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Fossa cubital, antebraço, mão e punho FOSSA CUBITAL: Formada pela parte terminal da artéria braquial, artéria radial e ulnar, veias acompanhantes, tendão do músculo bíceps braquial, nervo radiano, nervo radial (profundo), veia intermédia do cotovelo e nervos cutâneos medial e lateral do braço. Superior: Linha imaginária entre os epicôndilos medial e lateral. Medial: Músculos flexores do antebraço (pronador redondo). Lateral: Músculos extensores do antebraço (braquiorradial). ANTEBRAÇO MÚSCULOS Flexores e pronadores do antebraço: Compartimento anterior – supridos principalmente pelo nervo radiano. Camada/grupo superficial: Cruzam a articulação do cotovelo – origem no tendão comum dos flexores no epicôndilo medial do úmero. - Pronador redondo – nervo mediano; - Flexor radial do carpo – nervo mediano; - Palmar longo – nervo mediano; - Flexor ulnar do carpo – nervo ulnar. Camada intermediária: - Flexor superficial dos dedos – nervo mediano. Camada/grupo profundo: Não cruzam - Flexor profundo dos dedos – nervo ulnar; - Flexor longo do polegar – nervo mediano; - Pronador quadrado – nervo mediano. SUPERFICIAL: MÚSCULO PRONADOR REDONDO - Mais lateral dos músculos flexores superficiais. - Margem lateral forma o limite medial da fossa. Para testar: flexão do antebraço no cotovelo, pronação contra a resistência e palpação na margem medial da fossa. Origem: Cabeça ulnar – processo coronoide e cabeça umeral – epicôndilo medial. Inserção: Superfície lateral do rádio. Ação: Pronação e flexão do antebraço no cotovelo. MÚSCULO FLEXOR RADIAL DO CARPO - Medial ao músculo pronador redondo. - Flexão (ao agir com o músculo flexor ulnar do carpo) e abdução do punho (ao agir com os músculos extensores radiais). - Produz flexão e abdução simultâneas no punho; - O tendão é um bom guia para a artéria radial, situada imediatamente lateral a ele. Origem: Epicôndilo medial do úmero. Inserção: Base do segundo metacarpo. Ação: Flexão e adução da mão no punho. MÚSCULO PALMAR LONGO - Tendão é um guia útil para o nervo mediano no punho. - Ausente em 14% das pessoas – suas ações são preservadas. Para testar: Punho é fletido e faz-se um movimento de pinça com os dedos mínimo e polegar. Origem: Epicôndilo medial do úmero. Inserção: Metade distal do retináculo dos flexores e aponeurose palmar. Ação: Flexão da mão e tensão da aponeurose palmar. MÚSCULO FLEXOR ULNAR DO CARPO - Mais medial dos músculos flexores superficiais; - Sozinho: flexão e adução simultâneas da mão no punho; - Completamente inervado pelo nervo ulnar; - Tendão é um guia para o nervo e a artéria lunares, que são situados lateralmente a ele no punho; Para testar: Posicionar a face posterior do antebraço e da mão em uma mesa plana e fletir o punho contra resistência. Origem: Cabeça umeral – epicôndilo medial. Cabeça ulnar – olécrano e borda posterior. Inserção: Pisiforme, hamato e quinto metacarpo. Ação: Flexão e adução da mão no punho. INTERMEDIÁRIA: MÚSCULO FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS - Nervo mediano e a artéria ulnar entram no antebraço entre cabeças úmero-ulnar e radial. - Perto do punho: quatro tendões, que passam profundamente ao retináculo dos flexores, através do túnel do carpo. - Flexão das falanges médias dos quatro dedos mediais nas articulações interfalângicas proximais; - Flexão das falanges proximais nas articulações metacarpofalangianas e na articulação do punho (radiocarpal). Para teste: Um dedo é fletido na articulação interfalângicas contra resistência e os outros três dedos são mantidos em posição estendida para inativar o músculo flexor profundo dos dedos. Origem: Cabeça úmero-ulnar – epicôndilo medial (origem comum dos flexores e processo coronoide). Inserção: Falanges médias dos 4 dedos mediais. Ação: Flexão das falanges médias e proximais e das articulações metacarpofalangianas. PROFUNDA: