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Professor: Daniel Badauê Passos Junior Disciplinas: Fisiologia Básica. Nomes completos dos participantes: 1. FLÁVIA DOS ANJOS FERREIRA 2. GUILHERME DE MENEZES NÓBREGA 3. RAÍSLA LARRY DOS SANTOS 4. THALITA CARVALHO SIQUEIRA Aula #1 e #2 Tema: Hemodinâmica (Parte I e Parte II) 1. Cite as funções primárias e as funções secundárias do sistema cardiovascular: RESPOSTA: Funções primárias: Condução de gases solúveis, como CO2 e O2 para o sistema respiratório, e de nutrientes, para o sistema digestório por exemplo, para o crescimento e reparo dos tecidos; Além da condução de metabólitos dos tecidos para os órgãos especializados em eliminação, ou seja, é responsável por levar nutrientes às células, órgãos e tecidos, e levar dos tecidos para os órgãos especializados em eliminação e excreção dos metabólitos dessa célula. Funções secundárias: sinalização química rápida, dissipação de calor e mediação de processos inflamatórios e procedimentos farmacológicos. 2. De acordo com a morfologia dos vasos sanguíneos e suas funções, correlacione as duas colunas na ordem correta: a. artérias elásticas b. artérias musculares c. vasos de resistência d. vasos de troca e. vasos de capacitância (d) Vasos capilares compostos por monocamadas de células epiteliais. Região de troca dos gases, nutrientes e metabólitos celulares entre os compartimentos intra e extravasculares. (e) Compostos na sua maioria por colágeno. Abrigam o maior volume sanguíneo do circuito (Ex.: veias) (a) Compostos por fibras elásticas. Permitindo a conservação de energia para que o fluxo sanguíneo seja continuamente anterógrado. Garante um menor esforço do coração para propelir o sangue em direção aos vasos sanguíneos. (b) Delimita a porção distal do território de alta pressão. (c) Por possuir uma grande competência contrátil auxilia na regulação da intensidade de fluxo para os diferentes tecidos. 3. Defina e diferencie fluxo e velocidade de fluxo. RESPOSTA: O fluir do sangue pelos vasos sanguíneos por um tempo determinado é chamado de fluxo. A velocidade deste é influenciada pela área do vaso, pela pressão presente nele e pela resistência. A área do um vaso tem relação com a velocidade do fluxo sanguíneo de forma perceptível na passagem do sangue de artérias para capilares e de capilares para artérias. Os vasos diminuem individualmente de calibre e se multiplicam pelo percorrer do sangue das artérias para os capilares, porém, dado que a área total da secção transversal desses capilares é maior que é área das artérias, a velocidade de fluxo neles é bem menor, possibilitando a troca gasosa. O movimento contrário acontece dos capilares para as artérias, o fluxo de sangue que se desacelerou, torna a acelerar ao passar por vasos com área total de seção transversal menor. Já a pressão e a resistência mudam a velocidade do fluxo de forma direta e indireta, respectivamente. Ou seja, se a pressão em um vaso sanguíneo aumenta, também aumenta a velocidade do fluxo, e se a resistência aumenta em um vaso, a velocidade do fluxo tende a diminuir. 4. Quais os fatores que influenciam o fluxo? Explique cada um. RESPOSTA: Os fatores que influenciam o fluxo são a diferença de pressão, a área, o comprimento da coluna do fluido e a viscosidade. ● A diferença de pressão é considerada o fator condicionante à existência do fluxo. Então, quanto maior o delta de pressão, maior tende a ser o fluxo. ● A área por onde o fluido passa também influencia, dessa maneira quanto maior o raio, maior a área e consequentemente maior a possibilidade de deslocar um maior volume de sangue em um mesmo tempo. ● O comprimento da coluna desse fluido, então quanto maior o comprimento, maior a energia demandada, logo menor tende a ser o fluxo (caso a bomba seja a mesma) ● A Viscosidade, onde um fluido de alta viscosidade tende a fluir com uma demanda maior de delta de pressão para estabelecer o mesmo fluxo 5. Defina conceitualmente e matematicamente débito cardíaco e pressão arterial. RESPOSTA: Débito cardíaco é o volume de sangue que sai do coração a cada minuto, é o fluxo do sistema cardiovascular, ou seja, o fluxo de sangue no coração vai ser exatamente o fluxo de sangue do sistema cardiovascular. Para medir o fluxo do coração basta que se tenha duas informações: o volume sistólico (que é o volume ejetado pelo coração a cada sístole, então a cada contração o coração ejeta um certo volume e este volume é relativamente constante no indivíduo, se contrai mais forte ejeta um volume maior e se contrai mais fraco ejeta um volume menor. O coração nunca ejeta o volume total de sangue que há dentro dele ao final da sístole sempre tem um volume residual que é o chamado o volume sistólico final) e a frequência cardíaca ( O que é o número de sístoles que o coração faz em um minuto). Então: DC= VS . FC, onde DC é débito cardíaco, VS volume sistólico e FC frequência cardíaca. Pressão arterial é a pressão exercida pelo sangue nas paredes das artérias, o sistema opera com maior vigor para manter a pressão no território de alta pressão, pois, é nesse que se gasta mais energia, a pressão no território de baixa pressão não demanda muita energia para ser mantida baixa. Então: P= F’ / A, onde P é pressão, F’ é a força e A é área. Em analogia à fórmula ΔP= F . R, onde ΔP é a variação de pressão, F é fluxo e R resistência, e entende-se que PA= DC . Rp, onde PA é a pressão arterial, DC é o débito cardíaco e Rp é a resistência periférica. Se algum fator neural ou humoral produzir vasoconstrição a resistência periférica vai aumentar, e a pressão arterial também, portanto pode-se manter a pressão arterial fazendo vasoconstrição periférica. O sistema não opera de forma tudo ou nada, se ele vai aumentar a resistência periférica não será em todos os vasos de resistência, somente em alguns seletivamente escolhidos, apenas para aquelas estruturas que não demandam de maior fluxo de sangue e dessa forma diminui o fluxo de sangue para aquelas estruturas, aumentando a resistência periférica global e isso aumenta a pressão arterial para permitir o fluxo para áreas nobres, para as estruturas onde se vai ter contrariamente à diminuição da Resistência, o sistema opera de modo bastante seletivo essa seletividade é conferida por fatores como distribuição de receptores noradrenérgicos (vasodilatadores ou vasoconstritores). A pressão arterial é pulsátil e isso determina valores de subcategorias de pressão arterial: pressão arterial sistólica (PAS) (valor da pressão arterial de pico, ou seja, valor máximo) pressão arterial diastólica (PAD) (pressão mínima, coincide com o momento da diástole do coração, quando ele relaxa para encher novamente) e pressão arterial média (PAM) ( através de um único valor representa os valores de pressão do indivíduo: PAM= PD + ⅓ . (PAS - PAD) ). Bibliografia Recomendada: 1. Fisiologia Médica. 2a Edição. Walter Boron & Emile Boulpaep. Elsevier. 2015. 2. Berne e Levy Fisiologia. 7a Edição. Bruce M. Koeppen e Bruce A. Stanton. Elsevier. 2018. 3. Fisiologia. 4a Edição. Margarida de Melo Aires. Guanabara Koogan. 2012.
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