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PER FOR- DOCUMENT AULA 3

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12/08/2021 Disciplina Portal
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Perícia Forense -
Documentoscopia
Aula 03 - Fraude Documental
INTRODUÇÃO
Você já esteve diante de uma falsi�cação documental? 
Seria capaz de identi�car um documento idôneo que sofreu uma fraude? Ou a�rmar que o tal documento não sofreu fraude,
mas sim, produzido “totalmente do zero” pelo falsário, ou seja, que é um documento “inventado”?
Nesta aula, você irá reconhecer os principais tipos de fraude documental, a saber: as falsi�cações, as autenticidades e as
alterações; bem como suas características e diferenças entre elas.
OBJETIVOS
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Identi�car as diferentes categorias de fraude documental;
Diferenciar falsi�cação material e falsi�cação ideológica;
Identi�car os diferentes tipos de autenticidades;
Identi�car os diferentes tipos de alterações.
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A �m de facilitar o entendimento, antes de adentrarmos na matéria propriamente dita, adiantaremos o conceito de Padrão de
Confronto e Peça Questionada.
PADRÕES DE CONFRONTO
• Consiste no modelo que se toma como ponto de partida para as comparações. 
• Trata-se de peças autênticas, sobre as quais não há qualquer dúvida de sua autenticidade ou autoria. 
• Qualquer peça pode servir de padrão. 
• Quando se trata de gra�smo (lançamentos manuscritos), têm-se os padrões grá�cos ou lançamentos padrões.
PEÇAS QUESTIONADAS
Referem-se a documentos ou escritas, sejam elas mecanografadas ou grafadas manualmente (os gra�smos) sobre os quais
recai a suspeição de falsidade.
São os documentos questionados que serão submetidos aos exames periciais a �m de con�rmar (ou não) a suspeição da
falsidade dos mesmos. 
 
Os referidos exames periciais, a que são submetidos os Documentos Questionados, nada mais são do que analises
comparativas entre eles e os Documentos Padrões (ou Padrões de Confronto).
Havendo convergência entre Documentos Questionados e Padrões, pode-se tratar de que a suspeita de falsidade que recai
sobre o Documento Questionado não se sustenta (quando a assinatura presente no documento é, de fato, autêntica, não tendo
sofrido falsi�cações ou alterações, como alegava seu autor visando fugir de alguma responsabilidade), ou também, pode-se
estar diante da autoria de uma falsi�cação (quando se descobre o autor de uma falsi�cação).
No caso de divergência, pode-se estar diante de um Documento Inautêntico (neste caso, a divergência decorre do fato de que a
assinatura presente do documento questionado não ser oriunda do mesmo punho da vítima, ou seja, a pessoa detentora da
competência de assinar o documento).
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A FRAUDE DOCUMENTAL
Ela pode ser distribuída por três categorias: falsi�cações, alterações e autenticidades.
Tipos de fraude documental
TIPOS DE FALSÁRIOS
Os falsários podem ser divididos em dois grandes grupos:
OCASIONAIS OU EVENTUAIS
São aqueles que não fazem da falsi�cação um meio de vida. Quando surge a oportunidade, valem-
se da falsi�cação para se locupletarem desonestamente.
FALSIFICAÇÕES
• Sem imitação; 
• De memória; 
• Servil; 
• Exercitada; e 
• Por decalques (glossário) – direto e indireto
ALTERAÇÕES
Podem ser: 
Físicas: por meio de rasuras ou acréscimos cursivos e mecanográ�cos; 
Químicas: por meio de lavagem química.
UTENTICIDADES
bdividem-se em: 
ervil; 
Autofalsi�cação; 
imulação do falso; 
Negativa de autenticidade; e 
ransplante (glossário).
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PROFISSIONAIS
Tanto podem agir isoladamente com em quadrilha, em que cada elemento tem uma função.
