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história 4°

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SSE_ME_HIST_4A_C0.indd 1 14/02/2019 16:15
Impresso no Brasil.
ISBN: 978-85-7797-999-8
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei no 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
Fizeram-se todos os esforços para localizar os detentores dos direitos das fotos, das ilustrações e dos textos contidos neste livro.
A Distribuidora de Edições Pedagógicas pede desculpas se houve alguma omissão e, em edições futuras, terá prazer em incluir quaisquer créditos faltantes.
As palavras que estão destacadas de amarelo ao longo do livro sofreram modificações com o novo Acordo Ortográfico.
O conteúdo deste livro está adequado à proposta 
da BNCC, conforme a Resolução no 2, de 22 de dezem-
bro de 2017, do Ministério da Educação.
Manual do Educador | História | 4o Ano
Maria Eduarda Noronha • Maria Luíza Soares 
Impresso no Brasil.
ISBN: 978-85-7797-999-8
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei no 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
Fizeram-se todos os esforços para localizar os detentores dos direitos das fotos, das ilustrações e dos textos contidos neste livro.
A Distribuidora de Edições Pedagógicas pede desculpas se houve alguma omissão e, em edições futuras, terá prazer em incluir quaisquer créditos faltantes.
As palavras que estão destacadas de amarelo ao longo do livro sofreram modificações com o novo Acordo Ortográfico.
Editoras
Isabela Nóbrega
Márcia Regina Silva
Revisão
Equipe pedagógica
Editoração eletrônica
Wilton Carvalho
Projeto gráfico
Danielle Vilela
Luciana Bacelar
Direção de arte
Wilton Carvalho
Ilustrações
Gabriel Reis
Totalle Edições Ltda.
Coordenação editorial
Distribuidora de Edições Pedagógicas Ltda.
Rua Joana Francisca de Azevedo, 142 – Mustardinha
Recife – Pernambuco – CEP: 50760-310
Fone: (81) 3205-3333
CNPJ: 09.960.790/0001-21 – IE: 0016094-67
O conteúdo deste livro está adequado à proposta 
da BNCC, conforme a Resolução no 2, de 22 de dezem-
bro de 2017, do Ministério da Educação.
SSE_ME_HIST_4A_C0.indd 2 14/02/2019 16:15
 Apresentação
Sergey Novikov/Shuttersock.com
Caro Educador,
Apresentamos para você o Manual do Educador com muita satisfação, a fim de proporcio-
nar um material com vários elementos que possam fazer com que suas aulas se tornem ainda 
mais produtivas.
O manual apresenta sugestões de atividades e orientações didáticas, além de textos de 
fundamentação para auxiliá-lo em sua jornada. Esperamos que você possa desfrutar, no de-
correr do ano letivo, de todo o conteúdo proposto.
Vamos começar?
Boa leitura e sucesso!
Maria Eduarda Noronha
Maria Luíza Soares
SSE_ME_HIST_4A_C0.indd 3 14/02/2019 16:15
Mensagem
A razão de ser Mestre 
Se você se tornou mestre, certamente foi por algu-
ma razão. 
Se foi para ver o produto imediato do seu trabalho, 
você não escolheu o melhor caminho. Você sabe que 
este é um trabalho que exige paciência. 
Se foi para ter recompensas grandiosas, saiba que, 
às vezes, a sua recompensa é a consciência de ter 
cumprido bem o seu dever. 
Se foi para obter um grande sucesso, esteja certo 
de que ele não está nas grandes manchetes, mas na 
satisfação de ter ajudado alguém a ser mais feliz. 
Porém, se você já sentiu a alegria de ter feito al-
guém mais feliz, se você sorri com a alegria de alguém, 
se você vibra com o crescimento do outro, se você 
canta para alguém vibrar, se você se sente mais você 
quando alguém se torna mais “eu”, então você encon-
trou a razão de ser mestre, porque você encontrou, de 
fato, o essencial. 
E você terá o sucesso que acontece também no si-
lêncio, o resultado que tanto você esperou sorrindo no 
rosto de alguém, e o rosto de alguém sorrindo. 
Porque você vive a alegria de ter encontrado a ra-
zão de ser mestre. 
MIRANDA, Simão de. Como se tornar um educador de sucesso: dicas, 
conselhos, propostas e ideias para potencializar a aprendizagem. Petró-
polis: Vozes, 2011. 
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Sumário
6
8
9
11
51
52
54
91
92
94
145
146
148
193
194
198
249
Conhecendo o manual
Sumário do livro do aluno 
Páginas do livro do aluno
Fundamentação
CAPÍTULO 1
Indicadores de desempenho
Páginas do livro do aluno
CAPÍTULO 2
Indicadores de desempenho
Páginas do livro do aluno
CAPÍTULO 3
Indicadores de desempenho
Páginas do livro do aluno
CAPÍTULO 4
Indicadores de desempenho
Páginas do livro do aluno
Fundamentação
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6 Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
Páginas do livro do aluno
Conhecendo o manual
Foram incluídas duas páginas do livro do aluno como 
forma de exemplificar o material que será manuseado 
pela criança. Assim, o educador poderá ter uma ideia 
melhor do tamanho real e, consequentemente, poderá 
explorar, de forma mais adequada, materiais, organiza-
ção espacial, atividades, enfim, tudo o que for necessá-
rio para a realização das atividades propostas.
Com a amostra do sumário do livro do aluno, o 
educador poderá nortear o seu trabalho duran-
te o ano letivo.
As seções a seguir serão encontradas neste manual para ajudar o educador a aprovei-
tar o máximo de tudo que foi selecionado para facilitar seu trabalho em sala de aula.
Sumário do livro do aluno
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7Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
Páginas do manual
Indicadores de desempenho
Fundamentação
249Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
Fundamentação
A lição de casa: como maximizar seus benefícios para a 
aprendizagem?
Susy Generoso Sacco
Evely Boruchovitch
Introdução 
Lição de casa, tarefa de casa, dever de casa, tema 
para casa, tarefa escolar, todos esses são termos co-
mumente utilizados para nomear a atividade extraes-
colar que os estudantes devem realizar fora da escola 
com o objetivo de rever e estudar o que aprenderam 
durante as aulas. A lição de casa estende o tempo de 
aprendizagem, complementa a quantidade de matéria 
dada em classe e estimula hábitos independentes dos 
alunos, além de conectar a escola à família. 
O ambiente doméstico, a família e os amigos são al-
guns dos fatores que interferem na realização da lição 
de casa. Esta atividade é como um trabalho que deve 
ocorrer fora do controle direto do professor, e que aju-
da os alunos a aprenderem a tomar algumas decisões e 
a fazer escolhas sem o auxílio do professor.
A primeira escolha do estudante será decidir se rea-
lizará ou não a lição de casa. Em seguida, determinar o 
tempo e o esforço que irá investir para realizá-la. O es-
tudante ainda terá outras escolhas a determinar, como: 
“Em qual parte do dia realizarei a lição de casa?”, “Em 
que lugar?”, “Pedirei ajuda a alguém?”, decisões essas 
que irão repercutir na qualidade final do seu desempe-
nho para fazê-la. Assim, a lição de casa passa a assumir 
um papel importante no desenvolvimento da autono-
mia do estudante.
A complexidade e a importância da atividade de li-
ção de casa devem ser levadas em conta pelos profes-
sores, para que não as prescrevam sem planejamento 
adequado, sem atenção merecida, como uma simples 
atividade de extensão da sala de aula. Nesse sentido, 
pretende-se com este capítulo informar ao leitor o que 
é a atividade de lição de casa, qual a sua função, a sua 
importância e os benefícios que pode trazer ao aluno 
quando bem-estruturada e elaborada com planejamen-
to. Tem-se a intenção também de discorrer sobre os 
cuidados que o professor deve ter ao elaborar e pres-
crever a lição de casa, bem como o que os pais poderão 
fazer para auxiliar na realização desta prática. Por últi-
mo, objetiva-se também apresentar ao leitor hábitos e 
estratégias de aprendizagem que poderão beneficiar o 
estudante durante a realização desta atividade.
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 Sugestão de atividade
79Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
Anotações
31
BNCC
(EF04HI01) 
Reconhecer a história como resulta-
do da ação do ser humano no tempo e 
no espaço, com base na identificação 
de mudanças e permanências ao 
longo do tempo.
1. Marque a alternativa certa.
 Bússola X Calendário Observando o relógio. X Observando a natureza.
a. Quando queremos organizar nossas atividades dentro de 
um espaço grande de tempo, que instrumento podemos usar? 
c. Como se marcava o tempo na Antiguidade? 
b. Que acontecimento histórico foi de grande importância 
para a criação do calenário cristão? 
d. Como os egípcios organizaram o calendário agrícola? 
X O nascimento de Jesus. 
X De acordo com as 
cheias do Nilo. O nascimento de São 
João.
 Contando as pedras 
como forma de organizar as 
colheitas.
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 Sugestão de atividade
Orientação didática
78 Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
Anotações
Solicite aos alunos que pesqui-
sem fotos, ilustrações e informa-
ções mais detalhadas a respeito 
dos calendários judaico e gregoria-
no. Depois, que organize-as em uma 
folha de cartolina, para exposição 
na sala de aula ou em um espaço na 
escola em que tanto os alunos da 
sala de aula quanto os das demais 
turmas e todo corpo docente pos-
sam visualizar.
30
BNCC
(EF04HI01) 
Reconhecer a história como resulta-
do da ação do ser humano no tempo e 
no espaço, com base na identificação 
de mudanças e permanências ao 
longo do tempo.
