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Martêmpera e Austêmpera Martêmpera Termo usado para descrever uma interrupção no resfriamento a partir da temperatura de austenitização de certas ligas. 2 Figura 1 Ciclo térmico: martêmpera e revenimento. Martêmpera Ciclo térmico ✓ O aquecimento é feito acima da temperatura crítica; ✓ O resfriamento é interrompido em dada temperatura ou feito de forma mais lenta; ▪ Em sais de resfriamento, óleo ou metal fundido. 3 Martêmpera Ciclo térmico ✓ Em sais de resfriamento, óleo ou metal fundido. ▪ Vantagens dos banhos de sais: maior estabilidade química; opera em uma faixa de temperatura maior; limpeza mais fácil (solúvel em água); ▪ Desvantagens dos banhos de sais: só operacional acima de 160 °C; riscos de explosão e ambientais. 4 Martêmpera Ciclo térmico ✓ O meio de resfriamento deve estar a uma temperatura correspondente ou pouco acima de Ms. 5 Ms Martêmpera Ciclo térmico ✓ Mantido por um tempo até equalização da temperatura do núcleo com a superfície, porém, antes do início da transformação bainítica. 6 Martêmpera Ciclo térmico ✓ Resfriamento normalmente em ar → taxa lenta para evitar gradientes elevados de temperatura entre centro e superfície. 7 Martêmpera Objetivo do tratamento de martêmpera ✓ Objetivo é obter a martensita em toda a seção da peça; ✓ Minimizando distorções e trincas → oriundas das tensões de resfriamento na têmpera → diminuindo substancialmente os gradientes térmicos. 8 Martêmpera Vantagens em relação à têmpera convencional ✓ melhor controle dimensional; ✓ menor perda por trincas e empenos; ✓ menor nível de tensões residuais pois o aço está austenítico enquanto resfria; ✓ maior custo. 11 Martêmpera Vantagens em relação à têmpera convencional A dureza de um aço martemperado e revenido é idêntica ao do aço temperado e revenido, embora a tenacidade aumente na martêmpera. 12 Amostra Tratamento térmico Dureza/HRC Tenacidade/J 1 Resfriado em água e revenido 53,0 16 2 Resfriado em água e revenido 52,5 19 3 Martemperado e revenido 53,0 38 4 Martemperado e revenido 52,8 33 Tabela 1 Propriedades mecânicas do aço 1095 tratado por dois métodos. Martêmpera Meios de martêmpera ✓ Banho de sal fundido e óleo são os mais empregados; ✓ O principal fator de escolha é a temperatura de operação; ▪ Óleo usado até 205 °C; ▪ Sais na faixa entre 160 a 400 °C. 13 Qual a vantagem de uma temperatura Ms mais elevada? Martêmpera Composição e poder de resfriamento dos meios ✓ Os sais comumente utilizados são misturas de nitrito de sódio e nitrato de potássio ou nitrato de sódio com nitrato potássio; ✓ A proporção entre os componentes depende da faixa de operação; 14 Martêmpera Composição e poder de resfriamento dos meios 15 Figura 1 (a) Diagrama de fase nitrito de sódio e nitrato de potássio (160 – 500 °C) e (b) nitrato de potássio e nitrato de sódio (250 – 550 °C). Quais sais você usaria em uma martêmpera a 200 C? Defina a concentração mínima e máxima de cada sal. Martêmpera Composição e poder de resfriamento dos meios ✓ O poder de resfriamento do sal agitado é similar ao do óleo agitado, no entanto, a adição de água aumenta o poder de resfriamento do banho. 