MÚSCULO FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS - Único que consegue fletir as articulações interfalângicas distais dos dedos. - Cada tendão é capaz de fletir duas articulações interfalângicas – metacarpofalângica e articulação do punho. - Consegue realizar a flexão independente apenas do dedo indicador – os dedos podem ser fletidos de forma independente nas articulações proximais. Para teste: A articulação interfalângica proximal é mantida na posição estendida com flexão da articulação interfalângica distal. Origem: Entre as superfícies medial e anterior da ulna e da membrana interóssea. Inserção: Parte medial – base das falanges distais dos quarto e quinto dedos. Parte lateral – bases das falanges distais dos segundo e terceiro dedos. Ação: Parte medial – flexão nas articulações interfalangeanas distais dos quarto e quinto dedos. Parte lateral - flexão nas articulações interfalangeanas distais dos segundo e terceiro dedos. MÚSCULO FLEXOR LONGO DO POLEGAR - Flexão da falange distal do polegar na articulação interfalângica. - Flexão da falange proximal e metacarpal nas articulações metacarpofalângica e carpometacarpal. - Único que flete a articulação interfalângica do polegar. - Pode ajudar na flexão da articulação do punho. Para teste: Falange proximal do polegar é fixada e a falange distal é fletida contra resistência. Origem: Superfície anterior do rádio e membrana interóssea adjacente. Inserção: Base da falange distal do polegar. Ação: Flexão das falanges do polegar. MÚSCULO PRONADOR QUADRADO - Não pode ser palpado. - Reveste a quarta parte distal do rádio e da ulna e a membrana interóssea. - Único que se fixa apenas à ulna em uma extremidade e apenas ao rádio na outra. - Agonista da pronação – auxiliado pelo músculo pronador redondo quando é necessário mais velocidade e força. - Ajuda a membrana interóssea a manter unidos o rádio e a ulna. Origem: Quarto distal da superfície anterior da ulna. Inserção: Quarto distal da superfície anterior do rádio. Ação: Pronação do antebraço – fibras profundas mantêm ulna e rádio juntos. Extensores e supinadores do antebraço: Compartimento posterior – todos supridos pelo nervo radial. CAMADA SUPERFICIAL: MÚSCULO BRAQUIORRADIAL - Flexor do antebraço, localizado no compartimento posterior; - Suprido pelo nervo radial (C5, C6 e C7). Origem: 2/3 proximais da crista supra-epicondilar do úmero. Inserção: Face lateral da extremidade distal do rádio proximal ao processo estiloide. Ação: Flexão relativamente fraca do antebraço, máxima quando está em pronação média. MÚSCULO EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO - Seu tendão é cruzado pelos músculos abdutor curto do polegar e extensor curto do polegar; - Indispensável para cerrar o punho; - Suprido pelo nervo radial (C6 e C7). Para teste: Punho é estendido e abduzido com o antebraço em pronação. É possível palpar o músculo ínfero-posteriormente à face lateral do cotovelo. Origem: Crista supra-epicondilar lateral do úmero. Inserção: Face dorsal da base do osso metacarpal III. Ação: Estender e abduzir a mão na articulação radiocarpal – é ativo ao cerrar o punho. MÚSCULO EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO - Possui origem distal no membro, porém se fixa adjacente ao músculo; - Suprido pelo ramo profundo do nervo radial (C7 e C8). Origem: Epicôndilo lateral do úmero. Inserção: Face dorsal da base do osso metacarpal III. Ação: Estender e abduzir a mão na articulação radiocarpal – é ativo ao cerrar o punho. MÚSCULO EXTENSOR DOS DEDOS: - Principal extensor dos quatro dedos mediais; - Ocupa grande parte da face posterior do antebraço; - Suprido pelo ramo profundo do nervo radial (C7 e C8). Origem: Epicôndilo lateral do úmero. Inserção: Expansões extensoras dos quatro dedos mediais. Ação: Estender os quatro dedos mediais basicamente nas articulações metacarpofalângicas. MÚSCULO