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Os textos apresentados, em geral, têm caráter de 
formação, ou seja, foram selecionados para dar 
embasamento e segurança ao professor em rela-
ção ao seu trabalho diário com as crianças.
Em todo o manual, serão inseridas 
as páginas reduzidas do livro do 
aluno. Em cada página, serão apre-
sentadas orientações didáticas ou 
sugestões de atividades corres-
pondentes ao conteúdo específico, 
por meio das quais será possível ex-
plorar o assunto trabalhado e facili-
tar o desenvolvimento das crianças.
Inserimos também um boxe com 
as habilidades de aprendizagem e 
desenvolvimento da Base Nacional 
Comum Curricular (BNCC) nas pá-
ginas contempladas com tais con-
teúdos.
Desse modo, materiais comple-
mentares fornecerão informações 
úteis e abordagens didáticas dife-
renciadas ao trabalho do educador 
em sala de aula.
Na abertura de cada capítulo, serão apresentados os conteúdos 
didáticos conceituais, procedimentais e atitudinais a serem traba-
lhados. Assim, o educador poderá identificar os resultados e indi-
cadores de desempenho a serem desenvolvidos pelas crianças em 
cada capítulo.
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8 Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
Sumário do livro do aluno
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11Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
Fundamentação
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1 MENEZES, Ulpiano T. Bezerra de. Memória e cultura material: documentos pessoais no espaço 
público. Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 11, n. 21, p. 89-104, jul. 1998. Disponível em: 
<http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/2067>. Acesso em: 23 mar. 2017.
Todo conhecimento sobre o passado é também um conhecimento do 
presente elaborado por distintos sujeitos. O historiador indaga com vistas 
a identificar, analisar e compreender os significados de diferentes objetos, 
lugares, circunstâncias, temporalidades, movimentos de pessoas, coisas e 
saberes. As perguntas e as elaborações de hipóteses variadas fundam não 
apenas os marcos de memória, mas também as diversas formas narrativas, 
ambos expressão do tempo, do caráter social e da prática da produção do 
conhecimento histórico.
As questões que nos levam a pensar a História como um saber neces-
sário para a formação das crianças e jovens na escola são as originárias 
do tempo presente. O passado que deve impulsionar a dinâmica do ensino-
-aprendizagem no Ensino Fundamental é aquele que dialoga com o tempo 
atual.
A relação passado/presente não se processa de forma automática, pois 
exige o conhecimento de referências teóricas capazes de trazer inteligibi-
lidade aos objetos históricos selecionados. Um objeto só se torna docu-
mento quando apropriado por um narrador que a ele confere sentido, tor-
nando-o capaz de expressar a dinâmica da vida das sociedades. Portanto, 
o que nos interessa no conhecimento histórico é perceber a forma como os 
indivíduos construíram, com diferentes linguagens, suas narrações sobre 
o mundo em que viveram e vivem, suas instituições e organizações sociais. 
Nesse sentido, “O historiador não faz o documento falar: é o historiador 
quem fala e a explicitação de seus critérios e procedimentos é fundamen-
tal para definir o alcance de sua fala. Toda operação com documentos, por-
tanto, é de natureza retórica.” 1
A história não emerge como um dado ou um acidente que tudo explica: 
ela é a correlação de forças, de enfrentamentos e da batalha para a produ-
ção de sentidos e significados, que são constantemente reinterpretados 
por diferentes grupos sociais e suas demandas — o que, consequente-
mente, suscita outras questões e discussões.
O exercício do “fazer história”, de indagar, é marcado, inicialmente, pela 
constituição de um sujeito. Em seguida, amplia-se para o conhecimento de 
um “Outro”, às vezes semelhante, muitas vezes diferente.
Base Nacional Comum Curricular
História
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12 Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
 Bashutskyy / Shutterstock.com
Depois, alarga-se ainda mais em direção a outros 
povos, com seus usos e costumes específicos. Por fim, 
parte-se para o mundo, sempre em movimento e trans-
formação. Em meio a inúmeras combinações dessas 
variáveis – do Eu, do Outro e do Nós –, inseridas em 
tempos e espaços específicos, indivíduos produzem 
saberes que os tornam mais aptos para enfrentar si-
tuações marcadas pelo conflito ou pela conciliação.
Entre os saberes produzidos, destaca-se a capaci-
dade de comunicação e diálogo, instrumento necessá-
rio para o respeito à pluralidade cultural, social e políti-
ca, bem como para o enfrentamento de circunstâncias 
marcadas pela tensão e pelo conflito. A lógica da pala-
vra, da argumentação, é aquela que permite ao sujeito 
enfrentar os problemas e propor soluções com vistas 
à superação das contradições políticas, econômicas e 
sociais do mundo em que vivemos.
Para se pensar o ensino de História, é fundamental 
considerar a utilização de diferentes fontes e tipos de 
documento (escritos, iconográficos, materiais, imate-
riais) capazes de facilitar a compreensão da relação 
tempo e espaço e das relações sociais que os geraram. 
Os registros e vestígios das mais diversas naturezas 
(mobiliário, instrumentos de trabalho, música etc.) dei-
xados pelos indivíduos carregam em si mesmos a ex-
periência humana, as formas específicas de produção, 
consumo e circulação, tanto de objetos quanto de sa-
beres. Nessa dimensão, o objeto histórico transforma-
-se em exercício, em laboratório da memória voltado 
para a produção de um saber próprio da história.
A utilização de objetos materiais pode auxiliar o pro-
fessor e os alunos a colocar em questão o significado 
das coisas do mundo, estimulando a produção do co-
nhecimento histórico em âmbito escolar. Por meio des-
sa prática, docentes e discentes poderão desempenhar 
o papel de agentes do processo de ensino e aprendiza-
gem, assumindo, ambos, uma “atitude historiadora” 
diante dos conteúdos propostos, no âmbito de um pro-
cesso adequado ao Ensino Fundamental.
Os processos de identificação, comparação, contex-
tualização, interpretação e análise de um objeto esti-
mulam o pensamento.De que material é feito o objeto em questão? Como 
é produzido? Para que serve? Quem o consome? Seu 
significado se alterou no tempo e no espaço? Como 
cada indivíduo descreve o mesmo objeto? Os procedi-
mentos de análise utilizados são sempre semelhantes 
ou não? Por quê? Essas perguntas auxiliam a identifica-
ção de uma questão ou objeto a ser estudado.
Diferentes formas de percepção e interação com 
um mesmo objeto podem favorecer uma melhor com-
preensão da história, das mudanças ocorridas no tem-
po, no espaço e, especialmente, nas relações sociais. 
O pilão, por exemplo, serviu para preparar a comida e, 
posteriormente, transformou- se em objeto de decora-
ção. Que significados o pilão carrega? Que sociedade o 
produziu? Quem o utilizava e o utiliza? Qual era a sua 
utilidade na cozinha? Que novos significados lhe são 
atribuídos? Por quê?
A comparação em história faz ver melhor o Outro. Se 
o tema for, por exemplo, pintura corporal, a compara-
ção entre pinturas de povos indígenas originários e de 
populações urbanas pode ser bastante esclarecedora 
quanto ao funcionamento das diferentes sociedades. 
Indagações sobre, por exemplo, as origens das tin-
tas utilizadas, os instrumentos para a realização da 
pintura e o tempo de duração dos desenhos no corpo 
esclarecem sobre os deslocamentos necessários para 
a obtenção de tinta, as classificações sociais sugeridas 
pelos desenhos ou, ainda, a natureza da comunicação 
contida no desenho corporal. Por meio de uma outra 
linguagem, por exemplo, a matemática, podemos com-
parar para ver melhor semelhanças e diferenças, ela-
borando gráficos e tabelas, comparando quantidades 
e proporções (mortalidade infantil, renda, postos de 
trabalho etc.) e, também, analisando possíveis desvios 
das informações contidas nesses gráficos e tabelas.
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13Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
Syda Productions / Shutterstock.com
A contextualização é uma tarefa imprescindível 
para o conhecimento histórico. Com base em níveis 
variados de exigência, das operações mais simples 
às mais elaboradas, os alunos devem ser instigados a 
aprender a contextualizar. Saber localizar momentos 
e lugares específicos de um evento, de um discurso ou 
de um registro das atividades humanas é tarefa fun-
damental para evitar atribuição de sentidos e signifi-
cados não condizentes com uma determinada época, 
grupo social, comunidade ou território. Portanto, os 
estudantes devem identificar, em um contexto, o mo-
mento em que uma circunstância histórica é analisada 
e as condições específicas daquele momento, inserin-
do o evento em um quadro mais amplo de referências 
sociais, culturais e econômicas. 
Distinguir contextos e localizar processos, sem dei-
xar de lado o que é particular em uma dada circunstân-
cia, é uma habilidade necessária e enriquecedora. Ela 
estimula a percepção de que povos e sociedades, em 
tempos e espaços diferentes, não são tributários dos 
mesmos valores e princípios da atualidade.
O exercício da interpretação — de um texto, de um 
objeto, de uma obra literária, artística ou de um mito 
— é fundamental na formação do pensamento crítico. 
Exige observação e conhecimento da estrutura do ob-
jeto e das suas relações com modelos e formas (seme-
lhantes ou diferentes) inseridas no tempo e no espaço. 