16 Martêmpera Composição e poder de resfriamento dos sais 17 Figura 3 Curvas de resfriamento para barras redondas de aço 1045 temperados com sal, água e óleo. Os termopares foram localizados no centro das amostras. Martêmpera Composição e poder de resfriamento dos sais 18 Figura 4 Efeitos do meio de têmpera e agitação na dureza do aço 1046. Martêmpera Vantagens do sal em relação ao óleo para martêmpera ✓ Pouca variação de viscosidade; ✓ Mantém estabilidade química→ pouco reabastecimento; ✓ Ampla faixa de temperatura; ✓ A peça pode ser limpa com água; ✓ Tempo menor de equalização de temperatura; ✓ Fácil de manusear na forma de pó. 19 Martêmpera Desvantagens do sal em relação ao óleo para martêmpera ✓ Temperatura mínima de operação de ≈160 °C; ✓ Sais a base de cianeto apresentam risco de explosão; ✓ Explosão ou respingos podem ocorrer se peças molhadas ou oleosas forem imersas; ✓ O sal de martêmpera pode ser contaminado pelo sal de aquecimento afetando a severidade de têmpera. 20 Martêmpera Óleos para martêmpera ✓ Os óleos para martêmpera oferecem altas taxas de resfriamento durante o estágio inicial de resfriamento; ✓ Operação entre 95 a 230 °C; ✓ Manutenção em atmosfera protetora prolonga a vida útil. A taxa de oxidação é dobrada para cada 10 °C acima de 60 °C; ✓ A oxidação forma ácido e “lodo” que pode modificar dureza e coloração das peças. 21 Martêmpera Vantagens do óleo em relação ao sal ✓ Pode ser usado em temperaturas menores; ✓ É fácil manusear em temperatura ambiente; ✓ Menor perda por arrasto; ✓ É compatível com todos os sais de austenitização. 22 Martêmpera Desvantagens do óleo em relação ao sal ✓ Limitado a operar até no máximo 230 °C; ✓ Deteriora com o uso; ✓ As peças requerem maior tempo para atingir a temperatura de equalização; ✓ A limpeza da peça é dificultada; ✓ Problemas com descarte. 23 Martêmpera Aços para martêmpera Qualquer aço para ser martemperado com sucesso deve conter C ou elementos de liga suficientes para deslocar o “nariz” da curva TTT para a direita; 24 Figura 6 Diagramas de tempo-temperatura transformação para os aços 1034 e 1090. Martêmpera Aços para martêmpera A combinação de Ni, Cr e Mo (4340) causam um “nariz duplo” na curva TTT, esta curva representa um aço de temperabilidade bastante elevada. 25 Figura 7 Diagramas de transformação tempo-temperatura para os aços 4340 (Ni-Cr-Mo) e 5140 (Aço ao cromo). Martêmpera Aços para martêmpera ✓ O sucesso da martêmpera depende do conhecimento da curva TTT dos aços; ✓ A faixa de temperatura que a martensita irá se formar é extremamente importante; 26 O aumento no teor de C, de maneira geral, aumenta a faixa de transformação martensítica e diminui a temperatura Ms. Martêmpera Aços para martêmpera 27 Figura 5 Faixas de temperatura da formação da martensita em 14 aços. Martêmpera Aços para martêmpera ✓ Aços médio e baixo carbono: ▪ Até 1040, a temperabilidade é muito baixa, tornando essa faixa não indicada para martêmpera, exceto quando cementados; ▪ Alguns aços com teor elevado de Mn (ex: 1141) podem ser martemperados em seções finas; ▪ A martêmpera abaixo de 205 °C aumenta tendência ao empenamento. 28 Martêmpera Efeito da massa/seção ✓ Em uma dada severidade de resfriamento, haverá um limite de espessura em que o centro da peça não transformará totalmente em martensita. 29 Figura 8 Diâmetros máximos aproximados de barras que são endurecíveis por martêmpera, têmpera em óleo e água. Martêmpera Efeito da massa/seção ✓ O critério de 10 HRC abaixo do máximo valor obtido em um dado teor de C pode ser aceitável em algumas aplicações (aumenta a seção máxima em até 300%). 30 Tabela 2 Estruturas obtidas usando dureza no centro 10 HRC menor que a máxima obtida. Martêmpera Aços para martêmpera ✓ Aços para martêmpera devem possuir temperabilidade adequada e seção correta para obtenção de martensita em “toda” seção da peça. ✓ De uma maneira geral, aços para martêmpera devem possuir maior teor de C e elementos de liga que aços usados em têmpera convencional. 