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GORDURA 3_unlocked

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Percentual de Gordura, Estado Nutricional e Nível de Atividade Física de Adultos com 
Síndrome De Down
Fat Percent, Nutritional and Physical Activity Level of Adults with Down Syndrome
Luciana Erina PALMA1
Carolina Pinto GOMES2
Resumo: O propósito deste estudo foi verificar o comportamento das variáveis Percentual de 
Gordura(PG), Estado Nutricional(EN) e Nível de Atividade Física(NAF) em indivíduos com 
Síndrome de Down, a fim de buscar correlação entre as variáveis. O Grupo de Estudo 
constituiu-se de 10 adultos com Síndrome de Down, de ambos os sexos. O PG foi verificado 
através da mensuração do somatório das dobras cutâneas. Para verificação do EN utilizou-se o 
Registro Dietético durante 3 dias, e logo após o Programa Diet Win Clínico para obter o 
consumo calórico. O NAF foi mensurado através do pedômetro, durante 3 dias. Para a análise 
dos dados foi utilizada Estatística Descritiva de cada variável (médias e desvios padrão) e 
descrição das características encontradas em cada indivíduo. A média do PG das mulheres 
apresentou-se superior a dos homens. O consumo médio calórico foi maior para os homens 
que para as mulheres. Somente dois indivíduos foram considerados mais ativos, e as mulheres 
registraram uma média maior de passos/dia. Neste estudo a idade mostrou-se não ser um fator 
relevante sobre as variáveis, pois tanto os mais jovens, como os velhos apresentaram 
percentual de gordura elevado e foram considerados pouco ativos, com exceção de dois 
indivíduos que são considerados ativos.Os exercícios físicos/atividades físicas devem ser 
altamente estimulados, pois melhoram a Qualidade de Vida. Uma prática regular de 
exercício/atividade física e a perda de peso beneficiam as pessoas com Síndrome de Down, 
proporcionam uma maior longevidade e um padrão de vida mais saudável.
Palavras-chave: Percentual de Gordura, Estado Nutricional, Nível de Atividade Física e 
Síndrome de Down.
Abstract: The purpose of this study was to investigate the behavior of the Percentage of Fat 
(PG), Nutritional Status (NS) and Physical Activity Level (PAL) in individuals with Down 
syndrome in order to seek correlation between variables. The study group consisted of 10 
adults with Down syndrome in both sexes. The PG was verified by measuring the sum of 
skinfolds. For verification of EN used the dietary records for 3 days, and soon after Win 
Clinic Diet Program for caloric intake. The PAL was measured by the pedometer for 3 days. 
For data analysis we used descriptive statistics for each variable (means and standard 
deviations) and description of the features found in each individual. The average PG women 
were better than men. The average caloric intake was greater for men than for women. Only 
two individuals were considered more active, and women reported a greater mean steps / day. 
In this study age was not to be a relevant factor on the variables, for both younger and older 
showed the percentage of high fat and were considered not very active, except for two 
individuals who are considered ativos.Os exercise / physical activity should be highly 
encouraged, because they improve the quality of life. A regular exercise / physical activity 
and weight loss benefit people with Down syndrome, provide a greater longevity and a 
standard of living healthier.
Keywords: Percent Fat, Nutritional Status, Physical Activity Level and Down syndrome.
1 Doutora, Professora Adjunta do Departamento de Métodos e Técnicas Desportivas do Centro de Educação 
Física e Desportos da UFSM, Docente dos Cursos de Educação Física Licenciatura e Educação Física 
Bacharelado e do Curso de Pós-Graduação em Atividade Física, Desempenho Motor e Saúde. – 
lupalma@smail.ufsm.br – Avenida Roraima, n° 100, Camobi, Santa Maria-RS.