Interpretações variadas sobre um mesmo objeto tor-
nam mais clara, explícita, a relação sujeito/objeto e, ao 
mesmo tempo, estimulam a identificação das hipóte-
ses levantadas e dos argumentos selecionados para a 
comprovação das diferentes proposições. Um exemplo 
claro são as pinturas de El Greco. Para alguns especia-
listas, tratam-se de obras que abandonam as exigên-
cias de nitidez e harmonia típicas de uma gramática 
acadêmica renascentista com a qual o pintor quis rom-
per; para outros, tais características são resultado de 
estrabismo ou astigmatismo do olho direito do pintor.
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14 Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
A busca de autonomia também exige reconhecimento das bases da 
epistemologia da História, a saber: a natureza compartilhada do sujeito 
e do objeto de conhecimento, o conceito de tempo histórico em seus di-
ferentes ritmos e durações, a concepção de documento como suporte das 
relações sociais, as várias linguagens por meio das quais o ser humano 
se apropria do mundo. Enfim, percepções capazes de responder aos desa-
fios da prática historiadora presente dentro e fora da sala de aula.
O exercício da interpretação também permite compreender o signifi-
cado histórico de uma cronologia e realizar o exercício da composição de 
outras ordens cronológicas. Essa prática explicita a dialética da inclusão 
e da exclusão e dá visibilidade ao seguinte questionamento: “O que torna 
um determinado evento um marco histórico?” Entre os debates que mere-
cem ser enunciados, destacam-se as dicotomias entre Ocidente e Oriente 
e os modelos baseados na sequência temporal de surgimento, auge e declí-
nio. Ambos pretendem dar conta de explicações para questões históricas 
complexas. De um lado, a longa existência de tensões (sociais, culturais, 
religiosas, políticas e econômicas) entre sociedades ocidentais e orientais; 
de outro, a busca pela compreensão dos modos de organização das várias 
sociedades que se sucederam ao longo da história.
A análise é uma habilidade bastante complexa porque pressupõe pro-
blematizar a própria escrita da história e considerar que, apesar do esfor-
ço de organização e de busca de sentido, trata-se de uma atividade em que 
algo sempre escapa. Segundo Hannah Arendt2, trata-se de um saber lidar 
com o mundo, fruto de um processo iniciado ao nascer e que só se comple-
ta com a morte. Nesse sentido, ele é impossível de ser concluído e incapaz 
de produzir resultados finais, exigindo do sujeito uma compreensão esté-
tica e, principalmente, ética do objeto em questão. 
Nesse contexto, um dos importantes objetivos de História no Ensino 
Fundamental é estimular a autonomia de pensamento e a capacidade de 
reconhecer que os indivíduos agem de acordo com a época e o lugar nos 
quais vivem, de forma a preservar ou transformar seus hábitos e condutas. 
A percepção de que existe uma grande diversidade de sujeitos e histórias 
estimula o pensamento crítico, a autonomia e a formação para a cidadania.
2 ARENDT, Hannah. A dignidade da política: ensaios e conferências. Rio de Janeiro: Relume – 
Dumará, 1993.
Todas essas considerações de ordem teórica devem considerar a ex-
periência dos alunos e professores, tendo em vista a realidade social e o 
universo da comunidade escolar, bem como seus referenciais históricos, 
sociais e culturais. Ao promover a diversidade de análises e proposições, 
espera-se que os alunos construam as próprias interpretações, de forma 
fundamentada e rigorosa. Convém destacar as temáticas voltadas para a 
diversidade cultural e para as múltiplas configurações identitárias, desta-
cando-se as abordagens relacionadas à história dos povos indígenas origi-
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15Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
G-stockstudio / Shutterstock.com
nários e africanos. Ressalta-se, também, na formação da sociedade brasi-
leira, a presença de diferentes povos e culturas, suas contradições sociais 
e culturais e suas articulações com outros povos e sociedades.
Problematizando a ideia de um “Outro”, convém observar a presença 
de uma percepção estereotipada naturalizada de diferença, ao se tratar 
de indígenas e africanos. Essa problemática está associada à produção 
de uma história brasileira marcada pela imagem de nação constituída nos 
moldes da colonização europeia.
Por todas as razões apresentadas, espera-se que o conhecimento 
histórico seja tratado como uma forma de pensar, entre várias; uma for-
ma de indagar sobre as coisas do passado e do presente, de construir ex-
plicações, desvendar significados, compor e decomporinterpretações, 
em movimento contínuo ao longo do tempo e do espaço. Enfim, trata-se 
de transformar a história em ferramenta a serviço de um discernimento 
maior sobre as experiências humanas e as sociedades em que se vive.
Retornando ao ambiente escolar, a BNCC pretende estimular ações nas 
quais professores e alunos sejam sujeitos do processo de ensino e aprendi-
zagem. Nesse sentido, eles próprios devem assumir uma atitude historia-
dora diante dos conteúdos propostos no âmbito do Ensino Fundamental.
Cumpre destacar que os critérios de organização das habilidades na 
BNCC (com a explicitação dos objetos de conhecimento aos quais se rela-
cionam e do agrupamento desses objetos em unidades temáticas) expres-
sam um arranjo possível (dentre outros). Portanto, os agrupamentos pro-
postos não devem ser tomados como modelo obrigatório para o desenho 
dos currículos.
Considerando esses pressupostos, e em articulação com as competên-
cias gerais da BNCC e com as competências específicas da área de Ciências 
Humanas, o componente curricular de História deve garantir aos alunos o 
desenvolvimento de competências específicas.
A inclusão dos temas obrigatórios definidos pela legislação vigente, tais 
como a história da África e das culturas afro-brasileira e indígena, deve 
ultrapassar a dimensão puramente retórica e permitir que se defenda 
o estudo dessas populações como artífices da própria história do Brasil. 
A relevância da história desses grupos humanos reside na possibilidade 
de os estudantes compreenderem o papel das alteridades presentes na 
sociedade brasileira, comprometerem-se com elas e, ainda, perceberem 
que existem outros referenciais de produção, circulação e transmissão 
de conhecimentos, que podem se entrecruzar com aqueles considerados 
consagrados nos espaços formais de produção de saber.
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16 Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
1 Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políti-cas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para 
analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.
3 Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolu-
ção de conflitos, a cooperação e o respeito.
2 Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando aconteci-mentos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar os significados 
das lógicas de organização cronológica.
4 Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sus-
tentáveis e solidários.
6 Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da produção historiográfica.
5 Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as diferentes populações.
7 Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais.
Competências específicas de História para o Ensino Fundamental
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17Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
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História no Ensino Fundamental – Anos Iniciais: Unidades Temáticas, 
Objetos de Conhecimento e Habilidades
A BNCC de História no Ensino Fundamental – Anos 
Iniciais contempla, antes de mais nada, a construção do 
sujeito. O processo tem início quando a criança toma 
consciência da existência de um “Eu” e de um “Outro”. 
O exercício de separação dos sujeitos é um método de 
conhecimento, uma maneira pela qual o indivíduo toma 
consciência de si, desenvolvendo a capacidade de admi-
nistrar a sua vontade de maneira autônoma, como parte 
de uma família, uma comunidade e um corpo social.
Esse processo de constituição do sujeito é longo e 
complexo. Os indivíduos desenvolvem sua percepção 
de si e do outro em meio a vivências cotidianas, iden-
tificando o seu lugar na família, na escola e no espaço 
em que vivem. O aprendizado, ao longo do Ensino Fun-
damental – Anos Iniciais, torna-se mais complexo à 
medida que o sujeito reconhece que existe um “Outro” 
e que cada um apreende o mundo de forma particular. 
A percepção da distância entre objeto e pensamento é 
um passo necessário para a autonomia do sujeito, to-
mado como produtor de diferentes linguagens. É ela 
que funda a relação do sujeito com a sociedade. Nes-
se sentido, a História depende das linguagens com as 
quais os seres humanos se comunicam, entram em con-
flito e negociam.
A existência de diferentes linguagens pode ser ex-
plicada pela análise, por exemplo, de sistemas numé-
ricos utilizados por distintas culturas. Compreender 
a enorme variedade de sistemas (com base um, com 
base dois, com base dez etc.) é um bom exercício, assim 
como refletir sobre as ideias de adição, subtração, mul-
tiplicação e divisão, evitando um olhar universalizante 
para os números.
Em determinadas culturas, o número usado para 
contar seres humanos pode ser diferente do número 
que se usa para contar mandiocas, como acontece com 
os membros da etnia palikur. O que isso significa? Se 
na tradição de matriz grega, a unidade é o um (1), para 
muitos povos indígenas originários, a unidade é o dois 
(2). Para os xavantes, por exemplo, a ideia de paridade é 
um princípio ordenador, pois em torno dela existe uma 
espécie de modelagem do mundo. Identificar essas di-
ferenças significa tomar consciência de que existem 
várias formas de apreensão da realidade.
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18 Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
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Não são apenas os sistemas numéricos que expli-
cam variações de linguagem. Existem inúmeras manei-
ras de se comunicar por meio de expressões corporais, 
sonoras ou gustativas – como o que se come ou não se 
come. No Brasil, por exemplo, não se comem cachorros; 
prefere-se carne de vaca ou uma dieta à base de vege-
tais. Por quê? E a cobra, é uma boa opção para quem? 
Essas descobertas simples resultam em um aprimora-
mento dos mecanismos de comunicação e se consti-
tuem, posteriormente, no substrato para a elaboração 
do diálogo e da resolução de conflitos.
Aprender a identificar códigos variados é tarefa ne-
cessária para o desenvolvimento da cognição, comuni-
cação e socialização, competências essenciais para o 
viver em sociedade. 
