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Sistemas da informação - Texto - UNIDADE IV

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95
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Unidade IV
7 O SISTEMA DE INFORMAÇÃO E OS NEGÓCIOS
7.1 Introdução
Os sistemas de informação inovaram o mundo dos negócios. Os processos empresariais precisam ser 
dotados de confiabilidade, versatilidade, eficiência e eficácia.
Os SIs são utilizados para melhorar o desempenho das atividades da empresa, e, por consequência, 
apoiar a reengenharia dos processos empresariais.
O’Brian (2002), apud Bazzotti (2011), descreve que um dos valores estratégicos da Tecnologia da 
Informação é proporcionar melhorias importantes nos processos empresariais.
Bazzotti (2011) afirma que os processos operacionais podem se tornar mais eficientes, e os 
processos gerenciais da empresa mais eficazes. Com essas melhorias nos processos empresariais, a 
empresa pode reduzir custos, melhorar a qualidade e o atendimento ao cliente e criar produtos e 
serviços.
Com as melhorias oferecidas pela Tecnologia de Informação e seus sistemas de informação, as 
empresas podem ter oportunidades comerciais, permitindo a expansão para mercados ou segmentos de 
mercados existentes, ainda que isso signifique enfrentar muitas barreiras, principalmente no que tange 
ao custo elevado de investimento e à complexidade da tecnologia de informação.
As estratégias dos sistemas de informação, para lidar com as forças competitivas de Porter, são:
• liderança em custos;
• diferenciação de produto;
• foco em nichos de mercado; e
• intimidade com o cliente ou fornecedor.
Os SIs, com a internet, vêm provocando um impacto na vantagem competitiva, pois:
• possibilitam novos produtos e serviços junto aos clientes;
• transformam setores da economia;
96
Unidade IV
• aumentam o poder de barganha de consumidores e fornecedores;
• intensificam a rivalidade competitiva;
• criam oportunidades para construção de marcas e grandes bases de clientes.
De acordo com Bazzotti (2011), as decisões são tomadas sob diversas condições, de certeza, de 
incerteza e de risco. As decisões programadas normalmente oferecem um grau de risco menor que as 
decisões não programadas.
Tratando‑se das decisões tomadas sob certeza, o decisor tem conhecimento das consequências ou 
dos resultados de todas as alternativas, e assim pode escolher a melhor entre as alternativas propostas.
Stephen e Couter (1996, p. 86) enfatizam que “a situação ideal para a tomada de decisões é a de 
certeza, ou seja, o administrador pode tomar decisões precisas, pois o resultado de cada alternativa é 
conhecido”.
Com relação às decisões tomadas sob condições de incerteza, os resultados são desconhecidos e 
gerados sob probabilidades, em que o decisor tem pouco ou nenhum conhecimento das informações 
que formam as alternativas.
Na tomada de decisão com risco, todas as alternativas têm um resultado específico e são projetadas 
sob probabilidades conhecidas. O tomador de decisão as conhece e sabe que o risco é inevitável.
Diante do exposto, observa‑se que a tomada de decisão está diretamente relacionada ao potencial 
informativo do sistema de informação da empresa, e esse deve ser o mais útil possível na geração da 
melhor informação no auxílio ao gestor.
Os sistemas de informação executam três papéis fundamentais para as organizações:
• suporte de seus processos e operações de negócios;
• suporte da tomada de decisão pelos seus empregados e gerentes;
• suporte das suas estratégias para vantagem competitiva.
Para esses papéis serem cumpridos por um sistema de informação, ele precisa de um conjunto de 
atividades que utilizam recursos que foram apresentados e detalhados na unidade III.
7.2 Atividades de um sistema de informação
Os procedimentos ou atividades de uma empresa estão intimamente ligados com os sistemas 
de informação, sendo de relevante importância sua consideração, da seguinte forma (REZENDE, 
1999 p. 50‑80):
97
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
• Atividades ou procedimentos que antecedem
Todos os procedimentos que serão necessários para o funcionamento efetivo e excelente de 
um sistema de informação, antes de sua execução, tais como: normas, processos, atitudes, 
comportamentos, entradas, preparos, codificações, classificações, atividades manuais etc.
• Atividades ou procedimentos que sucedem
Todos os procedimentos que serão necessários para a continuidade efetiva e excelente dos sistemas 
de informação após sua execução, tais como: entrega de produtos gerados, conferência etc.
Estes poderão novamente transformar‑se em antecessores, e assim por diante, como mostra a 
figura 26:
Procedimentos que 
antecedem a execuçãodo SI SI
Procedimentos que 
sucedem a execuçãodo SI
Figura 26 – Representação do ciclo de procedimentos e os SIs
• Documentação
A documentação de procedimentos deve ser parte de um processo de sistemas, em que sua 
formalização permite a execução dos procedimentos e processos de forma padrão e idêntica, 
independente de quem os executa.
Para a documentação, recomenda‑se o uso de simbologias de fluxogramas, diagramas e descrição 
narrativa de processos para documentação de procedimentos, bem como das linguagens naturais 
estruturadas, como português estruturado e logicamente compacto.
Atividades necessárias a um sistema de informação:
• entrada de recursos de dados;
• processamento dos dados em informação (transformação);
• saída dos recursos de dados;
• armazenamento dos recursos de dados;
• controle e desempenho do sistema.
Também serão analisadas as vantagens competitivas que uma organização obtém por meio do uso 
dos sistemas de informação, abordando sistemas de infomação nos negócios e no apoio ao processo de 
tomada de decisão.
98
Unidade IV
7.3 Entrada de recurso de dados
Assim como a revolução industrial viabilizou a substituição do processo produtivo artesanal 
para a linha de produção, reduzindo custos, gerando empregos e criando grandes mercados de 
consumo, o surgimento dos computadores mudou o modo como as empresas trabalham com as 
informações.
Com exemplo, pode‑se citar a mudança na função de um contador, que, antes da informatização, 
era chamado de guarda‑livros, pois era responsável pelos lançamentos nos livros que ficavam sob 
sua responsabilidade. Essa tarefa era meramente operacional e demandava um longo tempo. Com a 
automação dos lançamentos, houve uma grande economia de tempo, fazendo com que tal função 
sofresse um grande impacto, e hoje o contador gera informações úteis à organização por meio dos 
registros lançados em sistemas próprios.
Equipes passam a trabalhar de maneira mais integrada, seja por meio de sistemas específicos, seja 
pelo uso de uma ferramenta de comunicação. Com isso, a informação flui de maneira mais eficiente na 
organização, otimizando os processos e reduzindo custos.
As entradas de dados nos sistemas dão‑se pela coleta desses dados de forma automatizada ou manual; 
porém, o sistema automatizado ou o manual de coleta de dados devem lançar mão de filtros e controles 
para certificação dos dados, com o intuito de não permitir o desvio nas entradas, no processamento ou 
nas saídas de informações. Pode‑se citar um sistema de lançamento de dados de nota fiscal, em que 
são contabilizadas todas as informações, como número de nota, CNPJ da empresa, quantidade, valor 
dos produtos etc. Nesse sistema, existe um algoritmo que calcula o dígito de verificação do CNPJ para 
comprovar a autenticidade do número.
