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AMANDA FARIA 1° PERÍODO Alterações Hormonais da Gravidez e da Lactação VISÃO GERAL Essas alterações hormonais são consequências da fertilização do óvulo, o qual é expelido na cavidade peritoneal e captado pelas fimbrias e levado para o interior das tubas uterinas. FECUNDAÇÃO No terço distal da tuba, na ampola, ocorre a fertilização do óvulo maduro pelo espermatozóide, formando o zigoto, o qual é levado para o útero. Esse transporte é auxiliado pelos cílios da tuba e pela secreção glandular local. NIDAÇÃO O zigoto alcança o útero cerca de 4 a 5 dias após e já no estágio de blastocisto ocorre a nidação no endométrio, cerca de 5 a 7 dias após. Essa nidação resulta da implantação de células trofoblásticas, que produzem e liberam enzimas proteolíticas que digerem células adjacentes do epitélio uterino. Simultaneamente, o sinciciotrofoblasto começa a produzir e liberar a gonadotropina coriônica (hCG). HCG (GONADOTROPINA CORIÔNICA HUMANA) O hormônio gonadotrópico coriônio é um hormônio de natureza glicoproteica semelhante ao hormônio luteinizante (LH). Ele é produzido, como anteriormente citado, pelo sinciciotrofoblasto, camada externa do trofoblasto. MECANISMO DE AÇÃO Seu mecanismo de ação também é semelhante ao mecanismo de ação do LH, ele se liga a receptores de membrana presentes no corpo lúteo. O hCG se liga a receptores de membrana, ativa a proteína Gs, a Adenil ciclase e aumenta a formação do AMPc. VARIAÇÃO DE SUA CONCENTRAÇÃO DURANTE A GESTAÇÃO A concentração sanguínea do hCG varia ao decorrer da gravidez. Sua produção se inicia com a implantação do blastocisto e aumenta rapidamente no sangue, atingindo uma concentração máxima por volta da 10ª a 12ª semana, por volta do terceiro mês. A partir do terceiro mês, a placenta assume o papel hormonal, secretando estrogênio e progesterona. A produção de hCG diminui, atingindo valores mais baixos por volta da 16ª a 20ª semana, quarto a quinto mês da gravidez, continuando com essa concentração até o final da gravidez. O corpo lúteo involui lentamente com a diminuição da concentração de hCG. IMPORTÂNCIA FUNCIONAL A função mais importante é impedir a involução do corpo lúteo. O hCG estimula mais intensamente o corpo lúteo, se chamando corpo lúteo da gravidez. Ao crescer, ele passa a secretar ainda mais progesterona – principalmente – e estrogênio, o que ao se elevarem no sangue, reduzem a atividade do eixo hipotalâmico- hipofisário-gonadal da grávida, reduzindo a liberação de GnRH, LH e FSH. Ocorrem algumas consequências devido à essa função: 1. Impede a menstruação; 2. Reduz a atividade motora uterina; 3. Estimula o crescimento endométrico(células deciduais) – armazenando grande quantidade de glicogênio, lipídeos, proteínas e sais minerais. Se o feto for do sexo masculino, o hCG também atua no testículo fetal, o estimulando as células de Leydig a produzir testosterona no feto durante a gravidez. A testosterona age no desenvolvimento dos órgãos sexuais masculinos e na descida dos testículos para a bolsa escrotal no final da gravidez. PLACENTA A placenta é uma estrutura fundamental para o desenvolvimento fetal. O feto não conta com a participação do aparelho digestório, respiratório e renal, com isso, conta com a mãe. AMANDA FARIA 1° PERÍODO FUNÇÃO DE TRANSPORTE DE NUTRIENTES E O2 Uma de suas funções é a difusão de nutrientes (glicose, aminoácidos, ácidos graxos, eletrólitos, vitaminas e água) e difusão de O2 do sangue materno para o feto. Essa difusão de O2 é determinada pelo gradiente de pressão se tiver livre no sangue. A difusão é favorecida por alguns aspectos: 1. Hemoglobina fetal: a hemoglobina do feto é altamente reativa ao O2, 20 a 50% a mais de O2 pode ser transportado por ela; 2. Concentração de hemoglobina: a concentração da hemoglobina fetal no sangue do feto é 50% maior do que a hemoglobina materna. 