31 Martêmpera Controle e variáveis do processo ✓ O sucesso da martêmpera depende de um controle preciso das variáveis do processo; ✓ O uso de atmosfera controlada ou banho de sais durante a austenitização é fundamental para evitar formação de óxidos que agem como barreira durante o resfriamento em óleo ou sal; 32 Martêmpera Controle e variáveis do processo ✓ As principais variáveis incluem: ▪ Temperatura de austenitização; ▪ Temperatura do banho de martêmpera; ▪ Tempo de permanência no banho; ▪ Contaminação do sal; ▪ Adição de água; ▪ Agitação; ▪ Taxa de resfriamento. 33 Martêmpera Temperatura de austenitização ✓ Controla o tamanho de grão austenítico;✓ Grau de homogeneização; ✓ Dissolução do C → que afeta a temperatura Ms. 34 Figura 9 Efeito da temperatura de austenitização do aço 52100 no tamanho de grão e temperatura Ms. Martêmpera Temperatura de austenitização 35 Tabela 3 Temperatura de austenitização e martêmpera para diferentes aços. Martêmpera Contaminação do sal ✓ Peças cementadas ou austenitizadas em banhos de sais podem ser diretamente resfriadas em um banho de óleo na temperatura de martêmpera; ✓ Por outro lado, peças austenitizadas em banhos contendo cianetos não podem ser resfriadas diretamente em sal de martêmpera→ incompatibilidade/risco de explosão; 36 Martêmpera Contaminação do sal ✓ O uso de austenitização em banho neutro de cloreto, ou a passagem por esse banho antes do resfriamento é uma alternativa para evitar riscos; ✓ Outra alternativa seria o resfriamento em ar, limpeza e reaquecimento. 37 Martêmpera Ajuste da temperatura do banho de martêmpera ✓ Varia muito dependendo da temperatura de austenitização, composição da peça e resultados esperados, no entanto, em óleo é na ordem de 95 °C e em sal na ordem de 165 °C. ✓ Aumenta-se progressivamente a temperatura até a obtenção da melhor relação entre dureza e distorção. 38 Martêmpera Tempo no banho de martêmpera ✓ Depende da espessura e tipo de peça, temperatura e grau de agitação do meio. 39 Figura 10 Efeitos do diâmetro da peça e agitação do banho no tempo necessário para que os centros de barras de aço 1045 atinjam a temperatura de martêmpera. Banho de cloreto a 845 C → nitratro-nitrito em diferentes temperaturas e agitações. Martêmpera Tempo no banho de martêmpera ✓ Como o objetivo da martêmpera é a obtenção da martensita com mínima distorção, tempo prolongado no banho pode levar a formação de outras fases. ✓ O tempo em óleo é 4 a 5 vezes maior que em sal (anidro), por exemplo, uma barra de 25 mm de diâmetro pode levar 1,5 a 2 min em sal e 8 a 10 min em óleo. O tempo em sal pode cair pela metade adicionando 0,5 a 2% de água. 40 Martêmpera Adição de água ao sal 43 Tabela 4 Recomendação da concentração de água em diferentes temperaturas. Martêmpera Agitação ✓ A agitação do óleo ou do sal aumenta significativamente a dureza da peça; 44 Relação entre dureza, espessura e agitação do meio de martêmpera em um aço 52100. Uma agitação elevada pode conduzir a distorção, por isso, a combinação entre agitação moderada e adição de água é normalmente utilizada. Martêmpera Resfriamento a partir do meio de martêmpera ✓ O resfriamento é feito normalmente em ar calmo; ✓ Ar forçado pode ser utilizado em peças de grande espessura, mas com cautela; ✓ Resfriamento em água ou óleo frio deve ser evitado; ✓ O tempo de resfriamento depende da massa e espessura das peças e da temperatura ambiente. Uma carga de 800 Kg pode levar até 5 h para atingir a temperatura ambiente. 