Outro exemplo que pode ser citado refere‑se ao funcionamento da contabilização do 
estoque, onde são formados dois grupos distintos que contam cada item do estoque e se lançam 
as contabilizações separadamente para um confronto das informações, gerando, assim, uma 
listagem de inconsistência que será avaliada caso a caso, havendo, se necessário, uma recontagem 
do item.
Portanto, deve existir um filtro, que na área de TI são denominadas de críticas ou validação, que 
cheque a veracidade das informações sempre que possível, com o intuito de manter o sistema, seja ele 
de nível operacional ou estratégico, o mais exato possível.
 Observação
As atividades de entradade dados nos sistemas de informação se dão 
pelos recursos de entrada de dados, tais como: vídeos, leitores óticos, 
sensores etc., conforme foram discriminados na unidade III.
99
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
7.4 Processamento de dados em informação
O processamento está ligado diretamente com o objetivo do sistema e, consequentemente, à área 
de negócio que atende.
Um sistema de nível operacional processa dados como quantidade de matéria‑prima, média de 
utilização de energia elétrica, média de produtividade de determinado equipamento, vida útil ou prazo 
para manutenção do equipamento etc.
Já para o nível gerencial, há o acréscimo de informações, como metas da empresa, produção relativa 
ao setor etc.
Como processamento em sistemas de informação, entende‑se a transformação de dados em 
informação por meios tecnológicos.
Então, o que se consegue com o processamento, por meio de lógicas, cálculos e comparações, é 
extrair‑se informação de dados. A extração de informação é o resultado de uma análise de conteúdo 
dos dados em questão e as relações retiradas dessa análise.
Como exemplo, podemos citar uma análise simples, como obter o número de dias do ano em que 
choveu, número de cidades com problemas de tráfego, altura média de pessoas do sexo masculino em 
São Paulo e assim por diante.
Como em qualquer atividade humana, a resolução de problemas envolve diversas tarefas. O que 
realmente é fundamental é decidir o que é para fazer e como realizar essas tarefas. Normalmente, 
exige‑se também descobrir a melhor forma de fazer uma determinada tarefa com o menor esforço e o 
uso de recursos adequados.
O computador, desde seu nascimento, tem sido empregado como executor de tarefas repetitivas, 
sempre sob o comando do homem que toma as decisões com o auxílio da máquina.
Dessa forma, o computador é amplamente utilizado para executar tarefas extensas que, feitas de 
forma manual pelo homem, exigiriam um tempo muito maior, tornando o computador mais que um 
simples instrumento para ajudar o homem a resolver os problemas que aparecem. É evidente que, 
com a evolução dos computadores e o uso de sistemas aplicativos mais inteligentes, tem aumentado 
significativamente as atividades que podem ser desenvolvidas pelo homem.
Denomina‑se processamento de dados o conjunto de atividades que envolvem os dados conhecidos, 
seu processamento e a geração de resultados procurados pelo homem tanto para automatizar seus 
processos, quanto para auxiliá‑lo na tomada de decisões.
O advento dos computadores e o crescimento de seu poder de processamento dinamizou de tal 
forma o tratamento de informações que o termo processamento de dados acabou se transformando na 
própria ideia do emprego de computadores pelo homem.
100
Unidade IV
Assim, pode‑se concluir que o processamento é a forma pelos quais os dados de entrada serão 
tratados para gerar uma determinada saída, de acordo com as necessidades do usuário. O computador 
executa a leitura de um arquivo, ou recebe os dados de uma intervenção humana e executa os algoritmos 
pré‑programados pelo homem.
Como exemplo, pode‑se citar os sistemas de processamento das folhas de pagamento de uma 
empresa, na qual milhares de registros de funcionários são lidos do banco de dados e, por meio de 
cálculos específicos da legislação trabalhista, são gerados os pagamentos e todos os descontos referentes 
aos impostos e outras despesas, que são preparados para envio aos bancos e para envio aos órgãos 
governamentais. Esse processamento em organizações com um número muito grande de funcionários 
seria praticamente impossível sem a presença dos computadores.
Transformando dados em informação
Essencial nesse processo de mudança de escala na quantidade de informação que se 
pode tratar é a capacidade de processamento de dados em grande volume e com grande 
velocidade, por computadores.
Em todas as etapas, seja na produção, na comunicação, no armazenamento e no 
tratamento de informações, encontram‑se computadores capazes de lidar com grandes 
volumes de dados.
Nas décadas de 1960 e 1970, já se pôde notar a diferença resultante de meios magnéticos 
para armazenamento de dados e computadores para seu processamento.
Isso teve um forte impacto no modo de trabalho de muitas empresas e órgãos 
governamentais. A partir da década de 1980, essa capacidade de processamento chegou 
até as pequenas empresas e ao usuário individual.
No presente, as capacidades de processamento e armazenamento de um computador 
doméstico são comparáveis às de supercomputadores de quinze anos atrás, e inimagináveis 
no início da década de 1970.
Com o acoplamento direto de máquinas de processamento aos meios de comunicação, 
resolveu‑se, em grande parte, o problema da latência na transmissão de dados do produtor 
ao consumidor.
As redes de computadores permitem que dados trafeguem em grande volume e 
velocidade e que sejam transformados em informação dentro de uma escala de tempo sem 
comparação na história.
Fonte: <http://www.ime.usp.br/~is/abc/abc/node6.html>. Acesso em: 16 mai. 2012.
101
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
7.5 Saída dos recursos de dados
É necessário estabelecer alguns critérios que permitam analisar os dados e as informações sob 
diferentes aspectos, verificando não apenas seu potencial de utilização em determinadas circunstâncias, 
mas também efetuando comparações que ajudarão a analisar tanto a pertinência dos dados originais 
quanto o sistema de informações que os processou, assim como o resultado obtido (informação).
Acredita‑se que, para o usuário final, seja mais fácil avaliar o produto final (informação) sem fazer 
análises exaustivas quanto à obtenção dos dados e seu processamento.
Tendo em vista que se tem uma grande variedade de sistemas, assim como os seus objetivos, a 
análise da informação obtida poderá simplificar o processo de avaliação, fornecendo subsídios para 
avaliar o sistema que a gerou.
Autores e usuários perguntam‑se por que é tão difícil a apreensão do conceito da qualidade da informação.
Em primeiro lugar, a qualidade é um desses substantivos abstratos, um desses constructos de 
entendimento rápido por meio do senso comum, mas de complexo entendimento, quando se busca 
definição mais rigorosa, quando, na construção de uma teoria, se procura relacioná‑lo a outras variáveis.
Dessa forma, na definição reside um dos principais problemas do conceito qualidade da informação.
Como avaliá‑la?