3. Aumento da captação de O2: à medida que a concentração de CO2 diminui (passa para o sangue materno por gradiente de pressão), mais O2 é captado pela hemoglobina – efeito Bohr. Quanto mais O2 é captado, menos livre ele fica e é esse livre que gera pressão, favorecendo uma maior difusão. FUNÇÃO DE TRANSPORTE DE PRODUTOS METABÓLICOS A placenta também auxilia a remoção produtos metabólicos do sangue fetal para a mãe (CO2, ureia, creatinina e outros). A excreção de produtos metabólicos ocorre principalmente daqueles derivados de metabolismo das proteínas. A difusão de CO2 é determinado também por gradiente de pressão materno e fetal também. Essa difusão é favorecida devido ao CO2 apresentar um coeficiente de solubilidade na membrana 20x maior do que o O2, se difundindo rapidamente. FUNÇÃO HORMONAL DA PLACENTA Outra função da placenta é a hormonal. Além do hCG, a placenta secreta estrogênio e progesterona pelas células trofoblásticas sinciciais. Até aproximadamente o sexto mês, 24ª semana, há um predomínio na secreção de progesterona e sua influência no organismo da mulher grávida. A partir do sexto mês, há uma inversão da influência hormonal, com um aumento mais acentuado de estrogênio. Isso é importante para o trabalho de parto e para a ação da prolactina. O estrogênio e a progesterona são hormônios esteróides, cujo mecanismo de ação é a ligação com receptores citoplasmáticos, o complexo vai ao núcleo se ligar ao DNA e interferir na transcrição do RNAm. ESTROGÊNIO A concentração aumenta, no último trimestre, cerca de 30x do valor normal. A síntese ocorre, principalmente, a partir de andrógenos secretados pelas glândulas adrenais da mãe e do feto, na zona reticular do córtex adrenal. Esses andrógenos são: desidroepiandrosterona e 16- hidroxidesidroepiandrosterona (16-DHEA), que são transportados pelo sangue para a placenta e convertidos pelas células trofoblásticas em estradiol, estrona e estriol. Funções do estrogênio: 1. Aumento do útero (e atividade); 2. Aumento das mamas; 3. Aumento da genitália externa; 4. Relaxamento dos ligamentos pélvicos, tornando a sínfise púbica elástica, favorecendo a passagem do feto. PROGESTERONA A progesterona é outro hormônio produzido pela placenta. Tende aumentar durante a gravidez e é essencial para o seu desenvolvimento normal. Funções da progesterona: 1. Aumenta o desenvolvimento das células deciduais, elas ficam mais volumosas e armazenam mais nutrientes (endométrio secretor); 2. Redução da atividade motora uterina; 3. Estimula o desenvolvimento das mamas; 4. Estimula secreção das trompas de falópio; SOMATOMAMOTROPINA CORIÔNICA (HLP) A somatomamotropina coriônica (HLP) é outro hormônio produzido pela placenta, também pode ser chamado de hormônio lactogênico placentário. É um hormônio de natureza proteica e é produzido a partir da 5ª semana de gestação e tem sua secreção aumentada durante toda a gravidez. Seu mecanismo de ação é semelhante ao do GH e a prolactina. AMANDA FARIA 1° PERÍODO Funções da somatomamotropina: 1. Estimula o desenvolvimento das mamas; 2. Estimula o anabolismo proteico: crescimento; 3. Reduz à sensibilidade da mãe à insulina e a utilização de glicose (aumenta o fluxo de glicose para o feto); 4. Estimula a liberação de ácidos graxos a partir da gordura materna (função lipogênica). OUTRAS VARIAÇÕES HORMONAIS NA GRAVIDEZ Algumas outras alterações hormonais ocorrem durante a gravidez: 1. Aumento da secreção hipofisária de GH, ACTH, TSH, prolactina e redução da secreção hipofisária de gonadotrofinas. 