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95 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Unidade IV 7 O SISTEMA DE INFORMAÇÃO E OS NEGÓCIOS 7.1 Introdução Os sistemas de informação inovaram o mundo dos negócios. Os processos empresariais precisam ser dotados de confiabilidade, versatilidade, eficiência e eficácia. Os SIs são utilizados para melhorar o desempenho das atividades da empresa, e, por consequência, apoiar a reengenharia dos processos empresariais. O’Brian (2002), apud Bazzotti (2011), descreve que um dos valores estratégicos da Tecnologia da Informação é proporcionar melhorias importantes nos processos empresariais. Bazzotti (2011) afirma que os processos operacionais podem se tornar mais eficientes, e os processos gerenciais da empresa mais eficazes. Com essas melhorias nos processos empresariais, a empresa pode reduzir custos, melhorar a qualidade e o atendimento ao cliente e criar produtos e serviços. Com as melhorias oferecidas pela Tecnologia de Informação e seus sistemas de informação, as empresas podem ter oportunidades comerciais, permitindo a expansão para mercados ou segmentos de mercados existentes, ainda que isso signifique enfrentar muitas barreiras, principalmente no que tange ao custo elevado de investimento e à complexidade da tecnologia de informação. As estratégias dos sistemas de informação, para lidar com as forças competitivas de Porter, são: • liderança em custos; • diferenciação de produto; • foco em nichos de mercado; e • intimidade com o cliente ou fornecedor. Os SIs, com a internet, vêm provocando um impacto na vantagem competitiva, pois: • possibilitam novos produtos e serviços junto aos clientes; • transformam setores da economia; 96 Unidade IV • aumentam o poder de barganha de consumidores e fornecedores; • intensificam a rivalidade competitiva; • criam oportunidades para construção de marcas e grandes bases de clientes. De acordo com Bazzotti (2011), as decisões são tomadas sob diversas condições, de certeza, de incerteza e de risco. As decisões programadas normalmente oferecem um grau de risco menor que as decisões não programadas. Tratando‑se das decisões tomadas sob certeza, o decisor tem conhecimento das consequências ou dos resultados de todas as alternativas, e assim pode escolher a melhor entre as alternativas propostas. Stephen e Couter (1996, p. 86) enfatizam que “a situação ideal para a tomada de decisões é a de certeza, ou seja, o administrador pode tomar decisões precisas, pois o resultado de cada alternativa é conhecido”. Com relação às decisões tomadas sob condições de incerteza, os resultados são desconhecidos e gerados sob probabilidades, em que o decisor tem pouco ou nenhum conhecimento das informações que formam as alternativas. Na tomada de decisão com risco, todas as alternativas têm um resultado específico e são projetadas sob probabilidades conhecidas. O tomador de decisão as conhece e sabe que o risco é inevitável. Diante do exposto, observa‑se que a tomada de decisão está diretamente relacionada ao potencial informativo do sistema de informação da empresa, e esse deve ser o mais útil possível na geração da melhor informação no auxílio ao gestor. Os sistemas de informação executam três papéis fundamentais para as organizações: • suporte de seus processos e operações de negócios; • suporte da tomada de decisão pelos seus empregados e gerentes; • suporte das suas estratégias para vantagem competitiva. Para esses papéis serem cumpridos por um sistema de informação, ele precisa de um conjunto de atividades que utilizam recursos que foram apresentados e detalhados na unidade III. 7.2 Atividades de um sistema de informação Os procedimentos ou atividades de uma empresa estão intimamente ligados com os sistemas de informação, sendo de relevante importância sua consideração, da seguinte forma (REZENDE, 1999 p. 50‑80): 97 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO • Atividades ou procedimentos que antecedem Todos os procedimentos que serão necessários para o funcionamento efetivo e excelente de um sistema de informação, antes de sua execução, tais como: normas, processos, atitudes, comportamentos, entradas, preparos, codificações, classificações, atividades manuais etc. • Atividades ou procedimentos que sucedem Todos os procedimentos que serão necessários para a continuidade efetiva e excelente dos sistemas de informação após sua execução, tais como: entrega de produtos gerados, conferência etc. Estes poderão novamente transformar‑se em antecessores, e assim por diante, como mostra a figura 26: Procedimentos que antecedem a execuçãodo SI SI Procedimentos que sucedem a execuçãodo SI Figura 26 – Representação do ciclo de procedimentos e os SIs • Documentação A documentação de procedimentos deve ser parte de um processo de sistemas, em que sua formalização permite a execução dos procedimentos e processos de forma padrão e idêntica, independente de quem os executa. Para a documentação, recomenda‑se o uso de simbologias de fluxogramas, diagramas e descrição narrativa de processos para documentação de procedimentos, bem como das linguagens naturais estruturadas, como português estruturado e logicamente compacto. Atividades necessárias a um sistema de informação: • entrada de recursos de dados; • processamento dos dados em informação (transformação); • saída dos recursos de dados; • armazenamento dos recursos de dados; • controle e desempenho do sistema. Também serão analisadas as vantagens competitivas que uma organização obtém por meio do uso dos sistemas de informação, abordando sistemas de infomação nos negócios e no apoio ao processo de tomada de decisão. 98 Unidade IV 7.3 Entrada de recurso de dados Assim como a revolução industrial viabilizou a substituição do processo produtivo artesanal para a linha de produção, reduzindo custos, gerando empregos e criando grandes mercados de consumo, o surgimento dos computadores mudou o modo como as empresas trabalham com as informações. Com exemplo, pode‑se citar a mudança na função de um contador, que, antes da informatização, era chamado de guarda‑livros, pois era responsável pelos lançamentos nos livros que ficavam sob sua responsabilidade. Essa tarefa era meramente operacional e demandava um longo tempo. Com a automação dos lançamentos, houve uma grande economia de tempo, fazendo com que tal função sofresse um grande impacto, e hoje o contador gera informações úteis à organização por meio dos registros lançados em sistemas próprios. Equipes passam a trabalhar de maneira mais integrada, seja por meio de sistemas específicos, seja pelo uso de uma ferramenta de comunicação. Com isso, a informação flui de maneira mais eficiente na organização, otimizando os processos e reduzindo custos. As entradas de dados nos sistemas dão‑se pela coleta desses dados de forma automatizada ou manual; porém, o sistema automatizado ou o manual de coleta de dados devem lançar mão de filtros e controles para certificação dos dados, com o intuito de não permitir o desvio nas entradas, no processamento ou nas saídas de informações. Pode‑se citar um sistema de lançamento de dados de