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ATIVIDADE 1 ETICA PROFISSIONAL

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ÉTICA PROFISSIONAL
A categoria profissional dos Assistentes Sociais é formada por diferentes indivíduos, em que no momento do vínculo institucional estão em constante processo de formação. Os códigos de ética da profissão forma construídos coletivamente, acompanhando as transformações da sociedade.
Os códigos de ética orientam e prescrevem, sob a forma de prerrogativa legal, as ações dos profissionais. No Serviço Social, revelam-se como expressões de marcos teorico-metodologicos e ideopolíticos partilhados pela categoria profissional dos assistentes sociais, em diferentes períodos históricos, sob determinações objetivas diversas. Conhecer aspectos destes marcos revela-se como uma das mediações para analisar a importância da afirmação do Projeto Ético-Político na contemporaneidade. Considera-se que os assistentes sociais, na trajetória sócio-histórica do Serviço Social no Brasil, ao refletirem sobre suas ações, as vinculam a um projeto de sociedade, o que, necessariamente, exige considerar as classes sociais antagônicas que as caracterizam na sociabilidade burguesa. Revela-se a associação das ações profissionais à defesa da ordem burguesa. A defesa de direitos postulada nesses códigos assentava na perspectiva de uma igualdade abstrata. Da forma similar, a defesa da democracia e o respeito ao pluralismo e à diversidade, que estão entre os princípios do Código de 1965, não se inscrevem no debate da necessária construção de valores avessos aos que sustentam a sociabilidade burguesa. Nesses códigos, a associação de princípios e deveres dos assistentes sociais à defesa da dignidade humana concorre para a interpretação da liberdade, categoria central para ética, desvinculada da materialidade e historicidade que a caracteriza. Fundamentar a interpretação da liberdade no princípio neotomista da inteligibilidade humana, associada ao princípio instrumental da autodeterminação, revelasse como adesão ao marco conservador que tributa aos indivíduos a necessária adaptação à ordem social, interpretada como natural e passível, apenas, de reajustes e reformas em defesa de um ideário desconectado da construção cotidiana do ser social. Ter clareza desses fatos, bem como dos aspectos históricos e materiais nos quais eles são produzidos, é necessário para os propósitos de rompimento com o tradicionalismo ético, ainda que ele insista em presentificar-se no cotidiano profissional dos assistentes sociais, a que se propõe esta categoria profissional na contemporaneidade.
No Serviço Social tradicional os pressupostos do neotomismo podem coexistir com o positivismo e o funcionalismo, oferecendo suporte para a afirmação de uma ética profissional aparentemente “neutra”. Partindo do entendimento de que as contradições derivadas da desigualdade e a luta de classes são “disfunções”, cabendo as expressões da questão social como “desvios” de conduta moral, o Serviço Social tradicional dirigia sua ação para a sua “correção”, objetivando idealmente o bem comum e a justiça, como podemos verificar nos Códigos de 1947, 1965 e 1975.
O Código de Ética deve ser conhecido e respeitado por todo profissional em exercício, bem como pelos estudantes de Serviço Social. A fiscalização quanto ao cumprimento dos deveres profissionais cabe aos CRESS.
O Código de Ética dos Assistentes Sociais de 1947 
O primeiro da categoria Código de Ética foi aprovado em 29 de setembro de 1947 pela Associação Brasileira de Assistentes Sociais (ABAS), em sua primeira década de existência no Brasil.
Ele apresentava apenas os deveres do assistente social, a apresentação dos direitos. O código de Ética de 1947 tinha características rígidas e coercitivas para o profissional de serviço social. Ele era pautado em uma base ideo-política e nos princípios religiosos, com valores humanos neotomistas e forte influência do positivismo.
Moral ou Ética pode ser conceituada como a ciência dos princípios e das normas que se devem seguir para fazer o bem e evitar o mal.
Normativo e conservador, vinculado ao pensamento católico
· Nesse período agravam-se os problemas socias, devido a expansão industrial, gerando um problema social grave.