2. Aumento da secreção corticoadrenal: aumento do cortisol (maior mobilizaçãode aminoácidos para o feto) e aumento da aldosterona (causa retenção salina, edema e aumento da PA). 3. Aumento da secreção tireoidiana: T3 e T4; 4. Aumento da secreção de paratormônio; 5. Secreção de relaxina: corpo lúteo/placenta (relaxamento da sínfise púbica, que amolece o colo uterino por ocasião do parto + estrogênios. OCITOCINA Importante hormônio na gravidez. A ocitocina é um hormônio de natureza peptídica, produzido principalmente pelo núcleo paraventricular e metabolizado pelo sistema enzimático, chamado ocitocinase, encontrado no fígado, rins e placenta. MECANISMO DE AÇÃO O mecanismo de ação da ocitocina é através da ligação com receptores de membrana. Ela interage com esses receptores, estimulando a proteína Gq, ativando a fosfolipase C e aumentando a formação de dois segundos mensageiros: DAG (estimula a proteína cinase C) e IP3 (aumenta a liberação endógena de cálcio). IMPORTÂNCIA FISIOLÓGICA DA OCITOCINA A ocitocina estabelece alguns papéis importantes na gravidez. GALACTOCINESE Durante a lactação, a ocitocina estimula a contração do mioepitélio alveolar mamário, ocasionando a ejeção láctea (galactocinese). O principal mecanismo de controle é o aleitamento materno, através da sucção dos mamilos, que são ricos em receptores sensoriais. Com a sucção, impulsos nervosos locais são propagados pela medula espinhal, até o tronco cerebral e o núcleo paraventricular, resultando em uma maior liberação neuro-hipofisária de ocitocina, o que determina rapidamente a ejeção láctea (1 a 2 minutos após). ATIVIDADE MOTORA DO MÚSCULO LISO UTERINO A ocitocina, a partir do último trimestre, aumenta a atividade motora do músculo liso uterino (PGS). A ocitocina aumenta o automatismo do músculo liso (aumenta a frequência de contrações). Ela promove o aumento da amplitude e duração das contrações (sem impedir o relaxamento entre duas contrações sucessivas, que é vital para a passagem do O2 para o feto) Ela também aumenta a velocidade de propagação do potencial de ação de fibra a fibra, pelo aumento de junções GAP, proporcionando uma maior amplitude global do útero, com isso, ele contrai sincronicamente, o que é importante para o trabalho de parto e, posteriormente, para a involução do útero, reduzindo o sangramento. OUTROS EFEITOS DA OCITOCINA A ocitocina aumenta o apego materno ao recém-nato, aumenta a libido, tanto no homem quanto na mulher e aumenta a mobilização de espermatozóides em direção às tubas uterinas durante o coito, tendo papel importante na fertilização. No homem, ela estimula a contração das vesículas seminais, túbulos seminíferos, epidídimo e próstata, participando no processo de ejaculação. SENSIBILIDADE DO ÚTERO À OCITOCINA O estado funcional do útero é muito importante para a atividade da ocitocina, ele pode fazer variar a AMANDA FARIA 1° PERÍODO sensibilidade ao hormônio provocando variações a seu efeito. ANTES DA GRAVIDEZ O útero pré-puberal, imaturo e de criança, é insensível à ocitocina. Durante o ciclo ovariano, a variação da sensibilidade do útero à ocitocina, depende da fase do ciclo ovariano. Na primeira fase, onde há um domínio estrogênico, a sensibilidade é maior e até pode ocorrer contrações. Na segunda fase, onde há domínio da progesterona, a sensibilidade é reduzida. DURANTE A GRAVIDEZ Durante a gravidez, essas alterações da sensibilidade são mais evidentes. Nos dois primeiros trimestres, onde há um predomínio da ação da progesterona, o útero é praticamente insensível à ação da ocitocina. Já no último trimestre, onde há aumento de estrogênio, a sensibilidade