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2020 - MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS -mila (1)

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CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA 
COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA QUÍMICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS 
ACADÊMICOS 
 
 
Miroslawa Luczynski 
Luciene Dias Cavalcante 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM 
2020
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS 
ACADÊMICOS 
 
 
Luciene Dias Cavalcante 
Miroslawa Luczynski 
 
 
 
 
2020©UNINASSAU 
É PROIBIDA A REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTA 
OBRA COM FINS LUCRATIVOS E QUE NÃO SEJAM PARA 
FINS ACADÊMICOS OU CIENTÍFICOS. 
 
 
 
 
UNINASSAU BELÉM 
 
DIRETOR 
EDEN FERNANDO BATISTA FERREIRA 
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA 
COORDENADOR DE CURSO 
LUÍS ANTÔNIO TADAIESKY BARBOSA 
 
 
 
FACULDADE UNINASAU BELÉM 
Tv. Quintino Bocaiúva, 1808 - Nazaré, Belém - 
PA, 66035-190 
Telefone: (91) 3110-6900 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELABORAÇÃO 
 
LUCIENE DIAS CAVALCANTE 
BIBLIOTECÁRIA 
Esp. em Administração de Bibliotecas 
Técnica em Gestão Pública 
Consultora de análises sistemáticas aos Projetos 
de Normas da Associação Brasileira de Normas 
Técnicas (ABNT)/NBR e do Mercosul. 
 
 
MIROSLAWA LUCZYNSKI 
ENGENHEIRA SANITARISTA 
Me. em Engenharia Civil 
Docente do Curso de Engenharia Ambiental e 
Sanitária da UNINASSAU 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
 
P
2
2
1
m 
 
UNINASSAU Belém 
Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos / UNINASSAU; [elaboração 
Luciene Dias Cavalcante, Miroslawa Luczynski]. – Belém, 2020. 
 
59 p. 
 
1. Redação Técnica – normas 2. Publicações Científicas – normas I. 
Cavalcante, Luciene Dias II. Luczynski, Miroslawa III. Título 
 
 CDU: 001.42 
Catalogação na obra: Luciene Dias Cavalcante – CRB2/1076 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
A criação deste manual surgiu da necessidade de estabelecer um padrão de publicação de 
trabalhos publicados por discentes que participam de nossas aulas. Aqui estão reunidas todas as 
instruções e normas referentes à organização e confecção de trabalhos acadêmicos, incluindo trabalho 
de conclusão de curso (TCC), dissertação, tese e projetos de pesquisa. 
A expectativa é a de que este produto, possa contribuir na orientação e padronização de 
documentos normalizados; baseado nas Normas de Documentação da Associação Brasileira de 
Normas Técnicas (ABNT) como: NBR 6023/2018: Informação e documentação – referências - 
Elaboração; NBR 6024/2012: numeração progressiva das seções de documentos escritos; NBR 
6027/2012: apresentação de sumário de documentos; NBR 6028/2003: redação e apresentação de 
resumos; NBR 10520/2002: citações em documentos; NBR 12225/2004: Informação e documentação – 
lombada e NBR 14724/2011: Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – apresentação. 
 
 
Luciene Dias Cavalcante 
Miroslawa Luczynski 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................7 
2 TRABALHOS ACADÊMICOS ......................................................................8 
2.1 Tipos de Trabalhos Científicos ..................................................................8 
3 APRESENTAÇÃO GRÁFICA APLICÁVEIS AOS DIVERSOS TIPOS DE 
TRABALHOS ACADÊMICOS ......................................................................10 
4 ESTRUTURA GERAL DE TRABALHOS ACADÊMICOS ...........................17 
4.1 Parte Externa ...............................................................................................18 
4.2 Parte Interna ................................................................................................18 
4.2.1 Elementos Pré-Textuais ................................................................................18 
4.2.2 Elementos Textuais ......................................................................................22 
4.2.3 Elementos Pós-Textuais ...............................................................................24 
5 NORMAS PARA CITAÇÃO E NOTAS DE RODAPÉ ..................................25 
6 NORMAS PARA REFERÊNCIAS ................................................................34 
 REFERÊNCIAS ............................................................................................45 
 ANEXO A - MODELO DE CAPA – RESIDÊNCIA MÉDICA ........................47 
 ANEXO B - MODELO DE LOMBADA .........................................................48 
 ANEXO C – MODELO DA FOLHA DE ROSTO ...........................................49 
 ANEXO D – MODELO DA FOLHA DE APROVAÇÃO ................................50 
 ANEXO E – MODELO DE DEDICATÓRIA ..................................................51 
 ANEXO F – MODELO DE AGRADECIMENTO ...........................................52 
 ANEXO G – MODELO DE EPÍGRAFE ........................................................53 
 ANEXO H – RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA .....................................54 
 
 ANEXO I – MODELO RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA ...................55 
 ANEXO J – MODELO – LISTAS ..................................................................56 
 ANEXO K – MODELO – SUMÁRIO .............................................................57 
 ANEXO L – MODELO – ELEMENTOS TEXTUAIS .....................................58 
 ANEXO M – MODELO – ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ............................59 
 
 
 
 
7 
1 INTRODUÇÃO 
 
A apresentação de um trabalho acadêmico seja ele uma monografia, 
dissertação ou tese, não pode prescindir de apresentação gráfica e/ou formatação. 
O aspecto visual constituído por: capa, papel, impressão, margens, diagramação, 
espaçamentos e numerações constituem elementos importantes para a avaliação do 
trabalho tanto quanto o conteúdo propriamente dito. 
Nossa preocupação com a crescente produção acadêmica fez surgir a 
necessidade do estabelecimento de diretrizes e normas que possam garantir a 
qualidade de apresentação dos trabalhos acadêmicos, bem como o 
desenvolvimento lógico do seu conteúdo, além do reconhecimento, entendimento e 
fácil utilização destes. 
Para os casos omissos neste manual, recomenda-se utilizar as normas 
específicas para cada assunto. 
A partir deste produto, com as recentes atualizações de algumas normas de 
documentação, esperamos contribuir para a melhor qualidade nos diversos formatos 
de trabalhos acadêmicos. 
 
8 
2 TRABALHOS ACADÊMICOS 
 
Neste capítulo conceituamos os tipos de trabalhos científicos mais utilizados 
no meio acadêmico. 
 
2.1 Tipos de trabalhos científicos 
 
 ARTIGO CIENTÍFICO: de acordo com a NBR 6022 é a parte de uma 
publicação com autoria declarada, de natureza técnica e/ou científica. 
 
 DISSERTAÇÃO: de acordo com a NBR 14724 é um documento que 
apresenta o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo 
científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o 
objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o 
conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de 
sistematização do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) 
visando a obtenção do título de mestre. 
 
 FICHAMENTO: de acordo com a NBR 14724, é uma técnica de 
trabalho intelectual, que consiste no registro sintético e documentado das ideias e/ou 
informações mais relevantes (para o leitor) de uma obra científica, filosófica, literária 
ou mesmo de uma matéria jornalística, ou seja, significa sintetizar, o que requer a 
leitura atenta do texto, sua compreensão, a identificação das ideias principais e seu 
registro escrito de modo conciso, coerente e objetivo. 
 
 PAPER: é um pequeno artigo científico, elaborado sobre determinado 
tema ou resultados de um projeto de pesquisa para comunicações em congressos e 
reuniões científicas, sujeitos à sua aceitação por julgamento. 
 
 RELATÓRIO TÉCNICO CIENTÍFICO: de acordo com a NBR 10719 é 
umdocumento que relata formalmente os resultados ou progressos obtidos em 
investigação de pesquisa e desenvolvimento ou que descreve a situação de uma 
questão técnica ou científica. O relatório técnico-científico apresenta, 
sistematicamente, informação suficiente para um leitor qualificado, traça conclusões 
9 
e faz recomendações. É estabelecido em função e sob a responsabilidade de um 
organismo ou de pessoa a quem será submetido. 
 
 RESENHA: de acordo com a NBR 6028, também é conhecido por 
resumo crítico, redigido por especialistas com análise crítica de um documento 
também analisa apenas uma determinada edição entre várias, denominando-se 
recensão. 
 
 RESUMO: de acordo com a NBR 6028, é uma apresentação concisa 
dos pontos relevantes de um documento, devendo ressaltar o objetivo, o método, os 
resultados e as conclusões do documento. A ordem e a extensão destes itens 
dependem do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e do tratamento que cada 
item recebe no documento original. 
 
 TESE: de acordo com a NBR 14724 é um documento que apresenta o 
resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de tema 
único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original, 
constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. É feito sob a 
coordenação de um orientador (doutor) e visa à obtenção do título de doutor, ou 
similar. 
 
 TRABALHOS ACADÊMICOS E MONOGRAFIA: de acordo com a 
NBR 14724 é um documento que representa o resultado de estudo, devendo 
expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente 
emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros 
ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador. 
 
10 
3 APRESENTAÇÃO GRÁFICA APLICÁVEIS AOS DIVERSOS TIPOS DE 
TRABALHOS ACADÊMICOS 
 
Especificam-se neste capítulo os princípios gerais para a elaboração de 
trabalhos acadêmicos (monografias, teses, dissertações e outros), visando sua 
apresentação à Instituição (banca, comissão examinadora de professores, 
especialistas designados e/ou outros). 
 
 FORMATO: Os textos devem ser apresentados em papel branco, 
formato A4 (21 cm x 29,7 cm), digitados no anverso das folhas, com exceção da 
folha de rosto cujo verso deve conter a ficha catalográfica, impressa em cor preta, 
podendo utilizar outras cores somente para as ilustrações. 
 
 TIPO DE LETRA: Para digitação do texto deve-se utilizar a fonte Arial 
tamanho 12 inclusive para a capa. 
 
EXCEÇÃO: citações com mais de três linhas, notas de rodapé, paginação, dados 
internacionais de catalogação-na-publicação, legendas e fontes das ilustrações e 
das tabelas, que devem ser em tamanho menor e uniforme. 
 
OBS: Citações com mais de três linhas devem ser recuadas 4 cm da margem 
esquerda. 
 
 MARGEM: As folhas devem apresentar: 
- Margem esquerda e superior de 3 cm; 
- Direita e inferior de 2 cm. 
 
