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Eletrônica Analógica I Prof. Eduardo MATERIAL DE APOIO 1 1 - CIRCUITOS RETIFICADORES COM FILTRO CAPACITIVO O filtro capacitivo é composto por um capacitor ligado na saída de retificador, em paralelo com a carga RL. A sua finalidade é filtrar as grandes variações da tensão retificada, tornando-a com uma pequena ondulação. Para que a filtragem seja satisfatória, é necessário que a constante de tempo (RL.C) seja muito maior que o período (T) do sinal retificado. 1.1 - FILTRAGEM DA TENSÃO RETIFICADA EM MEIA ONDA Num circuito retificador de meia onda com filtro capacitivo, considerando que o circuito esteja funcionando há alguns instantes, antes do instante t1 do semiciclo positivo, a tensão vc no capacitor é maior que a tensão v2 do secundário do transformador, de forma que o diodo encontra-se cortado. Portanto, o diodo só começa a conduzir a partir de t1, carregando o capacitor. No instante t2 do semiciclo positivo, o capacitor encontra-se carregado com a tensão de pico VLP da carga. A partir de t2, a tensão v2 diminui e o diodo corta, pois o potencial do anodo fica menor que o do catodo. Assim, o capacitor se descarrega muito lentamente na carga, pois RL.C >> T. Entre t3 e t5, o diodo permanece cortado por causa do semiciclo negativo de v2. Entre t5 e t6, o diodo continua cortado, pois a tensão do capacitor ainda é maior que v2. O diodo só volta a conduzir a partir de t6, momento em que a tensão de entrada fica maior que a tensão do capacitor, fazendo com que ele se carregue novamente até VLP, em t7. Note que a tensão de pico no capacitor VLP é menor que V2P por causa de V. Se VLP>>V, a tensão no capacitor praticamente acompanha v2 durante a condução do diodo. Eletrônica Analógica I Prof. Eduardo MATERIAL DE APOIO 2 1.2.1 - ONDULAÇÃO ( RIPPLE ) A tensão vL(t) na carga, que é igual à tensão vC(t) no capacitor, permanece quase constante, mas ainda possui uma pequena ondulação denominada ripple, produzida pela carga e descarga do capacitor. O ripple possui uma tensão de pico a pico (VrPP) com a mesma frequência f do sinal retificado. 1.2.2 - TENSÃO E CORRENTE MÉDIAS NA CARGA Após a filtragem, a tensão e a corrente média na carga podem ser dadas por: VLmf = Tensão média na carga após o filtro [V] VLP = Tensão de pico na carga [V] VrPP = Tensão de pico a pico do ripple [V] ILmf = Corrente média na carga após o filtro [A] RL = Resistência da carga [Ω] Normalmente, o ripple é representado pela relação VrPP / VLmf, e expresso em porcentagem (%). Quanto maior o valor da frequência f do sinal retificado e da constante de tempo RL.C, menor é a relação VrPP / VLmf e, portanto, melhor a filtragem. Dessa forma a relação entre o ripple e as variáveis do circuito é dada por: VrPP = Tensão de pico a pico do ripple [V] VLmf = Tensão média na carga após o filtro [V] VrPP / VLmf =relação de ripple [%] f = Frequência do sinal na carga [Hz] RL = Resistência da carga [Ω]C = Capacitância do capacitor [F] Observe que essas expressões deduzidas para o retificador de meia onda com filtro capacitivo valem tanto para o modelo ideal como para o modelo quase ideal do diodo, pois elas dependem de VLP, cujo valor é obtido em função do modelo adotado na análise. Com a filtragem, os valores eficazes de tensão e corrente na carga perdem o sentido, já que as grandes variações foram eliminadas. 1.1.1 - ESPECIFICAÇÕES DO CAPACITOR Portanto, podemos calcular a capacitância do capacitor do filtro (C) pela seguinte expressão: Além da capacitância, outra especificação que deve ser observada é a tensão de isolação do capacitor, que deve ser maior que VLP. (VC > VLP) 2 rPP LPLmf V VV L Lmf Lmf R V I CRf V V CRfV V L Lmf rPP LLmf rPP .... 1 Lmf rPP L V V Rf C .. 