2 Professora de Educação Física, Especialista no Curso de Pós-Graduação em Atividade Física, Desempenho 
Motor e Saúde da Universidade Federal de Santa Maria. – caupgomes@hotmail.com
1
1 INTRODUÇÃO
Estando o excesso de peso e a obesidade associados a vários problemas de saúde, 
nomeadamente doenças cardiovasculares, diabetes, doenças músculo-esqueléticas e alguns 
tipos de cancro, alguns autores (GUERRA, 2002; MOREIRA e SARDINHA, 2003) defendem 
ser de extrema importância clínica a realização de estudos com referência aos valores da 
composição corporal.
Com o avanço tecnológico, as pessoas em geral vêm-se tornando mais sedentárias e 
negligenciando vários fatores relacionados à melhor condição de saúde. No Brasil, as 
mudanças demográficas, socioeconômicas e epidemiológicas ao longo do tempo permitiram 
que ocorresse a denominada transição nos padrões nutricionais, com a diminuição progressiva 
da desnutrição e o aumento do sobrepeso e obesidade (POPKIN, 2001). Esse fato vem-se 
tornando um dos maiores problemas de saúde das sociedades contemporâneas. Dessa 
maneira, cada vez mais a obesidade vem chamando a atenção da comunidade científica, por 
mostrar-se uma doença grave, multifacetada e de genética complexa (REPETTO et al, 2003). 
Presente em idade precoce, a obesidade contribui para aumentar a prevalência de 
morbidade e mortalidade em adultos (BARUKI et al, 2006).
Os indivíduos com Deficiência Mental (DM), principalmente a população com 
Síndrome de Down constitui um grupo específico de indivíduos, no qual se observam 
prevalências de excesso de peso e obesidade superiores às verificadas em populações adultas 
sem deficiência (FERNHALL, 1997). 
Desta forma, é necessário prevenir urgentemente as desordens responsáveis pela 
obesidade nesta população. Para tal, surge envolver os educadores físicos nesta ação de 
prevenção (EICHSTAEDT e LAVAY, 1992), na medida em que nos adultos com SD, os 
valores de IMC são normalmente mais elevados do que na população em geral (RUBIN, 
1997; RUBIN et al, 1998).
Nas últimas décadas, alguns estudos (SILVA et al, 2006; BONCHOSKI et al, 2004) 
procuraram envolver levantamentos na tentativa de fornecer subsídios que possam servir de 
referência na análise de variáveis relacionadas ao peso corporal, estatura e dobras cutâneas em 
indivíduos com Síndrome de Down, em virtude desta população apresentar altos índices de 
obesidade e sedentarismo.
O tema "Avaliação", em geral, tem sido objeto de várias investigações na Educação 
Física. Esta tendência está relacionada à necessidade de avançar nas reflexões acadêmicas que 
permeiam o tema em estudo. A Educação Física Adaptada também sugestiona no campo 
2
"Avaliação", e, portanto, também é de grande relevância buscar o aprofundamento dos temas 
que contribuem na compreensão dos fatos em estudo (GORLA e ARAÚJO, 2002).
Observa-se ultimamente, a preocupação em informar, mudar atitudes e criar 
oportunidades para estimular comportamentos saudáveis no cotidiano das pessoas com 
Síndrome de Down, por meio de atividades que promovam o controle do estresse, 
alimentação adequada, boa higiene, independência nas tarefas diárias, espiritualidade e 
atividades físicas regulares (MARQUES e NAHAS, 2003).
Partindo disto, surgiu a necessidade de verificar além do peso corporal, estatura e 
dobras cutâneas, também o nível de atividade física e estado nutricional de pessoas com 
Síndrome de Down, a fim de verificar se existe alguma relação entre estas variáveis, com o 
intuito de orientar estas pessoas para uma melhoria do estilo de vida no que diz respeito à 
Atividade Física e Alimentação.
Dessa forma, pretende-se neste estudo traduzir o comportamento de variáveis que 
procuram evidenciar as características do Percentual de Gordura, Estado Nutricional e Nível 
de Atividade Física em indivíduos com Síndrome de Down.