 ESPACEJAMENTO: Todo o texto deve ser digitado com espaço 
entrelinhas 1,5. 
 
EXCEÇÃO: Resumo, citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, 
legendas das ilustrações e das tabelas, natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da 
instituição a que é submetido e área de concentração), devem ser digitados em 
11 
espaço simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si 
por um espaço simples em branco. 
 
OBS: Na folha de rosto e na folha de aprovação, o tipo do trabalho, o objetivo, o 
nome da instituição e a área de concentração devem ser alinhados do meio da 
mancha gráfica para a margem direita. 
 
Os títulos das Seções (Capítulos) devem começar na parte superior da 
mancha e ser separadas do texto que os sucede por um espaço 1,5, entrelinhas. Da 
mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que os 
precede e que os sucede por um espaço 1,5. 
 
NOTA: Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, 
o nome da instituição a que é submetido e a área de concentração devem ser 
alinhados do meio da mancha para a margem direita. 
 
 PAGINAÇÃO: Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, 
devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é 
colocada, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no 
canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo 
a 2 cm da borda direita da folha. 
No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser 
mantida uma única sequência de numeração das folhas, do primeiro ao último 
volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de 
maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento a do texto principal. 
 
 NOTAS DE RODAPÉ: As notas devem ser digitadas dentro das 
margens, ficando separadas do texto por um espaço simples de entrelinhas e por 
filete de 5 cm, a partir da margem esquerda. 
 
Exemplo 
 
__________________ 
1 A importância de agrupar as neoplasias gliais possui relevância prognóstica (RODRIGUES 
PEREIRA, 2010). 
 
12 
 INDICATIVOS DE SEÇÃO: O indicativo numérico de uma seção 
precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere. 
Assim, não se utilizam ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após o indicativo de 
seção ou de seu título. Usar somente algarismo arábico. 
 
 TÍTULOS SEM INDICATIVO NUMÉRICO: Os títulos, sem indicativo 
numérico – errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, 
lista de símbolos, resumos, sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e 
índice(s) – devem ser centralizados, conforme a ABNT NBR 6024. 
 
 ELEMENTOS SEM TÍTULO E SEM INDICATIVO NUMÉRICO: Fazem 
parte desses elementos a folha de aprovação, a dedicatória e a epígrafe. 
 
 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA: Para evidenciar a sistematização do 
conteúdo do trabalho, deve-se adotar a numeração progressiva para as seções do 
texto. Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um 
texto, devem iniciar em folha distinta. Destacam-se gradativamente os títulos das 
seções, utilizando-se os recursos gráficos de maiúscula, negrito, itálico ou 
sublinhado e outros conforme a ABNT NBR 6024, no sumário e de forma idêntica, 
no texto. Todas as seções devem conter um texto relacionado a elas. 
 
Exemplo 
 
1 INTRODUÇÃO 
2 ARQUIVOS DE SISTEMA 
3 TESTES DE PERFORMANCE E OCUPAÇÃO DE DISCO 
3.1 Primeiro teste: ocupação inicial de disco 
3.2 Segundo teste: escrita em disco 
3.2.1 Tempo de arquivo em disco 
4 CONCLUSÃO 
REFERÊNCIAS 
APÊNDICE A – FORMULÁRIO DE COLETA DE DADOS 
ANEXO A – MANUAL DO PROGRAMA LINUX 
 
13 
 CITAÇÕES: As citações devem ser apresentadas conforme a ABNT 
NBR 10520. Pela complexidade reservamos às citações um capítulo. 
 
 SIGLAS: Quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa 
do nome precede a sigla, colocada entre parênteses. 
 
Exemplo 
 
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA). 
 
 EQUAÇÕES E FÓRMULAS: Devem ser destacadas no texto e, se 
necessário, numeradas com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à 
direita. Na sequência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior 
que comporte seus elementos (expoentes, índices e outros). 
 
Exemplo 
 
x2 + y2 = z2 ...(1) 
 
(x2 + y2 )/5 = n ...(2) 
 
 ILUSTRAÇÕES: A identificação das ilustrações seja qual for: 
(desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, 
plantas, quadros, retratos e outros) servem para elucidar, explicar e simplificar o 
entendimento de um texto. A seguir orientações que se aplicam as ilustrações. 
a) Devem ser relacionadas em listas próprias antecedendo o sumário; 
a) Sua identificação aparece na parte superior, precedida da palavra 
designativa (desenho, esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa, 
organograma, planta, quadro, retrato, figura,imagem, entre outros); 
b) Numeram-se as ilustrações no decorrer do texto com algarismos arábicos, 
em uma sequência própria; 
c) As legendas e fontes das ilustrações, devem ser em tamanho menor 
que a utilizada no texto e uniforme; 
d) As legendas das ilustrações devem ser digitados em espaço simples; 
14 
e) Devem ser centradas na página e impressas em local tão próximo possível 
do trecho a que se refere, conforme o projeto gráfico; 
f) Quando forem em grande número e/ou tamanho maior, podem ser 
agrupadas no final do trabalho, como anexos, mantendo-se a sequência 
normal na numeração das ilustrações e das páginas; 
g) Duas ou mais ilustrações relacionadas, podem constar da mesma página, 
cada uma contendo seu título e/ou legendas e números; 
h) Ilustrações relacionadas, podem ser agrupadas sob um mesmo titulo e/ou 
legendas e número, com identificação para cada figura. 
 
Exemplo 
 
Figura 1 – Etapas metodológicas. 
 
Fonte: Vinagre et al. (2019, p.4). 
 
 GRÁFICOS: é um instrumento que possibilita transmitir muitas vezes o 
significado de planilhas ou tabelas complexas de uma forma mais eficiente e mais 
simples. As orientações relativas às figuras também se aplicam para os gráficos. 
 
 
15 
Exemplo 
 
Gráfico 1 – Vazão de esgoto ao longo de um dia, série temporal 1 
 
Fonte: Vinagre et al. (2019, p.9). 
 
 
 QUADROS: Contém informações textuais agrupados em colunas. Para 
apresentação dos gráficos devem-se seguir as seguintes orientações: 
a) O título deve ser claro e conciso e vem acima do Quadro, deve indicar 
além da natureza do assunto, se for o caso, as abrangências geográficas 
e temporal dos dados numéricos; 
b) A fonte deve ser colocada imediatamente abaixo do quadro em letra 
maiúscula/minúscula para indicar a autoridade (pessoa física ou jurídica) 
dos dados e/ou informações do quadro, precedida da palavra Fonte; 
c) O quadro não deve ter traços verticais que a delimitem à direita e à 
esquerda. 
 
16 
Exemplo 
 
Quadro 1 - Descrição da construtora e empreendimento visitado durante o estudo em 
campo. 
Empresa Descrição doEmpreendimento Fase da Obra 
Park Imóveis 
Incorporações 
LTDA – EPP 
Consiste em um Residencial, com Treze 
Torres, Academia Externa, 
Churrasqueira, Academia Fechada, 
Sala Kids, Piscina, Playground, Salão 
de Festas, Pista de Cooper, Salão de 
Jogos. 
A Obra encontra-se no 
acabamento final de sua 1° 
Etapa 
Fonte: Silva; Paula (2018). 
 
 TABELAS: Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(1993) as tabelas devem ter um número em algarismo arábico, sequencial, inscritos 
na parte superior, precedida da palavra Tabela. Devem-se seguir as seguintes 
orientações: 
a) Devem conter um título por extenso, inscrito no topo da tabela, para 
indicar a natureza e abrangência do seu conteúdo; 
b) As indicações da natureza e da abrangência geográfica dos dados 
numéricos devem ser feitas sem abreviações, por extenso, de forma clara 
e concisa; 
c) A fonte deve ser colocada imediatamente abaixo da tabela em letra 
maiúscula/minúscula para indicar a autoridade (pessoa física ou jurídica) 
dos dados e/ou informações da tabela, precedida da palavra Fonte; 
d) A moldura de uma tabela não deve ter traços verticais que a delimitem à 
direita e à esquerda. 
 
Exemplo 
 
Tabela 1 – Distribuição dos casos de neoplasias malignas, segundo faixa etária e o sexo, Hospital 
Ophir Loyola, Belém, PA, no período 1999 – 2001 
FAIXA ETÁRIA 
MASCULINO FEMININO TOTAL 
N % N % N % 
Menor 01 06 3,5 04 3,0 10 3,3 
01 — 04 61 35,9 35 26,3 96 31,7 
05 — 09 43 25,3 33 24,8 76 25,1 
10 — 14 34 20,0 27 20,3 61 20,1 
15 — 18 26 15,3 34 25,6 60 19,8 
TOTAL 170 100,0 133 100,0 303 100,0 
Fonte: Registro Hospitalar de Câncer (RHC), Belém, PA. (2009). 
17 
4 ESTRUTURA GERAL DE TRABALHOS ACADÊMICOS 
 
A estrutura de trabalhos acadêmicos compreende: parte externa e parte 
interna. Com a finalidade de orientar os usuários, a disposição de elementos é dada 
no Esquema 1. 
 
Esquema 1 - Estrutura do trabalho acadêmico 
 
 
PARTE EXTERNA Capa (Obrigatório) 
 Lombada (Opcional 
 
 
 
Folha de rosto (Obrigatório) 
Errata (Opcional) 
Folha de aprovação (Obrigatório) 
Dedicatória(s) (Opcional) 
Agradecimento(s) (Opcional) 
Elementos Pré-Textuais Epígrafe (Opcional) 
Resumo na língua vernácula (Obrigatório) 
Resumo em língua estrangeira (Obrigatório) 
Lista de ilustrações (Opcional) 
Lista de tabelas (Opcional) 
PARTE INTERNA Lista de abreviaturas e siglas (Opcional) 
Lista de símbolos (Opcional) 
Sumário (Obrigatório) 
 
 
Introdução (Obrigatório) 
Elementos Textuais Desenvolvimento (Obrigatório) 
Conclusão (Obrigatório) 
 
Referências (Obrigatório) 
Glossário (Opcional) 
Elementos Pós-Textuais Apêndice(s) (Opcional) 
Anexo(s) (Opcional) 
Índice(s) (Opcional) 
 
Fonte: ABNT (2011, p.11). 
 
