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Operação GCM - Português e Dependência Tecnológica

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Questões resolvidas

Um dos temas de “O Romance Luminoso”, a obra póstuma e incrivelmente contemporânea de Mario Levrero, é o uso da internet como antidepressivo. Sem alcançar a tal experiência luminosa que lhe permitiria escrever um romance iniciado há 15 anos, o autor passa os dias em frente ao computador curtindo o fracasso. Baixa e elabora programas, joga paciência, busca sites ao acaso. Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre a outro vício: a televisão.
O “caráter profético” mencionado no 3º parágrafo – … o livro de Levrero destaca-se não só pela atualidade mas também pelo caráter profético. – está relacionado, segundo conclui o autor do texto, à concretização da previsão do livro segundo a qual
(A) a queda nos preços dos computadores daria aos mais pobres acesso à tecnologia necessária para livrá-los da vulnerabilidade ante interesses escusos.
(B) a população perceberia, no tempo certo e com muita transparência, os objetivos por trás da criação da internet, passando a usá-la de forma mais crítica.
(C) a expansão do acesso à internet permitiria que muito mais pessoas, e não apenas um grupo seleto, fossem beneficiadas pelas informações nela veiculadas.
(D) o potencial da internet para influenciar comportamentos das pessoas mais suscetíveis à manipulação não tardaria a ser percebido e colocado em prática.
(E) o acesso à internet por meio de smartphones seria responsável por aumentar significativamente o número de pessoas sempre conectadas às redes sociais.

O texto chama de 'Os viciados' (dependentes) as pessoas que estão sempre conectadas, acordam e já olham o celular, checam os aplicativos de cinco em cinco minutos, sentem ansiedade, mau humor, angústia, tristeza quando não estão on-line.
Segundo as informações dos dois primeiros parágrafos do texto,
(A) o hábito de estar sempre conectado à internet tem levado muitos usuários de smartphones a comportarem-se como dependentes de seu conteúdo.
(B) o acesso à internet tem contribuído decisivamente para minimizar problemas como angústia e ansiedade, transtornos comuns na atualidade.
(C) a constatação de que são dependentes dos smartphones tem levado muitas pessoas a buscar opções para se afastarem desses aparelhos.
(D) a despeito da crítica que se fazia à televisão, ela tem se mostrado benéfica ao diminuir a ansiedade provocada pelo uso da internet.
(E) apesar do grande alcance da internet, ela ainda se mostra menos danosa à saúde da população do que o hábito de assistir televisão.

No entanto, quando entro numa livraria, pergunto-me que outro lugar pode ser tão fascinante. São milhares de livros à vista, cada qual com um título, um design, uma personalidade. São romances, biografias, ensaios, poesia, livros de história, de fotos, de autoajuda, infantis, o que você quiser. O que se despendeu de esforço intelectual para produzi-los e em tal variedade é impossível de quantificar.
Conforme o autor do texto,
(A) a quantidade e a diversidade de esforço intelectual empreendido nos livros produzem uma atmosfera de atração no ambiente das livrarias.
(B) a dispersão por assuntos muito variados, apesar de exigir grande esforço intelectual do escritor, não raro acaba resultando numa obra medíocre.
(C) a disseminação da prática de comprar livros pela internet tem contribuído decisivamente para promover o desinteresse pela leitura.
(D) o hábito da leitura é incompatível com o interesse por automóveis, pela alta culinária e, especialmente, pelas novas tecnologias digitais.
(E) a leitura realizada em outros ambientes que não seja o de uma livraria acaba resultando numa compreensão medíocre do conteúdo da obra.

O descaso tem precedentes terríveis. Em 1978, um conjunto inestimável de quadros virou cinzas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Patrimônio científico foi carbonizado várias vezes: a coleção do Instituto Butantã em São Paulo e do Museu de Ciências Naturais da PUC de Minas Gerais. Coleções insubstituíveis torraram por completo.
Ao afirmar que nenhum Nero foi indiciado, o autor ressalta a ideia de que
(A) figuras como Nero desapareceram ao longo dos períodos históricos.
(B) os responsáveis pelo descaso com o patrimônio cultural continuam impunes.
(C) a população costuma se distanciar dos bens culturais e científicos.
(D) crimes contra o patrimônio cultural não carecem de indiciamento.
(E) as autoridades brasileiras se empenham em apurar crimes contra a cultura.

O professor informa que os espectadores estão realizando multiplicação, ou seja, operações matemática. Já o operador de câmara entende que o número de espectadores está crescendo, aumentando, multiplicando.
a dá a entender que, para ele, o outro personagem havia dito que os espectadores estavam:
(A) multiplicando números.
(B) realizando multiplicação.
(C) se multiplicando.
(D) resolvendo operações matemáticas.
(E) obtendo números multiplicados.

Armandinho atribui ao vocábulo responsável o sentido de
(A) adulto.
(B) aplicado.
(C) culpado.
(D) obediente.
(E) prudente.

O interlocutor do Armandinho, ao ligar, procura pela pessoa encarregada de alguma tarefa. Armandinho, que é uma criança, entende que esse interlocutor está procurando o culpado por alguma coisa.
Armandinho atribui ao vocábulo responsável o sentido de
(A) adulto.
(B) aplicado.
(C) culpado.
(D) obediente.
(E) prudente.

Quanto à concordância da norma-padrão da língua, a frase redigida corretamente é:
07. Quanto à concordância da norma-padrão da língua, a frase redigida corretamente é:
(A) Os nascidos entre 1981 e 1997 não dispõem de tantas particularidades assim na direto e está acompanhado do pronome apassivador se.
(B) Acidentes de trânsito deixam um grande número de feridos.
(C) São essenciais que os motoristas dirijam com mais cautela.
(D) Foi estabelecido uma estimativa quanto ao número de acidentados.
(E) Poderão haver muitos mais vítimas de trânsito se nada for feito.

Alterando-se a expressão “o caramujo” para o plural (os caramujos), o texto do último quadrinho assumirá, em conformidade com a norma-padrão de concordância da língua portuguesa, a seguinte redação:
09. Alterando-se a expressão “o caramujo” para o plural (os caramujos), o texto do último quadrinho assumirá, em conformidade com a norma-padrão de concordância da língua portuguesa, a seguinte redação:
(A) Por mais que tentem, os caramujos adolescente não consegue sair de casa.
(B) Por mais que tente, os caramujos adolescentes não consegue sair de casa.
(C) Por mais que tente, os caramujos adolescente não conseguem sair de casa.
(D) Por mais que tentem, os caramujos adolescentes não consegue sair de casa.
(E) Por mais que tentem, os caramujos adolescentes não conseguem sair de casa.

Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas da frase a seguir, no que se refere à ocorrência da crase, conforme a norma-padrão da língua.
10. Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas da frase a seguir, no que se refere à ocorrência da crase, conforme a norma-padrão da língua.
(A) a … a … às
(B) à … à … as
(C) a … à … à
(D) à … a … a
(E) a … à … as

Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
11. Leia o texto para responder à questão.
(A) as ... às ... à ... à
(B) às ... as ... a ... a
(C) as ... as ... à ... à
(D) as ... às ... a ... a
(E) às ... às ... à ... à

No trecho “As conclusões deles se baseiam em uma análise…”, o segmento destacado pode ser substituído, com o sentido preservado e com a regência correta de acordo com a norma-padrão da língua, por:
12. No trecho “As conclusões deles se baseiam em uma análise…”, o segmento destacado pode ser substituído, com o sentido preservado e com a regência correta de acordo com a norma-padrão da língua, por:
(A) encontram suporte contra.
(B) têm como fundamento.
(C) se referem com.
(D) se apoiam de.
(E) se alicerçam sob.

Uma frase escrita em conformidade com a norma-padrão da língua é:
13. Uma frase escrita em conformidade com a norma-padrão da língua é:
(A) O pai alegou em que tinha sobrevivido dois anos com sua própria comida.
(B) O pai tentou persuadir o filho de que era capaz de cozinhar.
(C) O pai não conseguiu convencer o filho que estava apto com cozinhar.
(D) O pai acabou revelando de que não estava preparado de cozinhar.
(E) O pai aludiu da época que tinha sobrevivido com sua própria comida.

Entre as alternativas elaboradas com base na tira, assinale aquela em que a pontuação está correta.
14. Entre as alternativas elaboradas com base na tira, assinale aquela em que a pontuação está correta.
(A) No diálogo, o personagem Malvado, concorda com as ideias de Malvadinho.
(B) Na tira, Malvadinho pretende desistir de amar e de conquistar dinheiro, ou seja, desistir de tudo.
(C) Para conquistar, a felicidade, é necessário: amor e dinheiro.
(D) O desejo de Malvadinho era ter, um amor verdadeiro, para sua vida ser mais feliz.
(E) Segundo, Malvadinho ter dinheiro é menos importante, que ter um amor verdadeiro para vir junto dele.

Assinale a alternativa correta quanto ao uso da vírgula.
15. Assinale a alternativa correta quanto ao uso da vírgula.
(A) Vizinho ouço, neste momento, música em sua casa. Se, me convidar irei com alegria.
(B) Vizinho ouço, neste momento, música em sua casa. Se me convidar irei, com alegria.
(C) Vizinho ouço neste momento, música em sua casa. Se me convidar, irei, com alegria.
(D) Vizinho, ouço, neste momento, música em sua casa. Se me convidar, irei com alegria.
(E) Vizinho, ouço neste momento, música em sua casa. Se me convidar irei com alegria.

Na fala do rapaz, deve-se empregar uma vírgula obrigatoriamente depois de:
(A) Garfield
(B) alarme
(C) para
(D) avisar
(E) que

Leia o texto para responder à questão a seguir.
No texto, a passagem cujo termo em destaque exemplifica uso de linguagem figurada é:
(A) “É de uma pretensão sem tamanho, a vaidade elevada ao maior grau…”.
(B) Porque é especial demais, elevada demais, dizem alguns.
(C) É o caso do leitor citado, que completou seu comentário com esta pérola…
(D) … a ilusão de que toda pessoa alfabetizada domina a escrita…
(E)… aspecto que será cada vez mais delegado à inteligência artificial.

Assinale a alternativa em que o termo entre parênteses substitui, sem alterar o sentido do texto, a expressão destacada no trecho selecionado.
(A) Se uma cidade criativa fosse uma simples soma aritmética... (elaborada.)
(B) A equação original, cunhada pelo urbanista americano Richard Florida... (recriada.)
(C) Ele cita Barcelona, que implementou o sistema de captação de lixo por tubos. (reconstruiu)
(D) Os itens tolerância e talentos, por sua vez, estão intimamente ligados. (intrinsecamente.)
(E) O Brasil conta com cinco membros na Rede de Cidades Criativas da Unesco… (remunera.)

O termo explícito é sinônimo de:
(A) ilegal.
(B) camuflado.
(C) crescente.
(D) subentendido.
(E) evidente.

Considere as frases do texto: Tenho amigos que não leem e não frequentam livrarias. Lá dentro, ninguém nos obriga a comprar um livro. Assinale a alternativa em que os pronomes que substituem as expressões destacadas estão empregados em conformidade com a norma-padrão da língua.
(A) não as frequentam / comprá-lo.
(B) não as frequentam / comprar-lhe.
(C) não lhes frequentam / comprá-lo.
(D) não frequentam elas / comprar-lhe.
(E) não lhes frequentam / comprar ele.

