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OPERAÇÃO GCM – Valinhos/SP 4º Mini – Português “Se você quer ser bem-sucedido precisa de dedicação total, buscar seu último limite e dar o melhor de si mesmo” (Ayrton Senna) Maio/2019 Sumário: 1. Interpretação de Texto; 2. Concordância verbal e nominal; 3. Crase; 4. Regência Nominal e Verbal; 5. Pontuação; 6. Denotação e Conotação. Sinônimos e Antônimos; 7. Colocação pronominal; 8. Classe de Palavras. 1. Interpretação de Texto A legião on-line Um dos temas de “O Romance Luminoso”, a obra póstuma e incrivelmente contemporânea de Mario Levrero, é o uso da internet como antidepressivo. Sem alcançar a tal experiência luminosa que lhe permitiria escrever um romance iniciado há 15 anos, o autor passa os dias em frente ao computador curtindo o fracasso. Baixa e elabora programas, joga paciência, busca sites ao acaso. Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre a outro vício: a televisão. É um transtorno cada vez mais comum. Todo mundo conhece alguém que está sempre conectado; acorda e já olha o celular, o qual dormiu ao lado dele na cama; checa os aplicativos de cinco em cinco minutos; quando não está on-line, sente ansiedade, mau humor, angústia, tristeza. Os viciados em smartphones são uma legião. Publicado em 2005, o livro de Levrero destaca-se não só pela atualidade mas também pelo caráter profético. A páginas tantas, o autor anota: “O mundo do computador já foi invadido pelos abjetos*, e quanto mais barato fica mais cresce a abjeção. Não porque os pobres sejam necessariamente abjetos, e sim porque as pessoas mais vivas usarão as maravilhas tecnológicas para embrutecer mais ainda os pobres”. E conclui: “A internet tem mostrado, cada vez mais claramente, para que nasceu, e, com vistas a esse objetivo, será controlada por comerciantes e estadistas”. Isso nos leva, naturalmente, a pensar na relação das redes sociais com a empresa de dados políticos ligada à campanha presidencial de Donald Trump. Ou, em outro caso, sendo obrigadas a excluir contas por suspeita de fraude. Esse cenário de disseminação de informações questionáveis – com o fim de manipular condutas – , mas que em geral têm aceitação, aprofunda mais ainda a abjeção diagnosticada por Levrero. Que tal passar mais tempo off-line? (Alvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.08.2018. Adaptado) 01. O “caráter profético” mencionado no 3º parágrafo – … o livro de Levrero destaca-se não só pela atualidade mas também pelo caráter profético. – está relacionado, segundo conclui o autor do texto, à concretização da previsão do livro segundo a qual (A) a queda nos preços dos computadores daria aos mais pobres acesso à tecnologia necessária para livrá-los da vulnerabilidade ante interesses escusos. (B) a população perceberia, no tempo certo e com muita transparência, os objetivos por trás da criação da internet, passando a usá-la de forma mais crítica. (C) a expansão do acesso à internet permitiria que muito mais pessoas, e não apenas um grupo seleto, fossem beneficiadas pelas informações nela veiculadas. (D) o potencial da internet para influenciar comportamentos das pessoas mais suscetíveis à manipulação não tardaria a ser percebido e colocado em prática. (E) o acesso à internet por meio de smartphones seria responsável por aumentar significativamente o número de pessoas sempre conectadas às redes sociais. Gabarito: D De acordo com o 3º parágrafo, o livro de Levrero previu a utilização das maravilhas tecnológicas pelas pessoas mais vivas (pelas pessoas mais espertas) para embrutecer (tornar mais estúpidos; manipular) ainda mais os pobres (aqueles mais suscetíveis à manipulação). Assim, está correto dizer que o “caráter profético” mencionado no 3º parágrafo está relacionado, segundo conclui o autor do texto, à concretização da previsão do livro segundo a qual o potencial da internet para influenciar comportamentos das pessoas mais suscetíveis à manipulação não tardaria a ser percebido e colocado em prática. 02. Segundo as informações dos dois primeiros parágrafos do texto, (A) o hábito de estar sempre conectado à internet tem levado muitos usuários de smartphones a comportarem- se como dependentes de seu conteúdo. (B) o acesso à internet tem contribuído decisivamente para minimizar problemas como angústia e ansiedade, transtornos comuns na atualidade. (C) a constatação de que são dependentes dos smartphones tem levado muitas pessoas a buscar opções para se afastarem desses aparelhos. (D) a despeito da crítica que se fazia à televisão, ela tem se mostrado benéfica ao diminuir a ansiedade provocada pelo uso da internet. (E) apesar do grande alcance da internet, ela ainda se mostra menos danosa à saúde da população do que o hábito de assistir televisão. Gabarito: A O texto chama de "Os viciados" (dependentes) as pessoas que estão sempre conectadas, acordam e já olham o celular, checam os aplicativos de cinco em cinco minutos, sentem ansiedade, mau humor, angústia, tristeza quando não estão on-line. Isso indica que, segundo as informações do texto, o hábito de estar sempre conectado à internet tem levado muitos usuários de smartphones a comportarem- se como dependentes de (viciados em) seu conteúdo. Irmãos em livros Outro dia, num táxi, o motorista me disse que “gostava de ler” e comprava “muitos livros”. Dei-lhe parabéns e perguntei qual era sua livraria favorita. Respondeu que “gostava de todas”, mas, de há alguns anos, só comprava livros pela internet. Ah, sim? Comentei que também gostava de todos os táxis, mas, a partir dali, passaria a usar apenas o serviço de aplicativos. Ele diminuiu a marcha, como se processasse a informação. Virou-se para mim e disse: “Entendi. O senhor tem razão”. Tenho amigos que não leem e não frequentam livrarias. Não são pessoas primitivas ou despreparadas – apenas não têm a bênção de conviver com as palavras. Posso muito bem entendê-las porque também não tenho o menor interesse por automóveis, pela alta cozinha ou pelo mundo digital – nunca dirigi um carro, acho que qualquer prato melhora com um ovo frito por cima e, quando me mostram alguma coisa num smartphone, vou de dedão sem querer e mando a imagem para o espaço. Nada disso me faz falta, assim como o livro e a livraria a eles. No entanto, quando entro numa livraria, pergunto- me que outro lugar pode ser tão fascinante. São milhares de livros à vista, cada qual com um título, um design, uma personalidade. São romances, biografias, ensaios, poesia, livros de história, de fotos, de autoajuda, infantis, o que você quiser. O que se despendeu de esforço intelectual para produzi-los e em tal variedade é impossível de quantificar. Cada livro, bom ou mau, medíocre ou brilhante, exigiu o melhor que cada autor conseguiu dar. Uma livraria é um lugar de congraçamento*. Todos ali somos irmãos na busca de algum tipo de conhecimento. E, como este é infinito, não nos faltarão irmãos para congraçar. Aliás, quanto mais se aprende, mais se vai às livrarias. Lá dentro, ninguém nos obriga a comprar um livro. Mas os livros parecem saber quem somos e, inevitavelmente, um deles salta da pilha para as nossas mãos. (Ruy Castro, Folha de S.Paulo, 07.12.2018. Adaptado) 03. Conforme o autor do texto, (A) a quantidade