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EXAME NEUROLÓGICO NA INFÂNCIA

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EXAME NEUROLÓGICO NA INFÂNCIA
 
 
 Avalia-se o nível de consciência através da inspeção geral, da apreciação do comportamento 
espontâneo da criança e de sua resposta aos vários estímulos 
 
1 – No RN: 
 Prechtl sistematizou os seguintes estados 
� Estado 1 – sono, respiração regular, sem movimentos grosseiros
� Estado 2 – sono, respiração irregular, sem movimentos grosseiros
� Estado 3 – alerta, sem movimentos grosseiros, calmo
� Estado 4 – alerta, movimentos grosseiros, sem choro
� Estado 5 – alerta e chorando 
� Estado 6 – outros estados – pe., coma.
 
2 – Na criança maior: 
� Alerta: calma e bem humorada
� Estados de excitação: 
•••• hiperirritabilidade 
•••• delírio 
� Estados depressivos: 
•••• abatimento 
•••• torpor 
•••• letargia 
•••• coma 
 
A atitude da criança difere segundo o grupo etário, ou seja ela muda na medida em que a criança vai 
amadurecendo e melhorando sua orientação espacial.
 
1 – Atitude Assimétrica: é a atitude do RN caracterizada pelo decúbito dorsal,
mãos fechadas e cabeça lateralizada. Durante a movimentaç
cervical com extensão dos membros voltados para o lado da cabeça
 
 
 
 
 
 
 
 Decúbito dorsal 
 
 
2 – Atitude Simétrica: inicia-se no segundo mês (55% das crianças) e predomina
decúbito dorsal, a criança mantém semiflexão dos quatro membros, porém a cabeça fica em posição mediana, 
EXAME NEUROLÓGICO NA INFÂNCIA 
I – ESTADO DE CONSCIÊNCIA 
se o nível de consciência através da inspeção geral, da apreciação do comportamento 
espontâneo da criança e de sua resposta aos vários estímulos realizados durante todo o decorrer do exame.
Prechtl sistematizou os seguintes estados de consciência do RN: 
sono, respiração regular, sem movimentos grosseiros 
sono, respiração irregular, sem movimentos grosseiros 
alerta, sem movimentos grosseiros, calmo 
alerta, movimentos grosseiros, sem choro 
 
pe., coma. 
Alerta: calma e bem humorada 
 
II – ATITUDE 
a difere segundo o grupo etário, ou seja ela muda na medida em que a criança vai 
e melhorando sua orientação espacial. 
de do RN caracterizada pelo decúbito dorsal, flexão dos quatro membros, 
mãos fechadas e cabeça lateralizada. Durante a movimentação, observa-se fragmentos do reflexo Tonico
com extensão dos membros voltados para o lado da cabeça. 
 Decúbito ventral 
se no segundo mês (55% das crianças) e predomina 
decúbito dorsal, a criança mantém semiflexão dos quatro membros, porém a cabeça fica em posição mediana, 
1
se o nível de consciência através da inspeção geral, da apreciação do comportamento 
realizados durante todo o decorrer do exame. 
a difere segundo o grupo etário, ou seja ela muda na medida em que a criança vai 
flexão dos quatro membros, 
se fragmentos do reflexo Tonico-
 no 3º e 4º meses; em 
decúbito dorsal, a criança mantém semiflexão dos quatro membros, porém a cabeça fica em posição mediana, 
 
as mãos estão semi-abertas. Durante a movi
há fragmentos do reflexo Tonico-cervical.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 – Atitude Deitada Espontânea: predomina no 5º e 6º meses
é ativa e espontânea, os movimentos são mais coordenados e menos bruscos. A criança tenta lateralizar
sentar-se. 
 
 
 
4 – Atitude Ativa Espontânea: inicia-se a partir do 6º mês atingindo 100% das criança
ativa, espontânea, sentada com ou sem apoio, com sustentação completa da cabeça ou de pé, mas 
geralmente com apoio. 
 
 
 
 
 
 
 
A palavra “infância” origina-se do latim e significa “sem fala”.
 Lalação : 
� 2m – 80% das crianças 
� 3 a 8 m – 100% das crianças 
 
 Primeiras palavras: 
a movimentação ativa ocorre lateralização ocasional da cabe
cervical. 
predomina no 5º e 6º meses, decúbito ainda dorsal, porém a movimentação 
é ativa e espontânea, os movimentos são mais coordenados e menos bruscos. A criança tenta lateralizar
se a partir do 6º mês atingindo 100% das crianças no 12º mês. A atitude é 
, sentada com ou sem apoio, com sustentação completa da cabeça ou de pé, mas 
 
III – FALA 
se do latim e significa “sem fala”. 
 
2
zação ocasional da cabeça mas, não 
, decúbito ainda dorsal, porém a movimentação 
é ativa e espontânea, os movimentos são mais coordenados e menos bruscos. A criança tenta lateralizar-se e 
 
s no 12º mês. A atitude é 
, sentada com ou sem apoio, com sustentação completa da cabeça ou de pé, mas 
 
� 8m – 40% das crianças 
� 9m – 90% das crianças 
� 12m – 100% 
 
 As primeiras palavras pronunciadas são geralmente monossilábicas. 
duplicação de sílabas, como ma
 Palavra-frase: engloba num único vocábul
um gesto indicativo do desejo.
� 8m – 15% 
� 11m – 60% 
� 12m – 75% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 – Sustentação da Cabeça 
 Sustentar a cabeça incompleto
ou menores e quedas para qualquer direção 
 
 Sustentar a cabeça completo –
meses, 100% das crianças sustentarão a cabeça de modo completo.
 
2 – Posição sentada: 
 Com apoio – 65% aos 4 meses (100%, dos 6 aos 12 meses).
 Sem apoio – 50% aos 6 meses e 100% aos 9 meses.
As primeiras palavras pronunciadas são geralmente monossilábicas. A 
ma-ma, ta-ta, pa-pa. 
frase: engloba num único vocábulo uma frase ou um desejo, geralmente
um gesto indicativo do desejo. 
IV – EQUILÍBRIO ESTÁTICO 
Sustentar a cabeça incompleto – quando a cabeça é colocada na posição ereta há 
ou menores e quedas para qualquer direção (30% no 2º mês). 
– manutenção firme da cabeça na posição ereta
meses, 100% das crianças sustentarão a cabeça de modo completo. 
65% aos 4 meses (100%, dos 6 aos 12 meses). 
50% aos 6 meses e 100% aos 9 meses. 
3
 partir do 10º mês há 
mente acompanha-se de 
quando a cabeça é colocada na posição ereta há oscilações maiores 
manutenção firme da cabeça na posição ereta - 15% no 2º mês. Aos 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sentar com apoio Sentar sem apoio
 
3 – Posição Ortostática: 
 Com apoio – inicia-se aos 5 meses em 20% das crianças 
• 70%, aos 7 meses
• 100%, aos 11 meses
 
 
 
 
 
 
 
 Sem apoio – inicia-se aos 10 meses em 5% das crianças
• 40%, aos 12 meses
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 – Engatinhar: 
 
 20% aos 8 meses 
 85% aos 12 meses 
 O engatinhar não é um evento obrigatoriamente presente no 
desenvolvimento do sistema neuro
 
 
 
 
 
 
Sentar com apoio Sentar sem apoio 
se aos 5 meses em 20% das crianças 
70%, aos 7 meses 
aos 11 meses 
10 meses em 5% das crianças 
40%, aos 12 meses 
V – EQUILÍBRIO DINÂMICO 
engatinhar não é um evento obrigatoriamente presente no 
esenvolvimento do sistema neuromotor. 
4
 
2 – Marcha voluntária: 
 Marcha com apoio 
� 5% aos 5 meses 
� 10% aos 6 meses 
� 80% aos 11 e 12 meses
 
 Marcha sem apoio – 10% aos 11 meses
Inicialmente a marcha é digitígrada
mês torna-se plantígrada. 
 