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Questões resolvidas

Um dos temas de “O Romance Luminoso”, a obra póstuma e incrivelmente contemporânea de Mario Levrero, é o uso da internet como antidepressivo. Sem alcançar a tal experiência luminosa que lhe permitiria escrever um romance iniciado há 15 anos, o autor passa os dias em frente ao computador curtindo o fracasso. Baixa e elabora programas, joga paciência, busca sites ao acaso. Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre a outro vício: a televisão.
O “caráter profético” mencionado no 3º parágrafo – … o livro de Levrero destaca-se não só pela atualidade mas também pelo caráter profético. – está relacionado, segundo conclui o autor do texto, à concretização da previsão do livro segundo a qual
(A) a queda nos preços dos computadores daria aos mais pobres acesso à tecnologia necessária para livrá-los da vulnerabilidade ante interesses escusos.
(B) a população perceberia, no tempo certo e com muita transparência, os objetivos por trás da criação da internet, passando a usá-la de forma mais crítica.
(C) a expansão do acesso à internet permitiria que muito mais pessoas, e não apenas um grupo seleto, fossem beneficiadas pelas informações nela veiculadas.
(D) o potencial da internet para influenciar comportamentos das pessoas mais suscetíveis à manipulação não tardaria a ser percebido e colocado em prática.
(E) o acesso à internet por meio de smartphones seria responsável por aumentar significativamente o número de pessoas sempre conectadas às redes sociais.

O texto chama de 'Os viciados' (dependentes) as pessoas que estão sempre conectadas, acordam e já olham o celular, checam os aplicativos de cinco em cinco minutos, sentem ansiedade, mau humor, angústia, tristeza quando não estão on-line.
Segundo as informações dos dois primeiros parágrafos do texto,
(A) o hábito de estar sempre conectado à internet tem levado muitos usuários de smartphones a comportarem-se como dependentes de seu conteúdo.
(B) o acesso à internet tem contribuído decisivamente para minimizar problemas como angústia e ansiedade, transtornos comuns na atualidade.
(C) a constatação de que são dependentes dos smartphones tem levado muitas pessoas a buscar opções para se afastarem desses aparelhos.
(D) a despeito da crítica que se fazia à televisão, ela tem se mostrado benéfica ao diminuir a ansiedade provocada pelo uso da internet.
(E) apesar do grande alcance da internet, ela ainda se mostra menos danosa à saúde da população do que o hábito de assistir televisão.

No entanto, quando entro numa livraria, pergunto-me que outro lugar pode ser tão fascinante. São milhares de livros à vista, cada qual com um título, um design, uma personalidade. São romances, biografias, ensaios, poesia, livros de história, de fotos, de autoajuda, infantis, o que você quiser. O que se despendeu de esforço intelectual para produzi-los e em tal variedade é impossível de quantificar.
Conforme o autor do texto,
(A) a quantidade e a diversidade de esforço intelectual empreendido nos livros produzem uma atmosfera de atração no ambiente das livrarias.
(B) a dispersão por assuntos muito variados, apesar de exigir grande esforço intelectual do escritor, não raro acaba resultando numa obra medíocre.
(C) a disseminação da prática de comprar livros pela internet tem contribuído decisivamente para promover o desinteresse pela leitura.
(D) o hábito da leitura é incompatível com o interesse por automóveis, pela alta culinária e, especialmente, pelas novas tecnologias digitais.
(E) a leitura realizada em outros ambientes que não seja o de uma livraria acaba resultando numa compreensão medíocre do conteúdo da obra.

O descaso tem precedentes terríveis. Em 1978, um conjunto inestimável de quadros virou cinzas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Patrimônio científico foi carbonizado várias vezes: a coleção do Instituto Butantã em São Paulo e do Museu de Ciências Naturais da PUC de Minas Gerais. Coleções insubstituíveis torraram por completo.
Ao afirmar que nenhum Nero foi indiciado, o autor ressalta a ideia de que
(A) figuras como Nero desapareceram ao longo dos períodos históricos.
(B) os responsáveis pelo descaso com o patrimônio cultural continuam impunes.
(C) a população costuma se distanciar dos bens culturais e científicos.
(D) crimes contra o patrimônio cultural não carecem de indiciamento.
(E) as autoridades brasileiras se empenham em apurar crimes contra a cultura.

O professor informa que os espectadores estão realizando multiplicação, ou seja, operações matemática. Já o operador de câmara entende que o número de espectadores está crescendo, aumentando, multiplicando.
a dá a entender que, para ele, o outro personagem havia dito que os espectadores estavam:
(A) multiplicando números.
(B) realizando multiplicação.
(C) se multiplicando.
(D) resolvendo operações matemáticas.
(E) obtendo números multiplicados.

Armandinho atribui ao vocábulo responsável o sentido de
(A) adulto.
(B) aplicado.
(C) culpado.
(D) obediente.
(E) prudente.

O interlocutor do Armandinho, ao ligar, procura pela pessoa encarregada de alguma tarefa. Armandinho, que é uma criança, entende que esse interlocutor está procurando o culpado por alguma coisa.
Armandinho atribui ao vocábulo responsável o sentido de
(A) adulto.
(B) aplicado.
(C) culpado.
(D) obediente.
(E) prudente.

Quanto à concordância da norma-padrão da língua, a frase redigida corretamente é:
07. Quanto à concordância da norma-padrão da língua, a frase redigida corretamente é:
(A) Os nascidos entre 1981 e 1997 não dispõem de tantas particularidades assim na direto e está acompanhado do pronome apassivador se.
(B) Acidentes de trânsito deixam um grande número de feridos.
(C) São essenciais que os motoristas dirijam com mais cautela.
(D) Foi estabelecido uma estimativa quanto ao número de acidentados.
(E) Poderão haver muitos mais vítimas de trânsito se nada for feito.

Alterando-se a expressão “o caramujo” para o plural (os caramujos), o texto do último quadrinho assumirá, em conformidade com a norma-padrão de concordância da língua portuguesa, a seguinte redação:
09. Alterando-se a expressão “o caramujo” para o plural (os caramujos), o texto do último quadrinho assumirá, em conformidade com a norma-padrão de concordância da língua portuguesa, a seguinte redação:
(A) Por mais que tentem, os caramujos adolescente não consegue sair de casa.
(B) Por mais que tente, os caramujos adolescentes não consegue sair de casa.
(C) Por mais que tente, os caramujos adolescente não conseguem sair de casa.
(D) Por mais que tentem, os caramujos adolescentes não consegue sair de casa.
(E) Por mais que tentem, os caramujos adolescentes não conseguem sair de casa.

Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas da frase a seguir, no que se refere à ocorrência da crase, conforme a norma-padrão da língua.
10. Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas da frase a seguir, no que se refere à ocorrência da crase, conforme a norma-padrão da língua.
(A) a … a … às
(B) à … à … as
(C) a … à … à
(D) à … a … a
(E) a … à … as

Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
11. Leia o texto para responder à questão.
(A) as ... às ... à ... à
(B) às ... as ... a ... a
(C) as ... as ... à ... à
(D) as ... às ... a ... a
(E) às ... às ... à ... à

No trecho “As conclusões deles se baseiam em uma análise…”, o segmento destacado pode ser substituído, com o sentido preservado e com a regência correta de acordo com a norma-padrão da língua, por:
12. No trecho “As conclusões deles se baseiam em uma análise…”, o segmento destacado pode ser substituído, com o sentido preservado e com a regência correta de acordo com a norma-padrão da língua, por:
(A) encontram suporte contra.
(B) têm como fundamento.
(C) se referem com.
(D) se apoiam de.
(E) se alicerçam sob.

Uma frase escrita em conformidade com a norma-padrão da língua é:
13. Uma frase escrita em conformidade com a norma-padrão da língua é:
(A) O pai alegou em que tinha sobrevivido dois anos com sua própria comida.
(B) O pai tentou persuadir o filho de que era capaz de cozinhar.
(C) O pai não conseguiu convencer o filho que estava apto com cozinhar.
(D) O pai acabou revelando de que não estava preparado de cozinhar.
(E) O pai aludiu da época que tinha sobrevivido com sua própria comida.

Entre as alternativas elaboradas com base na tira, assinale aquela em que a pontuação está correta.
14. Entre as alternativas elaboradas com base na tira, assinale aquela em que a pontuação está correta.
(A) No diálogo, o personagem Malvado, concorda com as ideias de Malvadinho.
(B) Na tira, Malvadinho pretende desistir de amar e de conquistar dinheiro, ou seja, desistir de tudo.
(C) Para conquistar, a felicidade, é necessário: amor e dinheiro.
(D) O desejo de Malvadinho era ter, um amor verdadeiro, para sua vida ser mais feliz.
(E) Segundo, Malvadinho ter dinheiro é menos importante, que ter um amor verdadeiro para vir junto dele.

Assinale a alternativa correta quanto ao uso da vírgula.
15. Assinale a alternativa correta quanto ao uso da vírgula.
(A) Vizinho ouço, neste momento, música em sua casa. Se, me convidar irei com alegria.
(B) Vizinho ouço, neste momento, música em sua casa. Se me convidar irei, com alegria.
(C) Vizinho ouço neste momento, música em sua casa. Se me convidar, irei, com alegria.
(D) Vizinho, ouço, neste momento, música em sua casa. Se me convidar, irei com alegria.
(E) Vizinho, ouço neste momento, música em sua casa. Se me convidar irei com alegria.

Na fala do rapaz, deve-se empregar uma vírgula obrigatoriamente depois de:
(A) Garfield
(B) alarme
(C) para
(D) avisar
(E) que

Leia o texto para responder à questão a seguir.
No texto, a passagem cujo termo em destaque exemplifica uso de linguagem figurada é:
(A) “É de uma pretensão sem tamanho, a vaidade elevada ao maior grau…”.
(B) Porque é especial demais, elevada demais, dizem alguns.
(C) É o caso do leitor citado, que completou seu comentário com esta pérola…
(D) … a ilusão de que toda pessoa alfabetizada domina a escrita…
(E)… aspecto que será cada vez mais delegado à inteligência artificial.

Assinale a alternativa em que o termo entre parênteses substitui, sem alterar o sentido do texto, a expressão destacada no trecho selecionado.
(A) Se uma cidade criativa fosse uma simples soma aritmética... (elaborada.)
(B) A equação original, cunhada pelo urbanista americano Richard Florida... (recriada.)
(C) Ele cita Barcelona, que implementou o sistema de captação de lixo por tubos. (reconstruiu)
(D) Os itens tolerância e talentos, por sua vez, estão intimamente ligados. (intrinsecamente.)
(E) O Brasil conta com cinco membros na Rede de Cidades Criativas da Unesco… (remunera.)

O termo explícito é sinônimo de:
(A) ilegal.
(B) camuflado.
(C) crescente.
(D) subentendido.
(E) evidente.

Considere as frases do texto: Tenho amigos que não leem e não frequentam livrarias. Lá dentro, ninguém nos obriga a comprar um livro. Assinale a alternativa em que os pronomes que substituem as expressões destacadas estão empregados em conformidade com a norma-padrão da língua.
(A) não as frequentam / comprá-lo.
(B) não as frequentam / comprar-lhe.
(C) não lhes frequentam / comprá-lo.
(D) não frequentam elas / comprar-lhe.
(E) não lhes frequentam / comprar ele.