e a diversidade de esforço intelectual empreendido nos livros produzem uma atmosfera de atração no ambiente das livrarias. (B) a dispersão por assuntos muito variados, apesar de exigir grande esforço intelectual do escritor, não raro acaba resultando numa obra medíocre. (C) a disseminação da prática de comprar livros pela internet tem contribuído decisivamente para promover o desinteresse pela leitura. (D) o hábito da leitura é incompatívelcom o interesse por automóveis, pela alta culinária e, especialmente, pelas novas tecnologias digitais. (E) a leitura realizada em outros ambientes que não seja o de uma livraria acaba resultando numa compreensão medíocre do conteúdo da obra. Gabarito A No terceiro parágrafo, o autor demonstra que, na sua opinião, os milhares de livros à vista numa livraria, cada qual com um título, um design, uma personalidade, frutos de grande esforço intelectual, são os elementos que tornam uma livraria o lugar mais fascinante em que se pode entrar. Assim, está correto dizer que, conforme o autor do texto, a quantidade e a diversidade de esforço intelectual empreendido nos livros produzem uma atmosfera de atração no ambiente das livrarias. Nero e a lira O Brasil ficou chocado com o incêndio do Museu Nacional no Rio de Janeiro. Só diante das chamas terríveis e do patrimônio desaparecido para sempre que alguns perceberam que nunca tinham ido ao espaço museológico agora perdido. Eu já tinha escrito o mesmo sobre os riscos da nossa Biblioteca Nacional e do seu acervo inestimável em condições de risco similar. Aqui em São Paulo, é o caso do Museu do Ipiranga, fechado há tanto tempo. Perde o público, perde a cultura e empobrecemos em um campo já abalado da memória. Até quando? O que mais precisaria queimar no Brasil, para que a gente percebesse que patrimônio é algo que se vai para sempre? O descaso tem precedentes terríveis. Em 1978, um conjunto inestimável de quadros virou cinzas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Patrimônio científico foi carbonizado várias vezes: a coleção do Instituto Butantã em São Paulo e do Museu de Ciências Naturais da PUC de Minas Gerais. Coleções insubstituíveis torraram por completo. O Museu da Língua Portuguesa ardeu em chamas, como também a tapeçaria de Tomie Ohtake no Memorial da América Latina: somos o país que usa cultura como material de combustão. Nenhum Nero foi indiciado, ninguém responde, nada se faz com tantos e repetidos avisos trágicos. É uma política de terra arrasada, de resultados eficazes e criminosos. Mesmo aquilo que funciona e bem corre o risco do desamparo. A Sala São Paulo enche de orgulho os paulistas e brasileiros. A Osesp é uma joia esculpida com trabalho, talento e muito sacrifício. Manter algo do padrão da Osesp e da Sala São Paulo em um país como o Brasil é quase um milagre. A qualidade material da sala, o esforço de todos e a educação de um público fiel. Por ela passa a fina flor da música brasileira e internacional. A cultura brasileira é assim. Muita coisa queimou, projetos sobreviveram em estado precário, e todos aguardam poderes sensíveis ao papel insubstituível da cultura na definição da cidadania. Quando eu vejo o montante do fundo partidário em comparação ao estado precário de orquestras e museus, sou percorrido por uma dor muito forte. O que mais terá de silenciar, queimar, desaparecer ou ficar no passado até que acordemos? Quantos artistas deixarão de comunicar seu talento com uma sociedade que necessita desesperadamente de criação e sensibilidade para pensar mais alto e melhor? Alguém aqui acha coincidência que a economia mais forte da Europa, a Alemanha, também seja uma terra de forte investimento privado e público na música e nas artes? O que mais precisa desaparecer para sempre, para que governos e eleitores descubram o valor do nosso patrimônio material e imaterial? Para nós, pessoas sem poder, resta prestigiar o que ainda existe, visitar mais nossos museus, cobrar dos políticos que elegemos há pouco e valorizar com alunos e filhos os muitos heróis de uma resistência cultural. 04. Ao afirmar que nenhum Nero foi indiciado, o autor ressalta a ideia de que (A) figuras como Nero desapareceram ao longo dos períodos históricos. (B) os responsáveis pelo descaso com o patrimônio cultural continuam impunes. (C) a população costuma se distanciar dos bens culturais e científicos. (D) crimes contra o patrimônio cultural não carecem de indiciamento. (E) as autoridades brasileiras se empenham em apurar crimes contra a cultura. Gabarito B A frase: Nenhum Nero foi indiciado, ninguém responde, nada se faz com tantos e repetidos avisos trágicos diz respeito ao fato de não haver sido apontado nenhum responsável para os incêndios no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, no Instituto Butantã em São Paulo, no Museu de Ciências Naturais da PUC de Minas Gerais, no Museu da Língua Portuguesa nem no Memorial da América Latina. Assim, ao afirmar que nenhum Nero foi indiciado, o autor ressalta a ideia de que os responsáveis pelo descaso com o patrimônio cultural continuam impunes. 05. No contexto do cartum, a fala do operador de câmera dá a entender que, para ele, o outro personagem havia dito que os espectadores estavam: (A) multiplicando números. (B) realizando multiplicação. (C) se multiplicando. (D) resolvendo operações matemáticas. (E) obtendo números multiplicados. Gabarito: C O professor informa que os espectadores estão realizando multiplicação, ou seja, operações matemática. Já o operador de câmara entende que o número de espectadores está crescendo, aumentando, multiplicando. Assim, a fala do operador de câmera entende-se, que o outro personagem havia dito que os espectadores estavam se multiplicando. 06. Armandinho atribui ao vocábulo responsável o sentido de (A) adulto. (B) aplicado. (C) culpado. (D) obediente. (E) prudente. Gabarito: C O interlocutor do Armandinho, ao ligar, procura pela pessoa encarregada de alguma tarefa. Armandinho, que é uma criança, entende que esse interlocutor está procurando o culpado por alguma coisa. Isso pode ser percebido no último quadrinho, quando ele assume a possibilidade de ser o responsável, mas se justifica dizendo que foi sem querer. 