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APOSTILA PCI EXTREME

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CFBC 
CURSO DE FORMAÇÃO DE 
BOMBEIRO CIVIL 
 
 
EXTREME – CONSULTORIA E TREINAMENTOS EM EMERGÊNCIAS INDUSTRIAIS 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CFBC 
CURSO DE FORMAÇÃO DE 
BOMBEIRO CIVIL 
 
 
EXTREME – CONSULTORIA E TREINAMENTOS EM EMERGÊNCIAS INDUSTRIAIS 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CFBC 
CURSO DE FORMAÇÃO DE 
BOMBEIRO CIVIL 
 
 
EXTREME – CONSULTORIA E TREINAMENTOS EM EMERGÊNCIAS INDUSTRIAIS 3 
 
EXTREME – CONSULTORIA E TREINAMENTOS EM EMERGÊNCIAS INDUSTRIAIS 
ENTIDADE DE ENSINO 
 
FORMAÇÃO DE BOMBEIRO CIVIL 
CURSO 
 
RODRIGO LUCAS DE SOUZA 
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO 
 
Dados internacionais de catalogação na publicação (CIP) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Todos os direitos reservados, conforme a legislação vigente. Proibida toda e qualquer 
reprodução sem autorização (Art.184/ Código Penal e Lei 9.610 de 19/02/1998). 
 
 
 
Souza, Rodrigo Lucas. 
Módulo de prevenção e combate a incêndio / Rodrigo Lucas de 
Souza -- Manaus, 2017. 
94f. 
Apostila (Curso de Formação de Bombeiro Civil) – EXTREME 
1. Prevenção e Combate a Incêndio. 2. Conceito de Fogo. 3. 
Classes de Incêndio. 4. Equipamentos de Extinção de incêndio. Título. 
 
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CURSO DE FORMAÇÃO DE 
BOMBEIRO CIVIL 
 
 
EXTREME – CONSULTORIA E TREINAMENTOS EM EMERGÊNCIAS INDUSTRIAIS 4 
 
CURRICULO DO AUTOR 
 
Rodrigo Lucas de Souza, 30 anos atua como coordenador 
e instrutor do curso de bombeiro civil na instituição de 
ensino Operacional Combat Fire - OCF, formando mais de 
400 bombeiros civis ao longo de 4 anos, atuou como 
instrutor no projeto de perfuração de petróleo no 
DESERTO Paraguaio, pela empresa QUEIROZ GALVÃO, 
estagio supervisionado no hospital italiano de Buenos 
Aires como técnico de emergências médicas, instrutor na 
modalidade rapel tático para o curso COTA – Cursos De 
Operações Táticas Avançadas da policia civil do 
Amazonas, instrutor de prevenção e combate a incêndio 
para militares do 12 Cia de Guarda Do Exercito Brasileiro, instrutor de primeiros 
socorros do curso de segurança dignitária da Policia Do Exercito, Coordenador Do 
Curso COBRAS – Comando De Operações De Busca E Resgate Em Ambientes De Selva 
– Rastreador Internacional, Coordenador do curso BREC –busca e resgate em estrutura 
colapsada na empresa OCF, instrutor de resgate 
aquático, instrutor credenciado ANAC de 
prevenção e combate a incêndio, medicina 
aeronáutica, sobrevivência na selva para pilotos, 
mecânicos e comissários de bordo, instrutor de 
combate a incêndio e medicina aeronáutica na 
empresa MAP linha aéreas e Manaus aérotáxi, 
Bombeiro Civil, Técnico de Segurança do Trabalho, Instrutor Credenciado CBMAM 
050/16, Técnico de Emergências Médicas –AREMT, EASPA – Argentina, RCP profissional 
– ASHI, ASHI - Instructor nº # 99.190, MFA - Instructor nº # 153004, NFPA - Instructor 
fire nº # 244445, ISGE - Instrutor de segurança de grandes eventos, Estratégias de 
combate a incêndios industriais – Fire School, Sistema de comando de incidentes – 
Zarate – ARG, Técnico de incidente com produtos perigosos – Colômbia, 4ª escuela 
internacional de incêndios industriales – Monte Maiz, Resgate em montanha – catas 
altas – bh. 
 
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CURSO DE FORMAÇÃO DE 
BOMBEIRO CIVIL 
 
 
EXTREME – CONSULTORIA E TREINAMENTOS EM EMERGÊNCIAS INDUSTRIAIS 5 
 
 
 
 
 
 
QUADRO DE REVISÃO DE CONTEÚDO 
REV. Nº DATA CONTEÚDO ALTERADO PÁG RESP. 
00 02/01/2018 PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 
Rodrigo 
Lucas 
01 20/01/2018 CAPA, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CURSO DE FORMAÇÃO DE 
BOMBEIRO CIVIL 
 
 
EXTREME – CONSULTORIA E TREINAMENTOS EM EMERGÊNCIAS INDUSTRIAIS 6 
 
LEGISLAÇÃO 
Norma Regulamentadora - NR 23 - Proteção Contra Incêndios 
Norma de 1978 com a ultima atualização no ano de 2011, Regulamenta da pelo MTE. 
ABNT 
A ABNT é o Foro Nacional de Normalização por 
reconhecimento da sociedade brasileira desde a 
sua fundação, em 28 de setembro de 1940. 
Entidade privada e sem fins lucrativos, a ABNT é 
membro fundador da International Organization for Standardization (Organização 
Internacional de Normalização - ISO), da Comisión Panamericana de Normas Técnicas 
(Comissão Pan-Americana de Normas Técnicas - Copant) e da Asociación Mercosur de 
Normalización (Associação Mercosul de Normalização - AMN). 
CB24 
Normalização no campo de segurança contra incêndio 
compreendendo. 
• Fabricação de produtos e equipamentos; 
• Projetos e instalação de prevenção e combate a incêndio e 
serviços correlatos; 
• Análise e avaliação de desempenho ao fogo de materiais; 
• Produtos e sistemas dentro dos ambientes a eles pertinentes; 
• Medição e descrição da resposta dos materiais; 
• Produtos e sistemas, quando submetidos a fontes de calor e chama. 
 
 
 
 
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CURSO DE FORMAÇÃO DE 
BOMBEIRO CIVIL 
 
 
EXTREME – CONSULTORIA E TREINAMENTOS EM EMERGÊNCIAS INDUSTRIAIS 7 
 
CB32 
Normalização no campo de equipamentos de proteção individual 
compreendendo vestimentas e equipamentos individuais 
destinados a proteção de pessoas contra riscos. 
NBR 14 276 – BRIGADA DE INCÊNDIO / REQUISITOS 
A ABNT NBR 14276 foi elaborada no comitê brasileiro de segurança contra incêndio 
(ABNT/CB 24), pela comissão de estudo de programa de brigada de incêndio (CE – 
24:203:02). O projeto circulou em consulta nacional conforme edital Nº 05, de 
02.05.2006, com o numero de projeto ABNT NBR 14 276. 
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior ( ABNT NBR 14 276:1999), a 
qual foi tecnicamente revisada. 
Esta norma contém os anexos A e D, de caráter normativo, e o anexo E, de caráter 
informativo. 
IT 17 - CBMSP 
Esta instrução técnica (it) aplica-se a todas as edificações ou áreas de risco, conforme o 
decreto estadual nº 56.819/11 – regulamento de segurança contra incêndio das 
edificações do estado de São Paulo. 
NBR 14 608 - Bombeiro Privado – Requisitos 
Esta Norma surgiu da necessidade de se padronizar a atividade do bombeiro privado, 
desde a sua denominação até a especificação de sua área de atuação. 
NBR 14023 - REGISTRO DE ATIVIDADES DE BOMBEIROS 
Esta Norma estabelece um sistema para padronização do registro de dados dos 
trabalhos operacionais de bombeiros, contendo os dados mínimos necessários para o 
seu processamento apropriado por órgãos competentes, para fins legais e estatísticos. 
Lei federal 11 901 - 12 de janeiro 2009 
 
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BOMBEIRO CIVIL 
 
 
EXTREME – CONSULTORIA E TREINAMENTOS EM EMERGÊNCIAS INDUSTRIAIS 8 
 
Art. 2º Considera-se Bombeiro Civil aquele que, habilitado nos termos desta Lei, exerça, 
em caráter habitual, função remunerada e exclusiva de prevenção e combate a 
incêndio, como empregado contratado diretamente por empresas privadas ou 
públicas... 
LEI ESTADUAL 192/14 
“Dispõe sobre a presença de bombeiro civil nas edificações, áreas de risco ou eventos 
de grande concentração pública no âmbito do Estado do Amazonas e dá outras 
providências”. 
LEI MUNICIPAL N. 392 DE 4 DE SETEMBRO DE 2014. 
DISPÕE sobre a obrigatoriedade das casas de shows, de ambientes fechados, 
contratarem bombeiro civil e dá outras providências. 
CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA DE OCUPAÇÕES – CBO 
o Ministério do Trabalho e Emprego - MTE disponibiliza à sociedade a nova Classificação 
Brasileira de Ocupações – CBO 
A CBO é o documento que reconhece, nomeia e codifica os títulos e descreve as 
características das ocupações do mercado de trabalho brasileiro. 
CBO – 5171 - 10 
BOMBEIRO CIVIL 
5- Trabalhadores dos Serviços, vendedores do comercio em lojas e mercados. 
51- Trabalhadores dos Serviços. 
517- Trabalhadores
nos Serviços de proteção e segurança. 
5171 – Bombeiro e Salva – vidas. 
517110 – Bombeiro Civil. 
 