18 
4.1 Parte Externa 
 
 Capa (obrigatório): deve ser encadernada em capa dura, na cor 
verde com letras prateadas, tamanho A4. Deve conter o nome da instituição, nome 
do curso, nome do autor, título, subtítulo (se houver), local (cidade) da instituição 
onde deve ser apresentado e ano da entrega (ANEXO A). 
 
 Lombada (opcional): para efeito de padronização a lombada deve 
conter: a sigla da UNIASSELVI, nome do autor, título/subtítulo (impresso 
longitudinalmente e legível de cima para baixo da lombada) e o ano (ANEXO B). 
 
4.2 Parte Interna 
 
4.2.1 Elementos Pré-Textuais 
 
 Folha de Rosto (obrigatório): deve conter os elementos essenciais à 
identificação do trabalho (ANEXO C). 
a) Nome do autor: responsável intelectual do trabalho; 
b) Título principal do trabalho: deve ser claro e preciso, identificando o seu 
conteúdo e possibilitando a indexação e recuperação da informação; 
c) Subtítulo: se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título 
principal, precedido de dois-pontos; 
d) Número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada folha de 
rosto a especificação do respectivo volume); 
e) Natureza do trabalho: (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e 
outros) e objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); 
nome da instituição a que é submetido; área de concentração; 
f) Nome do orientador e, se houver, do co-orientador; 
g) Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado; 
h) Ano de depósito (da entrega). 
 
 Verso da folha de rosto (obrigatório): deve conter a Ficha Catalográfica. 
Deve ser elaborada por bibliotecários graduados e com registro profissional ativo no 
Conselho de Biblioteconomia. O Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2) 
19 
é o manual que reúne todas as regras para a correta catalogação de um material 
bibliográfico. Mas, ele não é o único manual técnico utilizado, o bibliotecário também 
utiliza a tabela de Cutter-Sanborn e as classificações decimais (CDD ou CDU). No 
Brasil, as fichas catalográficas são obrigatórias em todas as publicações 
monográficas, conforme estabelecido pela Lei Federal 10.753/03, também 
conhecida como a Lei do Livro. Para uma ficha catalográfica ser considerada válida 
ela deve estar assinada pelo bibliotecário responsável, conforme Resolução 
184/2017 do Conselho Federal de Biblioteconomia. 
 
 Errata (opcional): Deve ser inserida logo após a folha de rosto, 
constituída pela referência do trabalho e pelo texto da errata. Apresentada em papel 
avulso ou encartado, acrescida ao trabalho depois de impresso. 
 
Exemplo 
 
ERRATA 
LUCZYNSKI, Miroslawa. Estudo da viabilidade econômica para a utilização da 
semente Euterpe oleracea Mart. (açaí) do açaí como recurso energético. 2008. 
176 f. Dissertação (Mestrado – Engenharia Civil) – Universidade Federal do Pará, 
Instituto de Tecnologia da UFPA, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, 
Belém, 2008. 
 
Folha Linha Onde se lê Leia-se58 2 Energia Biomassa 
 
 
 Folha de aprovação (obrigatório): elemento colocado logo após a 
folha de rosto, constituído pelo nome do autor do trabalho, título do trabalho e 
subtítulo (se houver), natureza, objetivo, nome da instituição a que é submetido, 
área de concentração, data de aprovação, nome, titulação e assinatura dos 
componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem. A data de 
aprovação e assinaturas dos membros componentes da banca examinadora são 
colocadas após a aprovação do trabalho (ANEXO D). 
 
 Dedicatória(s) (opcional): tem a finalidade de oferecer o trabalho a 
alguém como homenagem de gratidão especial. Este item é dispensável, mas usual. 
São preferíveis as mais formais (ANEXO E). Colocado após a folha de aprovação. 
 
20 
 Agradecimento(s) (opcional): manifestação de gratidão àqueles que 
contribuíram na elaboração do trabalho, principalmente as pessoas da instituição de 
ensino como: orientador, professores, amigos de classe, chefes de setores que 
ajudaram para que a pesquisa fosse desenvolvida. É outro item dispensável, mas 
usual, a formalidade aqui é também recomendada. Colocado após a dedicatória 
(ANEXO F). 
 
 Epígrafe (opcional): citação de um pensamento que, de certa forma, 
embasou ou inspirou o trabalho. Elemento colocado após os agradecimentos. 
Podem também constar epígrafes nas folhas de abertura das seções primárias 
(ANEXO G). 
 
 Resumo na língua vernácula (obrigatório): Apresentação concisa 
dos pontos relevantes de um documento (ANEXO H). A seguir orientações que se 
aplicam ao resumo: 
 Deve apresentar de forma concisa o assunto discutido no texto, 
ressaltando os objetivos, a metodologia, os resultados e as principais 
conclusões; 
 Recomenda-se que sua extensão fique em torno de aproximadamente 
meia página (entre 150 à 500 palavras), com parágrafo único e 
espaçamento simples entre linhas; 
 Devem ser evitadas abreviaturas, fórmulas e a inclusão de citações 
bibliográficas; 
 Abaixo do texto do resumo são escritas as palavras-chave que nada 
mais são do que palavras ou termos retirados do texto para representar o 
seu conteúdo, deve figurar abaixo do resumo, antecedidas da expressão: 
Palavras chave, separadas entre si por ponto. 
 
 Resumo em língua estrangeira (obrigatório): com as mesmas 
características do resumo em língua vernácula, digitado ou datilografado em folha 
separada (em inglês Abstract, em espanhol Resumen, em francês Résumé, por 
exemplo). Deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho, 
isto é, palavras chave e/ou descritores, na língua (ANEXO I). 
21 
 Lista de ilustrações (opcional): elemento que deve ser elaborado de 
acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome 
específico, acompanhado do respectivo número da folha. Quando necessário, 
recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração (desenhos, 
esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, 
quadros, retratos e outros). Só recomendada se forem apresentadas mais de 5 
(cinco) (ANEXO J). 
 
 Lista de tabelas (opcional): elemento elaborado de acordo com a 
ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, 
acompanhado do respectivo número da página. Só recomendada se forem 
apresentadas mais de 5 (cinco) tabelas. 
 
 Lista de abreviaturas e siglas (opcional): elemento que consiste na 
relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das 
palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-se a 
elaboração de lista própria para cada tipo (ANEXO J). 
 
Exemplo 
 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
PNSA Política Nacional de Saneamento Ambiental 
USEPA Agência Ambiental dos Estados Unidos 
 
 Lista de símbolos (opcional): elemento que deve ser elaborado de 
acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido significado. 
 
Exemplo 
 
dab Distância euclidiana 
O(n) Ordem de um algoritmo 
 
 Sumário (obrigatório): É a enumeração das principais divisões, 
seções e outras partes do trabalho, feita na mesma ordem em que se sucedem no 
22 
texto. Os elementos pré-textuais não devem vir no sumário. Por exemplo, não é 
necessário figurar as indicações de dedicatória, agradecimento, epígrafe e resumo 
(ANEXO K). 
 
Exemplo 
 
1 INTRODUÇÃO 
2 ARQUIVOS DE SISTEMA 
3 TESTES DE PERFORMANCE E OCUPAÇÃO DE DISCO 
3.1 Primeiro teste: ocupação inicial de disco 
3.2 Segundo teste: escrita em disco 
3.3 Terceiro teste: ocupação final de disco 
3.3.1 Tempo de arquivo em disco 
3.3.2 Tempo de deleção em disco 
4 CONCLUSÃO 
REFERÊNCIAS 
APÊNDICE A – FORMULÁRIO DE COLETA DE DADOS 
ANEXO A – MANUAL DO PROGRAMA LINUX 
 
4.2.2 Elementos Textuais 
 
É constituído de três partes fundamentais: introdução, desenvolvimento e 
conclusão (ANEXO L). 
 
 Introdução: Parte inicial do texto onde devem constar a delimitação do 
assunto tratado, justificativa, objetivos da pesquisa, problemática, hipóteses, 
metodologia e a divisão de como será elaborado o trabalho. 
 
 Desenvolvimento: Parte principal do texto que contém a exposição 
ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções, que 
variam em função da abordagem do tema e do método. 
É a revisão da literatura selecionada, correlata de autores que publicaram 
trabalhos relevantes sobre o tema investigado, com o objetivo de: 
a) Situar o autor / leitor sobre informações relevantes ao assunto 
23 
abordado, o que servirá de fundamentação teórica para o estudo; 
b) Oferecer subsídios para a melhor compreensão e interpretação da 
temática abordada e dos resultados a serem apresentados; 
c) No desenvolvimento desse capítulo deverá ficar delineado o marco 
teórico básico do estudo. 
 
 Capítulo de resultados e discussão: Aqui deverão ser apresentadas 
as análises dos dados resultantes da caminhada da pesquisa. Devem ser 
apresentados de forma direta, objetiva e clara. Poderão ser apresentados no 
decorrer dos capítulos tabelas, fotos, gráficos e quadros para ilustrar o trabalho. 
Tanto as tabelas quantos os gráficos precisam ser devidamente analisados e 
interpretados mantendo a fonte de origem do mesmo. Esse tipo de ilustração deve 
ser localizado o mais próximo do trecho a que se refere. O texto explicativo deve ser 
breve, sem palavras supérfluas e incluir tanto os resultados positivos como os 
negativos que tenham algum significado. 
Cabem também comentários com referências ao conteúdo exposto nos 
capítulos de fundamentação teórica, indicando concordância e/ou discordância dos 
seus achados, isto é, a discussão necessária entre teoria e as informações sobre a 
realidade de campo especificamente estudada, numa clara alusão de teoria e 
prática, tornando, desse modo a pesquisa válida academicamente. 
 
 Conclusão e recomendações: Parte final do texto, na qual se apresentam 
conclusões e recomendações correspondentes aos objetivos ou hipóteses e 
problemática presente durante o trabalho. 
 
4.2.3 Elementos Pós-Textuais 
 
No ANEXO M apresentamos modelos dos elementos pós-textuais, conforme 
os itens a seguir: 
 
 Referências (obrigatório): É a indicação de todas as fontes de 
pesquisa que foram citadas no texto. São arrumadas em ordem alfabética pelo 
sobrenome do autor. Deve ser elaborado conforme a ABNT NBR 6023. Devido a 
complexidade reservamos um capítulo para abordar melhor o assunto. 
24 
 Glossário (opcional): Lista de palavras pouco conhecidas ou 
estrangeiras, ou termos e expressões técnicas acompanhadas de definições ou 
traduções. Deve ser elaborado em ordem alfabética. 
 
