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ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES - 2
ATIVIDADE – 2
MODELO DE ANÁLISE DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – MAPA
ACIDENTE DE TRABALHO NO SETOR DE DISTRIBUIÇÃO ELÉTRICA
Aluno-1: José Augusto da Silva Filho - Matrícula: 202014392 Aluno-2: Karlmarx Gomes Bezerra - Matrícula: 202013173 Aluno-3: Francisca Simone Reinaldo - Matrícula: 202006595 Aluno-4: Nadja Daniele Xavier da Silva - Matrícula: 202015544 Aluno-5: Mailton Ismar Xavier Ferreira - Matrícula: 201920247 Aluno-6: Edimundo da Silva Gomes Neto - Matrícula: 202007596
Aluno-7: Nivaldo Soares de Albuquerque Junior - Matrícula: 202007133
Turma: 3DK
Professor: Emerson dos Santos Silva
Mossoró-RN, 2020.2
MODELO DE ANÁLISE DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – MAPA
ACIDENTE DE TRABALHO NO SETOR DE DISTRIBUIÇÃO ELÉTRICA
RESUMO AT:
Acidente fatal com eletricista, casado, 1 filho, com 4 meses de função e de empresa, que executava a atividade para empresa terceira.
A tarefa era desenergizar a linha secundária e preparar para a troca de transformador.
O acidente ocorreu em dia chuvoso no interior do estado de São Paulo em 2010.
O eletricista novato após detectar a ausência de energia na linha secundária se movimenta a pedido do encarregado na proximidade da linha primária energizada da qual se aproximou e recebeu descarga elétrica vindo a falecer.
TRABALHO À REALIZAR:
Inicialmente era programado a abertura de Jumper de linha primária a ser realizado pela equipe de linha viva da concessionária tendo o propósito de manter as redes primárias e secundárias da rua em questão desenergizadas.
Em função do início de chuva a operação foi parcialmente abortada.
Para a decisão da continuidade ou não, foi realizada uma conversa entre membros da empresa contratante e da contratada, ambas decidiram pela continuidade da tarefa a ser realizada com apenas a linha secundária desenergizada.
Antes de iniciar a atividade é necessária Análise Preliminar de Perigo e Risco (APPR) a ser formalizada em documento que não foi encontrado ou apresentado neste caso.
TRABALHO REAL E VARIABILIDADES:
A atividade de desligar a linha secundária estava sendo realizado em dupla, um eletricista experiente supervisionando e preparando o material e o eletricista novato executando a atividade.
Cabe ao eletricista experiente supervisor monitorar o trabalho do colega que atua em cima, sempre atento às necessidades de material e de equipamentos de segurança, entre outros.
No solo, o novato se organiza para executar a atividade. Prepara sua sacola com o ferramental inicial. Veste os equipamentos de proteção individual, posiciona a escada no poste e sobe solicitando em seguida o bastão de manobra.
Do novo posto ele realiza a abertura das Chaves Corta Circuito e em seguida desprende as GLV, conforme figura abaixo:
Após finalizar esta atividade troca o ferramental com o encarregado que está no solo, solicitando o detector de tensão que, em contato com a linha, dispara sinal sonoro caso esteja desenergizado.
O eletricista realizou esse procedimento e não identificou tensão na linha secundária.
ANÁLISES DE MUDANÇAS:
	Terminando a verificação de tensão, o eletricista inicia descida sendo que antes, com o auxílio do encarregado que está no solo, desce o ferramental maior e, em seguida, se despe das luvas de proteção colocando-a em uma sacola que com uma corda faz descer até o supervisor da equipe.
Neste momento que o encarregado solicitou ao trabalhador que verificasse a possibilidade de instalação de plataforma para desprender o transformador.
Para observar a área acima do transformador o eletricista novato precisou se movimentar entre o transformador e a
Cruzeta e nesta movimentação aproximou membros superiores da rede primária (13,8 KV) permitindo formação de arco voltaico que o atingiu provocando perda de sentidos.
A vítima ficou suspensa e presa pelo cinto de segurança e talabarte que portava.
A corrente entrou pelo dorso do punho direito e saiu pelo pé esquerdo do eletricista.