nota fiscal, em que são contabilizadas todas as informações, como número de nota, CNPJ da empresa, quantidade, valor dos produtos etc. Nesse sistema, existe um algoritmo que calcula o dígito de verificação do CNPJ para comprovar a autenticidade do número. Outro exemplo que pode ser citado refere‑se ao funcionamento da contabilização do estoque, onde são formados dois grupos distintos que contam cada item do estoque e se lançam as contabilizações separadamente para um confronto das informações, gerando, assim, uma listagem de inconsistência que será avaliada caso a caso, havendo, se necessário, uma recontagem do item. Portanto, deve existir um filtro, que na área de TI são denominadas de críticas ou validação, que cheque a veracidade das informações sempre que possível, com o intuito de manter o sistema, seja ele de nível operacional ou estratégico, o mais exato possível. Observação As atividades de entradade dados nos sistemas de informação se dão pelos recursos de entrada de dados, tais como: vídeos, leitores óticos, sensores etc., conforme foram discriminados na unidade III. 99 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 7.4 Processamento de dados em informação O processamento está ligado diretamente com o objetivo do sistema e, consequentemente, à área de negócio que atende. Um sistema de nível operacional processa dados como quantidade de matéria‑prima, média de utilização de energia elétrica, média de produtividade de determinado equipamento, vida útil ou prazo para manutenção do equipamento etc. Já para o nível gerencial, há o acréscimo de informações, como metas da empresa, produção relativa ao setor etc. Como processamento em sistemas de informação, entende‑se a transformação de dados em informação por meios tecnológicos. Então, o que se consegue com o processamento, por meio de lógicas, cálculos e comparações, é extrair‑se informação de dados. A extração de informação é o resultado de uma análise de conteúdo dos dados em questão e as relações retiradas dessa análise. Como exemplo, podemos citar uma análise simples, como obter o número de dias do ano em que choveu, número de cidades com problemas de tráfego, altura média de pessoas do sexo masculino em São Paulo e assim por diante. Como em qualquer atividade humana, a resolução de problemas envolve diversas tarefas. O que realmente é fundamental é decidir o que é para fazer e como realizar essas tarefas. Normalmente, exige‑se também descobrir a melhor forma de fazer uma determinada tarefa com o menor esforço e o uso de recursos adequados. O computador, desde seu nascimento, tem sido empregado como executor de tarefas repetitivas, sempre sob o comando do homem que toma as decisões com o auxílio da máquina. Dessa forma, o computador é amplamente utilizado para executar tarefas extensas que, feitas de forma manual pelo homem, exigiriam um tempo muito maior, tornando o computador mais que um simples instrumento para ajudar o homem a resolver os problemas que aparecem. É evidente que, com a evolução dos computadores e o uso de sistemas aplicativos mais inteligentes, tem aumentado significativamente as atividades que podem ser desenvolvidas pelo homem. Denomina‑se processamento de dados o conjunto de atividades que envolvem os dados conhecidos, seu processamento e a geração de resultados procurados pelo homem tanto para automatizar seus processos, quanto para auxiliá‑lo na tomada de decisões. O advento dos computadores e o crescimento de seu poder de processamento dinamizou de tal forma o tratamento de informações que o termo processamento de dados acabou se transformando na própria ideia do emprego de computadores pelo homem. 100 Unidade IV Assim, pode‑se concluir que o processamento é a forma pelos quais os dados de entrada serão tratados para gerar uma determinada saída, de acordo com as necessidades do usuário. O computador executa a leitura de um arquivo, ou recebe os dados de uma intervenção humana e executa os algoritmos pré‑programados pelo homem. Como exemplo, pode‑se citar os sistemas de processamento das folhas de pagamento de uma empresa, na qual milhares de registros de funcionários são lidos do banco de dados e, por meio de cálculos específicos da legislação trabalhista, são gerados os pagamentos e todos os descontos referentes aos impostos e outras despesas, que são preparados para envio aos bancos e para envio aos órgãos governamentais. Esse processamento em organizações com um número muito grande de funcionários seria praticamente impossível sem a presença dos computadores. Transformando dados em informação Essencial nesse processo de mudança de escala na quantidade de informação que se pode tratar é a capacidade de processamento de dados em grande volume e com grande velocidade, por computadores. Em todas as etapas, seja na produção, na comunicação, no armazenamento e no tratamento de informações, encontram‑se computadores capazes de lidar com grandes volumes de dados. Nas décadas de 1960 e 1970, já se pôde notar a diferença resultante de meios magnéticos para armazenamento de dados e computadores para seu processamento. Isso teve um forte impacto no modo de trabalho de muitas empresas e órgãos governamentais. A partir da década de 1980, essa capacidade de processamento chegou até as pequenas empresas e ao usuário individual. No presente, as capacidades de processamento e armazenamento de um computador doméstico são comparáveis às de supercomputadores de quinze anos atrás, e inimagináveis no início da década de 1970. Com o acoplamento direto de máquinas de processamento aos meios de comunicação, resolveu‑se, em grande parte, o problema da latência na transmissão de dados do produtor ao consumidor. As redes de computadores permitem que dados trafeguem em grande volume e velocidade e que sejam transformados em informação dentro de uma escala de tempo sem comparação na história. Fonte: <http://www.ime.usp.br/~is/abc/abc/node6.html>. Acesso em: 16 mai. 2012. 101 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 7.5 Saída dos recursos de dados É necessário estabelecer alguns critérios que permitam analisar os dados e as informações sob diferentes aspectos, verificando não apenas seu potencial de utilização em determinadas circunstâncias, mas também efetuando comparações que ajudarão a analisar tanto a pertinência dos dados originais quanto o sistema de informações que os processou, assim como o resultado obtido (informação). Acredita‑se que, para o usuário final, seja mais fácil avaliar o produto final (informação) sem fazer análises exaustivas quanto à obtenção dos dados e seu processamento. Tendo em vista que se tem uma grande variedade de sistemas, assim como os seus objetivos, a análise da informação obtida poderá simplificar o processo de avaliação, fornecendo subsídios para avaliar o sistema que a gerou. Autores e usuários perguntam‑se por que é tão difícil a apreensão do conceito da qualidade da informação. Em primeiro lugar, a qualidade é um desses substantivos abstratos, um desses constructos de entendimento rápido por meio do senso comum, mas de complexo entendimento, quando se busca definição