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MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2 ESPECIFICAÇÕES DE PERFORMANCE Peso bruto 2.325 lbs (1.054,6Kgf) VELOCIDADE Velocidade máxima ao nível do mar 126 kias Cruzeiro, 75% de potência a 7.000 ft 111 kias ALCANCE Cruzeiro, 75% de potência a 9.000 ft 48 galões (181,69 litros), sem reservas 490 SM (907 km) 4.1 h 117 kias Ótimo alcance a 9.000 ft 48 galões (181,69 litros), sem reservas 550 SM (1019 km) 6.1 h 93 kias Razão de subida ao nível do mar 700 pés por minuto Teto de serviço 11.600 ft DECOLAGEM Distância de decolagem 951 ft (290 m) Distância total sobre obstáculos de 50 ft 1499 ft (457 m) POUSO Distância de pouso 590 ft (180 m) Distância total sobre obstáculos de 50 ft 1049 ft (320 m) VELOCIDADE DE STALL Flaps up, RPM na marcha lenta 50 kt Full flap, RPM na marcha lenta 44 kt PESOS Peso vazio (aproximadamente) 1530 lbs (694kg) Peso máximo de decolagem (aproximadamente) 2325 lbs (1054,60Kg) Peso máximo de pouso (aproximadamente) 2325 lbs (1054,60 Kg) Bagageiro ‘198 lbs (90 Kg) CAPACIDADE DOS TANQUES Total 50 Galões (189,27 Litros) Utilizável 48 Galões (181,69 Litros) CAPACIDADE DE ÓLEO Total 8 qts HÉLICE Modelo Sensenich 74DM6-0-60 Diâmetro 72 polegadas Motor Lycoming O-320-D3G, 160 HP a 2.700 RPM MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 3 Figura 1 - Aeronave em três vistas PRINCIPAIS DIMENSÕES MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ÍNDICE SEÇÃO 1 – CHECKLIST OPERACIONAL .................................................................................................................................... 5 SEÇÃO 2 – DESCRIÇÃO E DETALHES DE OPERAÇÃO ......................................................................................................... 10 SEÇÃO 3 – PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA ................................................................................................................... 20 SEÇÃO 4 – LIMITAÇÕES DE OPERAÇÃO ................................................................................................................................ 24 SEÇÃO 5 – DADOS OPERACIONAIS ............................................................................................... Erro! Indicador não definido. REVISÃO: MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 5 SEÇÃO 1 – CHECKLIST OPERACIONAL Um dos primeiros passos para obter uma melhor performance e um voo prazeroso em seu Piper Cadet será familiarizar-se com os instrumentos, sistemas e controles da aeronave. Isso pode ser alcançado revisando este manual. Os itens cuja função e operação não estiverem claros serão mencionados na Seção 2. Esta seção aborda os passos necessários para operar sua aeronave com eficiência e segurança. Este não é o checklist completo, considerando que o último é mais longo, porém o descrito nesta seção cobre resumidamente todos os pontos que você deverá saber para realização de um voo normal. As características operacionais e de voo da sua aeronave são normais em todos os quesitos. A operação e as características não convencionais não precisam ser minuciosamente dominadas. Todos os controles respondem de maneira normal dentro de sua faixa de operação. As velocidades apresentadas nas Seções 1, 2 e 3 são velocidades indicadas (IAS). As velocidades calibradas correspondentes poderão ser obtidas na Tabela de Correção de Velocidades na Seção 5 do presente manual. INSPEÇÃO EXTERNA Figura - Walk around Piper Cadet Nota: Durante o walk-around, verifique visualmente o estado geral da aeronave. Em clima frio, remova qualquer acúmulo de geada, gelo ou neve das asas, calda e superfícies de comando. Ainda, certifique-se que não há nenhum acúmulo de gelo ou detritos no interior das superfícies de comando. Se um voo noturno for planejado, verifique a operação de todas as luzes e certifique-se que uma lanterna esteja disponível. 1.1 Inspeções pré-voo Disjuntores Inseridos Avionicos Off Freios Testar e aplicar Equipamentos elétricos Off Magnetos Off Mistura Off Bateria On Combustível Checar Annunciator Lights Checar Bateria Off Controles de voo Checar Flapes Checar Compensador Checar e ajustar Drenagem de pitot Drenar e fechar Drenagem de estática Drenar e fechar Janelas Checar limpas MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 6 1.2 Asa direita Asa Livre de gelo, neve e geada Superfícies de controle Movimentos livres e correspondentes Dobradiças Checar Descarregadores de estática Checar Ponta de asa e luzes Checar Tanque de combustível Checar quantidade ATENÇÃO! Quando estiver drenando qualquer quantidade de combustível, deve-se ter cuidado para assegurar que não haja nenhum perigo de fogo existente antes de iniciar a partida dos motores. Ponto de dreno Drenar, checar existência de água e impurezas Entrada de ar do tanque de combustível Desobstruído Amarras e calços Remover Estado do trem principal Checada Pneu Checado Estado geral do freio Checado Entrada de ar da cabine Checado 1.3 Nariz Combustível e óleo Checar vazamentos Carenagem do motor Checar Para-brisa Limpo Hélice e spinner Checar Entrada de ar Desobstruída Correa do alternador Checar tensão Luz de pouso Checar Calço do trem do nariz Remover Estado geral do nariz Checar Pneu do trem do nariz Checar Óleo Checar Nível Vareta de Óleo Devidamente encaixada Dreno do filtro de combustível Drenar, checar existência de água ou impurezas 1.4 Asa Esquerda Asa Livre de gelo, neve e geada Entrada de Ar Desobstruída Estado geral do trem Checar Pneu Checar Pastilha de Freio e Disco Checar Dreno do Tanque de Combustível Drenar, Checar existência de água e impurezas Entrada de ar do tanque de combustível Desobstruída Amarras e Calços Removidas Tanque de Combustível Checar quantidade Capa do Pitot Remover Tomada estática Desobstruída Ponta de asa e luzes Checar Superfícies de Comando Movimentos Livres e correspondentes Dobradiças Checar Descarregadores de Estática ChecarMANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 7 1.5 Fuselagem Antenas Checar Empenagem Livre de gelo, neve e geada Entrada de Ar Desobstruída Estabilizador e Compensador Checar Amarras Remover Bateria Ligada Luzes de Cabine Checar Luzes de Navegação e Strobe Checar Alarme de Estol Checar Bateria Desligada Porta da Cabine Fechada e Travada Cintos Ajustados e Travados 1.6 Antes do acionamento Freios Aplicados Aquecimento do carburador Fechado Seletora Conforme desejado Avionicos Desligados Alternador Ligado 1.7 Partida 1.7.1 Partida normal – motor frio Potência Abrir 1/4 Bateria On Bomba de combustível On Mistura Rica Starter Acionar Potência 1000 RPM Pressão do óleo Checar Observação: Se não houver partida do motor dentro de 10 segundos, aperte o primer e repita o procedimento de acionamento novamente. 