do útero à ocitocina aumenta até tornar-se máxima, quando a gestação chega à termo, principalmente no fundo uterino. Essa contração é levada ao colo, ocasionando sua dilatação. Essa sensibilidade está intimamente ligada à variação do número de receptores no útero para a ocitocina, esse número aumenta pela ação estrogênica. FUNÇÃO EXCITATÓRIA DO ESTROGÊNIO E DA OCITOCINA Dados sugerem que os estrogênios e a ocitocina exerçam sua função excitatória sobre útero em parte pelo aumento da produção local de prostaglandinas, principalmente as prostaglandinas E2 e F2 alfa. Os estrogênios estimulariam uma enzima chamada fosfolipase A2, levando ao aumento da concentração do percussor das prostaglandinas, o ácido aracdônico. Os estrogênios, as ciclooxigenase, aumentando a produção de prostaglandinas. O nível de prostaglandinas aumenta no trabalho de parto, no fluido materno e no cordão umbilical. MECANISMOS QUE INFLUENCIAM A SECREÇÃO DE OCITOCINA A ocitocina é produzida e liberada principalmente pelo núcleo paraventricular. REFLEXO DE FERGUSON Além da sucção do mamilo, estímulos nervosos são gerados no colo uterino, em decorrência de sua dilatação, essa dilatação pode ocorrer pela contração do fundo uterino ou pela presença do feto. Essa dilatação determina através de estímulos de receptores sensoriais locais, a geração de impulsos que são propagados pelo componente sensitivo à medula espinhal, ao tronco cerebral, ao núcleo paraventricular e propagada à neuro-hipófise, aumentando a liberação de ocitocina, que aumenta a frequência de contrações e, consequentemente, aumentando o estímulo para a produção de ocitocina. Mecanismo de feedback positivo. Esses estímulos também podem ser gerados pelo coito, estímulo sexual. FATORES QUE INIBEM A SECREÇÃO DE OCITOCINA Alguns fatores inibem a secreção de ocitocina, como: condições de estresse e álcool. PROLACTINA A prolactina é o hormônio lactogênico. Ela é um hormônio de natureza proteica, com estrutura química semelhante ao hormônio do crescimento. Ela é produzida pelos lactotrofos/mamotrofos que são células acidófilas, 10 a 20% da massa cromófila, presentes no lobo anterior da adeno-hipófise. Essa quantidade tende a aumentar com o decorrer da gravidez, supõe-se que os estrogênios aumentem a quantidade dessas células e estimulem a produção de prolactina por elas. MECANISMOS DE AÇÃO O hormônio apresenta mecanismo de ação semelhante ao GH e à somatomamotrofina coriônica. A prolactina interage com receptores de membrana com atividade catalítica, ela interage com o domínio extracelular da estrutura receptora, provocando um aumento da atividade do domínio intracelular, sítio de recutramento de tirosina cinase citoplasmáticas que ao se ligarem ao sítio interno e vão ser ativadas. Essas tirosinas cinases vão fosforilar e ativar proteínas de transcrição que vão ao núcleo modular a formação de RNAm, comandando a síntese de importantes proteínas na mama. Proteínas estruturais (vitais ao AMANDA FARIA 1° PERÍODO crescimento), proteínas enzimas (envolvidas na síntese de gordura, de açúcares, principalmente lactose), proteínas constituintes do leite (caseína, lactoferrina, lactoalbumina e imunoglobulina A – leite que contém grande parte constituído por água e sais minarais, como sódio, potássio, cloreto, magnésio e outros). FUNÇÕES DA PROLACTINA A prolactina tem ação durante o período puberal, na gravidez e no período pós-natal. Durante o período pré-puberal e até o desenvolvimento da mama, que é muito pequeno na vida uterina, a prolactina não exerce influência. PERÍODO PUBERAL Na puberdade, com início dos ciclos ovarianos, ocorre o crescimento das mamas, a partir do crescimento e