 
 
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BOMBEIRO CIVIL 
 
 
EXTREME – CONSULTORIA E TREINAMENTOS EM EMERGÊNCIAS INDUSTRIAIS 9 
 
COMBATE A INCÊNDIO 1 
REPRESENTAÇÃO GEOMETRICA DO FOGO 
Triângulo 
 
FIGURA 01 
Nesta figura temos todos os elementos descritos no triângulo do fogo, onde o nº 1 
libera calor, nº é o combustível e em todo ambiente esta o comburente e nem por isso 
temos fogo. 
A falta da reação química entre os elementos a pontos ideais faz com que não tenhamos 
fogo, por esse motivo utilizamos uma nova representação geométrica para o fogo, 
denominamos tetraedro do fogo, onde a reação química entre o os elementos é tão 
importante que o calor combustível e o comburente. 
Tetraedro do fogo 
 
FIGURA 02 
 
 
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EXTREME – CONSULTORIA E TREINAMENTOS EM EMERGÊNCIAS INDUSTRIAIS 10 
 
Nova representação geométrica do fogo. 
Elementos do fogo 
Calor: elemento responsável por elevar a temperatura e modificar a forma 
do combustível. Podemos obter o calor de várias formas, através do atrito, 
química, elétrica entre outras formas. 
Combustível: elemento que serve de base para a continuidade do fogo, 
serve como alimento. O combustível pode estar na forma sólida, liquida e 
gasosa. 
O combustível sempre deverá passar para a forma gasosa para que aconteça a 
combustão. 
Comburente: é um elemento químico que combinado de forma exato com 
os vapores provenientes do ponto de fulgor do combustível poderá gerar 
fogo. 
Reação química: a reação química acontece entre cada elemento fazendo 
com que interajam uns com os outros, fazendo com que aconteça a 
elevação da temperatura, modificação do combustível e mistura entre 
gases e vapores com comburente em um processo cíclico e continuo. 
COMO SURGE O FOGO 
Para termos combustão como produto final deveremos ter os seguintes elementos: 
calor, combustível, comburente e reação química entre os mesmo. 
De forma mais detalhada temos o CALOR aquecendo e modificado o COMBUSTÍVEL, 
o combustível aquecido começa a mudar sua forma, liberando gases e vapores, vapores 
esses que em contato com o COMBURENTE poderemos ter chama. 
 
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EXTREME – CONSULTORIA E TREINAMENTOS EM EMERGÊNCIAS INDUSTRIAIS 11 
 
 
ITENS QUE DEVEMOS LEVAR EM CONSIDERAÇÃO 
Para sermos mais exatos no processo da combustão de um elemento, precisamos 
extrair informações importantes, onde tornamos a prevenção deste inimigo tão voraz 
que é o fogo mais efetiva. 
Devemos utilizar a FISPQ - Ficha De Informação De Segurança Do Produto Químico, 
quando possível e seguir ate o item 9 – Propriedade Físico-química, para extrairmos os 
seguintes itens: 
 
Informações Extraídas Da FISPQ. 
 
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PONTOS DA QUEIMA 
 
Ponto de fulgor: é a menor temperatura em que um combustível inicia 
a liberação de gases a ponto de inflamar-se, mas de forma 
insustentável (ao retirar o calor a queima cessa imediatamente, pois não 
há calor suficiente). 
 
Ponto de combustão: é a menor temperatura em que o combustível 
permanece a queima mesmo sem a presença do calor de origem. 
A combustão é uma queima sustentável. 
 
Ponto de ignição: é a menor temperatura em que os gases e vapores 
se desprendem em chama de forma súbita, mesmo sem a presença de 
chamas. 
 
DENSIDADE 
Densidade do vapor: de forma mais clara, é a forma de determinamos onde 
encontraremos este vapor na atmosfera quando estiver acontecendo o ponto de 
fulgor. 
Devemos sempre levar em consideração a densidade do AR que é IGUAL a 1. 
Ex. a densidade do GLP (Gás Liquefeito De Petróleo) = 3, onde o encontraremos na 
atmosfera? na parte inferior ou superior do ambiente? Por ter densidade 3, se torna 
mais pesado e o encontraremos na parte inferior do ambiente. 
LIMITES DE EXPLOSIVIDADE / INFLAMABILIDADE. 
 
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EXTREME – CONSULTORIA E TREINAMENTOS EM EMERGÊNCIAS INDUSTRIAIS 13 
 
Limite inferior de explosividade / inflamabilidade – L.I.E.: é a menor concentração 
em que os gases e vapores desprendidos de um combustível poderão inflamar-se/ 
explodir. 
Limite superior de explosividade / inflamabilidade – L.S.E.: é a maior concentração 
em que os gases e vapores desprendidos de um combustível poderão inflamar-se/ 
explodir. 
Limite ideal: é a concentração ente o L.I.E. e L.S.E. Onde a plena condição de 
explosividade. 
Mistura pobre: é a concentração onde não há possibilidade de explosividade, pois a 
presença de vapores do combustível é mínima. 
Mistura rica: é a concentração onde não há possibilidade de explosividade, pois a 
presença de vapores do combustível é acima do ponto ideal. 
 
Exemplos de limites de explosividade e inflamabilidade: 
TIPO DE COMPOSTO L.I.E. L.S.E. 
ATMOSFERA 
DE MISTURA 
RICA 
L.S.E. 
GÁS NATURAL 5,60% 15% 
METANO 5% 15% 
GLP 1,8% 9% 
GASOLINA 1,40% 7,6% 
PONTO 
INFLAMAVEL 
 
ALCOOL ETILICO 3,30% 19% 
BUTANO 1,5% 8,50% 
ACETONA 2,60% 12,80% 
 
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EXTREME – CONSULTORIA E TREINAMENTOS EM EMERGÊNCIAS INDUSTRIAIS 14 
 
AMÔNIA 16% 25% 
MONÓXIDO DE 
CARBONO 
12,50% 74% 
 
ATMOSFERA 
DE MISTURA 
POBRE 
L.I.E. 
ÓXIDO DE ETILENO 3% 100% 
SULFETO DE 
HIDROGÊNIO 
4,30% 46% 
 
HIDROGÊNIO 4% 75% 
 
FORMAS DE PROPAGAÇÃO 
É o método em que o calor se desloca do seu ponto de origem ao seu ponto secundário 
de fogo, utilizando como base para propagação 4 formas. 
Quando formos determinar a forma de propagação, tenho que visualizar de onde o 
calor originou e para onde foi e o mais importante o que usou como caminho para 
chegar ao ponto final. 
Formula para determinar a forma de propagação: 
Propagação é igual caminho percorrido do ponto a (ponto de origem) ao ponto b 
(ponto de propagação) sendo, 
Caminho utilizado: 
Condução: é a forma em que o calor se desloca do ponto A para o ponto B, utilizando 
como base, materiais sólidos e materiais líquidos. 
Convecção: é a forma em que o calor se desloca do ponto A para o ponto B, utilizando 
como base, gases e vapores. 
Arremesso: é a forma em que o calor se desloca do ponto A para o ponto B, utilizando 
materiais lançados do ponto de origem da queima. 
Irradiação: é a forma em que o calor se desloca do ponto A para o ponto B, utilizando 
como base, ondas calorificas se deslocando pela atmosfera. 
 
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MÉTODO 
ILUSTRAÇÃO DO 
DESLOCAMENTO DO CALOR 
CONCEITO 
CONDUÇÃO 
 
Utilização de materiais 
sólidos e líquidos para a 
propagação do calor. 
ARREMESSO 
 
Materiais aquecidos ou em 
chamas projetados da fonte 
de calor originando outros 
focos de incêndio. 
CONVECÇÃO 
 
 
O calor utiliza como base se 
propagação gases e 
vapores aquecidos 
ascendentes, uma das mais 
efetivas formas de 
propagação. 
 
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EXTREME – CONSULTORIA E TREINAMENTOS EM EMERGÊNCIAS INDUSTRIAIS 16 
 
IRRADIAÇÃO 
 
A liberação de ondas 
calorificas invisíveis pela 
atmosfera, poderá 
propagar gerar novos focos 
de incêndio. 
 
METODOS DE EXTINÇÃO 
 
MÉTODO 
ILUSTRAÇÃO DO 
MÉTODO 
CONCEITO 
BASE AFETADA 
DO TETRAEDRO 
RESFRIAMENTO 
 
É a ação de 
eliminarmos o 
calor. 
 
Utilização de agua ou 
qualquer agente que 
reduza o poder calorifico 
do combustível. 
ISOLAMENTO 
 
É a ação de 
eliminarmos o 
combustível 
 
Remover o
combistivel 
de onde esta 
 
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CURSO DE FORMAÇÃO DE 
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EXTREME – CONSULTORIA E TREINAMENTOS EM EMERGÊNCIAS INDUSTRIAIS 17 
 
acontecendo a ação do 
calor 
ABAFAMENTO 
 
É a ação de 
eliminarmos o 
comburente 
 
utilizar agentes, tecnicas 
e equipamentos para 
impedir a 
entrada/combinação do 
comburente de maneira 
efetiva nos gases 
provenienetes da 
queima. 
QUEBRA DA 
REAÇÃO QUÍMICA 
 
Sempre que 
eliminarmos um 
elemento 
estaremos também 
quebrando a 
reação química e a 
outra forma é 
utilizarmos 
agentes extintores 
nos gases e 
vapores para 
impedir a 
combinação 
explosiva. 
 
Utilizar agentes quimicos 
que impeção a 
combinção dos 
elementos do fogo, esta 
ação esta mais 
direcionada as 
combinaçãoes gasosas 
explosivas. 
 
CLASSES DE INCÊNDIO 
Os incêndios foram divididos em classe, quando perceberam que vários bombeiros 
estavam se acidentando nos incêndios, pois era utilizada água para todos os tipos de 
 
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EXTREME – CONSULTORIA E TREINAMENTOS EM EMERGÊNCIAS INDUSTRIAIS 18 
 
fogo, após pesquisas visualizaram que existiam características diferentes em vários 
tipos de incêndio. 
As classes de incêndio boa parte delas foram caracterizadas nos estados unidos, no 
Brasil foram adotadas pela NR 23 somente 4 classes, as classes a, b, c e d. 
CLASSE A 
São focos de incêndio envolvendo Materiais sólidos, materiais 
estes que queimam na superfície e profundidade deixando 
resíduo. 
Exemplos de materiais sólidos: papel, papelão, tecido, plástico, 
borracha e outros. 
Esta classe depois de extinta deverá fazer análise minuciosa, pois internamente poderá 
guardar calor suficiente para novamente desencadear novo incêndio, técnica do 
rescaldo (revirar os materiais queimados e utilizar mais água até que elimine o calor 
interno) é necessário. 
 