Prévia do material em texto

OPERAÇÃO GCM – Valinhos/SP 
4º Mini – Português 
 
 
 
 
“Se você quer ser bem-sucedido precisa de dedicação total, buscar seu último limite e dar o 
melhor de si mesmo” 
(Ayrton Senna) 
 
 
 
Maio/2019 
 
Sumário: 
1. Interpretação de Texto; 
2. Concordância verbal e nominal; 
3. Crase; 
4. Regência Nominal e Verbal; 
5. Pontuação; 
6. Denotação e Conotação. Sinônimos e Antônimos; 
7. Colocação pronominal; 
8. Classe de Palavras. 
 
1. Interpretação de Texto 
 
A legião on-line 
 
Um dos temas de “O Romance Luminoso”, a obra 
póstuma e incrivelmente contemporânea de Mario 
Levrero, é o uso da internet como antidepressivo. 
Sem alcançar a tal experiência luminosa que lhe 
permitiria escrever um romance iniciado há 15 
anos, o autor passa os dias em frente ao 
computador curtindo o fracasso. Baixa e elabora 
programas, joga paciência, busca sites ao acaso. 
Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre a 
outro vício: a televisão. 
 
É um transtorno cada vez mais comum. Todo 
mundo conhece alguém que está sempre 
conectado; acorda e já olha o celular, o qual dormiu 
ao lado dele na cama; checa os aplicativos de cinco 
em cinco minutos; quando não está on-line, sente 
ansiedade, mau humor, angústia, tristeza. Os 
viciados em smartphones são uma legião. 
 
Publicado em 2005, o livro de Levrero destaca-se 
não só pela atualidade mas também pelo caráter 
profético. A páginas tantas, o autor anota: “O 
mundo do computador já foi invadido pelos 
abjetos*, e quanto mais barato fica mais cresce a 
abjeção. Não porque os pobres sejam 
necessariamente abjetos, e sim porque as pessoas 
mais vivas usarão as maravilhas tecnológicas para 
embrutecer mais ainda os pobres”. 
 
E conclui: “A internet tem mostrado, cada vez mais 
claramente, para que nasceu, e, com vistas a esse 
objetivo, será controlada por comerciantes e 
estadistas”. Isso nos leva, naturalmente, a pensar 
na relação das redes sociais com a empresa de 
dados políticos ligada à campanha presidencial de 
Donald Trump. Ou, em outro caso, sendo obrigadas 
a excluir contas por suspeita de fraude. 
 
Esse cenário de disseminação de informações 
questionáveis – com o fim de manipular condutas –
, mas que em geral têm aceitação, aprofunda mais 
ainda a abjeção diagnosticada por Levrero. 
 
Que tal passar mais tempo off-line? 
(Alvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.08.2018. 
Adaptado) 
01. O “caráter profético” mencionado no 3º 
parágrafo – … o livro de Levrero destaca-se não só 
pela atualidade mas também pelo caráter profético. 
– está relacionado, segundo conclui o autor do 
texto, à concretização da previsão do livro segundo 
a qual 
(A) a queda nos preços dos computadores 
daria aos mais pobres acesso à tecnologia 
necessária para livrá-los da 
vulnerabilidade ante interesses escusos. 
(B) a população perceberia, no tempo 
certo e com muita transparência, os 
objetivos por trás da criação da internet, 
passando a usá-la de forma mais crítica. 
(C) a expansão do acesso à internet 
permitiria que muito mais pessoas, e não 
apenas um grupo seleto, fossem 
beneficiadas pelas informações nela 
veiculadas. 
(D) o potencial da internet para 
influenciar comportamentos das pessoas 
mais suscetíveis à manipulação não 
tardaria a ser percebido e colocado em 
prática. 
(E) o acesso à internet por meio de 
smartphones seria responsável por 
aumentar significativamente o número de 
pessoas sempre conectadas às redes 
sociais. 
Gabarito: D 
De acordo com o 3º parágrafo, o livro de 
Levrero previu a utilização das maravilhas 
tecnológicas pelas pessoas mais vivas 
(pelas pessoas mais espertas) para 
embrutecer (tornar mais estúpidos; 
manipular) ainda mais os pobres (aqueles 
mais suscetíveis à manipulação). 
Assim, está correto dizer que o “caráter 
profético” mencionado no 3º 
parágrafo está relacionado, segundo 
conclui o autor do texto, à concretização 
da previsão do livro segundo a qual o 
potencial da internet para influenciar 
comportamentos das pessoas mais 
suscetíveis à manipulação não tardaria a 
ser percebido e colocado em prática. 
02. Segundo as informações dos dois 
primeiros parágrafos do texto, 
(A) o hábito de estar sempre conectado à 
internet tem levado muitos usuários de 
smartphones a comportarem- se como 
dependentes de seu conteúdo. 
(B) o acesso à internet tem contribuído 
decisivamente para minimizar problemas 
como angústia e ansiedade, transtornos 
comuns na atualidade. 
(C) a constatação de que são dependentes 
dos smartphones tem levado muitas 
pessoas a buscar opções para se afastarem 
desses aparelhos. 
(D) a despeito da crítica que se fazia à 
televisão, ela tem se mostrado benéfica ao 
diminuir a ansiedade provocada pelo uso 
da internet. 
(E) apesar do grande alcance da internet, 
ela ainda se mostra menos danosa à saúde 
da população do que o hábito de assistir 
televisão. 
Gabarito: A 
O texto chama de "Os viciados" 
(dependentes) as pessoas 
que estão sempre conectadas, acordam e 
já olham o celular, checam os aplicativos 
de cinco em cinco minutos, sentem 
ansiedade, mau humor, angústia, tristeza 
quando não estão on-line. 
Isso indica que, segundo as informações 
do texto, o hábito de estar sempre 
conectado à internet tem levado muitos 
usuários de smartphones a comportarem-
se como dependentes de (viciados em) seu 
conteúdo. 
Irmãos em livros 
 
Outro dia, num táxi, o motorista me disse que 
“gostava de ler” e comprava “muitos livros”. Dei-lhe 
parabéns e perguntei qual era sua livraria favorita. 
Respondeu que “gostava de todas”, mas, de há 
alguns anos, só comprava livros pela internet. Ah, 
sim? Comentei que também gostava de todos os 
táxis, mas, a partir dali, passaria a usar apenas o 
serviço de aplicativos. Ele diminuiu a marcha, como 
se processasse a informação. Virou-se para mim e 
disse: “Entendi. O senhor tem razão”. 
 
Tenho amigos que não leem e não frequentam 
livrarias. Não são pessoas primitivas ou 
despreparadas – apenas não têm a bênção de 
conviver com as palavras. Posso muito bem 
entendê-las porque também não tenho o menor 
interesse por automóveis, pela alta cozinha ou pelo 
mundo digital – nunca dirigi um carro, acho que 
qualquer prato melhora com um ovo frito por cima 
e, quando me mostram alguma coisa num 
smartphone, vou de dedão sem querer e mando a 
imagem para o espaço. Nada disso me faz falta, 
assim como o livro e a livraria a eles. 
 
No entanto, quando entro numa livraria, pergunto-
me que outro lugar pode ser tão fascinante. São 
milhares de livros à vista, cada qual com um título, 
um design, uma personalidade. São romances, 
biografias, ensaios, poesia, livros de história, de 
fotos, de autoajuda, infantis, o que você quiser. O 
que se despendeu de esforço intelectual para 
produzi-los e em tal variedade é impossível de 
quantificar. Cada livro, bom ou mau, medíocre ou 
brilhante, exigiu o melhor que cada autor 
conseguiu dar. 
 
Uma livraria é um lugar de congraçamento*. Todos 
ali somos irmãos na busca de algum tipo de 
conhecimento. E, como este é infinito, não nos 
faltarão irmãos para congraçar. Aliás, quanto mais 
se aprende, mais se vai às livrarias. 
 
Lá dentro, ninguém nos obriga a comprar um livro. 
Mas os livros parecem saber quem somos e, 
inevitavelmente, um deles salta da pilha para as 
nossas mãos. 
 
(Ruy Castro, Folha de S.Paulo, 07.12.2018. 
Adaptado) 
 
03. Conforme o autor do texto, 
(A) a quantidade e a diversidade de 
esforço intelectual empreendido nos livros 
produzem uma atmosfera de atração no 
ambiente das livrarias. 
(B) a dispersão por assuntos muito 
variados, apesar de exigir grande esforço 
intelectual do escritor, não raro acaba 
resultando numa obra medíocre. 
(C) a disseminação da prática de comprar 
livros pela internet tem contribuído 
decisivamente para promover o 
desinteresse pela leitura. 
(D) o hábito da leitura é incompatívelcom 
o interesse por automóveis, pela alta 
culinária e, especialmente, pelas novas 
tecnologias digitais. 
(E) a leitura realizada em outros 
ambientes que não seja o de uma livraria 
acaba resultando numa compreensão 
medíocre do conteúdo da obra. 
Gabarito A 
No terceiro parágrafo, o autor demonstra 
que, na sua opinião, os milhares de livros à 
vista numa livraria, cada qual com um 
título, um design, uma personalidade, 
frutos de grande esforço intelectual, são os 
elementos que tornam uma livraria o lugar 
mais fascinante em que se pode entrar. 
Assim, está correto dizer que, conforme o 
autor do texto, a quantidade e a 
diversidade de esforço intelectual 
empreendido nos livros produzem uma 
atmosfera de atração no ambiente das 
livrarias. 
 
Nero e a lira 
 
O Brasil ficou chocado com o incêndio do Museu 
Nacional no Rio de Janeiro. Só diante das chamas 
terríveis e do patrimônio desaparecido para 
sempre que alguns perceberam que nunca tinham 
ido ao espaço museológico agora perdido. Eu já 
tinha escrito o mesmo sobre os riscos da nossa 
Biblioteca Nacional e do seu acervo inestimável em 
condições de risco similar. Aqui em São Paulo, é o 
caso do Museu do Ipiranga, fechado há tanto 
tempo. Perde o público, perde a cultura e 
empobrecemos em um campo já abalado da 
memória. Até quando? O que mais precisaria 
queimar no Brasil, para que a gente percebesse que 
patrimônio é algo que se vai para sempre? 
 
O descaso tem precedentes terríveis. Em 1978, um 
conjunto inestimável de quadros virou cinzas no 
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. 
Patrimônio científico foi carbonizado várias vezes: 
a coleção do Instituto Butantã em São Paulo e do 
Museu de Ciências Naturais da PUC de Minas 
Gerais. Coleções insubstituíveis torraram por 
completo. O Museu da Língua Portuguesa ardeu em 
chamas, como também a tapeçaria de Tomie 
Ohtake no Memorial da América Latina: somos o 
país que usa cultura como material de combustão. 
Nenhum Nero foi indiciado, ninguém responde, 
nada se faz com tantos e repetidos avisos trágicos. 
É uma política de terra arrasada, de resultados 
eficazes e criminosos. 
 