mais rigorosa, quando, na construção de uma teoria, se procura relacioná‑lo a outras variáveis. Dessa forma, na definição reside um dos principais problemas do conceito qualidade da informação. Como avaliá‑la? Com o acúmulo exponencial da quantidade de informações disponíveis no último século e com o desenvolvimento espetacular dos processos técnicos de registro e de acesso a essas informações, passa‑se a viver um problema que se tornou fundamental, qual seja – o de selecionar no imenso estoque de informações atualmente existentes aquelas que têm qualidade. No artigo de Gualazzi (2006), tem‑se sobre a qualidade da informação: • O autor afirma que a qualidade está sempre associada aos conceitos de completeza e correção. E, ainda, que a qualidade dos resultados dos sistemas de informação pressupõe a qualidade dos ambientes computacionais e organizacionais, de maneira a classificá‑la, dentro de uma escala de medição, entre péssima e ótima, zero e dez e outras, por exemplo. • Segundo Bio (1996), a produção de informações de qualidade é reconhecida como um benefício básico que se pode obter pelo planejamento de sistemas. O desenvolvimento dos sistemas com base numa abordagem pouco criteriosa pode levar esse problema de um extremo a outro: da falta total de informações a uma superabundância de informações irrelevantes. • Ainda segundo Bio (1996), a falta de informação é facilmente detectada, levando o decisor rapidamente ao ajuste de seu sistema. Diferente disso, uma grande quantidade de informações de nada serve se não for útil a quem as utiliza – um gerente, por exemplo. Na verdade, esse gerente 102 Unidade IV necessita essencialmente das informações relevantes às tomadas de decisão. Mas como saber todas as decisões que se devem tomar? Assim, os requisitos do sistematendem a ser deficientes, pois, quanto menos se sabe a respeito de um fenômeno, maior é o número de variáveis exigidas para explicá‑lo, fazendo com que esse gerente, a fim de proteger‑se, requisite todas as informações possíveis. • Ainda, segundo Bio (1996), as informações gerenciais de qualidade caracterizam‑se por ser: — Comparativas Refletem a comparação dos planos com a execução (planejado x real) e tendências, como, por exemplo, comparações com períodos anteriores (mês, ano etc.). — Confiáveis O usuário precisa acreditar na informação para se sentir seguro ao decidir. — Geradas em tempo hábil Uma informação, especialmente se voltada para o controle, deve estar tão próxima do acontecimento quanto possível, a fim de que haja tempo para efetuar as correções cabíveis no planejamento ou na execução. — De nível de detalhe adequado As informações devem aparecer num nível de síntese adequado ao nível do usuário, sem apresentar nada de irrelevante para o usuário e tampouco num grau de síntese excessivo com relação ao seu interesse. — Por exceção Significa ressaltar o que é relevante, destacar as exceções. Saiba mais Vale a pena ler o artigo de Guilherme Augusto Spiegel Gualazzi e Adriano Rogério Bruno Tech, Estudo exploratório da avaliação da qualidade da informação gerada por sistemas da informação, apresentado no Congresso de Engenharia de Produção – XIII SIMPEP, 2006. Disponível em: <http://www.simpep.feb.unesp.br/anais/anais_13/artigos/435.pdf>. Acesso em: 5 jan. 2012. 103 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Mas quais são os parâmetros a serem observados no processo de seleção para verificar se uma informação tem boa qualidade? Será que, como diz Marchand (1990), se pode deixar o problema exclusivamente a cargo do usuário da informação, com a suposição de que qualidade da informação seja semelhante à beleza: “Eu a reconheço quando a vejo”? Existem diversos atributos que podem ser utilizados para qualificar uma informação quando sai de um sistema de informação. São eles: • Nível de utilização Atributo que indica a quantidade de vezes que uma informação é utilizada. Possibilita prospectar as necessidades do público‑alvo (usuários) em relação àquele tipo de informação. • Facilidade de acesso É a facilidade de encontrar uma determinada informação. Uma baixa facilidade de acesso pode comprometer a velocidade com que uma decisão é tomada ou mesmo tornar a informação obsoleta. • Velocidade A informação deverá ser fornecida na velocidade necessária à resolução de um problema ou tomada de decisão. De nada adianta se essa informação chegar quando não há mais tempo para que um problema seja resolvido. Esse atributo está relacionado com a facilidade de acesso. • Qualidade Característica superior ou atributo distintivo positivo que faz uma informação ou um sistema de informações se sobressair em relação a outros. Nesse caso, o usuário pode e deve dar um parecer sobre a qualidade da informação para que o analista melhore o sistema. • Atualidade A informação apresentada deve ser atual, ou seja, condizente com o momento presente. Mesmo uma informação gerada há algum tempo pode ser atual, na medida em que fornece subsídios ao entendimento de certos contextos ou situações. • Fidedignidade As informações apresentadas são merecedoras de crédito, de confiança, de fé. Em geral, esse atributo se refere mais a aspectos qualitativos do que quantitativos da informação. 104 Unidade IV • Veracidade A capacidade de ser verdadeira ou de representar a verdade. Isso está relacionado à origem dos dados e ao seu processamento. Quanto melhores forem a coleta de dados e o seu processamento, mais verídica será a informação final. • Precisão Capacidade de lidar com valores numéricos tais como eles se apresentam originalmente. • Reprodutibilidade Sob as mesmas circunstâncias de processamento e com o mesmo conjunto original de dados, a informação gerada deverá ser sempre a mesma. • Economia A informação deverá conter apenas o que for importante, suprimindo o que for desnecessário. • Integralidade A informação deverá conter tudo o que for necessário à tomada de decisão. Muitos sistemas de informação confundem quantidade com qualidade, pois fornecem aos usuários uma quantidade maior de informações do que o necessário à tomada de uma decisão. Uma informação fornecida de maneira integral deverá ter o conteúdo necessário para o entendimento ou a solução de um problema, mas apenas isso. • Inteligibilidade Uma informação deverá ser compreensível ao usuário. • Orientação Informar ao usuário a que se destina a informação apresentada, facilitando a sua compreensão e seu uso. 8 ARMAZENAMENTO DOS RECURSOS DE DADOS Os bancos de dados são utilizados em muitas aplicações, abrangendo praticamente todo o campo dos sistemas de informação. São o método de armazenamento preferencial dos SIs e baseiam‑se em tecnologias padronizadas de bancos de dados. 