vez, o costume ou hábito de um povo, de uma sociedade, ou seja, de determinados povos em tempos determinados. 
A moral muda constantemente, pois os hábitos sociais são renovados periodicamente e de acordo com o local em que são observados, Eis ai a diferença entre as duas palavras.
Mas essa ideia foi evoluindo com o tempo e o contexto, vejamos por exemplo como os pensadores abaixo definiam suas ideais e compreensões a respeito:
Para ARISTÓTELES
Ética para Aristóteles está associada a ideia de felicidade. Qual o fim último do homem? Qual a nossa razão de existir? Segundo ele Existimos para sermos felizes. A felicidade é individual. Cada um é feliz ao seu modo. 
A ética é um saber prático e pressupõe três elementosfundamentais da filosofia aristotélica: o uso correto da razão, a boa. Conduta (eupraxia) e a felicidade (eudaimonia).
Se, a felicidade é o nosso thélos (fim) então cada ação, cada escolha são feitas com o objetivo de alcançar um fim que nos parece bom e desejável. O fim e o bem coincidem para Aristóteles.
Não escolhemos nosso fim, mas somos livres para escolher os meios alcançar este Fim.
“LIVRE É AQUELE QUE TEM EM SI O PRINCÍPIO DE SEUS ATOS”. Que é mãe ou pai de seus atos.
Para Aristóteles nos tornamos justos praticando atos justos
Para São Tomás de Aquino
A ética é descrita como baseada na razão proveniente de Deus. O santo Afirma que o Homem tem uma finalidade e consciência de seu fim. Isso mostra que é dotado do dom da razão e que unida à espiritualidade inata, o coloca no âmbito moral.
Para Santo Agostinho
O amor é o fundamento do ético-moral em Agostinho. Faz-se necessário saber fruir ou utilizar as coisas, o uti-frui. Viver de forma ético-moral é, segundo a reta ordem divina, ter o amor ordenado. A graça divina ajuda o homem, mas ele precisa viver ético e moralmente pela reta ordem.
Friedrich Nietzsche
Nos livros Genealogia da moral e Além do bem e do mal, o filósofo alemão tenta desconstruir a imagem que a nossa sociedade tem dos valores morais, afirmando que essa visão está demasiadamente entorpecida pela moral cristã. 
Segundo o filósofo, a gênese dos valores morais tem data certa de nascimento, apesar de parecerem algo que sempre foi dado ou esteve aí.
O filósofo também fala do peso da escolha, por uma ou outra ação, que pode implicar o bem ou o mal, mas faz questão de deixar claro que esse peso moral, que é considerado correto hoje, nem sempre foi aceito ou valorizado pela sociedade. 
Segundo Nietzsche, os valores morais vigentes na Modernidade enfraquecem e desvalorizam o que há de mais fortalecedor no ser humano, a sua natureza animal.
AUGUST COMTE
A questão da moral em Augusto Comte, é examinada a partir de três hipóteses:
A primeira, a da existência da moral como 7ª ciência, última e suprema, segundo Augusto Comte.
 Neste sentido ele colaborou na fundamentação, também da ciência moral e não apenas da ciência social. 
A segunda afirma a moral como o núcleo possibilitador da continuidade do pensamento e como núcleo de sua obra, porque a vê como o fio condutor completo, enquanto problema e solução, é o âmbito religioso-moral-educacional.
 Segundo ele, a moral é o núcleo da religião e, na sua parte prática, isto é, enquanto moral prática, é a educação.
A terceira leva à constatação de que, apesar da dificuldade teórica, Augusto Comte sempre supôs a existência da liberdade humana, condição indispensável para a moral.
 Apesar de utilizar o termo “ética” apenas duas vezes, e unicamente como acrósticos para a sua última obra, e de usá-la com a expressão “filosofia moral”
Émile Durkheim
Para Durkheim, o direito é, portanto, um mecanismo de controle social. ... As sociedades menos complexas costumam possuir um direito essencialmente repressivo; as sociedades mais complexas, possuem um direito essencialmente restitutivo. 
Esses direitos indicam o tipo de solidariedade que interliga os fatos sociais..
Nesse sentido, é correto afirmar que a Moral está associada a distinção do bem do mal, ou a violência e atos de paz e harmonia, conforme a consciência individual de cada um. ... A partir dessa afirmação podemos concluir que: Moral é conduta e ética é os fins dessa conduta. Moral é histórica e a ética purificadora.
QUESTÃO 04
Sobre platão
QUESTÃO 05
Aristóteles

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