 Marcha com apoio 
 
 
1 – Força Muscular 
 
 
A – Membros Inferiores 
a – Manobra da Propulsão: no decúbito ventral, flexionando os membros inferiores, mantendo as plantas dos 
pés aplicadas uma sobre a outra, a resposta normal é a extensão simétrica dos membros inferiores, com 
deslocamento do corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b – Manobra do Rechaço: paciente em
examinador aplica uma das mãos sobre os joelhos e a outra na planta dos pés e, a seguir
subitamente. 
Resposta normal no RN: devido ao predomínio flexo
Resposta normal nos Lactentes: os membros caem simétricos, 
semifletidos e semi-aduzidos. 
 Assimetria = paresia ou paralisia de
 Falta de resposta = paralisia bilateral
 
80% aos 11 e 12 meses10% aos 11 meses 
tígrada, ou seja, apoiada na ponta dos dedos. Somente a partir do oitavo 
 
 Marcha sem apoio 
VI – MOTRICIDADE 
 
no decúbito ventral, flexionando os membros inferiores, mantendo as plantas dos 
pés aplicadas uma sobre a outra, a resposta normal é a extensão simétrica dos membros inferiores, com 
paciente em decúbito dorsal com as coxas, pernas e pés fortemente fletidos
examinador aplica uma das mãos sobre os joelhos e a outra na planta dos pés e, a seguir
RN: devido ao predomínio flexoadutor os membros permanecem f
: os membros caem simétricos, 
etria = paresia ou paralisia de um dos lados 
Falta de resposta = paralisia bilateral 
5
omente a partir do oitavo 
 
no decúbito ventral, flexionando os membros inferiores, mantendo as plantas dos 
pés aplicadas uma sobre a outra, a resposta normal é a extensão simétrica dos membros inferiores, com 
decúbito dorsal com as coxas, pernas e pés fortemente fletidos. O 
examinador aplica uma das mãos sobre os joelhos e a outra na planta dos pés e, a seguir, solta-os 
adutor os membros permanecem fletidos. 
 
 Déficit nas pernas: o pé cai estendido
 Déficit nas coxas: o membro cai ab
 Déficit em todo o membro inferior: cai estendido, a
 
 
c – Manobra dos Membros Pendentes
cima apoiada sobre a mesa de exame e os membros inferiores 
pendentes. 
 RN – mantém as pernas par
músculos flexo-adutores. 
 Aos 4 meses – os membros permanecem inicialmente 
caídos, para em seguida elevá
 
 
 
d - Crianças maiores: 
 Manobra de Mingazzini: decúbito dorsal, coxas fletidas sobre o quadril em ângulo reto, pernas 
fletidas sobre as coxas. 
� Resposta normal: manter esta posição sem dificuldades 
por 1 ou 2 minutos. 
� São ocorrências anormais:
• queda apenas da perna 
• queda isolada da coxa –
• queda simultânea de coxa e perna 
 
 Manobra de Barré: decúbito ventral, flexionar as pernas em ângulo reto ou ângulo agudo com as 
coxas. 
� Resposta normal: manter estas posições por 
contra a vontade do paciente
 
 
 
 
 
 
 
 
B – Membros Superiores 
 
a – Prova do Echarpe: cruzar os braços da criança adiante do pescoço, segurando
soltar verificando-se a amplitude e modo com que os membros voltam à posição 
normal. 
Resposta no RN: devido ao predomínio do tônus flexor os membros ficam 
aduzidos e fletidos. 
Resposta no lactente: a partir do 2º mês ocorre a queda dos braços distanciados 
das faces laterais do tórax, sendo esta tanto maior quanto maior for 
hipotonia atingido pelo lactente. 
b – Manobra de Mingazzini para Membros Superiores
Déficit nas pernas: o pé cai estendido 
bduzido 
Déficit em todo o membro inferior: cai estendido, abduzido e rodado para fora 
endentes: coloca-se a criança em decúbito dorsal com a região do quadril 
de exame e os membros inferiores 
mantém as pernas para cima devido à hipertonia dos 
os membros permanecem inicialmente 
caídos, para em seguida elevá-los. 
decúbito dorsal, coxas fletidas sobre o quadril em ângulo reto, pernas 
Resposta normal: manter esta posição sem dificuldades 
São ocorrências anormais: 
queda apenas da perna – insuficiência do quadríceps 
– insuficiência do psoas 
ultânea de coxa e perna – insuficiência de ambos 
: decúbito ventral, flexionar as pernas em ângulo reto ou ângulo agudo com as 
manter estas posições por algum tempo e, se tentarmos estender as pernas 
contra a vontade do paciente, encontraremos forte resistência. 
cruzar os braços da criança adiante do pescoço, segurando-se suas mãos e, em seguida 
se a amplitude e modo com que os membros voltam à posição 
Resposta no RN: devido ao predomínio do tônus flexor os membros ficam 
Resposta no lactente: a partir do 2º mês ocorre a queda dos braços distanciados 
a tanto maior quanto maior for o grau de 
Manobra de Mingazzini para Membros Superiores : solicita-se à criança que 
6
com a região do quadril para 
decúbito dorsal, coxas fletidas sobre o quadril em ângulo reto, pernas 
: decúbito ventral, flexionar as pernas em ângulo reto ou ângulo agudo com as 
algum tempo e, se tentarmos estender as pernas 
se suas mãos e, em seguida 
 
mantenha os braços estendidos para frente, na horizontal. O membr
total ou parcial, de executar a manobra.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 – Coordenação: 
 
A – No Lactente: 
 
a – Prova Mão-objeto: apresentar um objeto à criança
colocar o objeto na face da criança e observar se é capaz de retirá
� 4m: 15% das crianças 
� 5m: 70% das crianças 
� 6-8m: 90-100% das crianças
 
 
 
 
 
b – Prova Lenço no Rosto: colocar um lenço cobrindo a face da criança e 
observar se ela é capaz de tirá-lo. 
� 4m – 5% 
� 5m – 40% � Nesse grupo etário, a mão é levada em posição supina e 
consegue retirar o lenço da face por meio de um gesto de 
afastamento. 
� 6m – 100% � a partir desta idade a mão é levada em pronação
consegue agarrar o lenço, inicialmente por preens
por preensão em pinça. 
 
 
 
B – Na Criança Maior: 
 a – Sinal de Romberg – utilizado para avaliação da coordenação estática.
ereta com a cabeça, tronco e membros alinhados, pés juntos e paralelos, olhos fechados. A presença de 
oscilações do corpo indica falta de coordenação.
 
mantenha os braços estendidos para frente, na horizontal. O membro enfraquecido mostra incapacidade, 
total ou parcial, de executar a manobra. 
apresentar um objeto à criança e observar como ela faz a preensão
criança e observar se é capaz de retirá-lo. 
100% das crianças 
colocar um lenço cobrindo a face da criança e 
Nesse grupo etário, a mão é levada em posição supina e 
consegue retirar o lenço da face por meio de um gesto de 
a partir desta idade a mão é levada em pronação e 
consegue agarrar o lenço, inicialmente por preensão palmar, depois 
utilizado para avaliação da coordenação estática. Coloca-se
ereta com a cabeça, tronco e membros alinhados, pés juntos e paralelos, olhos fechados. A presença de 
oscilações do corpo indica falta de coordenação. 
7
o enfraquecido mostra incapacidade, 
e observar como ela faz a preensão. Depois, 
se a criança em posição 
ereta com a cabeça, tronco e membros alinhados, pés juntos e paralelos, olhos fechados. A presença de 
 
b – Prova Index-nariz – tocar repetidamente 
um arco amplo. 
 
c – Prova calcanhar-joelho – colocar repetidamente o calcanhar direito no joelho esquerdo e vice
 Estas duas provas, a criança deve ser capaz de executar com facilidade, segurança e rapidez, primeiro 
com os olhos abertos, depois com os fechados.
 
d – Diadococinesias – é a capacidade de promover de maneira rápida e regular a repetição de movimentos 
antagônicos. A disdiadococinesia ou adiadococinesia é uma forma de incoordenação motora
afecções do cerebelo e coréia. 
 
3 – Praxias - 
 
a – Mudança de Decúbito 
 5m – 10% das crianças 
 6m – 65% das crianças 
 8m – passagem do decúbito ventral para a posição sentada e vice
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b – Prova da Bolinha ou Cubo na Xícara :
 
 8º mês – 5% das crianças conseguem retirar a bolinha da xícara
 9º mês – 10% das crianças conseguem retirar a bolinha da xícara
 10º mês – 45% das crianças conseguem retirar a bolinha da xícara
 
 
4 – Preensão Voluntária: 
a – Preensão Palmar: 
 4 meses – 90% das crianças 
 5 – 8 meses – 100% 
 
 
 
 
b – Preensão em Pinça: 
 6 meses – 25% das crianças 
 7 meses – 80% das crianças 
 9 meses – 100% das crianças
 
repetidamente a ponta do nariz com o dedo indicador, descrevendo com o braço 
colocar repetidamente o calcanhar direito no joelho esquerdo e vice
Estas duas provas, a criança deve ser capaz de executar com facilidade, segurança e rapidez, primeiro 
lhos abertos, depois com os fechados. 
é a capacidade de promover de maneira rápida e regular a repetição de movimentos 
A disdiadococinesia ou adiadococinesia é uma forma de incoordenaçãomotora
passagem do decúbito ventral para a posição sentada e vice-versa 
Prova da Bolinha ou Cubo na Xícara : 
5% das crianças conseguem retirar a bolinha da xícara 
10% das crianças conseguem retirar a bolinha da xícara 
45% das crianças conseguem retirar a bolinha da xícara 
 
 
 
 
100% das crianças 
8
descrevendo com o braço 
colocar repetidamente o calcanhar direito no joelho esquerdo e vice-versa. 
Estas duas provas, a criança deve ser capaz de executar com facilidade, segurança e rapidez, primeiro 
é a capacidade de promover de maneira rápida e regular a repetição de movimentos 
A disdiadococinesia ou adiadococinesia é uma forma de incoordenação motora presente nas 
 
 
 
 
 
 
 
 Pinça inferior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tônus muscular é o estado de tensão que o músculo 
 Ao contrário das outras funções neurológicas,
desenvolvimento do tônus muscular é podocefálico, devendo
prematuro. 
� 0 – 2m – Tônus flexor predominante em 100% dos casos
� 4m – ainda predomínio de tônus flexor em 70% dos casos
� 6m – “hipotonia fisiológica”
Podemos avaliar o tônus de maneira passiva e ativa.
 