Com o acúmulo exponencial da quantidade de informações disponíveis no último século e com 
o desenvolvimento espetacular dos processos técnicos de registro e de acesso a essas informações, 
passa‑se a viver um problema que se tornou fundamental, qual seja – o de selecionar no imenso estoque 
de informações atualmente existentes aquelas que têm qualidade.
No artigo de Gualazzi (2006), tem‑se sobre a qualidade da informação:
• O autor afirma que a qualidade está sempre associada aos conceitos de completeza e correção. 
E, ainda, que a qualidade dos resultados dos sistemas de informação pressupõe a qualidade dos 
ambientes computacionais e organizacionais, de maneira a classificá‑la, dentro de uma escala de 
medição, entre péssima e ótima, zero e dez e outras, por exemplo.
• Segundo Bio (1996), a produção de informações de qualidade é reconhecida como um benefício 
básico que se pode obter pelo planejamento de sistemas. O desenvolvimento dos sistemas com 
base numa abordagem pouco criteriosa pode levar esse problema de um extremo a outro: da falta 
total de informações a uma superabundância de informações irrelevantes.
• Ainda segundo Bio (1996), a falta de informação é facilmente detectada, levando o decisor 
rapidamente ao ajuste de seu sistema. Diferente disso, uma grande quantidade de informações de 
nada serve se não for útil a quem as utiliza – um gerente, por exemplo. Na verdade, esse gerente 
102
Unidade IV
necessita essencialmente das informações relevantes às tomadas de decisão. Mas como saber 
todas as decisões que se devem tomar? Assim, os requisitos do sistematendem a ser deficientes, 
pois, quanto menos se sabe a respeito de um fenômeno, maior é o número de variáveis exigidas 
para explicá‑lo, fazendo com que esse gerente, a fim de proteger‑se, requisite todas as informações 
possíveis.
• Ainda, segundo Bio (1996), as informações gerenciais de qualidade caracterizam‑se por ser:
— Comparativas
Refletem a comparação dos planos com a execução (planejado x real) e tendências, como, por 
exemplo, comparações com períodos anteriores (mês, ano etc.).
— Confiáveis
O usuário precisa acreditar na informação para se sentir seguro ao decidir.
— Geradas em tempo hábil
Uma informação, especialmente se voltada para o controle, deve estar tão próxima do acontecimento 
quanto possível, a fim de que haja tempo para efetuar as correções cabíveis no planejamento ou na 
execução.
— De nível de detalhe adequado
As informações devem aparecer num nível de síntese adequado ao nível do usuário, sem apresentar 
nada de irrelevante para o usuário e tampouco num grau de síntese excessivo com relação ao seu interesse.
— Por exceção
Significa ressaltar o que é relevante, destacar as exceções.
 Saiba mais
Vale a pena ler o artigo de Guilherme Augusto Spiegel Gualazzi e Adriano 
Rogério Bruno Tech, Estudo exploratório da avaliação da qualidade da 
informação gerada por sistemas da informação, apresentado no Congresso 
de Engenharia de Produção – XIII SIMPEP, 2006. Disponível em:
<http://www.simpep.feb.unesp.br/anais/anais_13/artigos/435.pdf>. 
Acesso em: 5 jan. 2012.
103
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Mas quais são os parâmetros a serem observados no processo de seleção para verificar se uma 
informação tem boa qualidade?
Será que, como diz Marchand (1990), se pode deixar o problema exclusivamente a cargo do usuário 
da informação, com a suposição de que qualidade da informação seja semelhante à beleza: “Eu a 
reconheço quando a vejo”?
Existem diversos atributos que podem ser utilizados para qualificar uma informação quando sai de 
um sistema de informação. São eles:
• Nível de utilização
Atributo que indica a quantidade de vezes que uma informação é utilizada. Possibilita prospectar 
as necessidades do público‑alvo (usuários) em relação àquele tipo de informação.
• Facilidade de acesso
É a facilidade de encontrar uma determinada informação. Uma baixa facilidade de acesso pode 
comprometer a velocidade com que uma decisão é tomada ou mesmo tornar a informação 
obsoleta.
• Velocidade
A informação deverá ser fornecida na velocidade necessária à resolução de um problema ou 
tomada de decisão. De nada adianta se essa informação chegar quando não há mais tempo para 
que um problema seja resolvido. Esse atributo está relacionado com a facilidade de acesso.
• Qualidade
Característica superior ou atributo distintivo positivo que faz uma informação ou um sistema de 
informações se sobressair em relação a outros. Nesse caso, o usuário pode e deve dar um parecer 
sobre a qualidade da informação para que o analista melhore o sistema.
• Atualidade
A informação apresentada deve ser atual, ou seja, condizente com o momento presente. Mesmo 
uma informação gerada há algum tempo pode ser atual, na medida em que fornece subsídios ao 
entendimento de certos contextos ou situações.
• Fidedignidade
As informações apresentadas são merecedoras de crédito, de confiança, de fé.
Em geral, esse atributo se refere mais a aspectos qualitativos do que quantitativos da informação.
104
Unidade IV
• Veracidade
A capacidade de ser verdadeira ou de representar a verdade. Isso está relacionado à origem dos 
dados e ao seu processamento. Quanto melhores forem a coleta de dados e o seu processamento, 
mais verídica será a informação final.
• Precisão
Capacidade de lidar com valores numéricos tais como eles se apresentam originalmente.
• Reprodutibilidade
Sob as mesmas circunstâncias de processamento e com o mesmo conjunto original de dados, a 
informação gerada deverá ser sempre a mesma.
• Economia
A informação deverá conter apenas o que for importante, suprimindo o que for desnecessário.
• Integralidade
A informação deverá conter tudo o que for necessário à tomada de decisão.
Muitos sistemas de informação confundem quantidade com qualidade, pois fornecem aos 
usuários uma quantidade maior de informações do que o necessário à tomada de uma decisão.
Uma informação fornecida de maneira integral deverá ter o conteúdo necessário para o 
entendimento ou a solução de um problema, mas apenas isso.
• Inteligibilidade
Uma informação deverá ser compreensível ao usuário.
• Orientação
Informar ao usuário a que se destina a informação apresentada, facilitando a sua compreensão 
e seu uso.
8 ARMAZENAMENTO DOS RECURSOS DE DADOS
Os bancos de dados são utilizados em muitas aplicações, abrangendo praticamente todo o campo 
dos sistemas de informação. São o método de armazenamento preferencial dos SIs e baseiam‑se em 
tecnologias padronizadas de bancos de dados.
105
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Um banco de dados é um conjunto de informações com uma estrutura regular. Existe grande 
variedade deles, desde simples tabelas armazenadas em um único arquivo até gigantescos bancos com 
milhões de registros, armazenados em salas repletas de discos rígidos.
Bancos de dados caracteristicamente modernos são desenvolvidos desde a década de 1960. E, na 
atualidade, existem quatro tipos básicos: hierárquico, de rede, relacional e orientado a objetos.
