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SINAPSE Morfologia dos Neurônios Organização estrutural Neurotransmissores Mecanismos de ação Elementos básicos do processamento neural Veja links de Sites Neuro sobre o assunto Diversidade na formas dos neurônios Cerebelo Cortex cerebralMedula Gânglio sensitivoRetinaInvertebrado POLARES MULTIPOLARES A diversidade da morfologia está relacionada com a função que desempenha no circuito neural. Neurônio Sensorial Neurônio associativo Neurônio motorMúsculo ou Glândula Cnidócito: célula especializada que contem o nematocisto, organela especializada em descarregar toxinas; mecanismo de descarga automática acionado pela estimulação do cnidocilio. Caça e defesa contra inimigos naturais. Veja uma Animação Lebre-do-mar Aplisia COMPORTAMENTO Estimulo (pressão mecânica) Resposta de Defesa (Ejeção de tinta) Neurônio Sensorial Neurônio associativo Neurônio motor Glândula de tinta ACh Possui 2 glândulas de tinta Recolhimento da Brânquia RESPOSTA PROTETIVA Estimulo (pressão mecânica) As expressões diretas dos órgãos efetuadores dos animais (músculos e glândulas) reconhecemos-os na forma de comportamento (reflexos, padrões fixos de ação, ritmos e comportamentos voluntários) Comportamentos reflexos (provocados por estímulos sensoriais específicos) Arco reflexo monossinaptico Arco reflexo polissinaptico Circuitos convergentes ou divergentes Comportamentos rítmicos (batimento cardíaco, respiração, locomoção, etc.) a) células marca-passo b) Redes neurais Comportamentos voluntários (iniciados intencionalmente pelo animal) Padrões de Comportamentos dos AnimaisPadrões de Comportamentos dos Animais SINAPSES NERVOSAS PROPRIEDADES Processam informações Comunicação sináptica Geram e propagam potenciais de ação Possuem os três tipos funcionais de neurônios: a) sensoriais b) associativos c) motores Os neurônios surgiram pela primeira vez com os cnidários SINAPSE NERVOSA Elementos estruturais 1 2 S1 S2 Eletromicrografia A maquinaria neuronal realiza suas funções metabólicas e sintetiza os neurotransmissores, os mediadores da comunicação sinaptica. Os NTs são armazenados dentro de vesículas nos terminais nervosos. Com a chegada do impulso nervoso no terminal, os NTs são exocitados para a fenda sinaptica. NT de baixo PM: sintetizados e armazenados nos terminais nervosos NT de alto PM (de natureza protéica): sintetizados no corpo celular, transportados para os terminais onde são armazenados. SINTESE DE NEUROTRANSMISSORES Secreção Recaptaçâo a) Sinapse Elétrica Presença de mediadores químicos Controle e modulação da transmissão Lenta Sem mediadores químicos Nenhuma modulação Rápida TIPOS DE SINAPSE b) Sinapse Química Tipos de Sinapse Nervosas 1 e 1’ axo-dendritica 2 axo-axonica 3 dendro-dendrítica 4 axo-somática Um neurônio faz sinapse com muitos neurônios Chegada do Impulso nervoso no terminal do neurônio 1 Geração de impulso nervoso no neurônio 2Neurotransmissâo MECANISMO DA NEUROTRANSMISSÃO 1. Chegada do impulso nervoso ao terminal 2. Abertura de Canais de Ca Voltagem dependentes 3. Influxo de Ca (2o mensageiro) 4. Exocitose dos NT 5. Interação NT- receptor pós- sinaptico causando abertura de canais iônicos NT dependentes 6. Os NT são degradados por enzimas (6) http://www.blackwellpublishing.com/matthews/nmj.html http://www.blackwellpublishing.com/matthews/neurotrans.html A atividade dos neurotransmissores é prontamente finalizada 1)Recaptação 2)Inativação enzimática (acima) 3)Difusão para fora da fenda Pista neurotoxinas O que tem a haver a Neurobiologia e ... cnidários, molusco cefalópode, alcalóides vegetais, viuva-negra, cogumelos, escorpiões e pererecas? NEUROTRANSMISSORES Aminoácidos -Acido-gama-amino-butirico (GABA) -Glutamato (Glu) -Glicina (Gly) -Aspartato (Asp) Aminas - Acetilcolina (Ach) - Adrenalina - Noradrenalina - Dopamina (DA) - Serotonina (5-HT) - Histamina Purinas - Adenosina - Trifosfato de adenosina (ATP) NEUROMODULADORES Peptideos a) gastrinas: gastrina colecistocinina b) Hormônios da neurohipofise: vasopressina ocitocina c) Opioides d) Secretinas e) Somatostatinas f) Taquicininas g) Insulinas Gases NO CO The mind project Os neurônios processam sinais: Neurônios sensoriais: convertem os estímulos físicos e químicos