105 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Um banco de dados é um conjunto de informações com uma estrutura regular. Existe grande variedade deles, desde simples tabelas armazenadas em um único arquivo até gigantescos bancos com milhões de registros, armazenados em salas repletas de discos rígidos. Bancos de dados caracteristicamente modernos são desenvolvidos desde a década de 1960. E, na atualidade, existem quatro tipos básicos: hierárquico, de rede, relacional e orientado a objetos. Lembrete Apesar de o banco de dados relacional ser o mais utilizado atualmente, ainda é possível encontrar sistemas operando com os tipos hierárquico e de rede, principalmente em computadores de grande porte. O banco de dados OO ainda não se firmou como um BD comercial, é utilizado somente em maior escala em sistemas especialistas. Considerando que os bancos hierárquico e de rede foram os precursores dos bancos de dados modernos, seu estudo possibilitará a compreensão dos bancos de dados relacionais. O BDOO será estudado de forma independente. 8.1 Bancos de dados hierárquicos Um banco de dados é denominado de hierárquico quando sua estrutura de registros é formada como uma árvore por meio de ligações. Os registros são organizados de forma que um registro é considerado pai e outros, denominados de filhos, ficam hierarquicamente conectados a esse registro pai. Um registro pai, ou possuidor, pode estar ligado a diversos registros filhos, mas um registro filho pode somente estar conectado a um registro pai. Temos como exemplo de uma estrutura de banco de dados hierárquico um sistema de vendas; um pedido de um cliente (filho) somente poderia estar conectado ao registro do cliente (pai). Esse cliente, em um determinado momento, pode ter diversos pedidos para diversos produtos diferentes, com data e valores diferentes, mas todos os seus pedidos somente estarão ligados ao seu registro de cliente. As estruturas hierárquicas de banco de dados hierárquicos foram muito usadas nos primeiros sistemas de gestão de banco de dados em computadores de plataforma alta (mainframe). Entretanto, essas estruturas apresentam diversas restrições, já que no mundo real nem sempre existe essa limitação de conexão de registros e fica difícil trabalhar com estruturas hierárquicas. Dessa forma, os bancos de dados hierárquicos atendem às necessidades de cujas entidades envolvidas correspondem fielmente a uma estrutura hierárquica, criando uma solução muito fácil para responder a algumas questões, mas tornando‑se muito difícil para dar respostas a outras questões do mundo real. Quando aparecem relacionamentos “muitos‑para‑muitos”, são necessárias outras formas de banco de dados. Por exemplo, em um sistema médico, um paciente pode ter mais que um médico para atendê‑lo, 106 Unidade IV e, por outro lado, um médico pode atender a diversos pacientes; nesse caso, a hierarquia transforma‑se numa rede. Como vimos no banco de dados hierárquico, os registros são organizados como árvores com raiz. Cada árvore tem uma raiz, que é um pseudo nó (cada nó é um registro,mas a raiz tem apenas a função de ser uma origem comum). Cada árvore com raiz é denominada uma árvore de banco de dados. O banco de dados hierárquico é uma coleção de árvores do banco de dados (que formam uma pseudofloresta). Para representar o esquema de um banco de dados hierárquico, usa‑se um diagrama de estrutura de árvore que consiste de dois componentes básicos: retângulos (que correspondem ao tipo registro) e linhas (que correspondem às ligações). Seu propósito é mostrar a estrutura lógica da base de dados. A estrutura visual desse tipo de banco de dados é similar a um organograma, com níveis e subníveis associados a um nível principal (chamado de pai), conforme mostra a figura 27. Disciplina Professor Aluno 1 Aluno 3 Aluno 2 Aluno 4 Figura 27 – Banco hierárquico Como exemplo clássico de banco de dados hierárquico, temos o banco de dados IMS (Information Management System). Ele é um SGBD criado pela IBM na década de 1960, e foi muito utilizado na organização dos dados dos sistemas que gerenciavam os materiais e estoques das empresas. É interessante notar que, até os dias de hoje, existem muitos sistemas de informação que ainda utilizam o banco de dados IMS da IBM. 8.2 Banco de dados do tipo rede Esse tipo de banco de dados procura resolver um problema verificado no modelo hierárquico, no qual cada registro poderia ter apenas um pai. 107 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Essa limitação do modelo hierárquico acabava criando sistemas complexos, com vários links, a fim de obter as relações necessárias. Sua organização é semelhante à dos BDs hierárquicos, com diferença de que cada registro filho pode ser ligado a mais de um registro pai, criando conexões bastante complexas, e são bastante utilizados em sistemas para computadores de grande porte. Sendo que esse modelo é composto de uma estrutura mais completa, possui as propriedades básicas de registros, conjuntos e ocorrências, e utiliza a linguagem de definição de BD (DDL) e a linguagem de manipulação de dados (DML), além de permitir evolução mais eficiente do modelo. A estrutura é formada de entidade (registros), atributos (itens de dados), tipo de registro e ocorrência do registro. Tanto o modelo hierárquico quanto o de rede são chamados de sistemas de navegação, pois as aplicações devem ser construídas para atravessar um conjunto de registros interligados previamente. Como exemplo, a figura 27 mostra que, no modelo do tipo rede, um mesmo aluno pode ser conectado a mais de um professor, uma vez que cada registro pode ter vários pais, fornecendo mais flexibilidade. Apesar disso, o banco de dados do tipo rede acaba tendo uma estrutura complexa, consumindo muitos recursos de hardware, diferentemente do modelo hierárquico que, por ser mais simples, se torna mais efeiciente. Em uso no Brasil, o SGBD Adabas é um modelo em rede produzido pela empresa alemã Software AG, inicialmente apenas para computadores de grande porte (mainframe), mas atualmente já é suportado por diversos sistemas diferentes. O Adabas é um banco de dados baseado em listas invertidas. Ele foi descrito como não relacional, mas pode ser comparado com um “Quase Relacional” pelas suas características. Algumas diferenças entre o Adabas e um banco de dados relacional tradicional: • Arquivos, e não tabelas, como as principais unidades de organização; • Registros, e não células, como menores unidades de organização; • Campos, e não colunas, como componentes de uma unidade; • Não baseado no sistema SQL, precisando de um mecanismo de busca externo. Ele provou ser muito bem‑sucedido em fornecer o acesso eficiente aos dados e em manter a integridade da base de dados. O Adabas é agora usado extensamente nas aplicações que requerem um volume muito grande de processamento de dados ou com grandes transações de processamento analítico on‑line (OLAP). 108 Unidade IV Adabas Mainframe Quase todos os grandes bancos de dados governamentais mantidos pelo BNDES, Bacen, Serpro e Dataprev estão em Adabas. Eles contêm informações de praticamente todos os brasileiros, como o banco de dados do SUS. Também o Banco do Brasil habilita sua utilização em paralelo com VSAM e DB2. A Brasil Telecom, outros bancos e grandes empresas de diversos setores utilizam Adabas. Por serem sistemas legados, suas mudanças para os modelos de bancos de dados relacionais implicariam investimentos altíssimos e pouca segurança no resultado final. O Adabas é utilizado no Bradesco num sistema de financiamento proveniente do antigo Finasa, e é o único sistema em adabas no Bradesco. Fonte: Adabas <http://adabasmainframe.blogspot.com.br/2011/02/adabas.html>. Acesso em: 17 mai. 2012. 