EXTENSOR DO DEDO MÍNIMO - Parte parcialmente separada do músculo extensor dos dados; - Suprido pelo ramo profundo do nervo radial (C7 e C8). Paratestar: Dedo mínimo é estendido contra resistência enquanto se seguram os segundo a quatro dedos fletidos nas articulações metacarpofalângicas e secundariamente nas articulações interfalângicas. Origem: Epicôndilo lateral do úmero. Inserção: Expansão do músculo extensor do quinto dedo. Ação: Estender o quinto dedo basicamente na articulação metacarpofalângica e secundariamente na articulação interfalângica. MÚSCULO EXTENSOR ULNAR DO CARPO - Fusiforme e longo – situado na margem medial do antebraço; - Possui duas cabeças: Uma cabeça umeral do tendão comum dos músculos extensores e uma cabeça ulnar, que se origina de uma aponeurose comum fixada à margem posterior da ulna. - Suprido pelo ramo profundo do nervo radial (C7 e C8). Para teste: Dedos são estendidos com o antebraço em pronação. A seguir, o punho estendido é aduzido contra resistência. Quando a função do músculo é normal, é possível vê-lo e palpa-lo na parte proximal do antebraço e palpar seu tendão proximal à cabeça da ulna. Origem: Epicôndilo lateral do úmero e margem posterior da ulna por uma aponeurose compartilhada. Inserção: Face dorsal da base do osso metacarpal V. Ação: Estender e aduzir a mão na articulação radiocarpal – ativo ao cerrar o punho. CAMADA PROFUNDA: MÚSCULO SUPINADOR - Situa-se profundamente na fossa cubital e forma seu assoalho juntamente com o músculo braquial; - Envolve o colo e a parte proximal do corpo do rádio; - Agonista primário para supinação lenta e sem oposição. - Suprido pelo ramo profundo do nervo radial (C7 e C8). Origem: Epicôndilo lateral do úmero; ligamentos colaterais radial e anular do rádio; “fossa do músculo supinador”; crista do músculo supinador. Inserção: Faces lateral, posterior e anterior do terço proximal do rádio. Ação: Supinação do antebraço – gira o rádio para posicionar a palma anterior ou superiormente (se o cotovelo estiver fletido). MÚSCULO EXTENSOR DO INDICADOR - Situado medialmente e ao longo do ventre do músculo extensor longo do polegar; - Possui um ventre estreito e alongado; - Confere independência ao dedo indicador; - Ajuda a estender a mão; - Suprido pelo nervo interósseo posterior (C7 e C8) – continuação do ramo profundo do nervo radial. Origem: Face posterior do terço distal da ulna e membrana interóssea. Inserção: Expansão do músculo extensor do segundo dedo. Ação: Estende o segundo dedo e ajuda e estender a mão na articulação radiocarpal. SALIENTES DA CAMADA PROFUNDA: MÚSCULO ABDUTOR LONGO DO POLEGAR - Possui um ventre longo e fusiforme, situado imediatamente distal ao músculo supinador - Situa-se profundamente, emergindo no punho como um dos músculos salientes; - Suprido pelo nervo interósseo posterior (C7 e C8). Para teste: Polegar é abduzido contra resistência na articulação metacarpofalângica. É possível ver e palpar o tendão na face lateral da tabaqueira anatômica e na face lateral do tendão do músculo extensor curto do polegar adjacente. Origem: Face posterior das metades proximais da ulna, rádio e membrana interóssea. Inserção: Base do osso metacarpal I. Ação: Abduz o polegar e estende-o na articulação carpometacarpal. MÚSCULO EXTENSOR LONGO DO POLEGAR - Passa medial ao tubérculo dorsal do rádio e usa-o como Tróclea para modificar a linha de tração enquanto prossegue até a base da falange distal do polegar; - O espaço criado entre os tendões do músculo extensor longo do polegar é a tabaqueira anatômica; - Suprido pelo nervo interósseo posterior (C7 e C8). Para teste: O polegar é estendido contra resistência na articulação interfalângica. Pode-se ver e palpar o tendão do músculo na face medial da tabaqueira anatômica. Origem: Face posterior do terço médio da ulna e membrana interóssea. Inserção: Face dorsal da base da falange