em potenciais elétricos Neurônios associativos: analisam os sinais periféricos e locais Neurônios motores: recebem diferentes comandos aferentes e produz o comando final para os órgãos efetuadores 1 1 2 3 2 3 Músculos Glândulas Transdução sensorial Somação de PS Comandos finais (freqüência de PA) 2’ 2’ ’ Potencial receptor Somação de PS Potencial Pos-sinaptico A) PEPS O NT é EXCITATÓRIO Causa despolarização na membrana pós- sináptica (p.e.entrada de Na). Facilita a abertura de canais de Na e de K voltagem dependentes na zona de gatilho, aproximando a voltagem da membrana ao potencial limiar. b) PIPS O NT é INIBITÓRIO Causa hiperpolarização na membrana pós- sináptica (p.e. entrada de Cl ou saída de K) Dificulta a abertura de canais de Na e de K voltagem dependentes na zona de gatilho; dificulta a geração de potenciais de ação. Os NT geram potencias pós-sinápticos no neurônios na membrana pós-sináptica: PEPS PA Os PEPS e PIPS são gerados apenas nos dendritos e no corpo celular que se propagam em direção a zona de gatilho do PA. Se o PEPS atingir o valor limiar haverá PA; se o PEPS for mais intenso que o limiar, haverá mais de um PA gerado pela zona de gatilho. A membrana dos dendritos e do soma computam algebricamente os PEPS e PIPS. Funcionam como se fossem chips de computadores A combinação resultante determina se haverá ou não PA e com que freqüência. Para que servem os PEPS E PIPS? Como um neurônio que recebe milhares de sinais excitatórios e inibitórios processam esses sinais antes de gerar PA? Papel modulador dos Interneurônios + PEPS = potencial pós-sinaptico excitatorio + = NT excitatorio Potenciais de Ação - PIPS = potencial pós-sinaptico inibitório - = NT inibitório + - PEPS + PIPS Redução/Inibição do Motoneurônio SOMAÇAO DE PEPS O mecanismo de combinação (ou integração) dos sinais elétricos na membrana pós-sináptica chama-se SOMAÇÃO. - - + - - + Inibição pré-sináptica Inibição pós-sináptica Estimulação pós-sináptica As sinapses neuromusculares são diferentes das sinapses nervosas. SINAPSE NERVOSA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR NT Vários excitatórios e inibitórios Ùnico excitatório (acetilcolina), No de vesículas 1 PA: 1vesicula 1 PA: 200 vesículas PPS 0,1mV 50mV Excitabilidade É necessário vários PA para liberar muitas vesículas e somações Um único PA causa a resposta motora Habituação: inibição do recolhimento branquial (diminuição na tendência de responder a estímulos repetitivos) Sensibilização: exacerbação do recolhimento branquial Recolhimento da brânquia Estímulo doloroso Estímulo inócuo 20.000 neurônios Plasticidade Neural: habilidade de alterar as conexões neurais. Depressão de longa duração (LTD): nesse caso, a neurotransmisão sofre resistência, dificultando a comunicação sináptica. As drogas psicotrópicas estimulam os circuitos do prazer podendo causar LTD. O usuário sentirá necessidade de doses maiores para obter o mesmo efeito. Potenciação de longa duração (LTP): facilitação da neurotransmissão entre dois neurônios após uma fase de intensa estimulação. Hipocampo: sítio de ocorrência consolidação da memória Alteração no número de receptores pós-sinapticos Estimulação sucessiva causa a internalização dos receptores AMPA (down-regulation) Alteração na isoforma das proteinas do receptor A estimulação sucessiva leva a incorporação de subunidades que modificam a integridade funcional do canal iônico. Mecanismo de LPT em sinapses glutamatérgicas 1) Glu se liga aos receptores AMPA (e NMDA) 2) A entrada de Nadespolariza a membrana e 3) desporalização remove o Mag++ do canal (receptor NMDA). 4) Difusão de Ca++ pelo receptor NMDA 5) ativa a produção de 2º mensageiros; 6) substância parácrina do neuronio pós-sinaptica estimula a liberação de mais Glu. Assim a despolarização do neurônio pós-sinaptico fica mais intensa e duradoura. SUBSTÂNCIAS EXÓGENAS PODEM AFETAR AS SINAPSES E A EXCITABILIDADE DOS NEURÔNIOS Introdução a Neurofarmacologia Mecanismos das Drogas no SN Bloqueia a geração de PA Bloqueia os receptores musculares Bloqueia a liberação de NT Bloqueia a liberação de NT Bloqueia os Receptores Pós-sinapticos Acetil CoA Transportador de colina AChE Colina + Acetato Colina ACh Transportador de ACh Etapas da biossíntese e