2. Concordância Verbal e Nominal 07. Quanto à concordância da norma- padrão da língua, a frase redigida corretamente é: (A) Os nascidos entre 1981 e 1997 não dispõe de tantas particularidades assim na análise dos gastos com automóveis, alimentação e moradia. (B) A matança cultural promovida pela juventude americana deixaram de afetar apenas poucos setores. (C) Encontraram-se pouca evidência de que gostos e preferências de millennials sejam inferiores aos de gerações passadas. (D) A análise granular dos gastos com automóveis, alimentação e moradia revelou que os millennials não têm tantas particularidades. (E) Gastos, renda, endividamento, patrimônio líquido e fatores demográficos de várias gerações, tudo isso foram considerados no estudo. Gabarito: D No trecho: A análise granular dos gastos com automóveis, alimentação e moradia, cujo núcleo é o substantivo análise, exerce o papel sintático de sujeito do verbo revelar. Assim, como o núcleo desse sujeito está no singular, o verbo revelar está corretamente flexionado na terceira pessoa do singular para concordar com ele. Outras Alternativas: (A) Erro da questão: “dispõe”. Os nascidos entre 1981 e 1997, cujo núcleo é o substantivo nascidos, exerce o papel sintático de sujeito do verbo dispor. Assim, como o núcleo desse sujeito está no plural, o verbo dispor deve ser flexionado na terceira pessoa do plural dispõem, e não na terceira pessoa do singular. (B) Erro da questão: “deixaram”. A matança cultural promovida pela juventude americana, cujo núcleo é o substantivo matança, exerce o papel sintático de sujeito do verbo deixar. Assim, como o núcleo desse sujeito está no singular, o verbo deixar deve ser flexionado na terceira pessoa do singular deixou, e não na terceira pessoa do plural. (C) Erro da questão: “encontraram”. O verbo encontrar está navoz passiva sintética. Isso ocorre porque ele é transitivo direto e está acompanhado do pronome apassivador se. A expressão pouca evidência, cujo núcleo é o substantivo evidência, é o sujeito do verbo encontrar. Como o núcleo desse sujeito está no singular, o verbo encontrar deve ser flexionado na terceira pessoa do singular (Encontrou), e não na terceira pessoa do plural . (E) Erro da questão: “foram considerados”. Tudo isso, que resume o que foi anteriormente dito, exerce o papel sintático de sujeito da locução verbal foi considerado. Como esse sujeito está no singular, à locução verbal em questão deve ser flexionada na terceira pessoa do singular foi considerado, e não na terceira pessoa do plural. 08. Assinale a alternativa em que a concordância das palavras está de acordo com a norma-padrão. (A) As mortes causadas por acidentes são muito preocupante. (B) Acidentes de trânsito deixam um grande número de feridos. (C) São essenciais que os motoristas dirijam com mais cautela. (D) Foi estabelecido uma estimativa quanto ao número de acidentados. (E) Poderão haver muitos mais vítimas de trânsito se nada for feito. Gabarito B Acidentes de trânsito é sujeito do verbo deixar. Como Acidentes é o núcleo desse sujeito e está no plural, o verbo deixar está corretamente flexionado na terceira pessoa do plural. Outras Alternativas: (A) Erro da questão: “preocupante”. Como o substantivo mortes está no plural, preocupantes que o caracteriza deve ficar no plural para concordar com ele. (C) Erro da questão: “são essenciais”. Que os motoristas dirijam com mais cautela é o sujeito oracional. Assim, o verbo fica na 3º pessoa do singular (é essencial); e não na 3º do plural. (D) Erro da questão: “estabelecido”. Uma estimativa é o sujeito de foi estabelecido. Assim, como o sujeito está no feminino, à forma verbal também deve ficar no feminino, ou seja, estabelecida. (E) Erro da questão: “poderão – muitos”. Na locução verbal Poderá haver, o haver, foi empregado no sentido de existir. Nesse caso, ele é impessoal, ou seja, não tem sujeito. Assim, verbo impessoal fica sempre na terceira pessoa do singular. Por isso, o verbo poder deve ser flexionado na terceira pessoa do singular Poderá, e não na terceira pessoa do plural. A palavra muito é um advérbio de intensidade, ou seja, são invariáveis e devem ficar no singular, e não no plural. 09. Alterando-se a expressão “o caramujo” para o plural (os caramujos), o texto do último quadrinho assumirá, em conformidade com a norma-padrão de concordância da língua portuguesa, a seguinte redação: (A) Por mais que tentem, os caramujos adolescente não consegue sair de casa. (B) Por mais que tente, os caramujos adolescentes não consegue sair de casa. (C) Por mais que tente, os caramujos adolescente não conseguem sair de casa. (D) Por mais que tentem, os caramujos adolescentes não consegue sair de casa. (E) Por mais que tentem, os caramujos adolescentes não conseguem sair de casa. Gabarito: E A expressão "os caramujos adolescentes" é sujeito do verbo conseguir e do verbo tentar. Assim como núcleo desse sujeito está no plural, tais verbos devem ser flexionados na terceira pessoa do plural (conseguem e tentem) para concordar com ele. No mesmo sentido, o adjetivo adolescentes caracteriza o substantivo "caramujos". Como esse substantivo está no plural, adolescentes está corretamente no plural para concordar com ele. 3. Crase 10. Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas da frase a seguir, no que se refere à ocorrência da crase, conforme a norma- padrão da língua. O operador de câmera quis confirmar se estava correta _______ informação de que o número de pessoas dispostas _______ dedicar-se _______ aulas de matemática havia aumentado. (A) a … a … às (B) à … à … as (C) a … à … à (D) à … a … a (E) a … à … as Gabarito: A Item I: A informação é o sujeito da forma verbal estava. Sujeito é função sintática não preposicionada. Nesse sentido não há crase, pois, para havê-la necessita da presença de preposição contraída com artigo. Item II: Não se usa crase antes de verbo no infinitivo (dedicar). Assim, o a é apenas uma preposição . Item III: No trecho dedicar-se às aulas de matemática, há crase, pois, ocorre a contração da preposição exigida pelo verbo dedicar-se, com o artigo definido as que determina o substantivo (aulas). 11. Leia o texto para responder à questão. Ei-lo agora, adolescente recluso em seu quarto, diante de um livro que não lê. Todos os seus desejos de estar longe erguem, entre ele e as páginas abertas, uma tela esverdeada que perturba ______ linhas. Ele está sentado diante da janela, a porta fechada ______ costas. Página 48. Ele não tem coragem de contar as horas passadas para chegar ______ essa quadragésima oitava página. O livro tem exatamente quatrocentas e quarenta e seis. Pode-se dizer 500 páginas! Se ao menos tivesse uns diálogos, vai. Mas não! Páginas completamente cheias de linhas apertadas entre margens minúsculas, negros parágrafos comprimidos uns sobre os outros e, aqui e acolá, a caridade de um diálogo – um travessão, como um oásis, que indica que um personagem fala ______ outro personagem. Mas o outro não responde. E segue-se um bloco de doze páginas! Doze páginas de tinta preta! Falta de ar! Ufa, que falta de ar! Ele xinga. Muitas desculpas, mas ele xinga. Página quarenta e oito... Se ao menos conseguisse lembrar do conteúdo dessas primeiras quarenta e oito páginas! Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com: (A) as ... às ... à ... à (B) às ... as ... a ... a (C) as ... as ... à ... à (D) as ... às ... a ... a (E) às ... às ... à ... à Gabarito: D Item 01: Não ocorre crase com o verbo perturbar que é transitivo direto, por isso não ocorre a preposição, mas apenas o artigo "as". Item 02: Há crase, pois, é apresentada uma locução formada por palavra feminina. Item 03: Não ocorre crase antes de pronome demonstrativo "essa". Item 04: Não ocorre crase antes de termos masculinos, ocorrendo apenas a preposição a. 4. Regência Nominal e Verbal 12. No trecho “As conclusões deles se baseiam em uma análise…”, o segmento destacado pode ser substituído, com o sentido preservado e com a regência correta de acordo com a norma-padrão da língua, por: (A) encontram suporte contra. (B) têm como fundamento. (C) se referem com. (D) se apoiam de. (E) se alicerçam sob. Gabarito: B A forma verbal têm é transitiva direta, e se liga ao objeto direto(uma análise). Outras Alternativas: (A) Erro da questão:“encontram suporte contra”. O correto seria: suporte em uma análise… (C) Erro da questão: “se referem com”. O correto seria: se referem a uma análise. (D) Erro da questão: “se apoiam de”. O correto seria: se apoiam em uma análise. (E) Erro da questão: “se alicerçam sob”. O correto seria: se alicerçam sobre uma análise…” 13. Uma frase escrita em conformidade com a norma-padrão da língua é: (A) O pai alegou em que tinha sobrevivido dois anos com sua própria comida. (B) O pai tentou persuadir o filho de que era capaz de cozinhar. (C) O pai não conseguiu convencer o filho que estava apto com cozinhar. (D) O pai acabou revelando de que não estava preparado de cozinhar. (E) O pai aludiu da época que tinha sobrevivido com sua própria comida. Gabarito: B O verbo persuadir foi empregado como transitivo direto e indireto; O filho é o objeto direto do verbo; De que era capaz de cozinhar exerce a função de objeto indireto, corretamente introduzido pela preposição de. Outras Alternativas: (A) Erro da questão: “O pai alegou em que (..)”O verbo alegar é transitivo direto. No trecho em que tinha sobrevivido dois anos com sua própria comida exerce a função de complemento do verbo. Assim, os verbos transitivos diretos são complementados pelos objetos diretos, não introduzidos por preposição. (C) Erro da questão: “(..)o filho que estava apto com cozinhar”. O verbo convencer é transitivo direto e indireto. O filho exerce a função de objeto direto. O objeto indireto do verbo é introduzido pela preposição de que introduz que estava apto com cozinhar. (de que estava apto com cozinhar). Também, o termo apto exige o uso da preposição a. (apto a alguma coisa). (D) Erro da questão: “(..) de que não estava preparado de cozinhar”. O verbo revelar é transitivo direto. Em de que não estava preparado de cozinhar exercer a função de objeto direto do verbo. Assim, a preposição de foi empregada incorretamente. Também, o termo preparado exige o uso da preposição para e não de. (E) Erro da questão: “(..)da época que tinha sobrevivido(..)”. O verbo aludir é transitivo indireto e rege a preposição a e não a preposição de. Também, deve-se introduzir a preposição em antes do pronome relativo que. 5. Pontuação 14. Entre as alternativas elaboradas com base na tira, assinale aquela em que a pontuação está correta. (A) No diálogo, o personagem Malvado, concorda com as ideias de Malvadinho. (B) Na tira, Malvadinho pretende desistir de amar e de conquistar dinheiro, ou seja, desistir de tudo. (C) Para conquistar, a felicidade, é necessário: amor e dinheiro. (D) O desejo de Malvadinho era ter, um amor verdadeiro, para sua vida ser mais feliz. (E) Segundo, Malvadinho ter dinheiro é menos importante, que ter um amor verdadeiro para vir junto dele. Gabarito: B Na tira funciona como adjunto adverbial sendo nesse caso, obrigatório o isolamento por vírgula. Ou seja é uma expressão explicativa corretamente isolada por vírgulas. Outras Alternativas (A) Erro da questão: Após Malvado a vírgula separa inadequadamente o sujeito do predicado. (C) Erro da questão: A vírgula após a forma verbal conquistar está gramaticalmente incorreta, não encontrando justificativa para seu uso. O sinal de dois pontos está incorreto, separando o predicado é necessário do sujeito composto amor e dinheiro. (D) Erro da questão: O verbo ter é transitivo direto, sendo incorretamente separado pela vírgula do objeto direto. (E) Erro da questão: A vírgula após Segundo está incorreta, devendo ser deslocada para após Malvadinho. A vírgula após a palavra importante está inadequada, devendo ser suprimida na sentença. 15. Assinale a alternativa correta quanto ao uso da vírgula. (A) Vizinho ouço, neste momento, música em sua casa. Se, me convidar irei com alegria. (B) Vizinho ouço, neste momento, música em sua casa. Se me convidar irei, com alegria. (C) Vizinho ouço neste momento, música em sua casa. Se me convidar, irei, com alegria. (D) Vizinho, ouço, neste momento, música em sua casa. Se me convidar, irei com alegria. (E) Vizinho, ouço neste momento, música em sua casa. Se me convidar irei com alegria. Gabarito: D O vocábulo Vizinho funciona como vocativo, estando corretamente isolado pela vírgula. Neste momento exerce a função de adjunto adverbial de tempo, sendo virgulado devido à intercalação desse constituinte sintático. A vírgula após a forma verbal convidar está igualmente correta, considerando-se a antecipação da oração subordinada adverbial condicional. Outra Alternativas: (A) Erro da questão: “vírgula após conjunção condicional SE”. Faltou vírgula após o vocativo VIZINHO. Faltou vírgula após CONVIDAR, indicando a antecipação da oração subordinada. (B) Erro da questão: Faltou vírgula após o vocativo VIZINHO. (C) Erro da questão: “vírgula após o verbo IREI” Faltou vírgula após o vocativo VIZINHO. Faltou vírgula antes de NESTE MOMENTO que exerce função de adjunto adverbial. (E) Erro da questão: Faltou vírgula antes de NESTE MOMENTO que exerce função de adjunto adverbial. Faltou vírgula após CONVIDAR, indicando a antecipação da oração subordinada. 16. Na fala do rapaz, deve-se empregar uma vírgula obrigatoriamente depois de: (A) Garfield (B) alarme (C) para (D) avisar (E) que Gabarito: A Garfield é classificado como vocativo, ou seja, é o termo da oração que interpelamos o nosso interlocutor. 6. Denotação e Conotação; Sinônimos e Antônimos. Leia o texto para responder à questão a seguir Para se alfabetizar de verdade, Brasil deve se livrar de algumas ideias tortas. Meses atrás, quando falei aqui do livro de Zinsser, um leitor deixou o seguinte comentário: “É de uma pretensão sem tamanho, a vaidade elevada ao maior grau, o sujeito se meter a querer ensinar os outros a escrever”. Pois é. Muita gente acredita que, ao contrário de todas as demais atividades humanas, da música à mecânica de automóveis, do macramê à bocha, a escrita não pode ser ensinada. Por quê? Porque é especial demais, elevada demais, dizem alguns. É o caso do leitor citado, que completou seu comentário com esta pérola: “Saber escrever é uma questão de talento, quem não tem, não vai nunca aprender…” Há os que chegam à mesma conclusão pelo lado oposto, a ilusão de que toda pessoa alfabetizada domina a escrita, e o resto é joguinho de poder espúrio. Talento literário é raro mesmo, mas não se trata disso. Também não estamos falando só de correção gramatical e ortográfica, aspecto que será cada vez mais delegado à inteligência artificial. Estamos falando de pensamento. Escrever com clareza e precisão, sem matar o leitor de confusão ou tédio, é uma riqueza que deve ser distribuída de forma igualitária por qualquer sociedade que se pretenda civilizada e justa. 