1.7.2 Partida normal – motor quente. Potência Abrir ½ Bateria On Bomba de combustível On Mistura Rica Starter Acionar Potência 1000 RPM Pressão do óleo Checar 1.7.3 Partida afogada Potência Aplicar total Bateria On Bomba de combustível Off Mistura Cortada Starter Acionar Mistura Aplicar Potência Ajustar Pressão do óleo Checar MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 8 1.7.4 Partida do motor com fonte externa Bateria Off Equipamentos elétricos Off Terminais Conectado Fonte externa Inserir Prosseguir com o acionamento normal Potência RPM mínima possível Fonte externa Desconectada Bateria On – checar amperímetro Pressão do óleo Checar 1.8 Aquecimento do motor Potência Entre 800 – 1200 RPM 1.9 Táxi Freio de estacionamento Soltar Área de táxi Livre Potência Aplicar lentamente Freios Checar Movimentos dos pedais Checar 1.10 Ponto de espera Freio de estacionamento Aplicar Potência 2000 RPM Magnetos Queda max. 175 RPM diferença de 50 RPM Vácuo Entre 4.8 – 5.1 Temperatura do óleo Checar Pressão do óleo Checar Painel de anunciador Pressionar para checar Aquecimento do carburador Checar O motor estará aquecido para decolagem quando, ao aplicar potência, não houver quedas perceptíveis. Bomba de combustível Off Pressão do combustível Checar Potência Recuar 1.11 Antes da Decolagem Bateria On Alternador On Instrumentos Checar Seletora Conforme Desejado Bomba de Combustível On Parâmetros do Motor Checar Aquecimento do carburador Off Encosto do assento Vertical A mistura deve ser totalmente enriquecida para a decolagem, mas um mínimo empobrecimento é permitido para um funcionamento mais suave do motor, quando decolando em altitudes elevadas. Mistura Rica Primer Travado Cintos Ajustados Flaps Ajustados Compensador Ajustado Superfícies de Comando Livres e correspondentes Portas e Janelas Ajustadas e travadas MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 9 1.12 Decolagem 1.12.1 Normal Flaps 10° Compensador Ajustado para Decolagem VR 65 KTS Subida 75 KTS 1.12.2 Sem flap Flaps 0° Compensador Ajustado para Decolagem VR 70 KTS Subida 80 KTS 1.12.3 Decolagem curta Flaps 25° Compensador Ajustado para Decolagem VR 55 KTS Subida 65 KTS Após livrar obstáculos, recolher o flap LENTAMENTE para 10°, e buscar 75 Kts. 1.13 Cheque pós decolagem Parâmetros do Motor Checar Flaps Recolhidos Luzes de Pouso Off Bomba de combustível Off Subida 80 KTS 1.14 Subida Melhor Razão de Subida 79 Kts Melhor Ângulo de Subida 63 Kts Subida em Rota 87 Kts 1.15 Cruzeiro Potência 2400 RPM Compensador Ajustar Mistura Ajustar para máxima RPM 1.16 Antes do Pouso Mistura Rica Seletora de combustível Conforme desejado Assentos Vertical Cintos Ajustados e travados Bomba de combustível ON Flaps Ajustar abaixo de 103 KTS Aproximação final flap 40° 63 KTS 1.17 Pouso Toque Primeiramente o trem de pouso principal Rolagem Gentilmente baixe a bequilha Freios Mínimo requerido MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 10 1.18 Após o pouso Flaps Recolhidos (UP) Bomba de combustível Desligada Farol de pouso Desligado Transponder OFF 1.19 Corte do motor Equipamentos elétricos Desligados Potência 1000 RPM Mistura Cortar Beacon Desligada Bateria, alternador e magnetos Desligados 1.20 Abandono Calços Colocados Ignição e interruptor master Desligados Trava de comandos Colocada PAINEL DE INSTRUMENTOS (1) CRONOMÊTRO (2) VELOCIMETRO (3) HORIZONTE (4) ALTIMETRO (5) GARMIN G5 (6) VOR 1 (7) TURNING BANK (8) GIRO DIRECIONAL (9) CLIMB (10) TACOMETRO (11) VOR 2 (12) INSTRUMENTOS DO MOTOR (13) MAGNETOS (14) SELETORA (15) SELETORA DE AUDIO (16) VHF 1 (17) VHF 2 (18) TRANSPONDER (19) INTERRUPTORES (20) MANETES (21) PARKING BRAKE (22) COMPENSADOR DO LEME (23) AQUECIMENTO DO CARBURADOR (24) GARMIN 695 (25) SUCÇÃO (26) DISJUNTORES MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 11 SEÇÃO 2 – DESCRIÇÃO E DETALHES DE OPERAÇÃO Os parágrafos seguintes descrevem os sistemas e equipamentos cuja função e operação não ficam claros quando na aeronave. Além disso, esta seção melhor detalha alguns dos itens presentes no checklist da seção 1, que exigem mais explicações. 2.1 SISTEMA DE COMBUSTÍVEL O combustível é enviado para o motor de dois tanques, um em cada asa. Vindo dos tanques o combustível é enviado por pressão através de uma seletora e de um filtro para o carburador.QUANTIDADE DE COMBUSTÍVEL (U.S. GALLONS / LITROS) TANQUES COMBUSTÍVEL UTILIZÁVEL TODAS AS CONDIÇÕES DE VOO COMBUSTÍVEL NÃO UTILIZÁVEL VOLUME TOTAL Dois tanques com capacidade de 25 GAL/94,63 L cada 48 GAL/181,69 L 2 GAL/7,57 L 50 GAL/189,27 L MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 12 Esquema do sistema de combustível 2.2 SISTEMA ELÉTRICO A energia elétrica é suprida por um sistema de corrente contínua de 14 volts, energizado por um alternador tocado pelo motor. Uma bateria de 12 volts está localizada no lado direito dianteiro da parede de fogo junto à porta de acesso do capô do motor. Energia é fornecida através de uma barra simples, um switch máster controla essa energia para todos os circuitos, exceto o sistema de ignição do motor, o relógio e o contador de horas de voo (opera somente com o funcionamento do motor). 2.2.1 Interruptor master O interruptor master é do tipo de duas metades, ligado para cima e desligado para baixo. O interruptor da direita escrito “BATT MASTER” controla toda energia elétrica para a aeronave. A interruptor esquerdo, marcada “ALTN”, controla o alternador. Normalmente, os dois interruptores deverão ser usados simultaneamente; contudo, o lado “BATT MASTER” deverá ser ligado separadamente para checar equipamentos enquanto no solo. O lado “ALTN” do switch quando colocado na posição “OFF” remove o alternador do sistema elétrico. Com esse interruptor nessa posição, toda a carga elétrica é colocada na bateria, e todo equipamento não essencial deverá ser desligado durante todo restante do voo. 2.2.2 Amperímetro MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 13 O amperímetro indica o fluxo de corrente, em amperes, do alternador para a bateria ou da bateria para o sistema elétrico da aeronave. Quando o motor está operando e o master está em ligado, o amperímetro indica a razão de carga aplicada na bateria. No caso do alternador não estiver funcionando ou a carga elétrica exceder a saída do alternador, o amperímetro indicará a razão de descarga da bateria. 