8.3 Banco de dados relacional O modelo ou banco de dados relacional deriva da teoria das relações ou conjuntos. Dessa forma, uma relação é uma tabela bidimensional. Cada linha da tabela contém dados que pertencem a alguma coisa ou a uma parte dessa. Cada coluna contém dados relativos a um atributo. As linhas são também chamadas de tuplas, e as colunas, de atributos. Em resumo, os bancos de dados relacionais são compostos por tabelas, nas quais as informações e os dados são armazenados em campos específicos denominados de colunas da tabela (KROENKE, 1999, p. 85). Um componente importante para qualquer banco de dados e também para relacional é o Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD), responsável pela organização dos dados, pelo gerenciamento do acesso simultâneo aos dados e por providenciar a execução de comandos de leitura e gravação no banco de dados por meio da linguagem padrão SQL. O modelo e banco de dados relacional baseia‑se em dois conceitos fundamentais: • Entidade de dados Uma entidade de dados é um objeto ou elemento caracterizado pelos dados que o compõem na sua identificação. Uma entidade é armazenada em uma tabela relacional. O conjunto de dados que forma uma determinada entidade forma um registro ou tupla. O conjunto de tuplas define o conjunto de ocorrências de uma determinada entidade de dados. Por exemplo, na tabela de clientes, todos os clientes armazenados formam os registros da tabela ou tuplas da tabela e, em cada registro, encontram‑se os valores dos atributos de cada cliente armazenado. 109 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO • Relacionamento Um relacionamento determina o modo como cada registro de cada tabela se associa a registros de outras tabelas. Esse relacionamento indica a ligação entre os participantes das entidades de dados em um determinado banco de dados. O modelo de banco de dados relacional, ao longo do tempo, acabou substituindo os modelos hierárquicos e os modelos em redes das décadas de 1970 e 1980 e, historicamente, é considerado como sucessor desses modelos. O modelo relacional foi criado pelo Dr. Edgar Frank Codd da IBM, na década de 1970, e subsequentemente mantido e aprimorado por Chris Date e Hugh Darwen como um modelo geral de armazenamento de dados. A linguagem SQL (Structured Query Language) tornou‑se o padrão para os bancos de dados relacionais, apesar de apresentar diversas restrições por ser antiga e muito mais popular que qualquer outra linguagem de banco de dados. O modelo de banco de dados relacional permite ao projetista de BD criar um modelo lógico consistente da informação a ser armazenada, e esse modelo lógico pode ser refinado a partir de um processo de normalização das relações entre as entidades. Toda informação em um banco de dados relacional é representada por valores em relações ou tabelas. Assim, as relações não são relacionadas umas às outras no momento do projeto. Entretanto, os projetistas utilizam o mesmo domínio em várias relações, e se um atributo é dependente de outro, essa dependência é garantida através da integridade referencial. Vamos apresentar, na tabela 2 a seguir, uma entidade denominada de cliente. A tabela possui as colunas de identificação do cliente, de identificação de taxas, de nome do cliente e de endereço do cliente. Tabela 2 – Tabela cliente ID Cliente ID Taxa NomeEndereço 1234567890 555‑5512222 João Carlos Silva Rua Cardoso de Ameida, 10 2223344556 555‑5523232 Dorotéia Santos Avenida barbeiro,12 3334445563 555‑5533322 Elias Araujo Rua dos Trilhos,123 4232342432 555‑5325523 E. F. Codd Rua Araxá,51 Os principais SGBDs relacionais do mercado na atualidade são: • Oracle (da empresa Oracle); • MSQL Server (da empresa Microsoft); 110 Unidade IV • DB2 (da empresa IBM); • E o software livre MySQL. 8.4 Banco de dados orientado a objetos – BDOO Conforme Sendms et al. (2004), os sistemas de banco de dados orientados a objetos começaram a ser desenvolvidos no início da década de 1960. Somente em meados da década de 1980, porém, foi quando surgiram aplicações específicas com a necessidade real de uma tecnologia que superasse os limites existentes no modelo de dados relacional para o tratamento de dados complexos e a representação mais clara e próxima do mundo real. Os BDOOs integram a tecnologia de orientação a objeto com aptidões de banco de dados. • Tecnologia OO: inclui os conceitos de tipo abstrato de dados, herança e identidade do objeto. • Aptidões de BD: inclui os conceitos de persistência, continuidade, transação, recuperação, consulta, versão, integridade, segurança e desempenho. A funcionalidade de banco de dados é necessária para assegurar o compartilhamento concomitante e a continuidade das informações nas aplicações. Por meio dos BDOOs, os usuários podem obter o estado em que os objetos se encontram, e vários usuários podem ao mesmo tempo compartilhar a mesma informação. BDOOs constituem um passo importante na evolução das tecnologias de banco de dados, conforme ilustra a figura 28: Sistemas de arquivos BD Rede BD Hierárquico Relacional Linguagens orientadas a objeto Modelos semânticos Modelo de objeto complexo Hipermídia Inteligência artificial Banco de dados orientado a objetos Banco de dados inteligente Recuperação de informações Figura 28 – Evolução da tecnologia de BD 111 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO A vantagem de um BD orientado a objetos é que, como todas as construções e relações são suportadas diretamente, praticamente nenhuma transformação é necessária para mapear um modelo conceitual de objetos para o esquema de um BDOO. A linguagem ou os mecanismos de definição de dados da maioria dos SGBDs orientados a objeto fornecem construções que capturam diretamente as relações dos modelos semânticos (modelos de classes) ou modelos de relações de entidades (modelo ExR). De acordo com Khoshafian (1994), já existia nessa época, nos EUA, mais de dez empresas de BDs orientados a objeto, vendendo mais de 25 produtos de BDOO. Além disso, os BDs relacionais estão incorporando recursos orientados a objeto em seus produtos da próxima geração. O ponto‑chave é que os bancos de dados orientados a objeto constituem uma importante etapa na evolução dos sistemas gerenciadores de banco de dados. Todavia, ainda há alguns desafios e questões em aberto, principalmente na área de padrões e modelos ajustados. Lembrete Num futuro próximo, muitos usuários se beneficiarão dos produtos que fornecem um modelo orientado a objeto com persistência e outros recursos de banco de dados. 