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(3299194-8972) TEMOS PRONTO PORTFÓLIO A fome e as opções brasileiras de pacto e proteção social Serviço social 3/4 semestre

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SERVIÇO SOCIAL PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO 
PTG 
 
PRODUÇÃO TEXTUAL 
INTERDISCIPLINAR EM GRUPO 
PTG 
 
Curso: 
Serviço Social 
55329
Caixa de texto
PORTFOLIOS UNOPAR E ANHANGUERA 2021/02
ESTE ARQUIVO É SOMENTE O ANÚNCIO – A COMPRA É FEITA ENTRANDO EM CONTATO PELO 032 9194-8972.. TRABALHO COMPLETO, REVISADO E FORMATADO. ENVIO IMEDIATO POR EMAIL APÓS A CONFIRMAÇÃO DO PAGAMENTO. 
WHATSAPP 032 99194-8972
SITE: WWW.CENTRODOACADEMICO.COM
INSTAGRAM: @CENTRODOACADEMICOPORTFOLIOS

https://centrodoacademico.com/

 portfólio está com todo o desenvolvimento proposto do trabalho, basta realizar algumas alterações no texto, dar seu toque pessoal, para que não
corra em duplicidade, logo serve de modelo para realizar o seu..Caso prefira o exclusivo, entre em contato conosco para
ealizarmos o orçamento. CONTATO WHATSAPP 032 9194-8972.
 
 
SERVIÇO SOCIAL PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO 
PTG 
Curso: Serviço Social Semestre: 3º / 4º 
Disciplinas:  Antropologia 
 Ciência Política 
 Fund. Hist. Teór. e Met. do Serviço Social II 
 Sociologia crítica 
Professores  Elias Barreiros 
 Maria Gisele Alencar 
 Paulo Sérgio Aragão 
 Stefanny Feniman 
Competências: Proporcionar síntese dos conhecimentos adquiridos no 
semestre, a fim de contribuir para suas absorções, as quais 
devem se dirigir as principais formas de organização da 
sociedade e suas principais interpretações teóricas, suas 
representações culturais, com destaque para o rebatimento 
nas particularidades brasileiras, as diferentes concepções e 
expressões de Estado, bem como a história e desenvolvimento 
do Serviço Social no Brasil e na América Latina até final dos anos 
1970. 
Habilidades: Ao concluir as etapas propostas, vocês deverão ser 
capazes de elaborar uma análise com base nas tarefas 
propostas e nas questões norteadoras, articulando assim os 
conhecimentos veiculados no semestre, compreendendo as 
principais correntes teóricas que reverberam sobre a ciência 
política e a sociologia, o papel da cultura e suas representações 
no Brasil, e a materialização do Serviço Social na América Latina 
com destaque ao Brasil até final dos anos de 1970. 
Objetivos da 
Aprendizagem: 
 
 
A produção textual é um procedimento metodológico de 
ensino aprendizagem que tem por objetivos: 
 Compreender as diferentes matrizes teóricas que 
versam sobre as formas de organização societárias. 
 Compreender as expressões de Estado e suas 
incidências nas diferentes dimensões da vida em 
sociedade. 
 
 
SERVIÇO SOCIAL PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO 
PTG 
 Analisar o papel da cultura e das representações 
humanas na sociabilidade brasileira. 
 Analisar a luz dos conhecimentos adquiridos nas 
disciplinas a incidência e peso da forma de organização 
societária expressa concretamente no Brasil e sua 
correlação com a fome no país. 
 Compreender o desenvolvimento e papel histórico da 
profissão junto as medidas de proteção social na 
América Latina e na particularidade brasileira. 
 
