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_________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 1 Critérios para a Conexão em Baixa Tensão de Acessantes de Geração Distribuída ao Sistema de Distribuição ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº074/2018 Norma de Distribuição Unificada NDU - 013 Revisão 4.1 - Setembro/2019 _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 2 Apresentação Esta Norma Técnica apresenta os requisitos mínimos e as diretrizes necessárias para a conexão de geradores à rede de distribuição de Baixa de Tensão, nas concessionárias do Grupo Energisa S.A. O objetivo é estabelecer padrões e procedimentos de acesso, critérios técnicos, operacionais e o relacionamento operacional envolvidos na conexão de consumidores, atendidos em baixa tensão, que utilizem cogeração qualificada ou fontes renováveis de energia elétrica, observando as exigências técnicas e de segurança recomendadas pela ABNT, e em conformidade com as prescrições vigentes nos Procedimentos de Distribuição – PRODIST e nas Resoluções Normativas da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. Esta norma técnica poderá, em qualquer tempo, sofrer alterações por razões de ordem técnica ou legal, motivo pelo qual os interessados devem, periodicamente, consultar as concessionárias do Grupo Energisa S.A. quanto a eventuais modificações. As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são controladas. A presente revisão desta norma técnica é a versão 4.1, datada de setembro de 2019. João Pessoa - PB, setembro de 2019. GTD– Gerência Técnica de Distribuição Esta norma técnica, bem como as alterações, poderão ser acessadas através do código abaixo: _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 3 Equipe Técnica de Revisão da NDU 013 (versão 4.1) Aucelio da Silva Siqueira Energisa Paraíba Energisa Borborema Kariane Pauluk Barbosa Energisa Mato Grosso do Sul Adriano Reis dos Santos Energisa Mato Grosso Luiz Antônio Almeida Fernandes Energisa Acre Cleoinder Master de Almeida Energisa Mato Grosso Nathalia Holanda Vilhena Energisa Paraíba Carlos Alberto Santos Souza Energisa Sul-Sudeste Nelson Muniz dos Santos Energisa Sul-Sudeste Danilo Maranhão de F. Santana Grupo Energisa Otávio Ribeiro Chaves Energisa Acre Diego Romão de Sousa Silva Energisa Paraíba Paulo Henrique Cortez Energisa Tocantins Felipe Henrique Ferreira Garcia Energisa Minas Gerais Nova Friburgo Roverlandio Santos Melo Energisa Sergipe Gabriel Rodrigues de Oliveira Energisa Paraíba Tatiane Nogueira de Sousa Energisa Rondônia Isabela Piobelo Dias Energisa Minas Gerais Energisa Nova Friburgo Rusangela Rodrigues G. Cavalcanti Energisa Paraíba Energisa Borborema Jefferson da Silva Santos Energisa Paraíba Energisa Borborema Rildo Gonçalves Barroso Energisa Minas Gerais Energisa Nova Friburgo Jonathan de Souza e Silva Energisa Mato Grosso Pablo Gaetho Moraes Energisa Minas Gerais Energisa Nova Friburgo Keyla Sampaio Câmara Grupo Energisa _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 4 Aprovação Técnica Ademalio de Assis Cordeiro Grupo Energisa Jairo Kennedy Soares Perez Energisa Paraíba Energisa Borborema Alessandro Brum Energisa Tocantins Ricardo Alexandre Xavier Gomes Energisa Acre Amaury Antonio Damiance Energisa Mato Grosso Juliano Ferraz de Paula Energisa Sergipe Fernando Lima Costalonga Energisa Minas Gerais Energisa Nova Friburgo Paulo Roberto dos Santos Energisa Mato Grosso do Sul Fabricio Sampaio Medeiros Energisa Rondônia Gabriel Alves Pereira Junior Energisa Sul-Sudeste _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 5 Sumário 1. Introdução .............................................................................. 7 2. Exceções ................................................................................ 7 3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ......................................................... 7 3.1. Legislação – Aneel ..................................................................... 7 3.2. Normas técnicas brasileiras ......................................................... 8 3.3. Normas Técnicas do Grupo Energisa .............................................. 9 4. DEFINIÇÕES ............................................................................. 9 5. TENSÕES DE FORNECIMENTO ...................................................... 15 6. CONDIÇÕES GERAIS ................................................................... 17 7. CRITÉRIOS PARA O ACESSANTE DA GD ........................................... 20 7.1. Contatos do Acessante com a Energisa .......................................... 20 7.2. Procedimentos de Acesso .......................................................... 20 7.3. Solicitação de Acesso ................................................................ 22 7.4. Documentação Mínima de Projeto ................................................ 23 7.4.1. Documento de Responsabilidade Técnica ....................................... 23 7.4.2. Memorial Descritivo ................................................................. 23 7.4.3. Projeto Elétrico ...................................................................... 24 7.4.4. Documentação complementar para todas as potências ...................... 24 7.5. Forma de Apresentação ............................................................ 26 7.6. Parecer de Acesso ................................................................... 26 7.7. Relacionamento Operacional ...................................................... 27 7.8. Obras ................................................................................... 27 7.8.1. Obras de Responsabilidade da Acessada ......................................... 27 7.8.2. Obras de Responsabilidade do Acessante........................................ 29 7.9. Vistoria ................................................................................. 30 8. CRITÉRIOS E PADRÕES TÉCNICOS .................................................. 30 8.1. Características do Sistema de Distribuição da Energisa em Baixa Tensão (BT) ..................................................................................... 31 8.2. Forma de Conexão ................................................................... 31 8.3. Conexão de Geradores por Meio de Inversores ................................. 32 8.3.1. Para inversores com potência inferior ou igual a 10kW ...................... 32 8.3.2. Para inversores com potência superior 10kW .................................. 32 8.4. Sistema de Medição .................................................................. 33 8.5. Padrão de Entrada ................................................................... 33 8.6. Requisitos de Proteção para a Conexão ......................................... 34 8.7. Ajustes ................................................................................. 34 9. REQUISITOS DE QUALIDADE ......................................................... 34 9.1. Tensão em Regime Permanente .................................................. 35 9.2. Faixa Operacional de Frequência ................................................. 35 _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 6 9.2.1. Geração Distribuída com Instalação de Inversores ............................ 35 9.3. Proteção de Injeção de Componente C.C. na Rede Elétrica .................37 9.4. Harmônicos e Distorção da Forma de Onda ..................................... 37 9.5. Fator de Potência .................................................................... 37 10. REQUISITOS DE SEGURANÇA ........................................................ 38 10.1. Perda de Tensão da Rede .......................................................... 38 10.2. Variações de Tensão e Frequência ............................................... 38 10.3. Proteção Anti-Ilhamento ........................................................... 39 10.4. Reconexão ............................................................................. 39 10.5. Aterramento .......................................................................... 39 10.6. Proteção contra Curto-Circuito ................................................... 40 10.7. Religamento Automático da Rede ................................................ 40 10.8. Sinalização de Segurança ........................................................... 40 11. NOTAS COMPLEMENTARES .......................................................... 42 12. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO .................................... 42 13. VIGÊNCIA ............................................................................... 42 14. TABELAS ............................................................................... 43 15. ANEXOS ................................................................................ 49 16. DESENHOS ............................................................................. 