2 MATERIAL E MÉTODO
Este estudo de caráter descritivo analisou os dados obtidos nas variáveis Percentualde 
Gordura, Estado Nutricional e Nível de Atividade Física de indivíduos com Síndrome de 
Down.
2.1 Grupo de Estudos
O Grupo de Estudos foi composto por 10 adultos com Síndrome de Down, sendo 04 
do sexo feminino e 06 do sexo masculino, com idades entre 22 e 57 anos, freqüentadores de 
Instituições Especiais de Ensino da cidade de Santa Maria - RS. Como critério de inclusão os 
participantes não poderiam apresentar outro tipo de deficiência associada à Síndrome de 
Down e nem ter idade inferior a 20 anos. 
2.2 Instrumentos e Obtenção de dados
A Avaliação do Percentual de Gordura foi realizada através da mensuração das dobras 
cutâneas. Para isto foi utilizado um compasso científico da marca CescorfTM com resolução de 
0,1mm. As medidas foram realizadas no hemicorpo direito do avaliado, efetuando-se uma 
série de duas medidas em cada dobra cutânea, tomadas de forma alternada. 
3
Para a mensuração das espessuras das dobras cutâneas foi utilizado o protocolo de 
Petroski (1995) o qual se baseia no somatório de quatro dobras cutâneas, conforme o sexo do 
avaliado. Para o sexo feminino realizou-se o somatório das dobras cutâneas: axilar média, 
supra-ilíaca oblíqua, coxa média e panturrilha medial, e para o sexo masculino as dobras 
cutâneas: subescapular, triciptal, supra-ilíaca oblíqua e panturrilha medial. Estas foram 
coletadas em posição ortostática, seguindo os procedimentos descritos por Petroski16. Estes 
foram classificados segundo tabela abaixo que indica o Percentual de Gordura Padrão para 
Homens e Mulheres, adaptada de Heyward e Stolarczyk apud Petroski (2003):
Tabela 01. Tabela do Percentual de Gordura Padrão
 para Homens e Mulheres
HOMENS MULHERES
Muito Baixo* ≤ 5% < 8%
Abaixo da 
Média
6-14% 9-22%
Média 15% 23%
Acima da 
Média
16-24% 24-31%
Muito Alto** ≥ 25% > 32%
*Risco para doenças e desordens associadas
 com a má nutrição.
**Risco para doenças e desordens associadas
 com a obesidade.
A avaliação objetiva do Nível de Atividade Física habitual (deslocamento) foi 
realizada com a utilização de um pedômetro da marca Junsd, modelo: JS206B. Baseando-se 
em Marques e Nahas (2003), o aparelho foi colocado na cintura do avaliado no momento em 
que o indivíduo acordou pela manhã, sendo retirado somente quando este foi deitar-se para 
dormir a noite, registrando desta forma, o número de passos diários realizados pelo avaliado. 
Este procedimento foi feito em dois dias da semana, sendo estes os dias mais ativos dos 
indivíduos e um do fim de semana, perfazendo um total de três registros. Após isto foi feita 
uma média geral entre os três dias de registro para que estes pudessem ser classificados 
quanto ao número de passos realizados. Para um estudo realizado por Marques e Nahas 
(2003), determinou-se um corte de 5.000 passos/dia para classificar os indivíduos como: 
menos ativos (< 5.000 passos/dia) e mais ativos (≥ 5.000 passos/dia), neste estudo seguiu-se a 
mesma classificação.
A avaliação do Estado Nutricional foi realizada através de um Registro Dietético, o 
qual continha quatro espaços destinados às refeições diárias (café da manhã, almoço, janta e 
colações), bem como um espaço onde foram registradas as medidas caseiras utilizadas em 
4
cada porção de alimento, referentes a cada refeição. Estas anotações foram realizadas em dois 
dias da semana e um dia do fim de semana, coincidindo com os dias da utilização do 
pedômetro. Após isto foi feito uma média do consumo calórico diário de cada indivíduo 
conforme o Programa Diet Win Clínico. E ainda foram verificadas as porcentagens de 
consumo dos componentes alimentares: Gordura, Proteína e Carboidrato, que segundo Matos 
e Bahia (1998) e Rosenbaum et al (1997) deve ser distribuída da seguinte forma: 20 a 30% de 
Gordura, 15% de Proteína e 50 a 60% de Carboidrato.