 Apêndice(s) (opcional): Documento elaborado pelo autor fornece 
informações esclarecedoras que não foram incluídas no corpo do trabalho para não 
prejudicar a seqüência lógica do texto. São identificados por letras maiúsculas 
consecutivas, travessão e pelosrespectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se 
letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as 
23 letras do alfabeto. 
 
 Anexo(s) (opcional): São documentos não elaborados pelo autor, 
que servem de fundamentação, comprovação ou ilustração. São identificados por 
letras maiúsculas e consecutivas, travessão e os respectivos títulos. 
 
 Índice(s) (opcional): Conjunto de palavras ou frases, ordenadas 
segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas 
em um texto. Deve cobrir todas as informações contidas na obra e deve ser 
impresso no final do documento. O índice deve ser elaborado por um profissional e 
de acordo com a NBR 6034 da ABNT. 
25 
5 NORMAS PARA CITAÇÃO E NOTAS DE RODAPÉ 
 
Citação é a menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte 
que serve para esclarecer ou sustentar o assunto apresentado (GONÇALVES, 2004; 
NBR 10520, 2002). Neste manual adota-se o sistema AUTOR-DATA na redação 
dos textos. Conforme abaixo: 
 
 CITAÇÃO DIRETA: Citação textual, transcrição literal de texto de outro 
autor, que deve estar reproduzida entre aspas e obrigatoriamente indicada a página. 
Podem ser: 
 
a) Primeiro caso: Citações curtas (com até 3 linhas): são inseridas no 
texto entre aspas duplas. 
 
Exemplo 
 
De acordo com Frezatti (2008, p. 25) “gerar condições para que os gestores 
do projeto passem a ser responsáveis pelo cliente e sua demanda; Identificação dos 
problemas e correção oportuna”. 
 
b) Segundo caso: Citações longas (mais de 3 linhas): são transcritas 
em parágrafo independente, com recuo de 4 cm da margem esquerda fonte menor 
que a do texto e sem aspas. 
 
Exemplo 
 
No caso da Embrapa, durante as décadas de 1970 e de 1980, a 
produção relativa de artigos, tomando por base a WoS, sempre ficou 
abaixo da marca de 1,0 artigo publicado para cada 20 
pesquisadores. Em 1998, foi superada a barreira de 1,0 artigo para 
cada 10 pesquisadores, e, em 2003, a de 1,0 artigo para cada cinco 
pesquisadores. (PENTEADO FILHO et al., 2019, p.51). 
 
 CITAÇÃO INDIRETA: Livre reprodução das ideias e informações do 
documento sem transcrever as palavras do autor. 
 
Quando o autor faz parte integrante do texto menciona-se a data entre parênteses; 
quando o autor não faz parte do texto deve estar em caixa alta, entre parênteses e 
com indicação da data. Havendo mais de uma fonte, devem estar em ordem 
alfabética e separados por ponto e vírgula. 
 
26 
Exemplo: com 1 autor 
 
Segundo Nobes (1998), com relação ao ensino de contabilidade, que é uma 
ciência social aplicada, que é influenciada pelo modelo geral de educação e pelo 
nível de desenvolvimento do país. 
 
OU 
Com relação ao ensino de contabilidade, que é uma ciência social aplicada, 
que é influenciada pelo modelo geral de educação e pelo nível de desenvolvimento 
do país (NOBES, 1998). 
 
Exemplo: com 2 Autores 
 
Segundo Penteado e Avila (2009), o indicador referente à produção de 
artigos em periódicos indexados tem sido usado para avaliar a produção das 
instituições de pesquisa relativamente ao seu quadro de pesquisadores. 
 
OU 
O indicador referente à produção de artigos em periódicos indexados tem 
sido usado para avaliar a produção das instituições de pesquisa relativamente ao 
seu quadro de pesquisadores (PENTEADO; AVILA, 2009). 
 
Exemplo: com 3 Autores 
 
Marziale, Nishimura e Ferreira (2004), realizaram uma pesquisa em quatro 
hospitais da região de Riberão Preto - SP, com o objetivo de identificar os riscos de 
contaminação ocasionados por acidentes de trabalho com material perfuro cortante 
entre trabalhadores de enfermagem, durante o ano de 1999. 
 
OU 
Utilizando instrumento básico da observação, em 1947, antes da teoria dos 
germes, sem metodologia e nem conhecimento científico suficiente, o médico Ignez 
Semmelweis descreveu a ocorrência de infecção hospitalar em mulheres, cujos 
partos haviam sido realizados por cirurgiões que não lavavam as mãos após a 
realização de autópsia (COUTO; FERREIRA; PEDROSA, 1997). 
 
Exemplo: com 4 Autores ou mais 
 
Segundo Visentin et al. (2012), todas as operações de trocas ocorridas ao 
longo da cadeia possuem custos de transação. 
 
OU 
A aplicação dos conceitos de Economia dos Custos de transação são 
ferramentas de análises e salvaguardas para evitar estas falhas (TESSARO et. al., 
2005). 
 
27 
 Vários trabalhos do mesmo autor com datas diferentes de 
publicação e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas por 
vírgula: 
 
Exemplo 
 
De acordo com Fiani (2002, 2010, 2019), os custos de uma transação 
compreendem: (a) elaboração e negociação dos contratos, (b) mensuração e 
fiscalização de direitos de propriedade, (c) monitoramento do desempenho e a (d) 
organização das atividades. 
 
OU 
A indissociabilidade é fundamental no fazer acadêmico e nas 
transformações do processo pedagógico e da produção do conhecimento como 
elementos capazes de contribuir para a melhoria das condições de vida da 
população (CARMONA, 2008, 2009, 2010). 
 
 Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, 
acrescenta-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, 
coloca-se os prenomes por extenso: 
 
Exemplo 
 
(BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cássio, 1965) 
(BARBOSA, O., 1959) (BARBOSA, Celso, 1965) 
 
 As citações de diversos documentos do mesmo autor, publicados 
em um mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em 
ordem alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências. 
 
Exemplo 
 
de acordo com Cavalcante (2008a) 
(CAVALCANTE, 2008b). 
 
 Devem ser indicados as supressões, interpolações, comentários, 
ênfase ou destaques, do seguinte modo: 
 
Usa-se o COLCHETE para supressões [...], acréscimos [ ], dúvidas [?], ênfase 
[!] e incorreções [sic] no texto. 
 
28 
Exemplo 1 - supressões ou omissões em citações – Início, meio ou fim 
 
[...] O estudo de caso é um método de pesquisa que [...] utiliza, 
geralmente, dados qualitativos, coletados a partir de eventos reais, 
com o objetivo de explicar, explorar ou descrever fenômenos atuais 
inseridos em seu próprio contexto. (YIN, 2009, p. 19). 
 
Exemplo 2 - acréscimos – palavras, frase etc. - ou comentários – explicações 
na citação 
 
Na apresentação da sua pesquisa científica, Rodrigues Pereira constatou que: 
As células neoplásicas sem anormalidades numéricas do gene MYC 
apresentam comportamento menos agressivo e invasivo e são alvos 
mais fáceis para a quimioterapia [concluindo que o] Pisosterol pode 
ser utilizado no futuro em combinação com a terapia anti-câncer 
convencional. (RODRIGUES PEREIRA, 2010, p. 72). 
 
Exemplo 3 - dúvida 
 
“Todo documento deve ser preparado com mira [?] a facilitar técnica e 
economicamente sua produção” (REY, 1998, p. 173). 
 
Exemplo 4 - incorreções e incoerência em citações 
 
“A BVS é um espaço de domínio público e de propriedade comum dos 
sistemas regional, nacional e local de saúde, dispõe de bases de dados nacionais e 
internnacionais [sic] como a Lilacs e Medline.” (CAVALCANTE, 2008, p. 10). 
 
Exemplo 5 (Para enfatizar trechos de citação, deve-se destacá-los indicando 
esta alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada 
da citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada) 
 
a) Primeiro caso: para ênfase, utilizar ponto de exclamação entre 
colchetes imediatamente após o que se deseja enfatizar. 
 
Exemplo 
 
“Classifica-se a pesquisa, quanto ao objetivo, em três categorias básicas: 
exploratória [!], explicativa e descritiva. Pesquisas exploratórias visam compreender 
um fenômeno ainda pouco estudado ou aspectos específicos de uma teoria ampla” 
(GIL, 1994, p. 58). 
 
b) Segundo caso: 
 
 
29 
Exemplo 
 
“A ausência de esgotamento sanitário pode significar grandes 
consequências à população e ao meio ambiente” (VINAGRE et al., 2019, p. 18, grifo 
nosso).c) Terceiro caso: 
 
Exemplo 
 
A saúde da população é afetada, que por consequência afetará a 
economia tanto do município que terá custos nos postos de 
saúde, quanto da renda familiar do indivíduo que se ausentará no 
trabalho. Desta forma, a falta de saneamento pode significar 
prejuízos drásticos em uma cidade (VINAGRE et al., 2019, p. 18, 
grifo do autor). 
 
d) Quarto caso: Textos em língua estrangeira podem ser citados no 
original ou traduzidos. 
 
Exemplo 
 
No Texto: 
E continua ocorrendo, embora já tenha sido chamada a atenção para este 
fato: “English, therefore, is not a good language to use when programming. This hás 
long been realized by others who require to communicate instructions.” (TEDD, 1997, 
p. 29)1. 
 
No rodapé da página: 
_______________ 
1 “Inglês, portanto, não é uma boa língua para se usar em programação. Isto já foi constatado por 
outros que precisam transmitir instruções.” (MARQUES, 2010, p. 45, tradução nossa). 
 
 Quando se tratar de dados obtidos por informação oral (palestras, 
debates, comunicações, etc.), indicar, entre parênteses, a expressão informação 
verbal, mencionando os dados disponíveis, em nota de rodapé. (Não incluir a fonte 
em listas de referências). 
 
Exemplo 
 
No texto: 
A complexidade da saúde exige um conjunto de ações, mas esse hospital 
coroa uma gestação. Em nove meses de governo o Estado do Pará já pode dispor 
de mais um serviço de saúde. (informação verbal)1. 
 