8.5 Controle e desempenho do sistema As empresas dependem, cada vez mais, de seus bancos de dados e de informações, que precisam responder prontamente a uma série de solicitações. Dessa forma, o desempenho passa a ser questão de funda mental importância para tomada de decisão, realização de negócios, prestação de serviços e correto atendimento às demandas da empresa e de seus clientes. O monitoramento do desempenho de um sistema de informação é normalmente feito em resposta a um problema apresentado de desempenho. Ou o sistema está muito lento ou os programas (e, às vezes, o sistema todo) não executam a contento. Em ambos os casos, o monitoramento do desempenho é normalmente feito como o primeiro e último passos de um processo de três etapas: 1) Monitorar para identificar a natureza e o escopo da redução de recursos que causam os problemas de desempenho. 112 Unidade IV 2) Os dados obtidos por meio do monitoramento são analisados e é tomada uma sequência de ações (normalmente, o ajuste de desempenho e/ou a aquisição de hardware adicional) para resolver o problema. 3) Monitorar para garantir que o problema de desempenho tenha sido resolvido. Por causa disso, o monitoramento do desempenho tende a ter uma duração relativamente pequena e um escopo mais detalhado. Para conseguir um bom nível de performance nos sistemas de informações e nos sistemas operacionais, um arquiteto deve adotar uma série de medidas que irão dar melhor resultado. 8.6 Tecnologia de processadores Maximize o desempenho de sistemas de teste Processadores Multicore (múltiplos núcleos de processamento) são a última inovação em computadores industriais. Esses primeiros processadores multicore contêm dois cores, ou núcleos de processamento, localizados fisicamente em um único processador – daí o nome processadores dual‑core. Processadores com mais de dois cores também já estão disponíveis. Processadores dual‑core podem executar simultaneamente duas tarefas computacionais. Isso é muito vantajoso em ambientes de multitarefas, nos quais se podem rodar mais de uma aplicação simultaneamente. Duas aplicações – o LabVIEW da National Instruments e o Microsoft Excel, por exemplo –, cada uma pode acessar diferentes núcleos ao mesmo tempo, aumentando o desempenho nas aplicações de armazenamento de dados. Isso pode também ser feito nos sistemas de informação com o uso de frameworks de arquiteturas multithreading. Isso significa a execução simultânea de diferentes partes de uma mesma aplicação. Essa aplicação proporciona uma maior flexibilidade para separar individualmente cada tarefa. Um processador dual‑core pode executar simultaneamente duas dessas tarefas. Computadores dual‑core demonstram aumentos significativos no desempenho, especialmente em aplicações multithread. Benchmarks do NI LabVIEW 8 mostram uma melhoria de até 25% entre aplicações com apenas uma tarefa usando uma controladora dual‑core embarcada PXI‑8105 e uma controladora embarcada PXI‑8196, que contém apenas um núcleo de processamento (2.0 GHz Intel Pentium M processor 760), e ambas têm as mesmas taxas de clock (velocidade) do processador. Essa melhoria é resultado de inúmeros acessórios no processador entre duas gerações de arquitetura da Intel. Você pode ver o resultado na melhoria do desempenho pelo fato de a controladora PXI‑8105 conter processador dual‑core nas aplicações de multitarefas, o qual mostra uma melhoria de até 100%, comparando com a controladora PXI‑8196. 113 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO O arquiteto também deve considerar o nível de habilidade necessário para utilizar esses processadores multicore. Por exemplo, linguagens de programação baseadas em texto incluem bibliotecas multitarefas para gerenciamento das tarefas. Entretanto, essas linguagens, em que os códigos geralmente executam de maneira sequencial, podem tornar complicada a visualização de como as seções do código executam em paralelo. Como a sintaxe da linguagem deve ser sequencial, o código executa basicamente linha por linha. E, devido às tarefas dentro de um único programa compartilharem dados, a comunicação entre elas para manipular os dados e os recursos é tão crítica que se deve elaborar o código cuidadosamente, a fim de evitar erros durante a execução do programa em paralelo. Linguagens de programação baseadas em texto podem incorporar funções especiais para sincronização para compartilhamento de recursos como memória, por exemplo. Ferramentas atuais, como depuradores preparados para aplicações multithread, são mais eficientes, mas, na maioria dos casos, para prevenir conflitos, será necessário adaptar seu código de maneira a adequá‑lo a uma programação paralela. Por outro lado, ferramentas de programação gráfica como o LabVIEW podem facilmente representar processos em paralelo,além de serem inerentemente multithread. Por exemplo, dois loops independentes são executados automaticamente em threads separados. Fonte: <http://zone.ni.com/devzone/cda/tut/p/id/13515>. Acesso em: 21 jul. 2011. Saiba mais Vale a pena ler na íntegra o artigo Maximize o desempenho de sistemas de teste, publicado pela National Instrument, disponível em: <http://zone.ni.com/devzone/cda/tut/p/id/13515>. O artigo aprofunda a discussão sobre o uso de hardware sincronizado e o desenvolvimento de uma arquitetura de sistemas que suporte testes paralelos e recursos compartilhados. 8.7 Escolha do banco de dados Esse é um ponto fundamental para a obtenção de uma boa performance. Uma escolha inadequada certamente provocará problemas além da queda de desempenho. É necessário verificar se o banco de dados adquirido tem condições de suportar um crescimento significativo na quantidade de dados e/ou usuários, o que poderá degradar sua performance em pouco tempo. 114 Unidade IV Adicionalmente, é fundamental verificar a capacidade de o banco de dados utilizar adequadamente upgrades e melhorias no servidor. Por exem plo, conferir se o gerenciador utilizado tem condições efetivas de trabalhar com servidores com mais de um processador, situação essa que pode ser necessária à medida que o banco de dados for sendo ampliado. 8.8 Utilização de um servidor específico O uso de um servidor compar tilhado, atendendo tanto à administração da rede quanto ao gerenciamento do banco de dados, poderá degradar a performance de maneira significativa e prejudicar não apenas o desempenho do banco de dados, mas também os demais serviços disponíveis na rede (de impressão ou de acesso à internet, por exemplo). Para a garantia da boa performance, é condição necessária um servidor específico para o ban co de dados. É importante considerar que o volume de dados armazenados precede ao crescimento da empresa. Dessa forma, se uma empresa pretende atingir um determinado nível de crescimento em cinco anos, provavelmente, para o ban co de dados, esse crescimento ocorrerá em três anos. Sendo assim, é necessário considerar o uso de equipamentos com capacidade de expansão, como a adição de mais memória e a utilização de mais de um processador, para a manutenção da performance mesmo diante do crescimento da quantidade de dados. Alguns sistemas operacionais e bancos de dados possuem ferramentas que monitoram o uso da memória e do pro cessador, permitindo ao administrador do sistema verificar possíveis gargalos, considerando a ampliação da memória, a utilização de mais processadores (em máquinas projetadas para essa finalidade) ou mesmo o aumento da capa cidade de armazenamento dos discos rígidos. Adicionalmente, recomenda‑se que o servidor de banco de dados tenha pelo me nos dois discos rígidos, sendo um dedicado exclusivamente ao sistema operacional e o outro utilizado especificamente pelo banco de dados. Como as operações de aces so a disco costumam ser mais demoradas, se o equipamento contar com um único disco rígido, poderá ficar sobrecarregado com as solicitações simultâneas do sistema operacional e do banco de dados, reduzindo a performance do conjunto. 