 
Prezados/as alunos/as, 
Sejam bem-vindos/as ao semestre! 
A proposta de Produção Textual Interdisciplinar em Grupo (PTG) terá como temática “A 
fome e as opções brasileiras de pacto e proteção social”. Escolhemos esta temática para 
possibilitar a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas desse 
semestre. 
Inicialmente, é importante que vocês realizem a leitura atenta da situação descrita para, 
na sequência, seguir as orientações apresentadas em cada uma das etapas subsequentes de 
modo a organizarem suas ideias para a conclusão, com qualidade, deste trabalho. 
 
 
ORIENTAÇÕES DA PRODUÇÃO TEXTUAL 
Situação Geradora de Aprendizagem (SGA) 
 
É sabido que o Brasil, apesar de figurar entre os países mais ricos do mundo, não consegue 
transferir esta riqueza a diferentes estratos de sua população. Deste modo, analise o texto 
abaixo publica pela rede “CNN” que versa sobre o risco da fome a cerca de 10% da população 
brasileira e reflita sob a luz dos conhecimentos veiculados nas diferentes disciplinas do 
semestre. 
 
 
 
SERVIÇO SOCIAL PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO 
PTG 
Extrema pobreza cresce no Brasil e pode aumentar com a crise do Coronavírus 
Inflação e pandemia podem empurrar Brasil de volta ao Mapa da Fome 
País estava fora do levantamento desde 2014; projeções apontam que quase 10% 
da população brasileira está subalimentada 
Por Mário Sérgio Lima, colaboração para a CNN Brasil 
01 de abril de 2021 às 05:00 | Atualizado 02 de abril de 2021 às 09:49 
 
Número de pessoas com fome aumenta durante a pandemia, alerta ONU (26.set. 2020) 
Foto: CNN Brasil 
A palavra fome voltou a assombrar os brasileiros mais pobres. Além do recrudescimento 
da pandemia e do impacto com as quase 4 mil mortes diárias pela Covid-19, há uma tempestade 
perfeita nesse caos que coloca em risco também sua segurança alimentar: inflação alta, 
desemprego e ausência do auxílio emergencial – ao menos num nível que permita a compra de 
uma cesta básica. 
O Brasil deixou o chamado Mapa da Fome em 2014 com o amplo alcance do programa 
Bolsa Família – estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) baseado em dados de 
2001 a 2017 mostrou que, no decorrer de 15 anos, o programa reduziu a pobreza em 15% e a 
 
 
SERVIÇO SOCIAL PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO 
PTG 
extrema pobreza em 25%. No entanto, o país deve voltar a figurar na geopolítica da miséria no 
balanço referente a 2020. 
O Mapa da Fome é um levantamento feito e publicado pela ONU (Organização das 
Nações Unidas) sobre a situação global de carência alimentar. Um país entra nesse 
levantamento quando a subalimentação afeta 5% ou mais de sua população. Venezuela, México, 
Índia, Afeganistão e praticamente todas as nações africanas apareceram no mapa referente a 
2019. 
O Brasil tem ficado fora, embora dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística) mostrassem que, já em 2018, após anos de turbulências políticas e crescimento 
econômico pífio, a fome voltava a se alastrar. Agora, com a eclosão da pandemia e suas 
consequências econômicas e sanitárias, vai ser difícil escapar. 
De acordo com Daniel Balaban, representante no Brasil do Programa Mundial de 
Alimentos das Nações Unidas (WFP) e Diretor do Centro de Excelência contra a Fome, a situação 
brasileira é muito preocupante. Ele projeta que o Brasil esteja próximo dos 9,5% de sua 
população com subalimentação. 
“A condição do Brasil vinha se deteriorando antes da pandemia, por conta dos cortes 
orçamentários de políticas sociais, crises políticas e econômicas. A pandemia só apressou e 
piorou essa situação”, disse Balaban à CNN. 
Medidas para arrecadar alimentos se espalham pelo país entre poder público, empresas, 
igrejas e organizações da sociedade civil. Como exemplos recentes, há o da Prefeitura de Porto 
Alegre, que iniciou uma campanha de coleta nas filas de drive-thrus da vacinação contra a Covid 
e o do time do São Paulo, que iniciou nesta quarta-feira (31) coleta de doações no Morumbi. 
Além disso, a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e o Sesi (Serviço 
Social da Indústria) criaram uma campanha no interior de São Paulo; a ONG Banco de Alimentos 
tem realizado trabalho diário de coletas; e dioceses espalhadas pelo país também têm 
arregimentado contribuições entre fiéis. O movimento tem gente com fome, apoiado pela 
Anistia Internacional e diversas outras ONGs, usa as redes sociais de artistas para clamar por 
ajuda. São iniciativas que não eram vistas há muito tempo no Brasil e remontam a campanhas 
anteriores aos anos 2000. 
 