Tônus Muscular Passivo: 
 Avalia a extensibilidade muscular imprimindo
 
a) Extensibilidade dos músculos do pescoço
movimento e o grau de resistência encontrado. Normalmente o queixo aproxima
atinge o acrômio. Nos prematuros a extensibilidade da musculatura do pescoço é maior, de forma que a 
cabeça repousa lateralmente com a face apoiando
 
b) Atitude de repouso – No RNT é em flexão tanto dos membros superiores como nos
essa flexão poderá ser fraca e parcial. Na 30
semana, flexão do quadril, resultando na característica posição de rã das pernas. Pela 35
se a flexão dos braços, que se completa entre 36 e 38 semanas. Se tentarmos estender o membro 
fletido e mantermos essa extensão forçada por alguns segundos (5``), ao soltarmos esse membro, no RN 
a termo, ele retornará à posição de flexão. O recolher do braço não é completo até a 37
 Pinça superior 
VII – TÔNUS MUSCULAR 
Tônus muscular é o estado de tensão que o músculo conserva quando em repouso.
Ao contrário das outras funções neurológicas, que são de desenvolvimento crânio
muscular é podocefálico, devendo-se considerar isto quando da avaliação do RN 
redominante em 100% dos casos 
ainda predomínio de tônus flexor em 70% dos casos 
hipotonia fisiológica” ou “alotonia de Athayde”. 
Podemos avaliar o tônus de maneira passiva e ativa. 
muscular imprimindo-se movimentos passivos de flexão e extensão
Extensibilidade dos músculos do pescoço – Rotação forçada da cabeça: observa
movimento e o grau de resistência encontrado. Normalmente o queixo aproxima
atinge o acrômio. Nos prematuros a extensibilidade da musculatura do pescoço é maior, de forma que a 
cabeça repousa lateralmente com a face apoiando-se sobre o plano do leito. 
No RNT é em flexão tanto dos membros superiores como nos
essa flexão poderá ser fraca e parcial. Na 30a semana inicia-se fraca flexão dos pés e joelhos. Na 34
semana, flexão do quadril, resultando na característica posição de rã das pernas. Pela 35
e se completa entre 36 e 38 semanas. Se tentarmos estender o membro 
fletido e mantermos essa extensão forçada por alguns segundos (5``), ao soltarmos esse membro, no RN 
a termo, ele retornará à posição de flexão. O recolher do braço não é completo até a 37
9
conserva quando em repouso. 
que são de desenvolvimento crânio-caudal, o 
isto quando da avaliação do RN 
se movimentos passivos de flexão e extensão. 
Rotação forçada da cabeça: observa-se a amplitude do 
movimento e o grau de resistência encontrado. Normalmente o queixo aproxima-se do ombro mas não 
atinge o acrômio. Nos prematuros a extensibilidade da musculatura do pescoço é maior, de forma que a 
No RNT é em flexão tanto dos membros superiores como nos inferiores. No RNPT, 
se fraca flexão dos pés e joelhos. Na 34a 
semana, flexão do quadril, resultando na característica posição de rã das pernas. Pela 35a semana inicia-
e se completa entre 36 e 38 semanas. Se tentarmos estender o membro 
fletido e mantermos essa extensão forçada por alguns segundos (5``), ao soltarmos esse membro, no RN 
a termo, ele retornará à posição de flexão. O recolher do braço não é completo até a 37a semana. No 
 
RNT, se esse retorno não ocorrer ou apenas é esboçado, após uma 
segundos, existe uma hipotonia patológica.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RNT RNPT
 
c) Manobra do Xale ou do Cachecol
segurando-se a mão do mesmo, tenta
ombro oposto. A amplitude do movimento é avaliada de acordo
posição atingida pelo cotovelo. O normal do RNT é atingir a linha mediana 
sem ultrapassá-la. 
 
 
 
d) Ângulo poplíteo – Com o RN em decúbito dorsal e a pelve apoiada no plano de exame, a perna é 
flexionada sobre a coxa, e esta é flexionada totalmente sobr
outra mão, a perna é estendida e o ângulo formado entre a coxa e a perna é medido. No RNT, este 
ângulo é geralmente 80º a 100º. Esse ângulo pode ser maior em RNPT ou após o nascimento com 
apresentação pélvica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RN 3 meses
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 meses 9 meses
e) Manobra Calcanhar-orelha – Com o RN em decúbito dorsal, segura
tenta-se aproximá-lo o máximo possível da cabeça, sem forçar e sem permitir que o quadril se afaste do 
, se esse retorno não ocorrer ou apenas é esboçado, após uma extensão forçada
segundos, existe uma hipotonia patológica. 
RNT RNPT 
Manobra do Xale ou do Cachecol – Com o RN em decúbito dorsal, 
se a mão do mesmo, tenta-se aproximá-la o máximo possível do 
ombro oposto. A amplitude do movimento é avaliada de acordo com a 
posição atingida pelo cotovelo. O normal do RNT é atingir a linha mediana 
Com o RN em decúbito dorsal e a pelve apoiada no plano de exame, a perna é 
flexionada sobre a coxa, e esta é flexionada totalmente sobre o abdome com uma das mãos. Com a 
outra mão, a perna é estendida e o ângulo formado entre a coxa e a perna é medido. No RNT, este 
ângulo é geralmente 80º a 100º. Esse ângulo pode ser maior em RNPT ou após o nascimento com 
RN 3 meses 
6 meses 9 meses 
Com o RN em decúbito dorsal, segura-se um dos pés com uma das mãos e 
lo o máximo possível da cabeça, sem forçar e sem permitir que o quadril se afaste do 
10
extensão forçada por 20 a 30 
Com o RN em decúbito dorsal e a pelve apoiada no plano de exame, a perna é 
e o abdome com uma das mãos. Com a 
outra mão, a perna é estendida e o ângulo formado entre a coxa e a perna é medido. No RNT, este 
ângulo é geralmente 80º a 100º. Esse ângulo pode ser maior em RNPT ou após o nascimento com 
se um dos pés com uma das mãos e 
lo o máximo possível da cabeça, sem forçar e sem permitir que o quadril se afaste do 
 
plano horizontal da mesa de exame. No RNT, a distância percorrida pela perna após
da mesa é de 80º a 100º. 
 
 
 
 
 
 
 
 
f) Suspensão ventral – Com o RN em decúbito ventral e com o tórax na 
palma da mão do examinador, levanta
dela. No RNT, as costas e a cabeça ficam niveladas e as extrem
fletidas. 
 
 
 
Tônus muscular ativo: 
 
É avaliado colocando-se o RN numa determinada posição, ou numa determinada situação que permita 
o estudo da retificação ativa dos diferentes segmentos: cabeça, tronco, membros inferiores e 
retificação global. 
a) Retificação da cabeça ou reação de sustentação da cabeça
flexores e extensores. Em decúbito dorsal, segura
criança delicadamente até que se aproxime da posição sentada. Normalm
cabeça no mesmo eixo dotórax por alguns segundos ou, no mínimo, pode
flexão nos esternocleidomastoideos. Os músculos extensores são estudados com a criança sentada, 
queixo apoiado sobre o esterno e mantida pelos bra
tronco para trás, lenta e espontaneamente a criança levanta a cabeça, mantendo
um curto período de tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Reação de retificação do corpo
observa-se que ele flexiona as pernas como se tivesse acocorado. Em seguida, faz
apóie as plantas dos pés sobre a superfície da mesa de exame. Observa
ele fará extensão das pernas, tronco e finalmente, cabeça. No RNPT, antes da 34
observa extensão dos membros inferiores.
 