2.3 Análise dos Dados 
Para a análise dos dados foi realizada uma descrição das variáveis, caracterizando a 
pesquisa como sendo do tipo descritiva, pois teve como objetivo primordial a descrição das 
características de determinada população (GIL, 2006).
 Além da descrição qualitativa dos dados, também realizou-se uma Estatística 
Descritiva de cada variável, descrevendo as médias e desvios padrões encontrados.
Para uma melhor descrição dos dados os indivíduos foram separados em dois grupos: 
Sexo Feminino(F) e Sexo Masculino(M), enumerados conforme ordem crescente das idades. 
Estes serão identificados respectivamente como F1, F2, F3, F4 e M1, M2, M3, M4, M5, M6.
Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal 
de Santa Maria (Processo nº 0246.0.243.000-08).
3 RESULTADOS
3.1 Percentual de Gordura
O Percentual de Gordura apresentado pelos adultos com Síndrome de Down, conforme 
tabela 02, mostra-nos que o sexo feminino (n=4) apresentou valores mais elevados que o sexo 
oposto na média por sexo, apontando 50% (n=2) das mulheres com percentual de gordura 
Acima da Média e 50% (n=2) com percentual Muito Alto. Semelhantemente percebeu-se estas 
características no Sexo Masculino (n=6), onde 33% (n=2) apresentaram percentual de gordura 
Acima da Média, 50% (n=3) percentual Muito Alto e apenas um indivíduo (17%) apresentou 
percentual de gordura Abaixo da Média.
5
Tabela 02. Valores do Percentual de Gordura de cada indivíduo e sua classificação. Média e 
Desvio Padrão (DP) por sexo e grupo geral.
Indivíduos Idade
Média do Percentual de Gordura (%) por sexo - Classificação
Percentual de Gordura Classificação
F1
F2
F3
F4
23
29
31
31
32,01%
28,29%
27,32%
34,28%
Muito Alto
Acima da Média 
Acima da Média
Muito Alto
Média Feminina (DP) 30,48% (±3,24) ---
M1
M2
M3
M4
M5
M6
22
25
25
31
44
57
30,20%
25,14%
24,54%
22,88%
14,61%
29,68%
Muito Alto
Muito Alto
Acima da Média
Acima da Média 
Abaixo da Média 
Muito Alto
Média Masculina (DP) 24,51% (±5,66) ---
3.2 Estado Nutricional
Na variável Estado Nutricional percebeu-se uma ingestão maior de calorias no final de 
semana, em ambos os sexos, somente um indivíduo do sexo masculino ingeriu mais calorias 
nos dias de semana. Ao compararmos as médias dos homens e mulheres, observou-se que as 
mulheres consomem mais calorias no final de semana, ao contrário dos homens que a 
ingestão calórica maior se dá nos dias de semana. Na média semanal por sexos, os homens 
apresentam um número de calorias ingeridas superior ao das mulheres.
Tabela 03. Número médio de calorias ingeridas, por sexo e período semanal. Média e Desvio 
Padrão (DP) por sexo e grupo geral.