2.2.3 Sensor de sobrevoltagem e luz de aviso O avião é equipado com um sistema automático de proteção de sobrevoltagem, consistindo de um sensor atrás do painel de instrumentos e uma luz vermelha de aviso, marcada “HIGH VOLTAGE”, (ALTA VOLTAGEM), no painel. No caso de ocorrer uma condição de sobre voltagem, o sensor automaticamente remove a corrente e desliga o alternador. A luz vermelha irá iluminar, indicando ao piloto que o alternador não está funcionando e somente a bateria está fornecendo energia para o avião. O sensor de sobrevoltagem pode ser rearmado desligando-se o interruptor do master e ligando novamente. Se a luz de aviso não acender, o alternador estará funcionando, mas se a luz acender, um mau funcionamento ocorreu e o voo deverá ser terminado o mais cedo possível. A luz de sobrevoltagem pode ser testada desligando o interruptor “ALTN” e deixando ligado o interruptor “BATT MASTER” ligado. 2.2.4 Fusíveis e disjuntores Fusíveis no lado direito inferior do painel de instrumentos protegem a maioria dos circuitos elétricos do avião. Embaixo de cada fusível está marcando o circuito protegido por ele. A capacidade (amperagem) do fusível está marcada na tampa do mesmo. Os fusíveis podem ser removidos pressionando a tampa para frente e rodando para a esquerda até ele se soltar. O fusível queimado pode ser retirado do retentor e substituído. Fusíveis de reserva são mantidos no compartimento de mapas. Dois fusíveis adicionais estão montados adjacentes à bateria; um fusível protege o conector da bateria fechando o circuito, e o outro protege o circuito do relógio opcional e o gravador de horas de voo. O avião utiliza três disjuntores para proteção dos circuitos. Um disjuntor aperte para rearmar (“push-to-reset”) marcado “ALTN” localizado no lado esquerdo do painel de instrumentos perto dos fusíveis que protege o circuito do alternador. O campo e a fiação do alternador são protegidos por um disjuntor automático montado atrás do lado esquerdo do painel de instrumentos. O acendedor de cigarros possui um disjuntor de reset manual montado diretamente atrás do acendedor, localizado na parte traseira do painel de instrumentos. MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 14 Esquema do sistema elétrico 2.3 LUZES 2.3.1 Luzes externas Luzes de navegação estão localizadas nas pontas das asas e no topo do estabilizador vertical. Um farol pulsante no topo do estabilizador vertical, e uma luz estroboscópica na ponta de cada asa. Todas as luzes externas têm seus interruptores no lado direito do painel de controle. Serão ligados quando apertados para cima e desligados quando para baixo. A beacon na ponta do estabilizador vertical, não deverá ser usada quando voando dentro de nuvens; a luz pulsante é refletida pelas gotas de água ou partículas na atmosfera, principalmente à noite, o que pode produzir vertigem e perda de orientação. MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 15 As duas luzes strobe de alta intensidade irá aumentar a proteção anti-colisão. Contudo, as luzes deverão ser desligadas quando estiver taxiando perto de outras aeronaves, ou voando dentro de nuvens, nevoeiro ou bruma, devido ao ofuscamento, podendo provocar os mesmos efeitos citados no parágrafo anterior. 2.3.2 Luzes internas A iluminação do painel de controle é feita por uma luz vermelha na porção dianteira do console do teto. A bússola magnética é iluminada por uma luz interna. Um reostato localizado no lado esquerdo do painel de controle, controla essas luzes. Um segundo reostato no painel controla as luzes dos rádios. A intensidade das luzes pode ser diminuída rodando os reostatos para a esquerda. Uma luz de mapa opcional pode ser montada na parte inferior do manche. Essa luz ilumina a porção inferior da cabine logo na frente do piloto e é de grande ajuda para checar mapas e outros dados do voo durante a noite. Para operar essa luz, basta girar e ajustar a intensidade da luz com um reostato localizado na parte de baixo do manche. 2.4 SISTEMA DOS FLAPS Os flaps são operados mecanicamente. A posição do flap é controlada por uma alavanca. A posição do flap não tem um indicador sendo somente visual pelo piloto Para estender os flaps, a alavanca deve ser puxada até atingir o grau adequado pelo piloto.. Quando o grau de extensão desejado é atingido, uma trava manter a alanca na posição. Para recolher os flaps basta apertar o botão na ponta da alavanca e abaixa-lá até a posição desejada. 2.5 SISTEMA DE AQUECIMENTO E VENTILAÇÃO DA CABINE A temperatura e volume de ar que entra na cabine podem ser regulados para qualquer grau desejado, puxando ou empurrando as alavancas “CABIN HEAT” e “CABIN AIR”. Ar aquecido e ar fresco são misturados num coletor (manifold)localizado atrás da parede de fogo, manejando-se as alavancas de ar e aquecimento; este ar é então direcionado para dentro da cabine por saídas de ar localizadas perto dos pés do piloto e passageiro. O desembaçamento dos para-brisas é também conseguido por um ducto vindo do coletor (manifold). MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 16 Entradas independentes de ar ajustáveis localizadas nos cantos superiores dos para-brisas fornecem ar externo adicional para o piloto e passageiro. 2.6 SISTEMA DO FREIO DE ESTACIONAMENTO Para usar o freio de estacionamento, puxe a alavanca e pressione o botão. Para soltar os freios bastante puxar a alavanca para cima e a mesma destravará automaticamente. 2.7 ACIONANDO O MOTOR Normalmente o motor aciona com muita facilidade com uma ou duas injetadas do primer em temperaturas mais quentes e com seis injetadas com tempo frio, com o manete de potência aberta aproximadamente ¼ de polegada. Em temperaturas extremamente frias, pode ser necessário continuar bombeando o primer durante a partida. Partida sem o motor pegar seguido por fumaça preta saindo do escapamento indica excesso de primer ou afogamento. O excesso de combustível pode ser retirado da câmara de combustão da seguinte maneira: deixe a manete de mistura cortada, o manete de potência toda reduzida e acione a partida por alguns segundos. Repita o procedimento de partida sem usar o primer. Com tempo frio, motor frio e pouco primer o motor não irá pegar, bombear o primer adicionalmente, será necessário. Assim que o motor pegar, abra um pouco a manete de potência para manter a RPM. Após a partida, se o marcador de pressão de óleo não começar a subir em 30 segundos em tempo quente ou dobro desse tempo em clima muito frio, corte o motor e investigue a causa. Falta de pressão de óleo pode causar dano sério no motor. Após a partida, evite usar o ar quente do carburador a menos que condição de gelo ocorra. 