TIPOS DE FALSIFICAÇÕES
Falsi�cação sem imitação
• É a reprodução de assinatura, sem se preocupar em imitar as formas das assinaturas legítimas,
que se desconhece. Este processo é utilizado por falsários eventuais ou primários. 
• É o caso do desocupado que, encontrando um talão de cheques, preenche escrevendo o nome do
proprietário do referido talão. O lançamento falso não guarda semelhança formal com a assinatura
do proprietário do cheque e, por isso, não passa em uma veri�cação de �rma em um
estabelecimento bancário, por exemplo. 
• Nas falsi�cações sem imitação, não se encontram coincidências genéticas nem mesmo nos
elementos formais. 
• A prova de autoria é relativamente fácil, pois o falsário simplesmente escreve o nome do terceiro
com seu próprio gra�smo. 
• Podem ser introduzidos arti�cialismos, prejudicando as formas, mas os elementos genéticos do
falsário ali estão para a prova de autoria.
Falsi�cação de memória
É aquela em que o falsário, estando familiarizado com a assinatura de sua vítima, procura
reproduzi-la sem ver o modelo, valendo-se da memória. 
• É praticado por pessoas que manuseiam os cheques de seus patrões, por exemplo. 
• O falsário guarda de memória os gestos mais aparentes da assinatura que vai reproduzir, como as
letras iniciais, maiúsculas, as cetras (traços ornamentais que arrematam as assinaturas), mas não
memoriza o conjunto todo. 
• O traçado dessas falsi�cações é híbrido: há traços morosos, aqueles que estão sendo
reproduzidos pela memória e outros mais rápidos, que são resultantes da própria escrita do
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falsário. 
• O êxito desse tipo de falsi�cação é relativo e vai depender da atenção do veri�cador de �rmas. 
• Nas perícias o�ciais, o embuste é desmascarado sem grande di�culdade. 
• O confronto mostra dissociações genéticas. Podem ser registradas pequenas semelhanças
formais, contudo as discrepâncias são em número maior.
Imitação servil
É o mais pobre dos processos: o falsário, �el ao modelo, o reproduz no documento que está
forjando. 
• Copiar não é fácil, depois de cada gesto, o falsário é obrigado a parar e olhar o modelo, voltando a
fazer outro trecho do lançamento. 
• A comparação entre a assinatura legítima e o produto da imitação mostra diferença na qualidade
do traçado e total discrepância dos elementos genéticos. Há apenas coincidências de ordem
formal. 
• Alguns retoques podem ser realizados pelo falsário após a execução da cópia, deixando mais
marcas.
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Falsi�cações exercitadas
É o mais perigoso e difícil tipo de falsi�cação. O falsário se apossa de um modelo autêntico e,
depois de cuidadoso treino, o reproduz. 
• O confronto entre uma falsi�cação exercitada com o modelo guarda coincidência na qualidade do
traço. 
• Pode haver semelhança quanto aos elementos formais. 
• Antagonismo grá�co: O lançamento questionado apresenta traçado relativamente rápido. Os
gestos mais aparentes apresentam alguma semelhança. Pode haver algum retoque, mas a gênese
(movimentação do punho escritor) apresentará con�ito.
Decalques: são processos primários de falsi�cação, pois os resultados são grosseiros. Subdividem-
se em:
Direto: o modelo é colocado sob o suporte da peça que se prepara, e por transparência: o traçado é
recoberto. 
• Apresentam semelhança formal com o modelo, mas o seu traçado é bem lento, cheio de trêmulos
e hesitações, com paradas do instrumento escrevente e subsequente retomada do traço. 
• Os elementos genéticos �cam prejudicados pela operação (cópia). 
• Quando examinado isoladamente, o decalque se confunde com as falsi�caçõesservis, porém, ao
se veri�car uma série de documentos, a perfeita superposição das várias assinaturas entre si
evidencia o processo. 
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• Para se demonstrar a fraude basta fotografar as duas assinaturas e copiá-las, em mesmo grau de
ampliação, e fazer a prova de superposição.