c) Retificação do tronco – A criança é mantida pelo quadril contra o corpo do examinador, estando o 
tronco fletido para frente. Com sua mão direita, o examinador solicita o apoio plantar mobilizando 
as articulações tibiotársicas. A retificação dos membros inferiores se produz então e induz à dos 
plano horizontal da mesa de exame. No RNT, a distância percorrida pela perna após
Com o RN em decúbito ventral e com o tórax na 
palma da mão do examinador, levanta-se a criança e observa-se a posição 
dela. No RNT, as costas e a cabeça ficam niveladas e as extremidades 
se o RN numa determinada posição, ou numa determinada situação que permita 
o estudo da retificação ativa dos diferentes segmentos: cabeça, tronco, membros inferiores e 
Retificação da cabeça ou reação de sustentação da cabeça – explora a musculatura do pescoço: 
flexores e extensores. Em decúbito dorsal, segura-se o RN pelas mãos e punhos e suspende
criança delicadamente até que se aproxime da posição sentada. Normalm
cabeça no mesmo eixo do tórax por alguns segundos ou, no mínimo, pode
flexão nos esternocleidomastoideos. Os músculos extensores são estudados com a criança sentada, 
queixo apoiado sobre o esterno e mantida pelos braços e ombros. Empurra
tronco para trás, lenta e espontaneamente a criança levanta a cabeça, mantendo
 
Reação de retificação do corpo – Suspendendo verticalmente o RN, sustentando
se que ele flexiona as pernas como se tivesse acocorado. Em seguida, faz
apóie as plantas dos pés sobre a superfície da mesa de exame. Observa-se que em conseqüência 
fará extensão das pernas, tronco e finalmente, cabeça. No RNPT, antes da 34
observa extensão dos membros inferiores. 
A criança é mantida pelo quadril contra o corpo do examinador, estando o 
. Com sua mão direita, o examinador solicita o apoio plantar mobilizando 
as articulações tibiotársicas. A retificação dos membros inferiores se produz então e induz à dos 
11
plano horizontal da mesa de exame. No RNT, a distância percorrida pela perna após ter deixado o plano 
se o RN numa determinada posição, ou numa determinada situação que permita 
o estudo da retificação ativa dos diferentes segmentos: cabeça, tronco, membros inferiores e 
musculatura do pescoço: 
se o RN pelas mãos e punhos e suspende-se a 
criança delicadamente até que se aproxime da posição sentada. Normalmente, o RNT coloca a 
cabeça no mesmo eixo do tórax por alguns segundos ou, no mínimo, pode-se observar alguma 
flexão nos esternocleidomastoideos. Os músculos extensores são estudados com a criança sentada, 
ços e ombros. Empurra-se ligeiramente o 
tronco para trás, lenta e espontaneamente a criança levanta a cabeça, mantendo-a vertical durante 
Suspendendo verticalmente o RN, sustentando-o pelas axilas, 
se que ele flexiona as pernas como se tivesse acocorado. Em seguida, faz-se com que ele 
se que em conseqüência 
fará extensão das pernas, tronco e finalmente, cabeça. No RNPT, antes da 34a semana, só se 
A criança é mantida pelo quadril contra o corpo do examinador, estando o 
. Com sua mão direita, o examinador solicita o apoio plantar mobilizando 
as articulações tibiotársicas. A retificação dos membros inferiores se produz então e induz à dos 
 12
outros segmentos: a criança chega progressivamente à posição vertical, colocando sua região 
dorsal de encontro ao tórax do examinador. Este retesamento do tronco se produz por etapas 
sucessivas, ritmado pelas inspirações e facilitado pelo choro. 
 
 
VIII – MOVIMENTAÇÃO AUTOMÁTICA 
 
 Pesquisa-se pela observação da criança. 
1 – Respiração – é a principal atividade na passagem da vida intra para a extra- uterina. Alterações do ritmo 
respiratório podem estar associadas à doença neurológica. 
 
2 – Mastigação – surge no 2º semestre de vida, relacionando-se grandemente com o surgimento dos dentes. 
 
3 – Esfíncteres – até os 2 anos nenhuma criança apresenta controle perfeito dos esfíncteres – incontinência 
fisiológica. Mas é importante investigar sobre a saída de urina a todo momento ou gotejamento urinário, que 
pode denotar alterações radiculomedulares. 
 
4 – Sorriso: pode ser: 
 Reflexo – quando desencadeado pelo toque na musculatura responsável pelo sorriso (no primeiro mês 
de vida). 
 Social – quando deflagrado à vista da mãe ou examinador (a partir da 2ª quinzena do 2º mês). 
 
 
IX – MOVIMENTAÇÃO INVOLUNTÁRIA ESPONTÂNEA 
 
1 – Tremores: movimentos involuntários e rítmicos de um ou diversos grupos musculares, podendo ser 
regulares ou irregulares, contínuos ou intermitentes, em repouso ou de ação. 
Causas: distúrbios metabólicos (hipocalcemia, hipoglicemia), intoxicações exógenas, hipertireoidismo, 
infecções agudas, ansiedade, lesões degenerativas do SNC e doenças do cerebelo. 
 RN – tremor de queixo e membros superiores são ocorrências normais, relacionadas a frio e sem 
implicação patológica. 
� 1º dia – quase 100% 
� 3º dia – 50% 
� 1 mês – 10% 
 
2 – Movimentos coreicos: movimentos rápidos, irregulares, assimétricos e sem finalidade, principalmente em 
MMSS e face. Aumentam nos estados excitatórios e desaparecem com o sono. Perturbam a fala, a mastigação, 
a marcha e o repouso. Acontece na Coréia de Sydenham e doenças degenerativas do SNC. 
 
3 – Movimentos atetóides: são contínuos, espasmódicos, incoordenados, ondulantes, sem finalidade, 
principalmente em dedos, face e pescoço. Ocorrem na paralisia cerebral infantil, esclerose tuberosa, doença 
de Niemann-Pick e doença de Tay-Sachs. 
 
4 – Mioclonias: contrações musculares rápidas, isoladas ou em série que acometem parte de um músculo ou 
grupo de músculos. Não se manifestam durante o sono. Acontece em doenças degenerativas do SNC, algumas 
formas de epilepsia, como seqüela de encefalites ou como anomalia hereditária. Exemplo comum de 
mioclonia no período neonatal é o soluço. 
 
 13
5- Espasmos tônicos: são contrações musculares involuntárias e prolongadas. Acontecem no tétano, na 
tetania, epilepsia, cãimbras, trismo. 
 
6 – Convulsões: acessos de contração muscular involuntária, geralmente, mas nem sempre acompanhadas de 
perda da consciência. Há numerosas variantes clínicas de crise convulsiva. Manifestam-se durante o sono. 
 
 
X – MOVIMENTAÇÃO INVOLUNTÁRIA REFLEXA 
 
A) Reflexos visuais, auditivos e superficiais: 
 
A1 – Olhos: 
 
A.1.1 – Reflexo pupilar: projetando-se um foco luminoso em cada olho, produz contração pupilar isolateral e 
consensual. Desenvolve-se entre 29 e 31 semanas de gestação. Sempre presente nos RNTs normais. Em 
prematuros a contração pupilar ocorre mais lentamente. Depende da integridade retiniana e do nervo óptico. 
Persiste até a vida adulta. 
 
A.1.2 – Reflexo do piscar ou pestanejar – incidindo uma luz brilhante sobre o rosto do RN, ele pisca e fecha 
fortemente as pálpebras. Se o RN está dormindo quando se projeta a luz sobre seus olhos, as pálpebras se 
cerram mais intensamente. Surge com 7-8 meses de gestação e desaparece nos primeiros meses de vida. 
 
A.1.3 – Reflexo Nasopalpebral ou Glabelar – percussão da glabela: o RN responde com o fechamento dos 
olhos (piscar). Surge entre 32 e 34 semanas de idade gestacional. Desaparece nos primeiros meses de vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A.1.4 – Reflexo de MacCarthy – percussão da região supra-orbitária provoca o piscar homolateral. Surge por 
volta dos 7 meses de gestação e persiste até os 2-4 meses de idade. 
 
A.1.5 – Reflexo Corneano – tocando-sea córnea, obtém-se o piscar homolateral. Persiste até a vida adulta. 
 
A.1.6 – Reflexo ciliar – tocando-se os cílios da criança, obtém-se o piscar homolateral ou bilateral. Também 
persiste no adulto. 
 
A2 – Auditivos: 
 
A.2.1 – Reflexo Cocleopalpebral: ao estímulo de um ruído forte o RN responde com o piscar dos olhos. 
Depende da integridade da via auditiva e do sistema nervoso. Também desaparece nos primeiros meses de 
vida. 
 
 O desaparecimento dos reflexos cocleopalpebral, de MacCarthy e nasopalpebral indica que com a 
maturação, a área reflexógena para o piscar se reduz a uma re
 
A3 – Bucais: 
 
A.3.1 – Reflexo dos Pontos Cardeais ou de Fossadura ou de Voracidade ou de Piper
dedo indicador as comissuras labiais, o lábio superior e o lábio inferior, o RN moverá a cabeça 
estímulo, tentando sugá-lo. Surge com 2
 
A.3.1 – Reflexo de Sucção: quando se toca os lábios da criança com o dedo ou bastonete, produz
movimentos de sucção. Este reflexo surge com 2
período de vigília e com 6 meses no sono, sendo substituído pela sucção voluntária.
 Estes dois reflexos bucais estão ausentes em RNs com patol
ou infecção. Aumentam com a fome e parecem diminuir com a criança saciada.
 