CLASSE B 
São focos de incêndio envolvendo Materiais líquidos 
inflamáveis e gases inflamáveis, materiais estes que queimam 
somente na superfície e não deixa resíduo de queima. 
Exemplos de materiais sólidos: gasolina, gás de cozinha álcool. 
 
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EXTREME – CONSULTORIA E TREINAMENTOS EM EMERGÊNCIAS INDUSTRIAIS 19 
 
Esta classe não deverá utilizar água, pois poderemos desencadear fenômenos 
explosivos e a propagação do incêndio será inevitável. 
 
 
CLASSE C 
São focos de incêndio envolvendo Materiais energizados. 
Exemplos de materiais sólidos: computadores, máquinas 
industriais, quadros elétricos. 
Esta classe não deverá utilizar água em nenhuma circunstância, grande parte destes 
materiais depois de retirados de contato com a energia ainda permanecem com energia 
residual. 
 
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CLASSE D 
São focos de incêndio envolvendo metais em alta temperatura, 
onde estarão próximo do ponto de fusão ou já estão neste 
ponto e aqueles materiais que reagem violentamente com 
água. 
Exemplos de materiais sólidos: magnésio, alumínio, sódio, 
potássio. 
Esta classe não deverá utilizar água em nenhuma circunstância, poderá gerar uma 
atmosfera explosiva e o arremesso de novos focos de incêndio poderá ser inevitável. 
CLASSE E 
Esta classe não é tão conhecida no combate a incêndio, mas o 
surgimento desta classe pode ser devastador, quando se trata 
de radiação deverá utilizar equipamentos de proteção 
compatíveis com o tipo de radiação e tudo que for utilizado 
na extinção devera ser gerenciado para que não contamine 
outros lugares. 
Exemplos de materiais sólidos: Urânio, Tório, Polônio. 
 
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CLASSE K 
Esta classe é de exclusividade dos Estados Unidos, criada desde 
1998, tem a prioridade de combate focos de incêndio em óleo e 
gordura, comumente encontrado nas cozinhas industriais. 
A extinção do fogo se dá porque a gordura saturada que, ao 
entrar em contato com um agente extintor de base alcalina (como o extintor classe K), 
à altas temperaturas, provoca uma reação, chamada de saponificação. Essa reação 
forma uma espuma, que consegue abafar o fogo e conter os vapores inflamáveis e o 
combustível quente. 
Pós a base de monofosfato de Amônia (ABC) são ácidos por natureza e não saponificam 
quando aplicados a combustível de cozinha queimando. Podem inclusive ser contra-
produtivos quando aplicados após o uso de agentes alcalinos, atrapalhando e 
removendo a camada saponificada e permitindo re-ignição. 
 
http://www.bucka.com.br/extintores/
 
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EXTREME – CONSULTORIA E TREINAMENTOS EM EMERGÊNCIAS INDUSTRIAIS 22 
 
EXTINTORES 
Aparelho de acionamento manual, constituído de recipientes e acessórios contendo o 
agente extintor destinado a combater princípios de incêndio. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS EXTINTORES 
Extintor portátil: Extintor que possui massa total até 245 N (25 kgf). 
Extintor sobre rodas: Extintor que possui massa total superior a 245 N (25 kgf), 
montado sobre rodas. 
COMPONENTES EXTERNOS DO EXTINTOR PORTATIL 
CLASSIFICAÇÃO DOS EXTINTORES 
Extintor portátil: Extintor que possui massa total até 245 N (25 kgf). 
Extintor sobre rodas: Extintor que possui massa total superior a 245 N (25 kgf), 
montado sobre rodas. 
EXTINTOR PORTÁTIL 
Os extintores utilizam de produtos químicos para extinguir as chamas, onde o produto 
que faz a extinção do fogo denominamos agente extintor e o que expulsa o produto de 
dentro do cilindro denominamos agente propelente. 
Agente Extintor - AGUA PRESSURIZADA 
Agente propelente - NITROGÊNIO 
PARTES DO EXTINTOR TEMPO DE DURAÇÃO 
 
64 segundos 
CARACTERÍSTICA DE EXTINÇÃO 
Atua no resfriamento, eliminando o 
calor. 
FORMA DE USO 
Após a retirada do pino e lacre de 
segurança, direcione para a base do 
fogo, mantendo-o até a extinção. 
 
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CLASSES DE 
COMBATE 
 
 
 
Agente Extintor - ESPUMA MECÂNICA 
Agente propelente – NITROGÊNIO 
PARTES DO EXTINTOR TEMPO DE DURAÇÃO 
 
Em média 64 segundos 
CARACTERÍSTICA DE EXTINÇÃO 
Atua no abafamento e resfriamento, 
eliminando o calor e impedindo a 
entrada do comburente. 
FORMA DE USO 
Após a retirada do pino e lacre de 
segurança, direcione para acima da 
base do fogo, mantendo-o até a 
extinção. 
CLASSES DE 
COMBATE 
 
 
 
Agente Extintor – CO2, DIÓXIDO DE CARBONO, GÁS CARBÔNICO. 
Agente propelente - CO2, DIÓXIDO DE CARBONO, GÁS CARBÔNICO. 
PARTES DO EXTINTOR TEMPO DE DURAÇÃO 
Em média 35 segundos 
CARACTERÍSTICA DE EXTINÇÃO 
Atua no abafamento e resfriamento, 
eliminando o calor e impedindo a 
entrada do comburente. 
FORMA DE USO 
 
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BOMBEIRO CIVIL 
 
 
EXTREME – CONSULTORIA E TREINAMENTOS EM EMERGÊNCIAS INDUSTRIAIS 24 
 
 
Após a retirada do pino e lacre de 
segurança, direcione difusor para a 
base do fogo, fazendo varredura 
mantendo-o até a extinção. 
CLASSES DE 
COMBATE 
 
 
 
Agente Extintor – PQS BC (PÓ QUIMICO SECO) - BICARBONATO DE SÓDIO 
Agente propelente - NITROGÊNIO 
PARTES DO EXTINTOR TEMPO DE DURAÇÃO 
 
Em média 34 segundos 
CARACTERÍSTICA DE EXTINÇÃO 
Atua no abafamento, eliminando a 
entrada do comburente. 
FORMA DE USO 
Após a retirada do pino e lacre de 
segurança, direcione extintor para a 
base do fogo, fazendo mantendo-o até 
a extinção. 
CLASSES DE 
COMBATE 
 
 
 
Agente Extintor – PQS ABC (PÓ QUIMICO SECO) – MONOFOSFATO DE AMÔNIA 
Agente propelente – NITROGÊNIO
PARTES DO EXTINTOR TEMPO DE DURAÇÃO 
 
CFBC 
CURSO DE FORMAÇÃO DE 
BOMBEIRO CIVIL 
 
 
EXTREME – CONSULTORIA E TREINAMENTOS EM EMERGÊNCIAS INDUSTRIAIS 25 
 
 
Em média 34 segundos 
CARACTERÍSTICA DE EXTINÇÃO 
Atua no abafamento e quebra da 
reação química, eliminando a entrada 
do comburente e impedindo a reação 
dos elementos. 
FORMA DE USO 
Após a retirada do pino e lacre de 
segurança, direcione extintor para a 
base do fogo, fazendo mantendo-o até 
a extinção. 
CLASSES DE 
COMBATE 
 
 
AGENTES EXTINTORES 
Conceito: Agente que extingue o fogo 
Agua pressurizada: agente extintor capaz de permear o material sólido e causar o 
resfriamento. 
Espuma mecânica AFFF (espuma formadora de filme aquoso): agente extintor capaz 
de impedir a saída dos vapores dos combustíveis derivados do petróleo 
(hidrocarbonetos), a entrada de comburente, suprime as chamas e resfria. 
Espuma mecânica AR (resistente ao álcool): agente extintor capaz de impedir a saída 
dos vapores dos solventes polares, a entrada de comburente, suprime as chamas e 
resfria e é resistente ao álcool. 
Dióxido de carbono – CO2: gás inerte, não conduz eletricidade, abafa e resfria o 
combustível. 
Bicarbonato de sódio: pó químico seco, com atuação nos princípios de incêndio de 
classe b e c, atuam através do abafamento. 
 
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Monofosfato de amônia: pó químico seco, com atuação nos princípios de incêndio de 
classe a,b e c, atua através do abafamento e da quebra da reação química. 
Bromoclorodifluormetano – halon 1211 e Bromoclorotrifluormetano – halon 1311: 
São até dez vezes mais perigosos do que os clorofluorocarbonetos (CFC), aos quais se 
encontram quimicamente relacionados, na destruição da camada de ozônio. Os níveis 
de halon na atmosfera aumentam cerca de 25% ao ano, principalmente devido aos 
testes de equipamento de combate a incêndios. O uso de halon em extintores de 
incêndios foi proibido em janeiro de 1994. 
Acetato de potássio – apresenta-se na forma de cristais ou flocos brancos diluídos em 
água, aplicado de forma pulverizada, em contato com gorduras em alta temperatura 
decompõe-se e cria o efeito de saponificação quando em contato com ácidos perde sua 
eficácia. 
FE 36 - FE-36™ é o produto mais indicado para substituição do Halon 1211 
(bromoclorodifluormetano - produto regulado pelo Protocolo de Montreal) em 
extintores portáteis, menor toxicidade, bem como potencial zero de degradação da 
camada de ozônio. 
FM-200 - deve ser usado onde agentes, tais como água, agentes químicos secos e 
dióxido de carbono são inaceitáveis por causarem danos ao equipamento eletrônico ou 
apresentarem risco de segurança para as pessoas. As operações podem ser retomadas 
tão logo o dano causado pelo fogo for reparado, resultando em uma interrupção 
mínima dos negócios. 
AGENTES PROPELENTES 
Agentes propelentes são aqueles que pressurizam e expulsão os agentes extintores. 
Principais agentes propelentes utilizados em extintores de incêndio: 
Nitrogênio: Ocorre como um gás inerte, não participa da combustão, baixa reatividade. 
Dióxido de carbono: É utilizado em extintores durante os incêndios para isolar 
o oxigénio do combustível. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A1s
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reatividade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Extintor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inc%C3%AAndio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxig%C3%A9nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Combust%C3%ADvel
 
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Argônio: é empregado universalmente na recriação de atmosferas inertes (não 
reagentes) para evitar reações químicas indesejadas em vários tipos de operações, 
utilizado na fabricação de extintores para produtos fácil danificação, sendo eles: 
museus, coleções de fotografias e ambientes de equipamentos microcontrolados. 
 