54 _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 7 1. INTRODUÇÃO Esta norma estabelece os critérios e procedimentos técnicos exigidos pelas empresas do Grupo Energisa, para a conexão de acessantes de microgeração novos ou alteração dos existentes, com potência instalada até 75 kW. Esta norma se aplica apenas para acessantes atendidos em baixa tensão que façam a adesão ao sistema de compensação de energia, em conformidade com as legislações vigentes. Os microgeradores, que embora possuam geração própria, mas não injetam potência ativa na rede elétrica da Energisa, deverão ser atendidos através da NDU 019 e NDU 020. Para os clientes que desejem utilizar o sistema de microgeração ou minigeração com conexão em média tensão deverão seguir os critérios da NDU 015. 2. EXCEÇÕES Os casos não previstos nesta norma, ou aqueles que pelas características exijam tratamento à parte, deverão ser previamente encaminhados à Concessionária, através de seus escritórios locais, para apreciação conjunta da área de projetos/área de estudos. Os mesmos serão objeto de análise prévia e decisão por parte da Concessionária, que tem o direito de rejeitar toda e qualquer solução que não atenda às condições técnicas exigidas pela mesma. 3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS Resolução Normativa 414, de 9 de setembro de 2010 - Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica; Resolução Normativa 482, de 17 de abril de 2012 - Acesso de microgeração e minigeração distribuídas aos sistemas de distribuição de energia elétrica e o sistema de compensação de energia elétrica; _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 8 Resolução Normativa 687, de 24 de novembro de 2015 – Altera a Resolução Normativa 482 de 17 de abril de 2012 e os Módulos 1 e 3 do PRODIST. Resolução Normativa 517, de 11 de dezembro de 2012 - Altera a Resolução Normativa nº 482, de 17 de abril de 2012, e o Módulo 3 dos Procedimentos de Distribuição – PRODIST Resolução Normativa 687, de 17 de outubro de 2017 - Altera a Resolução Normativa nº 482, de 17 de abril de 2012. Módulo 3 PRODIST Seção 3.7 - Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional. Portaria Inmetro 004, de 04 de janeiro de 2011 – Requisitos de Avaliação da Conformidade para Sistemas e Equipamentos para Energia Fotovoltaica; Portaria Inmetro 271, de 02 de junho de 2015 - Reconhecer, provisoriamente, para fins de cumprimento das disposições aprovadas pela Portaria Inmetro nº 004/2011, os resultados de ensaios em sistemas e equipamentos para energia fotovoltaica, aprovados; Portaria Inmetro 357, de 01 de agosto de 2014 - Requisitos de Avaliação da Conformidade para Sistemas e Equipamentos para Energia Fotovoltaica (Módulo, Controlador de Carga, Inversor e Bateria), estabelecidos pela Portaria Inmetro nº 004/2011. Norma Regulamentadora Nº 10, Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade. NBR 5410, Instalações Elétricas de Baixa Tensão; NBR 10068, Folha de desenho - Leiaute e dimensões - Padronização; _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 9 NBR 16149, Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características da interface de conexão com a rede selétrica de distribuição; NBR 16150, Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características da interface de conexão com a rede elétrica de distribuição – Procedimento de ensaio de conformidade; NBR 16274, Sistemas fotovoltaicos conectados à rede – Requisitos mínimos para documentação, ensaios de comissionamento, inspeção e avaliação de desempenho; NBR IEC 62116, Procedimento de ensaio de anti-ilhamento para inversores de sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica. NDU 001 - Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações Individuais ou Agrupadas até 3 Unidades Consumidoras NDU 002 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária NDU 015 - Critérios para Conexão de Acessantes de Geração Distribuída ao Sistema de Distribuição- Conexão em Média Tensão. NDU 019 - Exigências Mínimas para Interligação de Gerador de Consumidor Primário com a Rede de Distribuição da Energisa com Paralelismo Permanente NDU 020 - Exigências Mínimas para Interligação de Gerador de Consumidor Primário com a Rede de Distribuição da Energisa com Paralelismo Momentâneo. 4. DEFINIÇÕES Distribuidora detentora das instalações às quais o acessante conecta suas instalações próprias. Para este documento, a acessada são as empresas do Grupo Energisa. https://www.energisa.com.br/Normas%20Tcnicas/ndu015.pdf https://www.energisa.com.br/Normas%20Tcnicas/ndu015.pdf https://www.energisa.com.br/Normas%20Tcnicas/ndu015.pdf https://www.energisa.com.br/Normas%20Tcnicas/ndu019.pdf https://www.energisa.com.br/Normas%20Tcnicas/ndu019.pdf https://www.energisa.com.br/Normas%20Tcnicas/ndu019.pdf https://www.energisa.com.br/Normas%20Tcnicas/ndu020.pdf https://www.energisa.com.br/Normas%20Tcnicas/ndu020.pdf https://www.energisa.com.br/Normas%20Tcnicas/ndu020.pdf _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 10 Consumidor, central geradora, distribuidora, agente importador ou exportador de energia, cujas instalações se conectam ao sistema elétrico de distribuição, individualmente ou associado a outros. No caso desta norma, o termo acessante se restringe a consumidores que possuam microgeração, que façam a adesão ao sistema de compensação de energia. Disponibilização do sistema elétrico de distribuição da Energisa para conexão de instalações de unidade consumidora, central geradora, distribuidora, ou agente importador ou exportador de energia, individualmente ou associados, mediante o ressarcimento dos custos de uso e, quando aplicável, conexão. Caracterizado por unidades consumidoras de titularidade de uma mesma pessoa jurídica, incluídas matriz e filial, ou pessoa física que possua unidade consumidora com microgeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras, dentro da mesma área de concessão ou permissão, nas quais a energia excedente será compensada.Tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou inferior a 1kV. Procedimento realizado pela distribuidora nas obras executadas pelo interessado com o objetivo de verificar sua adequação ao projeto aprovado e aos padrões técnicos de segurança da distribuidora. _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 11 Condições gerais de acesso que compreendem ampliações, reforços e/ou melhorias necessárias às redes ou linhas de distribuição da acessada, bem como os requisitos técnicos e de projeto, procedimentos de solicitação e prazos, estabelecidos nos Procedimentos de Distribuição para que se possa efetivar o acesso. Requisitos que o acessante se obriga a atender para que possa efetivar a conexão de suas Instalações ao sistema elétrico da Acessada. Procedimento por meio do qual o acessante requisita à distribuidora acessada a elaboração da informação de acesso. Chave seccionadora visível e acessível que a acessada usa para garantir a desconexão da central geradora durante manutenção em seu sistema, exceto para microgeradores que se conectam à rede através de inversores, conforme Resolução 687. Caracterizado pela utilização da energia elétrica de forma independente, no qual cada fração com uso individualizado constitua uma unidade consumidora e as instalações para atendimento das áreas de uso comum constituam uma unidade consumidora distinta, de responsabilidade do condomínio, da administração ou do proprietário do empreendimento, com microgeração distribuída e desde que as unidades consumidoras estejam localizadas em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas, sendo vedada a utilização de vias públicas, de passagem aérea ou subterrânea e de propriedades de terceiros não integrantes do empreendimento. _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 12 Caracterizada pela reunião de consumidores, dentro da mesma área de concessão ou permissão, por meio de consórcio ou cooperativa, composta por pessoa física ou jurídica, que possua unidade consumidora com microgeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras nas quais a energia excedente será compensada. Centrais geradoras de energia elétrica, de qualquer potência, com instalações conectadas diretamente no sistema elétrico de distribuição ou através de instalações de consumidores, podendo operar em paralelo ou de forma isolada e despachadas – ou não – pelo ONS, conforme módulo 1 do Prodist. Operação em que a central geradora supre uma porção eletricamente isolada do sistema de distribuição da acessada. O mesmo que operação ilhada. Documento por meio do qual a distribuidora acessada apresenta a alternativa de conexão da central geradora, selecionada de acordo com o critério de mínimo custo global, e esclarece os procedimentos a serem seguidos pela central geradora para posterior formalização da solicitação de acesso. Instalações de equipamentos com a finalidade de interligar as instalações próprias do acessante ao sistema de distribuição, compreendendo o ponto de conexão e eventuais instalações de interesse restrito. _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 13 Denominadas também de instalações de uso exclusivo, correspondem àquelas instalações de propriedade do acessante com a finalidade de interligar suas instalações até o ponto de conexão. Central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 75kW e que utilize cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, ou fontes renováveis de energia elétrica, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras, conforme