17. No texto, a passagem cujo termo em destaque exemplifica uso de linguagem figurada é: (A) “É de uma pretensão sem tamanho, a vaidade elevada ao maior grau…”. (B) Porque é especial demais, elevada demais, dizem alguns. (C) É o caso do leitor citado, que completou seu comentário com esta pérola… (D) … a ilusão de que toda pessoa alfabetizada domina a escrita… (E)… aspecto que será cada vez mais delegado à inteligência artificial. Gabarito C Pérola: foi empregada no sentido figurado, e não ao “pé da letra”. O leitor citado não completou seu comentário com uma pérola ao pé da letra, porém com uma ideia que na opinião dele era muito preciosa, mas que na opinião do autor era muito ruim. Cidades inovadoras Se uma cidade criativa fosse uma simples soma aritmética, os termos seriam: tecnologia, tolerância, talentos e tesouros. A equação original, cunhada pelo urbanista americano Richard Florida, continha os três primeiros “tês”. O último é acréscimo do engenheiro e professor brasileiro Victor Mirshawka, autor de “Cidades Criativas”. De acordo com Mirshawka, o uso da tecnologia nas cidades não se reduz ao universo digital. Inclui também iniciativas que têm impacto direto no cotidiano da população. Ele cita Barcelona, que implementou o sistema de captação de lixo por tubos. A medida levou à redução no número de caminhões de coleta, com consequências positivas no trânsito. Os itens tolerância e talentos, por sua vez, estão intimamente ligados. O primeiro, diz o autor, abarca temas como orientação sexual e migração. “Essa mescla, envolvendo várias religiões e costumes, permite diversidade, com resultados em campos como gastronomia e música.” Já o quesito talentos depende de um excelente sistema educacional, que funciona como um ímã para pessoas com ideias inovadoras. “Nesse sentido, a cidade com mais talentos do mundo é Boston (EUA.), que tem 350 mil estudantes em instituições como Harvarde MIT. Metade dos alunos são estrangeiros e, obviamente, os americanos ganham com isso.” Por último, há os tesouros, que são tanto obras humanas (museus e monumentos) quanto da natureza (rio Amazonas e cataratas do Iguaçu). Essas atrações, diz Mirshawka, geram “visitabilidade”, fator fundamental para as cidades criativas. “A grande questão é como fazer com que as pessoas queiram estar na sua cidade.” Assim, também é preciso pensar na criação de um calendário de eventos. Holambra, com seu Festival das Flores, e Barretos, com sua Festa do Peão, são dois exemplos em São Paulo. O Brasil conta com cinco membros na Rede de Cidades Criativas da Unesco, escolhidos pela atuação em áreas específicas. A capital do Pará, por exemplo, destaca-se na gastronomia pela pesquisa e utilização dos múltiplos ingredientes de origem amazônica e pela capacidade de gerar milhares de empregos. 18. Assinale a alternativa em que o termo entre parênteses substitui, sem alterar o sentido do texto, a expressão destacada no trecho selecionado. (A) Se uma cidade criativa fosse uma simples soma aritmética... (elaborada.) (B) A equação original, cunhada pelo urbanista americano Richard Florida... (recriada.) (C) Ele cita Barcelona, que implementou o sistema de captação de lixo por tubos. (reconstruiu) (D) Os itens tolerância e talentos, por sua vez, estão intimamente ligados. (intrinsecamente.) (E) O Brasil conta com cinco membros na Rede de Cidades Criativas da Unesco… (remunera.) Gabarito: D Intimamente é sinônimo da palavra intrinsecamente. Assim, pode ser substituída aquela sem alterar o sentido do texto. Outras Alternativas: (A) Simples: básica; Elaborada: complexo. (B) Cunhada: criada; Recriada: Reinventada. (C) Implementou: efetuou; Reconstruir: construir novamente. (E) Conta com: dispõe de; remunera: recompensa. 19. O termo explícito é sinônimo de: (A) ilegal. (B) camuflado. (C) crescente. (D) subentendido. (E) evidente. Gabarito: E Entre as alternativas evidentes é a única que é sinônimo de explicito. 7. Colocação Pronominal 20. Considere as frases do texto: Tenho amigos que não leem e não frequentam livrarias. Lá dentro, ninguém nos obriga a comprar um livro. Assinale a alternativa em que os pronomes que substituem as expressões destacadas estão empregados em conformidade com a norma-padrão da língua. (A) não as frequentam / comprá-lo. (B) não as frequentam / comprar-lhe. (C) não lhes frequentam / comprá-lo. (D) não frequentam elas / comprar-lhe. (E) não lhes frequentam / comprar ele. Gabarito A Na primeira oração: A palavra “Livrarias” completa o sentido da forma verbal transitiva direta frequentam. Para substituir objeto direto no feminino e no plural, emprega-se o pronome oblíquo “as”. Destaca-se, que como na oração é apresentada a palavra negativa não, tem a atração do pronome obliquo “as”. Na segunda oração: A palavra “livro” completa o sentido da forma verbal transitiva direta comprar. Para substituir objeto direto no masculino e no singular, emprega-se o pronome obliquo “o”. Destaca-se, que quando esse pronome se liga um vergo que é terminado por “r”, assumi a forma “lo”. Outras Alternativas: O pronome oblíquo "lhes" é usado para substituir objeto indireto, e não objeto direto. O pronome "elas" e “ele” não podem ser empregados como objetos diretos. 21. O pronome em destaque está posicionado de acordo com a norma- padrão da língua na frase (A) Ela tem dado-nos muitos bons conselhos para superar as tristezas. (B) Ele sugeriu que dedicássemo-nos a aprender com as experiências negativas. (C) Ela convida-nos a refletir a respeito do valor positivo das perdas. (D) Ele pediu para voltarmos ao lugar onde encontramo-nos pela primeira vez. (E) Ela não ofereceu-nos uma fórmula para resolver nossos problemas emocionais. Gabarito: C O pronome “nos” está posicionado de acordo com a norma padrão e na oração não há nenhuma palavra atrativa como ocorre nas outras alternativas. Outras Alternativas (A) Correto: Ela tem-nos dado (..). Na locução verbal tem dado cujo verbo principal está no particípio, o pronome deve se colocado no meio da locução, e não depois dela. (B) Correto: Ele sugeriu que nos (..). Conjunção subordinativa atrai o pronome oblíquo nos para antes da forma verbal dedicássemos. A palavra que, no trecho acima, é uma conjunção subordinativa integrante, já que inicia uma oração subordinada substantiva objetiva direta. (D) Correto: (..) ao lugar onde nos (..). O pronome relativo onde atrai o pronome oblíquo nos para antes da forma verbal encontramos. (E)Correto: Ela não nos (..).O advérbio de negação não atrai o pronome oblíquo nos para antes da forma verbal ofereceu. 8. Classes de Palavras 22. A expressão em destaque no trecho “Nada disso me faz falta, assim como o livro e a livraria a eles.” estabelece relação entre as orações com sentido de: (A) proporção. (B) finalidade. (C) causa. (D) comparação. (E) condição. Gabarito: D É uma locução conjuntiva subordinativa adverbial comparativa. Ela estabelece uma comparação de igualdade entre a forma como o livro e a livraria não fazem falta para alguns amigos do autor e a forma como automóveis, alta cozinha e o mundo digital não fazem falta para o autor. 23. As conjunções em destaque nas frases: Quando eu vejo o montante do fundo partidário, sou percorrido por uma dor muito forte. O que mais precisaria queimar no Brasil, para que a gente percebesse que patrimônio é algo que se vai para sempre? – assumem, respectivamente, ideia de (A) tempo e causa. (B) causa e consequência. (C) finalidade e concessão. (D) tempo e finalidade. (E) tempo e conformidade. Gabarito: D Quando é uma conjunção subordinativa adverbial temporal. Ela introduz uma oração que expressa ideia de tempo em relação à oração principal "sou percorrido por uma dor muito forte". Já a locução para que é uma locução conjuntiva subordinativa adverbial final. Ela introduz uma oração que expressa ideia de finalidade em relação à oração principal "O que mais precisaria queimar no Brasil", e não ideia de consequência. 