SELOS E RÓTULOS DOS EXTINTORES 
Selo do INMETRO – fabricante 
 
Visualizados em extintores novos, utilizados somente por empresas que fabricam 
extintores, verifica uma coloração predominante avermelhada com dados da empresa 
que fabricaram. 
SELO DO INMETRO – EMPRESAS DE MANUTENÇÃO 
 
Visualizados em extintores que já passaram por recarga, utilizados somente por 
empresas que fazem manutenção, verifica uma coloração predominante azulada com 
dados da empresa que fabricaram, mês e ano da manutenção. 
ANEL DE SEGURANÇA 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reac%C3%A7%C3%A3o_qu%C3%ADmica
 
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Utilizados na parte superior do extintor, serve como proteção, para indicar que o 
extintor foi aberto entre a válvula e o cilindro e feito a devida recarga, segue um 
cronograma de troca anual. 
 
RÓTULO 
 
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Contem todas as informações necessárias do extintor, classe de atuação do extintor, 
tipo do extintor, procedimentos de uso, capacidade extintora, peso, informações 
técnicas. 
TERMO DE GARANTIA 
 
Utilizados pela empresa de manutenção para informar aos clientes sobre a cobertura 
da garantia do extintor, acompanha data da próxima recarga, nível de manutenção 
realizada e data do teste hidrostático. 
CAPACIDADE EXTINTORA 
 
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É uma das formas de medir o poder de extinção de fogo de um extintor, e é obtida por meio de 
um ensaio normalizado, de acordo as normas ABNT NBR 15808 (extintores de incêndio 
portáteis) e ABNT NBR 15809 (extintores de incêndio sobre rodas). 
Trocando em miúdos, define o tamanho e a classe do fogo que o extintor deve combater. 
RESULTADO DE ENSAIOS PARA COMBATE DE INCÊNDIO CLASSE A 
 
 
 
RESULTADO DE ENSAIOS PARA COMBATE DE INCÊNDIO CLASSE B 
 
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A informação encontra-se no rotulo do extintor 
 
Levando em consideração esta figura acima, a capacidade extintora é 40 B: C, o que isto 
quer dizer? 
Quer dizer que este extintor foi testado para a extinção de incêndio da classe B e C, podendo 
apagar fogo em líquidos combustíveis, com uma área de fogo de 9,30 m2 e 475 litros de 
combustíveis queimando, sobre o teste para classe C, verifica-se que este extintor não conduz 
eletricidade. 
INSPEÇÃO DO EXTINTOR DE INCÊNDIO 
Exame periódico, efetuado por pessoal habilitado, que se realiza no extintor de incêndio, com 
a finalidade de verificar se este permanece em condições originais de operação. 
MANUTENÇÃO DO EXTINTOR DE INCÊNDIO 
Serviço efetuado no extintor de incêndio, com a finalidade de manter suas condições originais 
de operação, após sua utilização ou quando requerido por uma inspeção. 
Manutenção e inspeção de primeiro nível 
Manutenção geralmente efetuada no ato da inspeção por pessoal habilitado, que pode ser 
executada no local onde o extintor está instalado, não havendo necessidade de removê-lo para 
oficina especializada. 
A manutenção de primeiro nível consiste em: 
a) limpeza dos componentes aparentes; 
b) reaperto de componentes roscados que não estejam submetidos à pressão; 
c) colocação do quadro de instruções; 
d) substituição ou colocação de componentes que não estejam submetidos à pressão por
componentes originais; 
e) conferência, por pesagem, da carga de cilindros carregados com dióxido de carbono. 
 
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Manutenção e inspeção de segundo nível 
Manutenção que requer execução de serviços com equipamento e local apropriados e por 
pessoal habilitado. 
A manutenção de segundo nível consiste em: 
a) desmontagem completa do extintor; 
b) verificação da carga; 
c) limpeza de todos os componentes; 
d) controle de rosca visual, sendo rejeitadas as que apresentarem um dos eventos: 
- crista danificada; 
- falhas de filetes; 
- francos desgastados; 
e) verificação das partes internas e externas, quanto à existência de danos ou corrosão; 
f) substituição de componentes, quando necessária, por outros originais; 
g) regulagem das válvulas de alívio e/ou reguladora de pressão, quando houver; 
h) verificação do indicador de pressão, conforme 8.2 e 9.3 da NBR 9654/1986; 
i) fixação dos componentes roscados (exceto roscas cônicas) com torque recomendado pelo 
fabricante, no mínimo para as válvulas de descarga, bujão de segurança e tampa; 
j) pintura conforme o padrão estabelecido na NBR 7195 e colocação do quadro de instruções, 
quando necessário; 
l) verificação da existência de vazamento; 
m) colocação do lacre, identificando o executor; 
n) exame visual dos componentes de materiais plásticos, com o auxílio de lupa com aumento 
de pelo menos 2,5 vezes, os quais não podem apresentar rachaduras ou fissuras. 
 
Manutenção de terceiro nível ou vistoria 
Processo de revisão total do extintor, incluindo a execução de ensaios hidrostáticos. 
TABELA - NÍVEIS DE MANUTENÇÃO 
NÍVEIS DE MANUTENÇÃO SITUAÇÕES 
1 
Lacre(s) violado(s) ou vencido(s); 
Quadro de instruções ilegível ou inexistente. 
1 ou 2 Inexistência de algum componente; 
 
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Validade da carga de espuma química e carga líquida. 
1 ou 3 
Mangueira de descarga apresentando danos, deformação 
ou ressecamento. 
2 
Extintor parcial ou totalmente descarregado; 
Mangotinho, mangueira de descarga ou bocal de descarga, 
quando houver, apresentando entupimento que não seja 
possível reparar na inspeção; 
Defeito nos sistemas de rodagem, transporte ou 
acionamento. 
3 
Corrosão no recipiente e/ou em partes que possam ser 
submetidas à pressão momentânea ou estejam submetidas 
à pressão permanente e/ou em partes externas contendo 
mecanismo ou sistema de acionamento mecânico; 
Data do último ensaio hidrostático igual ou superior a cinco 
anos; 
Inexistência ou ilegibilidade das gravações originais de 
fabricação ou do último ensaio hidrostático. 
 
INSTALAÇÃO E SINALIZAÇÃO DE ACORDO COM IT 21 DO CBMSP 
 
Extintores portáteis 
 
 Quando os extintores forem instalados em paredes ou divisórias, a altura de fixação do 
suporte deve variar, no máximo, entre 1,6 m do piso e de forma que a parte inferior do 
extintor permaneça, no mínimo, a 0,10 m do piso acabado. 
 É permitida a instalação de extintores sobre o piso acabado, desde que permaneçam 
apoiados em suportes apropriados, com altura recomendada entre 0,10 m e 0,20 m do 
piso. 
 Os extintores não podem ser instalados em escadas e devem permanecer desobstruídos 
e sinalizados de acordo com o estabelecido na IT 20/11 – Sinalização de emergência. 
 Cada pavimento deve possuir, no mínimo, duas unidades extintoras, sendo uma para 
incêndio classe A e outra para incêndio classe B e C. É permitida a instalação de duas 
unidades extintoras iguais de pó ABC. 
 
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 O extintor de pó ABC pode substituir qualquer tipo de extintor de classes específicas A, 
B e C dentro de uma edificação ou área de risco. 
 É permitida a instalação de uma única unidade extintora de pó ABC em edificações, 
mezaninos e pavimentos com área construída inferior a 50 m². 
 
 Os extintores de incêndio devem ser adequados à classe de incêndio predominante 
dentro da área de risco a ser protegida, de forma que sejam intercalados na proporção 
de dois extintores para o risco predominante e um para a proteção do risco secundário. 
 São aceitos extintores com acabamento externo em material cromado, latão ou metal 
polido, desde que possuam marca de conformidade expedida por órgão credenciado 
pelo Sistema Brasileiro de Certificação (Inmetro). 
 Quando os extintores de incêndio forem instalados em abrigo embutido na parede ou 
divisória, além da sinalização, deve existir uma superfície transparente que possibilite a 
visualização do extintor no interior do abrigo. 
 As unidades extintoras devem ser as correspondentes a um só extintor, não sendo 
aceitas combinações de dois ou mais extintores, à exceção do extintor de espuma 
mecânica. 
 Em locais de riscos específicos devem ser instala- dos extintores de incêndio que 
atendam ao item 5.1, inde- pendente da proteção geral da edificação ou risco, tais como: 
A. casa de caldeira; 
B. casa de bombas; 
C. casa de força elétrica; 
D. casa de máquinas; 
E. galeria de transmissão; 
F. incinerador; 
G. elevador (casa de máquinas); 
H. escada rolante (casa de máquinas); 
I. quadro de redução para baixa tensão; 
J. transformadores; 
K. contêineres de telefonia; 
L. gases ou líquidos combustíveis ou inflamáveis; 
M. outros que necessitam de proteção adequada. 
 Para proteção por extintores de incêndio em instalações de líquidos inflamáveis e 
combustíveis, gás liquefeito de petróleo, gás natural, pátio de contêineres, heliporto, 
 
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heliportos e outras instalações específicas devem ser observa- das, adicionalmente, as 
ITs pertinentes. 
 Deve ser instalado, pelo menos, um extintor de incêndio a não mais de 5 m da entrada 
principal da edificação e das escadas nos demais pavimentos. 
 Em locais de abastecimentos e/ou postos de abastecimento e serviços onde os tanques 
de combustíveis são enterrados, além dos extintores instalados por percurso máximo e 
riscos específicos, devem ser instaladas mais duas unidades extintoras portáteis de pó 
químico seco (pó ABC ou BC) ou espuma mecânica em local de fácil acesso, próximo ao 
setor de abastecimento do posto. 
 Para proteção de reservatórios de alimentação exclusivo de grupo motogerador, com 
capacidade máxima de 500 litros, serão necessários dois extintores portáteis (pó ABC, 
pó BC ou espuma mecânica). 
 Nos pátios de contêineres, os extintores podem ser centralizados e localizados em 
abrigos sinalizados, no mínimo, em dois pontos distintos e opostos da área externa de 
armazenamento de contêineres, conforme prescreve a IT 36/11 – Pátio de contêiner. 
 