2.8 TAXIANDO Quando taxiando, é importante manter baixa velocidade e usar os freios o mínimo possível e que todos os controles sejam usados para manter o controle direcional. O taxi sobre cascalho solto ou pista não pavimentada deverá ser feito com pouca RPM do motor para evitar abrasão ou algum dano nas pontas das hélices. A roda do nariz é desenhada para automaticamente se centrar quando a estrutura (telescópio) estiver totalmente estendida. No caso da estrutura do nariz estiver sobre-inflada e o avião carregado com a traseira pesada, pode ser necessário comprimir parcialmente a estrutura do nariz para permitir o controle de direção. Isso pode ser feito forçando o nariz do avião para baixo (com a mão) ou durante o taxi aplicando os freios rapidamente. 2.9 ANTES DA DECOLAGEM 2.9.1 Aquecimento A maioria do aquecimento é feito durante o taxi, e o restante antes da decolagem deve ser restrito aos cheques mencionados na seção I deste manual. Sendo que o motor está bem carenado para uma eficiente refrigeração em voo, precauções terão que ser feitas para evitar o superaquecimento no solo. 2.9.2 Cheque dos magnetos O cheque do magneto será feito a 2000 RPM conforme a seguir: mova a chave de ignição para posição R (DIREITO) e observe a RPM. Então mova a chave de volta para posição ambos (BOTH) para limpar o outro conjunto de velas. Então mova a chave para a posição L (ESQUERDO) e note a RPM, então retorne para ambos (BOTH). A diferença entre os dois magnetos operados individualmente não deverá exceder mais que 75RPM. Se houver uma dúvida sobre a operação do sistema de ignição, o cheque de RPM em alta velocidade irá confirmar se existe alguma deficiência. A falta de queda da RPM pode ser uma indicação de falta de aterramento em um dos lados do sistema de ignição ou poderá ser uma suspeita do ponto do magneto com ajuste avançado do ponto correto. 2.9.3 Cheque do alternador Antes do voo, a verificação do próprio alternador e regulador de voltagem é essencial (tais como voos noturnos ou de instrumento), uma verificação positiva pode ser feita carregando o sistema momentaneamente de 3 a 5 segundos com a luz de pouso ou operando os flaps durante o cheque de (1700rpm). O marcador de voltagem (amperímetro) ficará dentro da marca do zero, se o alternador e regulador de voltagem estiverem operando corretamente. MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 17 2.10 DECOLAGEM 2.10.1 Cheque de potência É importante o cheque de potência máxima antes da corrida de decolagem. Qualquer sinal de engripamento na aceleração do motor é uma boa causa para não continuar a decolagem. Se isso ocorrer, será justificável fazer o teste de potência a pleno antes de iniciar a rolagem. O motor deverá acelerar continuamente até aproximadamente 2500 a 2600 RPM com o aquecimento de carburador desligado. Potência máxima na corrida de decolagem em pista de cascalho poderá danificar as pontas de hélice. Quando a decolagem tem de ser feita em superfície de cascalho, é muito importante que a manete de potência seja avançada lentamente. Isso permite que o avião comece a rolagem antes que uma alta RPM seja atingida, e o cascalho será soprado para trás da hélice em vez de puxado para ela. Antes da decolagem em pistas acima de 5000 pés de elevação, a mistura terá que ser empobrecida para obter máxima RPM com potência a pleno (potência máxima antes da rolagem). 2.10.2 Ajuste de flaps Decolagens normal e sem obstáculos são feitas com flaps em posição 10°. O uso de 25 graus de flap irá encurtar a rolagem em 10%, mas essa vantagem é perdida em uma subida com 50 pés de obstáculo. Portanto o uso de 25 graus de flap é reservado para uma decolagem curta ou uma decolagem em pista macia sem obstáculos à frente. Se for usado 25 graus de flap para decolagem, é preferível deixá-lo estendido do que recolher para pular os obstáculos. A exceção da regra ocorre em decolagem de alta altitude e tempo quente onde a subida seria marginal com o flap 25 graus. Flaps maiores que 25 graus não são recomendados em nenhum momento para decolagem. 2.10.3 Decolagem com vento de través Decolagens com forte vento de través, normalmente são feitas com o mínimo de flap necessário para a operação da pista, para minimizar o ângulo de deriva imediatamente após a decolagem. O avião é acelerado para uma velocidade ligeiramente maior que a de operação normal, onde deverá rodar firmemente para prevenir um retorno para o solo enquanto começa a derivar. Quando sair do solo, faça curva para o vento a fim de corrigir a deriva. 2.11 SUBIDA 2.11.1 Dados de subida Para maiores detalhes, veja o gráfico Dados de Máxima Razão de Subida na seção V – Dados Operacionais 2.11.2 Velocidades de subida A subida normal é conduzida entre 80 a 90 kt com flaps recolhidos (up) e potência máxima para melhor refrigeração do motor. A mistura deverá estar toda a frente (rica), a não ser que o motor esteja engasgando por estar muito rica. A velocidade de melhor razão de subida e de 80 kt ao nível médio do mar e 70 a 10.000 pés. Se for obrigatório o uso de um ângulo acentuado de subida devido a obstáculos, suba com a velocidade de 70 kt com flaps recolhidos (up). NOTA: Subida acentuada a baixa velocidade terá que ter curta duração para permitir uma melhor refrigeração do motor. 2.12 CRUZEIRO O cruzeiro normal é feito entre 65% a 75% de potência. Os ajustes de potência requeridospara obter essas potências a várias altitudes e a temperatura do ar externo, poderão ser determinados usando o Cessna Power Computer ou os dados operacionais contidos na seção V. O cruzeiro é feito com mais eficiência a altitudes mais altas, devido à baixa densidade do ar e, portanto, maiores velocidades aerodinâmicas para a mesma potência. A tabela abaixo nos mostra a performance a 75% de potência em várias altitudes. DESEMPENHO DE CRUZEIRO IDEAL ALTITUDE RPM (75%) TAS NÍVEL DO MAR 5.000 PÉS 7.000 PÉS 2525 2650 POTÊNCIA MÁXIMA 110 115 117 Para melhor consumo de combustível, empobrecer a mistura conforme segue: comece a empobrecer a mistura até que a RPM do motor atinja o pico e comece a cair, então enriqueça devagar até o pico de RPM. MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 18 Gelo no carburador, é evidenciado pela inexplicável queda de RPM, e pode ser removido pela aplicação de ar quente no carburador. Após recuperar a RPM original (ar quente desligado), use o mínimo de ar quente para prevenir a formação de gelo. Como o ar quente enriquece a mistura, reajuste a mistura, quando o aquecimento de carburador for acionado continuamente em voo de cruzeiro. O uso do ar quente no máximo é recomendado em chuva pesada para evitar a possibilidade da parada do motor por ingestão excessiva de água. A mistura deverá ser ajustada para melhor operação do motor. 