8.9 Correto dimensionamento da estrutura do banco de dados A con figuração adequada dos campos e das tabelas pode contribuir para uma melhor performance do sistema. Por vezes, uma única tabela recebe uma carga exces siva de dados e informações (com vários campos contendo textos longos, por exemplo), aumentando o tempo necessário para a realização de consultas e outras operações. Em casos como esse, a divisão de tabelas pode agilizar diversos processos, distribuindo as solicitações e evitando sobrecargas desnecessárias. 115 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Outra questão que pode ser considerada refere‑se ao armazenamento de va riáveis. Campos do tipo INT, por exemplo, podem consu mir apenas 4 bytes, e alguns bancos de dados dispõem de subtipos (smallint ou tinyint) que consomem espaços ainda menores. Dessa forma, em vez de armazenar o nome de um departamento ou função, pode‑se associar um número inteiro a um nome, economizando espaço no banco de dados. Para um melhor dimensionamento da estrutura, é fundamen tal contar com a experiência de analistas de sistemas ou profissionais certificados para o banco de dados em uso na empresa. Esses profissionais poderão aferir quais são os dados e as informações necessários com maior frequência, verificando a melhor alternativa quanto a sua alocação. 8.10 Utilização de índices A utilização de índices pode otimizar consideravelmente os processos de consultas. Seu uso, entretanto, poderá trazer problemas para processos de inserção ou alteração de dados, consumindo grande espaço em disco. O uso de índices deve mere cer uma análise criteriosa, tendo em vista as potencialidades oferecidas para a obtenção de um bom desempenho do banco de dados. 8.11 Correta previsão do crescimento do banco de dados Um banco de dados tende a crescer antes da empresa (ou de maneira mais acelerada do que ela). Sendo assim, é importante contar com um banco de dados que possa ser ampliado na proporção necessária, evitando que seja um empecilho à expansão da empresa. Para uma pequena quantidade de dados e informações ou um reduzido nú mero de usuários, a estrutura pode não influir na sua performance. É possível, entretanto, simular operações com uma grande quantidade de dados e usuários, verificando o tempo gasto nos processos crí ticos ou mais usuais. Embora essas simulações demandem tempo, o custo envolvido costuma ser baixo quando comparado aos benefícios obtidos. Profissionais que já passa ram pela necessidade de migrar dados de um banco para outro, ou tiveram de alterar diversos aspectos na estrutura de tabelas e relacionamentos em busca de uma melhor performance, têm ciência do trabalho e dos custos que isso pode representar. A adaptação de stored procedures, triggers e views, além da necessidade de reescrever várias linhas de códigos nos programas, pode consumir tempo e recursos muito superiores às simulações efetuadas nas eta pas iniciais. 116 Unidade IV Dessa forma, simulações devem ser efetuadas quando da fase de especificação das tabelas e configuração da estrutura de um banco de dados. Somente assim, será possível prever o comportamento e o desempenho do banco de dados em situações de plena carga. 8.12 Prever com adequação o uso de stored procedures, triggers e views Existem diversas vantagens no uso desses recursos. Adicionalmente, é importante lembrar que essas rotinas executadas no banco de dados demandam capacidade adicional de processamento no servidor. É necessário balancear os processamentos entre o servidor e as estações, buscando otimizar os recursos disponíveis e facilitar a manutenção dos programas e do banco de dados. Observação O uso desnecessário de stored procedures, triggers e views pode sobrecarregar o servidor com solicitações que poderiam ser processadas localmente (nas estações). Por outro lado, seu uso poderá facilitar a manutenção dos sistemas em uso. Um analista de sistemas com experiência em bancos de dados ajudará o profis sional encarregado de administrar sistemas de informação a balancear essas solicitações. 8.13 Limpeza preventiva do banco de dados A manutenção do banco de dados deve ser permanente. Com o passar do tempo, diversos registros não serão mais necessários para o dia a dia da empresa. Sua permanência nas tabelas poderá degradar o desempenho do banco de dados, uma vez que con‑ sultas e operações de alteração de dados são mais demoradas em tabelas com muitos registros. É necessário criar rotinas para que determinados dados e informações sejam retirados da tabela após um período sem utilização. Por exemplo: se a mé dia de retorno de um cliente é de três meses, um cliente que ficar mais de nove meses ausente poderá ter seu cadastro remanejado para uma tabela (ou banco de dados) de inativos. É importante ressaltar que esses dados não serãosimplesmente excluídos, mas transferidos para áreas em que não causem prejuízo à performance do sistema, mantendo enxutas as tabelas em uso no dia a dia. 8.14 Documentação do banco de dados É fundamental verificar a documentação do banco de da dos, mantendo‑a atualizada com as informações oferecidas pelo site do for necedor. 117 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Essa documentação técnica poderá sugerir medidas específicas para aumento da performance, fornecer atualizações necessárias à melhoria da segurança e apresentar discussões de casos que podem ajudar na elucidação de determinados problemas. Saiba mais Vale a pena ler Banco de dados, de Valdemar Setzer e Flávio Soares Corrêa da Silva. Esse livro, publicado pela editora Edgard Blucher em 2005, faz uma abordagem completa sobre banco de dados, indo do modelo entidade e relacionamentos até a apresentação do modelo de banco de dados orientado a objetos. Resumo Esta unidade apresentou as atividades envolvidas com o desenvolvimento e a manutenção de sistemas de informação, bem como discutiu a vantagem competitiva da organização por meio do uso dos sistemas de informação. Iniciou o estudo discutindo os conceitos das atividades envolvidas em um sistema de informação, as atividades de uma organização que estão intimamente ligadas aos sistemas de informação, as entradas de dados, o processamento e as saídas de informações geradas pelos sistemas computacionais. Também apresentou com profundidade os atributos necessários para que uma informação de saída de um sistema de informação possa considerada de qualidade. Com relação ao armazenamento dos recursos de dados das organizações, a unidade discutiu detalhadamente os tipos de banco de dados disponíveis na tecnologia da informação, desde o banco de dados hierárquico até aos bancos de dados orientados a objetos, também denominados de banco de dados inteligentes. Ao final, foram apresentadas considerações de diversos autores sobre os SIs e a tomada de decisão na qual se enfatiza que as decisões são cercadas de incertezas e riscos e que, para minimizá‑los, os sistemas computacionais podem ajudar muito os tomadores de decisão ou executivos de uma organização. 