distal do polegar. Ação: Estende a falange distal do polegar na articulação interfalângica e estende as articulações metacarpofalângica e carpometacarpal. MÚSCULO EXTENSOR CURTO DO POLEGAR - Ajuda a estender o primeiro osso metacarpal e a estender e abduzir a mão; - Suprido pelo nervo interósseo posterior (C7 e C8). Para teste: Polegar é estendido contra resistência na articulação metacarpofalângica. Pode-se ver e palpar o tendão do músculo na face lateral da tabaqueira anatômica e na face medial do tendão do abdutor longo do polegar adjacente. Origem: Face posterior do terço distal do rádio e membrana interóssea. Inserção: Face dorsal da base da falange proximal do polegar. Ação: Estende a falange proximal do polegar na articulação metacarpofalângica; estende a articulação carpometacarpal. MÚSCULO ANCÔNEO - Pequeno e triangular, situado na face póstero- lateral do cotovelo; - Parcialmente fundido ao músculo tríceps braquial. Ação: Ajuda o tríceps braquial a estender o antebraço e tenciona a cápsula da articulação do cotovelo, evitando que seja pinçada durante a extensão. TABAQUEIRA ANATOMICA - Depressão triangular entre o tendão do músculo extensor longo do polegar medialmente e os tendões dos músculos extensor curto do polegar e abdutor longo do polegar lateralmente. - Processo estiloide do rádio – região proximal e a base do osso metacarpal I – parte distal. Assoalho: Osso escafoide e trapézio. Conteúdo: Artéria radial. ARTÉRIAS DO ANTEBRAÇO Principais: artérias ulnar e radial – originam-se na posição oposta ao colo do rádio na parte inferior da fossa cubital, como ramos da artéria braquial. ARTÉRIA ULNAR Pulsações: Na face lateral do tendão do músculo flexor ulnar do carpo, anterior à cabeça da ulna. O nervo ulnar está posicionado sobre a face medial da artéria ulnar. Ramos: Anastomoses periarticulares do cotovelo. - Irrigação dos músculos da região medial e central do antebraço, a bainha comum dos músculos flexores e os nervos ulnar e mediano. - As artérias recorrentes ulnares anterior e posterior anastomosam-se com as artérias colaterais ulnares inferior e superior, respectivamente. - As artérias anterior e posterior podem estar presentes como ramos anteriores e posterior de uma artéria recorrente ulnar. ARTÉRIA RADIAL Pulsações: Podem ser palpadas em todo o antebraço. - Situa-se sobre o músculo até parte distal do antebraço, na face anterior do rádio – é coberta apenas por pele e fáscia. VEIAS DO ANTEBRAÇO PROFUNDAS: Origem: Nas anastomoses do arco palmar venoso profundo na mão. - Da região lateral do arco originam-se pares de veias radiais, que acompanham a artéria radial; - Da região medial surgem pares de veias ulnares, que acompanham a artéria ulnar; - Anastomoses livres; - Veias radial e ulnar drenam o antebraço, mas levam relativamente pouco sangue da mão; - Recebem veias tributárias, que deixam os músculos com os quais mantêm relação. - Na fosse cubital as veias profundas estão unidas à veia intermédia do cotovelo, uma veia superficial. Veias interóssea profundas: Acompanham as artérias interóssea e unem-se às veias acompanhantes das artérias ulnar e radial. NERVOS DO ANTEBRAÇO NERVO MEDIANO: Principal nervo do compartimento anterior (flexor-pronador) do antebraço – músculos das camadas superficial e intermediária dos músculos flexores do antebraço (exceto o FUC) e profundos (exceto a metade medial do músculo FDP) através de seu ramo principal, o nervo interósseo anterior do antebraço. Origem: Sobre a membrana interóssea com o ramo interósseo anterior da artéria ulnar – músculos flexores profundos do antebraço (exceto FDP), segue profundamente ao músculo pronador quadrado e o inerva; depois termina enviando ramos para a articulação radiocarpal. Ramo cutâneo palmar: Origem no antebraço (proximal ao retináculo dos músculos flexores). NERVO RADIAL: Compartimento posterior (extensor- supinador) do