Indireto: O falsário reproduz o modelo primeiramente a lápis, ou transfere, com emprego de papel
carbono, para depois recobrir. 
• O produto resultante, consequentemente, apresenta vícios dessas operações. O traço é vagaroso,
eivado de trêmulos e indecisões. Apresenta paradas anormais do instrumento e vestígios de texto
subjacente. 
• Há de se acrescentar que os decalques (diretos e indiretos) não permitem a prova da autoria, ou
seja, não permitem a identi�cação dos autores da falsi�cação.
OUTROS TIPOS DE FALSIFICAÇÃO
Falsi�cação por recorte 
Chamada de découpage (glossário), consiste na montagem de um texto, com recortes de letras, grupos de letras e palavras,
retiradas do manuscrito da pessoa a que se deseja atribuir a autoria. 
Esta falsi�cação pode deixar vestígios, tais como: 
• Desigualdade no calibre das letras que formam as palavras e o texto em geral, pois o falsário recorta palavras de textos
distintos cujos caracteres apresentam calibres desiguais entre si; e 
• Choques da inclinação axial (glossário) dos caracteres que integram o texto. Na colagem dos recortes, podem ocorrer erros,
modi�cando a inclinação axial dos caracteres.
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Falsi�cação ideológica 
Um documento pode ser falso sob dois aspectos: 
• Falsi�cação material: Quando o vício recai sobre a exterioridade do documento. Os vícios incidem sobre a integridade do
documento escrito, como a prática de rasuras, de acréscimos e a falsi�cação da assinatura; 
• Falsi�cação ideológica: Quando o vício recai sobre o teor do documento. O documento não possui vícios materiais, mas
apenas uma mentira reduzida à escrita. Na falsi�cação ideológica, a assinatura é verdadeira, mas o teor da peça não representa
a vontade do seu subscritor.
O estudo do cruzamento de traços entre o texto e as assinaturas pode permitir desmascarar esta fraude. Os anacronismos
também são considerados, porém, a presença de expressões que na data do documento não eram utilizadas ou fatos narrados
de épocas diferentes são mais e�cientes em provar a falsidade do documento. 
Outros indícios de falsi�cação ideológica são: 
• Discordância de um ato de outros precedentes; 
• Silêncio ou segredo acerca do contrato em questão, no tempo que deveria ter dado ou tido conhecimento dele; 
• Diversidade de estilo na construção de frases etc.
Assinatura à mão guiada 
É um tipo raro de fraude que pode ou não ser de má-fé. 
Podem ser de três tipos: 
• À mão inerte: Terceiros guiam a mão do indivíduo paralítico, por exemplo, para exarar sua assinatura, a seu pedido; 
• À mão ajudada: A pessoa impossibilitada de escrever pede a terceiros que a ajudem a assinar; e 
• À mão forçada: O indivíduo tem sua mão guiada contra sua vontade. 
O resultado, nos três casos, é a falsidade do registro.
Autofalsi�cação 
O falsário exara sua assinatura modi�cando a sua �sionomia para lesar sua vítima. Para isso, ele reduz a velocidade do
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lançamento, deforma os caracteres, muda a inclinação do eixo gramatical habitual, introduz trêmulos, e, depois, com base
nesses vícios, a�rma a falsidade da assinatura. 
Os elementos formais objetivos e alguns subjetivos são passíveis de modi�cações que podem ser provocadas pelo próprio
escritor como, por exemplo: 
• o calibre das letras; 
• o seu desenho; 
• a sua inclinação axial; 
• a �rmeza do punho; 
• a velocidade do lançamento. 
Entretanto, o escritor não pode controlar a gênese de sua escrita, uma vez que a gênese é referente a movimentos ditados pelo
cérebro. 
A análise pericial, neste caso, não pode se basear na semelhança ou não dos elementos gerais da escrita, pois estes são
elementos secundários. O resultado do exame se baseia na coincidência da gênese grá�ca da peça questionada com a do
padrão de confronto, para a a�rmação da autenticidade e, na repulsa, no caso de falsidade.