Grupo Idade
Número de calorias ingeridas (Kcal) - Média
Dias da semana Final de semana Média semanal (DP)
F1
F2
F3
F4
23
29
31
31
1281,17 Kcal
1418,70 Kcal
1124,84 Kcal
1559,90 Kcal
1807,57 Kcal
3379,65 Kcal 
1131,37 Kcal
2428,14 Kcal
1456,63 Kcal
2072,35 Kcal 
1127,01 Kcal
1849,31 Kcal
Feminino Geral 1346,15 Kcal 2186,68 Kcal 1626,33 Kcal (±419,04)
M1
M2
M3
M4
M5
M6
22
25
25
31
44
57
962,40 Kcal
1972,08 Kcal
1844,30 Kcal
1666,02 Kcal
1680,20 Kcal
1396,13 Kcal
1161,69 Kcal
2016,62 Kcal
3121,53 Kcal
1944,81 Kcal
1424,05 Kcal
2044,10 Kcal
1028,83 Kcal
1986,93 Kcal
2270,04 Kcal
1758,95 Kcal
1594,81 Kcal
1612,12 Kcal
Masculino Geral 1586,85 Kcal 1952,13 Kcal 1708,61 Kcal (±419,42)
3.3 Nível de Atividade Física
6
Na contagem dos passos para verificar o Nível de Atividade Física constatou-se que 
existe uma média entre aqueles que se deslocam mais nos dias de semana (n=5) com aqueles 
que se deslocam mais nos finais de semana (n=5), mas na média por sexo tanto os indivíduos 
do sexo feminino, como do masculino são mais ativos nos dias de semana que aos finais de 
semana. 
Somente dois indivíduos do grupo em estudo atingiram a classificação de Mais Ativos 
(> 5.000 passos/dia), o restante foram classificadoscomo Menos Ativos (< 5.000 passos/dia) 
em virtude de não terem atingido o número de passos estipulado para o corte deste estudo que 
baseou-se no estudo de Marques e Nahas (2003).
O sexo feminino apresenta-se mais ativo que o sexo masculino nos dias de semana, 
por outro lado os homens deslocam-se mais que as mulheres nos finais de semana. Na média 
geral por sexo, as mulheres apresentaram valores superiores de deslocamento do que os 
homens.
Tabela 04. Número médio de passos por indivíduos, média de passos, por sexo e período 
semanal. Média e Desvio Padrão (DP) por sexo e grupo geral.
Indivíduos Idade
Número de passos no Pedômetro - Média e Desvio Padrão (DP) Semanal
Dias da semana Final de semana Média semanal (DP)
F1
F2
F3
F4
23
29
31
31
4554
2964
6607
1545
2780
1661
3196
2330
3963
2530
5470*
1806
Feminino Geral 3570 2492 3442,25 (±1621,98)
M1
M2
M3
M4
M5
M6
22
25
25
31
44
57
2452
1188
4432
2374
6025
3393
1146
1850
4441
3499
7510
1038
2016
1409
4435
2749
6520*
2608
Masculino Geral 3310 3247 3289,50 (±1879,52)
*Indivíduos classificados como Mais Ativos (> 5.000 passos/dia)
3.4 Análise Descritiva das características individuais
A análise foi realizada primeiramente com o sexo Feminino e posteriormente com o 
sexo masculino, foram descritas as características encontradas com relação às variáveis 
Percentual de Gordura, Estado Nutricional e Nível de Atividade Física de cada indivíduo.
F1: Esta aluna encontra-se com 23 anos de idade e apresenta o Percentual de Gordura 
corporal muito alto. Sua média de deslocamento não atingiu o corte do estudo para ser 
considerada ativa, ficando em 3.963 passos/dia. Com relação ao Estado Nutricional, a média 
da ingestão calórica não está elevada, porém ela não contempla corretamente as quantidades 
7
recomendadas para Proteínas, consumindo 16,28% desta, sendo que o correto seria 15%. O 
fato da inatividade e da má alimentação são fatores que podem ter interferido no sobre peso 
da aluna.
F2: Esta aluna encontra-se com 29 anos de idade. Seu percentual de gordura corporal 
foi classificado como acima da média recomendada. Seu nível de atividade física foi baixo, ou 
seja, pouco ativa, pois atingiu semente 2.530 passos/dia. Com relação ao Estado Nutricional, 
sua ingesta calórica está um pouco acima do desejado, as quantidades consumidas de 
Proteínas e Gorduras estão elevadas com 20,15% e 32,73%, respectivamente. E ainda, o 
consumo de Carboidratos encontra-se abaixo do recomendado, 47,13%. Tanto a inatividade 
como o consumo calórico elevado de nutrientes interferem no elevado percentual de gordura 
corporal desta aluna. 