No rodapé da página: 
______________ 
1 Notícia fornecida pelo governador do Estado, Simão Jatene, na inauguração do Centro Hospitalar 
Dr. Jean Bitar, em Belém, outubro de 2010. 
30 
 Quando na citação de trabalhos em fase de elaboração, deve ser 
mencionado o fato, indicando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé. 
 
Exemplo 
 
No texto: 
O paciente diabético além dos exames normalmente solicitados deverão ser 
submetidos à dosagem de uréia, criatinina no sangue e microalbuminúria e 
proteinúria (em fase de elaboração)1 . 
 
No rodapé da página: 
_______________ 
1 Anestesia regional em pacientes geriátricos, de autoria de Mario de Nazareth Chaves Fascio e 
Prócion Barreto de Rocha Klautau, a ser editado pela Manole, 2008. 
 
 No caso de autoria ou responsabilidade desconhecida, mencionar a 
primeira palavra do título em letras maiúsculas, seguida de reticências, da data do 
documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separadas por 
vírgula e entre parênteses. Caso o título inicie por artigo (definido ou indefinido) ou 
monossílabo, este deve ser incluído na indicação da fonte, também em letras 
maiúsculas. 
 
Exemplo 1 
 
No texto: 
“As IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e transparentes 
de avaliação sistemática das suas atividades, levando em conta seus objetivos 
institucionais e seus compromissos para com a sociedade.” (ANTEPROJETO..., 
1987, p. 55). 
 
Na lista de referências: 
ANTEPROJETO de lei. Estudos e Debates, Brasília, DF, n. 13, p. 51-60, jan. 1987. 
 
Exemplo 2 
 
No texto: 
E eles disseram “globalização”, e soubemos que era assim que chamavam a 
ordem absurda em que dinheiro é a única pátria à qual se serve e as fronteiras se 
diluem, não pela fraternidade, mas pelo sangramento que engorda poderosos sem 
nacionalidade. (A FLOR..., 1995, p. 4). 
 
Na lista de referências: 
A FLOR Prometida. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. 4, 2 abr. 1995. 
 
31 
 Citação dependente (citação de citação - apud): É a transcrição de 
trechos de um documento ao qual não se teve acesso, tomando-se conhecimento 
dele por meio de outros trabalhos, como no caso de documentos raros, antigos ou 
com barreira lingüística. 
 
OBS: Este tipo de citação só deve ser usado na impossibilidade de acesso ao 
original. 
 
Exemplo 
 
No texto: 
Bates (1988, p. 62 apud LOPES, 2002) conceituou a estratégia de busca como 
o “estudo da teoria, princípios e prática de planejar e executar táticas e estratégias 
de busca”. 
 
Na lista de referências: 
BATES, Marcia J. How to use controlled vocabularies more effectively in online 
searching. Online, v. 12, n. 6, p. 45-56, nov. 1988 apud LOPES, Ilza Leite. 
Estratégia de busca na recuperação da informação: revisão da literatura, Ci. Inf., 
Brasília, v. 31, n. 2, p. 60-71, maio/ago. 2002. 
 
No texto: 
Para Sullivan (2005 apud GOULART; ROSSETTI; HETEM JUNIOR, 2006) o 
entendimento dos processos de busca é primordial para a melhoria da efetividade 
das pesquisas [...]. 
 
Na lista de referências: 
SULLIVAN, Danny. Survey reveals search habits. Disponível em: 
http://searchenginewatch.com/sereport/00/06-realnames.html. Acessado em 10 nov. 
2005. apud GOULART, Elias Estevão; ROSSETTI, Regina; HETEM, Annibal. Tempo 
e estratégias de busca na Web. Rastros, Ano 7, n. 7, out. 2006. 
 
 Notas de rodapé: Deve-se utilizar o sistema autor-data para as 
citações no texto e o numérico para notas explicativas. As notas de rodapé 
devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira 
letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas e 
com fonte menor. 
 
Exemplo 
 
No rodapé: 
_________________ 
1 Veja-se como exemplo desse tipo de abordagem o estudo de Netzer (1976). 
2 Encontramos esse tipo de perspectiva na 2ª parte do verbete referido na nota anterior, em grande 
parte do estudo de Rahner (1962). 
 
32 
 Notas de referência: São usadas para indicar as fontes consultadas, 
desde que tenham sido mencionadas no texto, servindo apenas para o sistema 
numérico. A numeração das notas de referência é feita por algarismos arábicos, 
devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se 
inicia a numeração a cada página. 
 
Exemplo 
 
No texto: 
Métodos dedutivos: “Geram enunciados analíticos que provêm de 
postulados e teoremas para se chegar a uma conclusão particular”1. 
 
No rodapé: 
___________________ 
1 SALOMON, Délcio. Como fazer uma monografia. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994. p. 65. 
 
OBS: A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua 
referência completa. 
 
É comum o uso de termos, expressões e abreviaturas latinas, embora devam 
ser evitadas, uma vez que dificultam a leitura. Essas expressões só podem ser 
usadas quando fizerem referência às notas de uma mesma página ou em 
páginas confrontantes. 
 
a) Idem – mesmo autor – Id.; 
 
Exemplo 
__________________ 
8 UNIASSELVI, 2008, p. 9. 
9 Id., 2008, p. 19. 
 
b) Ibidem – na mesma obra – Ibid.; 
 
Exemplo 
__________________ 
3 SANTOS, 1988, p. 176. 
4 Ibid., p. 190. 
 
c) Opus citatum, opere citato – obra citada – op. cit.; 
 
Exemplo 
__________________ 
8 SILVA, 1996, p. 38. 
9 CAVALCANTE, 1990, p. 42-43. 
10 SILVA, op. cit., p. 40. 
 
d) Passim – aqui e ali, em diversas passagens – passim; 
 
Exemplo 
__________________ 
5 MARQUES, 2005, passim. 
33 
e) Loco citato – no lugar citado – loc. cit.; 
 
Exemplo 
__________________ 
4 ARAUJO; FERREIRA, 1992, p. 33-46. 
5 ARAUJO; FERREIRA, loc. cit. 
 
f) Confira, confronte – Cf.; 
 
Exemplo 
_______________ 
3 Cf. LUCZYNSKI, 2008. 
 
g) Sequentia – seguinte ou que se segue – et seq.; 
 
Exemplo 
_______________ 
7 CAVALCANTE, 2009, p. 17 et seq. 
 
 Notas explicativas: Algumas notas apenas fazem considerações 
suplementares e não devem integrar o texto por interromper a seqüência do 
pensamento. A numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos, 
devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se 
inicia a numeração a cada página. 
 
Exemplo 1 
 
No texto: 
Para Nascimento (2002, p. 68) “a formulação do problema1 de pesquisa é 
uma das etapas mais difíceis do processo investigatório [...]”. 
 
No rodapé: 
_________________ 
1 Independentemente do caso, “o problema deve ser formulado como uma pergunta. Este 
procedimento facilita a identificação do que efetivamente se deseja pesquisar” (NASCIMENTO, 
2002, p. 68). 
 
Exemplo 2 
 
No texto:Os pais estão sempre confrontados diante das duas alternativas: vinculação 
escolar ou vinculação profissional4. 
 
No rodapé: 
_________________ 
4 Sobre essa opção dramática, ver também Morice (1996, p. 269-290). 
34 
6 NORMAS PARA REFERÊNCIAS 
 
Conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, 
que permite sua identificação individual. Os elementos que compõem as referências 
são retirados do próprio documento consultado. Na existência desses dados, 
utilizam-se outras fontes de informação, indicando-os entre colchetes (ABNT, 2018). 
A NBR 6023/2018 adota o termo “Referência” de forma genérica, já que há 
na atualidade uma grande diversidade de fontes de informação, bibliográficas e não 
bibliográficas. 
Relacionam-se as referências em lista própria, incluindo-se todas as 
efetivamente utilizadas para a elaboração do trabalho. Essa lista numerada 
sequencialmente deve obedecer a uma ordem alfabética única de sobrenome de 
autor e título para todo tipo de material consultado, independentemente do formato 
em que se apresente (FRANÇA, 2003). 
Em títulos e subtítulos longos, podem-se suprimir as últimas palavras, desde 
que não seja alterado o sentido. A supressão deve ser indicada por reticências 
entre colchetes. 
Os documentos de acesso exclusivo em meio eletrônico são: bases de 
dados, listas de discussão, programas de computador, redes sociais, mensagens 
eletrônicas, entre outros (ABNT, 2018, p. 33). 
 
 TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS QUE COMPÕEM AS REFERÊNCIAS 
 
- Conteúdo 
- Formas de entrada (autores pessoais, autoria coletiva e título) 
- Título e subtítulo 
- Edição 
- Local de publicação 
- Editora 
- Data 
- Descrição física 
- Séries 
- Notas especiais 
 
 FORMAS DE ENTRADA: Entrada é a expressão ou palavra (nome do 
autor, título, assunto etc.) que encabeça uma referência, determinando sua 
localização em índices, catálogos e bibliografias. 
 
35 
a) TIPOS DE ENTRADA: 
 
- Autores Pessoais: Inicia-se a entrada pelo ÚLTIMO SOBRENOME do 
autor (exceto para sobrenomes compostos) em maiúsculas, seguido dos prenomes, 
da mesma forma como constam do documento, abreviados ou não. 
Até três autores, sempre indicar todos. Quando houver quatro ou mais autores, 
convém indicar todos. Permite-se que se indique apenas o primeiro, seguido da 
expressão et al. (em itálico). 
 
Exemplo 
 
MARCONI, Marina de Andrade. 
KLAUSMEIER, H. J. 
BILAC, Olavo. 
 
- Sobrenomes Compostos: 
 
DUQUE-ESTRADA, Osório. 
ROQUETE-PINTO, Edgard. 
VARGAS NETO, José. 
MARQUES JÚNIOR, Henrique. 
CASTELO BRANCO, Camilo. 
ESPIRITO SANTO, Humberto. 
 
 Compilador: Produz uma obra com material extraído de obras de 
outros autores. 
 Editor: Prepara para publicação uma obra ou coleção de obras ou 
artigos, escritos por outras pessoas. 
 Adaptador: Modifica uma obra, considerando-a ou ajustando-a a um 
determinado fim ou tipo de leitor, conservando na medida do possível o 
texto e o argumento original. 
 