 
 
 
 SUCÇÃO 
 
 
 
 
 
 
A4 – Reflexos Palmares: 
 
A.4.1 – Reflexo de Preensão Palmar – pressão na porção distal da palma da mão do RN com o dedo indicador 
do examinador, ou com bastonete ou com cabo cilíndrico, provoca
seguido também de flexão dos cotovelos e ombros de tal forma firme que se permite e
leito. Os movimentos de sucção facilitam os de preensão. Surge no 4
se forte no 9º mês. Nos primeiros dias de vida pode ser vago tanto no RNT como no RNPT, mas 
subseqüentemente torna-se forte. Pers
voluntária. 
 
 
 
 
O desaparecimento dos reflexos cocleopalpebral, de MacCarthy e nasopalpebral indica que com a 
maturação, a área reflexógena para o piscar se reduz a uma região mais limitada, ao redor dos olhos.
Reflexo dos Pontos Cardeais ou de Fossadura ou de Voracidade ou de Piper 
dedo indicador as comissuras labiais, o lábio superior e o lábio inferior, o RN moverá a cabeça 
. Surge com 2-3 meses de gestação e persiste por 3-4 meses pós
 
: quando se toca os lábios da criança com o dedo ou bastonete, produz
movimentos de sucção. Este reflexo surge com 2-3 meses de gestação e desaparece com 3 meses durante o 
período de vigília e com 6 meses no sono, sendo substituído pela sucção voluntária. 
Estes dois reflexos bucais estão ausentes em RNs com patologia do SNC, deprimidos por drogas, anóxia 
ou infecção. Aumentam com a fome e parecem diminuir com a criança saciada. 
pressão na porção distal da palma da mão do RN com o dedo indicador 
do examinador, ou com bastonete ou com cabo cilíndrico, provoca-se firme flexão dos dedos. Às vezes é 
seguido também de flexão dos cotovelos e ombros de tal forma firme que se permite e
leito. Os movimentos de sucção facilitam os de preensão. Surge no 4-6º mês de vida intra
se forte no 9º mês. Nos primeiros dias de vida pode ser vago tanto no RNT como no RNPT, mas 
se forte. Persiste até 5-6 meses de idade quando é substituído pela preensão 
14
O desaparecimento dos reflexos cocleopalpebral, de MacCarthy e nasopalpebral indica que com a 
gião mais limitada, ao redor dos olhos. 
 – ao estimular-se com o 
dedo indicador as comissuras labiais, o lábio superior e o lábio inferior, o RN moverá a cabeça na direção do 
4 meses pós-natais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
: quando se toca os lábios da criança com o dedo ou bastonete, produz-se vigorosos 
3 meses de gestação e desaparece com 3 meses durante o 
ogia do SNC, deprimidos por drogas, anóxia 
pressão na porção distal da palma da mão do RN com o dedo indicador 
se firme flexão dos dedos. Às vezes é 
seguido também de flexão dos cotovelos e ombros de tal forma firme que se permite elevar o RN acima do 
6º mês de vida intra-uterina, tornando-
se forte no 9º mês. Nos primeiros dias de vida pode ser vago tanto no RNT como no RNPT, mas 
6 meses de idade quando é substituído pela preensão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A.4.2 – Reflexo de Babkin – A pressão do polegar do examinador sobre ambas as palmas das mãos do RN 
provoca a abertura de sua boca. Surge pela 26
idade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A5 – Reflexos Plantares: 
 
A.5.1 – Reflexo de Preensão Plantar 
próximo às raízes dos dedos, obtém-se flexão dos dedos sobre o dedo do examinador. Envolve fibras motoras 
de S1 e S2. Surge entre o 4º e 6º mês de vida intra
poderia significar espinha bífida, lesão na medula espinhal ou raízes nervosas.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A.5.2 – Reflexo da Retirada – estímulo doloroso da planta do pé, estando o RN em decúbito dorsal, ele 
retirará a perna estimulada e simultaneamente flete o pé, o joelho e o quadril. Reflexo espinhal mediano em 
nível de S1 e S2. 
 
A pressão do polegar do examinador sobre ambas as palmas das mãos do RN 
provoca a abertura de sua boca. Surge pela 26a semana de gestação e desaparece por volta de 3
 – pressão com um dedo do examinador na planta dos pés do RN, 
se flexão dos dedos sobre o dedo do examinador. Envolve fibras motoras 
de S1 e S2. Surge entre o 4º e 6º mês de vida intra-uterina e persiste até 9-12 meses de
poderia significar espinha bífida, lesão na medula espinhal ou raízes nervosas. 
estímulo doloroso da planta do pé, estando o RN em decúbito dorsal, ele 
retirará a perna estimulada e simultaneamente flete o pé, o joelho e o quadril. Reflexo espinhal mediano em 
15
A pressão do polegar do examinador sobre ambas as palmas das mãos do RN 
semana de gestação e desaparece por volta de 3-4 meses de 
pressão com um dedo do examinador na planta dos pés do RN, 
se flexão dos dedos sobre o dedo do examinador. Envolve fibras motoras 
12 meses de idade. Sua ausência 
estímulo doloroso da planta do pé, estando o RN em decúbito dorsal, ele 
retirará a perna estimulada e simultaneamente flete o pé, o joelho e o quadril. Reflexo espinhal mediano em 
 
A.5.3 – Reflexo Cutâneo-plantar – riscando com um est
em direção aos dedos, no RN obtém-se resposta em extensão. O Sinal de Babinski consiste na extensão do 
grande artelho acompanhada por discreta extensão e abertura “em leque” dos outros artelhos. No RN po
se obter o Sinal de Babinski completo ou parcial (só extensão do grande artelho ou só os demais dedos se 
inclinam para o dorso do pé discretamente e se abrem “em leque”).
 Nos primeiros meses de vida, é importante não levar a excitação até a base dos 
provocar o reflexo de preensão. Pode estar presente desde o 4
meses, só quando se inicia a marcha é que a resposta normal passa a ser em flexão. Nos 2 primeiros anos de 
vida o “Sinal de Babinski” não é considerado patológico. Nesse período, a denominação mais correta é Reflexo 
cutâneo-plantar. 
 
 
 
 
 
 
 
Resumindo: 
 No RN a resposta normal é em extensão.
 Aos 12 meses, inverte-se a resposta. 
 No 2º ano, considera-se a presença do Babinsk como um indicador de lesão dos feixes piramidais.
 
A.5. 4 – Reflexo de Rossolino – percussão da base dos dedos, na face plantar, provoca a flexão dos dedos. 
Presente na maioria dos RNs, está aumentado nas enfermidades do sistema
 
A.5.5 – Reflexo de Extensão Cruzada 
pernas por pressão exercida sobre o joelho e estimula
contra-lateral se faz em 3 tempos: 
- 1º - flexão 
- 2º - extensão 
- 3º - adução do pé, que se aproxima do pé estimulado. É o tempo essencial do RNT.
Surge no 8º-9º mês de gestação e desaparece, na maioria, com 1
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A.5.6 – Reflexo Magnético – Em posição dorsal, com os quadris e joelhos fletidos, os polegares do examinador 
são comprimidos sobre a sola dos pés e lentamente retirados. O contato entre o dedo e a sola do pé mantém
se, as pernas entendem-se, o pé fica colado no dedo.
 
 
riscando com um estilete a borda externa da planta do pé, do calcanhar 
se resposta em extensão.O Sinal de Babinski consiste na extensão do 
grande artelho acompanhada por discreta extensão e abertura “em leque” dos outros artelhos. No RN po
se obter o Sinal de Babinski completo ou parcial (só extensão do grande artelho ou só os demais dedos se 
inclinam para o dorso do pé discretamente e se abrem “em leque”). 
Nos primeiros meses de vida, é importante não levar a excitação até a base dos 
provocar o reflexo de preensão. Pode estar presente desde o 4-6º mês de vida intra-uterina e persiste até 8
meses, só quando se inicia a marcha é que a resposta normal passa a ser em flexão. Nos 2 primeiros anos de 
é considerado patológico. Nesse período, a denominação mais correta é Reflexo 
 