45 Martêmpera Resfriamento a partir do meio de martêmpera 46 Figura 12 Efeito da espessura da peça no tempo de resfriamento. Martêmpera Controle dimensional ✓ O processo de martêmpera pode falhar na questão das distorções dependendo do histórico térmico e mecânico do material; ✓ Processos de forjamento, laminação, usinagem, etc, podem gerar tensões internas. Assim como, a etapa de aquecimento durante a austenitização. ▪ Um recozimento anterior ou um pré-aquecimento antes da austenitização podem minimizar estes problemas; ▪ Press quenching também pode ser utilizado. 47 Martêmpera Controle dimensional 48 Martêmpera Conformação após martêmpera ✓ Materiais de difícil conformação, como aços ferramentas, podem ser austenitizados, martemperados e conformados a quente imediatamente após retirada do banho. ✓ Durante a conformação a quente o metal consiste em austenita metaestável que se transforma em martensita no resfriamento. 49 Martêmpera Aplicações ✓ O tratamento de martêmpera é especialmente apropriado para peças cementadas (particularmente eixos e engrenagens), porque essas peças geralmente são mais difíceis de usinar → melhor controle dimensional. 50Componentes de pistolas, componentes de rolamentos. Martêmpera Seleção de equipamentos de austenitização ✓ A austenitização pode ser feita virtualmente em qualquer forno; ✓ Fornos com atmosfera controlada e banhos de sais são amplamente utilizados; ✓ A composição dos banhos de austenitização: 45 to 55% NaCl e 45 to 55% KCl; faixa de fusão, 650 - 675 °C; faixa de operação; 705 a 900 °C. É compatível e facilmente separado do banho de martêmpera. 51 Martêmpera Seleção de equipamentos de martêmpera ✓ Os fornos de martêmpera são basicamente trocadores de calor, retiram o calor da peça para o ambiente e mantém a temperatura do banho constante. ✓ Em sua forma mais simples, o equipamento é um tanque de aço que contém óleo ou nitrito-nitreto com um sistema de aquecimento interno ou externo. ✓ Para produção contínua sistemas mais complexos são empregados. 52 Martêmpera Seleção de equipamentos de martêmpera 53 (a) Fornos antigos e (b) Sistemas modernos automatizados. Austêmpera ✓ Objetiva-se a obtenção da estrutura bainítica → tenacidade e resistência superiores aos da martensita revenida. 54 Diagrama TTT mostrando o ciclo de austêmpera. Austêmpera Ciclo térmico ✓ O aço é aquecido na temperatura de austenitização, normalmente entre 790 e 915 °C; ✓ Resfriado em um banho que mantém a temperatura constante entre 260 e 400 °C; ✓ Permanência até final da transformação bainítica; ✓ Resfriamento até a temperatura ambiente. 55 O resfriamento deve ser rápido o suficiente para evitar a formação de perlita. Austêmpera Ciclo térmico 56 Figura 14 Comparação entre o procedimento de austêmpera e de têmpera e revenido convencional. Austêmpera Vantagens ✓ Elevada ductilidade, tenacidade e resistência em uma dada dureza; ✓ Distorção reduzida, o que reduz custos de usinagem, inspeção e descarte; ✓ O menor tempo de ciclo para obtenção de dureza na faixa entre 35 e 55 HRC resultando em economia no processo. 57 Austêmpera Meio de resfriamento para a austêmpera ✓ Sal fundido é o meio mais comum: ▪ Transfere calor rapidamente; ▪ Minimiza o problema da fase vapor formada durante o estágio inicial de têmpera; ▪ A viscosidade é uniforme em uma faixa ampla de temperatura; ▪ Estável na faixa de temperatura de operação e solúvel em água (facilita a limpeza); 58 Austêmpera Meio de resfriamento para a austêmpera ✓ Óleo é algumas vezes utilizado como meio de austêmpera, no entanto, apresenta instabilidade química, mudança de viscosidade, risco de incêndio. Também confere menor taxa de extração de calor. 