24. Nas passagens – (I) Mesmo com solavancos, a cada década o Brasil melhora um pouco... e (II) Mas em um indicador específico o país patina de modo tão surpreendente e vergonhoso que ganhou destaque em um recente relatório... –, os trechos destacados imprimem, nos contextos, relações de sentido de: (A) (I) causa; (II) consequência. (B) (I) concessão; (II) condição. (C) (I) modo; (II) causa. (D) (I) condição; (II) modo. (E) (I) concessão; (II) consequência. Gabarito: E No ponto I: o trecho destacado imprime ideia de concessão que é aquela que contraria a ação principal, mas não pode alterá-la. No ponto II: o trecho destacado expressa ideia de consequência. Isso é indicado pela locução "tão...que", que se classifica como subordinativa adverbial consecutiva. 25. Na frase “… é o uso da internet como antidepressivo”, o termo em destaque expressa: (A) uma negação sobre a internet. (B) o modo como a internet é usada. (C) uma dúvida relacionada à internet. (D) o lugar de uso da internet. (E) intensificação do sentido da internet. Gabarito: B O termo em destaque é um advérbio. Ele introduz o modo como se faz uso da internet: como se ela fosse um antidepressivo. Outras Alternativas: (A) A ideia de negação é expressa por advérbios de negação, como não, jamais, absolutamente, tampouco, nem, etc. (C) A ideia de dúvida é expressa por advérbios de dúvida, como talvez, quicá, acaso, possivelmente, por ventura, etc. (D) A ideia de lugar é expressa por advérbios de lugar, como aqui, lá, dentro, à direita, longe, atrás, em cima, etc. (E) Aideia de intensificação é expressa por advérbios de intensidade, como muito, pouco, mais, bastante, demais, mal, apenas, etc. 26. Na frase “… sendo obrigadas a excluir contas por suspeita de fraude.”, o termo em destaque forma uma expressão indicativa de: (A) finalidade. (B) oposição. (C) modo. (D) origem. (E) causa. Gabarito: E O “por” destacado é uma preposição, e introduz a causa da exclusão das contas devido a suspeita de fraude. 27. Observe as frases seguintes: • O Museu da Língua Portuguesa ardeu em chamas. • Manter o padrão da Sala São Paulo em um país como o Brasil é quase um milagre. A preposição “em” nessas frases assume, respectivamente, valor de (A) modo e tempo. (B) situação e lugar. (C) modo e lugar. (D) tempo e modo. (E) modo e situação. Gabarito: C “Em chama” é o modo como o Museu ardeu. “Em” introduz um adjunto adverbial de modo. “Em um país como o Brasil é o lugar onde manter o padrão da sala São Paulo é quase um milagre”. “Em” introduz um adjunto adverbial de lugar. 28. O SBT fará uma homenagem digna da história de seu proprietário e principal apresentador: no próximo dia 12 [12.12.2015] colocará no ar um especial com 2h30 de duração em homenagem a Silvio Santos. É o dia de seu aniversário de 85 anos. As informações textuais permitem afirmar que, em 12.12.2015, Sílvio Santos completou seu: (A) octogésimo quinto aniversário. (B) octogenário quinquagésimo aniversário. (C) otogésimo quinto aniversário. (D) oitavo quinto aniversário. (E) octingentésimo quinto aniversário. Gabarito: A Octogésimo ---------------------------- oitenta 29. Assinale a alternativa em que o termo em destaque é advérbio, expressando sentido de afirmação. (A) Muita gente acredita que, ao contrário de todas as demais atividades humanas… (B) Porque é especial demais, elevada demais, dizem alguns. (C) “… quem não tem, não vai nunca aprender…”. (D) Há os que chegam à mesma conclusão pelo lado oposto… (E) Talento literário é raro mesmo, mas não se trata disso. Gabarito: E A palavra mesmo ligada ao adjetivo raro transmite a ideia de afirmação. Outras Alternativas: (A) Muita: não é um advérbio, pois não está ligando a um verbo, adjetivo ou outro advérbio, e não a um substantivo. (B) Demais: é um advérbio que transmite a ideia de intensidade, e não a ideia de afirmação. (C) Nunca: é um advérbio que transmite a esse verbo a ideia de tempo, e não a ideia de afirmação. (D) Mesma: não é um advérbio, pois advérbios são termos sintáticos que se ligam a verbo, a adjetivo ou a outro advérbio, e não a substantivo. 30. Assinale a alternativa que indica, corretamente, entre parênteses, a circunstância presente na expressão destacada no trecho do texto. (A) O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso... (causa) (B) A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. (tempo) (C) ... a menininha sopra com força, apagando as chamas. (afirmação) (D) São três velinhas brancas que a mãe espeta caprichosamente na fatia de bolo. (modo) (E) Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada. (certeza) Gabarito: D Caprichosamente: é um adjunto adverbial que expressa à circunstância de modo. Outras Alternativas: (A) Discretamente: é um adjunto adverbial que expressa à circunstância modo e não causa. (B) Meu lado: é um adjunto adverbial que expressa a circunstância de lugar, e não de tempo. (C) Com força: é um adjunto adverbial que expressa à circunstância de modo, e não de afirmação. (E) Muito: é um adjunto adverbial que expressa à ideia de intensidade, e não de certeza. 31. Assinale a alternativa em que o pronome, indicado entre parênteses, substitui corretamente a expressão destacada e está adequadamente colocado na frase. (A) A lei permite que funcionários de escolas adquiram armas. (lhes adquiram) (B) O projeto inclui medida que cria programas de saúde mental. (cria- lhes) (C) Com um fuzil, o estudante inesperadamente invadiu a escola onde estudou. (invadiu-a) (D) Equipamentos que transformam armas em metralhadoras são uma ameaça. (as transformam) (E) A Câmara não proibiu a venda de armas longas. (proibiu-a) Gabarito: D O verbo "transformar" foi empregado na acepção de "mudar ". Assim, no período em análise, a forma verbal "transformam" é composta pelo objeto direto "armas" e pelo objeto indireto "em metralhadoras". Com isso, cumpre mencionar que o O.D. "armas" pode ser substituído pelo pronome oblíquo "as", elemento coesivo que deve anteceder a estrutura verbal "transformam", em virtude do pronome relativo "que". Outras Alternativas: (A) O verbo adquirir é classificado como transitivo direto. Assim, armas deveria ter sido substituído pelo pronome oblíquo "as", e não pela forma pronominal "lhes" que é empregada em complementos indiretos. (B) O verbo "criar" é transitivo direto. Assim, programa de saúde mental deveria ter sido substituído pela forma pronominal "os", e não pelo pronome oblíquo "lhes" que é empregado para substituir constituintes sintáticos que exerçam a função de objeto indireto. (C) O verbo “invadiu” é transitivo direto. Assim, a escola onde estudou cujo núcleo é o substantivo feminino escola que pode ser substituído pelo pronome obliquo “a”. Porém, com a presença do termo adverbial inesperadamente é fator de próclise, ou seja, o “a” deve ser anteposto ao verbo invadir. (E) O verbo "proibir" é transitivo direto. Assim, a venda de armas longas é objeto direto, tendo como núcleo o termo venda. Assim pode ser substituído pelo pronome oblíquo “a” devendo ser anteposto ao verbo devido à presença do advérbio não. A gente ainda não sabia A gente ainda não sabia que a Terra era redonda. E pensava-se que nalgum lugar, muito longe, deveria haver num velho poste uma tabuleta qualquer – uma tabuleta meio torta e onde se lia, em letras rústicas: FIM DO MUNDO. Ah! depois nos ensinaram que o mundo não tem fim e não havia remédio senão irmos andando às tontas como formigas na casca de uma laranja. Como era possível, como era possível, meu Deus, viver naquela confusão? Foi por isso que estabelecemos uma porção de fins de mundo... 