 Lembrete
Apesar de o banco de dados relacional ser o mais utilizado atualmente, 
ainda é possível encontrar sistemas operando com os tipos hierárquico e de 
rede, principalmente em computadores de grande porte.
O banco de dados OO ainda não se firmou como um BD comercial, é utilizado somente em maior 
escala em sistemas especialistas.
Considerando que os bancos hierárquico e de rede foram os precursores dos bancos de dados 
modernos, seu estudo possibilitará a compreensão dos bancos de dados relacionais. O BDOO será 
estudado de forma independente.
8.1 Bancos de dados hierárquicos
Um banco de dados é denominado de hierárquico quando sua estrutura de registros é formada como 
uma árvore por meio de ligações. Os registros são organizados de forma que um registro é considerado 
pai e outros, denominados de filhos, ficam hierarquicamente conectados a esse registro pai. Um registro 
pai, ou possuidor, pode estar ligado a diversos registros filhos, mas um registro filho pode somente estar 
conectado a um registro pai.
Temos como exemplo de uma estrutura de banco de dados hierárquico um sistema de vendas; um 
pedido de um cliente (filho) somente poderia estar conectado ao registro do cliente (pai). Esse cliente, 
em um determinado momento, pode ter diversos pedidos para diversos produtos diferentes, com data e 
valores diferentes, mas todos os seus pedidos somente estarão ligados ao seu registro de cliente.
As estruturas hierárquicas de banco de dados hierárquicos foram muito usadas nos primeiros 
sistemas de gestão de banco de dados em computadores de plataforma alta (mainframe). Entretanto, 
essas estruturas apresentam diversas restrições, já que no mundo real nem sempre existe essa limitação 
de conexão de registros e fica difícil trabalhar com estruturas hierárquicas.
Dessa forma, os bancos de dados hierárquicos atendem às necessidades de cujas entidades envolvidas 
correspondem fielmente a uma estrutura hierárquica, criando uma solução muito fácil para responder 
a algumas questões, mas tornando‑se muito difícil para dar respostas a outras questões do mundo real. 
Quando aparecem relacionamentos “muitos‑para‑muitos”, são necessárias outras formas de banco de 
dados. Por exemplo, em um sistema médico, um paciente pode ter mais que um médico para atendê‑lo, 
106
Unidade IV
e, por outro lado, um médico pode atender a diversos pacientes; nesse caso, a hierarquia transforma‑se 
numa rede.
Como vimos no banco de dados hierárquico, os registros são organizados como árvores com 
raiz. Cada árvore tem uma raiz, que é um pseudo nó (cada nó é um registro,mas a raiz tem apenas 
a função de ser uma origem comum). Cada árvore com raiz é denominada uma árvore de banco de 
dados. O banco de dados hierárquico é uma coleção de árvores do banco de dados (que formam uma 
pseudofloresta).
Para representar o esquema de um banco de dados hierárquico, usa‑se um diagrama de 
estrutura de árvore que consiste de dois componentes básicos: retângulos (que correspondem ao 
tipo registro) e linhas (que correspondem às ligações). Seu propósito é mostrar a estrutura lógica 
da base de dados.
A estrutura visual desse tipo de banco de dados é similar a um organograma, com níveis e subníveis 
associados a um nível principal (chamado de pai), conforme mostra a figura 27.
Disciplina
Professor Aluno 1
Aluno 3
Aluno 2
Aluno 4
Figura 27 – Banco hierárquico
Como exemplo clássico de banco de dados hierárquico, temos o banco de dados IMS (Information 
Management System). Ele é um SGBD criado pela IBM na década de 1960, e foi muito utilizado na 
organização dos dados dos sistemas que gerenciavam os materiais e estoques das empresas. É 
interessante notar que, até os dias de hoje, existem muitos sistemas de informação que ainda utilizam 
o banco de dados IMS da IBM.
8.2 Banco de dados do tipo rede
Esse tipo de banco de dados procura resolver um problema verificado no modelo hierárquico, no 
qual cada registro poderia ter apenas um pai.
107
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Essa limitação do modelo hierárquico acabava criando sistemas complexos, com vários links, a fim 
de obter as relações necessárias.
Sua organização é semelhante à dos BDs hierárquicos, com diferença de que cada registro filho pode 
ser ligado a mais de um registro pai, criando conexões bastante complexas, e são bastante utilizados em 
sistemas para computadores de grande porte.
Sendo que esse modelo é composto de uma estrutura mais completa, possui as propriedades 
básicas de registros, conjuntos e ocorrências, e utiliza a linguagem de definição de BD (DDL) 
e a linguagem de manipulação de dados (DML), além de permitir evolução mais eficiente do 
modelo.
A estrutura é formada de entidade (registros), atributos (itens de dados), tipo de registro e 
ocorrência do registro. Tanto o modelo hierárquico quanto o de rede são chamados de sistemas 
de navegação, pois as aplicações devem ser construídas para atravessar um conjunto de registros 
interligados previamente.
Como exemplo, a figura 27 mostra que, no modelo do tipo rede, um mesmo aluno pode ser conectado 
a mais de um professor, uma vez que cada registro pode ter vários pais, fornecendo mais flexibilidade. 
Apesar disso, o banco de dados do tipo rede acaba tendo uma estrutura complexa, consumindo muitos 
recursos de hardware, diferentemente do modelo hierárquico que, por ser mais simples, se torna mais 
efeiciente.
Em uso no Brasil, o SGBD Adabas é um modelo em rede produzido pela empresa alemã Software AG, 
inicialmente apenas para computadores de grande porte (mainframe), mas atualmente já é suportado 
por diversos sistemas diferentes.
O Adabas é um banco de dados baseado em listas invertidas. Ele foi descrito como não relacional, 
mas pode ser comparado com um “Quase Relacional” pelas suas características.
Algumas diferenças entre o Adabas e um banco de dados relacional tradicional:
• Arquivos, e não tabelas, como as principais unidades de organização;
• Registros, e não células, como menores unidades de organização;
• Campos, e não colunas, como componentes de uma unidade;
• Não baseado no sistema SQL, precisando de um mecanismo de busca externo.
Ele provou ser muito bem‑sucedido em fornecer o acesso eficiente aos dados e em manter a 
integridade da base de dados. O Adabas é agora usado extensamente nas aplicações que requerem 
um volume muito grande de processamento de dados ou com grandes transações de processamento 
analítico on‑line (OLAP).
108
Unidade IV
Adabas Mainframe
Quase todos os grandes bancos de dados governamentais mantidos pelo BNDES, Bacen, 
Serpro e Dataprev estão em Adabas.
Eles contêm informações de praticamente todos os brasileiros, como o banco de dados do SUS.
Também o Banco do Brasil habilita sua utilização em paralelo com VSAM e DB2.
A Brasil Telecom, outros bancos e grandes empresas de diversos setores utilizam Adabas.
Por serem sistemas legados, suas mudanças para os modelos de bancos de dados 
relacionais implicariam investimentos altíssimos e pouca segurança no resultado final.