· Os indivíduos deviam aceitar sua condição, na época era tratada como crime e só ser humano era o responsável pela sua condição socioeconômica.
· Defesa do status quo.
· Enfoca na educação moralizadora que objetivava superar os desajustes individuais;
· O indivíduo era chamado de beneficiário.
· O Assistente Social tinha que respeitar no beneficiário, a dignidade da pessoa humana, inspirando-se na caridade crista, cumprir os compromissos assumidos, respeitando a Lei de Deus
· Teria que recristianizar os beneficiários e readapta-los a sociedade.
· A pobreza era um problema de caráter e alguns ainda pregavam que estar em vulnerabilidade era uma vontade ou castigo divino.
· Serviço social era uma profissão que tratava pessoas desajustadas ou empenhadas no desenvolvimento da própria personalidade.
· O Assistente Social teria que ter boa aparência, atitude discreta, ser o espelho para o beneficiário, mantendo os bons costumes da comunidade e guardar sigilo, mesmo em depoimento policial.
· Aplicar todo zelo, diligencia e recursos da ciência no trabalho a realiza e nunca abandonar um trabalho iniciado, sem justo motivo.
· Não pode aceitar remuneração de um beneficiário.
· A maioria era formada pela figura feminina, por ser dócil, obediente e com virtude morais, pois estavam diretamente ligadas a igreja.
· Foi lançado na década de 60 o Código Moral de Serviço social.
· Guardar rigoroso sigilo, mesmo em depoimentos policias. Zelar pelas prerrogativas de seu cargo ou funções e respeita as de outrem.
· Recusar sua colaboração ou tomar qualquer atitude que considere ilegal, injusta ou imoral.
· Levar ao conhecimento do órgão competente da ABAS Seção São Paulo, qualquer transgressão a profissão.
O Código de Ética dos Assistentes Sociais de 1965
O segundo Código de Ética foi aprovado em 08 de maio de 1965 pelo CFAS, adquirindo uma amplitude técnica e cientifica, impondo aos membros da profissão maiores encargos e responsabilidades.
· Apresenta sinais tradicionalistas e conservadores.
· O viés religioso ainda se faz presente.
· E obrigada a respeitar as exigências previstas na legislação que lhe e especifica.
· Postura crítica, processo de renovação, modernidade e diversidade. Profissionais de diferentes credos e princípios filosóficos.
· O indivíduo passou a ser chamado de Cliente.
· Os órgãos CFAS e CRAS foram criados para orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão e do presente Código.
· No desempenho de suas idades o Assistente Social, deve respeitar a dignidade da pessoa humana.
· Seus deveres fundamentais que o assistente social deve se dar a parir dos princípios democráticos.
· Tem o dever de respeitar as posições filosóficas, politicas e religiosas daqueles a quem se destina sua atividade.
· Zelar pela família, grupo natural para o desenvolvimento da pessoa humana, defendo os direitos e encorajando as medidas que favorecem a integridade.
· Esforça- se para que o número maior de criatura humana desse se beneficiem, capacitando indivíduos, grupos e comunidade para melhor integração social justa.
· Estimula a participação individual, grupal e comunitária no processo de desenvolvimento, propugnando pela correção dos desníveis socias.
· Cumprimento dos deveres cívicos, colaborará nos programas nacionais e internacionais, que se destinem a atender as reais necessidades de melhoria das condições de vida para sua pátria e para humanidade.
· Cumpre respeitar a justiça em todas as suas formas: comutativa, distributiva e social, lutando para o seu fiel cumprimento, dentro dos princípios de fraternidade no plano nacional e internacional.
· Pautar toda sua vida profissional pela verdade nos princípios éticos e a Lei Penal.
· Aperfeiçoar o eu conhecimento, incentivando o progresso, atualização e difusão do Serviço social.
· Respeitar as normas éticas das outras profissões, exigidos, outrossim, respeito aquelas relativa ao Serviço social, quer atuadoindividualmente ou em equipes.