degradação enzimática do NT Liberação do NT Sítios receptores pré e pós-sinápticos Drogas que afetam a Sinapse colinérgica Receptor pós-sinaptico 1) Receptor Ionotrópico O NT abre o canal iônico DIRETAMENTE Efeito rápido 2) Receptor Metabotrópico O NT abre o canal iônico INDIRETAMENTE - freqüentemente, presença de 2º mensageiro para modificar a excitabilidade do neurônio pós-sináptico Efeito mais demorado Os receptores dos NT podem ser de dois tipos As neurotoxinas podem agir como: AGONISTAS: mimetizam o efeito do NT ANTAGONISTAS: inibem a ação do NT Neurotransmissor Receptores Agonistas Antagonistas Acetilcolina Muscarínico Nicotínico Muscarina Nicotina Atropina Curare Receptor Nicotínico Ionotrópico Fibras musculares esqueléticas Abertura de canais de Na (despolarização) Receptor Muscarínico Metabotrópico Fibras musculares cardíacas - abertura de canais de K (hiperpolarizaçâo) Fibras musculares lisas ↓ da contração SNA PSSNMS Músculo Cardíaco Receptor muscarínico Músculo Esquelético Receptor nicotínico ↑ da Contração ↑ da contração SNA S Músculo Cardiaco Receptor adrenérgico Ach Nor Ach Ach Ach Veneno: substância tóxica (sólida, líquida ou gasosa) que causa enfermidade, lesão, ou alterar as funções do organismo. Fontes de veneno Mineral (arsênico; mercúrio; chumbo); Vegetal (Atropa belladona, curare, cocaina, THC, etc); Animal (peçonha de serpentes, abelhas e medusas); Microrganismos (etanol; Sintético (agrotóxicos; poluentes, conservantes, solventes, etc.) Neurotoxinas: substancias que afetam o sistema nervoso. A grande maioria afeta os mecanismos de neurotransmissão ou interfere na geração e condução dos impulsos nervosos. Para os organismos que produzem essas neurotoxinas são mecanismos de defesa anti-predatória (curare; baiacu, medusas, etc.) para efetivar a captura de alimento (aranhas, escorpiões, etc.) OBS: A toxidade de uma substancia depende da concentração no organismo (dose); a dose letal é aquela que mata. Vespa-do-mar Polvo-de-aneis-azuis tetrodotoxina Baiacu (fugu) curare atropina Patenteado pelos EUA na década de 40; usado na produção de relaxante muscular e anestésico cirúrgico. Curare: Bloqueia os receptores nicotínicos causando paralisia TETRODOXINA (anidrotetrodoxina 4-epitetrodoxina, ácido tetrodônico) Baiacú, salamandras aquáticas, sapo Atelopus (da Costa Rica), alguns polvos (Hapaloclaena maculosa), etc Mecanismo de ação: bloqueiam especificamente os canais de NA+ voltagem dependentes; impedem a geração dos potenciais de ação. Sinais e sintomas - dormência/paralisação dos lábios e da língua, (20 min a 3 h após a intoxicaçâo). - aumento de parestesia de face e extremidades; sensação de leveza ou flutuação. - dor de cabeça, rubor facial, dor epigástrica, náusea, diarréia, vômito. - aumento da paralisia e dispnéia. - cianose, hipotensão, convulsões, pupilas dilatadas, bradicardia e insuficiência respiratória. - óbito: 20 min a 8 h por parada respiratória (paralisia dos músculos respiratórios). Não há antitoxina específica Phyllobates Batracotoxinas Alcalóide secretado pelas glândulas da pele. Causa despolarização irreversível das células nervosas e musculares. A morte por envenenamento decorrente da arritmia cardíaca. Bungarus multicinctus alfa: Bloqueia os receptores nicotínicos beta: Inibe a liberação de ACh na junção neuromuscular e bloqueia os canais de K+ Crotalus durissus terrificus Inibe a liberação de ACh Cone caçador-de-peixe (Conus geographus) A aranha teia-de-funil (Ageleonpsis aperta) Neurotoxinas bloqueadores de canais de calcio voltagem-dependentes Ratos x escorpião ALCALOIDES: compostos químicos, derivados principalmente de plantas. cafeína (xantina é pseudo-alcaloide) cocaína (da coca), pilocarpina (do jaborandi), papaverina/morfina/heroína/codeína (da papoula), psilocibina do cogumelo Psilocybe Cubensis, almíscar (glândula do cervo-almiscarado) . Ópio: morfina, a codeína, a tebaína, a papaverina; Tem ação agonista nos receptores de endorfinas Pilocarpina: agonista muscarinico Psilocibina: efeito alucinógeno Ergotamina produzida pelo esporão de centeio, fungo (Claviceps purpurea) que parasita a planta: efeito alucinógeno Lophophora williamsii Mesaclina: efeito alucinógeno
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