Extintores sobrerrodas (carretas) 
 
 Não é permitida a proteção de edificações ou áreas de risco unicamente por extintores 
sobrerrodas, admitindo- se, no máximo, a proteção da metade da área total 
correspondente ao risco, considerando o complemento por extinto- res portáteis, de 
forma alternada entre extintores portáteis e sobrerrodas na área de risco. 
 O emprego de extintores sobrerrodas só é computado como proteção efetiva em locais 
que permitam o livre acesso. 
 Os extintores sobrerrodas devem ser localizados em pontos estratégicos e sua área de 
proteção deve ser restrita ao nível do piso que se encontram. 
 A proteção por extintores sobrerrodas deve ser obrigatória nas edificações de risco alto 
onde houver manipulação e ou armazenamento de explosivos e líquidos inflamáveis ou 
combustíveis, exceto quando os reservatórios de inflamáveis / combustíveis
forem 
enterrados. 
 
IDENTIFICANDO O EXTINTOR NO PROJETO 
Muitos bombeiros por vezes são colocados em situação de confusão quando se diz respeito à 
interpretação de projeto de combate a incêndio, na instrução técnica 04 do corpo de bombeiro 
 
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do estado de São Paulo traz uma serie de símbolos gráficos para auxiliar, orientar a elaboração 
e interpretação dos mesmos. 
 
SIMBOLOGIA EM PROJETOS CONTRA INCÊNDIO DE ACORDO COM A IT 04 DO CBMSP - 
SÍMBOLOS GRÁFICOS PARA PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO 
 
EXTINTORES PORTÁTEIS EXTINTORES SOBRE RODAS 
TIPO SIMBOLO SIMBOLO 
AGUA 
 
 
ESPUMA MECÂNICA 
 
 
CO2 
 
 
PQS BC 
 
 PQS ABC 
 
PÓ D 
 
 
 
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SINALIZAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL DE ACORDO COM INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 
20/2015 CBMSP - SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA 
 
SIMBOLOGIA VERTICAL DO EXTINTOR 
 
CÓD SIMBOLO SIGNIFICADO FORMA E COR APLICAÇÃO 
E5 
 
Extintor de incêndio 
Símbolo: quadrado 
Fundo: vermelho 
Pictograma: 
fotoluminescente 
Indicação dos 
extintores de 
incêndio 
E11 
 
Extintor de incêndio 
tipo carreta 
Símbolo: quadrado 
Fundo: vermelho 
Pictograma: 
fotoluminescente 
Indicado para 
facilitar a localização 
de extintor tipo 
carreta em casos de 
incêndio de maior 
proporção 
 
SIMBOLOGIA HORIZONTAL DO EXTINTOR 
 
CARACTERÍSTICA DAS PLACAS DE ROTA DE FUGA E EQUIPAMENTOS CONTRA INCÊNDIO 
Material 
 O elemento de sinalização e suas partes devem atender aos requisitos de desempenho 
estabelecidos na NBR 13.434, para que seja garantida sua legibilidade e integridade. 
 
 As condições da sinalização devem ser garantidas por laudo ou certificado, emitido por 
laboratório reconhecido, baseado em normas aplicáveis. 
CÓD SIMBOLO SIGNIFICADO FORMA E COR APLICAÇÃO 
E17 
 
Sinalização de solo 
para equipamentos 
de combate a 
incêndio(hidrantes e 
extintores) 
Símbolo: quadrado 
(1,00 m x 1,00 m) 
Fundo: vermelho 
(0,70 m x 0,70) 
Borda: amarela 
(largura = 0,15 m) 
Usado para indicar a 
localização dos 
equipamentos de 
combate a incêndio 
e alarme, para evitar 
a sua obstrução. 
 
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Marcação e rotulagem 
 
Todos os elementos de sinalização devem ser identificados, de forma legível, na face exposta, 
com a identificação do fabricante (nome do fabricante ou marca registrada ou número do CNPJ 
– Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica). 
Adicionalmente, os elementos de sinalização com característica fotoluminescente devem 
apresentar os seguintes dados: 
 
Intensidade luminosa em milicandelas por metro quadrado, a 10 min e 60 min após remoção da 
excitação de luz a 22 °C 3 °C; 
Tempo de atenuação, em minutos, a 22 °C 3 °C; 
Cor durante excitação, conforme DIN 67510-1; 
Cor da fotoluminescência, 
Conforme DIN 67510-1. 
 
Exemplo 1 
Identificação de um elemento de sinalização fotoluminescente: Um elemento com intensidade 
luminosa de 140,0 mcd/m2 após 10 min de excitação e 20,0 mcd/m2 após 60 min de excitação, 
tempo de atenuação de 1 800 min, com cor verde (K) durante a excitação e cor branca (W) de 
fotoluminescência, deve apresentar os dados da seguinte forma: 
140/20 – 1 800 – K – W / (identificação do fabricante) 
 
Exemplo 2 
 
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193 – 193,0 mcd/m2 após 10 min de excitação; 
24 – 24,0 mcd/m2 após 60 min de excitação; 
1800 – Tempo de atenuação de 1 800 min; 
K – Com cor verde (K) durante a excitação; 
W – Cor branca (W) de fotoluminescência. 
 
ESQUEMA COMPLETO DA SINALIZAÇÃO DE EXTINTORES 
EXTINTOR COM SUPORTE DE PAREDE 
 
 
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EXTINTOR COM SUPORTE DE PISO 
 
EXTINTOR LOCALIZADO NA COLUNA 
 
Esta sinalização deverá conter placas indicadoras de extintor em todos os lados da coluna. 
DIMENSIONAMENTO DE EXTINTORES 
Os extintores portáteis devem ser distribuídos de tal forma que o operador não percorra 
distância maior do que a estabelecida na Tabela 1. 
Tabela 1: Distância máxima de caminhamento 
 
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RISCO DA INSTALAÇÃO DISTANCIA EM METROS 
Risco baixo 25 
Risco médio 20 
Risco alto 15 
 
As distâncias máximas de caminhamento para os extintores sobrerrodas devem ser acrescidas 
da metade dos valores estabelecidos na Tabela 1. 
 
FORMA DE UTILIZAÇÃO DO EXTINTOR 
Agua pressurizada: 
1. Ter certeza que o foco de incêndio é de classe A, materiais sólidos; 
2. Observar o rótulo do extintor e ler a inscrição “EXTINTOR PORTATIL COM 
CARGA DE AGUA PRESSURIZADA” 
 
Também observar os pictogramas no rótulo e deverá conter a seguinte combinação: 
 
3. Segurar com firmeza na alça de transporte; 
 
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4. Com a mão mais habilidosa segurar o bico de descarga; 
5. Já ser treinado sobre as distancias de descarga de cada extintor, no caso este 
extintor tem a distancia de 6 metros; 
6. Quebrar lacre; 
7. Tirar pino de segurança; 
8. Apontar para o fogo somente quando pronto para uso; 
9. Apontar diretamente para a base do fogo; 
Atenção: o agente extintor agua ao entrar em contato com a temperatura de 100º 
ira evaporar e liberará uma grande quantidade de vapor super aquecido. 
10. Não obstruir parcial ou totalmente o bico de descarga do extintor; 
11. Nunca vire de costa para o fogo; 
12. Ao visualizar que o extintor apresenta queda de rendimento comece a afastar-
se do principio de incêndio. 
13. Ao termino do fogo faça rescaldo 
Rescaldo – ato de resfriar o combustível até não apresentar possibilidade de 
reignição. 
Espuma mecânica AFFF (espuma formadora de filme aquoso) e Espuma mecânica AR 
(resistente ao álcool): 
1. Ter certeza que o foco de incêndio é de classe A e/ou B, materiais sólidos e 
líquidos inflamáveis; 
2. Observar o rótulo do extintor e ler a inscrição “EXTINTOR PORTATIL COM 
CARGA DE ESPUMA MECÂNICA” 
Também observar os pictogramas no rótulo e deverá conter a seguinte combinação: 
3. Segurar com firmeza na alça de transporte; 
4. Com a mão mais habilidosa segurar o bico de descarga; 
5. Já ser treinado sobre as distancias de descarga de cada extintor, no caso este 
extintor tem a distancia de 6 metros; 
6. Quebrar lacre; 
7. Tirar pino de segurança; 
8. Apontar para o fogo somente quando pronto para uso; 
 
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9. Apontar diretamente para a base do fogo; 
Atenção – ao contratar o serviço de recarga certifique-se que o Liquido gerador de 
espuma seja compatível com o produto a ser combatido. 
10. Não obstruir parcial ou totalmente os furos bico de descarga do extintor; 
11. Nunca vire de costa para o fogo; 
12. Ao visualizar que o extintor apresenta queda de rendimento comece a afastar-
se do principio de incêndio. 
13. Ao termino do fogo faça rescaldo 
Rescaldo – ato de resfriar o combustível até não apresentar possibilidade de re-
ignição. 
Dióxido de carbono – CO2: 
1. Ter certeza que o foco de incêndio é de classe B e/ou C, líquidos inflamáveis e 
materiais elétricos energizados, se
em materiais energizados, cortar o mais 
rápido possível a fonte de energia; 
2. Observar o rótulo do extintor e ler a inscrição “EXTINTOR PORTATIL COM 
CARGA DE DIÓXIDO DE CARBONO – CO2” 
Também observar os pictogramas no rótulo e deverá conter a seguinte combinação: 
3. Segurar com firmeza na alça de transporte; 
4. Com a mão mais habilidosa segurar o cabo (punho) do difusor; 
5. Já ser treinado sobre as distâncias de descarga de cada extintor, no caso este 
extintor tem a distancia de 2 metros; 
6. Quebrar lacre; 
7. Tirar pino de segurança; 
8. Apontar para o fogo somente quando pronto para uso; 
9. Apontar diretamente para a base do fogo fazendo o movimento de leque para 
abafar toda área sinistrada; 
Atenção – gás sobre pressão, asfixiante e com possibilidade de lesão por baixa 
temperatura. 
10. Não tocar no difusor; 
 
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11. Nunca vire de costa para o fogo; 
12. Ao visualizar que o extintor apresenta queda de rendimento comece a afastar-
se do principio de incêndio. 
13. Ao termino do fogo faça rescaldo 
Rescaldo – ato de resfriar o combustível até não apresentar possibilidade de re-
ignição. 
 