Resolução 687 da ANEEL. Normas, padrões e procedimentos técnicos praticados pela distribuidora, que apresentam as especificações de materiais e equipamentos, e estabelecem os requisitos e critérios de projeto, montagem, construção, operação e manutenção dos sistemas de distribuição, específicos às peculiaridades do respectivo sistema. Entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e fiscalização da ANEEL, responsável pelas atividades de coordenação e controle da operação da geração e da transmissão de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN). Instalação, substituição ou reforma de equipamentos em instalações de distribuição existentes, ou a adequação destas instalações, visando manter a prestação de serviço adequado de energia elétrica. Instalação, substituição ou reforma de equipamentos em instalações de distribuição existentes, ou a adequação destas instalações, para aumento de capacidade de _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 14 distribuição, de confiabilidade do sistema de distribuição, de vida útil ou para conexão de usuários. É a instalação compreendendo o ramal de entrada, poste ou pontalete particular, caixas, dispositivo de proteção, aterramento e ferragens, de responsabilidade do consumidor, preparada de forma a permitir a ligação da unidade consumidora à rede da Energisa. O parecer de acesso é o documento formal obrigatório apresentado pela acessada, sem ônus para o acessante, em que são informadas as condições de acesso, compreendendo a conexão e o uso, e os requisitos técnicos que permitam a conexão das instalações do acessante com os respectivos prazos. Conjunto de equipamentos que se destina a estabelecer a conexão na fronteira entre as instalações da acessada e do acessante, comumente caracterizado por módulo de manobra necessário à conexão das instalações de propriedade do acessante, não contemplando o seu Sistema de Medição para faturamento-SMF. É o ponto de conexão do sistema elétrico da concessionária com as instalações elétricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento. Documento emitido pela Acessada, que descreve e define as atribuições, responsabilidades e o relacionamento técnico-operacional e comercial do ponto d e conexão e instalações de conexão. _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 15 Sistema no qual a energia ativa injetada por unidade consumidora com microgeração distribuída é cedida, por meio de empréstimo gratuito, à distribuidora local e posteriormente compensada com o consumo de energia elétrica ativa, conforme Resolução 482. Procedimento por meio do qual o acessante requisita à distribuidora acessada a conexão ao sistema de distribuição de modo a obter o correspondente parecer de acesso. Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de conexão, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor. 5. TENSÕES DE FORNECIMENTO As tensões secundárias das empresas do Grupo Energisa estão apresentadas na Tabela 1. _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 16 Tabela 1: Tensão Secundária de cada empresa Tensão Empresas do Grupo Energisa Tensão BT Rede Trifásica 380 / 220 EBO EMT ENF EPB ESE ETO 220 / 127 EAC EMG EMS ERO ESS Tensão BT Rede Monofásica 440 / 220 ETO 254 / 127 EMS EMT ESS 240 / 120 EAC ERO 230 * EBO ENF EPB 230 / 115 EMG ESE (*) Tensão Fase/Neutro Legenda: EBO – Energisa Borborema EMG – Energisa Minas Gerais EMS – Energisa Mato Grosso do Sul EMT – EnergisaMato Grosso ENF – Energisa Nova Friburgo EPB – Energisa Paraíba ESE – Energisa Sergipe ESS – Energisa Sul-Sudeste ETO – Energisa Tocantins EAC – Energisa Acre ERO – Energisa Rondônia NOTA: 1. A tensão de 380/220V está disponível em algumas áreas do interior do estado de Mato Grosso e Sergipe, sendo que sua utilização deverá ser submetida à aprovação prévia da Concessionária. _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 17 6. CONDIÇÕES GERAIS Para a conexão dos microgeradores de geração distribuída, deverão ser seguidas as condições a seguir: a) A conexão de acessantes em BT não será realizada em instalações de caráter provisório, a não ser que as alterações futuras, para ligação definitiva, possam ser efetuadas sem a necessidade de mudanças nas instalações de conexão. b) A conexão não poderá acarretar prejuízos ao desempenho e aos níveis de qualidade dos serviços públicos de energia elétrica a qualquer consumidor, conforme os critérios estabelecidos pelo Poder Concedente. c) No caso de solicitação de microgeração pelo cliente do padrão tipo CP Rede, e constatação de inviabilidade técnica para instalação do novo sistema de medição, o mesmo deverá se adequar ao padrão de entrada conforme a NDU 001. d) Qualquer alteração realizada no projeto inicial de geração distribuída, aumento ou diminuição da geração, deverá ser submetido um novo projeto para aprovação da Energisa. e) No caso do cliente necessitar de aumento de potência disponibilizada para implantação do seu sistema de geração, deverá ser solicitado antes da apresentação dos projetos de microgeração distribuída, seguindo os critérios da NDU-001 e/ou NDU-003, conforme padrão de entrada existente na unidade consumidora. f) Para solicitação de acesso de microgeração distribuída é necessário que os clientes possuam unidade consumidora (UC) no sistema da Energisa. g) A Energisa poderá interromper o acesso ao seu sistema quando constatar a ocorrência de qualquer procedimento irregular ou deficiência técnica e/ou de segurança das instalações de conexão que ofereçam risco iminente de danos a pessoas ou bens, ou quando se constatar interferências, provocadas por _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 18 equipamentos do Acessante, prejudiciais ao funcionamento do sistema elétrico da acessada ou de equipamentos de outros consumidores. h) A Energisa, através de seus escritórios locais, coloca-se à disposição para prestar as informações pertinentes ao bom andamento da implantação da conexão, desde o projeto até sua energização, e disponibilizará para o acessante suas normas e padrões técnicos. i) Todos os consumidores estabelecidos na área de concessão das empresas do Grupo Energisa, independente da classe de tensão de fornecimento que tenham instalados grupo geradores de energia em sua unidade consumidora, devem ser indicados no projeto de Geração Distribuída. j) É vedada a divisão de central geradora em unidades de menor porte para se enquadrar nos limites de potência para Microgeração Distribuída, devendo a distribuidora identificar esses casos, solicitar a readequação da instalação e, caso não atendido, negar a adesão ao Sistema de Compensação de Energia Elétrica. k) Após a liberação pela Energisa, não devem ser executadas quaisquer alterações no sistema de interligação de gerador particular com a rede, sem que sejam aprovadas as modificações por parte da Energisa. Havendo alterações, o interessado deve encaminhar o novo projeto para análise, inspeção, teste e liberação por parte desta concessionária. l) Projetos que perderam a sua validade ou que foram reprovados, quando forem novamente submetidos a análise, serão analisados mediante os critérios e padrões estabelecidos na versão em vigor desta norma, na data de sua reapresentação, devendo ser encaminhados novamente todos os documentos para reanálise. m) A concessionária reserva-se o direito de solicitar documentos (manuais, Datasheets, entre outros) que demonstrem que os materiais e equipamentos instalados estejam de acordo com os requisitos estabelecidos por esta norma. _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 19 n) Dispensas de execução ou apresentação de ensaios de recebimento podem ser solicitadas pelo empreendedor, sendo que a concessionária reserva o direito de aceitá-las ou não. o) A concessionária reserva o direito de reprovar um sistema de interligação de gerador particular com sua rede caso exista a utilização de materiais e/ou equipamentos não certificados. p) Para aprovação do projeto elétrico, o mesmo deve, obrigatoriamente, estar de acordo com as normas e padrões da concessionária, com as normas da ABNT e com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes. q) A liberação do funcionamento da geração pela Energisa limita-se, exclusivamente, ao que se refere à conexão elétrica, cabendo ao interessado obter as licenças de funcionamento junto aos demais órgãos públicos, tais como Ambientais, Corpo de Bombeiros, Prefeituras, entre outros. r) Para o caso de autoconsumo remoto, geração compartilhada ou empreendimentos com múltiplas unidades, o acessante deverá informar, no momento da solicitação de acesso, a quota correspondente de crédito de energia elétrica (em porcentagem) atribuível a cada unidade consumidora. Encerrada a compensação de energia dentro do mesmo ciclo de faturamento, eventuais créditos excedentes devem permanecer na unidade consumidora à qual aqueles créditos foram destinados. s) O percentual da energia alocada para cada unidade pode ser modificado pelo consumidor responsável pela unidade na qual a central geradora esteja localizada, desde que a solicitação de mudança seja efetuada por escrito, através do formulário do Anexo III, e com antecedência mínima de 60 dias de sua aplicação. t) Os créditos de energia ativa expiram em 60 (sessenta) meses após a data do faturamento e serão revertidos em prol da modicidade tarifária sem que o consumidor faça jus a qualquer forma de compensação após esse prazo. _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 20 u) Não será permitida a instalação do sistema de Geração Distribuída nas seguintes configurações: Qualquer tipo de interligação entre instalações elétricas de unidades consumidoras diferentes; Extensão das instalações elétricas além dos limites da propriedade do consumidor, bem como a propriedade usufruto de terceiros, mesmo que o fornecimento seja gratuito; Mudanças das características do sistema de geração distribuída sem prévia comunicação à Energisa. 