Retomando as grandes temáticas do Ensino Fun-
damental – Anos Iniciais, pode-se dizer que, do 1o ao 5o 
ano, as habilidades trabalham com diferentes graus de 
complexidade, mas o objetivo primordial é o reconheci-
mento do “Eu”, do “Outro” e do “Nós”. Há uma ampliação 
de escala e de percepção, mas o que se busca, de início, 
é o conhecimento de si, das referências imediatas do 
círculo pessoal, da noção de comunidade e da vida em 
sociedade. Em seguida, por meio da relação diferencia-
da entre sujeitos e objetos, é possível separar o “Eu” do 
“Outro”. Esse é o ponto de partida.
No 3o e no 4o ano contemplam-se a noção de lugar 
em que se vive e as dinâmicas em torno da cidade, com 
ênfase nas diferenciações entre a vida privada e a vida 
pública, a urbana e a rural. Nesse momento, também 
são analisados processos mais longínquos na escala 
temporal, como a circulação dos primeiros grupos hu-
manos.
Essa análise se amplia no 5o ano, cuja ênfase está em 
pensar a diversidade dos povos e culturas e suas for-
mas de organização. A noção de cidadania, com direi-
tos edeveres, e o reconhecimento da diversidade das 
sociedades pressupõem uma educação que estimule o 
convívio e o respeito entre os povos.
Para evitar uma visão homogênea, busca-se obser-
var que, no interior de uma sociedade, há formas de re-
gistros variados, e que cada grupo produz suas memó-
rias como elemento que impulsiona o estabelecimento 
de identidades e o reconhecimento de pertencimento 
a um grupo social determinado. As memórias podem 
ser individuais ou coletivas e podem ter significações 
variadas, inserindo-se em uma lógica de produção de 
patrimônios (materiais ou imateriais) que dizem res-
peito a grupos ou povos específicos.
Convém observar que é pressuposto dos objetos de 
conhecimento, no Ensino Fundamental – Anos Iniciais, 
analisar como o sujeito se aprimorou na pólis, tanto do 
ponto de vista político quanto ético. Entretanto, res-
pondendo aos desafios contemporâneos marcados 
por grandes movimentos populacionais e pela globali-
zação, considerou-se uma nova dimensão para o proje-
to pedagógico.
Nessa perspectiva, emerge um sujeito coletivo mais 
desenraizado, seja por contingências históricas (mi-
grações), seja, ainda, em razão de viver em uma época 
em que se buscam múltiplos referenciais identitários 
que questionam as antigas construções do ideário do 
Estado-nação. Seja como for, em ambos os casos, os in-
divíduos devem se preparar para enfrentar os desafios 
do mundo contemporâneo.
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19Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
História – 4o Ano
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
Transformações e 
permanências nas 
trajetórias dos grupos 
humanos
A ação das pessoas, grupos 
sociais e comunidades no 
tempo e no espaço: nomadismo, 
agricultura, escrita, navegações, 
indústria, entre outras
(EF04HI01) Reconhecer a história como resultado da ação do 
ser humano no tempo e no espaço, com base na identificação de 
mudanças e permanências ao longo do tempo.
(EF04HI02) Identificar mudanças e permanências ao longo do 
tempo, discutindo os sentidos dos grandes marcos da história da 
humanidade (nomadismo, desenvolvimento da agricultura e do 
pastoreio, criação da indústria, etc.).
O passado e o presente: a noção 
de permanência e as lentas 
transformações sociais e culturais
(EF04HI03) Identificar as transformações ocorridas na cidade 
ao longo do tempo e discutir suas interferências nos modos 
de vida de seus habitantes, tomando como ponto de partida o 
presente.
Circulação de pessoas, 
produtos e culturas
A circulação das pessoas e as 
transformações no meio natural
(EF04HI04) Identificar as relações entre os indivíduos e a 
natureza e discutir o significado do nomadismo e da fixação das 
primeiras comunidades humanas.
(EF04HI05) Relacionar os processos de ocupação do campo 
a intervenções na natureza, avaliando os resultados dessas 
intervenções.
A invenção do comércio e a 
circulação de produtos
(EF04HI06) Identificar as transformações ocorridas nos pro-
cessos de deslocamento das pessoas e mercadorias, analisando 
as formas de adaptação ou marginalização.
As rotas terrestres, fluviais 
e marítimas e seus impactos 
para a formação de cidades e as 
transformações do meio natural
(EF04HI07) Identificar e descrever a importância dos caminhos 
terrestres, fluviais e marítimos para a dinâmica da vida comer-
cial.
O mundo da tecnologia: a 
integração de pessoas e as 
exclusões sociais e culturais
(EF04HI08) Identificar as transformações ocorridas nos meios 
de comunicação (cultura oral, imprensa, rádio, televisão, cinema, 
internet e demais tecnologias digitais de informação e comuni-
cação) e discutir seus significados para os diferentes grupos ou 
estratos sociais.
As questões históricas 
relativas às migrações
O surgimento da espécie humana 
no continente africano e sua 
expansão pelo mundo
(EF04HI09) Identificar as motivações dos processos migrató-
rios em diferentes tempos e espaços e avaliar o papel desempe-
nhado pela migração nas regiões de destino.
Os processos migratórios para 
a formação do Brasil: os grupos 
indígenas, a presença portuguesa 
e a diáspora forçada dos africanos
Os processos migratórios do final 
do século XIX e início do século XX 
no Brasil
As dinâmicas internas de 
migração no Brasil a partir dos 
anos 1960
(EF04HI10) Analisar diferentes fluxos populacionais e suas 
contribuições para a formação da sociedade brasileira.
(EF04HI11) Analisar, na sociedade em que vive, a existência ou 
não de mudanças associadas à migração (interna e internacio-
nal).
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20 Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
Fundamentação
PanicAttack / Shutterctock.com
Dimensões e Desenvolvimento 
das Competências Gerais da BNCC
Esta publicação tem o objetivo de apoiar redes, es-
colas e professores a compreender as Competências 
Gerais da Base Nacional Comum Curricular e como 
elas progridem ao longo da Educação Básica. A inten-
ção é facilitar a sua inserção em currículos, práticas 
pedagógicas, materiais didáticos e processos de ava-
liação da aprendizagem.
Trata-se de um material orientador, que detalha as 
dimensões e subdimensões que compõem cada uma 
das 10 Competências Gerais da BNCC, indicando como 
elas devem evoluir da Educação Infantil até o Ensino 
Médio.
O documento foi elaborado por integrantes do Gru-
po de Desenvolvimento Integral do Movimento Pela 
Base e por especialistas do Center for Curriculum Re-
design, com base em referências curriculares mapea-
das no Brasil e no exterior. O projeto gráfico foi elabo-
rado pela equipe do portal Porvir.
A publicação está disponível para consulta, repro-
dução e contribuições da sociedade, a fim de que seja 
constantemente aprimorada. Sugestões podem ser 
enviadas para o e-mail movimentopelabasenacionalco-
mum@gmail.com.
As Competências Gerais integram o capítulo intro-
dutório da Base Nacional Comum Curricular e foram 
definidas a partir dos direitos éticos, estéticos e polí-
ticos assegurados pelas Diretrizes Curriculares Nacio-
nais e dos conhecimentos, habilidades, atitudes e valo-
res essenciais para a vida no século 21.
[...]
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21Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
10. Responsabilidade 
e cidadania
2. Pensamento científico 
crítico e criativo
4. Comunicação
6. Trabalho e projeto 
de vida
8. Autoconhecimento 
e autocuidado
9. Empatia e cooperação
7. Argumentação
5. Cultura digital
3. Repertório cultural
1. Conhecimento
O que: Valorizar e utilizar os conheci-
mentos sobre o mundo físico, social, 
cultural e digital
Para: Entender e explicar a realidade, 
continuar aprendendo e colaborar 
com a sociedade
O que: Exercitar a 
curiosidade intelectual e 
utilizar as ciências com 
criticidade e criatividade
Para: Investigar causas, 
elaborar e testar hipó-
teses, formular e resol-
ver problemas e criar 
soluções
O que: Valorizar as diversas 
manifestações artísticas e 
culturais
Para: Fruir e participar de práti-
cas diversificadas da produção 
artístico-cultural
O que: Utilizar diferentes 
linguagens
Para: Expressar-se e partilhar 
informações, experiências, 
ideias, sentimentos e produzir 
sentidos que levem ao entendi-
mento mútuo
O que: Compreender, utilizar e criar 
tecnologias digitais de forma crítica, 
significativa e ética
Para: Comunicar-se, acessar e 
produzir informações e conhecimen-
tos, resolver problemas e exercer 
protagonismo e autoria
O que: Argumentar com base em fa-
tos, dados e informações confiáveis
Para: Formular, negociar e defender 
ideias, pontos de vista e decisões 
comuns, com base em direitos hu-
manos, consciência socioambiental, 
consumo responsável e ética
O que: Conhecer-se, compreender-
-se na diversidade humana e 
apreciar-se
Para: Cuidar de sua saúde física e 
emocional, reconhecendo suas emo-
ções e as dos outros, com autocríti-
ca e capacidade para lidar com elas
O que: Agir pessoal e coletivamentecom autonomia, responsabilidade, fle-
xibilidade, resiliência e determinação
Para: Tomar decisões com base em 
princípios éticos, democráticos, inclusi-
vos, sustentáveis e solidários
O que: Exercitar a empatia, o 
diálogo, a resolução de conflitos 
e a cooperação
Para: Fazer-se respeitar e 
promover o respeito ao outro 
e aos direitos humanos, com 
acolhimento e valorização da 
diversidade, sem preconceitos 
de qualquer natureza
O que: Valorizar e apropriar-se de 
conhecimentos e experiências
Para: Entender o mundo do trabalho 
e fazer escolhas alinhadas à cida-
dania e ao seu projeto de vida com 
liberdade, autonomia, criticidade e 
responsabilidade
COMPETÊNCIAS 
GERAIS 
BNCC
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22 Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
COMPETÊNCIA DIMENSÕES SUBDIMENSÕES
1. Conhecimento
O que: Valorizar e utilizar os 
conhecimentos sobre o mundo 
físico, social, cultural e digital
Para: Entender e explicar a 
realidade, continuar aprendendo 
e colaborar com a sociedade
APRENDIZAGEM e 
CONHECIMENTO
Busca de informação
Busca, análise e curadoria de fontes e informações. 