· Guardar segredos sobre todas as confidencias recebidas e fatos que tenham conhecimento, e exigindo dos colaboradores. E não obriga a depor como testemunha sobre os fatos q ue tem conhecimento
· O respeito pela pessoa humana deve nortear a atuação do assistente social, deve ter o sentido de justiça em seu trabalho, não abandonado nenhum trabalho sem justo motivo.
· Bom entrosamento entre as agencias e demais obras da comunidade com o objetivo de assegurar mutua compreensão e eficiente colaboração. Aperfeiçoar as críticas construtivas recebidas.
· Interessar por todos os grandes problemas sociais da comunidade, dentro de uma perspectiva da realidade, seguir diretrizes observando as normas administrativas a entidade.
· Tratar todos igualmente e zelar pelo bom nome da entidade que trabalha, ter perfeita organização, fator de eficiência e produtividade, deve ser pontual e assíduo.
· Exercera as suas funções com honestidade, obedecendo rigorosamente aos preceitos éticos.
· Não pode ser conivente com o erro, ou deixar de combater por meios legais que regulam o exercício da profissão.
· Deve exercer as suas funções na equipe com imparcialidade, independente de sua posição hierárquica.
· Respondera civil e penalmente por atos profissionais danoso a que tenha dado causa no exercício de sua profissão, por ignorância culpável, omissão, imprudência, negligencia, colaboração ou má fé.
· A responsabilidade moral deve ser o alicerce em que se assentará o trabalho do assistente social, pois na consciência reta estará a maior garantia do respeito e exercício dos direitos individuais e sociais.
· Mesmo fora do exercício de sua profissão, devera abster-se de qualquer ação que possa desaboná-lo, procurando firmar sua conduta pessoal por elevado padrão ético, contribuindo para bom conceito da profissão.
· Zelar pelas prerrogativas de seu cargo ou funções, bem como respeitar as de outrem.
· Respeitar e acatar as decisões deste Código ao se inscrever no CRAS, comprometendo-se por escrito, a respeita-lo.
· Os Conselhos Regionais de Assistentes Socias, em que fazer a apuração de faltas cometidas contra o Código, bem como aplicar penalidades como: advertência confidencial, censura confidencial, censura pública, suspensão do exercício da profissão e cassação do exercício profissional.
· Os processos relativos às infrações do presente Código obedecerão ao disposto no Regimento Interno do Conselho Federal de Assistentes Sociais e as normas contidas em “Instruções” especialmente baixadas pelo Conselho para este fim. 
· É dever de todos os assistentes sociais zelar pela observância das normas contidas neste Código, dar conhecimento no Conselho Regional de Assistentes Sociais (CRAS) da respectiva Região, com princípios éticos nele contidos. 
· Em caso de dúvida sobre o enquadramento de determinado fato nos princípios contidos neste Código, o assistente social poderá formular ao respectivo CRAS consulta que, não assumindo caráter de denúncia, incorrera nas mesmas exigências de discrição e fundamentação.
· Cabe ao CRAS e CFAS promoverem a mais ampla divulgação deste Código, de modo que seja do pleno conhecimento de entidade nas quais se desenvolver programas de Serviço social.
O Código de Ética dos Assistentes Sociais de 1975
Foi aprovado em 30 de janeiro de 1975 e tido como um retrocesso para a profissão, pois exclui princípios como a democracia e o pluralismo. Nesse período o Estado interviu sobre toda e qualquer iniciativa de manifestação social no país. Expressou o momento de levar adiante uma tentativa de romper com as amarras postas por um Estado ditador.
· Identificação da profissão e qualificação para o ingresso.