Mesmo aquilo que funciona e bem corre o risco do 
desamparo. A Sala São Paulo enche de orgulho os 
paulistas e brasileiros. A Osesp é uma joia 
esculpida com trabalho, talento e muito sacrifício. 
Manter algo do padrão da Osesp e da Sala São 
Paulo em um país como o Brasil é quase um 
milagre. A qualidade material da sala, o esforço de 
todos e a educação de um público fiel. Por ela passa 
a fina flor da música brasileira e internacional. 
 
A cultura brasileira é assim. Muita coisa queimou, 
projetos sobreviveram em estado precário, e todos 
aguardam poderes sensíveis ao papel 
insubstituível da cultura na definição da 
cidadania. Quando eu vejo o montante do fundo 
partidário em comparação ao estado precário de 
orquestras e museus, sou percorrido por uma dor 
muito forte. 
 
O que mais terá de silenciar, queimar, desaparecer 
ou ficar no passado até que acordemos? Quantos 
artistas deixarão de comunicar seu talento com 
uma sociedade que necessita desesperadamente de 
criação e sensibilidade para pensar mais alto e 
melhor? Alguém aqui acha coincidência que a 
economia mais forte da Europa, a Alemanha, 
também seja uma terra de forte investimento 
privado e público na música e nas artes? O que 
mais precisa desaparecer para sempre, para que 
governos e eleitores descubram o valor do nosso 
patrimônio material e imaterial? 
 
Para nós, pessoas sem poder, resta prestigiar o que 
ainda existe, visitar mais nossos museus, cobrar 
dos políticos que elegemos há pouco e valorizar 
com alunos e filhos os muitos heróis de uma 
resistência cultural. 
04. Ao afirmar que nenhum Nero foi 
indiciado, o autor ressalta a ideia de que 
(A) figuras como Nero desapareceram ao 
longo dos períodos históricos. 
(B) os responsáveis pelo descaso com o 
patrimônio cultural continuam impunes. 
(C) a população costuma se distanciar dos 
bens culturais e científicos. 
(D) crimes contra o patrimônio cultural 
não carecem de indiciamento. 
(E) as autoridades brasileiras se 
empenham em apurar crimes contra a 
cultura. 
Gabarito B 
A frase: Nenhum Nero foi indiciado, 
ninguém responde, nada se faz com tantos 
e repetidos avisos trágicos diz respeito ao 
fato de não haver sido apontado nenhum 
responsável para os incêndios no Museu 
de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 
no Instituto Butantã em São Paulo, no 
Museu de Ciências Naturais da PUC de 
Minas Gerais, no Museu da Língua 
Portuguesa nem no Memorial da América 
Latina. 
Assim, ao afirmar que nenhum Nero foi 
indiciado, o autor ressalta a ideia de que os 
responsáveis pelo descaso com o 
patrimônio cultural continuam impunes. 
 
 
05. No contexto do cartum, a fala do 
operador de câmera dá a entender que, 
para ele, o outro personagem havia dito 
que os espectadores estavam: 
(A) multiplicando números. 
(B) realizando multiplicação. 
(C) se multiplicando. 
(D) resolvendo operações matemáticas. 
(E) obtendo números multiplicados. 
Gabarito: C 
O professor informa que os espectadores 
estão realizando multiplicação, ou seja, 
operações matemática. Já o operador de 
câmara entende que o número de 
espectadores está crescendo, aumentando, 
multiplicando. 
Assim, a fala do operador de câmera 
entende-se, que o outro personagem havia 
dito que os espectadores estavam se 
multiplicando. 
 
 
 
06. Armandinho atribui ao 
vocábulo responsável o sentido de 
(A) adulto. 
(B) aplicado. 
(C) culpado. 
(D) obediente. 
(E) prudente. 
Gabarito: C 
O interlocutor do Armandinho, ao ligar, 
procura pela pessoa encarregada de 
alguma tarefa. Armandinho, que é uma 
criança, entende que esse interlocutor está 
procurando o culpado por alguma coisa. 
Isso pode ser percebido no último 
quadrinho, quando ele assume a 
possibilidade de ser o responsável, mas se 
justifica dizendo que foi sem querer. 
 
2. Concordância Verbal e Nominal 
 
07. Quanto à concordância da norma-
padrão da língua, a frase redigida 
corretamente é: 
(A) Os nascidos entre 1981 e 1997 não 
dispõe de tantas particularidades assim na 
análise dos gastos com automóveis, 
alimentação e moradia. 
(B) A matança cultural promovida pela 
juventude americana deixaram de afetar 
apenas poucos setores. 
(C) Encontraram-se pouca evidência de 
que gostos e preferências 
de millennials sejam inferiores aos de 
gerações passadas. 
(D) A análise granular dos gastos com 
automóveis, alimentação e moradia 
revelou que os millennials não têm tantas 
particularidades. 
(E) Gastos, renda, endividamento, 
patrimônio líquido e fatores demográficos 
de várias gerações, tudo isso foram 
considerados no estudo. 
Gabarito: D 
No trecho: A análise granular dos gastos 
com automóveis, alimentação e moradia, 
cujo núcleo é o substantivo análise, exerce 
o papel sintático de sujeito do verbo 
revelar. 
Assim, como o núcleo desse sujeito está no 
singular, o verbo revelar está 
corretamente flexionado na terceira 
pessoa do singular para concordar com 
ele. 
Outras Alternativas: 
(A) Erro da questão: “dispõe”. 
Os nascidos entre 1981 e 1997, cujo núcleo é o 
substantivo nascidos, exerce o papel sintático de 
sujeito do verbo dispor. 
Assim, como o núcleo desse sujeito está no plural, o 
verbo dispor deve ser flexionado na terceira pessoa 
do plural dispõem, e não na terceira pessoa do 
singular. 
(B) Erro da questão: “deixaram”. 
A matança cultural promovida pela juventude 
americana, cujo núcleo é o substantivo matança, 
exerce o papel sintático de sujeito do verbo deixar. 
Assim, como o núcleo desse sujeito está no singular, o 
verbo deixar deve ser flexionado na terceira pessoa 
do singular deixou, e não na terceira pessoa do 
plural. 
(C) Erro da questão: “encontraram”. 
O verbo encontrar está navoz passiva sintética. Isso 
ocorre porque ele é transitivo direto e está 
acompanhado do pronome apassivador se. A 
expressão pouca evidência, cujo núcleo é o 
substantivo evidência, é o sujeito do verbo encontrar. 
Como o núcleo desse sujeito está no singular, o verbo 
encontrar deve ser flexionado na terceira pessoa do 
singular (Encontrou), e não na terceira pessoa do 
plural . 
(E) Erro da questão: “foram 
considerados”. 
Tudo isso, que resume o que foi anteriormente dito, 
exerce o papel sintático de sujeito da locução verbal 
foi considerado. 
Como esse sujeito está no singular, à locução verbal 
em questão deve ser flexionada na terceira pessoa do 
singular foi considerado, e não na terceira pessoa do 
plural. 
08. Assinale a alternativa em que a 
concordância das palavras está de acordo 
com a norma-padrão. 
(A) As mortes causadas por acidentes são 
muito preocupante. 
(B) Acidentes de trânsito deixam um 
grande número de feridos. 
(C) São essenciais que os motoristas 
dirijam com mais cautela. 
(D) Foi estabelecido uma estimativa 
quanto ao número de acidentados. 
(E) Poderão haver muitos mais vítimas de 
trânsito se nada for feito. 
Gabarito B 
Acidentes de trânsito é sujeito do verbo 
deixar. 
Como Acidentes é o núcleo desse sujeito e 
está no plural, o verbo deixar está 
corretamente flexionado na terceira 
pessoa do plural. 
Outras Alternativas: 
(A) Erro da questão: “preocupante”. 
Como o substantivo mortes está no plural, 
preocupantes que o caracteriza deve ficar no plural 
para concordar com ele. 
(C) Erro da questão: “são essenciais”. 
Que os motoristas dirijam com mais cautela é o 
sujeito oracional. Assim, o verbo fica na 3º pessoa do 
singular (é essencial); e não na 3º do plural. 
(D) Erro da questão: “estabelecido”. 
Uma estimativa é o sujeito de foi estabelecido. Assim, 
como o sujeito está no feminino, à forma verbal 
também deve ficar no feminino, ou seja, estabelecida. 
(E) Erro da questão: “poderão – muitos”. 
Na locução verbal Poderá haver, o haver, foi 
empregado no sentido de existir. Nesse caso, ele é 
impessoal, ou seja, não tem sujeito. 
Assim, verbo impessoal fica sempre na terceira 
pessoa do singular. Por isso, o verbo poder deve ser 
flexionado na terceira pessoa do singular Poderá, e 
não na terceira pessoa do plural. 
A palavra muito é um advérbio de intensidade, ou 
seja, são invariáveis e devem ficar no singular, e não 
no plural. 
09. Alterando-se a expressão “o caramujo” 
para o plural (os caramujos), o texto do 
último quadrinho assumirá, em 
conformidade com a norma-padrão de 
concordância da língua portuguesa, a 
seguinte redação: 
(A) Por mais que tentem, os caramujos 
adolescente não consegue sair de casa. 
(B) Por mais que tente, os caramujos 
adolescentes não consegue sair de casa. 
(C) Por mais que tente, os caramujos 
adolescente não conseguem sair de casa. 
(D) Por mais que tentem, os caramujos 
adolescentes não consegue sair de casa. 
(E) Por mais que tentem, os caramujos 
adolescentes não conseguem sair de casa. 
Gabarito: E 
 
A expressão "os caramujos adolescentes" é 
sujeito do verbo conseguir e do verbo 
tentar. 
Assim como núcleo desse sujeito está no 
plural, tais verbos devem ser flexionados 
na terceira pessoa do plural (conseguem e 
tentem) para concordar com ele. 
No mesmo sentido, o adjetivo adolescentes 
caracteriza o substantivo "caramujos". 
Como esse substantivo está no plural, 
adolescentes está corretamente no plural 
para concordar com ele. 
 
3. Crase 
 
10. Assinale a alternativa que preenche 
correta e respectivamente as lacunas da 
frase a seguir, no que se refere à 
ocorrência da crase, conforme a norma-
padrão da língua. 
 