118 Unidade IV Exercícios Questão 1. O principal objetivo da governança de TI (gestão estratégica da TI) é alinhar a TI aos requisitos do negócio. Esse alinhamento tem como base a continuidade do negócio, o atendimento às estratégias do negócio e o atendimento a marcos de regulação externo. O desenvolvmento de sistemas de informação eficazes nesse cenário se torna fundamental colocando a TI como uma pareceira na obtenção de valor aos negócios da organização. Considerando os conceitos sobre vantagens competitivas com SI e exemplos apresentados nesta unidade, examine as afirmações a seguir e indique a alternativa incorreta: A) Um dos objetivos da gestão estratégica da TI é ter um posicionamento mais claro e consistente em relação às demais áreas de negócio da empresa. B) Um dos objetivos da gestão estratégica da TI é trabalhar o tempo todo em função das tecnologias mais modernas e do preparo de seus profissionais nas novas tecnologias. Tecnologias mais modernas significam aderência aos processos de negócio. C) Um dos objetivos da gestão estratégica da TI é alinhar a arquitetura de TI, sua infraestrutura e sistemas de informações às necessidades do negócio, em termos de presente e futuro. D) Um dos objetivos da gestão estratégica da TI é prover a TI de processos e de gestão necessários para atender os serviços de TI. E) Um dos objetivos da gestão estratégica da TI é prover regras claras para as responsabilidades sobre decisões e ações relativas à TI no âmbito da empresa. Resposta correta: alternativa B. Análise das afirmativas: A estratégia de Tecnologia da Informação é um aspecto fundamental para todos os negócios, e a sua efetiva implementação requer o domínio do alinhamento estratégico. Um dos grandes desafios dos executivos de TI é como administrar toda a demanda gerada pelas áreas de negócio, tendo presente o alinhamento estratégico. A) Afirmativa correta. Justificativa: a Governança de TI é parte da governança corporativa que tem com objetivo fazer com que todas as áreas da organização atinjam os objetivos estratégicos definidos pelos gestores e acionistas da empresa. 119 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO B) Afirmativa incorreta. Justificativa: um dos objetivos da gestão estratégica da TI é trabalhar o tempo todo em função das tecnologias mais modernas e preparo de seus profissionais nas novas tecnologias. Tecnologias mais modernas significam aderência aos processos de negócio. Observação: as tecnologias são suportes aos negócios e nem sempre as mais modernas são as mais apropriadas ao negócio. C) Afirmativa correta. Justificativa: a TI na atualidade trabalha para prover todas as demais áreas da organização de soluções de tecnologia que atendam as expectativas empresariais de hoje e do futuro. D) Afirmativa correta. Justificativa: a governança de TI, de acordo com Fernandes (2008), através de diversos modelos de governança, tais como o Cobit, o Itil, CMMI e outros, permite que a TI, por meio de práticas consolidadas, faça uma gestão eficaz em seus processos para atender às necessidades corporativas. E) Afirmativa correta. Justificativa: realmente um dos objetivos da gestão estratégica da TI é prover regras claras para as responsabilidades sobre decisões e ações relativas à TI no âmbito da empresa. Questão 2. Os sistemas de informações (SIs) são instrumentos capazes de coletar dados e transformá‑los em informações úteis para o processo de tomada de decisão. Esses sistemas são fundamentais na disseminação de informações financeiras adequadas para os gestores e demais usuários. No entanto, nem sempre os SIs são capazes de fornecer as informações necessárias para o processo de tomada de decisão. Um dos motivos pelos quais isso ocorre refere‑se ao mundo altamente competitivo e em constantes mudanças em que vivemos. Esse ambiente competitivo exige que as empresas tenham à sua disposição informações novas, rápidas e altamente confiáveis, e os SIs nem sempre são capazes de fornecer essas informações com a qualidade exigida pelos negócios. Considerando os conceitos sobre os SIs e exemplos apresentados nesta unidade, examine as afirmações a seguir e indique a alternativa incorreta: A) Para que possíveis deficiências sejam detectadas, faz‑se necessário um processo de avaliação do Sistema de Informação (SI), visando detectar possíveis falhas que possam comprometer a disponibilização das informações necessárias para a tomada de decisão. B) Apesar de os SIs serem sistemas complexos, difíceis e caros para desenvolver, complicados para usar, resistentes à mudança e caros para operar e manter, eles às vezes não fazem corretamente o que foram desenvolvidos para fazer. 120 Unidade IV C) Entre as diversas características, as informações devem apresentar no mínimo as seguintes características: relevância, confiabilidade, completude, conveniência, forma apropriada e ser verificável. D) Um modelo para avaliação de SI pode ser baseado em dois pilares: facilidade de uso (ligada ao sistema e à interação usuário‑sistema) e utilidade (ligada ao usuário ou tomador de decisão, suas funções, atividades e processos nos quais está envolvido). E) O atributo nível de utilização indica a quantidade de vezes que uma informação é utilizada. Possibilita prospectar as necessidades dos analistas de TI em relação àquele tipo de informação. Resolução desta questão na plataforma. 121 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO FIGURAS E ILUSTRAÇÕES figura 5 Arquitetura proposta por Marakas (1999) para um sistema SAD. In: MARAKAS, G. M. Decision support systems in the twenty‑first century. Upper Saddle River, New Jersey: Prentice Hall, 1999. figura 16 Os sistemas de informação congregando pessoas, tecnologias e as organizações. Adaptado de: LAUDON, C. K.; LAUDON, J. D. Sistemas de informação gerenciais.5ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. figura 21 Circuito integrado de um Intel 8742. 1 foto, colorida. Disponível em: <http://public.rqchp. ca/?pageId=739>. Acesso em: 17 mai. 2012. figura 22 Visão geral dos softwares. Adaptda de: O’BRIEN, M. P.; BUCKLEY, J., EXTON, C. Empirically studying software practitioners – bridging the gap between theory & practice. Proceedings of International Conference on Software Maintenance, Budapeste – Hungria: IEEE Computer Society, 2005. REFERÊNCIAS ALBERTIN, A. L. Administração de informática: funções e fatores críticos de sucesso. São Paulo: Atlas, 2001. ALVAREZ, M. E. B. Organização, sistemas e métodos, v.1, São Paulo: McGraw‑Hill, 1990. BARBIERI, J. C. Produção e transferência de tecnologia. São Paulo: Ática, 1990. BASIL, D. C.; COOK, C. W. O empresário diante das transformações sociais, econômicas e tecnológicas. São Paulo: McGraw‑Hill do Brasil, 1978. BAZZOTTI, C.; GARCIA, E. 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