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Resumo - Carga Elétrica

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Carga Elétrica 
É uma propriedade da matéria, assim como a massa. A carga elétrica macroscópica de um corpo 
surge em razão da diferença entre o número de prótons e elétrons, nesse caso dizemos que o 
corpo se encontra carregado ou eletrizado. Por outro lado, quando a quantidade de elétrons e 
prótons for a mesma, dizemos que o corpo está neutro. Portanto, mesmo quando neutros, os 
corpos ainda apresentam cargas elétricas, entretanto essas são balanceadas. 
 Tipos de Carga Elétrica 
Existem dois tipos de carga elétrica, as positivas e as negativas. Ambas são definidas 
exclusivamente por sinais algébricos, por conversão atribui-se à carga do elétron o sinal 
negativo e à carga próton o sinal positivo. 
Unidade de Carga Elétrica 
 A unidade de medida de carga elétrica é o Coulomb (C) como uma forma de homenagem ao 
físico francês Charles Augustin de Coulomb (1736 - 1806), responsável pela determinação da 
lei matemática que descreve a força de atração e repulsão entre cargas. Entretanto, a grandeza 
Coulomb não está listada como uma das grandezas fundamentais do (SI). 
Quantização 
A carga elétrica é quantizada, isto é, o módulo de carga de um corpo é determinado por um 
múltiplo inteiro de uma quantidade de carga: a carga fundamental (e) é o menor valor de carga 
elétrica que existe na natureza, trata-se da carga que pode ser encontrada nos prótons e elétrons, 
seu módulo é de aproximadamente 1,6 ⋅ 10−19C 
Como calcular 
Com base no módulo da carga fundamental, é possível descobrir qual é a quantidade de elétrons 
em falta ou em excesso para que um corpo apresente certa carga elétrica, observe: 
Q = n ⋅ ⅇ Q = Carga elétrica total (C) 
 n = Número de elétrons em falta ou em excesso. 
 e = Carga elétrica fundamental. 1,6 ⋅ 10−19C 
Usando a quantização das cargas elétricas, representada pela fórmula anterior, podemos calcular 
qual deve ser a quantidade de elétrons, em falta ou em excesso necessário para produzir uma 
carga elétrica total de 1,0 C em um corpo: 
𝑄 = 𝑛 . 𝑒 
1,0 = 𝑛 . 1,6 . 10−19 
n = 
1,0
1,6 .10−19
 = 6,25. 10−19 
O último resultado mostra que, para que um corpo fique carregado com 1,0 C de carga elétrica 
trata-se de uma enorme quantidade dessa carga. Devido às forças de atração e repulsão entre 
cargas elétricas, é natural que todos os corpos que estão ao redor estão eletricamente carregados, 
é necessário que ele receba ou doe elétrons para as suas vizinhanças. Além disso, não é possível 
eletrizar um corpo arrancando-lhe ou fornecendo-lhe prótons, uma vez que essas partículas são 
cerca de 1840 vezes mais massivas que os elétrons, além de encontram-se fortemente ligados a 
outros prótons, no núcleo atômico. Portanto, para que um corpo receba ou doa elétrons, é 
necessário que ele sofra, pelo menos, alguns dos três processos de eletrização: atrito, contato ou 
indução. 
Como saber a carga elétrica de um átomo 
Os átomos encontram-se geralmente neutros, e por isso a sua carga elétrica total é nula. No 
entanto, se os átomos forem ionizados, e tiveram seus elétrons arrancados, passarão a apresentar 
carga elétrica positiva, devido a sua carência de elétrons ou ao excesso de prótons. 
Átomos carregados positivamente são chamados de cátions, enquanto os átomos que recebem 
elétrons, e tornam-se negativos, são chamados de ânions. Podemos determinar a carga elétrica 
do núcleo atômico ou da eletrosfera por meio do seu número atômica Z. 
No exemplo a seguir, calculamos a carga elétrica de núcleo de hélio (Partícula a Z= 2), que 
apresenta dois prótons e dois neutros: 
𝑄 = 𝑛 . 𝑒 
Q = 2 (1,6 . 10−19) 
Q= 3,2 . 10−19 C

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