antebraço – apresenta funções motoras e sensitivas no braço e antebraço. Ramo superficial: Sensitivo e cutâneo. Ramo profundo/interósseo posterior: Motor.Origem: Anteriormente ao epicôndilo lateral do úmero. Nervo cutâneo posterior: Origem no compartimento posterior do braço, em seu trajeto ao longo do sulco radial do úmero. Ramo superficial: Nervo cutâneo, que também dá origem a ramos articulares. É distribuído para a pele no dorso da mão e para várias articulações da mão. NERVO ULNAR: Não dá origem a ramos durante sua passagem através do braço – no antebraço inerva apenas os músculos flexor ulnar do carpo e parte ulnar do músculo flexor profundo dos dedos. - O nervo e a artéria ulnares emergem da região sob o tendão do músculo flexor ulnar do carpo e tornam- se superficiais na região proximal ao punho. NERVOS CUTÂNEOS: Lateral: Continuação do nervo musculocutâneo; Medial: Ramo independente do fascículo medial do plexo braquial; Posterior: Ramo do nervo radial. PUNHO MÃO MÚSCULOS TENARES: Formam a eminencia tenar na face lateral da palma – sua principal ação é a oposição do polegar. Extensão: Músculo extensor longo do polegar, extensor curto do polegar e abdutor longo do polegar. Flexão: Músculo flexor longo do polegar e flexor curto do polegar. Abdução: Músculo abdutor longo do polegar e abdutor curto do polegar. Adução: Músculo adutor do polegar e primeiro interósseo dorsal. Oposição: Músculo oponente do polegar. Esse movimento ocorre na articulação carpometacarpal e posiciona a palma na forma de um “cálice”. MÚSCULO ABDUTOR CURTO DO POLEGAR - Forma a parte ântero-lateral da eminência tenar; Para teste: Abduza o polegar contra resistência. Origem: Retináculo dos músculos flexores e tubérculos dos ossos escafoide e trapézio. Inserção: Face lateral da base da falange proximal do polegar. Ação: Abdução do polegar e auxílio do músculo oponente do polegar durante os estágios iniciais de oposição por meio de leve rotação medial da falange proximal. MÚSCULO FLEXOR CURTO DO POLEGAR 2 ventres, localizados em lados opostos do tendão do músculo flexor longo do carpo – compartilham um tendão. Para teste: Flexão do polegar contra resistência. Origem: Retináculo dos músculos flexores e tubérculos dos ossos escafoide e trapézio. Inserção: Face lateral da base da falange proximal do polegar. Inervação dos ventres: - Cabeça superficial maior do músculo FCP: ramo recorrente do nervo mediano. - Cabeça profunda: ramo palmar profundo do nervo ulnar. Ação: Flete o polegar nas articulações carpometacarpais e metacarpofalângicas e ajuda na oposição do polegar. MÚSCULO OPONENTE DO POLEGAR Situado profundamente ao abdutor curto do polegar e lateralmente ao flexor curto do polegar. Origem: Reticuláculo dos flexores e tubérculos do escafoide e do trapézio. Inserção: Face lateral do primeiro metacarpo. Inervação: Ramo recorrente do nervo mediano. Ação: Oposição do polegar e flexão e rotação do primeiro metacarpal medialmente na articulação carpometacarpal durante a oposição. - Compartimento adutor da mão – forma de leque; - 2 cabeças de origem, separadas pela artéria radial; - Seu tendão contém um osso sesamoide; - Aducao do polegar aduz e move o polegar em direção à palma da mão, dando força à preensão. MÚSCULO ADUTOR DO POLEGAR Situado no compartimento adutor da mão - em forma de leque, tem duas cabeças de origem separadas pela artéria radial quando entra na palma par formar o arco palmar profundo. Origem: Cabeça oblíqua – bases dos ossos metacarpais II e III, capitato e carpais adjacentes. Cabeça transversa – face anterior do corpo do osso metacarpal III. Inserção: Face medial da base da falange proximal do polegar. Inervação: Ramo profundo do nervo ulnar. Ação: Aduz o polegar em direção à margem lateral da palma. MÚSCULOS CURTOS DA MÃO: MÚSCULOS LUMBRICAIS: Quatro músculos lumbricais delgados em forma de verme; - Fletem os