7. CRITÉRIOS PARA O ACESSANTE DA GD As informações necessárias para a conexão de microgeração poderão ser obtidas através do site da Energisa (http://www.energisa.com.br). A solicitação de acesso deverá ser formalizada pelo acessante, através de formulário específico disponibilizado no Anexo I ou Anexo II. Os procedimentos de acesso para microgeração são obrigatórios e se constituem de várias as etapas para obtenção do parecer de acesso, conforme Módulo 3 do PRODIST e detalhamento na Tabela 2 e no fluxo da Figura 1. À obtenção de acesso de centrais geradoras ao sistema de distribuição da Energisa aplica-se tanto a novos Acessantes quanto à alteração de carga/geração. http://www.energisa.com.br/ _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 21 Tabela 2: Etapas do Processo de Microgeração com prazo e responsáveis Ordem da Etapa Descrição da Etapa Responsável Prazo (dias) 1 Consulta/Informaçãode Acesso - 1.1 Consulta de Acesso (facultativo) Acessante - 1.2 Informação de Acesso Acessada 60 2 Fazer a solicitação de acesso e inserir a documentação no Sistema AWGPE para análise técnica Acessante - 3 3.1 3.2 Emitir Parecer de Acesso e de Relacionamento Operacional para microgeração: - Quando não houver necessidade de obra - Quando houver necessidade de obra Acessada 15 30 4 Instalar a Geração Acessante - 5 Solicitar a Vistoria Acessante Tem até 120 dias para solicitar. 6 Realizar a vistoria Acessada Até 7 dias. 7 Entregar o Relatório da Vistoria Acessada Caso haja pendências, o relatório será entregue em até 5 dias para o acessante. 7.1 Vistoria reprovada: 7.1.1 Regularizar Eventuais aspectos Técnicos Acessante - 7.1.2 Solicitar Aprovação do Ponto de Conexão Acessante - 7.2 Nova vistoria do Ponto de Conexão Acessada Até 7 dias. 8 Substituição do Medidor Acessada Até 7 dias. 9 Cadastrar Acessante (Cliente Gerador) no site da ANEEL Acessada Os dados para registro da UC devem ser enviados até o dia 10 (dez) de cada mês. _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 22 Figura 1 – Fluxo das etapas de acesso de microgeração ao Sistema de Distribuição Energisa Nesta etapa, ocorre a solicitação formal, pelo Acessante, de acesso ao sistema de distribuição da Energisa. A solicitação é formalizada através de formulário específico a ser encaminhado obrigatoriamente à Energisa pelo Acessante, que se propõe a interligar sistemas de Microgeração ao sistema de Distribuição (redes de BT). Os formulários reúnem as informações técnicas e básicas necessárias para os estudos pertinentes ao acesso, bem como os dados que posteriormente serão enviados à ANEEL para fins de registro da unidade de geração. Os formulários estão disponibilizados no Anexo I ou II. O formulário, devidamente preenchido e assinado pelo responsável técnico e/ou titular da Unidade Consumidora, com o restante da documentação do projeto, deverá ser entregue por meio eletrônico, através portal AWGPE presente no site da Energisa www.energisa.com.br. file://///fileserverpb/dados/GTCD/Davi/NDU%20013/16.08.2019/www.energisa.com.br _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 23 Para o atendimento dos pedidos de ligação de microgeração pelos acessantes deverão ser exigidos os seguintes documentos: O Documento de Responsabilidade Técnica (DRT) relativa ao projeto da obra de microgeração distribuída deverá ser apresentado devidamente assinado pelo contratante e pelo responsável técnico, que ateste a responsabilidade técnica do profissional em realizar aquela atividade. Memorial Descritivo das instalações de conexão, da proteção, os dados e as características do Acessante. O memorial deve também relacionar os seguintes itens: a) Normas e Padrões Técnicos e Documentação Relacionada (Certificação dos Equipamentos); b) Identificação da Unidade Consumidora (U.C); c) Dados do Ponto de Entrega: Tensão e Disjuntor de Entrada, seção e tipo de isolação dos condutores do ramal de ligação e de entrada; d) Especificações do Gerador, do Inversor, dos equipamentos de proteção CC e CA (disjuntor, fusíveis, DPS), disjuntor de entrada e dos condutores; e) Descrição do sistema de Aterramento, equipotencializações; f) Descrição das funções de proteção utilizadas (sub e sobre tensão, sub e sobre frequência, sobre corrente, sincronismo e anti-ilhamento) e seus respectivos ajustes. _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 24 Para projetos com potência igual ou menor do que 10KW é obrigatório o envio da documentação do Anexo I. Para potência maior do que 10 kW apresentar os documentos a seguir: a) Formulário de solicitação de acesso Microgeração Distribuída com Potência Superior a 10kw está disponibilizado no Anexo II; b) Planta de Localização, necessário apresentar planta de localização georreferenciada em coordenadas em UTM, identificando a localização da Unidade Consumidora, com Ruas Adjacentes/delimitações, ponto de derivação da rede da concessionária, ramal de ligação e o Ponto de Entrega/Conexão (Conforme Desenho NDU013.09 em Anexo). (Nota 1); c) Diagrama Unifilar ou Trifilar do sistema de Geração, Carga, aterramento, Proteção e Medição (Conforme Desenhos NDU013.01 a 03 ou Desenhos NDU013.04 a 08); d) Representação completa da vista frontal do Padrão de Entrada, identificando Medidor, Ramal de Entrada, sistema de Aterramento, etc. e incluindo a instalação da Placa de Advertência com as devidas dimensões, de acordo com item 10.8 - Sinalização de Segurança, desta norma técnica, conforme Desenho NDU013.11. NOTAS: 1. A Planta de Localização é exigida também para projetos com potência de até 10 kW. 2. Para a EPB e EBO não são exigidos os documentos do projeto elétrico constantes no item 7.4.3 alíneas b, c e d. a) Folha de Dados (Datasheet) dos equipamentos utilizados na Planta Geradora; _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 25 b) O acessante deve apresentar certificados atestando que os inversores foram ensaiados e aprovados conforme normas técnicas brasileiras ou normas internacionais, número de registro da concessão do Inmetro para o modelo e a tensão nominal de conexão constantes na solicitação de acesso, conforme Prodist módulo 3.7; c) Lista de Unidades Consumidoras participantes do sistema de Compensação (se houver) indicando a porcentagem de rateio dos créditos e o enquadramento, conforme incisos VI e VIII do art. 2º da Resolução Normativa nº 482/2012; d) Para os casos de solicitações ao sistema de Compensação que sejam provenientes de empreendimento com múltiplas unidades consumidoras ou geração compartilhada, a solicitação de acesso deve ser acompanhada da cópia autenticada em cartório do documento que comprove o compromisso de solidariedade entre os integrantes; e) Documento que comprove o reconhecimento, pela ANEEL, da cogeração qualificada (se houver); f) Caso o titular da UC ou seu representante legal deseje que o responsável técnico assuma todas as tratativas junto à Energisa, obrigatoriamente, deve-se apresentar uma procuração assinada e reconhecida em cartório. Nesta deve ser especificado o profissional ou a empresa de engenharia, habilitados pelo conselho de classe local, contratados como responsáveis técnicos, autorizados para tratar das questões técnicas e comerciais relativas ao processo de solicitação de acesso. NOTAS: 1. Todos os documentos necessários para a análise e aprovação do projeto elétrico, devem ser apresentados e assinados, em forma digital, pelo responsável técnico legalmente habilitado. Os arquivos devem ser identificados com os nomes dos respectivos documentos, tais como: DRT, Memorial Técnico Descritivo, Projeto Elétrico, Solicitação de Acesso. _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 26 2. As pranchas do projeto elétrico deverão ser encaminhadas no formato A1 de acordo com a escala utilizada para facilitar a visualização e fiscalização, conforme modelos disponíveis no site da Energisa - www.energisa.com.br. 3. Para a EPB e EBO não são exigidos os documentos complementares referente ao item 7.4.4 alínea a), para a alínea b) é exigida apenas para potência de geração maior que 10 kW. A apresentação do projeto deverá ser feita em meio digital, através do website www.energisa.com.br, dentro da Agência virtual pela plataforma AWGPE (Aplicação WEB de Gestão de Projetos). A resposta da análise será feitatambém em meio digital pela Concessionaria. O responsável técnico deve acessar o sistema através do site www.energisa.com.br na seção Agencia Virtual, fazendo o login através do seu CPF. O acesso a plataforma AWGPE - Aplicação WEB de Gestão de Projetos Elétricos, deve ser feito através do link no menu “Solicitações” ou na seção “Acesso Rápido”, onde será cadastrado o projeto elétrico. O andamento da análise do projeto poderá ser acompanhado nesta mesma plataforma, e quando da conclusão da análise do mesmo será disponibilizada a carta de aprovação ou reprovação, e o projeto elétrico quando aprovado. Para maior detalhamento do procedimento, poderá ser consultado o manual AWGPE que está disponível no link: https://www.energisa.com.br/Normas%20Tcnicas/Procedimento%20para%20envio% 20de%20Projetos%20El%c3%a9tricos%20via%20Ag%c3%aancia%20Virtual%20- %20Web%20%28AWGPE%29.pdf%20 O Parecer de Acesso é documento obrigatório apresentado pela Energisa, sem ônus para o Acessante, onde são informadas as condições técnicas e comerciais de acesso e os requisitos técnicos que permitem a conexão das instalações do Acessante e os respectivos prazos. http://www.energisa.com.br/ file://///fileserverpb/dados/GTCD/Davi/NTU%20004_Danilo/Minuta%20Final_14_06_2019/www.energisa.com.br https://www.energisa.com.br/Normas%20Tcnicas/Procedimento%20para%20envio%20de%20Projetos%20El%c3%a9tricos%20via%20Ag%c3%aancia%20Virtual%20-%20Web%20%28AWGPE%29.pdf https://www.energisa.com.br/Normas%20Tcnicas/Procedimento%20para%20envio%20de%20Projetos%20El%c3%a9tricos%20via%20Ag%c3%aancia%20Virtual%20-%20Web%20%28AWGPE%29.pdf https://www.energisa.com.br/Normas%20Tcnicas/Procedimento%20para%20envio%20de%20Projetos%20El%c3%a9tricos%20via%20Ag%c3%aancia%20Virtual%20-%20Web%20%28AWGPE%29.pdf _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 27 Não existindo pendências impeditivas por parte do acessante, a Energisa deve emitir o Parecer de Acesso e encaminhá-lo por escrito ao acessante, sendo permitido o envio por meio eletrônico, nos seguintes prazos, contados a partir da data de recebimento da solicitação de acesso: Até 15 (quinze) dias após o recebimento da solicitação de acesso, para central geradora classificada como microgeração distribuída, quando não houver necessidade de melhorias ou reforços no sistema de distribuição acessado; Até 30 (trinta) dias após o recebimento da solicitação de acesso, para central geradora classificada como microgeração distribuída, quando houver necessidade de execução de obras de melhoria ou reforço no sistema de distribuição. O Relacionamento Operacional deverá ser encaminhado pela distribuidora ao acessante em anexo ao Parecer de Acesso, cujo modelo de referência consta da seção 3.7 do módulo 3 do PRODIST. Após a emissão do Parecer de Acesso, relacionamento operacional e assinaturas de contrato (este último, se necessário), são executadas as obras necessárias, vistoria das instalações e a ligação da central geradora. As instalações de conexão devem ser projetadas observando-se as características técnicas, normas, padrões e procedimentos específicos do sistema de distribuição da Energisa, além das normas da ABNT. Os equipamentos a serem instalados pelo Acessante no ponto de conexão deverão ser, obrigatoriamente, aqueles homologados pela Energisa. A microgeração distribuída é conectada à rede por meio de uma unidade consumidora. Portanto, a responsabilidade financeira acerca da conexão é similar _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 28 àquele dado a unidade consumidora convencional aplicando o princípio da Participação Financeira, conforme Resolução 414/2010. Os custos de eventuais ampliações ou reforços no sistema de distribuição em função exclusivamente da conexão de microgeração distribuída participante do Sistema de Compensação de Energia Elétrica são arcados integralmente pela distribuidora acessada, exceto para o caso de geração compartilhada. Na microgeração compartilhada, se houver a necessidade de ampliações ou reforços em função exclusivamente de sua conexão à rede de distribuição, deve-se incluir tais custos no cálculo de participação financeira do consumidor, conforme Resolução 482/2012. Durante a vistoria, caso seja detectada necessidade de obra, o parecer de acesso deverá ser reavaliado. Os prazos estabelecidos ou acordados, para início e conclusão das obras a cargo da distribuidora, devem ser suspensos, quando: a) O interessado não apresentar as informações sob sua responsabilidade; b) Cumpridas todas as exigências legais, não for obtida licença, autorização ou aprovação de autoridade competente; c) Não for obtida a servidão de passagem ou via de acesso necessária à execução dos trabalhos; d) Em casos fortuitos ou de força maior, os prazos continuam a fluir depois de sanado o motivo da suspensão. e) A Acessada deve emitir a aprovação do ponto de conexão, liberando-o para sua efetiva conexão, no prazo de até 7 dias a partir da data de realização da vistoria na qual se constate a adequação das instalações de conexão da microgeração distribuída. _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 29 f) A execução física do projeto de geração distribuída deve obedecer fielmente ao projeto analisado e aprovado, sendo a vistoria recusada caso ocorram discrepâncias. Serão verificados e testados todos os mecanismos e equipamentos que compõem o sistema de Geração e serão realizadas diversas operações de entrada e saída do paralelismo da geração para certificar-se do bom desempenho do sistema, com acompanhamento do corpo técnico da Energisa. g) Às concessionárias do Grupo Energisa é reservado o direito de efetuar, em qualquer momento, inspeções nas instalações do consumidor para averiguação das condições do sistema de paralelismo. Para clientes de baixa tensão (BT), na ocasião da instalação do medidor adequado para a medição da Central Geradora for apurado que existe alguma inviabilidade técnica devidamente comprovada, será de total responsabilidade do cliente a correção. São de responsabilidade do Acessante as obras de conexão de uso restrito e as instalações do ponto de conexão. Sua execução somente deverá iniciar após liberação formal da Energisa. Todas as obras para a conexão deverão ser construídas conforme os padrões da Energisa, de acordo com os projetos aprovados na fase de solicitação do acesso. As obras de conexão devem ser executadas observando-se as características técnicas, normas, padrões e procedimentos específicos do sistema de distribuição da Energisa, além das normas da ABNT. Em função dos serviços a serem executados e das vistorias realizadas pela distribuidora, para os casos das centrais geradoras que se conectam por meio de inversores, os mesmos deverão ser instalados em local de fácil e permanente acesso, onde o visor do inversor deverá ficar a uma altura máxima de 1,50m do piso acabado ao seu topo. _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 30 NOTAS: 1. Em casos de utilização de micro inversor, a concessionária deverá ser consultada previamente. 2. Não será aceita instalação de inversores em locais de difícil acesso, com má iluminação e sem condições de segurança, tais como: locais sujeitos a gases corrosivos, inundações, poeiras, trepidações excessivas ou sob escadarias etc. O acessante deve solicitar vistoria à distribuidora acessada em até 120 (cento e vinte) dias após a emissão do Parecer de Acesso. A inobservância do prazo estabelecido implica na perda das condições de conexão estabelecidas no parecer de acesso e deverá ser realizadauma nova solicitação de acesso por parte do acessante. A acessada deve realizar vistoria das instalações de conexão de microgeração distribuída, no prazo de até 7 dias, contados da data de solicitação formal, com vistas à conexão ou ampliação das instalações do acessante. Caso sejam detectadas pendências nas instalações da unidade consumidora com microgeração distribuída, que impeçam sua conexão à rede, a distribuidora deve encaminhar ao interessado, por escrito, em até 5 dias, relatório/formulário contendo as providências corretivas necessárias. Após sanadas as pendências detectadas no relatório/formulário de vistoria, o Acessante deve formalizar nova solicitação de vistoria à distribuidora. Nos casos em que for necessária a execução de obras para o atendimento da unidade consumidora com Central Geradora, o prazo de vistoria começa a ser contado a partir do primeiro dia útil subsequente ao da conclusão da obra, conforme cronograma informado pela distribuidora. 