O operador de câmera quis confirmar se 
estava correta _______ informação de que o 
número de pessoas dispostas _______ 
dedicar-se _______ aulas de matemática 
havia aumentado. 
(A) a … a … às 
(B) à … à … as 
(C) a … à … à 
(D) à … a … a 
(E) a … à … as 
Gabarito: A 
Item I: 
A informação é o sujeito da forma verbal 
estava. 
Sujeito é função sintática não 
preposicionada. 
 Nesse sentido não há crase, pois, para 
havê-la necessita da presença de 
preposição contraída com artigo. 
Item II: 
Não se usa crase antes de verbo no 
infinitivo (dedicar). 
Assim, o a é apenas uma preposição . 
Item III: 
No trecho dedicar-se às aulas de 
matemática, há crase, pois, ocorre a 
contração da preposição exigida pelo 
verbo dedicar-se, com o artigo definido as 
que determina o substantivo (aulas). 
11. Leia o texto para responder à questão. 
Ei-lo agora, adolescente recluso em seu 
quarto, diante de um livro que não lê. 
Todos os seus desejos de estar longe 
erguem, entre ele e as páginas abertas, 
uma tela esverdeada que perturba ______ 
linhas. Ele está sentado diante da janela, a 
porta fechada ______ costas. Página 48. Ele 
não tem coragem de contar as horas 
passadas para chegar ______ essa 
quadragésima oitava página. O livro tem 
exatamente quatrocentas e quarenta e 
seis. Pode-se dizer 500 páginas! Se ao 
menos tivesse uns diálogos, vai. Mas não! 
Páginas completamente cheias de linhas 
apertadas entre margens minúsculas, 
negros parágrafos comprimidos uns sobre 
os outros e, aqui e acolá, a caridade de um 
diálogo – um travessão, como um oásis, 
que indica que um personagem fala ______ 
outro personagem. Mas o outro não 
responde. E segue-se um bloco de doze 
páginas! Doze páginas de tinta preta! Falta 
de ar! Ufa, que falta de ar! Ele xinga. Muitas 
desculpas, mas ele xinga. Página quarenta 
e oito... Se ao menos conseguisse lembrar 
do conteúdo dessas primeiras quarenta e 
oito páginas! 
Em conformidade com a norma-padrão, as 
lacunas do texto devem ser preenchidas, 
respectivamente, com: 
(A) as ... às ... à ... à 
(B) às ... as ... a ... a 
(C) as ... as ... à ... à 
(D) as ... às ... a ... a 
(E) às ... às ... à ... à 
Gabarito: D 
Item 01: 
Não ocorre crase com o verbo perturbar 
que é transitivo direto, por isso não ocorre 
a preposição, mas apenas o artigo "as". 
Item 02: 
Há crase, pois, é apresentada uma locução 
formada por palavra feminina. 
Item 03: 
Não ocorre crase antes de pronome 
demonstrativo "essa". 
Item 04: 
Não ocorre crase antes de termos 
masculinos, ocorrendo apenas a 
preposição a. 
 
4. Regência Nominal e Verbal 
 
12. No trecho “As conclusões deles se 
baseiam em uma análise…”, o segmento 
destacado pode ser substituído, com o 
sentido preservado e com a regência 
correta de acordo com a norma-padrão da 
língua, por: 
(A) encontram suporte contra. 
(B) têm como fundamento. 
(C) se referem com. 
(D) se apoiam de. 
(E) se alicerçam sob. 
Gabarito: B 
A forma verbal têm é transitiva direta, e se 
liga ao objeto direto(uma análise). 
Outras Alternativas: 
(A) Erro da questão:“encontram suporte 
contra”. 
 
O correto seria: suporte em uma análise… 
(C) Erro da questão: “se referem com”. 
O correto seria: se referem a uma análise. 
(D) Erro da questão: “se apoiam de”. 
O correto seria: se apoiam em uma análise. 
(E) Erro da questão: “se alicerçam sob”. 
O correto seria: se alicerçam sobre uma análise…” 
 
13. Uma frase escrita em conformidade 
com a norma-padrão da língua é: 
(A) O pai alegou em que tinha sobrevivido 
dois anos com sua própria comida. 
(B) O pai tentou persuadir o filho de que 
era capaz de cozinhar. 
(C) O pai não conseguiu convencer o filho 
que estava apto com cozinhar. 
(D) O pai acabou revelando de que não 
estava preparado de cozinhar. 
(E) O pai aludiu da época que tinha 
sobrevivido com sua própria comida. 
Gabarito: B 
O verbo persuadir foi empregado 
como transitivo direto e indireto; 
O filho é o objeto direto do verbo; 
De que era capaz de cozinhar exerce a 
função de objeto indireto, corretamente 
introduzido pela preposição de. 
Outras Alternativas: 
(A) Erro da questão: “O pai alegou em que 
(..)”O verbo alegar é transitivo direto. No 
trecho em que tinha sobrevivido dois anos 
com sua própria comida exerce a função 
de complemento do verbo. Assim, os 
verbos transitivos diretos são 
complementados pelos objetos diretos, 
não introduzidos por preposição. 
 (C) Erro da questão: “(..)o filho que estava 
apto com cozinhar”. 
O verbo convencer é transitivo direto e 
indireto. 
O filho exerce a função de objeto direto. 
O objeto indireto do verbo é introduzido 
pela preposição de que introduz que 
estava apto com cozinhar. (de que estava 
apto com cozinhar). 
Também, o termo apto exige o uso da 
preposição a. (apto a alguma coisa). 
 (D) Erro da questão: “(..) de que não 
estava preparado de cozinhar”. 
O verbo revelar é transitivo direto. 
Em de que não estava preparado de 
cozinhar exercer a função de objeto direto 
do verbo. 
Assim, a preposição de foi empregada 
incorretamente. 
Também, o termo preparado exige o uso 
da preposição para e não de. 
 (E) Erro da questão: “(..)da época que 
tinha sobrevivido(..)”. 
O verbo aludir é transitivo indireto e rege 
a preposição a e não a preposição de. 
Também, deve-se introduzir a preposição 
em antes do pronome relativo que. 
5. Pontuação 
 
 
14. Entre as alternativas elaboradas com 
base na tira, assinale aquela em que a 
pontuação está correta. 
(A) No diálogo, o personagem Malvado, 
concorda com as ideias de Malvadinho. 
(B) Na tira, Malvadinho pretende desistir 
de amar e de conquistar dinheiro, ou seja, 
desistir de tudo. 
(C) Para conquistar, a felicidade, é 
necessário: amor e dinheiro. 
(D) O desejo de Malvadinho era ter, um 
amor verdadeiro, para sua vida ser mais 
feliz. 
(E) Segundo, Malvadinho ter dinheiro é 
menos importante, que ter um amor 
verdadeiro para vir junto dele. 
Gabarito: B 
Na tira funciona como adjunto adverbial 
sendo nesse caso, obrigatório o isolamento 
por vírgula. 
Ou seja é uma expressão explicativa 
corretamente isolada por vírgulas. 
Outras Alternativas 
(A) Erro da questão: 
Após Malvado a vírgula separa 
inadequadamente o sujeito do predicado. 
(C) Erro da questão: 
 
A vírgula após a forma verbal conquistar 
está gramaticalmente incorreta, não 
encontrando justificativa para seu uso. 
O sinal de dois pontos está incorreto, 
separando o predicado é necessário do 
sujeito composto amor e dinheiro. 
(D) Erro da questão: 
O verbo ter é transitivo direto, 
sendo incorretamente separado pela 
vírgula do objeto direto. 
(E) Erro da questão: 
A vírgula após Segundo está incorreta, 
devendo ser deslocada para após 
Malvadinho. 
A vírgula após a palavra importante está 
inadequada, devendo ser suprimida na 
sentença. 
15. Assinale a alternativa correta quanto 
ao uso da vírgula. 
(A) Vizinho ouço, neste momento, música 
em sua casa. Se, me convidar irei com 
alegria. 
(B) Vizinho ouço, neste momento, música 
em sua casa. Se me convidar irei, com 
alegria. 
(C) Vizinho ouço neste momento, música 
em sua casa. Se me convidar, irei, com 
alegria. 
(D) Vizinho, ouço, neste momento, música 
em sua casa. Se me convidar, irei com 
alegria. 
(E) Vizinho, ouço neste momento, música 
em sua casa. Se me convidar irei com 
alegria. 
Gabarito: D 
O vocábulo Vizinho funciona como 
vocativo, estando corretamente isolado 
pela vírgula. 
Neste momento exerce a função de 
adjunto adverbial de tempo, sendo 
virgulado devido à intercalação desse 
constituinte sintático. 
A vírgula após a forma verbal convidar 
está igualmente correta, considerando-se a 
antecipação da oração subordinada 
adverbial condicional. 
Outra Alternativas: 
(A) Erro da questão: “vírgula após 
conjunção condicional SE”. 
Faltou vírgula após o vocativo VIZINHO. 
Faltou vírgula após CONVIDAR, indicando 
a antecipação da oração subordinada. 
(B) Erro da questão: 
Faltou vírgula após o vocativo VIZINHO. 
(C) Erro da questão: “vírgula após o 
verbo IREI” 
Faltou vírgula após o vocativo VIZINHO. 
Faltou vírgula antes de NESTE MOMENTO 
que exerce função de adjunto adverbial. 
(E) Erro da questão: 
Faltou vírgula antes de NESTE MOMENTO 
que exerce função de adjunto adverbial. 
Faltou vírgula após CONVIDAR, indicando 
a antecipação da oração subordinada. 
 
 
16. Na fala do rapaz, deve-se empregar 
uma vírgula obrigatoriamente depois de: 
(A) Garfield 
(B) alarme 
(C) para 
(D) avisar 
(E) que 
Gabarito: A 
Garfield é classificado como vocativo, ou 
seja, é o termo da oração que interpelamos 
o nosso interlocutor. 
6. Denotação e Conotação; Sinônimos e 
Antônimos. 
Leia o texto para responder à questão a seguir 
Para se alfabetizar de verdade, 
Brasil deve se livrar de algumas ideias tortas. 
Meses atrás, quando falei aqui do livro de Zinsser, 
um leitor deixou o seguinte comentário: “É de uma 
pretensão sem tamanho, a vaidade elevada ao 
maior grau, o sujeito se meter a querer ensinar os 
outros a escrever”. 
 Pois é. Muita gente acredita que, ao contrário de 
todas as demais atividades humanas, da música à 
mecânica de automóveis, do macramê à bocha, a 
escrita não pode ser ensinada. 
 Por quê? Porque é especial demais, elevada 
demais, dizem alguns. É o caso do leitor citado, que 
completou seu comentário com esta pérola: “Saber 
escrever é uma questão de talento, quem não tem, 
não vai nunca aprender…” 
 Há os que chegam à mesma conclusão pelo lado 
oposto, a ilusão de que toda pessoa alfabetizada 
domina a escrita, e o resto é joguinho de poder 
espúrio. 
 Talento literário é raro mesmo, mas não se trata 
disso. Também não estamos falando só de correção 
gramatical e ortográfica, aspecto que será cada vez 
mais delegado à inteligência artificial. 
 Estamos falando de pensamento. Escrever com 
clareza e precisão, sem matar o leitor de confusão 
ou tédio, é uma riqueza que deve ser distribuída de 
forma igualitária por qualquer sociedade que se 
pretenda civilizada e justa. 
17. No texto, a passagem cujo termo em 
destaque exemplifica uso de linguagem 
figurada é: 
(A) “É de uma pretensão sem tamanho, 
a vaidade elevada ao maior grau…”. 
(B) Porque é especial demais, elevada 
demais, dizem alguns. 
(C) É o caso do leitor citado, que 
completou seu comentário com 
esta pérola… 
(D) … a ilusão de que toda 
pessoa alfabetizada domina a escrita… 
(E)… aspecto que será cada vez 
mais delegado à inteligência artificial. 
Gabarito C 
Pérola: foi empregada no sentido 
figurado, e não ao “pé da letra”. O leitor 
citado não completou seu comentário com 
uma pérola ao pé da letra, porém com 
uma ideia que na opinião dele era muito 
preciosa, mas que na opinião do autor era 
muito ruim. 
Cidades inovadoras 
 
Se uma cidade criativa fosse uma simples soma 
aritmética, os termos seriam: tecnologia, 
tolerância, talentos e tesouros. A equação original, 
cunhada pelo urbanista americano Richard Florida, 
continha os três primeiros “tês”. O último é 
acréscimo do engenheiro e professor brasileiro 
Victor Mirshawka, autor de “Cidades Criativas”. 
 