 
SERVIÇO SOCIAL PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO 
PTG 
Ato do movimento Panelas Vazias, realizado em São Paulo pelo G10 Favelas, que reúne lideranças 
das maiores comunidades brasileiras, chamou a atenção para o aumento da fome no país durante a 
pandemia de Covid-19 (mar.2021). 
Foto: Alice Vergueiro/Estadão Conteúdo 
Um alívio temporário 
Aprovado pelo Congresso, oauxílio emergencial sancionado em abril de 2020 pelo 
presidente Jair Bolsonaro, de R$ 600 mensais, ajudou a população de baixa renda a enfrentar o 
risco da fome no ano passado. Segundo estudos do pesquisador Daniel Duque, do Instituto de 
Estudos Econômicos da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), com o auxílio para as camadas mais 
pobres o país chegou a ver uma redução importante da miséria e pobreza extremas. Isso porque 
a reposição de renda foi, para muitos, acima do que era o rendimento médio. 
Mas o benefício acabou no fim do ano – as contas fiscais do país não permitiam, segundo 
o governo, a extensão do pagamento. Passados três meses sem o benefício, o Brasil mergulhou 
 
 
SERVIÇO SOCIAL PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO 
PTG 
de vez, segundo Duque, em um cenário de elevação da pobreza extrema pior do que se 
encontrava em 2019. “Já estamos vendo um aumento dramático de pobreza e pobreza extrema 
nesse começo de 2021, ainda que não seja fome”, afirma o pesquisador. 
Com o empobrecimento veloz e uma segunda onda mais letal da pandemia, o governo, 
impactado pela forte queda em índices de popularidade, assinou no dia 18 de março três 
Medidas Provisórias que recriaram o benefício, com um valor inferior, de R$ 150 a R$ 375, mas 
que deve ao menos evitar a fome de quem receber o auxílio, aponta Duque. O pagamento dessa 
nova leva será feito em quatro parcelas e começa no dia 6 de abril. 
Balaban, da ONU, acrescenta que, sem uma política em longo prazo contra a fome, o 
risco de insegurança alimentar é permanente. “O auxílio é fundamental e esse atraso na 
aprovação coloca a situação em risco. Mas o problema é que tudo vira artificial. São necessárias 
políticas públicas perenes de combate à miséria, independentemente do governo, ou o país é 
um cachorro correndo atrás do rabo”, diz Balaban. 
Duque antevê ainda que, com a piora do quadro da pandemia, uma nova onda de 
demissões deve acontecer, e pessoas que não precisaram do auxílio no ano passado irão precisar 
agora. “Essas pessoas podem passar por uma situação mais dramática”, explica o pesquisador. 
A massa salarial, um indicador que mede o bolo de rendimentos relativos a trabalho 
recebidos pela população, sem incluir benefícios como o auxílio, já teve em janeiro a segunda 
redução mensal consecutiva, de acordo com dados do IBGE. Além disso, a alta do Índice de 
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no grupo alimentos, em 12 meses, foi de 15% - quase o 
triplo do índice geral. 
“Com a alta nos preços de alimentos e o preço do botijão de gás chegando a R$ 100, 
para muitas pessoas a escolha foi feita entre comprar comida e cozinhá-la”, diz André Perfeito, 
economista-chefe da Necton Investimentos. “Sob qualquer ponto de vista, se torna uma 
situação catastrófica para as camadas mais pobres, já que as altas de preços se concentram em 
produtos essenciais e com peso maior para esses estratos sociais.” 
 