8. CRITÉRIOS E PADRÕES TÉCNICOS _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 31 As redes de distribuição trifásicas e monofásicas em BT possuem neutro comum, contínuo, multi e solidamente aterrado. O sistema de Distribuição de Baixa Tensão deriva do secundário dos transformadores monofásicos e trifásicos de distribuição, este último conectado em estrela aterrada, ver Tabelas 3 e 4. A configuração do sistema de Baixa Tensão é sempre radial, admitindo-se a transferência quando possível. Tabela 3: Transformador trifásico – Concessionárias do Grupo Energisa Tensão EBO EMG EMS EMT ENF EPB ESE ESS ETO EAC ERO 220/127 X X X X X X X 380/220 X X X X X X NOTA: 1. A tensão de 380/220V está disponível em algumas áreas do interior do estado de Mato Grosso e Sergipe, sendo que sua utilização deverá ser submetida à aprovação prévia da Concessionária. Tabela 04: Transformador Monofásico - Concessionárias do Grupo Energisa Tensão Secundária(V) EBO EMG EMS EMT ENF EPB ESE ESS ETO ERO EAC 440/220 X 254/127 X X X X 240/120 X X 230/115 X X X 230 X X X X Os acessantes deverão ser interligados ao sistema Elétrico de Baixa Tensão no mesmo ponto de conexão da unidade consumidora, conforme Tabela 01, de acordo a tensão e Potência de Geração Instalada. file://///fileserverpb/dados/GTCD/Davi/NDU%20013/NDU%20013%20-%20Minuta%20Critérios%20para%20a%20Conexão%20de%20Acessantes%20de%20Geração%20Distrbuída_19.07.03.docx%23_bookmark16 _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 32 A potência instalada da Microgeração distribuída fica limitada à potência disponibilizada para a unidade consumidora onde a central geradora será conectada. Caso o consumidor deseje instalar central geradora com potência superior ao limite estabelecido no parágrafo anterior, deve solicitar o aumento da potência disponibilizada, nos termos do Art. 27 da Resolução Normativa nº 414, de 9 de setembro de 2010, sendo dispensado o aumento da carga instalada. Para limitar o nível de desbalanceamento nas redes de baixa tensão acessadas, as centrais de geração com conexão monofásica (Fase/Neutro) só poderão ser aquelas com capacidade de geração máxima conforme definido nas Tabelas de 5 a 8. Os sistemas de microgeração serão conectados à rede através de inversores, os quais devem estar instalados em locais apropriados de fácil acesso. As proteções relacionadas na Tabela 9 podem estar inseridas nos referidos equipamentos, sendo a redundância de proteções desnecessária para microgeração distribuída. Para conexão de geradores que utilizam um inversor como interface de conexão, como os geradores eólicos, solares e demais gerações conectadas em BT, deverão se basear nos diagramas, conforme Desenhos NDU013.01 a 03. Os inversores utilizados em sistemas de microgeração distribuída devem ser de acordo com os itens a seguir: Só serão aceitos inversores com certificação pelo INMETRO, com seu devido registro ativo de concessão nesse órgão, para a tensão nominal de conexão com a rede. Só serão aceitos inversores que apresentem os certificados de conformidade às normas nacionais ABNT NBR 16149, ABNT 16150 e ABNT IEC 62116 ou as normas europeias IEC 61727:2004-12, IEC 62116:2014 ou norma americana IEEE 1547. No caso de certificados internacionais, devem também ser apresentadas as especificações de tensão e frequência nominal na saída do inversor. _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 33 Só serão aceitos inversores cujos certificados de testes forem emitidos por laboratórios acreditados pelo INMETRO. É responsabilidade do consumidor, averiguar junto ao fornecedor a existência de certificação para o inversor a ser utilizado na instalação. NOTAS: 1. Caso o inversor não seja da mesma tensão da rede BT da concessionária, deverá ser proposta a utilização de um autotransformador cujo secundário possua a mesma tensão do padrão da rede da concessionária. 2. O autotransformador deve conter proteções na entrada e saída, e apresentar detalhes de ligações e especificações (Datasheet) no projeto elétrico. No sistema de Medição de Energia utilizado nas unidades consumidoras que façam a adesão ao sistema de Compensação de Energia, deverá ser utilizado um medidor bidirecional. Este equipamento fará a contabilização da energia ativa consumida pela unidade consumidora no fluxo direto e fará contabilização da energia ativa injetada na rede de distribuição, no fluxo reverso. Para a disposição do medidor bidirecional instalado no padrão de entrada da unidade consumidora, ver desenho NDU013.10. A distribuidora é responsável por adquirir e instalar o sistema de medição (medidor bidirecional), sem custos para o Acessante no caso de Microgeração Distribuída, assim como pela sua operação e manutenção, incluindo os custos de eventual substituição. Para adesão ao sistema de compensação de energia, o padrão de entrada da unidade consumidora, os detalhes relativos às alturas das caixas de medição, aterramento, _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 34 postes e ramais de entrada e saída, deverão ser consultadas as normas NDU 001 e NDU 003 no site da Energisa www.energisa.com.br. NOTA: 1. No padrão de entrada poderá ser utilizada a caixa de medição de 200A, desde que a concessionária seja consultada antes da elaboração do projeto e da sua execução. Os requisitos de proteção exigidos para as unidades consumidoras, que façam a adesão ao sistema de Compensação e se conectem à rede de baixa tensão, seguem as determinações contidas na Seção 3.7 do PRODIST. Os sistemas serão conectados à rede elétrica de distribuição através de inversores, as proteções relacionadas na Tabela 09 estão inseridas nos referidos equipamentos, sendo a redundância de proteções desnecessária. As proteções dos inversores devem ser ajustadas conforme Tabela 10. NOTA: 1. Ilhamento para sistemas On-Grid não será permitido, sob qualquer circunstância. 9. REQUISITOS DE QUALIDADE Quando forem detectados problemas com a qualidade da energia elétrica, em especial: fator de potência, harmônicos, flutuação de tensão, desequilíbrio de tensão, variação de frequência e variação de tensão de curta duração-VTCD, deverão ser consultados os procedimentos da Energisa para adequar os indicadores de qualidade de energia estabelecidos no módulo 8 do Prodist. file://///fileserverpb/dados/GTCD/Davi/NDU%20013/16.08.2019/www.energisa.com.br file://///fileserverpb/dados/GTCD/Davi/NDU%20013/NDU%20013%20-%20Minuta%20Critérios%20para%20a%20Conexão%20de%20Acessantes%20de%20Geração%20Distrbuída_19.07.03.docx%23_bookmark21_________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 35 Todos os parâmetros de qualidade de energia, citados no parágrafo anterior serão acompanhados pela Energisa na interface da rede/ponto de conexão comum, exceto quando houver indicação de outro ponto. Quando a tensão da rede sai da faixa de operação especificada na Tabela 11, o sistema de Geração Distribuída deve parar de fornecer energia à rede. Isto se aplica a qualquer sistema, seja ele mono ou polifásico. Todas as menções a respeito da tensão do sistema referem-se à tensão nominal da rede local. As tensões padronizadas para a baixa tensão nas empresas do Grupo Energisa, encontram-se na Tabela 1 desta norma. O sistema de Geração Distribuída deve perceber uma condição anormal de tensão e atuar (cessar o fornecimento à rede). As seguintes condições devem ser cumpridas, com tensões em RMS e medidas no ponto comum de conexão de acordo com a Tabela 11. O sistema de Geração Distribuída deve operar em sincronismo com a rede elétrica e dentro dos limites de variação de frequência definidos no item 9.2.1. Os sistemas deverão se conectar à rede da Energisa, através de inversores (centrais solares, eólicas ou microturbinas), conforme as diretrizes a seguir: Quando a frequência da rede assumir valores abaixo de 57,5Hz, o sistema de Geração Distribuída deve interromper o fornecimento de energia à rede elétrica em até 0,2s. O sistema somente deve voltar a fornecer energia à rede quando a frequência retornar para 59,9Hz, respeitando o tempo de reconexão descrito no item 10.4. _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 36 Quando a frequência da rede ultrapassar 60,5Hz e permanecer abaixo de 62Hz, o sistema de Geração Distribuída deve reduzir a potência ativa injetada na rede segundo a equação: P frede fno min al 0,5R Onde: ΔP é variação da potência ativa injetada (em %) em relação à potência ativa injetada no momento em que a frequência excede 60,5 Hz (PM); “f rede” é a frequência da rede; “f nominal” é a frequência nominal da rede; “R” é a taxa de redução desejada da potência ativa injetada (em %/Hz), ajustada em - 40 %/Hz. A resolução da medição de frequência deve ser ≤ 0,01 Hz. Se, após iniciado o processo de redução da potência ativa, a frequência da rede reduzir, o sistema de Geração Distribuída deve manter o menor valor de potência ativa atingido (PM- ΔP Máximo) durante o aumento do Sistema de medição e frequência. O sistema de Geração Distribuída só deve aumentar a potência ativa injetada quando a frequência da rede retornar para a faixa 60Hz ± 0,05Hz por, no mínimo, 300 segundos. O gradiente de elevação da potência ativa injetada na rede deve ser inferior a 20 % de PM por minuto. Quando a frequência da rede ultrapassar 62Hz, o sistema de Geração Distribuída deve interromper o fornecimento de energia à rede elétrica em até 0,2s. O sistema somente deve voltar a fornecer energia à rede quando a frequência retornar para 60,1Hz, respeitando o tempo de reconexão descrito no item 10.4. O gradiente de _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 37 elevação da potência ativa injetada na rede deve ser inferior a 20 % de PM por minuto. O desenho NDU013.04, em Anexo, ilustra a curva de operação do sistema de Geração Distribuída em função da frequência da rede para a desconexão por sobre/subfrequência. O sistema de Geração Distribuída deve parar de fornecer energia à rede em 1s se a injeção de componente C.C. na rede elétrica for superior a 0,5% da corrente nominal do sistema de Geração Distribuída. O sistema de Geração Distribuída com transformador com separação galvânica em 6Hz não precisa ter proteções adicionais