· Augi Ditadura Militar;
· Suprimiu as referências democrático-liberais do Código anterior
· Pautou-se na defesa da família, no estabelecimento de uma ordem social justa e solidária, com desenvolvimento harmônico, e manteve o moralismo e o conservadorismo do código anterior;
· Permanência da moral crítica, neutralidade defesa da ordem e do bem comum;
· Foi herdeiro e mantenedor da moral profissional preconizada no Código de Ética de 1947;
· O Código de Ética de 1965 introduziu a consideração do Assistente Social como profissional liberal, inseriu os princípios do pluralismo, da democracia e da justiça numa concepção liberal. O Código de 1975 retirou esses pressupostos e eliminou o dever relativo ao pluralismo
· O indivíduo e chamado ainda de cliente.
· Desagravo público por ofensa que atinja sua honra profissional, contratação de honorários segundo normas regulamentares e aprimoramento na formação profissional.
· Esclarecer o cliente quanto aos diagnósticos, prognostico, plano e objetivos do tratamento.
· Tratar os colegas com lealdades, combate os erros, respeitar os cargos e funções dos colegas.
· As ações profissionais se encontravam ainda subordinada aos juízes de valor do profissional, aquele que julga, encaminha a solução dos problemas segundo avaliações subjetiva e abstratas.
· Uma parte da categoria se empenhava em debate teórico críticos além dos muros acadêmicos.
· Foi marcado por embates políticos e ideológicos, que para a profissão expressou o momento de levar adiante uma tentativa de romper com as amarras postas por um estado ditador, que no final da década de 970 encontrava-se em crise, e de uma cama profissional que buscava reviver os conceitos tradicionalistas.
· Exigir-se que uma profissão satisfaça os seguintes requisitos essenciais: facilidade de formação sistemática e suas aplicações práticas, identificação da profissão e qualificação ara ingresso, agremiação constituída de número apreciável de membros credenciados para o exercício profissional, e capaz de influir na manutenção de padrões.
· Regulamentar uma profissão antes de corresponder aos reclamos da classe, assegurar-se: subsistência digna, direito a um status social, direito de associação, direito de intervenção pertinentes, e salvaguardar-se o bem da sociedade, busca de valores que respondem as exigências do dever, legislação fiel ao interesse geral, instituições adequadas ao meio social, condição de ida humana digna, atendendo a aspetos curativos e preventivos, composição do bem total humano.
· Autodeterminação, participação e subsidiariedade.
· Está obrigado a observação do presente Código, bem como a fazê-lo cumpri, introduzir alteração neste Código, consultados os Conselhos Regionais. Como Tribunal Superior de Ética profissional, firmar jurisprudência na aplicação deste Código e nos casos omissos.
· Inviolabilidade do domicilio da consultoria, dos locais de trabalho e respectivos arquivos, livre acesso ao cliente, livre acesso ao cliente, contratação de honorários segundo normas regulamentares, representação ao Conselho Regional de Assistentes Socias (CRAS) com jurisdição sobre a sede de suas atividades, relação ao status profissional.
· Recusar cargo ou função anteriormente ocupados por colega, cuja desistência tenha sido devida a razão, não sanada, de ética profissional prevista neste Código.
· Participar de programa de socorro a população, em situação de calamidade públicas.
· Aceitar designação por autoridade judicial, limitar o seu pronunciamento a laudos pertinentes a área de suas atribuições e competências.
· Não pode usar seu título, exercer a sua autoridade de forma a limitar o direito do cliente, reter valores dos clientes, recusar ou interromper o atendimento, sem previa justificação.
· Prejudicar, direta ou indiretamente a reputação do colega, não pode obter vantagens, participar de programas com entidade que não respeite os princípios éticos estabelecidos.
· Não fazer críticas as instituições em que trabalha, não pode oferecer prestação de serviço idêntico por remuneração inferior, aceitar comissão, desconto ou outra vantagem, direta ou indiretamente.
· Recuar a depor ou testemunhar, não constitui quebra de segredo profissional a revelação de caso de sevicias, castigos corporais, atentados ao pudor, supressão intencional de alimento e uso de tóxicos com vias a proteção do menor.
· Investigardocumento de pessoa física ou jurídica, depor como testemunha.

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