 
 
SERVIÇO SOCIAL PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO 
PTG 
No Brasil, a fome diminuiu em 82% de 2002 e 2013, mas voltou a subir nos últimos cinco anos 
Foto: Donations_are_appreciated / Pixabay 
Dificuldades históricas 
Para Marcelo Medeiros, professor da Universidade de Brasília (UnB) e pesquisador 
visitante da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, o Brasil historicamente nunca 
deixou de ter problemas importantes de segurança alimentar, ainda que na última década o 
flagelo da fome tenha entrado em um momento de redução. 
“A fome, no sentido extremo da palavra, havia caído bastante. Mas a nova fome passou 
a ser a obesidade e a má alimentação: mais ou menos um terço da população brasileira vivia sob 
insegurança alimentar, e esse número provavelmente aumentou na pandemia”, diz Medeiros. 
Segundo o professor, a pandemia é a origem da crise na economia e, sem controlar a 
crise sanitária, a economia seguirá mal. “Para reverter isso, programa de garantia de renda, 
distribuição gratuita de máscaras e, o mais óbvio, levar a vacinação a sério. ” 
 
 
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PTG 
O Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (WFP), que recebeu o Prêmio 
Nobel da Paz de 2020, é a maior agência humanitária do mundo, atuando por meio da 
assistência e de projetos de segurança alimentar e nutricional. O órgão estima que 272 milhões 
de pessoas já estão – ou estão prestes a entrar – em uma situação de insegurança alimentar 
aguda pelo mundo, em decorrência dos efeitos da crise da Covid-19. 
Um número recorde de 235 milhões de pessoas vai precisar de assistência humanitária 
e proteção em 2021, o que significa um aumento de cerca de 40% em relação a 2020, segundo 
levantamento do WFP. 
Programas governamentais 
De acordo com o Ministério da Cidadania do governo federal, que operacionaliza os 
pagamentos do Bolsa Família e do Auxílio Emergencial, foram disponibilizados no ano passado 
R$ 365 bilhões para os programas sociais, o que ajudou a reduzir a pobreza extrema em 80%. 
O governo anunciou nesta quarta-feira (31) que o novo auxílio emergencial deve 
beneficiar 45,6 milhões de famílias de baixa renda pelo país com aportes de R$ 44 bilhões e 
início dos pagamentos em abril, se aproveitando do trabalho de cadastramento dos beneficiados 
realizado no ano passado. 
O ministério diz ainda que realiza cruzamento contínuo dos dados e ações de controle e 
fiscalização para evitar pagamentos indevidos. Em paralelo, o governo alega ter aumentado a 
previsão orçamentária para o pagamento do Bolsa Família neste ano, o que demonstraria um 
compromisso de “garantir e ampliar continuamente o atendimento nas ações de proteção 
social”. 
“Cabe informar ainda que o ministério também tem trabalhado na reformulação do 
Bolsa-Família. A nova proposta, além de ampliar o número de famílias contempladas, prevê, por 
exemplo, reajuste nos valores dos benefícios pagos atualmente e mais eficiência no gasto do 
dinheiro público”, afirma o ministério em resposta à CNN Brasil. 
A nota do ministério também aponta procedimentos de distribuição de alimentos a 
localidades que tenham decretado situação de emergência ou calamidade pública e o programa 
de aquisição de alimentos da agricultura familiar como iniciativas para combater a fome no país. 
 
 
SERVIÇO SOCIAL PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO 
PTG 
 
Moradores do centro do Rio de Janeiro tentam encontrar alimentos em caminhão de lixo logo depois 
de funcionários de supermercados descartarem sobras (jan.2021) 
Foto: Onofre Veras/Photopress/Estadão Conteúdo 
 
Fonte: 
O texto está disponível em: <https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/04/01/inflacao-e-
pandemia-podem-empurrar-brasil-de-volta-ao-mapa-da-fome> Acesso em: 19 jul. de 2021. 
 