para atender a esse requisito. A distorção harmônica total de corrente deve ser inferior a 5%, na potência nominal do sistema de Geração Distribuída. Cada harmônica individual deve estar limitada aos valores apresentados na Tabela 12. Para unidade consumidora ou conexão entre distribuidoras com tensão inferior a 230 kV, o fator de potência no ponto de conexão deve estar compreendido entre 0,92 (noventa e dois centésimos) e 1,00 (um) indutivo ou 1,00 (um) e 0,92 (noventa e dois centésimos) capacitivo, de acordo com regulamentação vigente. Após uma mudança na potência ativa, o sistema de Geração Distribuída deve ser capaz de ajustar a potência reativa de saída, automaticamente, para corresponder ao FP predefinido. Qualquer ponto operacional resultante destas definições/curvas deve ser atingido em, no máximo, 10s. _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 38 10. REQUISITOS DE SEGURANÇA Este item fornece informações e considerações para a operação segura e correta dos sistemas de Geração Distribuída conectados à rede elétrica. A função de Proteção dos Equipamentos pode ser executada por um dispositivo interno ao Inversor para as conexões que o utilizem como interface com a rede ou por dispositivos externos para aquelas conexões que não utilizem inversor como interface. Para os sistemas de Geração Distribuída, é necessária a instalação de dispositivo de proteção contra surto (DPS) devidamente projetado e de acordo com as indicações estabelecidas na ABNT NBR 5419:2015 e os diagramas, conforme Desenhos NDU013.01 a 03. Para prevenir o ilhamento, um sistema de Geração Distribuída conectado à rede deve interromper o fornecimento de energia à rede, independentemente das cargas ligadas ou outros geradores distribuídos ou não, em um tempo limite especificado. Não será permitido, em hipótese alguma, ao consumidor, energizar a rede da Energisa (baixa tensão) que estiver fora de operação, cabendo ao consumidor total responsabilidade (civil e criminal) caso esse fato venha a acontecer, não cabendo, portanto, à Energisa, nenhuma responsabilidade por eventuais danos materiais e humanos. Condições anormais de operação podem surgir na rede elétrica e requerem uma resposta do sistema de Geração Distribuída conectado a essa rede. Esta resposta é para garantir a segurança das equipes de manutenção da rede e das pessoas em geral, bem como para evitar danos aos equipamentos conectados à rede, incluindo o sistema de geração distribuída. _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 39 As condições anormais compreendem as variações de tensão e frequência acima ou abaixo dos limites definidos nos itens 9.1 e 9.2 e a desconexão completa da rede, representando um potencial para a formação de um ilhamento de uma Geração Distribuída. Na ocorrência de uma eventual falta na rede da Energisa durante a operação de paralelismo, o sistema de Geração deve desligar-se através do inversor e isolar a geração da rede, no máximo, em 2 segundos. O inversor deve garantir o sincronismo da geração com a rede e evitar conexões indevidas. Em nenhuma hipótese será permitido o ilhamento de geradores conectados ao sistema Elétrico da Energisa. NOTA: 1. Os inversores aplicados em sistemas fotovoltaicos, devem atender ao estabelecido na ABNT NBR IEC 62116. Depois de uma “desconexão” devido a uma condição anormal da rede, o sistema de Geração Distribuída não pode retomar o fornecimento de energia à rede elétrica (reconexão) por um período mínimo de 180 segundos após a retomada das condições normais de tensão e frequência da rede. O sistema de Geração Distribuída deverá estar conectado ao sistema de aterramento da unidade consumidora. As instalações de Centrais Geradoras deverão estar providas de sistemas de aterramento quegarantam que, em quaisquer circunstâncias, não sejam geradas tensões de contato superiores aos limites estabelecidos conforme NBR 5410. _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 40 Não devem ser utilizadas canalizações metálicas de água, líquidos ou gases inflamáveis como eletrodos de aterramento. O estudo relativo ao sistema de aterramento da geração distribuída deverá ser de responsabilidade do responsável técnico pelo projeto. O sistema de geração distribuída deve possuir dispositivo de proteção contra sobrecorrentes, a fim de limitar e interromper o fornecimento de energia, bem como proporcionar proteção à rede da Energisa contra eventuais defeitos a partir do sistema de Geração Distribuída. A proteção padrão no ponto de entrega ao consumidor, através de disjuntor termomagnético ou apropriado para a geração distribuída, que deve suportar os valores de geração como retorno ao sistema da Energisa, assim como estar coordenado para os níveis de curto-circuito interno do consumidor, protegendo adequadamente o sistema de BT dos demais consumidores. A localização deste disjuntor termomagnético é o estabelecido pela NDU 001 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária, a ser instalado na posição vertical com o ramal de entrada conectado sempre em seus bornes superiores, no padrão de entrada de energia da unidade consumidora. O sistema de Geração Distribuída deve ser capaz de suportar um religamento automático fora de fase na pior condição possível (em oposição de fase). A sinalização de segurança deve ser instalada junto ao padrão de entrada de energia, próximo à caixa de medição/proteção. Deverá ser instalada uma placa de advertência com os seguintes dizeres: “CUIDADO – RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO – _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 41 GERAÇÃO PRÓPRIA”, sendo identificado com tinta anticorrosiva, não sendo aceita a utilização de adesivos. A placa de advertência deverá ser confeccionada em PVC ou acrílico com espessura mínima de 1mm e conforme modelo do desenho NDU013.11. file://///fileserverpb/dados/GTCD/Davi/NDU%20013/NDU%20013%20-%20Minuta%20Critérios%20para%20a%20Conexão%20de%20Acessantes%20de%20Geração%20Distrbuída_19.07.03.docx%23_bookmark48 _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 42 11. NOTAS COMPLEMENTARES Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Norma Técnica poderá sofrer alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido a modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados devam, periodicamente, consultar a Concessionária. 12. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO Data Versão Descrição das Alterações Realizadas 27/12/2017 3.1 Revisão Geral da Norma Técnica 30/07/2019 4.0 Revisados Itens: 1; 4.1; 4.7; 4.10; 4.11; 4.14; 4.16; 4.18; 4.23; 4.24; 4.26 a 4.28; 4.31; 6; 7; 8; 9; Tabelas: 3, 4, 7, 8 e 9. Acrescentados Itens: 3; 5; 7.5; 7.8.1; Tabelas: 1 e 2. 30/09/2019 4.1 Correção no Item 1, Desenhos NDU013.01 a 03 e NDU013.10. Removidos desenhos NDU013.10 e 11. 13. VIGÊNCIA Esta Norma entra em vigor na data de 01/10/2019 e revoga as versões anteriores em 25/10/2019. _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 43 14. TABELAS Tabela 1: Tensão Secundária de cada empresa (No texto) Tabela 2: Etapas do Processo de Microgeração com prazo e responsáveis (No texto) Tabela 3: Transformador trifásico – Concessionárias do Grupo Energisa (No texto) Tabela 4: transformador monofásico - Concessionárias do Grupo Energisa (No texto) Tabela 5: Forma de Conexão na Baixa Tensão em Função da Potência para unidades consumidoras atendidas em 220/127V Tabela 6: Forma de Conexão na Baixa Tensão em Função da Potência para unidades consumidoras atendidas em 380/220V Tabela 7: Forma de Conexão na Baixa Tensão em Função da Potência para unidades consumidoras atendidas em 230/115V Tabela 8: Forma de Conexão na Baixa Tensão em Função da Potência para unidades consumidoras atendidas em 254/440V. Tabela 9: Requisitos de Proteção Tabela 10: Ajustes Recomendados das Proteções Tabela 11: Resposta às Condições Anormais de Tensão Tabela 12: Limite de Distorção Harmônica de Corrente _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 44 TABELA 5: FORMA DE CONEXÃO NA BAIXA TENSÃO EM FUNÇÃO DA POTÊNCIA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS ATENDIDAS EM 220/127V 240/120V. Concessionárias do Grupo Energisa Tensão de Conexão (V) Potência Geração Instalada (kW) Tipo do Padrão de Entrada da Unidade Consumidora EMG / ESE / EMT / EMS/ESS 220/127 Até 8,8 Monofásico,Bifásico ou Trifásico. 220 8,8 a 17,7 Bifásico ou Trifásico 220 >17,7 Trifásico EAC/ERO 240/120 Até 7,5 Monofásico 240/120 7,5 a 37,5 Bifásico TABELA 6: FORMA DE CONEXÃO NA BAIXA TENSÃO EM FUNÇÃO DA POTÊNCIA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS ATENDIDAS EM 380/220V. Concessionárias do Grupo Energisa Tensão de Conexão (V) Potência de Geração Instalada (kW) Tipo do Padrão de Entrada da Unidade Consumidora EBO / EPB / ENF / ETO / ESE / EMT 220 Até 15,4 Monofásico, Bifásico ou Trifásico 380 15,4 a 26,30 Bifásico ou Trifásico 380 >26,30 Trifásico _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 45 TABELA 7: FORMA DE CONEXÃO NA BAIXA TENSÃO EM FUNÇÃO DA POTÊNCIA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS ATENDIDAS EM 230/115V. Concessionárias do Grupo Energisa Tensão de Conexão (V) Potência Geração Instalada (kW) Tipo do Padrão de Entrada da Unidade Consumidora EMG /ESE /ENF 230/115 Até 8,05 Monofásico, Bifásico 8,05 a 23,00 Bifásico TABELA 8– FORMA DE CONEXÃO NA BAIXA TENSÃO EM FUNÇÃO DA POTÊNCIA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS ATENDIDAS EM 254 E 440V. Concessionárias do Grupo Energisa Tensão de Conexão (V) Potência Geração Instalada (kW) Tipo do Padrão de Entrada da Unidade Consumidora EMT/ESS/ESE 254 Até 23,00 Monofásico, Bifásico ETO 440 Até 23,00 Bifásico NOTA: 1. O ramal de entrada, de ligação e disjuntor do padrão de entrada de serviço devem obedecer à NDU 001. 