Socorrido por bombeiros não resistiu aos ferimentos e faleceu em serviço de saúde.
O supervisor dividia sua atenção com outros membros da equipe que estavam em outros postes, já que a linha secundária estava desenergizada.
ANÁLISES DE BARREIRAS:
A Norma Regulamentadora de segurança em instalações e serviços em eletricidade nº. 10, do MTE, vigente à época, orienta as empresas a implementarem ações de segurança e saúde que visam a prevenção de acidentes.
A hierarquia de prioridades de medidas é a seguinte: medidas de controle, adoção de medidas de proteção coletiva para controle dos riscos na fonte neste setor a principal medida é o trabalho com a linha desenergizada, adoção dos equipamentos de proteção individual e a segurança em projetos que visa especificar dispositivos de desligamento de
circuitos que possuam recursos para impedimento de reenergização.
A prescrição de equipamento de proteção individual como única barreira de proteção do trabalhador contra choque elétrico, deixa o sistema sem barreiras de prevenção ou seja aquelas destinadas a evitar o acidente de trabalho.
Além disso, neste caso, a barreira prescrita não conseguiu evitar a ocorrência de lesões graves.
Dois aspectos complementares chamam a atenção no caso:
É o fato do choque ter ocorrido depois que o operador havia retirado parte dos EPI prescritos na tarefa inicialmente prevista e;
É o questionamento sobre a eficácia dos EPI usados pelo operador contra choque por arco elétrico caso estivesse vestindo-os.
Vale destacar que identificar o não uso de barreira preconizada, ou seja, a ausência de luvas não deve ser tomada como etapa final, e sim, como ponto de partida para a análise de barreiras.
MUDANÇAS REALIZADAS:
Ao considerar apenas a intervenção realizada abaixo ou na altura do transformador a equipe pode se sentir respeitando a distância de segurança em relação aos cabos de alta tensão e assumir como desnecessária a adoção de outros cuidados como aqueles que evitassem o choque em caso de queda de cabos.
A emergência de pedido de checagem das condições acima do transformador muda a situação de risco para choque por arco elétrico.
Como agravante isso se dá em dia chuvoso, em que o aumento da umidade do ar interfere nas condições de distâncias
de segurança a serem adotadas.
As principais mudanças ocorridas neste acidente foram a ocorrência de chuva com aumento da umidade do ar com redução de sua resistência à eletricidade e o surgimento de tarefa ou operação complementar, a saber, a checagem das condições na área acima do transformador aproximando o trabalhador da linha primária energizada.
AMPLIAÇÃO CONCEITUAL:
A concessionária que contratava a terceira não controla a gestão de saúde e segurança dessa empresa e não avalia as medidas mínimas de segurança que a terceira teria que respeitar.
O comportamento do trabalhador é comparado com norma genérica que lhe teria sido informado em treinamento de segurança gerando como explicação reducionista a conclusão de que o acidente decorre de comportamento faltoso, dito
“Ato inseguro” da vítima.
Como a luva isolante é barreira de prevenção a sua não utilização é discutida como falha na análise de barreiras.
A interferência do fato de tratar-se de pedido - ou ordem? – de superior hierárquico considerado mais experiente e
conhecedor da atividade e dos riscos, feito a novato, ou seja, a alguém que sabe estar sendo avaliado e mais propenso em tais situações a submeter-se à chefia do que a mobilizar eventual direito de recusa ou a questionar condições para a nova “tarefa”.
GESTÃO DE PRODUÇÃO E SEGURANÇA:
Foi constatado que a gestão de produção e de segurança prioriza a realização do serviço perigoso em situações adversas em detrimento da segurança de trabalhadores.
Falha grave da gestão de produção, pois com a chuva a tarefa deveria ter sido paralisada ou ser executada com toda a energia desligada (primária e secundária).
Falha da supervisão especialmente ao solicitar ao trabalhador,após o mesmo ter finalizado a tarefa e já retirado EPI que realizasse outra atividade.
Ausência de medidas de segurança como:
Desligamento da linha primária;
Ausência de proteção coletiva;
Ausência de proteção individual;
Falhas na identificação do risco/perigo.
Todas contrariando o item 10.2.1 da NR 10.
Reflexão:
Obrigado!

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