Respeito a normas de citação, direitos de propriedade 
intelectual e privacidade. Uso ético.
Aplicação do conhe-
cimento
Listagem, resumo, seleção, conexão, atribuição de 
significado e organização de conhecimentos adquiri-
dos. Incorporação de estratégias para reter conheci-
mentos. Utilização do conhecimento para solucionar 
problemas diversos.
Aprendizagem ao 
longo da vida
Motivação, responsabilidade e autonomia para apren-
der. Colaboração com a aprendizagem dos demais. 
Reconhecimento da importância do conhecimento 
para a vida e para intervir na sociedade.
Metacognição
Consciência sobre o que, como e por que aprender. 
Definição de necessidades/metas e utilização de es-
tratégias/ferramentas de aprendizagem adequadas. 
Avaliação do que se aprende.
Contextualização 
sociocultural do 
conhecimento
Discussão de ideias. Compartilhamento e construção 
coletiva de conhecimento. Compreensão e respeito 
a valores, crenças e contextos sociais, políticos e 
multiculturais que influenciam a produção do conheci-
mento.
Competência: 1. Conhecimento
Dimensão: APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO
Subdimensão: Busca de informação
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Busca, análise e curadoria de fontes e infor-
mações.
Percebe que há diferentes fontes de infor-
mação (rádio, TV, jornal, Internet, livros etc.) e 
começa a utilizá-las para buscas simples.
Acessa diferentes fontes de informação e rea-
liza buscas com foco em problemas a serem 
resolvidos.
Respeito a normas de citação, direitos de 
propriedade intelectual e privacidade. Descreve a fonte utilizada.
Respeita e reconhece a propriedade da fonte 
utilizada.
Uso ético. Compreende o que é informação antiética. Identifica informações antiéticas.
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23Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
Competência: 1. Conhecimento
Dimensão: APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO
Subdimensão: Aplicação do conhecimento
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Listagem, resumo, seleção, conexão, atribui-
ção de significado e organização de conheci-
mentos adquiridos.
Lista conhecimentos relevantes, classifica seus 
elementos básicos e tira conclusões simples a 
partir das informações coletadas.
Resume os elementos principais de um novo 
conhecimento, articula com conhecimentos 
prévios, reconhece as inter-relações entre os 
conceitos, tira conclusões, compreende suas 
implicações, constrói significado.
Incorporação de estratégias para reter conhe-
cimentos.
Identifica estratégias para reter os conheci-
mentos adquiridos.
Explora novas estratégias para reter os conhe-
cimentos adquiridos.
Utilização de conhecimentos para solucionar 
problemas diversos. Aplica conhecimentos em diferentes contextos.
Antecipa respostas e aplica o conhecimento na 
prática.
Competência: 1. Conhecimento
Dimensão: APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO
Subdimensão: Aprendizagem ao longo da vida
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Motivação, responsabilidade e autonomia 
para aprender.
Demonstra motivação para a aprendizagem, co-
meça a desenvolver autonomia para aprender.
Demonstra mais motivação e autonomia para 
aprender.
Colaboração com a aprendizagem dos demais. Começa a colaborar com a aprendizagem dos 
colegas.
Colabora com a aprendizagem dos colegas.
Reconhecimento da importância do conheci-
mento para a vida e para intervir na sociedade.
Compreende a importância e utiliza o conheci-
mento na escola e na vida.
Reconhece a importância e utiliza o conhe-
cimento para a tomada de decisões na vida 
cotidiana.
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24 Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
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Competência: 1. Conhecimento
Dimensão: APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO
Subdimensão: Metacognição
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Consciência sobre o que, como e por que 
aprender.
Reflete a respeito e compreende seus proces-
sos de aprendizagem.
Reflete sobre o que, como e por que aprender.
Definição de necessidades/metas e utilização 
de estratégias/ferramentas de aprendizagem 
adequadas.
Explora diferentes formas de aprender.
Utiliza estratégias para dar conta de sua pró-
pria aprendizagem.
Avaliação do que se aprende. Começa a refletir sobre o que aprendeu. Reflete sobre o que aprendeu.
Competência: 1. Conhecimento
Dimensão: APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO
Subdimensão: Contextualização sociocultural do conhecimento
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Discussão de ideias, compartilhamento e 
construção coletiva de conhecimento.
Discute ideias em grupo durante processo de 
pesquisa.
Discute ideias e tópicos em grupo durante o 
processo de construção do conhecimento.
Compreensão e respeito a valores, crenças e 
contextos sociais, políticos e multiculturais que 
influenciam a produção do conhecimento.
Sabe que há diferenças entre fatos e opiniões.
Distingue fatos de opiniões oriundas de dife-
rentes fontes de informação.
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25Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
COMPETÊNCIA DIMENSÕES SUBDIMENSÕES
2. Pensamento científico, 
crítico e criativo
O que: Exercitar a curiosidade 
intelectual e utilizar as ciências 
com criticidade e criatividade
Para: Investigar causas, elaborar 
e testar hipóteses, formular 
e resolver problemas e criar 
soluções
CRIATIVIDADE
Exploração de ideias
Testagem, combinação, modificação e geração de 
ideias para atingir objetivos e resolver problemas.
Conexões
Conexão entre ideias específicas e amplas, prévias e 
novas, a partir de diferentes caminhos.
Criação de processos 
de investigação
Criação de planos de investigação para pesquisar uma 
questão ou solucionar um problema.
Soluções
Questionamento e modificação de ideias existentes e 
criação de soluções inovadoras.
Execução
Experimentação de opções e avaliação de riscos e 
incertezas para colocar ideias em prática.
PENSAMENTO CIEN-
TÍFICO e CRÍTICO
Formulação de 
perguntas
Formulação de perguntas para garantir base sólida 
para a investigação.
Interpretação de 
dados
Interpretação de dados e informações com base em 
critérios científicos, éticos e estéticos. Posicionamen-
to crítico. 
Lógica e raciocínio
Uso de raciocínio indutivo e dedutivo para analisar e 
explicar recursos, soluções e conclusões de processos 
de investigação.
Desenvolvimento de 
hipóteses
Formulação de hipóteses. Explicação da relação entre 
variáveis. Sustentação de raciocínio com intuição, 
observação, modelo ou teoria.
Avaliação do racio-
cínio e explicação de 
evidências
Análise de argumentos, raciocínios e evidências. Apri-
moramento da lógica da investigação.
Síntese
Comparação, agrupamento e síntese de informações 
de diferentes fontes para produzir conclusões sólidas 
e evitar erros de lógica.SSE_ME_HIST_4A_C0.indd 25 14/02/2019 16:16
26 Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
Competência: 2. Pensamento científico, crítico e criativo
Dimensão: CRIATIVIDADE
Subdimensão: Exploração de ideias
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Testagem, combinação, modificação e geração 
de ideias para atingir objetivos e resolver 
problemas.
Testa, combina e modifica ideias para criar algo 
novo.
Combina ideias de diversas maneiras para criar 
novas possibilidades.
Subdimensão: Conexões
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Conexão entre ideias específicas e amplas, 
prévias e novas, a partir de diferentes 
caminhos.
Faz conexão entre duas ou mais ideias especí-
ficas.
Faz conexões claras e adequadas entre ideias 
específicas e amplas.
Competência: 2. Pensamento científico, crítico e criativo
Dimensão: CRIATIVIDADE
Subdimensão: Criação de processos de investigação
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Criação de planos de investigação para 
pesquisar uma questão ou solucionar um 
problema.
Identifica uma abordagem geral para investigar 
uma questão ou solucionar um problema.
Identifica os primeiros passos de uma aborda-
gem específica para investigar uma questão ou 
solucionar um problema.
Subdimensão: Soluções
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Questionamento e modificação de ideias exis-
tentes e criação de soluções inovadoras.
Utiliza o pensamento criativo para propor 
diferentes alternativas.
Questiona ideias existentes e gera soluções 
alternativas.
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27Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
Competência: 2. Pensamento científico, crítico e criativo
Dimensão: PENSAMENTO CIENTÍFICO e CRÍTICO
Subdimensão: Interpretação de dados
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Interpretação de dados e informações 
com base em critérios científicos, éticos e 
estéticos.
Interpreta dados e informações de maneira 
sensata.
Interpreta dados e informações de maneira 
precisa.
Posicionamento crítico. Posiciona-se criticamente a partir de suas 
experiências.
Posiciona-se criticamente a partir de seus 
conhecimentos e experiências.
Competência: 2. Pensamento científico, crítico e criativo
Dimensão: CRIATIVIDADE
Subdimensão: Execução
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Experimentação de opções e avaliação de 
riscos e incertezas para colocar ideias em 
prática.