2. Se a Potência de Geração Instalada for acima dos valores que constam nas Tabelas é necessário alterar o tipo do padrão de entrada da UC _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 46 TABELA 9– REQUISITOS DE PROTEÇÃO DO INVERSOR Requisitos de Proteção Potência Instalada menor ou igual a 75kW Elemento de Interrupção (Nota 1) Sim Proteção de Sub e Sobretensão Sim Proteção de Sub e Sobrefrequência Sim Relé de Sincronismo (Nota 2) Sim Anti-ilhamento (Nota 3) Sim NOTAS: 1. Elemento de interrupção automático acionado por proteção para microgeradores distribuídos. 2. Não é necessário relé de sincronismo específico, mas um sistema eletroeletrônico que realize o sincronismo com a frequência da rede e que produza uma saída capaz de operar na lógica de atuação do elemento de interrupção, de maneira que somente ocorra a conexão com a rede após o sincronismo ter sido atingido. 3. No caso de operação em ilha do acessante, a proteção de anti-ilhamento deve garantir a desconexão física entre a rede de distribuição e as instalações elétricas internas à unidade consumidora, incluindo a parcela de carga e de geração, sendo vedada a conexão ao sistema da distribuidora durante a interrupção do fornecimento. 4. Os sistemas devem se conectar à rede pormeio de inversores, os quais devem estar instalados em locais apropriados de fácil acesso. _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 47 TABELA 10 – AJUSTES RECOMENDADOS DAS PROTEÇÕES Requisitos de Proteção Potência Instalada Até 100kW Tempo Máximo de Atuação Proteção de Subtensão (27) 0,8 p.u 0,2 Proteção de Sobretensão (59) 1,1 p.u 0,2 Proteção de Subfrequência (81U) 59,5 Hz 0,2 Proteção de Sobrefrequência (81O) 60,5 Hz 0,2⁴ Proteção de Sobrecorrente (50/51) Conforme Padrão de Entrada N/A Relé de Sincronismo (25) 10º 10% Tensão 0,3Hz Relé de Tempo de Reconexão (62) 180s 180s NOTA: 1. Ajustes diferentes dos recomendados devem ser submetidos à avaliação da Energisa. O ilhamento da geração não é permitido, sob qualquer circunstância. _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 48 TABELA 11 – RESPOSTA ÀS CONDIÇÕES ANORMAIS DE TENSÃO Tensão no Ponto de Conexão Comum (% em relação à Vnominal) Tempo Máximo de Desligamento (Nota 1) Em segundos V< 80% 0,2 80% ≤ V ≤ 110% Regime normal de Operação 110% < V 0,2 NOTAS: 1. O tempo máximo de desligamento refere-se ao tempo entre o evento anormal de tensão e a atuação do sistema de geração distribuída (cessar o fornecimento de energia para a rede). O sistema de Geração Distribuída deve permanecer conectado à rede, a fim de monitorar os parâmetros da rede e permitir a “reconexão” do sistema quando as condições normais forem restabelecidas. TABELA 12 – LIMITE DE DISTORÇÃO HARMÔNICA DE CORRENTE Harmônicas Limite de Distorção Harmônicas Limite de Distorção Pares Ímpares 2º a 8º < 1,0% 3º a 9º < 4,0% 10º a 32º < 0,5% 11º a 15º < 2,0% 17º a 21º <1,5% 23º a 33º < 0,6% _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 49 15. ANEXOS Anexo I: Solicitação de Acesso para Microgeração Distribuída com Potência Igual ou Inferior a 10kw Anexo II: Solicitação de Acesso para Microgeração Distribuída com Potência Superior a 10kw Anexo III: Formulário para Cadastro de Unidades Consumidoras Participantes do Sistema de Compensação _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 50 ANEXO I: SOLICITAÇÃO DE ACESSO PARA MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA COM POTÊNCIA IGUAL OU INFERIOR A 10KW NOTA: 1. O formulário de Solicitação de Acesso para Microgeração Distribuída com Potência Igual ou Inferior a 10kw está embasado no Anexo II - Prodist Módulo 3 Seção 3.7. 2. Formulário pode ser encontrado na página de normas do Site Energisa (https://www.energisa.com.br/Paginas/informacoes/taxas-prazos-e- normas/normas-tecnicas.aspx) Classe: Cidade: UF: Celular: Tensão de Atendimento: Monofásica Bifásica Trifásica Solar Eólica Biomassa Cogeração Endereço: Telefone: E-mail: E-mail: Local: Data: E-mail: CEP: 1. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CONSUMIDORA - UC Código da UC: Titular da UC: Logradouro: N°: Bairro: Subterrâneo Telefone: CNPJ/CPF: 2. DADOS DA UNIDADE CONSUMIDORA - UC Potência Instalada (kW): Tipo de Conexão: Tipo de Ramal: Aéreo 3. DADOS DA GERAÇÃO Potência Instalada de Geração (kWp): Tipo da Fonte de Geração: Outra (Especificar): 4. DOCUMENTAÇÕES A SEREM ANEXADAS 1. ART do Responsável Técnico pelo Projeto Elétrico e instalação do sistema de Microgeração; 2. Diagrama Unifilar contemplando Geração/Proteção (Inversor, se for o caso)/Medição e Memorial Descritivo da instalação; 3 . Certificado de conformidade do(s) Inversor(es) ou número de Registro da concessão do INMETRO do(s) inversor(es) para a tensão Nominal de conexão com a rede; 4. Dados necessários ao Registro da Central Geradora conforme disponível no site da ANEEL: www.aneel.gov.br/scg Nome/Procurador Legal: 5. Lista de Unidades Consumidoras participantes do sistema de compensação (se houver) indicando a porcentagem de rateio dos créditos e o enquadramento conforme incisos VI e VIII do art. 2° da Resolução Normativa n°482/2012; 6. Cópia de documento que comprove o compromisso de solidariedade entre os integrantes (se houver); 7. Documento que comprove o reconhecimento pela ANEEL da cogeração qualificada (se houver). 5. CONTATOS NA DISTRIBUIDORA (PREENCHIDO PELA DISTRIBUIDORA) Responsável/Área: 6. DADOS DO SOLICITANTE ____ /____ /__________ Assinatura do Responsável Telefone: https://www.energisa.com.br/Paginas/informacoes/taxas-prazos-e-normas/normas-tecnicas.aspx https://www.energisa.com.br/Paginas/informacoes/taxas-prazos-e-normas/normas-tecnicas.aspx _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 51 ANEXO II: SOLICITAÇÃO DE ACESSO PARA MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA COM POTÊNCIA SUPERIOR A 10KW NOTA: 1. Solicitação de Acesso para Microgeração Distribuída com Potência Superior a 10kw conforme o Anexo III - Prodist Módulo 3 Seção 3.7. 2. Formulário pode ser encontrado na página de normas do Site Energisa (https://www.energisa.com.br/Paginas/informacoes/taxas-prazos-e- normas/normas-tecnicas.aspx) Classe: Cidade: UF: Celular: Tensão de Atendimento: Monofásica Bifásica Trifásica Solar Eólica Biomassa Cogeração Endereço: Telefone: E-mail: E-mail: Local: Data: 6. DADOS DO SOLICITANTE 1. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CONSUMIDORA - UC Código da UC: Titular da UC: Logradouro: N°: E-mail: Telefone: CNPJ/CPF: Tipo de Conexão: 3. DADOS DA GERAÇÃO Potência Instalada de Geração (kWp): 1. ART do Responsável Técnico pelo Projeto Elétrico e instalação do sistema de Microgeração; Tipo da Fonte de Geração: Outra (Especificar): SubterrâneoAéreoTipo de Ramal: 8. Documento que comprove o reconhecimento pela ANEEL da cogeração qualificada (se houver). 4. DOCUMENTAÇÕES A SEREM ANEXADAS 5. CONTATOS NA DISTRIBUIDORA (PREENCHIDO PELA DISTRIBUIDORA) Responsável/Área: 2. Projeto elétrico das Instalações de Conexão, Memorial descritivo; 4 . Certificado de conformidade do(s) Inversor(es) ou número de Registro da concessão do INMETRO do(s) inversor(es) para a tensão Nominal de conexão com a rede; 5. Dados necessários ao Registro da Central Geradora conforme disponível no site da ANEEL: www.aneel.gov.br/scg 6. Lista de Unidades Consumidoras participantes do sistema de compensação (se houver) indicando a porcentagem de rateio dos créditos e o enquadramento conforme incisos VI e VIII do art. 2° da Resolução Normativa n°482/2012; 7. Cópia de documento que comprove o compromisso de solidariedade entre os integrantes (se houver); 3. Diagrama Unifilar e de Blocos do sistema de geração, carga e proteção; CEP: Bairro: 2. DADOS DA UNIDADE CONSUMIDORA - UC Potência Instalada (kW): Assinatura do Responsável Nome/Procurador Legal: Telefone: ____ /____ /__________ https://www.energisa.com.br/Paginas/informacoes/taxas-prazos-e-normas/normas-tecnicas.aspx https://www.energisa.com.br/Paginas/informacoes/taxas-prazos-e-normas/normas-tecnicas.aspx _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 52 ANEXO III: FORMULÁRIO PARA CADASTRO DE UNIDADES CONSUMIDORAS PARTICIPANTES DO SISTEMA DE COMPENSAÇÃO _________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019 53 NOTA: 1. Formulário pode ser encontrado na página de normas do Site Energisa (https://www.energisa.com.br/Paginas/informacoes/taxas-prazos-e- normas/normas-tecnicas.aspx) https://www.energisa.com.br/Paginas/informacoes/taxas-prazos-e-normas/normas-tecnicas.aspx https://www.energisa.com.br/Paginas/informacoes/taxas-prazos-e-normas/normas-tecnicas.aspx _________________________________________________________________________________
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