De acordo com Mirshawka, o uso da tecnologia nas 
cidades não se reduz ao universo digital. Inclui 
também iniciativas que têm impacto direto no 
cotidiano da população. 
 
Ele cita Barcelona, que implementou o sistema de 
captação de lixo por tubos. A medida levou à 
redução no número de caminhões de coleta, com 
consequências positivas no trânsito. 
 
Os itens tolerância e talentos, por sua vez, estão 
intimamente ligados. O primeiro, diz o autor, 
abarca temas como orientação sexual e migração. 
“Essa mescla, envolvendo várias religiões e 
costumes, permite diversidade, com resultados em 
campos como gastronomia e música.” 
 
Já o quesito talentos depende de um excelente 
sistema educacional, que funciona como um ímã 
para pessoas com ideias inovadoras. 
 
“Nesse sentido, a cidade com mais talentos do 
mundo é Boston (EUA.), que tem 350 mil 
estudantes em instituições como Harvarde MIT. 
Metade dos alunos são estrangeiros e, obviamente, 
os americanos ganham com isso.” 
 
Por último, há os tesouros, que são tanto obras 
humanas (museus e monumentos) quanto da 
natureza (rio Amazonas e cataratas do Iguaçu). 
Essas atrações, diz Mirshawka, geram 
“visitabilidade”, fator fundamental para as cidades 
criativas. “A grande questão é como fazer com que 
as pessoas queiram estar na sua cidade.” 
 
Assim, também é preciso pensar na criação de um 
calendário de eventos. Holambra, com seu Festival 
das Flores, e Barretos, com sua Festa do Peão, são 
dois exemplos em São Paulo. 
 
O Brasil conta com cinco membros na Rede de 
Cidades Criativas da Unesco, escolhidos pela 
atuação em áreas específicas. A capital do Pará, por 
exemplo, destaca-se na gastronomia pela pesquisa 
e utilização dos múltiplos ingredientes de origem 
amazônica e pela capacidade de gerar milhares de 
empregos. 
18. Assinale a alternativa em que o termo 
entre parênteses substitui, sem alterar o 
sentido do texto, a expressão destacada no 
trecho selecionado. 
(A) Se uma cidade criativa fosse 
uma simples soma aritmética... 
(elaborada.) 
(B) A equação original, cunhada pelo 
urbanista americano Richard Florida... 
(recriada.) 
(C) Ele cita Barcelona, 
que implementou o sistema de captação 
de lixo por tubos. (reconstruiu) 
(D) Os itens tolerância e talentos, por sua 
vez, estão intimamente ligados. 
(intrinsecamente.) 
(E) O Brasil conta com cinco membros na 
Rede de Cidades Criativas da Unesco… 
(remunera.) 
Gabarito: D 
Intimamente é sinônimo da palavra 
intrinsecamente. Assim, pode ser 
substituída aquela sem alterar o sentido 
do texto. 
Outras Alternativas: 
(A) Simples: básica; Elaborada: complexo. 
(B) Cunhada: criada; Recriada: 
Reinventada. 
(C) Implementou: efetuou; Reconstruir: 
construir novamente. 
(E) Conta com: dispõe de; remunera: 
recompensa. 
 
19. O termo explícito é sinônimo de: 
(A) ilegal. 
(B) camuflado. 
(C) crescente. 
(D) subentendido. 
(E) evidente. 
Gabarito: E 
Entre as alternativas evidentes é a única 
que é sinônimo de explicito. 
7. Colocação Pronominal 
 
20. Considere as frases do texto: 
Tenho amigos que não leem e não 
frequentam livrarias. 
Lá dentro, ninguém nos obriga a 
comprar um livro. 
 
Assinale a alternativa em que os pronomes 
que substituem as expressões destacadas 
estão empregados em conformidade com a 
norma-padrão da língua. 
(A) não as frequentam / comprá-lo. 
(B) não as frequentam / comprar-lhe. 
(C) não lhes frequentam / comprá-lo. 
(D) não frequentam elas / comprar-lhe. 
(E) não lhes frequentam / comprar ele. 
Gabarito A 
Na primeira oração: A palavra “Livrarias” 
completa o sentido da forma verbal 
transitiva direta frequentam. Para 
substituir objeto direto no feminino e no 
plural, emprega-se o pronome oblíquo 
“as”. 
Destaca-se, que como na oração é 
apresentada a palavra negativa não, tem a 
atração do pronome obliquo “as”. 
Na segunda oração: A palavra “livro” 
completa o sentido da forma verbal 
transitiva direta comprar. Para substituir 
objeto direto no masculino e no singular, 
emprega-se o pronome obliquo “o”. 
Destaca-se, que quando esse pronome se 
liga um vergo que é terminado por “r”, 
assumi a forma “lo”. 
Outras Alternativas: 
O pronome oblíquo "lhes" é usado para substituir 
objeto indireto, e não objeto direto. 
O pronome "elas" e “ele” não podem ser 
empregados como objetos diretos. 
21. O pronome em destaque está 
posicionado de acordo com a norma-
padrão da língua na frase 
(A) Ela tem dado-nos muitos bons 
conselhos para superar as tristezas. 
(B) Ele sugeriu que dedicássemo-nos a 
aprender com as experiências negativas. 
(C) Ela convida-nos a refletir a respeito do 
valor positivo das perdas. 
(D) Ele pediu para voltarmos ao lugar 
onde encontramo-nos pela primeira vez. 
(E) Ela não ofereceu-nos uma fórmula 
para resolver nossos problemas 
emocionais. 
Gabarito: C 
O pronome “nos” está posicionado de 
acordo com a norma padrão e na oração 
não há nenhuma palavra atrativa como 
ocorre nas outras alternativas. 
Outras Alternativas 
(A) Correto: Ela tem-nos dado (..). Na 
locução verbal tem dado cujo verbo 
principal está no particípio, o pronome 
deve se colocado no meio da locução, e não 
depois dela. 
(B) Correto: Ele sugeriu que nos (..). 
Conjunção subordinativa atrai o pronome 
oblíquo nos para antes da forma verbal 
dedicássemos. 
A palavra que, no trecho acima, é uma 
conjunção subordinativa integrante, já que 
inicia uma oração subordinada 
substantiva objetiva direta. 
(D) Correto: (..) ao lugar onde nos (..). O 
pronome relativo onde atrai o pronome 
oblíquo nos para antes da forma verbal 
encontramos. 
(E)Correto: Ela não nos (..).O advérbio de 
negação não atrai o pronome oblíquo nos 
para antes da forma verbal ofereceu. 
8. Classes de Palavras 
 
22. A expressão em destaque no trecho 
“Nada disso me faz falta, assim como o 
livro e a livraria a eles.” estabelece relação 
entre as orações com sentido de: 
(A) proporção. 
(B) finalidade. 
(C) causa. 
(D) comparação. 
(E) condição. 
Gabarito: D 
É uma locução conjuntiva subordinativa 
adverbial comparativa. Ela estabelece 
uma comparação de igualdade entre a 
forma como o livro e a livraria não fazem 
falta para alguns amigos do autor e a 
forma como automóveis, alta cozinha e o 
mundo digital não fazem falta para o autor. 
23. As conjunções em destaque nas frases: 
 
Quando eu vejo o montante do fundo 
partidário, sou percorrido por uma dor 
muito forte. 
 
O que mais precisaria queimar no 
Brasil, para que a gente percebesse que 
patrimônio é algo que se vai para sempre? 
– assumem, respectivamente, ideia de 
(A) tempo e causa. 
(B) causa e consequência. 
(C) finalidade e concessão. 
(D) tempo e finalidade. 
(E) tempo e conformidade. 
Gabarito: D 
 Quando é uma conjunção subordinativa 
adverbial temporal. Ela introduz uma 
oração que expressa ideia de tempo em 
relação à oração principal "sou percorrido 
por uma dor muito forte". 
Já a locução para que é uma locução 
conjuntiva subordinativa adverbial final. 
Ela introduz uma oração que expressa 
ideia de finalidade em relação à oração 
principal "O que mais precisaria queimar 
no Brasil", e não ideia de consequência. 
 
24. Nas passagens – (I) Mesmo com 
solavancos, a cada década o Brasil 
melhora um pouco... e (II) Mas em um 
indicador específico o país patina de modo 
tão surpreendente e vergonhoso que 
ganhou destaque em um recente 
relatório... –, os trechos destacados 
imprimem, nos contextos, relações de 
sentido de: 
(A) (I) causa; (II) consequência. 
(B) (I) concessão; (II) condição. 
(C) (I) modo; (II) causa. 
(D) (I) condição; (II) modo. 
(E) (I) concessão; (II) consequência. 
Gabarito: E 
No ponto I: o trecho destacado imprime 
ideia de concessão que é aquela que 
contraria a ação principal, mas não pode 
alterá-la. 
No ponto II: o trecho destacado expressa 
ideia de consequência. Isso é indicado pela 
locução "tão...que", que se classifica como 
subordinativa adverbial consecutiva. 
25. Na frase “… é o uso da 
internet como antidepressivo”, o termo em 
destaque expressa: 
(A) uma negação sobre a internet. 
(B) o modo como a internet é usada. 
(C) uma dúvida relacionada à internet. 
(D) o lugar de uso da internet. 
(E) intensificação do sentido da internet. 
Gabarito: B 
O termo em destaque é um advérbio. Ele 
introduz o modo como se faz uso da 
internet: como se ela fosse um 
antidepressivo. 
Outras Alternativas: 
(A) A ideia de negação é expressa por 
advérbios de negação, como não, jamais, 
absolutamente, tampouco, nem, etc. 
(C) A ideia de dúvida é expressa por 
advérbios de dúvida, como talvez, quicá, 
acaso, possivelmente, por ventura, etc. 
(D) A ideia de lugar é expressa por 
advérbios de lugar, como aqui, lá, dentro, à 
direita, longe, atrás, em cima, etc. 
(E) Aideia de intensificação é expressa 
por advérbios de intensidade, como muito, 
pouco, mais, bastante, demais, mal, 
apenas, etc. 
 
26. Na frase “… sendo obrigadas a excluir 
contas por suspeita de fraude.”, o termo 
em destaque forma uma expressão 
indicativa de: 
(A) finalidade. 
(B) oposição. 
(C) modo. 
(D) origem. 
(E) causa. 
Gabarito: E 
O “por” destacado é uma preposição, e 
introduz a causa da exclusão das contas 
devido a suspeita de fraude. 
 
27. Observe as frases seguintes: 
 
• O Museu da Língua Portuguesa ardeu em 
chamas. 
• Manter o padrão da Sala São Paulo em 
um país como o Brasil é quase um milagre. 
 
A preposição “em” nessas frases assume, 
respectivamente, valor de 
(A) modo e tempo. 
(B) situação e lugar. 
(C) modo e lugar. 
(D) tempo e modo. 
(E) modo e situação. 
Gabarito: C 
“Em chama” é o modo como o Museu 
ardeu. 
“Em” introduz um adjunto adverbial de 
modo. 
 