Simulação do falso 
O escritor lança sua assinatura habitual, para, em seguida, eivá-la de vícios, que serão depois apontados para sustentar a sua
ilegitimidade. 
A diferença entre a autofalsi�cação e a simulação é que na primeira os vícios são introduzidos no ato de lançar a assinatura e,
na segunda, depois dela ter sido exarada. 
Os exames deverão mostrar uma convergência total dos elementos genéticos, o su�ciente para se provar que o lançamento é
idôneo. 
O próprio escritor pode retocar sua assinatura sem a intenção da simulação do falso, contudo, na simulação, os retoques são
feitos cautelosamente, para que não �quem evidentes, pois o falsário não deseja que eles sejam percebidos.
Negativa de autenticidade 
O escritor lança normalmente a sua assinatura e depois, para fugir à responsabilidade advinda do teor do documento, alega a
sua falsidade. 
O confronto mostra a�nidades na gênese grá�ca e nos elementos formais. 
O escritor, ao negar a autenticidade, pode não estar agindo de má-fé, como, por exemplo, em uma folha em branco assinada.
Alterações 
Na falsi�cação material de um documento, há de se distinguir duas formas:
As alterações se classi�cam em:
A FALSIFICAÇÃO
Quando o documento passa a existir como resultado do trabalho do falsário. O falsário cria o documento.
A ALTERAÇÃO
Caso em que o documento preexiste à ação do forjador, que nele insere modi�cações, subtraindo ou adicionando lançamentos,
dando à peça sentido diverso do primitivo. O falsário adultera um documento que anteriormente era autêntico.
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Física (rasuras)
Consistem na remoção de dizeres de um texto com o emprego de uma borracha ou instrumento
similar. 
As rasuras podem ser de três tipos: 
Super�ciais: Neste tipo de rasura, a borracha é aplicada sem exercer grande pressão contra o
suporte. Somente os traços feitos com leveza de punho, sobretudo a lápis, podem ser removidos
por esta operação. A ação da borracha provoca solução de continuidade no brilho da superfície do
papel, percebido com utilização de luz incidente. 
Nas rasuras super�ciais, nem sempre a borracha remove todo o texto, restando vestígios do texto
apagado, chamado texto subjacente. 
Rasas: A borracha é atritada com maior pressão, em uma tentativa de remover todo o texto. Em
consequência, as �bras do papel se libertam e pode ocorrer que �quem vestígios do texto
subjacente. 
Caso a tinta utilizada no novo texto seja �uida, as �bras em liberdade, por capilaridade, �cam por
ela tingidas. 
Profundas: Neste tipo de rasura, a aplicação de borracha é feita com energia. O levantamento das
�bras remove parte da polpa do suporte tornando-o mais delgado o que permite maior �ltragem de
luz. 
Os textos subjacentes são raros. É evidenciada através da transparência do papel.
Por acréscimo
São lançamentos presentes em textos datilografados ou confeccionados em escrita cursiva. 
Nos textos cursivos, os acréscimos podem ser feitos nos seguintes espaçamentos: 
• Intervocabulares; 
• Interlineares; 
• Para substituir palavra retirada mediante rasura; 
• No �nal das linhas, quando estas se distanciam da margem; 
• Entre o �nal do texto e o início do registro de data ou de assinaturas.
Constatação da alteração feita por acréscimo 
Tintas diferentes: O falsário pode intercalar um termo usando tinta da mesma cor, porém de tipodiferente. Tintas de cores diferentes tornam a prova mais fácil; 
• Punhos diferentes: Fazer o confronto entre os punhos é a melhor maneira de se comprovar o
acréscimo; 
• Aglutinações: Ocorre quando a palavra a ser acrescida ocupa um campo maior do que o falsário
dispõe para a fraude, obrigando o falsário a reduzir o calibre das letras. 