Exemplo 
 
AZEVEDO, Fernando de (comp.). 
MOORE, Wilbert E. (ed.). 
MONTEIRO LOBATO, José Bento (adapt.). 
 
36 
Entidades Coletivas quando se tratar de obra de cunho administrativo ou legal, 
entrar diretamente pelo nome da entidade ou pelo nome geográfico que indica a 
esfera de subordinação - país, estado ou município - quando se tratar de órgão da 
administração governamental direta (Ministérios, Secretarias e outros). Quando o 
órgão é subordinado a uma instituição, entrar pelo nome desta última. 
 
Exemplo 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. 
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Federal de Educação. 
PARÁ. Secretaria de Estado da Educação. 
BELÉM. Prefeitura Municipal. 
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). 
BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). 
 
- Congressos, Conferências, Simpósios, Seminários e Outros: Em 
se tratando de reuniões e encontros científicos, incluem-se os seguintes elementos: 
nome do evento, número, ano e local de realização. 
 
Exemplo 
 
CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE ENGENHARIA SANITÁRIA, 10., 2003, 
Salvador. 
 
- Eventos Realizados Simultaneamente 
 
Exemplo 
 
CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA, 31.; CONGRESSO 
BRASILEIRO DE ENGENHARIA CIVIL, 7., 1998. Rio de Janeiro. 
 
- Entrada por Título: As obras de responsabilidade de entidades 
coletivas (com exceção daquelas de cunho administrativo ou legal), publicações 
anônimas ou não assinadas, têm entrada pelo título da publicação, sendo a primeira 
palavra impressa em letras maiúsculas. 
 
 
 
 
37 
Exemplo 
 
CÁRIE dentária em crianças. Porto Alegre: Sagra, 1978. 
 
Publicações Avulsas Consideradas no Todo, no Formato Convencional e no 
Eletrônico 
 
CONTEÚDO: 
- Livros e folhetos; 
- monografias, dissertações e teses; 
- congressos, conferências, encontros e outros eventos científicos; 
- documento jurídico; 
- citação de citação. 
 
LIVROS E FOLHETOS 
 
FORMATO CONVENCIONAL 
 
AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Local de publicação: Editora, data. Número de 
páginas ou volumes. (Nome e número da série). 
 
Exemplo 
 
GONÇALVES, H. A. Manual de artigos científicos. 5. ed. São Paulo: Avercamp, 
2004. 144 p. 
 
MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos e outros textos escolhidos. 2. 
ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978. 208 p. (Os Pensadores, 6). 
 
FORMATO ELETRÔNICO 
 
AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Local (Cidade) de publicação. Descrição física do 
meio eletrônico (disquete, CD-ROM, etc.) ou disponível em: endereço eletrônico. 
Acesso em: dia mês e ano (para documentos on-line). 
 
Exemplo 
 
ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em: 
http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm. Acesso 
em: 10 jan. 2002. 
 
MONOGRAFIAS, DISSERTAÇÕES E TESES 
 
FORMATO CONVENCIONAL 
 
AUTOR. Título: subtítulo. Ano de depósito. Número de folhas ou volumes. Tipo de 
trabalho (Grau e curso) -- Nome da Universidade, cidade, ano de defesa ou 
apresentação. 
 
38 
Exemplo 
 
FERREIRA, J. C.; LIMA, L. C. N. C. Complicações agudas intradialíticas dos 
pacientes em hemodiálise no Hospital Ofir Loyola, no período de janeiro a 
dezembro de 2001. 2002. 45 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em 
Medicina) -- Universidade do Estado do Pará, Belém, 2002. 
 
FORMATO ELETRÔNICO 
 
AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Tipo de documento (Grau) -- Nome 
da Faculdade, Nome da Universidade, cidade, ano de defesa. Descrição física do 
meio eletrônico (disquete, CD-ROM etc.) ou disponível em: <endereço eletrônico>. 
Acesso em: dia mês e ano. (para documentos on-line). 
 
Exemplo 
 
SILVA, Irene de Jesus. Infecção do sítio cirúrgico: uma contribuição de 
enfermagem à prevenção. 2003. 130 f. Dissertação (Mestrado) -- Universidade 
Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery, Rio de Janeiro; 2003. 
Disponível em: http://etd.lib.ufrj.edu/etd-root/public/etd-222516449921231/etd-
title.html. Acesso em: 24 jul. 2005. 
 
CONGRESSOS, CONFERÊNCIAS, ENCONTROS E OUTROS ENCONTROS 
CIENTÍFICOS 
 
FORMATO CONVENCIONAL 
 
NOME DO CONGRESSO, número, ano, local de realização (cidade). Título [...]. 
Local de publicação (cidade): Editora, data de publicação. Número de páginas ou 
volumes. 
 
Exemplo 
 
CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE BIBLIOTECONOMIA E 
DOCUMENTAÇÃO, 1., 1980, Salvador. Anais [...] Salvador: FEBAB, 1980. 350 p. 
 
FORMATO ELETRÔNICO 
 
NOME DO CONGRESSO, número, ano, local de realização (cidade). Título [...]. 
Local de publicação (cidade): Editora, data de publicação. Meio eletrônico 
(disquetes, CD-ROM, online, etc.). 
 
Exemplo 
 
CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPA, 4., 1996, Belém. Anais 
eletrônicos [...] Belém: UFPA, 2009. Disponível em: 
http://www.propesq.ufpa.br/anais/anais.htm. Acesso em: 21 jan. 2010. 
39 
 
DOCUMENTO JURÍDICO: INCLUI-SE LEGISLAÇÃO, JURISPRUDÊNCIA E ATOS 
ADMINISTRATIVOS 
 
FORMATO CONVENCIONAL 
 
JURISDIÇÃO (Nome do país, estado ou município) ou NOME DA ENTIDADE. Título, 
numeração e data (dia, mês eano) e dados da publicação. No caso de Constituições 
e suas Emendas entre o Nome da Jurisdição e Título, acrescenta-se a palavra 
Constituição, seguida do ano de promulgação, entre parênteses. 
 
Exemplos 
 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 
Brasília, DF: Senado, 1988. 
 
CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA. Lei n. 5.517, de 23 de 
outubro de 1968. Dispõe sobre o exercício da profissão de médico veterinário e cria 
os Conselhos Federal e Regional de Medicina Veterinária. Belo Horizonte, 1970. 
48p. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Norma operacional básica do Sistema Único de 
Saúde / NOB-SUS 96. Brasília, 1997. 
 
FORMATO ELETRÔNICO 
 
JURISDIÇÃO (Nome do país, estado ou município) ou NOME DA ENTIDADE. 
Título, numeração e data (dia, mês e ano) e dados da publicação. Descrição física 
do meio eletrônico (CD-ROM, disquete etc.) ou disponível em: endereço eletrônico. 
Acesso em: dia mês e ano (para documentos on-line). 
 
Exemplo 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Norma operacional básica do Sistema Único de 
Saúde / NOB-SUS 96. Brasília, 1997. Disponível em: 
http://www.saude.gov.br/sps/areastecnicas/bucal/legislacao/legislacao.html. Acesso 
em: 22 jun. 2001. 
 
CORRESPONDÊNCIA 
 
Inclui bilhete, carta, cartão, entre outros. 
 
Os elementos essenciais são: remetente (autor), título ou denominação destinatário 
(se houver), precedido pela expressão Destinatário:, local, data e descrição física 
(tipo). 
 
PILLA, Luiz. [Correspondência]. Destinatário: Moysés Vellinho. Porto Alegre, 6 jun. 
1979. 1 cartão pessoal. 
 
Para correspondências disponíveis em meio eletrônico acrescentar as informações 
40 
relativas ao meio eletrônico (disquete, CD-ROM, DVD, pen drive, online e outros). 
Para documentos consultados online acrescentar o endereço eletrônico, precedido 
da expressão Disponível em: e a data de acesso, precedida da expressão Acesso 
em: 
 
CITAÇÃO DE CITAÇÃO 
 
Referência da obra não consultada MAIS a expressão apud (citado por) MAIS a 
Referência da obra consultada. 
 
Exemplo 
 
KOCH, H. F. Alenkie und agranulocytose. Archives Pathology, Chicago, v. 3, p. 5-
12, 1927 apud SHORE, D. F. Biological basics immunodeficiency. New York: 
Raven, 1980. p. 17. 
 
PARTES DE PUBLICAÇÕES AVULSAS 
 
Conteúdo: 
 a) Capítulo de Livros 
 b) Trabalhos apresentados em Congressos ou outros eventos 
 c) Separatas 
 
CAPÍTULO DE LIVROS 
 
FORMATO CONVENCIONAL 
 
AUTOR DO CAPÍTULO. Título do capítulo. In: AUTOR DO LIVRO. Título: subtítulo 
do livro. Edição. Local (cidade) de publicação: Editora, data. volume, capítulo, 
paginas inicial-final da parte. 
 
Exemplo 
 
RODRIGUES PEREIRA, E. L. Lipoma do corpo caloso causando hemiparesia 
progressiva: relato de um caso. In: MEIRA, G. B. (org.). Tumores do nervo e 
quiasmo óptico e outros estudos. Belém: Falangola, 1990, p. 90-91. 
 
OBS: Quando o autor do Capítulo é o mesmo da obra principal: 
 
MARQUES, A. C. Visão histórica da pesquisa científica. In: MARQUES, A. C. 
Metodologia da Pesquisa Científica. 2. ed. Belém: UFPA, 2009. cap. 3. p. 15-24. 
 
FORMATO ELETRÔNICO 
 
AUTOR DO CAPÍTULO. Título do capítulo. In: AUTOR DO LIVRO. Título: subtítulo 
do livro. Edição. Local (cidade) de publicação: Editora, data. volume, capítulo, 
páginas. Disponível em: endereço eletrônico. Acesso em: dia mês e ano (para 
documentos on-line). 
41 
Exemplo 
 
SILVA, J. O processo de construção do conhecimento. In: SILVA, J. Pesquisa 
Científica. Belém; Edusp. Disponível em: http://www.vestibaboom.com.br. Acesso 
em: 30 nov. 2009. 
 
TRABALHOS APRESENTADOS EM CONGRESSOS OU OUTROS EVENTOS 
 
FORMATO CONVENCIONAL 
 
AUTOR DO TRABALHO. Título: subtítulo. In: NOME DO EVENTO, número., ano, 
Local de realização (cidade). Título da publicação [...] Subtítulo. Local de 
publicação (cidade): Editora, data. página inicial-final. 
 