Bicarbonato de sódio: 
1. Ter certeza que o foco de incêndio é de classe B e/ou C, líquidos inflamáveis e 
materiais elétricos energizados, se em materiais energizados, cortar o mais 
rápido possível a fonte de energia; 
2. Observar o rótulo do extintor e ler a inscrição “EXTINTOR PORTATIL COM 
CARGA DE PÓ QUIMICO SECO” 
Também observar os pictogramas no rótulo e deverá conter a seguinte combinação: 
3. Segurar com firmeza na alça de transporte; 
4. Com a mão mais habilidosa segurar o bico de descarga; 
5. Já ser treinado sobre as distancias de descarga de cada extintor, no caso este 
extintor tem a distancia de 4 metros; 
6. Quebrar lacre; 
7. Tirar pino de segurança; 
8. Apontar para o fogo somente quando pronto para uso; 
9. Apontar diretamente para a base do fogo; 
Atenção – ao ficar exposto a este agente poderá acontecer reações alérgicas, na 
pele, olhos e vias aéreas. 
10. Não obstruir parcial ou totalmente o bico de descarga do extintor; 
11. Nunca vire de costa para o fogo; 
12. Ao visualizar que o extintor apresenta queda de rendimento comece a afastar-
se do principio de incêndio. 
13. Ao termino do fogo faça rescaldo 
 
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Rescaldo – ato de resfriar o combustível até não apresentar possibilidade de re-
ignição. 
Monofosfato de amônia: 
1. Ter certeza que o foco de incêndio é de classe A, B e C, materiais sólidos, líquidos 
inflamáveis e materiais elétricos energizados, se em materiais energizados, 
cortar o mais rápido possível a fonte de energia; 
2. Observar o rótulo do extintor e ler a inscrição “EXTINTOR PORTATIL COM 
CARGA DE PÓ QUIMICO SECO” 
Também observar os pictogramas no rótulo e deverá conter a seguinte combinação: 
3. Segurar com firmeza na alça de transporte; 
4. Com a mão mais habilidosa segurar o bico de descarga; 
5. Já ser treinado sobre as distancias de descarga de cada extintor, no caso este 
extintor tem a distancia de 4 metros; 
6. Quebrar lacre; 
7. Tirar pino de segurança; 
8. Apontar para o fogo somente quando pronto para uso; 
9. Apontar diretamente para a base do fogo; 
Atenção – ao ficar exposto a este agente poderá acontecer reações alérgicas, na 
pele, olhos e vias aéreas, também não deverá aplicar no óleo por conta da reação 
química, onde o torna ineficaz frente ao principio de incêndio. 
10. Não obstruir parcial ou totalmente o bico de descarga do extintor; 
11. Nunca vire de costa para o fogo; 
12. Ao visualizar que o extintor apresenta queda de rendimento comece a afastar-
se do principio de incêndio. 
13. Ao termino do fogo faça rescaldo 
Rescaldo – ato de resfriar o combustível até não apresentar possibilidade de re-
ignição. 
Bromoclorodifluormetano – halon 1211 e Bromoclorotrifluormetano – halon 1311: 
 
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Este extintor encontra-se proibido, mas na aviação ainda existem exemplares em todos 
os aviões então segue orientações da ANAC (AGENCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL). 
MATERIAIS HIDRÁULICOS E COMPONENTES ADCIONAIS 
RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO – RTI 
 
Quantidade de agua disponível para o combate a incêndio, de acordo com a 
INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 22/2015 do CBMSP -Sistemas de hidrantes e de mangotinhos 
para combate a incêndio, apresenta três formas de reservatórios: 
 Reservatório elevado (ação da gravidade); 
 Reservatório ao nível do solo, semienterrado ou subterrâneo; 
 Fontes naturais (lagos, rios, açudes, lagoas). 
 O volume de água da reserva de incêndio encontra-se na Tabela 3 da IT Nº 
22/2015 do CBMSP -Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a 
incêndio. 
 Pode ser admitida a alimentação de outros sistemas de proteção contra 
incêndio, sob comando ou automáticos, por meio da interligação das tubulações 
dos reservatórios, desde que atenda aos parâmetros da IT23 – Sistema de 
chuveiros automáticos. 
 Deve ser previsto reservatório construído conforme o Anexo B da IT Nº 22/2015 
do CBMSP -Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio.. 
 O inibidor de vórtice e poço de sucção para reservatório elevado deve ser 
conforme o Anexo B da IT Nº 22/2015 do CBMSP -Sistemas de hidrantes e de 
mangotinhos para combate a incêndio. 
 
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 O reservatório que também acumula água para consumo normal da edificação 
deve ser adequado para preservar a qualidade da água, conforme a NBR 
5626/98. 
 As águas provenientes de fontes naturais tais como: lagos, rios, açudes etc, 
devem ser captadas conforme descri- to no Anexo B. 
 O reservatório pode ser subdividido desde que todas as unidades estejam 
ligadas diretamente à tubulação de sucção da bomba de incêndio e tenha 
subdivisões em unidades mínimas de 3 m³. 
 Não é permitida a utilização da reserva de incêndio pelo emprego conjugado de 
reservatórios subterrâneos e elevados. 
 Os reservatórios devem ser dotados de meios que assegurem uma reserva 
efetiva e ofereçam condições seguras para inspeção. 
 Para edificações de risco alto, recomenda-se que os reservatórios sejam 
elevados e possuam fácil acesso para abastecimento de veículos de combate a 
incêndio, com vistas a suprir eventual falha da bomba de incêndio da edificação. 
No anexo B da IT Nº 22/2015 do CBMSP da noções gerais sobre o reservatório: 
 Quando o reservatório atender a outros abastecimentos, as tomadas de água 
desses devem ser instaladas de modo a garantir o volume que reserve a 
capacidade efetiva para o combate. 
 A capacidade efetiva do reservatório deve ser mantida permanentemente. 
 O reservatório deve ser construído em material que garanta a resistência ao 
fogo e o reservatório pode ser uma piscina da edificação a ser protegida, desde 
que garantida à reserva efetiva permanentemente, por meio de uma declaração 
do responsável pelo uso. 
 O reservatório deve ser provido de sistemas de drenagem e ladrão convenientes 
dimensionados e independentes. 
 É recomendado que a reposição da capacidade efetiva seja efetuada à razão de 
1 L/min por metro cúbico de reserva. 
 
SIMBOLOGIA EM PROJETOS CONTRA INCÊNDIO DE ACORDO COM A IT 04 DO CBMSP - 
SÍMBOLOS GRÁFICOS PARA PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO 
 
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Reserva de
incêndio 
 
 
SISTEMA DE COR DE TUBULAÇÃO NA RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO –RTI 
 
BOMBA DE INCÊNDIO 
 
 Na INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 22/2015 do CBMSP - Sistemas de hidrantes e de 
mangotinhos para combate a incêndio traz informações gerais sobre sistemas de 
bombas para combate a incêndio. 
 Bomba de incêndio deve ser do tipo centrífuga acionada por motor elétrico ou 
combustão. 
 Quando o abastecimento é feito por bomba de incêndio, deve possuir pelo 
menos uma bomba elétrica ou de combustão interna, devendo ser utilizada para 
este fim. 
 As dimensões das casas de bombas devem ser tais que permitam acesso em toda 
volta das bombas de incêndio e espaço suficiente para qualquer serviço de 
manutenção local, nas bombas de incêndio e no painel de comando, inclusive 
viabilidade de remoção completa de qualquer das bombas de incêndio. 
 
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 As casas de bombas quando estiverem em compartimento enterrado ou em 
barriletes, devem possuir acesso, no mínimo, por meio de escadas do tipo 
marinheiro, sendo que o barrilete deve possuir no mínimo 1,5 m de pé direito. 
 As bombas de incêndio devem ser utilizadas somente para este fim. 
 As bombas de incêndio devem ser protegidas contra danos mecânicos, 
intempéries, agentes químicos, fogo ou umidade. 
 As bombas principais devem ser diretamente acopladas por meio de luva 
elástica, sem interposição de correias e correntes, possuindo a montante uma 
válvula de paragem, e a jusante uma válvula de retenção e outra de paragem. 
 A automatização da bomba principal ou de reforço deve ser executada de 
maneira que, após a partida do motor seu desligamento seja somente manual no 
seu próprio painel de comando, localizado na casa de bombas. 
 Quando a(s) bomba(s) de incêndio for(em) automatizada(s), deve ser previsto 
pelo menos um ponto de aciona- mento manual para a(s) mesma(s), instalado em 
local seguro da edificação e que permita fácil acesso. 
 O funcionamento automático é indicado pela simples abertura de qualquer 
ponto de hidrante da instalação. 
 As bombas de incêndio devem atingir pleno regime em aproximadamente 30s 
após a sua partida. 
 As bombas de incêndio podem ser acionadas manual- mente por meio de 
dispositivos instalados junto a cada hidrante ou mangotinho, desde que o 
número máximo de hidrantes ou mangotinhos não exceda seis pontos. 
 Excetuam-se do disposto em C.1.10 os casos em que a bomba de incêndio recalca 
água de reservatório elevado, ou seja, quando a rede de hidrantes ou 
mangotinhos estiver permanentemente cheia d’água. 
 As bombas de incêndio, preferencialmente, devem ser instaladas em condição 
de sucção positiva. Esta condição é conseguida quando a linha do eixo da bomba 
se situa abaixo do nível X de água. Admite-se que a linha de centro do eixo da 
bomba se situe 2 m acima do nível X de água, ou a 1/3 da capacidade efetiva do 
reservatório, o que for menor, acima do que é considerada condição de sucção 
negativa. 
 