O Adabas é utilizado no Bradesco num sistema de financiamento proveniente do antigo 
Finasa, e é o único sistema em adabas no Bradesco.
Fonte: Adabas <http://adabasmainframe.blogspot.com.br/2011/02/adabas.html>. Acesso em: 17 mai. 2012.
8.3 Banco de dados relacional
O modelo ou banco de dados relacional deriva da teoria das relações ou conjuntos. Dessa forma, 
uma relação é uma tabela bidimensional. Cada linha da tabela contém dados que pertencem a alguma 
coisa ou a uma parte dessa. Cada coluna contém dados relativos a um atributo. As linhas são também 
chamadas de tuplas, e as colunas, de atributos. Em resumo, os bancos de dados relacionais são compostos 
por tabelas, nas quais as informações e os dados são armazenados em campos específicos denominados 
de colunas da tabela (KROENKE, 1999, p. 85).
Um componente importante para qualquer banco de dados e também para relacional é o Sistema 
Gerenciador de Banco de Dados (SGBD), responsável pela organização dos dados, pelo gerenciamento 
do acesso simultâneo aos dados e por providenciar a execução de comandos de leitura e gravação no 
banco de dados por meio da linguagem padrão SQL.
O modelo e banco de dados relacional baseia‑se em dois conceitos fundamentais:
• Entidade de dados
Uma entidade de dados é um objeto ou elemento caracterizado pelos dados que o compõem na 
sua identificação. Uma entidade é armazenada em uma tabela relacional. O conjunto de dados 
que forma uma determinada entidade forma um registro ou tupla. O conjunto de tuplas define o 
conjunto de ocorrências de uma determinada entidade de dados.
Por exemplo, na tabela de clientes, todos os clientes armazenados formam os registros da tabela ou 
tuplas da tabela e, em cada registro, encontram‑se os valores dos atributos de cada cliente armazenado.
109
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
• Relacionamento
Um relacionamento determina o modo como cada registro de cada tabela se associa a registros de 
outras tabelas. Esse relacionamento indica a ligação entre os participantes das entidades de dados 
em um determinado banco de dados.
O modelo de banco de dados relacional, ao longo do tempo, acabou substituindo os modelos 
hierárquicos e os modelos em redes das décadas de 1970 e 1980 e, historicamente, é considerado como 
sucessor desses modelos.
O modelo relacional foi criado pelo Dr. Edgar Frank Codd da IBM, na década de 1970, e 
subsequentemente mantido e aprimorado por Chris Date e Hugh Darwen como um modelo geral de 
armazenamento de dados.
A linguagem SQL (Structured Query Language) tornou‑se o padrão para os bancos de dados 
relacionais, apesar de apresentar diversas restrições por ser antiga e muito mais popular que qualquer 
outra linguagem de banco de dados.
O modelo de banco de dados relacional permite ao projetista de BD criar um modelo lógico consistente 
da informação a ser armazenada, e esse modelo lógico pode ser refinado a partir de um processo de 
normalização das relações entre as entidades.
Toda informação em um banco de dados relacional é representada por valores em relações ou 
tabelas. Assim, as relações não são relacionadas umas às outras no momento do projeto. Entretanto, os 
projetistas utilizam o mesmo domínio em várias relações, e se um atributo é dependente de outro, essa 
dependência é garantida através da integridade referencial.
Vamos apresentar, na tabela 2 a seguir, uma entidade denominada de cliente. A tabela possui as 
colunas de identificação do cliente, de identificação de taxas, de nome do cliente e de endereço do 
cliente.
Tabela 2 – Tabela cliente
ID Cliente ID Taxa NomeEndereço
1234567890 555‑5512222 João Carlos Silva Rua Cardoso de Ameida, 10
2223344556 555‑5523232 Dorotéia Santos Avenida barbeiro,12
3334445563 555‑5533322 Elias Araujo Rua dos Trilhos,123
4232342432 555‑5325523 E. F. Codd Rua Araxá,51
Os principais SGBDs relacionais do mercado na atualidade são:
• Oracle (da empresa Oracle);
• MSQL Server (da empresa Microsoft);
110
Unidade IV
• DB2 (da empresa IBM);
• E o software livre MySQL.
8.4 Banco de dados orientado a objetos – BDOO
Conforme Sendms et al. (2004), os sistemas de banco de dados orientados a objetos começaram a 
ser desenvolvidos no início da década de 1960.
Somente em meados da década de 1980, porém, foi quando surgiram aplicações específicas com a 
necessidade real de uma tecnologia que superasse os limites existentes no modelo de dados relacional 
para o tratamento de dados complexos e a representação mais clara e próxima do mundo real.
Os BDOOs integram a tecnologia de orientação a objeto com aptidões de banco de dados.
• Tecnologia OO: inclui os conceitos de tipo abstrato de dados, herança e identidade do objeto.
• Aptidões de BD: inclui os conceitos de persistência, continuidade, transação, recuperação, 
consulta, versão, integridade, segurança e desempenho.
A funcionalidade de banco de dados é necessária para assegurar o compartilhamento concomitante 
e a continuidade das informações nas aplicações.
Por meio dos BDOOs, os usuários podem obter o estado em que os objetos se encontram, e vários 
usuários podem ao mesmo tempo compartilhar a mesma informação.
BDOOs constituem um passo importante na evolução das tecnologias de banco de dados, conforme 
ilustra a figura 28:
Sistemas de arquivos
BD Rede BD Hierárquico
Relacional
Linguagens 
orientadas a 
objeto
Modelos 
semânticos
Modelo de 
objeto complexo
Hipermídia Inteligência artificial Banco de dados orientado a objetos
Banco de dados inteligente
Recuperação de 
informações
Figura 28 – Evolução da tecnologia de BD
111
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
A vantagem de um BD orientado a objetos é que, como todas as construções e relações são suportadas 
diretamente, praticamente nenhuma transformação é necessária para mapear um modelo conceitual de 
objetos para o esquema de um BDOO.
A linguagem ou os mecanismos de definição de dados da maioria dos SGBDs orientados a objeto 
fornecem construções que capturam diretamente as relações dos modelos semânticos (modelos de 
classes) ou modelos de relações de entidades (modelo ExR).
De acordo com Khoshafian (1994), já existia nessa época, nos EUA, mais de dez empresas de BDs 
orientados a objeto, vendendo mais de 25 produtos de BDOO. Além disso, os BDs relacionais estão 
incorporando recursos orientados a objeto em seus produtos da próxima geração.
O ponto‑chave é que os bancos de dados orientados a objeto constituem uma importante etapa na 
evolução dos sistemas gerenciadores de banco de dados.
Todavia, ainda há alguns desafios e questões em aberto, principalmente na área de padrões e modelos 
ajustados.
 Lembrete
Num futuro próximo, muitos usuários se beneficiarão dos produtos 
que fornecem um modelo orientado a objeto com persistência e outros 
recursos de banco de dados.