No RN a resposta normal é em extensão. 
se a resposta. 
se a presença do Babinsk como um indicador de lesão dos feixes piramidais.
percussão da base dos dedos, na face plantar, provoca a flexão dos dedos. 
Presente na maioria dos RNs, está aumentado nas enfermidades do sistema piramidal.
 – com o RN em decúbito dorsal e em repouso, estende
pernas por pressão exercida sobre o joelho e estimula-se a planta do pé homolateral. A reação do membro 
adução do pé, que se aproxima do pé estimulado. É o tempo essencial do RNT.
9º mês de gestação e desaparece, na maioria, com 1-2 meses de idade.
Em posição dorsal, com os quadris e joelhos fletidos, os polegares do examinador 
são comprimidos sobre a sola dos pés e lentamente retirados. O contato entre o dedo e a sola do pé mantém
se, o pé fica colado no dedo. 
16
ilete a borda externa da planta do pé, do calcanhar 
se resposta em extensão. O Sinal de Babinski consiste na extensão do 
grande artelho acompanhada por discreta extensão e abertura “em leque” dos outros artelhos. No RN pode-
se obter o Sinal de Babinski completo ou parcial (só extensão do grande artelho ou só os demais dedos se 
Nos primeiros meses de vida, é importante não levar a excitação até a base dos dedos para não 
uterina e persiste até 8-12 
meses, só quando se inicia a marcha é que a resposta normal passa a ser em flexão. Nos 2 primeiros anos de 
é considerado patológico. Nesse período, a denominação mais correta é Reflexo 
 
se a presença do Babinsk como um indicador de lesão dos feixes piramidais. 
percussão da base dos dedos, na face plantar, provoca a flexão dos dedos. 
piramidal. 
com o RN em decúbito dorsal e em repouso, estende-se uma das 
se a planta do pé homolateral. A reação do membro 
adução do pé, que se aproxima do pé estimulado. É o tempo essencial do RNT. 
2 meses de idade. 
Em posição dorsal, com os quadris e joelhos fletidos, os polegares do examinador 
são comprimidos sobre a sola dos pés e lentamente retirados. O contato entre o dedo e a sola do pé mantém-
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A6 – Outros reflexos superficiais: 
 
A.6.1 – Reflexo Cutâneo-abdominal – 
uma área do abdome, dirigindo-se a excitação de cada lado da linha mediana, 
de fora para dentro, sucessivamente (1) logo abaixo do rebordo costal, (2) na 
altura da cicatriz umbilical e (3) pouco acima da região inguinal. Em resposta 
obtém-se flexão da musculatura estimulada com desvio da cicatriz umbilical 
para o lado do estímulo. Pode ser encontrado no RN
variável até o fim do primeiro ano de vida
do feixe piramidal e dos nervos periféricos.
 
 
A.6.2 – Cremasteriano – pinçando-se ou roçando
contração do cremáster elevando o testículo do mesmo lado. Desenvolve
obtém habitualmente no RN. 
 
A.6.3 – Reflexo Anal – contração do esfíncter externo do ânus provocada ao roçar
nos RNs normais. Seu arco-reflexo está ao nível de S5.
 
B – Reflexos Osteotendinosos ou Profundos
 
 São difíceis de serem avaliados no RN 
cooperação, poucos períodos de relaxamento e, além disso, o predomínio do tônus flexor que faz com que a 
intensidade da resposta seja menor. 
 O mais difícil de ser pesquisado é o patelar. Importa na ava
posição da cabeça: ela deve estar na linha média.
 Reflexos tendinosos habitualmente pesquisados na criança:
 
1 – Bicipital – nível C5 – C6 – antebraço semi
apoiado na mão esquerda, percute-se o tendão do bíceps pouco acima da 
dobra do cotovelo (presente em 95% dos RN
Resposta: Leve flexão do antebraço sobre o braço. 
 
 
 
2 – Tricipital – nível C6 – C8 – com a mão esquerda afasta
tronco, para fora trás e para fora, deixando o antebraço caído naturalmente e 
percute-se o tendão do tríceps. 
Resposta: extensão do antebraço. 
 com um estilete, estimula-se a pele de 
se a excitação de cada lado da linha mediana, 
de fora para dentro, sucessivamente (1) logo abaixo do rebordo costal, (2) na 
altura da cicatriz umbilical e (3) pouco acima da região inguinal. Em resposta 
xão da musculatura estimulada com desvio da cicatriz umbilical 
para o lado do estímulo. Pode ser encontrado no RN, mas é rudimentar e difuso, 
é o fim do primeiro ano de vida. Diminuição ou ausência reflete lesão 
eriféricos. 
se ou roçando-se a pele da face interna do 1/3 superior da coxa, provoca
elevando o testículo do mesmo lado. Desenvolve-se no 1º semestre de vida e não se 
contração do esfíncter externo do ânus provocada ao roçar-se a pele vizinha. Presente 
reflexo está ao nível de S5. 
Reflexos Osteotendinosos ou Profundos: 
São difíceis de serem avaliados no RN e lactentes no primeiro ano de vida 
cooperação, poucos períodos de relaxamento e, além disso, o predomínio do tônus flexor que faz com que a 
O mais difícil de ser pesquisado é o patelar. Importa na avaliação de sua simetria, a observação da 
posição da cabeça: ela deve estar na linha média. 
Reflexos tendinosos habitualmente pesquisados na criança: 
antebraço semi-fletido e em supinação, 
e o tendão do bíceps pouco acima da 
presente em 95% dos RN). 
Resposta: Leve flexão do antebraço sobre o braço. 
com a mão esquerda afasta-se um pouco o braço do 
deixando o antebraço caído naturalmente e 
17
se a pele da face interna do 1/3 superior da coxa, provoca-se 
se no 1º semestre de vida e não se 
se a pele vizinha. Presente 
e lactentes no primeiro ano de vida devido à falta de 
cooperação, poucos períodos de relaxamento e, além disso, o predomínio do tônus flexor que faz com que a 
liação de sua simetria, a observação da 
 
3 – Patelar – nível L2 – L4 – com a criança sentada, perna relaxada, aplica
pancada no tendão do quadríceps, abaixo da patela 
nascimento). Na criança que não senta, realiza
dorsal, joelho levemente dobrado, sustentado pela mão esquerda do examinador
Resposta: o pé projeta-se para frente. 
 
 
 
4 – Aquileu – nível S1 – S2 – criança de joelhos numa cadeira, com os p
em decúbito ventral com a perna flexionada sobre o joelho até a posição vertical, 
mantendo o pé em ângulo reto (muito difícil de ser observado e sua ausência não tem 
importância no período neonatal). Presente em
Resposta: percutindo-se o tendão de Aquiles ocorre a extensão do pé.
 
 
C – Reflexos que Requerem Mudança de Posição
 
C.1 – Sinal dos Olhos de Boneca – rotação da cabeça para a direita e para a esquerda, flexão e extensão do 
pescoço com o corpo fixo: os olhos não acompanham os movimentos da cabeça. Surge com 6
gestação e persiste por 1 mês de vida pós
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Posição inicial Resposta
 
 
 
C.2 – Reflexo Tônico-cervical ou de Magnus
para um dos lados: os membros do lado da face entram em extensão e os do lado oposto, em flexão 
de Esgrima. Às vezes, é apenas esboçado no RN, não podendo valorizar
volta de 6-7 meses de gestação, torna-se mais nítido entre 2
assimetria ou a obtenção do reflexo com facilidade ou ainda, quando a criança não pode sair da posição 
imposta,são achados patológicos. 
 
 
 
 
 
 
 
com a criança sentada, perna relaxada, aplica-se uma 
, abaixo da patela (presente 100% desde o 
Na criança que não senta, realiza-se o exame com a criança em decúbito 
dorsal, joelho levemente dobrado, sustentado pela mão esquerda do examinador 
criança de joelhos numa cadeira, com os pés para fora ou 
em decúbito ventral com a perna flexionada sobre o joelho até a posição vertical, 
(muito difícil de ser observado e sua ausência não tem 
Presente em 85% dos RN. 
se o tendão de Aquiles ocorre a extensão do pé. 
Reflexos que Requerem Mudança de Posição: 
rotação da cabeça para a direita e para a esquerda, flexão e extensão do 
pescoço com o corpo fixo: os olhos não acompanham os movimentos da cabeça. Surge com 6
gestação e persiste por 1 mês de vida pós-natal. 
Posição inicial Resposta 
ou de Magnus-De Kleijn – RN em decúbito dorsal, vira
o da face entram em extensão e os do lado oposto, em flexão 
de Esgrima. Às vezes, é apenas esboçado no RN, não podendo valorizar-se sua ausência isolada. Surge por 
se mais nítido entre 2-4 meses de idade e desaparece até os 6 meses. A 
assimetria ou a obtenção do reflexo com facilidade ou ainda, quando a criança não pode sair da posição 
18
se uma 
(presente 100% desde o 
se o exame com a criança em decúbito 
és para fora ou 
em decúbito ventral com a perna flexionada sobre o joelho até a posição vertical, 
(muito difícil de ser observado e sua ausência não tem 
rotação da cabeça para a direita e para a esquerda, flexão e extensão do 
pescoço com o corpo fixo: os olhos não acompanham os movimentos da cabeça. Surge com 6-7 meses de 
RN em decúbito dorsal, vira-se rapidamente a face 
o da face entram em extensão e os do lado oposto, em flexão – Posição 
se sua ausência isolada. Surge por 
saparece até os 6 meses. A 
assimetria ou a obtenção do reflexo com facilidade ou ainda, quando a criança não pode sair da posição 
 
 
C.3 – Reflexo de Moro – elicitado pela extensão dos músculos da nuca. 
supinação dos braços, com extensão dos dedos das mãos, exceto o polegar e o indicador que ficam em forma 
de “C”; freqüentemente, mas não obrigatoriamente, estes movimentos são seguidos por adução e flexão dos 
braços, completando então a postura de “abraço”. O co
braços. A ausência de flexão não tem significado patológico. Surge pelo 7º m
até o 4º-6º meses de vida. Quando se pesquisa o reflexo de Mo
elicitando-se a resposta batendo-se na superfície em que a criança 
se encontra, deve-se distinguir o Moro da “resposta do susto”, que 
pode persistir além dos 6 meses e levar a erros de interpretação.
 Do RN até 4-6 meses. 
 Resposta unilateral indica lesão periférica
 Ausência anuncia lesão intracraniana. 
 Persistência do reflexo além de 6 meses de idade acusa atraso 
do desenvolvimento neuropsicomotor ou doença 
degenerativa do cérebro. 
 