Experimenta diversos caminhos para colocar 
ideias em prática, sem medo de errar.
Avalia e testa opções para colocar ideias em 
prática com confiança.
Competência: 2. Pensamento científico, crítico e criativo
Dimensão: PENSAMENTO CIENTÍFICO e CRÍTICO
Subdimensão: Formulação de perguntas
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Formulação de perguntas para garantir base 
sólida para a investigação.
Cria perguntas específicas para investigar um 
problema ou desafio.
Determina uma pergunta central e perguntas 
de esclarecimento para orientar a investigação, 
a partir de um tópico específico e de um proble-
ma ou desafio.
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28 Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
Competência: 2. Pensamento científico, crítico e criativo
Dimensão: PENSAMENTO CIENTÍFICO e CRÍTICO
Subdimensão: Desenvolvimento de hipóteses
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Formulação de hipóteses. Formula hipóteses relativas à pergunta do 
problema ou desafio investigado.
Formula uma hipótese lógica com relação ao 
problema ou desafio investigado.
Explicação da relação entre variáveis. --- Considera a mudança de variáveis.
Sustentação de raciocínio com intuição, 
observação, modelo ou teoria. Sustenta o raciocínio com experiências prévias. Sustenta o raciocínio com pesquisas prévias.
Competência: 2. Pensamento científico, crítico e criativo
Dimensão: PENSAMENTO CIENTÍFICO e CRÍTICO
Subdimensão: Lógica e raciocínio
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Uso de raciocínio indutivo e dedutivo para 
analisar e explicar recursos, soluções e con-
clusões de processos de investigação.
Utiliza formas de pensamento adequadas e 
exemplos concretos para explicar seu raciocínio.
UtIliza raciocínio lógico, exemplos concretos 
e conhecimentos para fundamentar os passos 
ou procedimentos de sua investigação.
Competência: 2. Pensamento científico, crítico e criativo
Dimensão: PENSAMENTO CIENTÍFICO e CRÍTICO
Subdimensão: Avaliação de raciocínio e explicação de evidências
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Análise de argumentos, raciocínios 
e evidências.
Resume argumentos e afirmações e analisa se 
as evidências são relevantes.
Resume com precisão argumentos e afirma-
ções específicas.
Aprimoramento da lógica da investigação. --- Determina se o raciocínio é lógico.
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29Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
Competência: 2. Pensamento científico, crítico e criativo
Dimensão: PENSAMENTO CIENTÍFICO e CRÍTICO
Subdimensão: Síntese
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Comparação, agrupamento e síntese de infor-
mações de diferentes fontes para produzir 
conclusões sólidas e evitar erros de lógica.
Integra informações de duas fontes, a partir de 
comparação.
Integra informações de várias fontes, a partir 
de comparação.
COMPETÊNCIA DIMENSÕES SUBDIMENSÕES
3. Repertório cultural
O que: Valorizar as diversas 
manifestações artísticas e 
culturais
Para: Fruir e participar de práti-
cas diversificadas da produção 
artístico-cultural
REPERTÓRIO 
CULTURAL
Fruição
Fruição das artes e da cultura para vivenciar, com-
preender e valorizar sua própria identidade e con-
textos sociais, culturais, históricos e ambientais, 
desenvolvendo sentimento de pertencimento.
Expressão
Expressão de sentimentos, ideias, histórias e expe-
riências por meio das artes. Experimentação, docu-
mentação, apresentação, compartilhamento, revisão e 
análise de obras criativas.
IDENTIDADE e 
DIVERSIDADE 
CULTURAL
Investigação e 
identidade cultural
Identificação e discussão do significado de eventos e 
manifestações culturais e da influência da cultura na 
formação de grupos e identidades.
Consciência 
multicultural
Senso de identidade individual e cultural. Curiosidade, 
abertura e acolhimento a diferentes culturas e visões 
de mundo.
Respeito à diversida-
de cultural
Experimentação de diferentes vivências, compreen-
são da importância e valorização de identidades, 
manifestações, trocas e colaborações culturais.
Mediação da diversi-
dade cultural
Reconhecimento de desafios e benefícios de se viver 
e trabalhar em sociedades culturalmente diversas. 
Mediação cultural.
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30 Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
Competência: 3. Repertório cultural
Dimensão: REPERTÓRIO CULTURAL
Subdimensão: Fruição
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Fruição das artes e da cultura para vivenciar, 
compreender e valorizar sua própria identi-
dade e contextos sociais, culturais, históricos 
e ambientais, desenvolvendo sentimento de 
pertencimento.
Explora experiências pessoais, sociais e cultu-
rais, por meio de atividades artísticas.
Começa a vivenciar sua identidade, comuni-
dade e cultura e a desenvolver sentimento 
de pertencimento por meio de experiências 
artísticas.
Competência: 3. Repertório cultural
Dimensão: REPERTÓRIO CULTURAL
Subdimensão: Expressão
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Expressão de sentimentos, ideias, histórias e 
experiências por meio das artes.
Expressa sentimentos, ideias, histórias e expe-
riências por meio de obras criativas.
Expressa sentimentos, ideias, histórias e 
experiências por meio de obras criativas mais 
complexas.
Experimentação, documentação, apresenta-
ção, compartilhamento, revisão e análise de 
obras criativas.
Começa a experimentar,documentar, apresen-
tar e compartilhar obras criativas.
Experimenta, documenta, apresenta e com-
partilha obras criativas de diversas maneiras.
Competência: 3. Repertório cultural
Dimensão: IDENTIDADE e DIVERSIDADE CULTURAL
Subdimensão: Investigação e identidade cultural
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Identificação e discussão do significado 
de eventos e manifestações culturais e da 
influência da cultura na formação de grupos 
e identidades.
Identifica e descreve os diversos grupos aos 
quais pertence e as formas como as pessoas 
agem e se comunicam dentro deles.
Identifica e discute o significado de diversos 
eventos culturais da escola, comunidade ou 
nação, identifica e descreve os papéis que a 
cultura exerce na formação da identidade dos 
grupos e da identidade nacional.
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31Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
Competência: 3. Repertório cultural
Dimensão: IDENTIDADE e DIVERSIDADE CULTURAL
Subdimensão: Consciência multicultural
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Senso de identidade individual e cultural. Desenvolve consciência sobre sua própria 
identidade e cultura.
Desenvolve um senso de identidade individual 
e cultural e compreende como isso afeta a 
forma como vê o mundo.
Curiosidade, abertura e acolhimento a dife-
rentes culturas e visões de mundo. Compreende algumas das diferenças entre a 
sua cultura e as demais.
Aprende a compreender e respeitar outras 
visões de mundo.
Competência: 3. Repertório cultural
Dimensão: IDENTIDADE e DIVERSIDADE CULTURAL
Subdimensão: Respeito à diversidade cultural
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Experimentação de diversas vivências, 
compreensão da importância e valorização de 
identidades, manifestações, trocas e colabo-
rações culturais.
Vivencia e descreve como a diversidade 
cultural apresenta oportunidades para novas 
experiências e compreensões.
Experimenta diferentes vivências culturais 
e discute as oportunidades oferecidas pela 
diversidade cultural brasileira.
Competência: 3. Repertório cultural
Dimensão: IDENTIDADE e DIVERSIDADE CULTURAL
Subdimensão: Mediação da diversidade cultural
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Reconhecimento de desafios e benefícios de 
se viver e trabalhar em sociedades cultural-
mente diversas.
Reconhece que as diferenças culturais podem 
afetar o entendimento entre as pessoas.
Identifica formas de alcançar o entendimento 
entre grupos culturalmente diversos.
Mediação cultural. ---
Discute e experimenta formas de reconciliar 
valores e perspectivas culturais diferentes ao 
abordar preocupações em comum.
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32 Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
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COMPETÊNCIA DIMENSÕES SUBDIMENSÕES
4. Comunicação
O que: Utilizar diferentes 
linguagens
Para: Expressar-se e partilhar 
informações, experiências, 
ideias, sentimentos e produzir 
sentidos que levem ao entendi-
mento mútuo
COMUNICAÇÃO
Escuta
Compreensão e processamento do que é dito por 
outras pessoas com atenção, interesse, abertura, 
ponderação e respeito.
Expressão
Expressão de ideias, opiniões, emoções e sentimentos 
com clareza. Compartilhamento de informações e 
experiências com diferentes interlocutores. Domínio 
de aspectos retóricos da comunicação verbal com 
garantia de compreensão do receptor.
Discussão
Expressão de ideias originais com clareza, conectan-
do-as com as ideias de seus interlocutores e promo-
vendo o entendimento mútuo. Utilização de pergun-
tas/resumos e análise de argumentos e evidências 
para preservar o foco do debate.
Multiletramento
Comunicação por meio de plataformas multimídia 
analógicas e digitais, áudio, textos, imagens, gráficos 
e linguagens verbais, artísticas, científicas, matemáti-
cas, cartográficas, corporais e multimodais de forma 
adequada.
Competência: 4. Comunicação
Dimensão: COMUNICAÇÃO
Subdimensão: Escuta
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Compreensão e processamento do que é dito 
por outras pessoas com atenção, interesse, 
abertura, ponderação e respeito.
Ouve e responde a outros em conversas, apre-
sentações e leituras em voz alta.
Exerce a escuta ativa e receptiva.
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33Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
Competência: 4. Comunicação
Dimensão: COMUNICAÇÃO
Subdimensão: Expressão
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Expressão de ideias, opiniões, emoções e 
sentimentos com clareza.