8.5 Controle e desempenho do sistema
As empresas dependem, cada vez mais, de seus bancos de dados e de informações, que precisam 
responder prontamente a uma série de solicitações.
Dessa forma, o desempenho passa a ser questão de funda mental importância para tomada de 
decisão, realização de negócios, prestação de serviços e correto atendimento às demandas da empresa 
e de seus clientes.
O monitoramento do desempenho de um sistema de informação é normalmente feito em resposta 
a um problema apresentado de desempenho.
Ou o sistema está muito lento ou os programas (e, às vezes, o sistema todo) não executam a contento. 
Em ambos os casos, o monitoramento do desempenho é normalmente feito como o primeiro e último 
passos de um processo de três etapas:
1) Monitorar para identificar a natureza e o escopo da redução de recursos que causam os problemas 
de desempenho.
112
Unidade IV
2) Os dados obtidos por meio do monitoramento são analisados e é tomada uma sequência de ações 
(normalmente, o ajuste de desempenho e/ou a aquisição de hardware adicional) para resolver o 
problema.
3) Monitorar para garantir que o problema de desempenho tenha sido resolvido.
Por causa disso, o monitoramento do desempenho tende a ter uma duração relativamente pequena 
e um escopo mais detalhado. Para conseguir um bom nível de performance nos sistemas de informações 
e nos sistemas operacionais, um arquiteto deve adotar uma série de medidas que irão dar melhor 
resultado.
8.6 Tecnologia de processadores
Maximize o desempenho de sistemas de teste
Processadores Multicore (múltiplos núcleos de processamento) são a última inovação 
em computadores industriais. Esses primeiros processadores multicore contêm dois cores, 
ou núcleos de processamento, localizados fisicamente em um único processador – daí o 
nome processadores dual‑core. Processadores com mais de dois cores também já estão 
disponíveis.
Processadores dual‑core podem executar simultaneamente duas tarefas computacionais. 
Isso é muito vantajoso em ambientes de multitarefas, nos quais se podem rodar mais de 
uma aplicação simultaneamente. Duas aplicações – o LabVIEW da National Instruments 
e o Microsoft Excel, por exemplo –, cada uma pode acessar diferentes núcleos ao mesmo 
tempo, aumentando o desempenho nas aplicações de armazenamento de dados. Isso pode 
também ser feito nos sistemas de informação com o uso de frameworks de arquiteturas 
multithreading.
Isso significa a execução simultânea de diferentes partes de uma mesma aplicação.
Essa aplicação proporciona uma maior flexibilidade para separar individualmente 
cada tarefa. Um processador dual‑core pode executar simultaneamente duas dessas 
tarefas. Computadores dual‑core demonstram aumentos significativos no desempenho, 
especialmente em aplicações multithread. Benchmarks do NI LabVIEW 8 mostram uma 
melhoria de até 25% entre aplicações com apenas uma tarefa usando uma controladora 
dual‑core embarcada PXI‑8105 e uma controladora embarcada PXI‑8196, que contém 
apenas um núcleo de processamento (2.0 GHz Intel Pentium M processor 760), e ambas 
têm as mesmas taxas de clock (velocidade) do processador.
Essa melhoria é resultado de inúmeros acessórios no processador entre duas gerações de 
arquitetura da Intel. Você pode ver o resultado na melhoria do desempenho pelo fato de a 
controladora PXI‑8105 conter processador dual‑core nas aplicações de multitarefas, o qual 
mostra uma melhoria de até 100%, comparando com a controladora PXI‑8196.
113
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
O arquiteto também deve considerar o nível de habilidade necessário para utilizar 
esses processadores multicore. Por exemplo, linguagens de programação baseadas em 
texto incluem bibliotecas multitarefas para gerenciamento das tarefas. Entretanto, essas 
linguagens, em que os códigos geralmente executam de maneira sequencial, podem tornar 
complicada a visualização de como as seções do código executam em paralelo.
Como a sintaxe da linguagem deve ser sequencial, o código executa basicamente linha 
por linha. E, devido às tarefas dentro de um único programa compartilharem dados, a 
comunicação entre elas para manipular os dados e os recursos é tão crítica que se deve 
elaborar o código cuidadosamente, a fim de evitar erros durante a execução do programa 
em paralelo.
Linguagens de programação baseadas em texto podem incorporar funções especiais 
para sincronização para compartilhamento de recursos como memória, por exemplo.
Ferramentas atuais, como depuradores preparados para aplicações multithread, são 
mais eficientes, mas, na maioria dos casos, para prevenir conflitos, será necessário adaptar 
seu código de maneira a adequá‑lo a uma programação paralela.
Por outro lado, ferramentas de programação gráfica como o LabVIEW podem facilmente 
representar processos em paralelo,além de serem inerentemente multithread. Por exemplo, 
dois loops independentes são executados automaticamente em threads separados.
Fonte: <http://zone.ni.com/devzone/cda/tut/p/id/13515>. Acesso em: 21 jul. 2011.
 Saiba mais
Vale a pena ler na íntegra o artigo Maximize o desempenho de 
sistemas de teste, publicado pela National Instrument, disponível em: 
<http://zone.ni.com/devzone/cda/tut/p/id/13515>. O artigo aprofunda 
a discussão sobre o uso de hardware sincronizado e o desenvolvimento 
de uma arquitetura de sistemas que suporte testes paralelos e recursos 
compartilhados.
8.7 Escolha do banco de dados
Esse é um ponto fundamental para a obtenção de uma boa performance. Uma escolha inadequada 
certamente provocará problemas além da queda de desempenho.
É necessário verificar se o banco de dados adquirido tem condições de suportar um crescimento 
significativo na quantidade de dados e/ou usuários, o que poderá degradar sua performance em pouco 
tempo.
114
Unidade IV
Adicionalmente, é fundamental verificar a capacidade de o banco de dados utilizar adequadamente 
upgrades e melhorias no servidor. Por exem plo, conferir se o gerenciador utilizado tem condições 
efetivas de trabalhar com servidores com mais de um processador, situação essa que pode ser necessária 
à medida que o banco de dados for sendo ampliado.
8.8 Utilização de um servidor específico
O uso de um servidor compar tilhado, atendendo tanto à administração da rede quanto ao 
gerenciamento do banco de dados, poderá degradar a performance de maneira significativa e prejudicar 
não apenas o desempenho do banco de dados, mas também os demais serviços disponíveis na rede (de 
impressão ou de acesso à internet, por exemplo).
Para a garantia da boa performance, é condição necessária um servidor específico para o ban co de 
dados. É importante considerar que o volume de dados armazenados precede ao crescimento da empresa.
Dessa forma, se uma empresa pretende atingir um determinado nível de crescimento em cinco anos, 
provavelmente, para o ban co de dados, esse crescimento ocorrerá em três anos.
Sendo assim, é necessário considerar o uso de equipamentos com capacidade de expansão, como a 
adição de mais memória e a utilização de mais de um processador, para a manutenção da performance 
mesmo diante do crescimento da quantidade de dados.