F3: Esta aluna encontra-se com 31 anos de idade. Ela apresentou o percentual de 
gordura corporal acima da média recomendada. Na variável nível de atividade física foi a 
única aluna que apresentou um deslocamento superior a 5.000 passos/dias, sendo considerada 
ativa (5.470 passos/dia). Com relação ao Estado Nutricional, seu consumo calórico está 
abaixo do ideal, e sua ingesta de proteínas e gorduras está um pouco elevada, com 22,19% e 
30,40%, respectivamente. Não só o controle da inatividade, mas também a alimentação deve 
ser controlada para que haja uma manutenção da gordura corporal, o que não acontece neste 
caso.
F4: Esta aluna também encontra-se com 31 anos de idade. Seu percentual de gordura 
corporal foi classificado como muito alto. Com relação ao nível de atividade física, foi a aluna 
que apresentou o deslocando mais baixo no grupo do sexo feminino, com somente 1.806 
passos/dia, sendo classificada como pouco ativa. Seu consumo calórico está na média 
recomendada, mas a ingestão de proteína está elevada, 18,66%. Neste caso a alimentação só é 
falha com relação à proteína, mas o nível de atividade física da aluna é muito baixo o que 
pode facilitar a elevação do percentual de gordura.
M1: Este aluno encontra-se com 22 anos de idade. Seu percentual de gordura corporal 
é muito alto. Ele desloca-se 2.016 passos/dia, desta forma seu nível de atividade física foi 
considerado baixo. Com relação ao estado nutricional, este aluno consome somente 1028,83 
Kcal/dia, o que chega a ser quase a metade dos valores considerados ideais e, além disto, seu 
consumo de proteínas é excessivo, 20,86%. A relação encontrada neste caso, diz respeito à 
inatividade que é um fator de propensão ao excesso de gordura corporal, além da má 
alimentação.
8
M2: Este aluno encontra-se com 25 anos de idade. Com relação ao percentual de 
gordura, este se apresenta muito alto. Seu nível de atividade física é o mais baixo, tanto no 
grupo dos homens, como no geral, ele desloca-se somente 1.409 passos/dia. Seu consumo 
calórico está um pouco acima do recomendado e sua ingesta de proteína também está elevada 
em 22,11%. Seu excesso de peso pode estar relacionado, principalmente, a sua baixa 
atividade.
M3: Este aluno encontra-se com 25 anos de idade. Ele apresentou um percentual de 
gordura acima da média. Seu nível de atividade física ficou um pouco abaixo do corte 
estipulado para ser ativo, deslocando-se em média 4.435 passos/dia. Com relação ao seu 
estado nutricional apresentou ingesta calórica acima da recomendada, e ainda, baixa ingestão 
de carboidratos (43,57%) e excesso de ingestão de gordura (41,17%). Este aluno além de ser 
considerado pouco ativo, sua alimentação é bem comprometida.
M4: Este aluno encontra-se com 31 anos de idade. Ele apresenta percentual de gordura 
acima da média. Seu nível de atividade física fica em torno de 2.749 passos/dia, sendo 
considerado pouco ativo. Com relação ao estado nutricional, seu consumo médio de calorias 
está na faixa recomendada, porém seu percentual de proteína ingerida está acima do ideal 
(23,49%). A inatividade e a má alimentação são fatores que podem ter interferido no 
percentual de gordura do aluno.
M5: Este aluno encontra-se com 44 anos de idade. Seu percentual de gordura é o único 
abaixo da média. Ele apresenta um bom padrão de deslocamento, com 6.520 passos/dia, 
sendo considerado o mais ativo do grupo todo. Com relação ao estado nutricional, seu 
consumo médio de calorias é inferior ao indicado, mas sua alimentação se torna errônea, pois, 
além disto, ele consome mais proteína e gordura que o recomendado (17,06% e 31,09%, 
respectivamente). A vida ativa deste aluno e a baixa ingesta calórica são fatores que 
interferem diretamente no percentual de gordura corporal do indivíduo.