 
 
C.4 – Reflexo de Sustentação ou Endireitamento
segurando-se pelas axilas e deixa-se que as plantas dos pés toquem uma superfície 
sólida; ele estende as pernas e suporta o seu peso sobre suas extremidades inferiores. 
Surge com 8-9 meses de gestação e tem comportamento variável, podendo se
até 3 meses de idade. 
 
 
 
C.5 – Marcha Automática – em posição vertical, segurando o RN pelas axilas,
para frente e a inclina para um lado e para outro; provoca
semana e desaparece com 3-4 meses de idade.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
C.6 – Reflexo de Colocação ou “da Escada”
toca-se a superfície dorsal do pé na borda da mesa de exame, ela colocará o pé sobre a 
mesa. Surge no 8º ou 9º mês de gestação e persiste ao longo do primeiro ano de vida.
 
elicitado pela extensão dos músculos da nuca. Resulta em abdução, extensão e 
supinação dos braços, com extensão dos dedos das mãos, exceto o polegar e o indicador que ficam em forma 
de “C”; freqüentemente, mas não obrigatoriamente, estes movimentos são seguidos por adução e flexão dos 
ndo então a postura de “abraço”. O componente maior a ser analisado é
braços. A ausência de flexão não tem significado patológico. Surge pelo 7º mês de gestação e está presente 
6º meses de vida. Quando se pesquisa o reflexo de Moro 
se na superfície em que a criança 
se distinguir o Moro da “resposta do susto”, que 
pode persistir além dos 6 meses e levar a erros de interpretação. 
o periférica. 
Ausência anuncia lesão intracraniana. 
Persistência do reflexo além de 6 meses de idade acusa atraso 
do desenvolvimento neuropsicomotor ou doença 
Reflexo de Sustentação ou Endireitamento – suspende-se o RN verticalmente, 
se que as plantas dos pés toquem uma superfície 
tende as pernas e suporta o seu peso sobre suas extremidades inferiores. 
9 meses de gestação e tem comportamento variável, podendo ser obtido 
em posição vertical, segurando o RN pelas axilas, o examinador move a criança 
para frente e a inclina para um lado e para outro; provoca-se movimentos de marcha. Surge depois da 34
4 meses de idade. 
Reflexo de Colocação ou “da Escada” – com a criança ereta, segura pelo tronco, 
se a superfície dorsal do pé na borda da mesa de exame, ela colocará o pé sobre a 
mesa. Surge no 8º ou 9º mês de gestação e persiste ao longo do primeiro ano de vida. 
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Resulta em abdução, extensão e 
supinação dos braços, com extensão dos dedos das mãos, exceto o polegar e o indicador que ficam em forma 
de “C”; freqüentemente, mas não obrigatoriamente, estes movimentos são seguidos por adução e flexão dos 
mponente maior a ser analisado é o da extensão dos 
s de gestação e está presente 
verticalmente, 
se que as plantas dos pés toquem uma superfície 
tende as pernas e suporta o seu peso sobre suas extremidades inferiores. 
r obtido 
o examinador move a criança 
se movimentos de marcha. Surge depois da 34a 
com a criança ereta, segura pelo tronco, 
se a superfície dorsal do pé na borda da mesa de exame, ela colocará o pé sobre a 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
C.7 – Reflexo de Galant – com o RN em decúbito ventral, emprega
região paravertebral, a cerca de 3 cm da linha média, estando o RN numa posição simétrica com a cabeça na 
linha média: há a contração da musculatura estimulada, com encurvamento 
Pesquisa-se nos dois lados para avaliação da simetria. Surge no 8º a 
meses de idade. Sua ausência pode indicar lesão da medula ou depressão geral do SNC.
 
 
 
 
 
 
 
C.8 – Reflexo de Perez – com o RN em decúbito ventral, tórax apoiado sobre a mão do examinador, aplica
firmemente o dedo ao longo da coluna no sentido caudo
flexão dos braços e pernas e elevação da cabeça; às vezes a criança
mês de gestação e persiste até 4-6 meses de idade.
 
C.9 – Reflexo de Landau – Verifica o estado tônico da criança e a extensão dorsal da cabeça. Ao se segurar 
com firmeza o lactente horizontalmente, por baixo do tronco, e o mantiver no ar, a cabeça ergue
automaticamente e as pernas acompanham a extensão (Landau I). A flexão súbita da cabeça produz flexão 
total do corpo inteiro (Landau II). 
 
 
 
 
 
 
1 – Sensibilidade Especial: 
 a – Visão – está presente desde o nascimento. Podemos avaliá
oculocefalógiros. 
m o RN em decúbito ventral, emprega-se estímulo tátil, de 
vertebral, a cerca de 3 cm da linha média, estando o RN numa posição simétrica com a cabeça na 
linha média: há a contração da musculatura estimulada, com encurvamento do tronco para o lado estimulado. 
liação da simetria. Surge no 8º a 9º mês de gestação. Persiste até 2
meses de idade. Sua ausência pode indicar lesão da medula ou depressão geral do SNC.
com o RN em decúbito ventral, tórax apoiado sobre a mão do examinador, aplica
firmemente o dedo ao longo da coluna no sentido caudo-cefálico, começando na região sacra. A resposta é a 
flexão dos braços e pernas e elevação da cabeça; às vezes a criança pode defecar e urinar.
6 meses de idade. 
Verifica o estado tônico da criança e a extensão dorsal da cabeça. Ao se segurar 
o lactente horizontalmente, por baixo do tronco, e o mantiver no ar, a cabeça ergue
automaticamentee as pernas acompanham a extensão (Landau I). A flexão súbita da cabeça produz flexão 
 
X – SENSIBILIDADE 
está presente desde o nascimento. Podemos avaliá-la pelos reflexos palpebrais, pupilares e 
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se estímulo tátil, de cima para baixo, na 
vertebral, a cerca de 3 cm da linha média, estando o RN numa posição simétrica com a cabeça na 
do tronco para o lado estimulado. 
9º mês de gestação. Persiste até 2-3 
meses de idade. Sua ausência pode indicar lesão da medula ou depressão geral do SNC. 
com o RN em decúbito ventral, tórax apoiado sobre a mão do examinador, aplica-se 
cefálico, começando na região sacra. A resposta é a 
pode defecar e urinar. Surge no 8º a 9º 
Verifica o estado tônico da criança e a extensão dorsal da cabeça. Ao se segurar 
o lactente horizontalmente, por baixo do tronco, e o mantiver no ar, a cabeça ergue-se 
automaticamente e as pernas acompanham a extensão (Landau I). A flexão súbita da cabeça produz flexão 
 
 
 
 
 
 
 
pelos reflexos palpebrais, pupilares e 
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 RN – apresenta sensibilidade à luz e é capaz de voltar a cabeça em direção a uma fonte luminosa 
desde o primeiro dia de vida. 
 1 mês – inicia a fixação visual e rotação da cabeça em acompanhamento a uma fonte luminosa e 
aos 5 meses 100% das crianças são capazes de fixar e acompanhar com o olhar. 
 
2 – Sensibilidade Geral Superficial 
 
 a – Táctil – avalia-se com o friccionar do algodão em algumas regiões do corpo 
 1º mês – 75% das crianças apresentam movimentação espontânea aumentada em resposta à 
estimulação sensitiva. 
 Do 2º ao 12º mês – 100% das crianças reagem ao estímulo. 
 
 b – Térmica – avalia-se reação ao calor e ao frio. A resposta pode ser de movimentação espontânea 
aumentada ou diminuída. 
 Estímulo frio – desperta reação mais intensa na maioria dos RN, porém o período de latência é 
grande, às vezes necessitando estimulação repetida para obter uma resposta: 
• RN – 75% de resposta positiva 
• 1 mês – 85% de resposta positiva 
• A partir do 2º mês – 95 a 100% de resposta positiva. 
 Estímulo quente: 
• RN – 10% de resposta 
• 1 mês – 35% de resposta 
• 2 meses – 65% de resposta 
• 3 meses – 90% de resposta 
• 4 meses – 100% de resposta 
 
 c – Dolorosa – deve ser pesquisada no final do exame. Avalia-se promovendo picadas com alfinete ou 
agulha . 
 RN – o tempo de latência entre o estímulo e a resposta é grande e somente 80% respondem com 
reações gerais como caretas de choro e aumento da movimentação espontânea. 
 2º ao 3º mês – obtém-se 100% de resposta, com período de latência menor, mas de mesmo 
padrão do RN. 
 4º mês – resposta de retirada ou fuga do segmento excitado. 
 7-8º mês – resposta de afastamento do estímulo – a criança leva uma das mãos ao ponto 
estimulado, bruscamente, querendo afastar o objeto estimulante. 
 