dedos nas articulações metacarpofalângicas e estendem as articulações interfalângicas. Para teste: Com a mão voltada para cima, deve-se fletir as articulações metacarpofalângicas mantendo estendidas as articulações interfalângicas. MÚSCULOS INTERÓSSEOS: Quatro músculos interósseos dorsais localizados entre os ossos metacarpais. - Três músculos interósseos palmares nas faces palmares dos ossos metacarpais, no compartimento interósseo da mão – fazem adução dos dedos. - Para palpar o primeiro músculo interósseo dorsal – opor o polegar com firmeza contra o dedo indicador. MÚSCULOS HIPOTENARES: Três músculos que criam a eminencia hipotenar e movem o quinto dedo. Músculo abdutor do dedo mínimo – é o mais superficial e abduz o quinto dedo e ajuda a fletir sua falange proximal. Músculo flexor curto do dedo mínimo – situa-se lateralmente ao músculo abdutor do dedo mínimo, flete a falange proximal do quinto dedo na articulação metacarpofalângica. Músculo oponente do dedo mínimo – Situado profundamente aos músculos abdutor e flexor do quinto dedo. Efetua o deslocamento anterior e a rotação lateral do osso metacarpal V, assim aprofundando a cavidade da palma e colocando o quinto dedo em oposição ao polegar. MÚSCULO ABDUTOR DO DEDO MÍNIMO É o mais superficial dos três músculos. Origem: Osso pisiforme. Inserção: Face medial da base da falange proximal do dedo mínimo. Inervação: Ramo profundo do nervo ulnar. Ação: Abduz o quinto dedo e ajuda a fletir sua falange proximal. MÚSCULO FLEXOR CURTO DO DEDO MÍNIMO Tem tamanho variável – situa-se lateralmente ao músculo abdutor do dedo mínimo. Origem: Hâmulo do osso hamato e retináculo dos músculos flexores. Inserção: Face medial da base da falange proximal do dedo mínimo. Inervação: Ramo profundo do nervo ulnar. Ação: Flete a falange proximal do dedo mínimo. MÚSCULO OPONENTE DO DEDO MÍNIMO É quadrangular e está situado profundamente aos músculos abdutor e flexor do quinto dedo. Origem: Hâmulo do osso hamato e retináculo dos músculos flexores. Inserção: Margem medial do osso metacarpal V. Inervação: Ramo profundo do nervo ulnar. Ação: Desloca o osso metacarpal V em sentido anterior e gira-o, opondo o dedo mínimo ao polegar. MÚSCULO PALMAR CURTO Músculo fino e pequeno, situado na tela subcutânea da eminencia hipotenar – não está no compartimento hipotenar. - Enruga a pele da eminencia hipotenar e aprofunda a cavidade da palma, assim auxiliando a preensão palmar; - Cobre e protege o nervo e a artéria ulnares. ARTÉRIAS DA MÃO 1 ULNAR Entra na mão anteriormente ao retináculo dos músculos flexores entre o osso pisiforme e o Hâmulo do osso hamato – através do túnel ulnar. Divide-se em dois ramos terminais – arco palmar superficial e ramo palmar profundo. Arco palmar superficial: Principal término da artéria ulnar. Dá origem a três artérias digitais palmares comuns que se anastomosam com as artérias metacarpais do arco palmar profundo. Cada artéria digital palmar comum divide-se em um par de artérias digitais palmares próprias, que seguem ao longo das laterais adjacentes do segundo ao quarto dedos. RADIAL Curva-se dorsalmente ao redor dos ossos escafoide e trapézio e atravessa o assoalho da tabaqueira anatómica. Entra na palma da mão entre as cabeças do primeiro músculo interósseo dorsal e passa entre as cabeças do músculo adutor do polegar. Termina em anastomose com o ramo profundo da artéria ulnar para dar origem ao arco palmar profundo – origina 3 artérias metacarpais palmares, artéria principal do polegar e artéria radial do indicador. VEIAS DA MÃO - Arcos palmares venosos superficiais e profundos drenam para as veias profundas do antebraço; - As veias digitais dorsais drenam para três veias metacarpais dorsais, que se unem para formar uma rede venosa dorsal; - Superficialmente ao metacarpo, essa rede prolonga-se em sentido proximal na face lateral com a veia cefálica; - A veia