proliferação dos ductos mamários por ação do estrogênio e prolactina. O estrogênio também aumenta o número de gordura na mama, aumentando seu volume. A progesterona estimula o crescimento e desenvolvimentodos lóbulos alveolares, determinando o surgimento de características secretoras aos alvéolos dos lóbulos mamários, há uma ação sinérgica de outros hormônios nessa função, hormônios, como: GH, insulina e cortisol. DURANTE A GRAVIDEZ Na gravidez, aumenta-se o desenvolvimento e proliferação do sistema lóbuloalveolar, intensificando sua conversão à órgão secretor de leite por estrogênios, progesterona, a prolactina e a somatomamotrofina coriônica. A produção e secreção do leite é mantida inibida, apesar de todo o desenvolvimento do sistema, devido à alta concentração de hormônios esteróides, principalmente a progesterona. A secreção de leite é pequena no final da gestação, com um leite de pouca proteína (colostro). PÓS-PARTO No período de 36 a 48h pós-parto, com a queda do estrogênio e a progesterona, começa a lactogênese. Essa produção de leite se inicia de forma copiosa com a coparticipação de vários hormônios, como: GH, cortisol e insulina, que são importantes para o fornecimento de elementos fundamentais (ácidos graxos, aminoácidos, glicose, cálcio e outros). A partir da 4ª semana pós-parto, os níveis de prolactina começam a declinar, porém com o estímulo da sucção mamilo, sinais neurais sensitivos são localmente gerados e propagados à medula espinhal e ao tronco cerebral, inibindo vias dopaminérgicas, que regulam a inibição da secreção da prolactina. A inibição da inibição ocasiona maior liberação de prolactina. A prolactina tende a se manter elevada em decorrência da amamentação, pelo processo de lactopoiese. Simultaneamente, esses sinais sensitivos também são propagados aos núcleos paraventriculares para a liberação de ocitocina e também são propagados aos núcleos ligados à liberação de hormônio GnRH, consequentemente, menor a liberação das gonadotrofinas. CONTROLE DE SECREÇÃO Alguns fatores regulam a liberação da prolactina. DOPAMINA A dopamina é hormônio inibidor de prolactina e o principal fator regulador. É um hormônio hipotalâmico, produzido no núcleo arqueado e núcleo pré-óptico lateral, liberada na eminência média, transportado pelo sistem vascular porta-hipofisário. No lobo anterior, se liga ao receptor D2 dos mamotrofos e via redução do AMPc e dos níveis celulares de cálcio, ocorre a inibição da liberação da prolactina. Qualquer fator que influencie a concentração de dopamina, influência a liberação de prolactina. INFLUÊNCIAS DA DOPAMINA Influência excitatória: elevação de prolactina ou neurotransmissores (acetilcolina e glutamato). Eles estimulam a liberação de dopamina, reduzindo a secreção de prolactina. Influência inibitória: aleitamento e a elevação dos estrogênios durante a gravidez. Eles inibem a liberação de dopamina, consequentemente, aumentando a secreção de prolactina. PRH O PRH é o hormônio liberador de prolactina, um outro fator que pode influenciar a liberação de prolactina. Existem vários fatores citados como candidatos, porém nenhum foi confirmado, são eles: TSH, opioides endógenos, ocitocina, angiostensina II e melatonina. AMANDA FARIA 1° PERÍODO INFLUÊNCIA DA AMAMENTAÇÃO Os estímulos gerados nos mamilos pela sucção são propagados pelo componente sensitivo à medula espinhal, ao tronco cerebral e ao hipotálamo, atingindo o núcleo paraventricular ocorrendo um estímulo aumentando a liberação neuro-hipofisária de ocitocina. Atingindo as vias dopaminérgicas, ocorre uma inibição da dopamina, aumentando a liberação de prolactina.
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