2.13 STALL As características de stall são convencionais para condição de flaps recolhidos (up) e flaps estendidos (down). Um leve tremor no profundor poderá ocorrer antes do stall com flaps down. A buzina de stall produz um sinal sonoro com 5 a 10 kt antes do stall e continua até que a atitude do avião mude. 2.14 PARAFUSO Os parafusos são aprovados para este avião. Para recuperar-se de um parafuso comandado inadvertidamente ou intencional, siga os procedimentos abaixo descritos: (1) Traga a manete para marcha lenta (2) Aplique pedal para o lado oposto da direção de rotação (3) Após um quarto de volta, mova o manche a frente para posição neutra (4) Quando a rotação parar, neutralize o pedal, e faça uma recuperação suave da queda A aplicação de aileron na direção do parafuso, vai aumentar a razão de rotação e atrasar a recuperação. O aileron tem que ficar em posição neutra por todo parafuso e recuperação. Parafuso intencional com flaps estendidos é proibido. 2.15 POUSO Aproximação normal para pouso pode ser feita com potência e sem potência a uma velocidade de 70 a 80 kt com flap up, e 60 a 70 kt com flaps down. Ventos de superfície e turbulência no ar é geralmente o fator primário que determina uma velocidade de aproximação confortável. O toque no solo é feito com marcha lenta, tocando o trem principal primeiro e após lentamente a medida que a velocidade diminui vai baixando a bequilha. 2.15.1 Pouso curto Para uma maior performance em pouso curto com condições de ar calmo, faça uma aproximação com 65 kt e 40 graus de flap (full flap), usando a potência necessária para controlar a rampa. Após todos os obstáculos ultrapassados, progressivamente reduza a potência e mantenha 60 kt baixando ou subindo o nariz do avião. O toque deverá ser feito em marcha lenta tocando primeiramente o trem principal. Imediatamente após o toque no solo, baixar a bequilha e aplicar freio conforme requerido. Para eficiência melhor dos freios, recolher os flaps, aplicar pressão para trás no manche, aplicando máximo de freio sem que os pneus derrapem. Usa-se uma velocidade de aproximação ligeiramente acima em condições de ar turbulento. 2.15.2 Pouso com vento de través Quando pousando com forte vento de través, use o mínimo de flap requerido para o tamanho da pista. Use asa baixa, carangueje ou a combinação de ambos os métodos de deriva e pouse o mais próximo do nível de atitude. Uma excessiva flutuação do nariz para cima pode prejudicar o alinhamento da bequilha com a trajetória no solo em um pouso com vento de través e durante a rolagem. Isso poderá ser corrigido, baixando o nariz do avião firmemente após o primeiro contato com o solo através dos trens principais. Essa ação quebra esse efeito, permitindo que a bequilha tenha um contato com o solo e consequentemente um efeito positivo de direção. 2.16 ARREMETIDA Em uma subida de arremetida, o flap deverá ser ajustado em 20 graus imediatamente após ser aplicado a potência de arremetida. Após atingir a velocidade de segurança os flaps deverão ser recolhidos lentamente a posição de 0 grau. Em uma situação crítica onde não se pode dividir a atenção, o flap 20 aproximadamente poderá ser obtido pressionando o interruptor por dois segundos. Essa técnica permite que o piloto tenha 20 graus de flap sem desviar a atenção para o indicador de posição do flap (coluna frontal esquerda). MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 19 2.17 OPERAÇÃO EM TEMPO FRIO Antes da partida em manhã de frio, é recomendado que gire a hélice por várias vezes, para quebrar o atrito do óleo, conservando deste modo a carga da bateria no acionamento. Em temperaturas muito frias (-18º C e menos), o uso de aquecimento externo é recomendado. NOTA: Quando estiver girando a hélice com as mãos, trate a como se os magnetos estivessem ligados. Um fio solto ou fio terra quebrado no magneto pode fazer que o avião tenha contato e pegue. Procedimento de partida do motor em tempo frio: COM PRÉ-AQUECIMENTO: (1) Com a ignição desligada, e manete fechada, utilize o primer de 4 a 10 vezes, enquanto a hélice está sendo virada à mão. NOTA: Bombeie rapidamente o primer para uma melhor atomização do combustível. Após o priming, empurre o primer todo a frente e gire para a posição travado para evitar que o motor afogue devido ao mesmo. (2) Área da hélice – livre (3) Interruptor Master – ligado (ON) (4) Manete – ¼ aberta (5) Mistura – rica (6) Chave ignição – partida (START) (7) Chave ignição - ambos (BOTH) (8) Pressão do óleo – checar SEM PRÉ-AQUECIMENTO: (1) Utilize o primer de oito a dez vezes enquanto a hélice está sendo girada manualmente, com a manete fechada. Deixe o primer carregado e pronto para o uso. (2) Área da hélice – livre (3) Mistura – rica (4) Interruptor Master – ligado (ON) (5) Bombeie a manete de potência rapidamente duas vezes e após avance a manete em 1/4 (6) Chave de ignição – partida (START) (7) Quando o motor pegar, solte a chave de ignição que ficará em ambos. (8) Continue o primer até que o motor funcione suavemente, ou bombeie a manete de potência rapidamente acima do primeiro 1/4 do curso total. (9) Pressão do óleo – checar (10) Puxe o aquecimento do carburador para todo aberto após o motor ter pego. Deixe o aquecimento aberto até que o motor funcione suavemente. (11) Trave o primer NOTA: Se o motor não pegar durante as primeiras tentativas, ou se o motor perder força, é possível que as velas tenham sido congeladas. O pré-aquecimento terá que ser usado antes de outra tentativa de partida. IMPORTANTE Bombear a manete pode causar o acumulo de combustível no duto de admissão, criando risco de fogo em caso de retorno de chama. Se essa condição ocorrer, mantenha a partida para que as chamas sejam sugadas para dentro do motor. Durante a operação em tempo frio, nenhuma indicação aparente de temperatura do óleo ocorrerá antes decolagem, se a temperatura externaestiver muito baixa. Após um período de aquecimento de 2 a 5 minutos a 1000 rpm, acelere o motor várias vezes para potência máxima. Se o motor acelerar suavemente e a pressão do óleo mantiver normal, o avião está pronto para decolagem. Quando operando em temperaturas abaixo de zero, evite usar aquecimento parcial do carburador. O aquecimento parcial pode aumentar a temperatura do ar do carburador para 32º F a 70º F, onde o gelo é crítico em certas condições atmosféricas. MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 20 SEÇÃO 3 – PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA Emergências causadas pela aeronave ou por mal funcionamento do motor são extremamente raras se as inspeções pré-voo e manutenção são realizadas. Emergências meteorológicas em rota podem ser minimizadas ou eliminadas pelo cuidadoso planejamento do voo e bom julgamento quando um tempo inesperado é encontrado. Portanto, se uma emergência surgir os procedimentos básicos descritos nesta seção, devem ser considerados e aplicados conforme necessário para corrigir o problema. 