 
XI – NERVOS CRANIANOS 
 
1 - I par (nervo olfatório) – testa-se procurando verificar se são reconhecidos odores triviais como café ou 
hortelã. Usa-se 2 tubos de ensaio, um contendo algodão embebido em extrato de hortelã ou café e outro, 
controle, contendo apenas algodão seco. Aproximam-se das narinas, sem tocá-las, primeiro o tubo controle, 
depois o outro. No RN testa-se durante o sono ou 1h após a refeição. 
Resposta positiva: 
No RN: todos os RNs normais com mais de 32 semanas de idade gestacional respondem com sucção, 
movimentos das asas nasais, abertura momentânea dos olhos, trejeitos faciais, retração da cabeça ou 
aumento da atividade global. 
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Na criança maior: reconhecimento do extrato usado. 
 
2 – II par (nervo óptico): avalia-se pelo reflexo pupilar e exame de FO no RN e pelo exame de refração em 
crianças maiores. As respostas visuais modificam-se com o nível de maturação da criança: 
� 26s – pisca os olhos 
� 32s – estímulo luminoso provoca o fechamento dos olhos que persistem fechados enquanto houver o 
estímulo 
� 34s – 90% dos RN conseguem olhar para uma bola vermelha 
� 37s – acompanha um estímulo luminoso suave 
� 40s – fixa e acompanha um ponto luminoso 
� 3m – atinge 30% da capacidade de visão do adulto e inicia-se a percepção de cores 
� 18m – atinge 50% de acuidade visual 
� 36m – atinge 100% de acuidade visual 
 
3 – III par (oculomotor), IV par (troclear) e VI par (abducente) – regulam a motricidade ocular e fornecem 
inervação parassimpática às pupilas. A amplitude dos movimentos oculares avalia-se atraindo a atenção da 
criança para uma fonte luminosa que se movimenta em várias direções. Avaliamos também pelo reflexo dos 
olhos de boneca e pelo reflexo fotomotor. 
 
4 – V par (trigêmeo): 
Ramo motor: no RN avalia-se observando a força dos masseteres e pterigóides através da sucção. Na criança 
maior, pede-se que ela aperte com força os dentes. 
Paralisia bilateral – O RN não consegue sugar, a criança maior não consegue fechar a boca. 
Paralisia unilateral – diferenças de tonicidade na palpação dos masseteres, durante o ato de comprimir os 
dentes. O comprometimento do pterigóide faz com que a boca aberta se desvie para o lado paralisado. 
Quando estas manobras deixam dúvidas e há a suspeita de paresia, pede-se à criança que abra a boca 
e mova a mandíbula de um lado para outro. 
Paresia bilateral: não consegue mexer a mandíbula 
Paresia unilateral: a mandíbula desloca-se para o lado não parético. 
 
Ramo sensitivo: testa-se a sensibilidade da face com auxílio de um algodão. Áreas de anestesia e perda do 
reflexo córneo confirmam a lesão. 
 
5 – VII par (facial): avalia-se observando a face em repouso e durante movimentação espontânea ou 
estimulada, procurando avaliar se há assimetria da face, principalmente durante o choro, que caracteriza a 
lesão deste nervo. 
 
6 – VIII par (vestíbulo-coclear): 
 a – Ramo coclear – relaciona-se com a acuidade auditiva. 
 Moro nos primeiros meses; mais tarde, susto ou pestanejamento com ruído 
 Mudança de posição da cabeça diante da voz de um dos pais 
 b – Ramo vestibular – relaciona-se com a função labiríntica. Na criança pequena, pesquisa-se fazendo 
com que a criança gire em torno do eixo do corpo do examinador. Depois de 3 ou 4 voltas, a criança normal 
apresenta nistagmo. Em crianças maiores, instila-se 5 a 10 ml de água fria no conduto auditivo externo 
produzindo desvio dos olhos para o lado estimulado e leve nistagmo após 40 segundos, que persiste por 2 
minutos. 
 Lesão do VIII par e do pedículo cerebral diminuem ou alteram a resposta a esses testes. 
 
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7 – IX par (glossofaríngeo) e X par (vago): inervam a faringe e a laringe. Avalia-se pela inspeção da garganta 
enquanto a criança pronuncia a letra A ou E. Na criança pequena avalia-se durante o choro. 
Resposta normal: simetria do véu paladar 
Resposta anormal: desvio da úvula para o lado oposto ao da lesão. 
 Avalia-se também a presença do reflexo do vômito através do estímulo com abaixador de língua, que 
está ausente em caso de lesão. E também a presença de rouquidão. 
 
8 – XI par (acessório) – inerva a porção superior do trapézio e esternocleidomastóideo. 
 Crianças pequenas: não é possível avaliação fidedigna 
 Em crianças maiores: 
• Trapézio – capacidade de elevar os ombros. Na paralisia do XI par, o ombro mantém-se caído, a 
escápula desvia-se para baixo e para fora e por vezes fica saliente. 
• Esternocleidomastóideo – vira a cabeça para o lado oposto. Avalia-se solicitando à criança que 
faça movimentos de lateralização do pescoço. Depois, solicita-se que repita os movimentos 
enquanto o examinador fixa o queixo da criança para um dos lados e palpa o 
esternocleidomastoideo procurando sentir sua tonicidade. Na paralisia, ocorre queda da cabeça 
para trás com desvio do queixo para o lado do músculo atingido. 
 
9 – XII par (hipoglosso) – confere inervação motora à língua. É de difícil avaliação na criança pequena. Na 
maior, avalia-se solicitando que a mesma abra a boca e faça movimentos com a língua: para fora e para 
dentro, para a direita e para a esquerda,para cima e para baixo, contra o palato, contra as bochechas. 
Paralisia bilateral: a língua não pode sair da boca. 
Paralisia unilateral: a língua sai da boca desviada para o lado oposto ao da lesão e não consegue se dirigir para 
o lado oposto. 
 
 
XII – EXAME DO CRÂNIO 
 
A – Medidas do Crânio: 
 
1 – Perímetro Cefálico (PC) – medido com fita métrica, passando-se a fita pela glabela e pela protuberância 
occipital extrema. O PC cresce mais no primeiro semestre (aproximadamente 8 cm). No 2º semestre cresce 
cerca de 3-4 cm. O perímetro torácico ultrapassa o PC no 5º mês, em meninos e no 4º mês, em meninas. 
 
 
 
 
2 – Distância Biauricular (DBA) – mede-se de uma inserção superior da orelha à outra, passando-se a fita pela 
sutura coronariana. 
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 DBA/DAP = 0,88416 a 1,0 
 
3 – Distância Antero-posterior (DAP) – mede-se da glabela até a protuberância occipital extrema, passando-se 
a fita pela sutura sagital. 
 
B – Inspeção e Palpação 
 Verificar elementos úteis como: 
� cavalgamento de suturas, 
� separação exagerada das suturas, 
� exostoses, 
� circulação venosa – quando abundante e túrgida correlaciona-se com hidrocefalias e 
distúrbios da circulação venosa intracraniana 
� exame das fontanelas: sempre com a criança em posição ortostática: 
� fontanela tensa: hidrocefalia, hipertensão intracraniana, meningite, tumores, etc 
� fontanela deprimida: desidratação 
� afundamentos ósseos 
 
C – Percussão 
 Útil nos casos em que há disjunção das suturas cranianas – som obtido apresenta timbre especial 
comparado ao de um “pote rachado”. 
 Só tem significado patológico nas crianças que já deveriam ter as suturas fechadas 
 
C – Sinais de Irritação Meníngea: 
Sinais clássicos: presentes em crianças maiores 
 Abaulamento de fontanela 
 Rigidez de nuca 
 Sinal de Kernig – ao verticalizar o tronco, os MMII flexionam. 
 Sinal de Brudzinski – ao se flexionar a cabeça ocorre a flexão dos MMII 
 Opistótono 
 
Sinais inespecíficos: mais comuns em RN e pequenos lactentes: 
 Hipertemia 
 Irritabilidade 
 Sonolência 
 Recusa alimentar 
 Vômitos 
 
 
Dr. Mohamed Kassen Omais 
Dra Gisele do Couto Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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