Alguns sistemas operacionais e bancos de dados possuem ferramentas que monitoram o uso 
da memória e do pro cessador, permitindo ao administrador do sistema verificar possíveis gargalos, 
considerando a ampliação da memória, a utilização de mais processadores (em máquinas projetadas 
para essa finalidade) ou mesmo o aumento da capa cidade de armazenamento dos discos rígidos.
Adicionalmente, recomenda‑se que o servidor de banco de dados tenha pelo me nos dois discos 
rígidos, sendo um dedicado exclusivamente ao sistema operacional e o outro utilizado especificamente 
pelo banco de dados.
Como as operações de aces so a disco costumam ser mais demoradas, se o equipamento contar 
com um único disco rígido, poderá ficar sobrecarregado com as solicitações simultâneas do sistema 
operacional e do banco de dados, reduzindo a performance do conjunto.
8.9 Correto dimensionamento da estrutura do banco de dados
A con figuração adequada dos campos e das tabelas pode contribuir para uma melhor performance 
do sistema. Por vezes, uma única tabela recebe uma carga exces siva de dados e informações (com vários 
campos contendo textos longos, por exemplo), aumentando o tempo necessário para a realização de 
consultas e outras operações.
Em casos como esse, a divisão de tabelas pode agilizar diversos processos, distribuindo as solicitações 
e evitando sobrecargas desnecessárias.
115
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Outra questão que pode ser considerada refere‑se ao armazenamento de va riáveis. Campos do tipo 
INT, por exemplo, podem consu mir apenas 4 bytes, e alguns bancos de dados dispõem de subtipos 
(smallint ou tinyint) que consomem espaços ainda menores.
Dessa forma, em vez de armazenar o nome de um departamento ou função, pode‑se associar um 
número inteiro a um nome, economizando espaço no banco de dados.
Para um melhor dimensionamento da estrutura, é fundamen tal contar com a experiência de analistas 
de sistemas ou profissionais certificados para o banco de dados em uso na empresa.
Esses profissionais poderão aferir quais são os dados e as informações necessários com maior 
frequência, verificando a melhor alternativa quanto a sua alocação.
8.10 Utilização de índices
A utilização de índices pode otimizar consideravelmente os processos de consultas. Seu uso, 
entretanto, poderá trazer problemas para processos de inserção ou alteração de dados, consumindo 
grande espaço em disco.
O uso de índices deve mere cer uma análise criteriosa, tendo em vista as potencialidades oferecidas 
para a obtenção de um bom desempenho do banco de dados.
8.11 Correta previsão do crescimento do banco de dados
Um banco de dados tende a crescer antes da empresa (ou de maneira mais acelerada do que ela). 
Sendo assim, é importante contar com um banco de dados que possa ser ampliado na proporção 
necessária, evitando que seja um empecilho à expansão da empresa.
Para uma pequena quantidade de dados e informações ou um reduzido nú mero de usuários, a 
estrutura pode não influir na sua performance.
É possível, entretanto, simular operações com uma grande quantidade de dados e usuários, 
verificando o tempo gasto nos processos crí ticos ou mais usuais.
Embora essas simulações demandem tempo, o custo envolvido costuma ser baixo quando comparado 
aos benefícios obtidos.
Profissionais que já passa ram pela necessidade de migrar dados de um banco para outro, ou tiveram 
de alterar diversos aspectos na estrutura de tabelas e relacionamentos em busca de uma melhor 
performance, têm ciência do trabalho e dos custos que isso pode representar.
A adaptação de stored procedures, triggers e views, além da necessidade de reescrever várias linhas 
de códigos nos programas, pode consumir tempo e recursos muito superiores às simulações efetuadas 
nas eta pas iniciais.
116
Unidade IV
Dessa forma, simulações devem ser efetuadas quando da fase de especificação das tabelas e 
configuração da estrutura de um banco de dados. Somente assim, será possível prever o comportamento 
e o desempenho do banco de dados em situações de plena carga.
8.12 Prever com adequação o uso de stored procedures, triggers e views
Existem diversas vantagens no uso desses recursos. Adicionalmente, é importante lembrar que essas 
rotinas executadas no banco de dados demandam capacidade adicional de processamento no servidor.
É necessário balancear os processamentos entre o servidor e as estações, buscando otimizar os 
recursos disponíveis e facilitar a manutenção dos programas e do banco de dados.
 Observação
O uso desnecessário de stored procedures, triggers e views pode 
sobrecarregar o servidor com solicitações que poderiam ser processadas 
localmente (nas estações).
Por outro lado, seu uso poderá facilitar a manutenção dos sistemas em uso. Um analista de sistemas 
com experiência em bancos de dados ajudará o profis sional encarregado de administrar sistemas de 
informação a balancear essas solicitações.
8.13 Limpeza preventiva do banco de dados
A manutenção do banco de dados deve ser permanente.
Com o passar do tempo, diversos registros não serão mais necessários para o dia a dia da empresa.
Sua permanência nas tabelas poderá degradar o desempenho do banco de dados, uma vez que con‑
sultas e operações de alteração de dados são mais demoradas em tabelas com muitos registros.
É necessário criar rotinas para que determinados dados e informações sejam retirados da tabela após 
um período sem utilização.
Por exemplo: se a mé dia de retorno de um cliente é de três meses, um cliente que ficar mais de nove 
meses ausente poderá ter seu cadastro remanejado para uma tabela (ou banco de dados) de inativos. É 
importante ressaltar que esses dados não serãosimplesmente excluídos, mas transferidos para áreas em 
que não causem prejuízo à performance do sistema, mantendo enxutas as tabelas em uso no dia a dia.
8.14 Documentação do banco de dados
É fundamental verificar a documentação do banco de da dos, mantendo‑a atualizada com as 
informações oferecidas pelo site do for necedor.
117
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Essa documentação técnica poderá sugerir medidas específicas para aumento da performance, 
fornecer atualizações necessárias à melhoria da segurança e apresentar discussões de casos que podem 
ajudar na elucidação de determinados problemas.
 Saiba mais
Vale a pena ler Banco de dados, de Valdemar Setzer e Flávio Soares 
Corrêa da Silva. Esse livro, publicado pela editora Edgard Blucher em 2005, 
faz uma abordagem completa sobre banco de dados, indo do modelo 
entidade e relacionamentos até a apresentação do modelo de banco de 
dados orientado a objetos.
 Resumo
Esta unidade apresentou as atividades envolvidas com o 
desenvolvimento e a manutenção de sistemas de informação, bem como 
discutiu a vantagem competitiva da organização por meio do uso dos 
sistemas de informação.
Iniciou o estudo discutindo os conceitos das atividades envolvidas em 
um sistema de informação, as atividades de uma organização que estão 
intimamente ligadas aos sistemas de informação, as entradas de dados, 
o processamento e as saídas de informações geradas pelos sistemas 
computacionais.