3.1 MAU FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ELÉTRICO O mau funcionamento do sistema elétrico pode ser detectado pelo periódico monitoramento do amperímetro e a luz de aviso de sobre voltagem. Portanto, as causas desses maus funcionamentos são geralmente difíceis de determinar. A quebra ou a perca do fio do alternador é a causa mais comum das falhas, embora outros fatores podem causar o problema. A avaria ou o inapropriado ajuste do regulador de voltagem também pode causar o mal funcionamento. Problemas dessa natureza constituem uma emergência elétrica e terá que ter uma ação imediata. As panes elétricas geralmente acontecem por duas categorias: excesso de razão de carga ou insuficiente razão de carga. Os parágrafos abaixo descrevem as medidas recomendados para cada situação. 3.1.1 Excesso de carga Após o motor ser acionado e o uso de pesada carga elétrica com o motor a pouca rotação (tais como taxi), a condição da bateria é baixa o bastante para aceitar uma carga acima do normal durante a parte inicial do voo. Portanto após trinta minutos de voo de cruzeiro, o amperímetro deverá indicar menos de dois pontos na carga de corrente. Se a razão de carga permanecer acima deste valor por muito tempo, a bateria terá um superaquecimento e o eletrólito evaporará em uma razão excessiva. Os componentes elétricos no sistema poderão ser afetados pela alta voltagem se o regulador de voltagem estiver causando a sobre carga. Prevendo essas possibilidades, um sensor de alta voltagem desligará automaticamente o alternador e a luz de aviso de alta voltagem iluminará se a voltagem atingir aproximadamente 16 volts. Assumindo que o mau funcionamento era somente momentâneo, uma ação é feita para reativar o sistema do alternador. Para fazer isso, vire os dois lados do interruptor master para posição desligado e depois ligue novamente. Se o problema não existir mais, a carga do alternador estará normal e a luz de sobre carga apagará. Se a luz acender novamente, o mau funcionamento está confirmado. Neste caso, o voo deverá ser terminado o quanto antes e a carga elétrica minimizada, pois a bateria só poderá suprir o sistema por um período curto. Se a emergência ocorrer a noite, a carga deve ser conservada para o uso das luzes de pouso e flaps. 3.1.2 Carga insuficiente Se o amperímetro indicar uma razão de descarga em voo, o alternador não está fornecendo carga suficiente ao sistema e deverá ser desligado desde que o campo do alternador seja colocado e uma carga desnecessária. Todos os equipamentos não essenciais deverão ser desligados e o voo terminado o mais breve possível. 3.2 FUNCIONAMENTO ÁSPERO E PERDA DE POTÊNCIA 3.2.1 Gelo no carburador A gradual perda de RPM e eventual funcionamento áspero do motor, pode ser resultado de gelo no carburador. Para limpar o gelo, aplique potência máxima e puxe o ar quente até que o motor esteja funcionando suavemente; então tire o ar quente e ajuste a potência. Se as condições requererem o uso continuo do ar quente durante o voo de cruzeiro, use o mínimo de ar quente necessário para prevenir a formação de gelo e empobreça a mistura para suavizar a operação do motor. 3.2.2 Vela suja Um leve funcionamento áspero do motor em voo pode ser causado por uma ou mais velas sujas ou incrustadas com depósito de carbono e combustíveis. Isso pode ser verificado virando a chave de ignição da posição ambos (BOTH) para direita (RIGHT) ou esquerda (LEFT). Uma óbvia perda de potência na operação com um único magneto é uma evidencia de problemas na vela ou no magneto. Assumindo que as velas são a causa mais comum, empobreça a mistura para o ajuste de cruzeiro. Se o problema não resolver em alguns minutos, determine se uma mistura rica produz um funcionamento mais suave. Se não, prossiga para o aeroporto mais próximo para reparo, usando a chave de ignição na posição ambos (BOTH), ao menos que um funcionamento áspero requeira que a chave esteja em uma única posição. Esquerda ou direita (LEFT ou RIGHT). MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 21 3.2.3 Mau funcionamento do magneto Um funcionamento áspero ou falha do motor repentinamente é geralmente uma evidência de problema de magnetos. Mude a chave de ignição de ambos (BOTH) para esquerda (LEFT) ou direita (RIGHT) para identificar qual magneto está com mau funcionamento. Coloque um ajuste de potência diferente e enriqueça a mistura para determinar se e viável continuar a chave de ignição na posição ambos (BOTH). Se não, mude para o magneto bom e prossiga para o aeroporto mais próximo para os devidos reparos 3.2.4 Baixa pressão do óleo Se a baixa pressão do óleo for acompanhada por uma temperatura normal, há a possibilidade do manômetro ou da válvula de alivio estar com defeito. Um vazamento na linha do instrumento não é necessariamente uma causa para um pouso imediato, pois um orifício nesta linha irá prevenir uma perda súbita de óleo do cárter do motor. Entretanto, um pouso no aeroporto mais próximo seria aconselhável para inspecionar a causa do problema. Se a perda total de pressão for acompanhada de um aumento de temperatura, há uma boa razão para suspeitar que a falha do motor é iminente. Reduza a potência imediatamente e determine um possível local de pouso. Deixe o motor funcionando em marcha lenta durante a aproximação, usando a mínima potência requerida para alcançar o ponto de toque desejado. 3.3 POUSO FORÇADO 3.3.1 Pouso de precaução com motor Antes de prosseguir para um pouso fora do aeroporto, deverá verificar à uma baixa altitude o terreno escolhido por obstáculos e condições da superfície. Para tal prossiga como segue: (1) Dirija-se ao campo selecionado com flap 0° e 73 kt de velocidade, observe a área escolhida para aproximação e pouso, então recolha os flaps com uma altitude e velocidade segura. (2) Na perna do vento, desligue todos os interruptores exceto a chave de ignição e o master. (3) Aproxime com flaps 40º e 73 kt. (4) Destrave as portas antes da aproximação final (5) Antes do toque, desligue a chave de ignição e o master. (6) Pouse ligeiramente com a cauda baixa. 