Exemplo 
 
SOARES, P. C. Correlação dos pacientes portadores de carcinoma de canal anal 
que apresentaram recidiva tumoral com a incidência de óbitos, atendidos em 
hospital de referência oncológica da Amazônia Oriental. In: CONGRESSO MUNDIAL 
DE CIRURGIA ONCOLÓGICA, 8., 2009, Rio de Janeiro. Anais [...] São Paulo: 
Sociedade Brasileira de Cancerologia, 2009, p. 56-61. 
 
FORMATO ELETRÔNICO 
 
AUTOR DO TRABALHO. Título: subtítulo. In: NOME DO EVENTO, número., ano, 
Local de realização (cidade). Título da publicação ... Local de publicação (cidade): 
Editora, data. página inicial-final. Formato ou Disponível em: endereço eletrônico. 
Acesso em: dia, mês, ano (para documentos on-line). 
 
Exemplo 
 
RODRIGUES PEREIRA, E. L.; BALCAZAR, O.; VALLE, D. Meningiomas cisternales 
y edema peritumoral: analisis de 45 casos. In: CONGRESSO LATINO AMERICANO 
DE NEUROCIRURGIA, 32., 2006, Buenos Aires. Trabajos libres - Resúmenes de 
presentación oral. Buenos Aires: Asociación Argentina de Neurocirurgía, 2006. 
Disponível em: http://www.ranc.com.ar/rev20_sup1.php. Acesso em: 03 dez. 2008. 
 
SEPARATAS: Publicação de parte de um trabalho (artigo de periódico, capítulo de 
livro, colaborações em coletâneas, etc.), mantendo exatamente as mesmas 
características tipográficas e de formatação da obra original, que recebe uma capa, 
com as respectivas informações que a vinculam ao todo, e a expressão “Separata 
de” em evidência. As separatas são utilizadas para distribuição pelo próprio autor da 
parte, ou pelo editor. (ABNT, 2018). 
 
AUTOR. Título: subtítulo. Local de publicação (cidade): Editora, data. Número de 
páginas. Separata de AUTOR (da publicação principal). Título. Local de publicação 
(cidade). Editora, data. Número de páginas. 
 
 
 
42 
Exemplo 
 
MAKAU, A. B. Esperanza de la educación hoy. Lisboa: J. Piaget, 1962. Separata de: 
MOORE, W. (Ed.). Construtivismo del movimiento educacional: soluciones. 
Córdoba, AR: [s.n.], 1960. p. 309-340. 
 
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS: Publicação em qualquer tipo de suporte, editada em 
unidades físicas sucessivas, com designação numéricas e/ou cronológicas e 
destinada a ser continuada indefinidamente. (ABNT, 2002). 
 
- PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS CONSIDERADAS EM PARTE, NO 
FORMATO CONVENCIONAL E NO ELETRÔNICO 
 
Conteúdo: 
 a) Fascículos 
 b) Números especiais e suplementos 
 c) Separatas 
 d) Artigos 
 e) Artigo de jornal 
 
FASCÍCULOS 
 
O título da publicação periódica pode ser transcrito na forma abreviada, 
desde que conste na publicação. 
 
FORMATO CONVENCIONAL 
 
TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): Editor, volume, número, 
mês e ano. Número de páginas. 
 
Exemplo 
 
NURSING. São Paulo: Ferreira e Bento do Brasil, ano 2, n. 19, dez. 1999. 34 p. 
Edição brasileira. 
 
ARQUIVOS DE NEURO-PSIQUIATRIA. São Paulo: Associação Arquivos de Neuro-
Psiquiatria Dr. Oswaldo Lange, v. 58, n. 1, fev. 2010. 
 
FORMATO ELETRÔNICO 
 
TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): Editor, volume, número, 
mês e ano. Número de páginas. 
 
Exemplo 
 
LAES & HAES. São Paulo: McWill Editores, ano 25, n. 150, ago./set. 2004. 
Disponível em: http://www.laes-haes.com.br. Acesso em: 3 dez. 2004. 
 
43 
NÚMEROS ESPECIAIS E SUPLEMENTOS: Quando se tratar de números especiais 
e suplementos deve-se indicar essa característica logo em seguida aos dados da 
referência. 
 
Exemplo 
 
PAYNE, D. K.; SULLIVAN, M. D.; MASSIE, M. Women’s psychological reactions to 
breast câncer. Seminars in Oncology, New York, v. 23, n. 1, p. 89-97, 1996. 
Suplement 2. 
 
SEPARATAS: Quando se tratar de uma separata de publicação periódica, esta 
informação deve ser incluída após os dados da separata 
 
Exemplo 
 
CARPENTER, Janet S. Informing participants about the benefits of descriptive 
research. Separata de: Nursing Reseach, Philadelphia, v.47, n.1, p.63-64. Jan./Feb. 
1998. 
 
ARTIGOS 
 
FORMATO CONVENCIONAL 
 
AUTOR. Título do artigo. Título do periódico, Local de publicação (cidade), número 
do volume, número do fascículo, páginas inicial-final, mês e ano. 
 
Exemplo 
 
ELIAS, H.; HENNING, M.; SCHWARTZ, D. E. Sterology: applications to biomedical 
reseach. Physiol. Rev., Bethesda,v. 51, n. 1, p. 158-200, Jan. 1971. 
 
FORMATO ELETRÔNICO 
 
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do periódico, Local, volume, fascículo, 
páginas inicial-final, data. Disponível em: endereço eletrônico. Acesso em: dia mês e 
ano (para documentos online). 
 
Exemplo 
 
REZENDE, Yara. Informação para negócios, os novos agentes do conhecimento e a 
gestão do capital intelectual. Ciência da Informação Online, Brasília, v. 31, n. 2, 
2002. Disponível em: http://www.ibict.br/cionline. Acesso em: 30 nov. 2002. 
 
ARTIGO DE JORNAL 
 
FORMATO CONVENCIONAL 
 
44 
AUTOR. Título do artigo. Título do jornal, Local, dia, mês, ano. Número ou título do 
caderno, seção ou suplemento, páginas inicial-final. 
 
Exemplo 
 
AZEVEDO, D. Sarney convida igrejas cristãs para diálogo sobre o pacto. Folha de 
São Paulo, São Paulo, 22 out. 1985. Caderno economia, p. 13. 
 
FORMATO ELETRÔNICO 
 
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Jornal, Local, data. Disponível em: 
endereço eletrônico. Acesso em: dia mês e ano (para documentos online). 
 
Exemplo: 
 
SILVA, I. G. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 19 
set. 1998. Disponível em: http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm. 
Acesso em: 19 set. 1998. 
 
 
45 
REFERÊNCIAS 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e 
documentação – Citações em documentos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12225: Informação e 
documentação – Lombada – Apresentação. Rio de Janeiro, 2004. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e 
documentação – Trabalhos Acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2011. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: Informação e 
documentação – artigo em publicação periódica científica Impressa – Apresentação. 
Rio de Janeiro, 2018. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e 
documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2018. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: Informação e 
documentação - Numeração progressiva das seções de um documento. Rio de 
Janeiro, 2003. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: Informação e 
documentação - Sumário - Apresentação. Rio de Janeiro, 2012. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: Informação e 
documentação – Resumo - Apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 
CÂMARA, C. Cartilha de normalização I: Comentários à norma NBR 14724/2005 
com modelos. Rondonópolis: C3 Distribuidora de Livros, 2006. 
CASTRO, A. A. Projeto de Pesquisa. In: _______. Planejamento da pesquisa. São 
Paulo: AAC; 2001. Cap. 2. 
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Resolução nº 196, de 10 de outubro de 1996 
Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas Envolvendo Seres Humanos. 
FRANÇA, J. L. et al. Manual para normalização de publicações técnico-
científicas. 6. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2003. 
FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. 
Centro de Documentação e disseminação de Informações. Normas de 
apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993. 
GONÇALVES, H. A. Manual de monografia, dissertação e tese. São Paulo: 
Avercamp, 2004. 
GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de artigos científicos. São Paulo: 
Avercamp, 2004. 
46 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
47 
ANEXO A - MODELO DE CAPA – RESIDÊNCIA MÉDICA 
 
 
CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA 
COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA 
 
 
 
AUTOR 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO: Subtítulo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM 
2020 
 
48 
 
ANEXO B - MODELO DE LOMBADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A
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L
O
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lo
 2
0
2
0
 
49 
 
ANEXO C – MODELO DA FOLHA DE ROSTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUTOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO: 
Subtítulo 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado como requisito para a 
conclusão do Curso de Engenharia 
Ambiental e Sanitária da UNINASSAU 
para obtenção da graduação. 
. 
 
Orientador (a): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM 
2020 
50 
 
ANEXO D – MODELO DA FOLHA DE APROVAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUTOR 
 
 
TITULO: 
Subtítulo 
 
 
Trabalho de Conclusão de 
Curso apresentado como 
requisito para a conclusão do 
Curso de Engenharia Ambiental 
e Sanitária da UNINASSAU 
para obtenção da graduação. 
 