 
 
Situação-problema 
 
O município de Tábua Comprida, localizado na região sul do país, registrou nos últimos 
doze meses uma elevação exponencial da demanda por benefícios eventuais junto a Política de 
Assistência Social local. 
Ao analisar os dados obtidos por meio de sistema de informação local (plataforma digital 
que concentra os dados da população que busca atendimento social nas unidades de segurança 
 
 
SERVIÇO SOCIAL PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO 
PTG 
à risco desta Política), identificou que as demandas de benefícios eventuais estavam 
direcionadas a sanar situações de insegurança alimentar. 
Sabe-se que o Brasil possui uma Política de Segurança Alimentar, que estipula papeis 
determinados a seus entes federados e destes papeis determinados em cada Política específica 
de atuação. Com isso, interpreta-se que a tal Política é um esforço conjunto de uma gama 
variada de responsáveis estatais que visam na mesma medida respostas variadas a um problema 
complexo. 
Identificou-se ainda na análise deste sistema, que grande parcela da população 
demandatária de tais benefícios argumentava perca recente dos meios de trabalho remunerado, 
bem como insuficiência dos rendimentos frente a elevação do custo de vida de elementos 
básicos da reprodução societária.Diante deste cenário, analise a organização societária brasileira de acordo com os 
conhecimentos veiculados na disciplina, reflita e discorra sobre a relação ou não destas 
representações junto a problemática complexa da fome no Brasil. Analise o papel da cultura e 
das proteções sociais erguidas no Brasil, bem como suas debilidades e apontamentos de 
percursos necessários. 
Após a leitura da SGA e da Situação-problema vocês precisam confeccionar um texto que 
aborde aspectos das disciplinas do semestre. 
Siga o roteiro a seguir para elaboração do seu texto: 
1) Expresse as teorias clássicas de organização societárias, descrevendo suas 
potencialidades e debilidades para a sociabilidade. Utilize as análises realizadas nas 
disciplinas. 
2) Discorra sobre as mudanças no mundo do trabalho apontadas na disciplina de 
Antropologia, e de que modo essas transformações podem afetar especialmente os 
mais pobres. 
3) Descreva as transformações ocorridas na sociedade brasileira entre a década de 1950 e 
o final da década de 1970, com ênfase nos regimes políticos, no desenvolvimento 
econômico, nas proteções sociais. 
4) Discorra as transformações ocorridas na profissão entre os anos de 1950 e final dos anos 
de 1970. 
5) Argumente sobre a construção da cultura política nacional, entendendo os aspectos 
patrimonialistas, clientelistas, pessoalista nutridos pela herança iberista, características 
 
 
SERVIÇO SOCIAL PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO 
PTG 
da sociedade brasileira. Feito isso, identifique de que modo a formação política nacional 
impactou no agravamento das desigualdades profundas, neste contexto de pandemia. 
6) Aponte caminhos viáveis para o enfrentamento da fome no Brasil e ampliação do bem 
estar social a sua população. 
 