3.3.2 Pouso de emergência sem motor Se houver uma perda de motor, estabilize um planeio com flap recolhidos (up) e 73 kt, se o tempo permitir, tente reacionar o motor checando a quantidade de combustível, posiçãoda seletora e manete de mistura. Também cheque se primer do motor está todo a frente e travado, checando se a chave de ignição está na posição correta. Se todas as tentativas de reacionamento falharem e um pouso forçado e inevitável, determine o lugar para pouso e prepare-se como segue: (1) Corte a manete de mistura (2) Feche a seletora de combustível (3) Desligue todos os interruptores, menos o master. (4) Aproxime com 73 kt (5) Estenda o flap conforme necessário dentro da distância de planeio do campo. (6) Desligue o interruptor master (7) Destrave as portas antes do pouso (8) Pouse com a cauda ligeiramente baixa (9) Aplique freio máximo. 3.3.3 Pouso na água Prepare-se para o pouso na água mantendo ou alijando objetos pesados localizados no bagageiro, pegando casacos dobrados ou almofadas para proteger a face dos ocupantes na hora do pouso. Transmita a mensagem Mayday em 121.5, dando localização e intenções. (1) Planeje aproximar com vento de proa se o vento estiver forte e o mar agitado. Com ondas altas e vento calmo, pouse paralelo as ondas. (2) Aproxime com 40 graus de flap e suficiente potência para razão de descida de 300 ft/min a 60kt. (3) Destrave as portas da cabine (4) Mantenha descida continua até o toque, evite o arredondamento devido à dificuldade de julgamento sobre a superfície da água. (5) Coloque os casacos dobrados ou almofadas na frente do rosto na hora do toque. MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 22 (6) Evacuar o avião pelas portas da cabine. Se necessário, abrir as janelas para a água entrar na cabine e equalizar a pressão, assim a porta poderá ser aberta. (7) Inflar os coletes depois de evacuar a cabine. NOTA: A aeronave não poderá ser usada como flutuante por mais de 5 minutos. 3.4 DESORIENTAÇÃO EM NUVENS Quando voando em tempo marginal, o piloto tem que ter certeza que o horizonte artificial (caso tenha) esteja ligado. Portanto, se a aeronave não estiver equipada com horizonte artificial ou o giro direcional, o piloto deverá contar com o indicador de curva (turn and bank indicator) se ele inadvertidamente voar para dentro de nuvens. As seguintes instruções assumem que apenas um dos dois últimos instrumentos estão disponíveis. 3.4.1 Executando curva de 180º em nuvens Depois de ter entrado em nuvens, um plano imediato deverá ser feito para retornar à trajetória conforme segue: (1) Observe a hora e minuto, observando a posição dos segundos no relógio (2) Quando o ponteiro dos segundos indicar 30 segundos, inicie uma curva pela esquerda observando o coordenador de curva por 60 segundos, então desfaça a curva e voe nivelado. (3) Checar a velocidade da curva observando a bússola que deverá ser a recíproca da original proa. (4) Se necessário, ajuste a proa primeiramente com o movimento de derrapagem, do que com o movimento de rolagem, assim, a leitura da bússola será mais precisa. (5) Mantenha a altitude e velocidade, aplicando movimentos cautelosos no manche, picando ou cobrando conforme necessário. Evite deixar as mãos fora do manche e virar usando somente os pés. 3.4.2 Descida de emergência através das nuvens Se possível, obtenha autorização para uma descida de emergência através das nuvens. Para evitar que se entre em parafuso, escolha uma proa (oeste ou leste) para minimizar a diferença do cartão graduado da bússola devido a mudança de ângulos nas curvas. Em adição, tire suas mãos do manche e coloque o avião num curso reto usando os pés, monitorando o indicador de curva (turn coordinator). Ocasionalmente cheque a bússola e faça correções mínimas para manter um curso aproximado. Antes de descer através das nuvens, ajuste uma condição de descida como segue: (1) Aplique mistura rica (2) Use aquecimento de carburador (3) Reduza a potência para uma razão de 500 a 800 pés por minuto. (4) Ajuste o compensador para estabilizar uma descida em 80 kt. (5) Deixe as mãos fora do manche (6) Monitore o coordenador de curva e faça correções apenas com os pés. (7) Cheque a tendência de movimento no cartão graduado da bússola e faça correções com o pedal para neutralizar as curvas (8) Após passar as nuvens, reassuma o voo de cruzeiro. 3.4.2 Recuperação de parafuso Se a aeronave entrar em parafuso, prossiga como segue: Potencia Recuada Ailerons Neutro Leme Totalmente contrário ao lado que a ACFT está girando Manche Totalmente para frente Leme Neutro(quando a ACFT parar de girar) Manche Conforme requerido, suavemente recupere a altitude 3.5 PERCA DE POTÊNCIA 3.5.2 Perda de Potência durante a decolagem Se tiver pista suficiente a frente para um pouso normal, pouso em frente. Caso não haja pista suficiente: - Mantenha velocidade segura - Faça somente curvas suaves para evitar obstáculos - Flaps conforme requerido. MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 23 Caso tenha altitude suficiente para tentar um reacionamento: Mantenha velocidade de melhor planeio 73 KT. Seletora Tanque que contenha combustível Bomba de combustível Checar On Mistura Checar rica Aquecimento do carburador On Primer Travado Caso não haja ganho de potência, prossiga para o corte e pouso. 3.5.3 Perda de Potência em voo: Seletora Tanque que contenha combustível Bomba de combustível On Mistura Rica Aquecimento do carburador On Liquidometros Checar Primer Travado Caso não tenha indicação da pressão de combustível, checar a posição da seletora, para ter certeza que está no tanque que contem combustível. 3.5.4 Quando a potência for restaurada: Bomba de combustível Off Aquecimento do carburador Off Caso a potência não seja restaurada, prepare para um pouso de emergência e compense a aeronave para a melhor velocidade de planeio 73 KT. 3.6 FOGO 3.6.1 Fogo no motor durante a partida no solo Starter Acionado Mistura Cortar Manete de potência Total a frente Bomba de combustível Desligada Seletora Fechada Abandonar a aeronave caso o fogo continue. 