Expressa ideias, opiniões, emoções e sentimen-
tos simples.
Expressa ideias, opiniões, emoções e senti-
mentos simples com clareza.
Compartilhamento de informações e expe-
riências com diferentes interlocutores.
Começa a compartilhar informações e expe-
riências com pessoas do seu convívio pessoal.
Compartilha informações e experiências com 
pessoas do seu convívio pessoal.
Domínio de aspectos retóricos da comunica-
ção verbal com garantia de compreensão do 
receptor.
Começa a desenvolver aspectos retóricos de 
comunicação verbal.
Desenvolve aspectos retóricos de comunica-
ção verbal.
Competência: 4. Comunicação
Dimensão: COMUNICAÇÃO
Subdimensão: Discussão
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Expressão de ideias originais com clareza, 
conectando-as com as ideias de seus inter-
locutores e promovendo o entendimento 
mútuo.
Faz comentários originais e/ou extrai conclu-
sões que contribuem para discussões coletivas.
Expressa ideias originais com clareza e as 
conecta com as ideias de outras pessoas.
Utilização de perguntas/resumos e análise 
de argumentos e evidências para preservar o 
foco do debate.
Aprofunda ideias de outras pessoas, formu-
lando e respondendo a perguntas de esclareci-
mento.
Avança em discussões coletivas por meio 
da formulação de perguntas e respostas de 
caráter mais geral.
Competência: 4. Comunicação
Dimensão: COMUNICAÇÃO
Subdimensão: Multiletramento
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Comunicação por meio de plataformas mul-
timídia analógicas e digitais, áudio, textos, 
imagens, gráficos e linguagens verbais, artís-
ticas, científicas, matemáticas, cartográficas, 
corporais e multimodais de forma adequada.
Utiliza a comunicação verbal, textos, gestos, 
expressões artísticas e ilustrações para se 
comunicar.
Comunica-se por meio de linguagens verbais, 
textuais, corporais e artísticas, utilizando ima-
gens e plataformas diversas (vídeos, quadri-
nhos, fanzines, blogs).
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34 Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
COMPETÊNCIA DIMENSÕES SUBDIMENSÕES
5. Cultura Digital
O que: Compreender, utilizar e 
criar tecnologias digitais de for-
ma crítica, significativa e ética
Para: Comunicar-se, acessar e 
produzir informações e conhe-
cimentos, resolver problemas e 
exercer protagonismo e autoria
COMPUTAÇÃO e 
PROGRAMAÇÃO
Utilização de ferra-
mentas digitais
Utilização de ferramentas multimídia e periféricos 
para aprender e produzir.
Produção multimídia
Utilização de recursos tecnológicos para desenhar, 
desenvolver, publicar, testar e apresentar produtos 
para demonstrar conhecimento e resolver problemas.
Linguagens de 
programação
Utilização de linguagens de programação para solucio-
nar problemas.
PENSAMENTO 
COMPUTACIONAL
Domínio de 
algoritmos
Compreensão e escrita de algoritmos. Avaliação de 
vantagens e desvantagens de diferentes algoritmos. 
Utilização de classes, métodos, funções e parâmetros 
para dividir e resolver problemas.
Visualização e análi-
se de dados
Utilização de diferentes representações e abordagens 
para visualizar e analisar dados.
CULTURA e 
MUNDO DIGITAL
Mundo digital
Compreensão do impacto das tecnologias na vida das 
pessoas e na sociedade, incluindo nas relações sociais, 
culturais e comerciais.
Uso ético
Utilização das tecnologias, mídiase dispositivos de 
comunicação modernos de forma ética, comparando 
comportamentos adequados e inadequados.
Competência: 5. Cultura Digital
Dimensão: COMPUTAÇÃO e PROGRAMAÇÃO
Subdimensão: Utilização de ferramentas digitais
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Utilização de ferramentas multimídia e peri-
féricos para aprender e produzir.
Utiliza recursos multimídia adequados (por 
exemplo, livros interativos e softwares educati-
vos) para apoiar a sua aprendizagem.
Utiliza ferramentas de finalidade geral e 
periféricos para ampliar a sua produtividade 
pessoal, suprir déficits de habilidades e facili-
tar a aprendizagem.
Subdimensão: Produção Multimídia
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Utilização de recursos tecnológicos para 
desenhar, desenvolver, publicar, testar e 
apresentar produtos para demonstrar conhe-
cimento e resolver problemas.
Cria produtos multimídia adequados ao seu 
desenvolvimento, com o apoio de professores, 
familiares ou colegas.
Utiliza ferramentas tecnológicas (por exemplo, 
ferramentas de autoria multimídia e de textos, 
apresentação, ferramentas para web, câmeras 
digitais e scanners) para escrita, comunica-
ção e atividades de publicação individuais e 
colaborativas.
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35Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
Competência: 5. Cultura Digital
Dimensão: COMPUTAÇÃO e PROGRAMAÇÃO
Subdimensão: Linguagens de programação
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Utilização de linguagens de programação para 
solucionar problemas.
Reúne e organiza informações utilizando ferra-
mentas de mapeamento de conceitos, inclusive 
fluxogramas.
Constrói um programa como um conjunto de 
instruções passo a passo a serem executadas, 
implementa soluções para problemas utili-
zando uma linguagem de programação visual 
baseada em blocos.
Competência: 5. Cultura Digital
Dimensão: PENSAMENTO COMPUTACIONAL
Subdimensão: Domínio de algoritmos
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Compreensão e escrita de algoritmos.
Utiliza recursos tecnológicos (por exemplo, 
enigmas e programas de raciocínio lógico) para 
solucionar problemas adequados a sua idade.
Desenvolve compreensão simples de um 
algoritmo (por exemplo, pesquisa, sequência 
de eventos, organização), utilizando exercícios 
sem computador.
Avaliação de vantagens e desvantagens de 
diferentes algoritmos. --- ---
Utilização de classes, métodos, funções e 
parâmetros para dividir e resolver problemas. ---
Compreende e utiliza os passos básicos da 
solução de problemas por algoritmos (por 
exemplo, questão-problema e exploração, 
avaliação de amostras de instâncias, design, 
implementação e testes).
Competência: 5. Cultura Digital
Dimensão: PENSAMENTO COMPUTACIONAL
Subdimensão: Visualização e análise de dados
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Utilização de diferentes representações e 
abordagens para visualizar e analisar dados.
Compreende como ordenar (organizar) 
informações de uma forma útil (por exemplo, 
ordenar alunos por data de nascimento), com o 
uso do computador.
Utiliza representações visuais de problemas, 
estruturas e dados (por exemplo, gráficos, 
tabelas, diagramas de rede, fluxogramas).
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36 Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
Syda Productions / Shutterctock.com
Competência: 5. Cultura Digital
Dimensão: CULTURA e MUNDO DIGITAL
Subdimensão: Uso ético
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Utilização das tecnologias, mídias e dispositi-
vos de comunicação modernos de forma ética, 
comparando comportamentos adequados e 
inadequados.
Identifica comportamentos sociais e éticos 
positivos e negativos no uso de tecnologias e 
reconhece práticas de cidadania digital respon-
sáveis (comportamentos legais e éticos).
Discute e compreende questões éticas relati-
vas ao uso das tecnologias e das redes sociais 
(por exemplo, igualdade de acesso, segurança, 
privacidade, direitos autorais e propriedade 
intelectual) e as consequências do uso inade-
quado e antiético.
Competência: 5. Cultura Digital
Dimensão: CULTURA e MUNDO DIGITAL
Subdimensão: Mundo digital
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Compreensão do impacto das tecnologias na 
vida das pessoas e na sociedade, incluindo 
nas relações sociais, culturais e comerciais.
Identifica a presença e os efeitos positivos e 
negativos da tecnologia na vida das pessoas.
Identifica o impacto da tecnologia na vida das 
pessoas e da sociedade (por exemplo, redes 
sociais, cyberbullying, computação e comuni-
cação móvel, tecnologias da web, segurança 
cibernética e virtualização).
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37Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
COMPETÊNCIA DIMENSÕES SUBDIMENSÕES
6. Trabalho e projeto 
de vida
O que: Valorizar e apropriar-se 
de conhecimentos e experiências
Para: Entender o mundo do tra-
balho e fazer escolhas alinhadas 
à cidadania e ao seu projeto de 
vida com liberdade, autonomia, 
criticidade e responsabilidade
PROJETO DE VIDA
Determinação
Compreensão do valor e utilização crítica de estraté-
gias de planejamento e organização, com estabeleci-
mento e adaptação de metas e caminhos para realizar 
projetos presentes e futuros. Manutenção de foco, 
persistência e compromissos.
Esforço
Compreensão do valor do esforço e trabalho árduo 
para alcance de objetivos e superação de obstáculos, 
desafios e adversidades. Investimento na aprendiza-
gem e no desenvolvimento para melhoria constante. 
Construção de redes de apoio.
Autoeficácia
Confiança na capacidade de utilizar fortalezas e 
fragilidades pessoais para superar desafios e alcançar 
objetivos.
Perseverança
Capacidade de lidar com estresse, frustração, 
fracasso, ambiguidades e adversidades para realizar 
projetos presentes e futuros. Busca e apreciação de 
atividades desafiadoras.
Autoavaliação
Reflexão contínua sobre seu próprio desenvolvimento 
e sobre suas metas e objetivos. Consideração de de-
volutivas de pares e adultos para análise de caracte-
rísticas e habilidades que influencia sua capacidade de 
realizar projetos presentes e futuros.