“Em um país como o Brasil é o lugar onde 
manter o padrão da sala São Paulo é quase 
um milagre”. 
“Em” introduz um adjunto adverbial de 
lugar. 
 
 
28. O SBT fará uma homenagem digna da 
história de seu proprietário e principal 
apresentador: no próximo dia 12 
[12.12.2015] colocará no ar um especial 
com 2h30 de duração em homenagem a 
Silvio Santos. É o dia de seu aniversário de 
85 anos. 
As informações textuais permitem afirmar 
que, em 12.12.2015, Sílvio Santos 
completou seu: 
(A) octogésimo quinto aniversário. 
(B) octogenário quinquagésimo 
aniversário. 
(C) otogésimo quinto aniversário. 
(D) oitavo quinto aniversário. 
(E) octingentésimo quinto aniversário. 
Gabarito: A 
Octogésimo ---------------------------- oitenta 
29. Assinale a alternativa em que o termo 
em destaque é advérbio, expressando 
sentido de afirmação. 
(A) Muita gente acredita que, ao contrário 
de todas as demais atividades humanas… 
(B) Porque é especial demais, elevada 
demais, dizem alguns. 
(C) “… quem não tem, não 
vai nunca aprender…”. 
(D) Há os que chegam à mesma conclusão 
pelo lado oposto… 
(E) Talento literário é raro mesmo, mas 
não se trata disso. 
Gabarito: E 
A palavra mesmo ligada ao adjetivo raro 
transmite a ideia de afirmação. 
 
Outras Alternativas: 
 
(A) Muita: não é um advérbio, pois não está 
ligando a um verbo, adjetivo ou outro 
advérbio, e não a um substantivo. 
(B) Demais: é um advérbio que transmite a 
ideia de intensidade, e não a ideia de 
afirmação. 
(C) Nunca: é um advérbio que transmite a 
esse verbo a ideia de tempo, e não a ideia 
de afirmação. 
(D) Mesma: não é um advérbio, pois 
advérbios são termos sintáticos que se 
ligam a verbo, a adjetivo ou a outro 
advérbio, e não a substantivo. 
 
30. Assinale a alternativa que indica, 
corretamente, entre parênteses, a 
circunstância presente na expressão 
destacada no trecho do texto. 
(A) O pai, depois de contar o dinheiro 
que discretamente retirou do bolso... 
(causa) 
(B) A meu lado o garçom encaminha a 
ordem do freguês. (tempo) 
(C) ... a menininha sopra com força, 
apagando as chamas. (afirmação) 
(D) São três velinhas brancas que a mãe 
espeta caprichosamente na fatia de bolo. 
(modo) 
(E) Imediatamente põe-se a bater 
palmas, muito compenetrada. (certeza) 
 
 
Gabarito: D 
Caprichosamente: é um adjunto 
adverbial que expressa à circunstância de 
modo. 
Outras Alternativas: 
(A) Discretamente: é um adjunto 
adverbial que expressa à circunstância 
modo e não causa. 
(B) Meu lado: é um adjunto adverbial que 
expressa a circunstância de lugar, e não de 
tempo. 
(C) Com força: é um adjunto adverbial 
que expressa à circunstância de modo, e 
não de afirmação. 
(E) Muito: é um adjunto adverbial que 
expressa à ideia de intensidade, e não de 
certeza. 
31. Assinale a alternativa em que o 
pronome, indicado entre parênteses, 
substitui corretamente a expressão 
destacada e está adequadamente colocado 
na frase. 
(A) A lei permite que funcionários de 
escolas adquiram armas. (lhes adquiram) 
(B) O projeto inclui medida que 
cria programas de saúde mental. (cria-
lhes) 
(C) Com um fuzil, o estudante 
inesperadamente invadiu a escola onde 
estudou. (invadiu-a) 
(D) Equipamentos que 
transformam armas em metralhadoras 
são uma ameaça. (as transformam) 
(E) A Câmara não proibiu a venda de 
armas longas. (proibiu-a) 
Gabarito: D 
 
O verbo "transformar" foi empregado na 
acepção de "mudar ". 
Assim, no período em análise, a forma 
verbal "transformam" é composta pelo 
objeto direto "armas" e pelo objeto 
indireto "em metralhadoras". 
Com isso, cumpre mencionar que o O.D. 
"armas" pode ser substituído pelo 
pronome oblíquo "as", elemento coesivo 
que deve anteceder a estrutura verbal 
"transformam", em virtude do pronome 
relativo "que". 
Outras Alternativas: 
(A) O verbo adquirir é classificado como 
transitivo direto. Assim, armas deveria ter 
sido substituído pelo pronome oblíquo 
"as", e não pela forma pronominal "lhes" 
que é empregada em complementos 
indiretos. 
(B) O verbo "criar" é transitivo direto. 
Assim, programa de saúde mental deveria 
ter sido substituído pela forma 
pronominal "os", e não pelo pronome 
oblíquo "lhes" que é empregado para 
substituir constituintes sintáticos que 
exerçam a função de objeto indireto. 
(C) O verbo “invadiu” é transitivo direto. 
Assim, a escola onde estudou cujo núcleo é 
o substantivo feminino escola que pode ser 
substituído pelo pronome obliquo “a”. 
Porém, com a presença do termo adverbial 
inesperadamente é fator de próclise, ou 
seja, o “a” deve ser anteposto ao verbo 
invadir. 
(E) O verbo "proibir" é transitivo direto. 
Assim, a venda de armas longas é objeto 
direto, tendo como núcleo o termo venda. 
Assim pode ser substituído pelo pronome 
oblíquo “a” devendo ser anteposto ao 
verbo devido à presença do advérbio não. 
A gente ainda não sabia 
 
A gente ainda não sabia que a Terra era redonda. 
 
E pensava-se que nalgum lugar, muito longe, deveria 
haver num velho poste uma tabuleta qualquer 
 
– uma tabuleta meio torta 
 
e onde se lia, em letras rústicas: FIM DO MUNDO. 
 
Ah! depois nos ensinaram que o mundo não tem fim 
e não havia remédio senão irmos andando às tontas 
como formigas na casca de uma laranja. 
 
Como era possível, como era possível, meu Deus, 
viver naquela confusão? 
 
Foi por isso que estabelecemos uma porção de fins de 
mundo... 
32. A alternativa que substitui, correta e 
respectivamente, as palavras onde e senão, 
em destaque no texto, é: 
(A) cuja – salvo. 
(B) que – ou. 
(C) em que – do contrário. 
(D) da qual – porém. 
(E) na qual – exceto. 
 
 
Gabarito: E 
No trecho: "– uma tabuleta meio torta 
e onde se lia, em letras rústicas: FIM DO 
MUNDO." 
Onde é um pronome relativo usado para 
indicar lugar. Pode ser substituído por “na 
qual” 
 
"Ah! depois nos ensinaram que o mundo 
não tem fim e não havia 
remédio senão irmos andando às tontas 
como formigas na casca de uma laranja." 
Senão é uma palavra denotativa de 
exclusão. Pode ser substituída por “exceto” 
que é também uma palavra denotativa de 
exclusão. 
Outras Alternativas: 
(A) Erro da questão: “cuja”. 
Cuja, que indica posse. 
(B) Erro da questão: “que – ou”. 
Que, que indica coisa. 
Ou, que é uma conjunção coordenativa que 
indica alternância. 
(C) Erro da questão: “do contrário”. 
Do contrário, que indica condição. 
(D) Erro da questão: “porém”. 
Porém, que é uma conjunção coordenativa que 
indica oposição. 
33. Assinale a alternativa em que todas as 
formas verbais estão empregadas em 
conformidade com a norma-padrão da 
língua. 
(A) Eles se comprometiveram a trabalhar 
juntos em um canal especializado no 
ensino de matemática para vestibulandos. 
(B) Desse modo, eles pensaram em uma 
estratégia que mantivesse o público 
interessado nas aulas de matemática. 
(C) Com as novas metodologias de ensino, 
eles reaviram grande parte do público que 
haviam perdido. 
(D) Após umareformulação do canal, é 
possível que eles passam a ter mais 
pessoas que mantém interesse pelas aulas. 
(E) As aulas que eles virem a formular 
sofrerá os ajustes que se fazerem 
necessários para atrair o público. 
Gabarito: B 
No trecho "eles pensaram em uma 
estratégia", o verbo pensar está 
corretamente flexionado no pretérito 
perfeito do indicativo para indicar um fato 
concluído no passado. 
Na oração "que mantivesse o público 
interessado nas aulas de matemática", o 
verbo manter está corretamente 
flexionado no pretérito imperfeito do 
subjuntivo para fazer correlação com 
"pensaram", indicando uma ação possível 
no passado. 
34. Nos trechos – Ela andava 
reclamando da forma... – e – ... ele vinha 
implicando com o tempo... –, as expressões 
destacadas foram assim empregadas para 
enfatizar 
(A) as ações presentes que tiveram seu 
início no passado. 
(B) o desenvolvimento gradual das ações e 
sua duração no passado. 
(C) as ações pontuais concluídas no 
passado recente. 
(D) o término das ações localizadas num 
momento preciso do passado. 
(E) o movimento feito para realizar ações 
futuras. 
Gabarito: B 
No trecho: "Ela andava reclamando da 
forma (...)", a expressão destacada é uma 
locução verbal, formada pelo verbo 
"andar" (flexionado no Pretérito 
Imperfeito do Indicativo) e pelo verbo 
principal "reclamar", empregado no 
gerúndio. 
Essa construção denota que a reclamação 
era habitual e indicando sua duração no 
passado. 
Em "vinha implicando", em que "vir" está 
no Pretérito Imperfeito do Indicativo e 
"implicar", no gerúndio. Demonstra-se, 
novamente, a habitualidade com que o 
personagem implicava com o tempo, bem 
como o fato de essa implicância ocorrer/se 
realizar no tempo passado. 
Funcionário novo deve evitar ser invasivo 
 
No mercado de trabalho, a primeira impressão nem 
sempre é a que fica. Para os novatos ansiosos em 
mostrar serviço, saber disso pode ajudar a 
controlar as expectativas. 
 
“As empresas costumam ser complacentes com 
quem está começando. Ninguém é excepcional na 
primeira semana. O desempenho se mostra no dia 
a dia”, diz a psicóloga Myrt Cruz. 
 
Ela afirma que, para passar pelos primeiros dias de 
trabalho de forma tranquila, é preciso anotar tudo: 
tarefas, sistemas utilizados e nomes de chefes, 
colegas e clientes. 
 
A estratégia foi usada por Matheus C., 26, 
contratado há alguns meses por um escritório de 
advocacia. “Eu me sentia bobo, não sabia nem usar 
a impressora.” 
 
A mudança deixou o advogado inseguro, já que 
estava saindo de uma empresa grande e indo para 
uma menor, para assumir mais responsabilidades. 
 
Para se acalmar, encarou a novidade como um 
desafio, e foi mais simples do que ele pensava. 
 
Uma regra de ouro, de acordo com Cruz, é ir com 
calma. Isso vale inclusive na hora de tirar dúvidas. 
É preciso bom senso para não importunar colegas 
ou invadir o espaço do outro. 
 
“Tento estar sempre dentro das conversas da 
equipe. 
Uma parte do aprendizado é perguntar para os 
outros, mas a outra é observação”, diz Natalia C., 
27, contratada por uma agência de publicidade. 
 