32. A alternativa que substitui, correta e respectivamente, as palavras onde e senão, em destaque no texto, é: (A) cuja – salvo. (B) que – ou. (C) em que – do contrário. (D) da qual – porém. (E) na qual – exceto. Gabarito: E No trecho: "– uma tabuleta meio torta e onde se lia, em letras rústicas: FIM DO MUNDO." Onde é um pronome relativo usado para indicar lugar. Pode ser substituído por “na qual” "Ah! depois nos ensinaram que o mundo não tem fim e não havia remédio senão irmos andando às tontas como formigas na casca de uma laranja." Senão é uma palavra denotativa de exclusão. Pode ser substituída por “exceto” que é também uma palavra denotativa de exclusão. Outras Alternativas: (A) Erro da questão: “cuja”. Cuja, que indica posse. (B) Erro da questão: “que – ou”. Que, que indica coisa. Ou, que é uma conjunção coordenativa que indica alternância. (C) Erro da questão: “do contrário”. Do contrário, que indica condição. (D) Erro da questão: “porém”. Porém, que é uma conjunção coordenativa que indica oposição. 33. Assinale a alternativa em que todas as formas verbais estão empregadas em conformidade com a norma-padrão da língua. (A) Eles se comprometiveram a trabalhar juntos em um canal especializado no ensino de matemática para vestibulandos. (B) Desse modo, eles pensaram em uma estratégia que mantivesse o público interessado nas aulas de matemática. (C) Com as novas metodologias de ensino, eles reaviram grande parte do público que haviam perdido. (D) Após umareformulação do canal, é possível que eles passam a ter mais pessoas que mantém interesse pelas aulas. (E) As aulas que eles virem a formular sofrerá os ajustes que se fazerem necessários para atrair o público. Gabarito: B No trecho "eles pensaram em uma estratégia", o verbo pensar está corretamente flexionado no pretérito perfeito do indicativo para indicar um fato concluído no passado. Na oração "que mantivesse o público interessado nas aulas de matemática", o verbo manter está corretamente flexionado no pretérito imperfeito do subjuntivo para fazer correlação com "pensaram", indicando uma ação possível no passado. 34. Nos trechos – Ela andava reclamando da forma... – e – ... ele vinha implicando com o tempo... –, as expressões destacadas foram assim empregadas para enfatizar (A) as ações presentes que tiveram seu início no passado. (B) o desenvolvimento gradual das ações e sua duração no passado. (C) as ações pontuais concluídas no passado recente. (D) o término das ações localizadas num momento preciso do passado. (E) o movimento feito para realizar ações futuras. Gabarito: B No trecho: "Ela andava reclamando da forma (...)", a expressão destacada é uma locução verbal, formada pelo verbo "andar" (flexionado no Pretérito Imperfeito do Indicativo) e pelo verbo principal "reclamar", empregado no gerúndio. Essa construção denota que a reclamação era habitual e indicando sua duração no passado. Em "vinha implicando", em que "vir" está no Pretérito Imperfeito do Indicativo e "implicar", no gerúndio. Demonstra-se, novamente, a habitualidade com que o personagem implicava com o tempo, bem como o fato de essa implicância ocorrer/se realizar no tempo passado. Funcionário novo deve evitar ser invasivo No mercado de trabalho, a primeira impressão nem sempre é a que fica. Para os novatos ansiosos em mostrar serviço, saber disso pode ajudar a controlar as expectativas. “As empresas costumam ser complacentes com quem está começando. Ninguém é excepcional na primeira semana. O desempenho se mostra no dia a dia”, diz a psicóloga Myrt Cruz. Ela afirma que, para passar pelos primeiros dias de trabalho de forma tranquila, é preciso anotar tudo: tarefas, sistemas utilizados e nomes de chefes, colegas e clientes. A estratégia foi usada por Matheus C., 26, contratado há alguns meses por um escritório de advocacia. “Eu me sentia bobo, não sabia nem usar a impressora.” A mudança deixou o advogado inseguro, já que estava saindo de uma empresa grande e indo para uma menor, para assumir mais responsabilidades. Para se acalmar, encarou a novidade como um desafio, e foi mais simples do que ele pensava. Uma regra de ouro, de acordo com Cruz, é ir com calma. Isso vale inclusive na hora de tirar dúvidas. É preciso bom senso para não importunar colegas ou invadir o espaço do outro. “Tento estar sempre dentro das conversas da equipe. Uma parte do aprendizado é perguntar para os outros, mas a outra é observação”, diz Natalia C., 27, contratada por uma agência de publicidade. Para Fátima Motta, professora e consultora de carreira, é fundamental ser humilde e mostrar boa vontade. “Cada vez mais precisamos de profissionais sem frescura, que façam o que precisa ser feito.” Érika A., 21, foi bem recebida em seu novo trabalho, mas considera que sua motivação foi essencial para garantir um aprendizado rápido. “Não fiquei parada. Tem que mostrar entusiasmo, porque quanto mais interessada você está, mais conteúdo vão te passar.” Já os profissionais mais velhos são contratados também pela bagagem que adquiriram em empregos anteriores, todavia precisam tomar cuidado para não deixar suas experiências passadas contaminarem o novo trabalho. De acordo com Cruz, eles não devem insistir em trabalhar da mesma forma, ainda que essa maneira tenha funcionado antes. É preciso respeitar a cultura e a identidade da empresa atual. 35. A relação entre os tempos verbais está correta e corresponde às ideias do texto em: (A) Há alguns meses, Matheus C. foi trabalhar em outra empresa, onde teria mais responsabilidades. (B) Há alguns meses, Matheus C. irá trabalhar em outra empresa, onde tinha mais responsabilidades. (C) Há alguns meses, Matheus C. iria trabalhar em outra empresa, onde tivera mais responsabilidades. (D) Há alguns meses, Matheus C. ia trabalhar em outra empresa, onde havia tido mais responsabilidades. (E) Há alguns meses, Matheus C. teria ido trabalhar em outra empresa, onde tiver mais responsabilidades. Gabarito: A Foi é o verbo ser flexionado no pretérito perfeito do indicativo, ou seja, expressa a ideia de um fato acabado ocorrido no passado. A forma verbal teria é o verbo ter flexionado no futuro do pretérito do indicativo, ou seja, expressa a ideia de um fato possível no futuro em relação a outro havido no passado. A relação entre "foi" e "teria" indica que algo que aconteceu no passado Essa relação está correta e corresponde às ideias do texto, segundo as quais o rapaz havia sido contratado havia alguns meses e estava na expectativa em relação ao que poderia vir a acontecer no futuro. 