Também apresentou com profundidade os atributos necessários 
para que uma informação de saída de um sistema de informação possa 
considerada de qualidade. Com relação ao armazenamento dos recursos 
de dados das organizações, a unidade discutiu detalhadamente os tipos de 
banco de dados disponíveis na tecnologia da informação, desde o banco de 
dados hierárquico até aos bancos de dados orientados a objetos, também 
denominados de banco de dados inteligentes.
Ao final, foram apresentadas considerações de diversos autores sobre os 
SIs e a tomada de decisão na qual se enfatiza que as decisões são cercadas 
de incertezas e riscos e que, para minimizá‑los, os sistemas computacionais 
podem ajudar muito os tomadores de decisão ou executivos de uma 
organização.
118
Unidade IV
 Exercícios
Questão 1. O principal objetivo da governança de TI (gestão estratégica da TI) é alinhar a TI aos 
requisitos do negócio. Esse alinhamento tem como base a continuidade do negócio, o atendimento 
às estratégias do negócio e o atendimento a marcos de regulação externo. O desenvolvmento de 
sistemas de informação eficazes nesse cenário se torna fundamental colocando a TI como uma 
pareceira na obtenção de valor aos negócios da organização. Considerando os conceitos sobre 
vantagens competitivas com SI e exemplos apresentados nesta unidade, examine as afirmações a 
seguir e indique a alternativa incorreta:
A) Um dos objetivos da gestão estratégica da TI é ter um posicionamento mais claro e consistente 
em relação às demais áreas de negócio da empresa.
B) Um dos objetivos da gestão estratégica da TI é trabalhar o tempo todo em função das tecnologias 
mais modernas e do preparo de seus profissionais nas novas tecnologias. Tecnologias mais 
modernas significam aderência aos processos de negócio.
C) Um dos objetivos da gestão estratégica da TI é alinhar a arquitetura de TI, sua infraestrutura e 
sistemas de informações às necessidades do negócio, em termos de presente e futuro.
D) Um dos objetivos da gestão estratégica da TI é prover a TI de processos e de gestão necessários 
para atender os serviços de TI.
E) Um dos objetivos da gestão estratégica da TI é prover regras claras para as responsabilidades sobre 
decisões e ações relativas à TI no âmbito da empresa.
Resposta correta: alternativa B.
Análise das afirmativas:
A estratégia de Tecnologia da Informação é um aspecto fundamental para todos os negócios, e a 
sua efetiva implementação requer o domínio do alinhamento estratégico. Um dos grandes desafios dos 
executivos de TI é como administrar toda a demanda gerada pelas áreas de negócio, tendo presente o 
alinhamento estratégico.
A) Afirmativa correta.
Justificativa: a Governança de TI é parte da governança corporativa que tem com objetivo fazer com 
que todas as áreas da organização atinjam os objetivos estratégicos definidos pelos gestores e acionistas 
da empresa.
119
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
B) Afirmativa incorreta.
Justificativa: um dos objetivos da gestão estratégica da TI é trabalhar o tempo todo em função das 
tecnologias mais modernas e preparo de seus profissionais nas novas tecnologias. Tecnologias mais 
modernas significam aderência aos processos de negócio.
Observação: as tecnologias são suportes aos negócios e nem sempre as mais modernas são as mais 
apropriadas ao negócio.
C) Afirmativa correta.
Justificativa: a TI na atualidade trabalha para prover todas as demais áreas da organização de 
soluções de tecnologia que atendam as expectativas empresariais de hoje e do futuro.
D) Afirmativa correta.
Justificativa: a governança de TI, de acordo com Fernandes (2008), através de diversos modelos de 
governança, tais como o Cobit, o Itil, CMMI e outros, permite que a TI, por meio de práticas consolidadas, 
faça uma gestão eficaz em seus processos para atender às necessidades corporativas.
E) Afirmativa correta.
Justificativa: realmente um dos objetivos da gestão estratégica da TI é prover regras claras para as 
responsabilidades sobre decisões e ações relativas à TI no âmbito da empresa.
Questão 2. Os sistemas de informações (SIs) são instrumentos capazes de coletar dados e 
transformá‑los em informações úteis para o processo de tomada de decisão. Esses sistemas são 
fundamentais na disseminação de informações financeiras adequadas para os gestores e demais usuários. 
No entanto, nem sempre os SIs são capazes de fornecer as informações necessárias para o processo de 
tomada de decisão. Um dos motivos pelos quais isso ocorre refere‑se ao mundo altamente competitivo 
e em constantes mudanças em que vivemos. Esse ambiente competitivo exige que as empresas tenham 
à sua disposição informações novas, rápidas e altamente confiáveis, e os SIs nem sempre são capazes de 
fornecer essas informações com a qualidade exigida pelos negócios. Considerando os conceitos sobre 
os SIs e exemplos apresentados nesta unidade, examine as afirmações a seguir e indique a alternativa 
incorreta:
A) Para que possíveis deficiências sejam detectadas, faz‑se necessário um processo de avaliação 
do Sistema de Informação (SI), visando detectar possíveis falhas que possam comprometer a 
disponibilização das informações necessárias para a tomada de decisão.
B) Apesar de os SIs serem sistemas complexos, difíceis e caros para desenvolver, complicados para 
usar, resistentes à mudança e caros para operar e manter, eles às vezes não fazem corretamente 
o que foram desenvolvidos para fazer.
120
Unidade IV
C) Entre as diversas características, as informações devem apresentar no mínimo as seguintes 
características: relevância, confiabilidade, completude, conveniência, forma apropriada e ser 
verificável.
D) Um modelo para avaliação de SI pode ser baseado em dois pilares: facilidade de uso (ligada ao 
sistema e à interação usuário‑sistema) e utilidade (ligada ao usuário ou tomador de decisão, suas 
funções, atividades e processos nos quais está envolvido).
E) O atributo nível de utilização indica a quantidade de vezes que uma informação é utilizada. 
Possibilita prospectar as necessidades dos analistas de TI em relação àquele tipo de informação.
Resolução desta questão na plataforma.
121
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
figura 5
Arquitetura proposta por Marakas (1999) para um sistema SAD. In: MARAKAS, G. M. Decision support 
systems in the twenty‑first century. Upper Saddle River, New Jersey: Prentice Hall, 1999.
figura 16
Os sistemas de informação congregando pessoas, tecnologias e as organizações. Adaptado de: 
LAUDON, C. K.; LAUDON, J. D. Sistemas de informação gerenciais.5ª ed. São Paulo: Pearson Prentice 
Hall, 2004.
figura 21
Circuito integrado de um Intel 8742. 1 foto, colorida. Disponível em: <http://public.rqchp.
ca/?pageId=739>. Acesso em: 17 mai. 2012.
figura 22
Visão geral dos softwares. Adaptda de: O’BRIEN, M. P.; BUCKLEY, J., EXTON, C. Empirically studying 
software practitioners – bridging the gap between theory & practice. Proceedings of International 
Conference on Software Maintenance, Budapeste – Hungria: IEEE Computer Society, 2005.
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