TRABALHO
Compreensão sobre 
o mundo do trabalho
Visão ampla e crítica sobre dilemas, relações, desa-
fios, tendências e oportunidades associadas ao mundo 
do trabalho na contemporaneidade. Identificação 
de espectro amplo de profissões e suas práticas. 
Reconhecimento do valor do trabalho como fonte de 
realização pessoal e transformação social.
Preparação para o 
trabalho
Análise de aptidões e aspirações para realizar esco-
lhas profissionais mais assertivas. Capacidade para 
agir e se relacionar de forma adequada em diferentes 
ambientes de trabalho. Acesso a oportunidades di-
versas de formação e inserção profissional. Estabele-
cimento de metas para a vida profissional presente e 
futura, incluindo projeções financeiras.
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38 Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
Competência: 6. Trabalho e projeto de vida
Dimensão: PROJETO DE VIDA
Subdimensão: Determinação
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Compreensão do valor e utilização crítica de 
estratégias de planejamento e organização, 
com estabelecimento e adaptação de metas 
e caminhos para realizar projetos presentes 
e futuros.
Compreende o valor do planejamento e orga-
nização e começa a estabelecer combinados e 
metas.
Utiliza estratégias para planejar-se e estabe-
lece metas realistas.
Manutenção de foco, persistência e compro-
missos.
Persiste no alcance das tarefas escolares com 
as quais se comprometeu, lidando com possí-
veis distrações e obstáculos.
Observa suas atitudes, buscando caminhos 
para persistir e manter o foco, mostrando-se 
confiável no cumprimento de tarefas pessoais 
e escolares com qualidade, evitando distra-
ções.
Competência: 6. Trabalho e projeto de vida
Dimensão:PROJETO DE VIDA
Subdimensão: Esforço
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Compreensão do valor do esforço e trabalho 
árduo para alcance de objetivos e superação 
de obstáculos, desafios e adversidades.
Entende que habilidades podem ser desenvol-
vidas através do esforço contínuo.
Compreende o valor do esforço e trabalho 
árduo como caminho para a maestria.
Investimento na aprendizagem e no desen-
volvimento para melhoria constante. Dedica-se a aprender.
Reconhece a importância de investir na sua 
aprendizagem, desenvolvimento e melhoria 
constante.
Construção de redes de apoio. Busca apoio quando não consegue dar conta de 
suas tarefas.
Busca apoios para seu crescimento pessoal e 
escolar.
Competência: 6. Trabalho e projeto de vida
Dimensão: PROJETO DE VIDA
Subdimensão: Autoeficácia
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Confiança na capacidade de utilizar forta-
lezas e fragilidades pessoais para superar 
desafios e alcançar objetivos.
Reconhece que suas ações e capacidades 
podem influenciar os resultados que deseja.
Utiliza suas experiências e a de outros para 
fortalecer a sua capacidade de agir em favor 
dos resultados que deseja.
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39Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
Competência: 6. Trabalho e projeto de vida
Dimensão: PROJETO DE VIDA
Subdimensão: Perseverança
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Capacidade de lidar com estresse, frustração, 
fracasso, ambiguidades e adversidades para 
realizar projetos presentes e futuros.
Persiste em tarefas quando encontra desa-
fios, adia ganhos imediatos, percebe os lados 
negativos e positivos das situações adversas, 
continua trabalhando quando as coisas não 
estão indo bem e tenta novamente, visualizan-
do os resultados finais.
Persiste em situações adversas ou desafia-
doras e ao trabalhar em tarefas difíceis; não 
desiste diante de contratempos por visualizar 
os resultados finais.
Busca e apreciação de atividades desafiadoras. Assume riscos, aprendendo com acertos e 
erros.
Assume riscos no processo de aprendizagem, 
sentindo-se confortável ao cometer erros.
Competência: 6. Trabalho e projeto de vida
Dimensão: PROJETO DE VIDA
Subdimensão: Autoavaliação
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Reflexão contínua sobre seu próprio desen-
volvimento e sobre suas metas e objetivos.
Reflete sobre pontos fortes e realizações 
pessoais, com base em estratégias de autoa-
valiação.
Monitora seu progresso, visando à consolida-
ção de pontos fortes e ao enfrentamento de 
desafios.
Consideração de devolutivas de pares e 
adultos para análise de características e 
habilidades que influenciam sua capacidade 
de realizar projetos presentes e futuros.
Demonstra abertura em relação à devolutiva 
dos professores.
Solicita e responde à devolutiva dos profes-
sores.
Competência: 6. Trabalho e projeto de vida
Dimensão: TRABALHO
Subdimensão: Compreensão sobre o mundo do trabalho
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Visão ampla e crítica sobre dilemas, rela-
ções, desafios, tendências e oportunidades 
associadas ao mundo do trabalho na contem-
poraneidade.
Reflete sobre a importância do trabalho e o 
impacto da atividade profissional dos seus 
familiares no seu cotidiano.
Compreende o valor do trabalho para as pes-
soas e a sociedade.
Identificação de espectro amplo de profis-
sões e suas práticas.
Identifica e simula a prática de diferentes 
profissões, especialmente aquelas exercidas 
por pessoas do seu convívio.
Identifica diferentes profissões, reconhecendo 
estereótipos e preconceitos relacionados.
Reconhecimento do valor do trabalho como 
fonte de realização pessoal e transformação 
social.
Identifica pessoas para quem o trabalho é fonte 
de realização pessoal e transformação social.
Identifica situações em que o trabalho gera 
realização pessoal e transformação social.
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40 Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
Competência: 6. Trabalho e projeto de vida
Dimensão: TRABALHO
Subdimensão: Preparação para o trabalho
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Análise de aptidões e aspirações para realizar 
escolhas profissionais mais assertivas.
Reflete sobre as tarefas que mais gosta e 
as que tem mais facilidade de desempenhar. 
Discute sobre as profissões que acha interes-
santes.
Explora suas aptidões, identificando caminhos 
para fortalecer as que já tem e desenvolver as 
que gostaria de ter. Investiga sobre o cotidiano 
de profissões que julga interessantes.
Capacidade para agir e se relacionar de 
forma adequada em diferentes ambientes de 
trabalho.
Explora o contexto de diferentes ambientes de 
trabalho.
Investiga regras básicas de comportamento em 
diferentes ambientes de trabalho.
Acesso a oportunidades diversas de formação 
e inserção profissional. --- ---
Estabelecimento de metas para a vida profis-
sional presente e futura, incluindo projeções 
financeiras.
--- ---
COMPETÊNCIA DIMENSÕES SUBDIMENSÕES
7. Argumentação
O que: Argumentar com base 
em fatos, dados e informações 
confiáveis
Para: Formular, negociar e 
defender ideias, pontos de vista 
e decisões comuns, com base 
em direitos humanos, consciên-
cia socioambiental, consumo 
responsável e ética
ARGUMENTAÇÃO
Afirmação 
argumentativa
Desenvolvimento de opiniões e argumentos sólidos, 
por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e 
compreensíveis para o interlocutor.
Inferências
Desenvolvimento de inferências claras, pertinentes, 
perspicazes e originais.
Confronto de 
pontos de vista
Expressão de pontos de vista divergentes com 
assertividade e respeito. Escuta e aprendizagem com 
o outro.
CONSCIÊNCIA 
GLOBAL
Perspectiva global
Interesse e exploração de questões globais, com-
preendendo as inter-relações entre problemas, 
tendências e sistemas ao redor do mundo.
Consciência so-
cioambiental
Reconhecimento da importância, visão sólida e atitude 
respeitosa em relação a questões sociais e ambien-
tais. Engajamento na promoção dos diretos humanos e 
da sustentabilidade social e ambiental.
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41Manual do Educador | História | 4o ano | Ensino Fundamental
Competência: 7. Argumentação
Dimensão: ARGUMENTAÇÃO
Subdimensão: Afirmação argumentativa
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Desenvolvimento de opiniões e argumen-
tos sólidos, por meio de afirmações claras, 
ordenadas, coerentes e compreensíveis para 
o interlocutor.
Introduz uma opinião/afirmação e expõe moti-
vos que sustentem seu ponto de vista.
Introduz uma opinião/afirmação clara e expõe 
motivos ordenados de forma lógica que sus-
tentem seu ponto de vista.
Competência: 7. Argumentação
Dimensão: ARGUMENTAÇÃO
Subdimensão: Inferências
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Desenvolvimento de inferências claras, perti-
nentes, perspicazes e originais.
Faz inferências com base em evidências e utili-
za exemplos específicos e pertinentes.
Faz inferências pertinentes e com significado 
mais amplo, sempre com base em evidências.
Competência: 7. Argumentação
Dimensão: CONSCIÊNCIA GLOBAL
Subdimensão: Perspectiva global
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Interesse e exploração de questões globais, 
compreendendo as inter-relações entre 
problemas, tendências e sistemas ao redor do 
mundo.
Interage com questões, oportunidades, desa-
fios e problemas do mundo real.
Explora e demonstra interesse em questões 
globais, considerando-as a partir de diferentes 
pontos de vista à medida que tenta compreen-
der causas e consequências.
Competência: 7. Argumentação
Dimensão: ARGUMENTAÇÃO
Subdimensão: Confronto de pontos de vista
Até 3O Ensino Fundamental Até 6O Ensino Fundamental
Expressão de pontos de vista divergentes 
com assertividade e respeito.
Compartilha perspectivas e discute diferenças, 
aprendendo a administrar conflitos pessoais e 
com os

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