 
Leitura e interpretação da SGA 
 Neste sentido, indicamos algumas referências para nutrir suas reflexões e conduzi-los 
em suas elaborações. 
1) PFEFFER, Renato Somberg. Cultura política patrimonialista e assistência social no Brasil: 
uma abordagem teórica. Mosaico – Volume 9 – Número 15 – 2018. Disponível em: 
https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/6774483.pdf Acesso em 19 jul 2021. 
2) ABRAMIDES, Maria Beatriz Costa. 80 anos de Serviço Social no Brasil: organização política e 
direção social da profissão no processo de ruptura com o conservadorismo. Serviço Social & 
Sociedade. N 127. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/sssoc/a/sdGtjJNHNJQrfKn5zZKf4Sd/?lang=pt 
3) CASTRO, Josué. “A fome”. Disponível em: 
<https://www.pjf.mg.gov.br/conselhos/comsea/publicacoes/artigos/arquivos/art_fom
e.pdf> Acesso: 19 jul. 2021. 
4) MENDONÇA, Marina Gusmão. “Fome e pandemia: a atualidade de Josué de Castro”. In: 
Nexo Políticas Públicas [online]. Publicado em 11 de junho de 2021, 15h28. Disponível 
em: <https://pp.nexojornal.com.br/opiniao/2021/Fome-e-pandemia-a-atualidade-de-
Josu%C3%A9-de-Castro> Acesso: 19 jul. 2021. 
 
 
ORIENTAÇÕES PARA FORMATAÇÃO DO TRABALHO 
 Para a formatação e envio do trabalho, sigam as orientações descritas no que segue: 
 O trabalho deve ser realizado em grupos com no mínimo 2 e, no máximo, 7 integrantes. 
Ao formar o grupo, um aluno deverá ficar responsável pelo cadastro do grupo no 
portfólio. Somente após o cadastro o grupo deverá enviar o trabalho. Assim, apenas um 
aluno deverá cadastrar o grupo e enviar o trabalho do seu grupo. 
 O trabalho final que será postado no ambiente virtual de aprendizagem deve conter de 
03 até, no máximo, 06 páginas (considerando-se apenas a produção textual em si, com 
 
 
SERVIÇO SOCIAL PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO 
PTG 
introdução, desenvolvimento e conclusão, excetuando-se os elementos pré e pós-
textuais). 
 A produção textual deverá ser construída em forma de uma análise, que deverá ser 
postado em seu ambiente virtual. Este relatório deverá ser redigido na seguinte 
estrutura: capa; folha de rosto; introdução; desenvolvimento com a descrição detalhada 
para cada uma das tarefas propostas; conclusão; e referências, contemplando os 
estudos realizados no primeiro e segundo momento propostos. 
 A produção textual deve ser elaborada conforme as normas da ABNT. Mais informações 
a respeito das normas para elaboração do trabalho acessem a Biblioteca Digital, no item 
“Padronização”, escolhendo a opção “Modelo para elaboração de Trabalho 
Acadêmico”. 
 O trabalho deve contemplar a seguinte estrutura: 
 Introdução (máximo 1 lauda): Parte da produção textual na qual vocês devem 
apresentar a finalidade e os objetivos do trabalho. Seja objetivo na 
apresentação. 
 Desenvolvimento (até 4 laudas): Parte da produção na qual vocês devem 
apresentar análise em acordo com as questões propostas. 
 Considerações Finais (máximo 1 lauda): Parte final da produção textual na qual 
vocês devem refletir sobre os estudos realizados durante o desenvolvimento do 
trabalho. 
 Referências. 
 O trabalho deverá ser postado no portfólio, na pasta específica, no prazo estipulado no 
Colaborar. 
 Em caso de dúvidas para elaboração do trabalho, vocês deverão buscar orientações na 
sala do tutor. Lembrem-se de que o seu tutor eletrônico poderá postar informações 
importantes na sala do tutor para orientar o desenvolvimento deste trabalho. 
 
Importante: A produção textual é um trabalho original e, portanto, não poderá haver trabalhos 
idênticos aos de outros alunos ou com reprodução de materiais extraídos da Internet. Os 
trabalhos plagiados serão invalidados, sendo os alunos reprovados na atividade. Além disso, não 
serão aceitos, sob nenhuma hipótese, trabalhos enviados em formato PDF. 
 
Estamos inteiramente à sua disposição para esclarecer dúvidas. Você pode solicitar ao seu 
Tutor(a) orientações e auxílio ao seu trabalho. Esperamos que aproveitem essa etapa dos seus 
estudos! 
 
Bom trabalho a todos! 
Equipe de professores.

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