• No caso do espaço maior, ocorrerá uma quebra dos espaçamentos interliterais, abrindo os
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espaços entre as letras; 
• Re�exo de evitamento: usado para impedir que o texto aduzido caia sobre o original subsequente,
assim, o falsário muda a orientação da escrita, tornando-a ascendente ou descendente.
Química (lavagem química)
Esta fraude é feita por meio da aplicação de um reagente químico para retirar o lançamento
presente no documento. Geralmente, são utilizados produtos a base de cloro. 
No caso das canetas esferográ�cas, a �m de removê-las, a lavagem pode ser com a utilização de
álcool ou acetona. 
Os papéis de segurança (tais como papel moeda) não comportam lavagens nem rasuras, pois a
ação do reagente provoca descoramento do suporte.
ATIVIDADE
Assista ao �lme Os falsários. 
Este �lme narra a história do falsário Karl Markovics no período da 2ª Guerra Mundial. Durante o con�ito, Karl Markovics foi
capturado e preso pelos nazistas. Na prisão, viu-se obrigado a colaborar com eles em uma grande operação de falsi�cação de
dinheiro.
EXERCÍCIOS
Questão 1: A imitação servil é aquela onde:
Ocorre a reprodução de assinatura, sem se preocupar em imitar a forma das assinaturas legítimas, que se desconhece.
O falsário, estando familiarizado com a assinatura da vítima, procura reproduzi-la sem ver o modelo, valendo-se da memória.
O falsário, �el a um modelo, o reproduz no documento que está forjando.
O falsário se apossa de um modelo autêntico e, depois de cuidadoso treino, o reproduz.
O falsário reproduz a assinatura a assinatura primeiramente a lápis, ou a transfere com emprego de papel carbono, para depois recobrir.
Justi�cativa
Questão 2: Quando a assinatura é verdadeira, mas o teor ou conteúdo do documento não representa a vontade do seu
subscritor, temos um curso de:
Falsi�cação material
Simulação de falso
Negativa de autenticidade
Falsi�cação ideológica
N.D.A.
Justi�cativa
Questão 3: Quando o escritor lança sua assinatura habitual, para depois eivá-la de vícios, teremos um caso de:
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Autofalsi�cação
Simulação de falso
Negativa de autenticidade
Falsi�cação ideológica
N.D.A.
Justi�cativa
Questão 4: Quando o escritor lança normalmente a sua assinatura e depois, para fugir à responsabilidade advinda do teor do
documento, alega a sua falsidade, teremos um caso de:
Autofalsi�cação
Falsi�cação material
Falsi�cação ideológica
Simulação de falso
Negativa de autenticidade
Justi�cativa
Questão 5: Trata-se de um tipo de falsi�cação onde a perfeita superposição das várias assinaturas entre si evidencia o
processo, entretanto, não é possível identi�car o autor do processo:
Decalque
Autofalsi�cação
Exercitada
Transplante
Découpage
Justi�cativa
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Glossário
DECALQUES
Ação de decalcar, de transferir uma imagem, desenho ou pintura, para outra superfície por pressão ou cópia.
TRANSPLANTE
Em documentoscopia, refere-se na implantação, em determinado documento, de um elemento extraído de outro documento, como por
exemplo, um selo, uma assinatura etc.
DÉCOUPAGE
Montagem de um texto, com recortes de letras, grupos de letras e palavras, retiradas do manuscrito da pessoa a que se deseja atribuir a
autoria.
INCLINAÇÃO AXIAL
Inclinação própria de cada letra. Inclinação do traço “vertical” de cada letra.
CAPILARIDADE
Fenômeno de atração e repulsão que se veri�ca no contato dos líquidos com um sólido e que o faz subir ou descer, em um tubo capilar,
acima ou abaixo da superfície do líquido em que está mergulhado. [Física] A causa desses fenômenos.
LUZ INCIDENTE
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Luz rasante.

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