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 A capacidade das bombas principais, em vazão e pressão, é suficiente para 
manter a demanda do sistema de hidrantes e mangotinhos, de acordo com os 
critérios adotados. 
 Não é recomendada a instalação de bombas de in- cêndio com pressões 
superiores a 100 mca (1 MPa). 
 Quando o sistema de hidrantes ou de mangotinhos dispuser de mais de seis 
saídas, a fim de manter a rede devidamente pressurizada em uma faixa 
preestabelecida e, para compensar pequenas perdas de pressão, uma bomba de 
pressurização (jockey) deve ser instalada; tal bomba deve ter vazão máxima de 
20 L/min. Fica dispensada a instalação de bomba de pressurização (jockey) 
quando o reservatório de incêndio for elevado, independente da quantidade de 
saídas de hidrantes ou mangotinhos. 
SIMBOLOGIA EM PROJETOS CONTRA INCÊNDIO DE ACORDO COM A IT 04 DO CBMSP - 
SÍMBOLOS GRÁFICOS PARA PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO 
 
BOMBA DE INCÊNDIO 
 
 
QUADRO DE ACIONAMENTO DA BOMBA DE INCÊNDIO 
 
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Quadro que esta instalado em local seguro da edificação e que permita fácil acesso, 
quando a(s) bomba(s) de incêndio for(em) automatizada(s), deve ser previsto pelo 
menos um ponto de acionamento manual para a(s) mesma(s). 
As bombas de incêndio podem ser acionadas manual- mente por meio de dispositivos 
instalados junto a cada hidrante ou mangotinho, desde que o número máximo de 
hidrantes ou mangotinhos não exceda seis pontos. 
SIMBOLOGIA EM PROJETOS CONTRA INCÊNDIO DE ACORDO COM A IT 04 DO CBMSP - 
SÍMBOLOS GRÁFICOS PARA PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO 
 
ACIONADOR DE BOMBA DE INCÊNDIO 
(BOTOEIRA TIPO LIGA-DESLIGA) 
 
 
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL DE ACORDO COM INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 
20/2015 CBMSP - SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA 
 
CÓD SIMBOLO SIGNIFICADO FORMA E COR APLICAÇÃO 
 
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E3 
 
Comando manual de 
alarme ou bomba de 
incêndio 
Símbolo: quadrado 
Fundo: vermelho 
Pictograma: 
fotoluminescente 
Ponto de 
acionamento de 
alarme de incêndio 
ou bomba de 
incêndio. 
Deve vir sempre 
acompanhado de 
uma mensagem 
escrita, designando 
o equipamento 
acionado por aquele 
ponto. 
 
TUBOS DO SISTEMA DE HIDRANTES 
 
 A tubulação do sistema não deve ter diâmetro nominal inferior a DN65 (2 ½”). 
 As tubulações aparentes do sistema devem ser em cor vermelha. 
 Os trechos das tubulações do sistema, que passam em dutos verticais ou horizontais e 
que sejam visíveis através da porta de inspeção, devem ser em cor vermelha. 
 Opcionalmente a tubulação aparente do sistema pode ser pintada em outras cores, 
desde que identificada com anéis vermelhos com 0,20 m de largura e dispostos, no 
máximo, a 3 m um do outro, exceto para edificações dos grupos G, I, J, L e M da Tabela 
1 do Decreto Estadual nº 56.819/11. 
 As tubulações destinadas à alimentação dos hidrantes e de mangotinhos não podem 
passar pelos poços de elevadores e/ou dutos de ventilação. 
 Todo material previsto ou instalado deve ser capaz de resistir ao efeito do calor e aos 
esforços mecânicos, mantendo seu funcionamento normal. 
 
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 Recomenda-se que, no caso de emprego de tubulações em anel, em edificações térreas 
destinadas às edificações dos grupos I e J, sejam instaladas na parte externa das 
edificações, de modo que sejam protegidas contra a ação do calor. 
 O meio de ligação entre os tubos, conexões e acessórios diversos deve garantir a 
estanqueidade e a estabilidade mecânica da junta e não deve sofrer comprometimento 
de desempenho, se for exposto ao fogo. 
 A tubulação deve ser fixada nos elementos estruturais da edificação por meio de 
suportes metálicos, conforme a NBR 10897/08, rígidos e espaçados, no máximo, 4 m, de 
modo que cada ponto de fixação resista a cinco vezes a massa do tubo cheio de água 
mais a carga de 100 Kg. 
HIDRANTE 
 
 O manuseio do sistema deve ser feito por pessoal devidamente habilitado e treinado de 
acordo com a IT 17 – Brigada de incêndio. 
 A proteção por sistemas de hidrantes para as áreas de risco destinadas a parques de 
tanques ou tanques isolados deve atender à IT 25 – Segurança contra incêndio para 
líquidos combustíveis e inflamáveis. 
 O dimensionamento do sistema de hidrantes, de acordo com o item 5.8, deve seguir os 
parâmetros definidos pela tabela
3, conforme a respectiva ocupação. 
SIMBOLOGIA EM PROJETOS CONTRA INCÊNDIO DE ACORDO COM A IT 04 DO CBMSP - 
SÍMBOLOS GRÁFICOS PARA PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO 
 
HIDRANTE SIMPLES 
 
 
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HIDRANTE DUPLO 
 
MANGOTINHO 
 
 
 
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL DE ACORDO COM INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 
20/2015 CBMSP - SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA 
 
CÓD SIMBOLO SIGNIFICADO FORMA E COR APLICAÇÃO 
E6 
 
MANGOTINHO 
Símbolo: quadrado 
Fundo: vermelho 
Pictograma: 
fotoluminescente 
Indicação da 
localização do 
mangotinho. 
E7 
 
Abrigo de 
mangueira e 
hidrante 
Ponto de 
acionamento de 
indicação do abrigo 
da mangueira de 
incêndio com ou 
sem hidrante no 
seu interior 
E8 
 
Hidrante de 
incêndio 
Indicação da 
localização do 
hidrante quando 
instalado fora do 
abrigo de 
mangueiras 
 
HIDRANTE DE RECALQUE 
 
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Dispositivo de recalque 
Todos os sistemas devem ser dotados de dispositivo de recalque, consistindo de um 
prolongamento de mesmo diâmetro da tubulação principal, cujos engates sejam 
compatíveis com os usados pelo Corpo de Bombeiros. 
O dispositivo de recalque pode ser do tipo coluna ou pode ser instalado no passeio 
público. 
Para os sistemas com vazão superior a 1.000 L/min deve haver duas entradas para o 
recalque de água por meio de veículo de combate a incêndio do Corpo de Bombeiros. 
O dispositivo de recalque do tipo coluna deve ser instalado na fachada principal da 
edificação, ou no muro da divisa com a rua, com a introdução voltada para a rua e para 
baixo em um ângulo de 45º e a uma altura entre 0,60 m e 1,50 m em relação ao piso do 
passeio da propriedade. A localização do dispositivo de recalque sempre deve permitir 
aproximação da viatura apropriada para o recalque da água, a partir do logradouro 
público, para o livre acesso dos bombeiros. 
O dispositivo de recalque deve ser instalado dentro de um abrigo embutido no muro, 
conforme Figura 1. 
Para a proteção do dispositivo de recalque contra atos de vandalismo, a junta de união 
tipo engate rápido pode ser soldada. 
 
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O dispositivo de recalque instalado no passeio público deve possuir as seguintes 
características, conforme Figura 2. 
Ser enterrado em caixa de alvenaria, com fundo permeável ou dreno; 
A tampa deve ser articulada e o requadro em ferro fundido ou material similar, 
identificada pela palavra “HIDRANTE”, com dimensões de 0,40 m x 0,60 m; 
Estar afastada a 0,50 m da guia do passeio; 
A introdução voltada para cima em ângulo de 45º e posicionada, no máximo, a 0,15 m 
de profundidade em relação ao piso do passeio; 
O volante de manobra deve ser situado a, no máximo, 0,50 m do nível do piso acabado; 
A válvula deve ser do tipo gaveta ou esfera, permitindo o fluxo de água nos dois 
sentidos e instalada de forma a garantir seu adequado manuseio. 
SIMBOLOGIA EM PROJETOS CONTRA INCÊNDIO DE ACORDO COM A IT 04 DO CBMSP - 
SÍMBOLOS GRÁFICOS PARA PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO 
REGISTRO DE RECALQUE COM 
VÁLVULA DE RETENÇÃO 
 
REGISTRO DE RECALQUE SEM 
VÁLVULA DE RETENÇÃO 
 
 
REGISTRO GLOBO 
 A válvula globo é um dispositivo mecânico utilizado para regulagem 
de vazão em tubulações. Seu mecanismo consiste de um disco móvel 
e um anel fixo em um corpo geralmente esférico. 
 
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A Válvula Globo de Pistão é um equipamento que possui um extraordinário sistema de vedação. 
Não utiliza gaxeta e sim anéis de vedação e um pistão de aço inoxidável. A grande superfície 
em contato com os anéis favorece a estanqueidade na vedação. A área de vedação não fica 
diretamente exposta ao meio, portanto falhas resultantes do processo de erosão não 
acontecem. Quando a válvula é fechada, o pistão simultaneamente empurra qualquer impureza 
que possa estar presente no fluido para fora da área de vedação. Assim, fluidos fibrosos ou 
contaminados são também confiavelmente vedados. 
VALVULA DE GAVETA 
A válvula de gaveta é uma válvula que se abre levantando uma 
porta/cunha (o dito "gaveta") redonda ou retangular para fora do 
trajeto do fluido. 
 
VALVULA DE RETENÇÃO 
 
Uma válvula de retenção é um tipo de válvula que permite que 
os fluidos escoem em uma direção, porém, fecha-se 
automaticamente para evitar fluxo na direção oposta (contra 
fluxo). 
 
ADAPTADOR 
 Adaptador são conexão utilizada para adaptar de 
rosca 2.1/2" (Registro globo) para engate rápido 
2.1/2" (Mangueira de incêndio). 
 
 
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TAMPÃO 
 Tampão com corrente e adaptação Storz, utilizado para 
proteção da saída do hidrante/recalque. 
 