36. O modo verbal em “não digite” expressa um conselho, assim como ocorre com a expressão destacada em: (A) Como não haverá expediente bancário na sexta-feira, o boleto poderá ser pago na segunda-feira. (B) O morador não autorizou a entrada do técnico para a medição do consumo de gás no imóvel. (C) Atenção: não se esqueçam de usar o cinto de segurança também no banco de trás do automóvel. (D) Pesquisadores canadenses descobriram que o macarrão não induz o ganho de peso. (E) Os candidatos que não apresentarem um documento com foto não poderão realizar a prova. Gabarito: C O modo verbal em -não digite- é o imperativo negativo. Expressa o conselho de que não se use o celular ao mesmo tempo em que se dirige. “Não se esqueçam”: no mesmo sentido, está flexionado no imperativo negativo. Assim, na expressão destacada, aconselha- se que as pessoas que não se esqueçam de usar o cinto de segurança. Outras Alternativas: (A) Erro da questão: “não haverá”. O verbo haver está flexionado no futuro do presente do modo indicativo (B) Erro da questão: “não autorizou”. O verbo autorizar está flexionado no pretérito perfeito do modo indicativo (D) Erro da questão: “não induz”. O verbo induzir está flexionado no presente do modo indicativo (E) Erro da questão: “não apresentarem”. O verbo apresentar está flexionado no futuro do modo subjuntivo Leia o texto para responder à questão. Alunos dizem mais praticar do que sofrer bullying*, mostra pesquisa do IBGE Assim como na pesquisa de 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais entrevistados relataram em 2015 terem praticado do que sofrido bullying, não apenas na escola, mas em qualquer ambiente que frequentam. Meninas são menos provocadoras do que meninos: 15,6% das alunas disseram já ter praticado bullying, enquanto entre os alunos a proporção sobe para 24,2%. A prática é um pouco mais frequente nas escolas privadas (21,2% dos entrevistados disseram fazer bullying) do que na rede pública (19,5%). Sofreram bullying com frequência 7,4% (194,6 mil) dos alunos do 9º ano, principalmente por causa da aparência do corpo ou do rosto. * bullying: situação que envolve agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. 37. Considere as seguintes construções do 2º parágrafo: - Meninas são menos provocadoras do que meninos… - A prática é um pouco mais frequente nas escolas privadas […] do que na rede pública… Nos contextos em que são empregadas, as palavras destacadas estabelecemrelação de: (A) comparação. (B) negação. (C) correção. (D) dúvida. (E) aprovação. Gabarito: A Nas frases: “Meninas são menos provocadoras do que meninos…”. Menos coloca o adjetivo no grau comparativo de inferioridade. “A prática é um pouco mais frequente nas escolas privadas […] do que na rede pública…”. Mais coloca o adjetivo no grau comparativo de superioridade. Leia a tira. 38. Considerando a correlação entre as formas verbais, conforme a norma-padrão, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, com: (A) visse ... reporta (B) ver ... reporte (C) veria ... reporte (D) vir ... reporte (E) verá ... reporta Gabarito: D Na frase acima, a conjunção condicional "se" e a forma verbal "dizem" (presente do indicativo) levam o verbo "ver" para o futuro do subjuntivo. O pronome de tratamento Você, embora se refira à pessoa com quem se fala (2ª pessoa), leva o verbo para a 3ª pessoa (vir), e não para a segunda (vires). O verbo reportar foi inserido, no período em questão, para indicar a ideia de ordem dada à terceira pessoa do singular (você). Para indicar a ideia de ordem dada à terceira pessoa do singular, deve-se empregar o verbo reportar na terceira pessoa do singular do imperativo afirmativo (reporte). Outras Alternativas: (A) Erro da questão: “VISSE”. Pretérito imperfeito do subjuntivo. (B) Erro da questão: “VER” Futuro do subjuntivo. (C) Erro da questão: “VERIA” Futuro do pretérito do indicativo. (E) Erro da questão: “VERÁ” Futuro do presente do indicativo. O exorcismo Rosário, a feiticeira andaluza, estava há muitos anos lutando contra os demônios. O pior dos satanases tinha sido seu sogro. Aquele malvado tinha morrido estendido na cama, na noite em que blasfemou*, e o crucifixo de bronze soltou-se da parede e quebrou- lhe o crânio. Rosário se ofereceu para desendemoniar-nos. Jogou no lixo a nossa bela máscara mexicana de Lúcifer e esparramou uma fumaçarada de arruda, manjerona e louro bendito. Depois pregou na porta uma ferradura com as pontas para fora, pendurou alguns alhos e derramou, aqui e acolá, punhadinhos de sal e montões de fé. – Ao mau tempo, cara boa, e para a fome, viola – disse. E disse que dali para a frente era conosco, porque a sorte não ajuda quem não a ajuda a ajudar. 39. A criação da palavra “fumaçarada” associa fumaçada e fumarada, formadas a partir de fumaça. É correto afirmar que a palavra criada produz efeito estilístico compatível com a ideia de: (A) comparativo, grande quantidade. (B) diminutivo, pequena intensidade. (C) diminutivo, pouca qualidade. (D) aumentativo, grande quantidade. (E) aumentativo, média intensidade. Gabarito: D Fumaçarada: Tem o acréscimo do sufixo “ada”. Assim, trás a ideia de aumentativo, grande quantidade, significando no presente caso, uma grande quantidade de fumaça. Japão irá auxiliar Minas Gerais com a experiência no enfrentamento de tragédias Acostumados a lidar com tragédias naturais, os japoneses costumam se reerguer em tempo recorde depois de catástrofes. Minas irá buscar experiência e tecnologias para superar a tragédia em Mariana A partir de janeiro, Minas Gerais irá se espelhar na experiência de enfrentamento de catástrofes e tragédias do Japão, para tentar superar Mariana e recuperar os danos ambientais e sociais. Bombeiros mineiros deverão receber treinamento por meio da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), a exemplo da troca de experiências que já acontece no Estado com a polícia comunitária, espelhada no modelo japonês Koban. O terremoto seguido de um tsunami que devastou a costa nordeste do Japão em 2011 deixando milhares de mortos e desaparecidos, e prejuízos que quase chegaram a US$ 200 bilhões, foi uma das muitas tragédias naturais que o país enfrentou nos últimos anos. Menos de um ano depois da catástrofe, no entanto, o Japão já voltava à rotina. É esse tipo de experiência que o Brasil vai buscar para lidar com a tragédia ocorrida em Mariana. 40. No trecho – Bombeiros mineiros deverão receber treinamento... – (1º parágrafo), a expressão em destaque é formada por substantivo + adjetivo, nessa ordem. Essa relação também se verifica na expressão destacada em: (A) Entrou silenciosamente, com um espanto indisfarçável. (B) Estiveram presentes à festa meus estimados padrinhos. (C) Trata-se de um lutador bastante forte e preparado. (D) A imprudente atitude do advogado trouxe-me danos. (E) Alguma pessoa teve acesso aos documentos da reunião? Gabarito: A Conforme letra A: “espanto indisfarçável”. -Espanto: substantivo. - Indisfarçável: Adjetivo. Outras Alternativas: (B) Erro da questão: “Ordem invertida: adj + sub”. Estimados = adjetivo Padrinhos = substantivo (C) Erro da questão: “Construção diferente: adv + adj”. Bastante = advérbio de intensidade que equivale a "muito" Forte = adjetivo (D) Erro da questão: “Ordem invertida: adj + sub”. Imprudente = adjetivo Atitude = substantivo (E) Erro da questão: “Erro da questão: “Construção diferente: Pon + sub”. Alguma = pronome indefinido Pessoa = substantivo