basílica origina-se da face medial da rede venosa dorsal. NERVOS DA MÃO NERVOS MEDIANOEntra na mão através do túnel do carpo, profundamente ao retináculo dos flexores – nove tendões dos músculos flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos e flexor longo do polegar. Parte motora: Dois músculos tenares e a metade do outro – primeiro e segundo músculos lumbricais. Parte sensitiva: Toda a face palmar, as laterais dos três primeiros dedos, a metade lateral do quarto dedo e o dorso das metades distais desses dedos. TUNEL DO CARPO Passagem profunda ao retináculo dos flexores entre os tubérculos dos ossos escafoide e trapezoide na região lateral do osso pisiforme e o Hâmulo do osso hamato na região medial. NERVO ULNAR Deixa o antebraço, emergindo da região profunda do músculo flexor ulnar do carpo. Ganha o punho através do túnel ulnar. Termina na margem distal do retináculo dos flexores dividindo-se em ramos: superficial do nervo ulnar – faces anteriores do dedo mínimo e da metade medial do dedo anular e profundo do nervo ulnar. NERVO RADIAL Não supre os músculos da mão – seu ramo superficial é apenas sensitivo. Perfura a fáscia muscular perto do dorso do punho para suprir a pele e a fáscia nos dois terços laterais do dorso da mão, o dorso do polegar e as partes proximais do polegar e da metade medial do indicador. CLÍNICA RELACIONADA LESÃO DO NERVO MEDIANO Secção do nervo mediano no cotovelo: - Deficit da flexão das articulações interfalângicas proximais do primeiro ao terceiro dedos e enfraquecimento da flexão do quarto e do quinto dedos. - Deficit da flexão das articulações interfalângicas distas do segundo e do terceiro dedos; - Flexão das articulações interfalângicas distais do quarto e do quinto dedos não é afetada; Deficit da flexão das articulações metacarpofalângicas do segundo e do terceiro dedos – ramos digitais do nervo mediano suprem o primeiro e segundo músculos lumbricais. SÍNDROME DO TÚNEO DO CARPO Qualquer patologia que reduza significativamente o tamanho do túnel do carpo ou aumente o tamanho das nove estruturas que o atravessam – o nervo mediano é a estrutura mais sensível. Quadro clínico: - Parestesias ou hipoestesia nos três dedos e meio laterais; - Deficit motor do polegar, devido à fraqueza do ACP e do músculo oponente do polegar. SÍNDROME DO INTERÓSSEO ANTERIOR - Poupa os músculos tenares; - Deficit dos músculos flexor profundo dos dedos e flexor longo do polegar; - Se tentar opor o polegar e o indicador para formar um círculo, a posição criada é a de pinça; - Deficit de flexão da articulação interfalângica do polegar e da articulação interfalângica distal do indicador. SÍNDROME DO PRONADOR - Compressão do nervo mediano perto do cotovelo, entre as cabeças do músculo pronador redondo em razão de traumatismo, hipertrofia muscular ou faixas fibrosas. Quadro clínico: - Dor espontânea e dor à palpação na parte proximal da face anterior do antebraço; - Hipoestesia das faces palmares dos três primeiros dedos e da metade radial do dedo anular, além da palma adjacente. LESÕES DO NERVO ULNAR Topografias prováveis: - Posteriormente ao epicôndilo medial do úmero – causa parestesia da parte mediana do dorso da mão; - Túnel cubital formado pelo arco tendíneo, que une as cabeças umeral e ulnar do músculo flexor ulnar do carpo – causa hipoestesia e parestesia na parte medial da palma da mão, no dedo mínimo e na metade medial do dedo anular; - Punho; - Mão. SÍNDROME DO NERVO RADIAL Ocorre predominantemente por fratura do corpo do úmero. Proximal aos ramos motores do nervo radial (comum) para os músculos extensores longos e curtos do punho – deficit da extensão da mão (queda do punho). Lesão do ramo profundo do nervo radial na face posterior do antebraço – deficit de extensão do polegar e das articulações metacarpofalângicas dos outros dedos.
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