 
 
 
Aprovada em: / / 
 
_______________________________ 
Profº. Dr. 
Universidade 
Orientador 
 
_______________________________ 
Profº. Ms. 
Faculdade 
Avaliador 
 
_______________________________ 
Profº. Esp. 
Universidade 
Avaliador 
51 
ANEXO E – MODELO DE DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Às pessoas mais importantes de 
minha vida, meus pais. 
52 
ANEXO F – MODELO DE AGRADECIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTO 
 
 
Agradeço ao Hospital Ophir Loyola pela oferta do conhecimento científico por meio dos 
docentes do curso de oncologia. 
Ao meu orientador, João José da Silva, pela dedicação, experiência científica, confiança, e 
amizade durante os meses de confecção deste estudo. 
Aos meus pacientes, em especial ao xxxxxxxxxxxx, amigo que se foi, mas inspirou esse 
trabalho como forma de lutar contra a malignidade do corpo 
Aos Colegas de turma, que compartilharam de experiências e participaram desse processo de 
aprendizagem. 
Aos meus familiares que estavam do meu lado o tempo todo. 
A TODOS os parentes e amigos e àqueles que direta e indiretamente deram apoio durante o 
desenvolvimento do curso. 
53 
ANEXO G – MODELO DE EPÍGRAFE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A informação é o sangue da ciência. Sem informação 
a ciência não pode se desenvolver e viver”. 
(Le Codiac) 
 
54 
ANEXO H – RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
O estudo teve como objetivos determinar a incidência das infecções do sítio cirúrgico (ISC) na Clínica Cirúrgica de 
Abdome, do Hospital Público Ofir Loyola (HOL), no Estado do Pará, descrever os casos de ISC e identificar os 
fatores de risco relacionados a essas infecções. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo de corte seccional, 
que acompanhou um grupo de pacientes submetidos à cirurgia, no período de maio a outubro de 2002. A amostra 
foi constituída de 105 sujeitos correspondeu a 35,4% da população. A pesquisa foi desenvolvida em duas etapas: a 
primeira, na internação, com dados coletados de paciente e do prontuário; a segunda etapa ocorreu no ambulatório, 
durante a retirada de pontos. Após teste piloto e aplicação do instrumento, os dados foram analisados 
estatisticamente, agrupados em banco de dados software Epi-Info, versão 6.04. Os resultados, organizados em 
tabelas e gráficos, no programa Microsoft Excel 2000. A significância das variáveis foi verificada através do teste 
Qui-Quadrado, nível alfa igual a 0,05. Concluiu-se que na amostra pesquisada, a incidência no período foi de 
33,33% de ISC, nas topografias; 62,86% do sítio incisional profundo; 25,71% de órgão ou cavidade; 11,43% do sítio 
incisional superficial. Os fatores de risco significantes para a ISC foram: a idade em 85,57% dos casos, a 
classificação das cirurgias por potencial de contaminação, 51,72% nas contaminadas, cirurgias com mais de duas 
horas em 50% dos entrevistados, uso de sonda vesical e nutrição parenteral, em 38,27% e69,23% 
respectivamente. Detectou-se no retorno a incidência de 19,39% de ISC em 51,72% dos casos, manifestadas entre 
o oitavo e o décimo quinto dia, após alta. O estudo mostrou necessidade de investimento em pessoal, intensificação 
nas medidas educativas. Vigilância pós-alta, para obter dados mais fidedignos sobre o atendimento prestado. 
 
Descritores: Enfermagem. Infecção. Cirurgia. 
 
 
55 
ANEXO I – MODELO RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
This study has as aim surgical to determine the incidence of the infections in the surgical place (ISC) in the 
abdomen clinical of the Ofir Loyola Public Hospital (HOL), in the State of Para, describe the cases of the 
infections in the surgical place ISC and identify the factors of risk related to these infections. Methodology: a 
descriptive study of sectional cut is developed, with followed a group of patients submitted to a period from 
may to october, 2002. The sample, established in 105 patients was 35,40% of the whole population this 
research has been developed in two periods. The First, in the Internment, made with collected data from the 
patients and from the patient clinical book (Dossier) as well. The Second, ocurred in the outpatient 
department, during the withdrawn of the stitches. After the pilot test and the usage of the instruments, the 
data have been analyzed statistically, all together in the Bank of Data sofware Epi-info, version 6.04. The 
results organized in Tables and Graphics, in the Microsoft Excel 2000 Programme. The variables 
significances found out through the Qui-Squared test, alpha level iqual to 0,05. It has been concluted that in 
the researched sample the incidence in this period has been 33,33% of ISC, in the topographies 62,86% of 
the deep incisionnal place, 25,71% of the organ or in the cavity, 11,43% of the superficial incisional place. 
The factors of the significant risks for the ISC, have been: the age in 85,57% of the cases, the classifcation of 
the surgeries by the potential of the contamination, 51,72% in the affected surgeries, with more than two 
hours in 50% of the interviewed individuals. The usage of the vesical catheter and parenteral nutrition, in 
38,27% and 69,23% respectively. It has been found out in the return, one incidence of 19,39% of ISC in 
51,72% of the cases, found out along the eighth to the fifteenth day after the release of the patient. This study 
showed the necessity of personnel investment, intensification in the education patterns, permanent checking 
out after the release of the patients in order to obtain much more real data about the Hospital realized 
assistance. 
 
Keywords: Nursing. Infection. Surgery. 
 
56 
ANEXO J – MODELO – LISTAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Figura 1 - Esquema simplificado do ciclo de vida do HIV-1 
p. 15 
Figura 2 - 
Diagnóstico histológico (Hematoxilina-eosina) de 
astrocitoma pilocítico do cerebelo 
p. 38 
 
 
 
OU 
 
LISTA DE QUADROS 
 
Quadro 1 - Resumo das características diferenciais dos tumores 
 
p. 
15 
Quadro 2 - Distribuição dos entrevistados segundo a 
suscetibilidade do hospedeiro, de acordo com a 
classificação da ASA - HOL, Belém,PA, maio a outubro 
de 2002 
 
p. 
38 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 Distribuição dos casos de neoplasias malignas, 
segundo faixa etária e o sexo, Hospital Ophir 
Loyola, Belém, PA, no período 1999 – 2001 
 
p. 20 
Tabela 2 Distribuição das patologias de base dos 
entrevistados – HOL, Belém/PA, maio a outubro de 
2002 
p. 21 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
HOL - Hospital Ophir Loyola 
INCA - Instituto Nacional de Câncer 
RHC - Registro Hospitalar de Câncer 
SESPA - Secretaria de Estado e Saúde Pública do Pará 
 
 
 
 
 
LISTA DE SÍMBOLOS 
 
 
@ - Arroba 
® - Marca registrada 
§§ - Seção 
¶ - Parágrafo 
 
 
57 
ANEXO K – MODELO – SUMÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO 
2 ARQUIVOS DE SISTEMA 
3 TESTES DE PERFORMANCE E OCUPAÇÃO DE DISCO 
3.1 Primeiro teste: ocupação inicial de disco 
3.2 segundo teste: escrita em disco 
3.3 Terceiro teste: ocupação final de disco 
3.3.1 Tempo de arquivo em disco 
3.3.2 Tempo de deleção em disco 
4 CONCLUSÃO 
REFERÊNCIAS 
APÊNDICE A – FORMULÁRIO DE COLETA DE DADOS 
ANEXO A – MANUAL DO PROGRAMA LINUX 
 
58 
ANEXO L – MODELO – ELEMENTOS TEXTUAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 13 
 Nº DA FOLHA 
15 
2 NEUROGÊNESE DOS GLIOMAS 
 
 
2.1 Neurônios 
 
 
2.2 Astrócitos 
 
 
 45 
3 CITOGENÉTICA DOS GLIOBLASTOMAS 
 
 
3.1 Subtipos de Glioblastomas 
 
 
3.2 Alterações de Genes Localizados no 
Cromossomo 
 
 
 
86 
5 CONCLUSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
59 
 105 
 
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA 
 
ANEXO M – MODELO – ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
101 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Norma operacional básica do Sistema Único de 
Saúde / NOB-SUS 96. Brasília, 1997. Disponível em: 
http://www.saude.gov.br/sps/areastecnicas/bucal/legislacao/legislacao.html. 
Acesso em: 22 jun. 2001. 
CONGRESSO BRASILEIRO DE GASTROENTEROLOGIA, 31.; CONGRESSO 
BRASILEIRO DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA, 7., 1998. Rio de Janeiro. 
CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPA, 4., 2009, Belém. Anais 
eletrônicos [...] Belém: UFPA, 1996. Disponível em: 
http://www.propesq.ufpa.br/anais/anais.htm. Acesso em: 21 jan. 2010. 
FERREIRA, J. C.; LIMA, L. C. N. C. Complicações agudas intradialíticas dos 
pacientes em hemodiálise no Hospital Ofir Loyola, no período de janeiro a 
dezembro de 2001. 2002. 45 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em 
Medicina) -- Universidade do estado do Estado do Pará, Belém, 2002. 
GONÇALVES, H. A. Manual de artigos científicos. 5. ed. São Paulo: Avercamp, 
2004. 144 p. 86 p. 
RODRIGUES PEREIRA, E. L. Lipoma do corpo caloso causando hemiparesia 
progressiva: relato de um caso. In: MEIRA, G. B. (Org.). Tumores do nervo e 
quiasmo óptico e outros estudos. Belém: Falangola, 1990, p. 90-90. 
SILVA, Irene de Jesus. Infecção do sítio cirúrgico: uma contribuição de 
enfermagem à prevenção. 2003. 130 f. Dissertação (Mestrado) -- Universidade 
Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery, Rio de Janeiro; 
2003. Disponível em: http://etd.lib.ufrj.edu/etd-root/public/etd-
222516449921231/etd-title.html. Acesso em: 24 jul. 2005. 
SOARES, P. C. Correlação dos pacientes portadores de carcinoma de canal anal 
que apresentaram recidiva tumoral com a incidência de óbitos, atendidos em 
hospital de referência oncológica da Amazônia Oriental. In: CONGRESSO 
MUNDIAL DE CIRURGIA ONCOLÓGICA, 8., 2009, Rio de Janeiro. Anais [...] 
São Paulo: Sociedade Brasileira de Cancerologia, 2009, p. 56-61. 
 
103 
GLOSSÁRIO 
 
CICLO CELULAR – Série complexa de fenômenos que ocorre 
entre o fim de uma DIVISÃO CELULAR e o fim da divisão 
seguinte, através da qual o material celular é duplicado, e 
então, dividido entre as duas células filhas. O ciclo celular inclui 
a INTERFASE que inclui a FASE G0, FASE G1, FASE S e 
FASE G2 e a FASE DE DIVISÃO CELULAR. 
CITOGENÉTICA – Subdisciplina da genética que lida com as 
análises citológica e molecular dos cromossomos, localização 
dos genes nos cromossomos e com o movimento 
cromossômico durante o ciclo celular. 
CROMOSSOMOS – Estrutura encontrada em uma célula 
procariótica ou no núcleo de uma célula eucariótica que 
consiste de ou contém DNA que carrega a informação genética 
essencial para a célula. 
GLIOBLASTOMA: Forma maligna de astrocitoma 
histologicamente caracterizado por pleomorfismo das células, 
atipia nuclear, microhemorragia e necrose. Podem se originar 
em qualquer região do sistema nervoso

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