59 Austêmpera Meio de resfriamento para a austêmpera 60 Tabela 6 Composição e características dos sais usados para austêmpera. A composição com Tm mais alta é aplicado apenas para austêmpera, enquanto a faixa ampla pode ser usado para austêmpera e martêmpera. Austêmpera Adição de água ao sal ✓ A adição de água ao banho de austêmpera tem o mesmo efeito e deve ter os mesmos cuidados que no caso da martêmpera. ✓ O teor de água também pode ser estimado pela temperatura de solidificação do sal. 61 Austêmpera Adição de água ao sal 62 Figura 15 Efeito do teor de água na temperatura de solidificação do banho de nitrato-nitrito. Austêmpera Aços para austêmpera ✓ Deve ser considerado o comportamento TTT do aço: ▪ A localização do nariz da curva TTT; ▪ O tempo para completar a transformação da austenita em bainita; ▪ A localização do ponto Ms. ✓ A velocidade de resfriamento do meio também deve ser considerada. 63 Austêmpera Aços para austêmpera 64 Diagrama TTT de quatro aços com diferentes comportamentos. Austêmpera Aços para austêmpera ✓ O aço 1080 apresenta aptidão limitada para austêmpera, pois o resfriamento deve ocorrer em ≈1s; apenas aplicável em peças muito finas. ✓ O aço 5140 é mais apropriado, pois requer taxa de resfriamento mais lenta e a transformação bainíticase completa em até 10 min; 65 Austêmpera Aços para austêmpera ✓ Os aços adequados para austêmpera incluem: ▪ Aços com 0,5 a 1,0 %C com no mínimo 0,6% Mn; ▪ Aço alto C (> 0,9%C) com menos que 0,6 % Mn; ▪ Alguns aços baixo C, ex: 1041, mas com Mn entre 1,0 a 1,6%; ▪ Alguns aços baixa liga, como 51xx, contendo mais que 0,3%C e aços da série 13xx (Mn), 40xx (Mo) → com C > que 0,4%; entre outros. 66 Austêmpera Aços para austêmpera ✓ Alguns aços são impossíveis, como o 1034, não tem como evitar formação de perlita. O 9261, por exemplo, não há dificuldade relacionada com o resfriamento, mas o tempo para transformação é excessivo 67 Austêmpera Temperatura de austenitização ✓ Quanto maior a temperatura de austenitização, mais para direita é deslocado o nariz do diagrama TTT, devido ao crescimento do grão austenítico (dificulta a formação da perlita que nucleia no CG). 68 Austêmpera Temperatura de austenitização ✓ Com o aumento da temperatura de austenitização de aços alto C, maior a solubilização do C na austenita (efeito menor que o da composição química). ✓ Os carbonetos residuais ou regiões ricas em C atuam como núcleos para a formação da perlita. 69 Ms = 538 - (361 × %C) - (39 × % Mn) - (19 × % Ni) - (39 × % Cr) Austêmpera Limitações de seção 70 Dureza e espessura de vários aços austemperados. (d) ajuste para máxima dureza. Austêmpera Aplicações ✓ A austêmpera geralmente substitui a têmpera e revenimento convencionais pelos seguintes motivos: ▪ Para obter propriedades mecânicas aprimoradas (particularmente tenacidade ou ductilidade) ▪ Diminuir probabilidade de trincas e distorções ▪ Melhorar resistência ao desgaste em uma dada dureza. 72 Austêmpera Aplicações 73 Figura 18 (a) Fratura dúctil em aço austemperado e (b) fratura frágil em aço temperado e revenido. (53 HRC) Austêmpera Aplicações ✓ Austempera é particularmente aplicável a peças de aço de seção fina que requerem tenacidade excepcional a uma dureza entre 40 e 50 HRC. ▪ Molas e componentes sujeitos a esforços cíclicos a austêmpera é mais indicada (resistência à fadiga muito superior). 74 Austêmpera Aplicações 75 Aço SAE 5160 Têmpera: austenitizados a 830 C por 10’, resfriado em óleo e revenido a 460 C por 1 hora. Austêmpera: austenitizados a 830 °C por 10’, resfriado a 320 °C por 40’ e resfriado ao ar. Austêmpera Aplicações 76 Exemplos de componentes austemperados. Austêmpera Exercício Faça o ciclo térmico, represente no TTT o resfriamento e diga qual a microestrutura obtida e objetivos dos tratamentos térmicos de martêmpera e austêmpera. 77
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