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Lei Orgânica da Assistência Social– LOAS A assistência social difere da previdência social devido ela não ser contributiva, voltada para a parcela vulnerável da sociedade. ➢ Pessoas que se encontram em um estado de miserabilidade. ➢ A assistência social é uma responsabilidade primaria do estado. ➢ Prestada também com a participação da sociedade civil ➢ A pessoas que não tem condições de se prover e nem de ter sua subsistência provida por sua família. Art. 203 da Constituição Federal Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei. LOAS – 8.742/93 – Decreto 6.214/07 Benefício Prestação continuada – BPC ▪ No valor de um salário mínimo. ▪ Duas categorias ao idoso (Pessoa com idade maior a 65 anos) e a pessoa com deficiência (Qualquer idade, a uma deficiência de longa duração- Mínimo de 2 anos) ▪ Essas duas categorias de pessoas que se encontram em situação de miserabilidade. Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família. Grupo Familiar ▪ Requerente do BPC, o companheiro(a), Pais (Na ausência dos pais o padrasto e a madrasta), filhos, enteados (maior ou menor de 21 anos de idade) e os irmãos. (maior ou menor de 21 anos de idade) ▪ Tendo que ser solteiros e viver sob o mesmo Teto. Renda Família “Per capita” (Por cabeça, por pessoa) ▪ Inferior a ¼ do salário mínimo ▪ BPC é personalíssimo e intransferível (Não gera pensão de morte) ▪ Revisão a cada 2 anos. ▪ Não gera direito ao pagamento do abono anual (13º salário) 1 Art. 34 da Lei 10.741/2003. Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social - Loas. Parágrafo único. O benefício já concedido a qualquer membro da família nos termos do caput não será computado para os fins do cálculo da renda familiar per capita a que se refere a Loas. Ou seja, dois idosos do mesmo grupo familiar poderão receber o BPC definido pela LOAS, apesar de passar a renda de ¼ do salário mínimo, porque não será computado para cálculo. § 4o da LOAS O benefício de que trata este artigo não pode ser acumulado pelo beneficiário com qualquer outro no âmbito da seguridade social ou de outro regime, salvo os da assistência médica e da pensão especial de natureza indenizatória. Ou seja, o titular do beneficiário assistencial não pode acumular esse benefício com qualquer outro benefício seja âmbito da seguridade social ou outro regime. O titular do BPC LOAS, seja idoso ou deficiente não pode acumular com benefícios de natureza previdência paga pelo regime geral, uma aposentaria ou regime próprio de previdência. Com exceção a Assistência Medica universal ou gratuita e a pensão especial de natureza indenizatória. § 5o da LOAS A condição de acolhimento em instituições de longa permanência não prejudica o direito do idoso ou da pessoa com deficiência ao benefício de prestação continuada. (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011) Ou seja, o fato do Idoso ou da pessoa com deficiência não residir em residência, mas em instituições de longa permanência como asilos, sanatório instituições de acolhimento não impede o recebimento do benefício. § 6º da LOAS A concessão do benefício ficará sujeita à avaliação da deficiência e do grau de impedimento de que trata o § 2o, composta por avaliação médica e avaliação social realizadas por médicos peritos e por assistentes sociais do Instituto Nacional de Seguro Social – INSS Ou seja, a Deficiência será aferida por um perito medico que faz parte do quadro de funcionários do INSS que vai avaliar essa deficiência e a extensão dessa deficiência, se é de longa duração- superior a dois anos e se é uma deficiência que atinge atos da vida independente e a capacidade para o exercício de alguma atividade profissional por parte da pessoa interessada e será submetida a uma avaliação social por meio de assistentes sociais concursados que faz parte do quadro de funcionários dos servidores do INSS. § 8o da LOAS A renda familiar mensal a que se refere o § 3o deverá ser declarada pelo requerente ou seu representante legal, sujeitando-se aos demais procedimentos previstos no regulamento para o deferimento do pedido. Ou seja, a declaração da renda e o requerimento do benefício é feito uma por um preenchimento de um formulário que será declarada pelo titular ou represente legal e vai ser aferida pelo INSS,por meio de seus sistemas coorporativos ou pesquisas externas autorizada por lei. Se o que for declarado não condiz com a realidade será indeferido o benefício e gera uma responsabilização pessoal por parte do