Para Fátima Motta, professora e consultora de 
carreira, é fundamental ser humilde e mostrar boa 
vontade. “Cada vez mais precisamos de 
profissionais sem frescura, que façam o que precisa 
ser feito.” 
 
Érika A., 21, foi bem recebida em seu novo 
trabalho, mas considera que sua motivação foi 
essencial para garantir um aprendizado rápido. 
“Não fiquei parada. Tem que mostrar entusiasmo, 
porque quanto mais interessada você está, mais 
conteúdo vão te passar.” 
 
Já os profissionais mais velhos são contratados 
também pela bagagem que adquiriram em 
empregos anteriores, todavia precisam tomar 
cuidado para não deixar suas experiências 
passadas contaminarem o novo trabalho. 
 
De acordo com Cruz, eles não devem insistir em 
trabalhar da mesma forma, ainda que essa maneira 
tenha funcionado antes. É preciso respeitar a 
cultura e a identidade da empresa atual. 
35. A relação entre os tempos verbais está 
correta e corresponde às ideias do texto 
em: 
(A) Há alguns meses, Matheus 
C. foi trabalhar em outra empresa, 
onde teria mais responsabilidades. 
(B) Há alguns meses, Matheus 
C. irá trabalhar em outra empresa, 
onde tinha mais responsabilidades. 
(C) Há alguns meses, Matheus 
C. iria trabalhar em outra empresa, 
onde tivera mais responsabilidades. 
(D) Há alguns meses, Matheus 
C. ia trabalhar em outra empresa, 
onde havia tido mais responsabilidades. 
(E) Há alguns meses, Matheus C. teria 
ido trabalhar em outra empresa, 
onde tiver mais responsabilidades. 
Gabarito: A 
Foi é o verbo ser flexionado no pretérito 
perfeito do indicativo, ou seja, expressa a 
ideia de um fato acabado ocorrido no 
passado. 
A forma verbal teria é o verbo ter 
flexionado no futuro do pretérito do 
indicativo, ou seja, expressa a ideia de um 
fato possível no futuro em relação a outro 
havido no passado. 
A relação entre "foi" e "teria" indica que 
algo que aconteceu no passado 
Essa relação está correta e corresponde às 
ideias do texto, segundo as quais o rapaz 
havia sido contratado havia alguns meses 
e estava na expectativa em relação ao que 
poderia vir a acontecer no futuro. 
 
 
36. O modo verbal em “não digite” 
expressa um conselho, assim como ocorre 
com a expressão destacada em: 
(A) Como não haverá expediente bancário 
na sexta-feira, o boleto poderá ser pago na 
segunda-feira. 
(B) O morador não autorizou a entrada do 
técnico para a medição do consumo de gás 
no imóvel. 
(C) Atenção: não se esqueçam de usar o 
cinto de segurança também no banco de 
trás do automóvel. 
(D) Pesquisadores canadenses 
descobriram que o macarrão não induz o 
ganho de peso. 
(E) Os candidatos que não 
apresentarem um documento com foto 
não poderão realizar a prova. 
Gabarito: C 
O modo verbal em -não digite- é 
o imperativo negativo. Expressa o 
conselho de que não se use o celular ao 
mesmo tempo em que se dirige. 
“Não se esqueçam”: no mesmo sentido, 
está flexionado no imperativo negativo. 
Assim, na expressão destacada, aconselha-
se que as pessoas que não se esqueçam de 
usar o cinto de segurança. 
Outras Alternativas: 
(A) Erro da questão: “não haverá”. 
O verbo haver está flexionado no futuro do 
presente do modo indicativo 
(B) Erro da questão: “não autorizou”. 
O verbo autorizar está flexionado no pretérito 
perfeito do modo indicativo 
(D) Erro da questão: “não induz”. 
O verbo induzir está flexionado no presente do 
modo indicativo 
(E) Erro da questão: “não apresentarem”. 
O verbo apresentar está flexionado no futuro do 
modo subjuntivo 
Leia o texto para responder à questão. 
Alunos dizem mais praticar do que sofrer bullying*, 
mostra pesquisa do IBGE 
Assim como na pesquisa de 2012 do Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais 
entrevistados relataram em 2015 terem praticado 
do que sofrido bullying, não apenas na escola, mas 
em qualquer ambiente que frequentam. 
Meninas são menos provocadoras do que meninos: 
15,6% das alunas disseram já ter 
praticado bullying, enquanto entre os alunos a 
proporção sobe para 24,2%. A prática é um pouco 
mais frequente nas escolas privadas (21,2% dos 
entrevistados disseram fazer bullying) do que na 
rede pública (19,5%). Sofreram bullying com 
frequência 7,4% (194,6 mil) dos alunos do 9º ano, 
principalmente por causa da aparência do corpo ou 
do rosto. 
* bullying: situação que envolve agressões 
intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira 
repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou 
mais colegas. 
 
37. Considere as seguintes construções do 
2º parágrafo: 
- Meninas são menos provocadoras do 
que meninos… 
- A prática é um pouco mais frequente nas 
escolas privadas […] do que na rede 
pública… 
Nos contextos em que são empregadas, as 
palavras destacadas estabelecemrelação 
de: 
(A) comparação. 
(B) negação. 
(C) correção. 
(D) dúvida. 
(E) aprovação. 
Gabarito: A 
Nas frases: 
“Meninas são menos provocadoras do que 
meninos…”. 
Menos coloca o adjetivo no 
grau comparativo de inferioridade. 
“A prática é um pouco mais frequente nas 
escolas privadas […] do que na rede 
pública…”. 
Mais coloca o adjetivo no 
grau comparativo de superioridade. 
 
 
 
Leia a tira. 
 
38. Considerando a correlação entre as 
formas verbais, conforme a norma-padrão, 
as lacunas devem ser preenchidas, 
respectivamente, com: 
(A) visse ... reporta 
(B) ver ... reporte 
(C) veria ... reporte 
(D) vir ... reporte 
(E) verá ... reporta 
Gabarito: D 
Na frase acima, a conjunção condicional 
"se" e a forma verbal "dizem" (presente do 
indicativo) levam o verbo "ver" para 
o futuro do subjuntivo. 
O pronome de tratamento Você, embora se 
refira à pessoa com quem se fala (2ª 
pessoa), leva o verbo para a 3ª pessoa 
(vir), e não para a segunda (vires). 
O verbo reportar foi inserido, no período 
em questão, para indicar a ideia de ordem 
dada à terceira pessoa do singular (você). 
Para indicar a ideia de ordem dada à 
terceira pessoa do singular, deve-se 
empregar o verbo reportar 
na terceira pessoa do singular 
do imperativo afirmativo (reporte). 
Outras Alternativas: 
(A) Erro da questão: “VISSE”. 
Pretérito imperfeito do subjuntivo. 
 (B) Erro da questão: “VER” 
Futuro do subjuntivo. 
(C) Erro da questão: “VERIA” 
Futuro do pretérito do indicativo. 
(E) Erro da questão: “VERÁ” 
Futuro do presente do indicativo. 
O exorcismo 
Rosário, a feiticeira andaluza, estava há muitos anos 
lutando contra os demônios. O pior dos satanases 
tinha sido seu sogro. Aquele malvado tinha morrido 
estendido na cama, na noite em que blasfemou*, e o 
crucifixo de bronze soltou-se da parede e quebrou-
lhe o crânio. 
Rosário se ofereceu para desendemoniar-nos. Jogou 
no lixo a nossa bela máscara mexicana de Lúcifer e 
esparramou uma fumaçarada de arruda, manjerona e 
louro bendito. Depois pregou na porta uma ferradura 
com as pontas para fora, pendurou alguns alhos e 
derramou, aqui e acolá, punhadinhos de sal e 
montões de fé. 
– Ao mau tempo, cara boa, e para a fome, viola – 
disse. E disse que dali para a frente era 
conosco, porque a sorte não ajuda quem não a ajuda 
a ajudar. 
 
39. A criação da palavra “fumaçarada” 
associa fumaçada e fumarada, formadas a 
partir de fumaça. É correto afirmar que a 
palavra criada produz efeito estilístico 
compatível com a ideia de: 
(A) comparativo, grande quantidade. 
(B) diminutivo, pequena intensidade. 
(C) diminutivo, pouca qualidade. 
(D) aumentativo, grande quantidade. 
(E) aumentativo, média intensidade. 
Gabarito: D 
Fumaçarada: Tem o acréscimo do sufixo 
“ada”. Assim, trás a ideia de aumentativo, 
grande quantidade, significando no 
presente caso, uma grande quantidade de 
fumaça. 
 Japão irá auxiliar Minas Gerais com a experiência 
no enfrentamento de tragédias 
Acostumados a lidar com tragédias naturais, os 
japoneses costumam se reerguer em tempo 
recorde depois de catástrofes. Minas irá buscar 
experiência e tecnologias para superar a tragédia 
em Mariana 
A partir de janeiro, Minas Gerais irá se espelhar na 
experiência de enfrentamento de catástrofes e 
tragédias do Japão, para tentar superar Mariana e 
recuperar os danos ambientais e sociais. 
Bombeiros mineiros deverão receber treinamento 
por meio da Agência de Cooperação Internacional 
do Japão (Jica), a exemplo da troca de experiências 
que já acontece no Estado com a polícia 
comunitária, espelhada no modelo japonês Koban. 
O terremoto seguido de um tsunami que devastou 
a costa nordeste do Japão em 2011 deixando 
milhares de mortos e desaparecidos, e prejuízos 
que quase chegaram a US$ 200 bilhões, foi uma das 
muitas tragédias naturais que o país enfrentou nos 
últimos anos. Menos de um ano depois da 
catástrofe, no entanto, o Japão já voltava à rotina. É 
esse tipo de experiência que o Brasil vai buscar 
para lidar com a tragédia ocorrida em Mariana. 
40. No trecho – Bombeiros 
mineiros deverão receber treinamento... – 
(1º parágrafo), a expressão em destaque é 
formada por substantivo + adjetivo, nessa 
ordem. Essa relação também se verifica na 
expressão destacada em: 
(A) Entrou silenciosamente, com 
um espanto indisfarçável. 
(B) Estiveram presentes à festa 
meus estimados padrinhos. 
(C) Trata-se de um lutador bastante 
forte e preparado. 
(D) A imprudente atitude do advogado 
trouxe-me danos. 
(E) Alguma pessoa teve acesso aos 
documentos da reunião? 
Gabarito: A 
Conforme letra A: “espanto indisfarçável”. 
-Espanto: substantivo. 
- Indisfarçável: Adjetivo. 
 
Outras Alternativas: 
 
(B) Erro da questão: “Ordem invertida: adj 
+ sub”. 
 
Estimados = adjetivo 
Padrinhos = substantivo 
 
(C) Erro da questão: “Construção 
diferente: adv + adj”. 
 
Bastante = advérbio de intensidade que equivale a 
"muito" 
Forte = adjetivo 
 
(D) Erro da questão: “Ordem invertida: adj 
+ sub”. 
 
Imprudente = adjetivo 
Atitude = substantivo 
 
(E) Erro da questão: “Erro da questão: 
“Construção diferente: Pon + sub”. 
 
Alguma = pronome indefinido 
Pessoa = substantivo

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