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CLASSIFICAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS O impacto ambiental pode ser caracterizado quanto ao seu valor, ao espaço de sua ocorrência, ao seu tempo de ocorrência, à sua reversibilidade, à sua chance de ocorrência e quanto à sua incidência. Quanto ao valor, o impacto pode ser positivo ou negativo. Todo projeto apresenta impactos dos dois tipos. O impacto se diz positivo quando ele produz um resultado benéfico para um fator ambiental. O impacto é negativo quando produz um malefício ao Meio Ambiente. Quanto ao espaço, o impacto pode ser local, regional ou estratégico. Ele é local quando o projeto em questão afeta apenas a área em que a atividade está sendo desenvolvida. Este impacto se dá geralmente em obras circunscritas, como por exemplo, a construção de túneis. Ele é regional quando é sentido fora do entorno do projeto. Ele é estratégico quando se expande para fora da área de influência. Quanto ao tempo de ocorrência, o impacto pode ser imediato, de médio ou longo prazo, permanente ou cíclico. Ele é imediato quando surge no instante de implantação do projeto. Ele é de médio ou longo prazo quando o efeito se manifesta depois de passado um período de tempo de implantação do projeto. Ele é permanente quando depois de iniciada a atividade que produz o efeito, este continua. Ele é cíclico quando o efeito se manifesta a intervalos de tempo determinados. O impacto é reversível se alguma ação desenvolvida cessa o seu efeito. Ele é irreversível quando seu efeito permanece ao longo do tempo. Quanto à chance de ocorrência o impacto pode ser determinístico ou probabilístico. Ele é determinístico quando existe a certeza de ocorrência do mesmo, como consequência direta da ação desenvolvida. Ele é probabilístico quando é incerta a sua ocorrência. Quanto à incidência o impacto pode ser direto ou indireto. Ele é direto quando fica limitado à zona de influência direta e indireta do projeto. Ele é indireto quando, através de agentes externos, é estendido para fora da zona de influência do empreendimento. MEDIDAS MITIGADORAS Entende-se por medidas mitigadoras qualquer ação prevista para diminuir os efeitos dos impactos negativos. Exemplos de medidas mitigadoras em transportes são: recomposição da vegetação, obras de contenção, construção de passagens inferiores, viadutos rodo-ferroviários, sistemas de drenagem, aplicação de programas de comunicação social e ambiental, programas de sinalização de vias, redimensionamento de vias, planejamento, fiscalização, acompanhamento e controle de obras, descontaminação de solos, tratamento de efluentes, substituição de material tóxico por não tóxico, utilização de material reciclável, instalação de programas de manutenção de veículos e vias, instalação de programas de gerenciamento de tráfego, implantação de programas de educação de motoristas e usuários de transporte coletivo e outros. Como pode ser deduzido dos exemplos citados, estas medidas mitigadoras envolvem investimentos diferenciados e podem amenizar os problemas a curto, médio ou longo prazo. De acordo com a disponibilidade de investimentos várias medidas podem ser adotadas simultaneamente. Programas para acompanhamento e para monitoramento das medidas propostas devem ser implementados para verificar a real eficácia das mesmas.
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