titular requerente ou pelo representante legal que declarou aquelas informações. § 9o da LOAS Os rendimentos decorrentes de estágio supervisionado e de aprendizagem não serão computados para os fins de cálculo da renda familiar per capita a que se refere o § 3o deste artigo. Ou seja, não é considerada para fins de avaliação da renda familiar per capita é um excludente. Art. 21. LOAS O benefício de prestação continuada deve ser revisto a cada 2 (dois) anos para avaliação da continuidade das condições que lhe deram origem. Ou seja, o beneficio assistencial passa por uma revisão bienal prevista no art 21, para ver se as condições iniciais de concessão ainda persistem e o beneficio pode ser mantido legalmente. 2 Art. 21 § 1º O pagamento do benefício cessa no momento em que forem superadas as condições referidas no caput, ou em caso de morte do beneficiário. Ou seja, quando se verifica que as condições iniciais de concessão foram alteradas, o beneficio será suspenso ou no caso de obtido do titular do beneficiário. Art. 21 § 2º O benefício será cancelado quando se constatar irregularidade na sua concessão ou utilização. Ou seja, se for constatado qualquer irregularidade no ato concessório desse beneficio devera ser cessado Art. 21 § 3o O desenvolvimento das capacidades cognitivas, motoras ou educacionais e a realização de atividades não remuneradas de habilitação e reabilitação, entre outras, não constituem motivo de suspensão ou cessação do benefício da pessoa com deficiência Ou seja, é necessário a existência de uma deficiência de longo prazo de natureza duradora, que limita a pessoa a inserção no mercado de trabalho e a torna incapaz de atividades da vida cotidiana. Mas se a pessoa desenvolver ou participar de atividades de habilitação e a reabilitação não necessariamente é inelegível a receber. Art. 21 § 4º A cessação do benefício de prestação continuada concedido à pessoa com deficiência não impede nova concessão do benefício, desde que atendidos os requisitos definidos em regulamento. Ou seja, se uma pessoa já recebeu o BPC e teve alguma alteração e seu BPC foi cessado, mas nada impede de retornando as condições legais a pessoa requeira novamente o beneficio e tenha esse benefício concedidoArt. 21-A. O benefício de prestação continuada será suspenso pelo órgão concedente quando a pessoa com deficiência exercer atividade remunerada, inclusive na condição de microempreendedor individual. Ou seja, esse beneficio é para amparar pessoas que não tem condições de se prover ou de ter sua vida provida pela família. Assim, que a pessoa consegue uma atividade renumerada inclusive no MEI (autônoma- sem vínculo empregatício, por conta própria.) que se estabelece na lei como MEI não se enquadra mais naquela parcela da população que necessita de amparo assistencial do estado. Pois, prova que a pessoa tem condições de se prover sozinha e não precisa de amparo social do estado. § 1o Extinta a relação trabalhista ou a atividade empreendedora de que trata o caput deste artigo e, quando for o caso, encerrado o prazo de pagamento do seguro-desemprego e não tendo o beneficiário adquirido direito a qualquer benefício previdenciário, poderá ser requerida a continuidade do pagamento do benefício suspenso, sem necessidade de realização de perícia médica ou reavaliação da deficiência e do grau de incapacidade para esse fim, respeitado o período de revisão previsto no caput do art. 21. Ou seja, se se suspende o beneficio porque a pessoa passou a exercer uma atividade renumerada, após o fim o desligamento dessa pessoa dessa atividade renumerada, não tendo recebido ou terminado o recebimento do seguro desemprego, ou se não estiver amparada por outro benefício de natureza previdenciária pode requerer a continuidade dos pagamentos do beneficio assistencial sem a necessidade de nova avaliação medica inicial, pois ira continuar sujeitando a revisão periódica bienal dos benefícios assistencial para a reavaliação das condições, mas não vai precisar passar imediatamente pela perícia. § 2o A contratação de pessoa com deficiência como aprendiz não acarreta a suspensão do benefício de prestação continuada, limitado a 2 (dois) anos o recebimento concomitante da remuneração e do benefício. Ou seja, ser aprendiz não é óbice a concessão do benefício, porém o recebimento do BPC e o recebimento de aprendiz se limita a 2 anos, ou seja, não pode receber por mais de 2 anos conjuntamente a renumeração de pessoa aprendiz e o BPC. 3
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