CHAVE DE MANGUEIRA 
 
As chaves tipo Storz destinam-se a facilitar o acoplamento 
e desacoplamento das mangueiras. Apresentam na parte 
curvos dentes que se encaixam nos ressaltos existentes no 
corpo da união Storz de 1 1/2" e 2 1/2" 
 
MANGUEIRAS 
 
As mangueiras de incêndio devem atender a marca de conformidade ABNT, o que 
significa que além de atender totalmente a norma NBR 11861. 
Partes da mangueira: 
 
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01 – borracha sintética vulcanizada; 
02 – urdume; 
03 – trama; 
04 – revestimento de tinta sintética (tipo 4) ou borracha com alta capacidade a abrasão, 
temperatura e alguns produtos químicos; 
05 – junta de conexão tipo STORZ. 
DIÂMETRO DAS MANGUEIRAS: 
 1 ½” = 40 mm 
 2 ½ = 65 mm 
COMPRIMENTO PADRÃO: 
15 metros e 
30 metros. 
ATENÇÃO: 
O tipo da mangueira deve estar marcado nas duas extremidades do duto flexível. 
 
 
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Certifica-se de que o tipo de mangueira de incêndio é adequado ao local e as condições 
de aplicação, conforma a norma NBR 11861: 
TIPO ATIVIDADE 
PRESSÃO MAX. 
DE TRABALHO 
PISO 
TIPO 1 
Edifícios de 
ocupação 
residencial 
980 kPa (10 
kgf/cm2). 
LISO 
TIPO 2 
Edifícios 
comerciais e 
industriais ou 
Corpo de 
Bombeiros 
1.370 kPa (14 
kgf/cm2) 
LISOS 
TIPO 3 
Área naval e 
industrial ou 
Corpo de 
Bombeiros 
1.470 kPa (15 
kgf/cm2) 
MODERADAMENTE 
ASPERO 
TIPO 4 Área industrial 
1.370 kPa (14 
kgf/cm2) 
MODERADAMENTE 
ASPERO 
TIPO 5 Área industrial 
1.370 kPa (14 
kgf/cm2) 
MUITO ASPERO 
 
Verificar se a pressão na linha é compatível com a pressão de trabalho de mangueira. 
Seguir todas as instruções contidas na Norma NBT 12779 - INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO 
E CUIDADOS EM MANGUEIRAS DE INCÊNDIO. 
A mangueira de incêndio deve ser utilizada por pessoal treinado. 
Não arrastar a mangueira sem pressão. Isso causa furos no vinco. 
Não armazenar sob a ação direta dos raios solares e/ou vapores de produtos químicos 
agressivos. 
 
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Não utilizar a mangueira para nenhum outro fim (lavagem de garagens, pátios etc.) que 
não seja o combate a incêndio. 
Para a sua maior segurança, não utilize as mangueiras das caixas/abrigos em 
treinamentos de brigadas, evitando danos e desgastes. As mangueiras utilizadas em 
treinamento de brigadas devem
ser mantidas somente para este fim. 
Evitar a queda das uniões. 
Nunca guardar a mangueira molhada após a lavagem, uso ou ensaio hidrostático. 
DURANTE O USO: 
Evitar a passagem da mangueira sobre cantos vivos, objetos cortantes ou pontiagudos, 
que possam danificá-la. 
Não curvar acentuadamente a extremidade conectada com o hidrante. Isso pode causar 
a desconexão da mangueira (união). 
Cuidado com golpes de aríete na linha causados por entrada de bomba ou fechamento 
abrupto de válvulas e esguicho (segundo a norma americana NFPA 1962, a pressão 
pode atingir sete vezes, ou mais, a pressão estática de trabalho). Isso pode romper ou 
desempatar uma mangueira. 
Quando não for possível evitar a passagem de veículos sobre a mangueira, deve ser 
utilizado um dispositivo de passagem de nível. Recomendamos o dispositivo sugerido 
pela Norma NBR 2779. 
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO 
Toda mangueira, quando em uso (em prontidão para combate a incêndio), deve ser 
inspecionada a cada 3 (três) meses e ensaiada hidrostaticamente a cada 12 (doze) 
meses, conforme a norma NBR 12779. Estes serviços devem ser realizados por 
profissional ou empresa especializada. 
ALERTA: O ensaio hidrostático em mangueira de incêndio deve ser executado 
utilizando-se equipamento apropriado, sendo totalmente desaconselhável o ensaio 
 
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efetuado por meio da expedição de bomba da viatura, hidrante ou ar comprimido, a fim 
de evitar acidente. 
Para lavagem da mangueira, utilizar água potável, sabão neutro e escova macia. 
Secar a mangueira à sombra, utilizando um plano inclinado ou posicionando-a na 
vertical; nunca diretamente ao sol. 
Fazer a redobra dos vincos, conforme a Norma NBR 12779, item 5.2.5, com profissional 
ou empresa especializada. 
O usuário deve identificar individualmente as mangueiras sob sua responsabilidade e 
manter registros históricos de sua vida útil. Recomendamos o uso da Ficha de controle 
individual para Mangueira de Incêndio, conforme o Anexo A da Norma NBR 12779, para 
manutenção do presente Certificado de Garantia. 
Após o ensaio hidrostático, a mangueira deve retornar, preferencialmente, para o 
mesmo hidrante ou abrigo em que se encontrava antes do ensaio. Consultar a Norma 
NBR 12779 para formas de enrolamento. 
ESGUICHO 
 
Para conseguir controlar a vazão e o padrão do jato de água provido pelos canhões 
monitores ou pelas mangueiras, que são destinados ao combate de incêndios, é 
determinante escolher o tipo certo de esguicho que será utilizado com estes 
equipamentos. 
 
 
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Os esguichos são montados nas mangueiras de incêndio através de conexões Storz, e, 
como já dito antes, são responsáveis por regular e direcionar o fluxo de água em ações 
envolvendo o combate a incêndio. Por serem indispensáveis para a aplicação do agente 
extintor, precisam possuir características de resistência a danos como choques 
mecânicos, e resistirem ao menos às mesmas pressões estáticas e dinâmicas que 
suportam as mangueiras e os canhões. 
Existem diversos modelos de esguichos, entre eles podemos citar os seguintes: 
 Esguicho Regulável; 
 Esguicho de Vazão Selecionável; 
 Esguicho Automático; 
 Esguicho de Vazão Constante; 
 Esguicho Auto-Edutor (Proporcionador) de Espuma. 
 
Esguicho regulável 
O esguicho regulável é, talvez, o mais usado nas operações de combate a incêndios. 
Esse modelo é extremamente eficaz, uma vez que proporciona desde o jato sólido 
(compacto) até o neblina em diferentes graus. Alguns modelos contam com manopla 
para fechamento e abertura rápida da passagem de 
água que proporciona uma aplicação mais duradoura, 
de forma contínua. Além disso, alguns equipamentos 
são dotados da função “flush”, para o enxágue e 
limpeza do esguicho, depois do uso de água ou 
espuma, evitando que resíduos ou detritos 
comprometam o bom funcionamento do 
equipamento. 
 
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 O uso de esguichos para canhões monitores 
O esguicho para canhão pode trabalhar em equipamentos portáteis ou fixos, o que 
facilita a sua utilização na armação de torre de água com escadas mecânicas, com 
plataformas mecânicas ou ainda no solo, fixo em uma base. Dependendo da situação, o 
esguicho para canhão pode ser o único meio de conseguir resfriar os recipientes que 
estejam sob risco eminente de explodirem. Isso devido ao alto alcance e vazão do seu 
jato, que permite aos bombeiros trabalharem no combate as chamas, mantendo uma 
distância segura do local onde elas se encontram. 
Informações sobre o esguicho agulheta (jato sólido) 
O que deve ficar bem claro, no que diz respeito ao 
esguicho agulheta, é que mesmo que ele esteja 
presente no prédio onde o incêndio se encontra, os 
bombeiros devem, sempre, transportarem e 
utilizarem os seus esguichos reguláveis, uma vez 
que esse tipo de esguicho (o agulheta), não permite 
controle direto da quantidade de água lançada, 
possibilitando sua utilização, somente, através de jato compacto e de forma contínua. 
O risco presente ao se utilizar esse esguicho para apagar o fogo é o de inundar o 
ambiente, uma vez que não há controle sobre o volume de água. Por isso a necessidade 
de portar os do tipo reguláveis, para pode controlar melhor a quantidade de água que 
sai, tendo maior domínio sobre a situação. 
ABRIGO DE MANGUEIRA 
 
 
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Aspectos construtivos 
O abrigo pode ser construído em alvenaria, em materiais metálicos, em fibra ou vidro 
laminado, ou de outro mate- rial a critério do projetista, desde que atendam os demais 
itens especificados, podendo ser pintados em qualquer cor, desde que sinalizados de 
acordo com a IT 20/15- Sinalização de emergência. 
O abrigo das mangueiras podem ter portas confeccionadas em material transparente. 
O abrigo deve possuir apoio ou fixação própria, independente da tubulação que 
abastece o hidrante ou mangotinho. 
O abrigo deve ter dimensões suficientes para acondicionar, com facilidade, as 
mangueiras e respectivos acessórios, permitindo rápido acesso e utilização de todo 
conteúdo, em caso de incêndio. 
Uso e instalação 
 A válvula de hidrante e a botoeira de acionamento da bomba de incêndio podem 
ser instaladas dentro do abrigo desde que não impeçam a manobra dos seus 
componentes. 
 O abrigo de hidrante interno não deve ser instalado a mais de 5 m da porta de 
acesso da área a ser protegida. A válvula angular deve ser instalada neste 
intervalo, entre a porta e o abrigo, devendo estar em local visível e de fácil 
acesso. Deve-se adotar espaço suficiente para a manobra da válvula angular e 
conexão de mangueira(s). 
 A porta do abrigo deve estar situada em sua face mais larga. 
 A porta do abrigo pode ser lacrada para prevenir abertura indevida, desde que o 
lacre seja de fácil rompimento manual ou exista a possibilidade de alerta por 
monitoramento eletrônico. 
 Para as áreas destinadas a garagem, fabricação, depósitos e locais utilizados para 
movimentação de mercadorias, o abrigo de hidrante interno deve ser sinalizado 
no piso com um quadrado de 1 m de lado, com borda de 15 cm, pintada na cor 
amarela fotoluminescente e, o quadrado interno de 70 cm, na cor vermelha. 
 O abrigo de hidrante interno deve ser disposto de modo a evitar que, em caso 
de sinistro, fique bloqueado pelo fogo. 
 
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