M6: Este aluno encontra-se com 57 anos de idade. Apresenta um percentual de 
gordura muito alto. Seu nível de atividade física é baixo, deslocando-se apenas 2.608 
passos/dia. Com relação ao estado nutricional, seu consumo calórico está abaixo do 
recomendado, mas este apresenta um elevado consumo de carboidrato (63,98%) e baixo 
consumo de proteína (14,19%). Este aluno além de ser considerado pouco ativo, sua 
alimentação é bem comprometida, principalmente pelo errôneo consumo de carboidrato.
9
4 DISCUSSÃO
Com relação ao Percentual de Gordura percebeu-se a prevalência elevada de gordura 
corporal tanto no sexo masculino, como no sexo feminino, tendo as mulheres apresentado 
valores mais elevados de percentual de gordura que os homens, indo ao encontro de outros 
estudos (SILVA et al, 2006; RIMMER et al, 1992; PITETTI et al, 2001; EBERHARD et al, 
1997; BALIC, 2000; ORDOÑEZ et al, 2006).
Os resultados encontrados neste estudo, que caracterizam altos percentuais de gordura 
em adultos com Síndrome de Down, em ambos os sexos, direcionam para uma maior 
preocupação em evitar que estes índices se elevem em virtude dos riscos para a saúde que o 
excesso de gordura corporal apresenta na vida adulta, em especial as doenças 
cardiovasculares nesta população.Em decorrência deste fato, tem sido dada ênfase a redução 
da obesidade, modificando padrões de alimentação e redução do sedentarismo (NATIONAL 
RESEARCH COUNCIL). Quanto mais prevalente se torna a obesidade, maior o estímulo 
para se estudar grupos populacionais mais vulneráveis ao problema, onde se possa levantar 
hipóteses relacionadas à determinação dessa patologia (MALINA e BOUCHARD, 1991).
Para variável Estado Nutricional recomenda-se (MATOS e BAHIA, 1998; 
ROSENBAUM, 1997) que um bom cardápio deve ser distribuído da seguinte forma: 20 a 
30% de gordura, 15% de proteína e 50 a 60% de carboidrato. Conforme os resultados obtidos 
neste estudo, observou-se que dos indivíduos avaliados, 70% (n=7) consome a porcentagem 
adequada referente aos carboidratos, 70% (n=7) referente às gorduras e somente 10% (n=1) 
referente às proteínas. O consumo mais preocupante deu-se com relação à ingestão elevada de 
proteínas, onde 80% do grupo de estudos ingerem mais proteínas do que o recomendado. 
Assim a dieta da população estudada, apresenta-se inadequada, tanto em aspectos 
quantitativos, quanto qualitativos, pois nenhum indivíduo apresentou consumo correto nos 
três componentes nutricionais (Gordura, Proteína e Carboidrato).
Na variável Nível de Atividade Física, registrou-se um número mínimo de passos de 
1.038 e máximo de 7.803 passos. Verificou-se, ainda, que a média semanal de passos (dois 
dias da semana, mais um dia de final de semana) dos indivíduos foi de 3.350,60 passos/dia 
(DP±1.686,92), em que as mulheres apresentaram deslocarem-se mais, com uma média de 
registro de 3.442,25 passos/dia (DP±1621,98), enquanto os homens registraram 3.289,50 
passos/dia (DP±1.879,52). Estes dados vão ao encontro dos resultados obtidos no estudo de 
Marques e Nahas13. Os valores obtidos para a média de passos dos dias de semana foram 
superiores a média de passos de final de semana, dados que também se confirmam através do 
estudo citado acima.