3.6.2 Fogo do motor em voo Fonte do Fogo Checar 3.6.3 Fogo na parte elétrica (fumaça na cabine) Bateria Desligada Alternador Desligada Entradas de Ar Abertas Aquecimento do Carburador Fechado Pousar o mais breve possível 3.6.4 Fogo no motor Seletoras Off Potencia Recuada Misturar Cortada Bomba de combustível Checar off Aquecimento do Carburador Fechado Desembaçador Off Prosseguir para pouso Nota: A possibilidade do motor pegar fogo em voo é bem baixa, os procedimentos passados são gerais, o julgamento do piloto deve ser um fato determinador para as ações em tal emergência. MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 24 3.7 VOO EM CONDIÇÕES DE GELO Embora o voo em condições de gelo e proibido, um inesperado gelo encontrado poderá ser mantido como segue: (1) Ligue o aquecimento do tubo de pitot (2) Volte ou mude a altitude para obter uma temperatura externa menos propícia para a formação de gelo. (3) Puxe o aquecimento de cabine para que o fluxo de ar possa realizaro degelo do para-brisa. Ajuste o controle de ar da cabine para obter o máximo de degelo e fluxo de ar. (4) Abra a manete de potência para aumentar a velocidade do motor e determine se a camada de gelo existente é fina o suficiente para ser retirada das pás da hélice. (5) Olhe por sinais de formação de gelo no filtro de ar do carburador e aplique aquecimento de carburador como necessário. Uma inesperada perda de RPM poderá ser causada por gelo no carburador ou no ar vindo do filtro congelado. (6) Planeje o pouso no aeroporto mais próximo. Com uma formação de gelo muito rápida, selecione um campo apropriado para pouso (fora do aeroporto). (7) Com o acúmulo de 1 polegada (2,5 cm) ou mais de gelo no bordo de ataque das asas, esteja preparado para um stall a uma velocidade significantemente alta. (8) Deixe os flaps recolhidos (up). Com uma formação severa de gelo no estabilizador horizontal, a mudança no fluxo de do ar causado pelo flap estendido (down), pode resultar em perca de eficiência do profundor. (9) Abra a janela da esquerda e retire o gelo do para-brisa para melhor visibilidade na aproximação para o pouso. As travas de comando poderão ser usadas para remover o gelo. (10) Faça uma aproximação usando uma derrapagem frontal, se necessário, para melhorar a visibilidade. (11) Aproxime com 70 a 80 kt, dependendo do tanto de gelo acumulado. (12) Faça um pouso com uma atitude de cruzeiro. MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 25 SEÇÃO 4 – LIMITAÇÕES DE OPERAÇÃO Com os instrumentos padrões, o avião é aprovado para voo VFR diurno e noturno. Instrumentos adicionais estão disponíveis para aumentar a utilidade e fazer que seja autorizado para voos IFR diurno e noturno. 4.1 CATEGORIA UTILITÁRIA DE MANOBRAS Este avião é certificado na categoria normal ou utilitária em conformidade com as limitações de operações. Em aquisição de vários certificados, tais como piloto comercial, voo por instrumentos e instrutor de voo, certas manobras são requeridas. Todas essas manobras são permitidas neste avião. Em conexão com isso, os seguintes peso máximo e fator carga em voo são aplicados com a velocidade máxima para entrar em manobras. Peso máximo 1054 Kgs Fator de carga positivo (máximo) Normal: +3.8 G / Utilitário: +4.4 G Fator de carga negativo (máximo) Manobras invertidas não aprovadas Nenhuma manobra acrobática e aprovada, exceto as listadas abaixo: Chandelle 111 knots Oito preguiçoso 111 knots Curvas acentuadas 111 knots Estol Usar uma desaceleração lenta 4.2 LIMITAÇÕES DE VELOCIDADE O que segue é uma lista das velocidades calibradas (CAS) certificadas para o avião: Velocidade nunca exceder (planeio, mergulho ou ar calmo) 160 knots Velocidade de cruzeiro máxima estrutural 126 knots Velocidade máxima com flaps estendidos 103 knots Velocidade de manobras com 1054 kgs 111 knots Velocidade de manobras com 694 kgs 88 knots * Velocidade na qual a utilização de comandos bruscos não irá afetar o fator de carga máximo especificado Não fazer controles bruscos acima destas velocidades. 1054 Kgs 111 knots 695 Kgs 88 knots 4.3 INDICAÇÕES DE VELOCIDADE A seguinte lista consta as marcações das velocidades calibradas (CAS) para esse avião: Velocidade nunca exceder (planeio, mergulho ou ar calmo) 160 knots Operação com cautela 126 – 160 knots Operação normal 50 – 126 knots Operação dos flaps 44 – 103 knots 4.4 LIMITAÇÃO OPERACIONAL DO MOTOR Potência e velocidade 160 HP a 2.700 RPM 4.5 MARCAÇÕES NOS INSTRUMENTOS DO MOTOR 4.5.1 Temperatura do óleo Operação normal 75°F – 245°F Arco verde Máxima permitida 245°F 4.5.2 Pressão do óleo Mínima em marcha lenta 25 PSI Operação normal 60 – 90 PSI Máxima 100 PSI MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 26 4.5.3 Pressão do combustível Operação normal 5 – 8 PSI Mínima 5 PSI Máxima 8 PSI 4.5.4 Tacômetro Operação normal: Ao nível do mar 500 – 2700 Máxima 2700 4.6 PESO E BALANCEAMENTO As seguintes informações irão permitir operar seu Piper dentro das limitações prescritas de peso e centro de gravidade. O avião só deve operar com o peso e centro de gravidade em posições aprovadas pelos gráficos de envelope. Apesar de a aeronave oferecer uma flexibilidade ao levar cargas, não deve ser operada com o número máximo de passageiros, tanques cheios e bagageiro cheio. Este tipo de operação se dá por conta e risco do piloto em comando, pois é de responsabilidade do mesmo garantir que a aeronave opere somente dentro do envelope. Sobrecarregar a aeronave pode fazer com que a mesma não decole ou suba conforme o apropriado. Quanto mais pesado a aeronave, menor a performance de subida. O centro de gravidade também é um fator determinante no voo. Com o CG a frente será difícil decolar e pousar e com o CG atrás a aeronave sairá do chão prematuramente podendo causar um acidente. Isso pode levar a estol e parafuso inesperado pelo piloto, além de tornar difícil a recuperação dos mesmos. Exemplo de Carregamento MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 27 Gráfico de carregamento MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 28 Envelope do Momento do Centro de Gravidade MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 29 SEÇÃO 5 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS Os dados operacionais que serão mostrados nas próximas páginas são compilados dos testes reais da aeronave com motor em bom estado, utilizando boas técnicas de pilotagem e melhor mistura combustível. Você irá perceber que os presentes dados serão validos para o planejamento de seus voos. Para ter o máximo aproveitamento de seu Piper, você deverá tirar vantagem em altas velocidades de cruzeiro. Entretanto,se o alcance for seu principal objetivo, a desvantagem será de voar a baixas rotações em cruzeiro, porém isso aumentará seu alcance e permitirá realizar uma viagem sem paradas e com ampla reserva de combustível. A tabela de Performance em Cruzeiro poderá ser usada para resolver planejamentos de voo dessa natureza. Tabela de correção de velocidade MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 30 Tabela das velocidades de stall MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 31 Gráfico de máximo planeio MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 32 Gráfico de melhor potência de cruzeiro MANUAL DE OPERAÇÃO PIPER CADET P28A ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 33 Gráfico de melhor economia em cruzeiro
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