10
Percebe-se com os resultados do Nível de Atividade Física que a população com 
Síndrome de Down apresenta-se menos ativa que o ideal previsto, onde somente dois 
indivíduos apresentaram valores acima de 5.000 passos/dia. A população deve conscientizar-
se de que a atividade física é um fator protetor contra a obesidade e o sobrepeso (DEHEEGER 
et al, 1997), devendo preocupar-se mais em buscar práticas de atividades físicas regulares e 
prazerosas para os indivíduos do estudo, a fim de reduzir os riscos de doenças associadas ao 
excesso de peso e ao sedentarismo. Existem indicativos de que a atividade física durante 
qualquer fase da vida influencia favoravelmente o estado de saúde, prevenindo o 
aparecimento de várias doenças durante todo ciclo vital (SALLIS, 1995; MAHAN e STUMP, 
1998).
A fim de buscar possíveis relações entre o elevado percentual de gordura da população 
estudada e o alto grau de pouca atividade física, percebeu-se que este fato também foi 
constatado em um estudo (ANDERSEN, 1999) que concluiu que o excesso de gordura 
corporal é correspondente ao aumento da inatividade física, assim como o sedentarismo 
constitui a característica primária da maioria dos indivíduos com excesso de gordura corporal 
(SALLIS, 1995).
Neste estudo a idade mostrou-se não ser um fator relevante sobre as variáveis, pois 
tanto os mais jovens, como os velhos apresentaram percentual de gordura elevado e foram 
considerados pouco ativos, com exceção de dois indivíduos que são considerados ativos.
Já nas variáveis Percentual de Gordura e Estado Nutricional, verificou-se que aqueles 
que apresentavam percentual de gordura elevado, também apresentavam desequilíbrio na 
alimentação, mas não se pode afirmar esta relação, pois em outros estudos (FARIAS, 2002; 
FONSECA et al, 1998) realizados constatou-se que esta relação não foi encontrada. Tal fato 
deve estar associado à tendência que os indivíduos com Síndrome de Down têm à obesidade 
(OPITZ e GILBERT-BARNESS, 1990).
Em um só caso (M5) pode-se ir ao encontro dos estudos acima, em que o indivíduo 
apresentou percentual de gordura abaixo da média, alto índice de atividade física e má 
alimentação, ou seja, confirmando os achados de 30, 31, e 32.
5 CONCLUSÕES
O presente estudo teve como objetivo traduzir o comportamento das variáveis 
Percentual de Gordura, Estado Nutricional e Nível de Atividade Física em adultos com 
11
Síndrome de Down, a fim de verificar se estas se relacionavam e interferiam umas sobre as 
outras. 
Em relação ao Percentual de Gordura, nove indivíduos apresentaram excesso de peso e 
apenas um teve o percentual de gordura corporal abaixo da média recomendada. No Nível de 
Atividade Física a maioria (n=8) dos indivíduos apresentaram-se pouco ativos, com 
deslocamento inferior a 5.000 passos/dia. A análise do Estado Nutricional demonstrou que a 
maioria do grupo não consome valores adequados de calorias, e ainda consomem 
erroneamente as porcentagens referentes aos Carboidratos, Gorduras e Proteínas, em especial 
as Proteínas.
A idade foi um fator irrelevante no percentual de gordura, no nível de atividade física 
e no estado nutricional dos indivíduos estudados.
Indo ao encontro de outros estudos percebeu-se que percentual de gordura e nível de 
atividade estão interligados, e que o estado nutricional nem sempre infere no percentual de 
gordura, pelo menos na população com Síndrome de Down.
Tendo em vista que o excesso de peso e a obesidade são doenças atuais de caráter 
epidêmico, de prevalência crescente, deve-se atuar de maneira séria e criteriosa. Os exercícios 
físicos e atividades físicas devem ser altamente estimulados, pois aumentam a mobilidade e 
conseqüentemente produzem um estilo de vida mais ativo. O encorajamento a uma prática 
regular de exercício/atividade física e a perda de peso, em especial às pessoas com Síndrome 
de Down, que vão ao encontro da busca de uma maior longevidade e um padrão de vida mais 
saudável.
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