1 Eletrônica Analógica I Prof. Eduardo MATERIAL DE APOIO 3 1.2.3 - DIMENSIONAMENTO DO DIODO Com o filtro, a tensão reversa de pico no diodo, no instante t4, passa a ser a soma da tensão V2P do secundário do transformador com a tensão vC(t4) do capacitor. Como vC(t4) ≈ V2P, por segurança, consideramos a tensão reversa de pico no diodo como 2.V2P. Com o filtro, a corrente média no diodo também muda, pois ele conduz agora num intervalo menor que T/4, entre o início da carga e o início da descarga do capacitor, mas com um valor de pico maior por causa desse capacitor. A corrente média no diodo é a soma das correntes médias na carga e no capacitor. Mas a pequena variação na tensão do capacitor, em função da carga e descarga, gera picos positivo e negativo de corrente, cujo valor médio é muito baixo. Portanto, a corrente media no diodo é praticamente igual à corrente média na carga após a filtragem. Com essas considerações, podemos dimensionar o diodo conforme o seguinte quadro: 1.1.2 - CORRENTE DE SURTO ( ISMAX ) Considerando o capacitor inicialmente descarregado, ao se ligar à alimentação, o secundário do transformador enxerga o capacitor como um curto- circuito. Assim, as únicas resistências que limitam a corrente nesse instante são: a resistência do enrolamento secundário do transformador (r2) e a resistência direta do diodo (rF). Essa resistência total momentânea, cujo valor é muito baixo, é denominada resistência de surto (rS), e a elevada corrente instantânea que ela provoca é denominada corrente de surto (IS). O valor máximo da corrente de surto (ISmáx) ocorre quando o circuito é ligado no exato momento em que a tensão v2 atinge o seu valor de pico (V2P). Portanto: A corrente de surto pode atingir valores extremamente elevados (dezenas de ampères) mesmo em circuitos de baixa tensão, podendo danificar tanto o diodo como o capacitor. Mas, no momento em que o circuito é ligado, a constante de tempo vale apenas rS.C, isto é, o surto ocorre num intervalo de tempo muito pequeno. Portanto, quanto maior o capacitor, maior é a duração do surto, aumentando o risco do circuito. S P S r V I 2max FS rrr 2 Eletrônica Analógica I Prof. Eduardo MATERIAL DE APOIO 4 A especificação do diodo IFSM (corrente direta de surto) deve ser observada (IFSM > ISmáx) principalmente nos casos em que V2P > 50V. Em casos extremos, acrescenta-se um resistor RS (normalmente < 10Ω) em série com o diodo, para diminuir a corrente de surto. 1.2 - FILTRAGEM DA TENSÃO RETIFICADA EM ONDA COMPLETA Nos retificadores de onda completa com derivação central e em ponte, a frequência do sinal retificado é o dobro da frequência da tensão de entrada, de forma que, para uma filtragem satisfatória, é necessário que a constante de tempo RL.C seja muito maior que T/2, em que T é o período da tensão de entrada. Em ambos os circuitos retificadores, o capacitor é recarregado nos dois semiciclos da tensão de entrada, resultando numa filtragem melhor. 1.2.4 - ONDULAÇÃO ( RIPPLE ) A relação de ripple (VrPP / VLmf) do retificador de onda completa é a mesma do retificador de meia onda, considerando apenas que a frequência do sinal retificado é o dobro da frequência da tensão de entrada. 1.2.5 - TENSÃO E CORRENTE MÉDIAS NA CARGA E ESPECIFICAÇÃO DO CAPACITOR Nos retificadores de onda completa, as expressões da tensão e da corrente média na carga, válidas tanto para o modelo ideal como para o modelo quase ideal do diodo, são as mesmas do retificador de meia onda com filtro capacitivo. As especificações do capacitor para o filtro (capacitância e tensão de isolação) são as mesmas do retificador de meia onda. 1.2.6 - DIMENSIONAMENTO DO DIODO Com o filtro, a tensão reversa de pico nos diodos continua sendo V2P, tanto para o retificador com derivação central como para o retificador em ponte, conforme mostra a figura ao lado. A corrente média em cada diodo é a metade da corrente média na carga, pois cada diodo conduz num único semiciclo,mas seu valor se altera por causa da filtragem. Com essas considerações, podemos dimensionar os diodos conforma o seguinte quadro: Eletrônica Analógica I Prof. Eduardo MATERIAL DE APOIO 5 1.1.3 - CORRENTE DE SURTO NO RETIFICADOR COM DERIVAÇÃO CENTRAL () Nesse circuito a resistência de surto (rS) é menor, pois ela é formada pela metade da resistência do enrolamento secundário do transformador ( r2 / 2 ) e pela resistência direta do diodo. Mas a compensação é que o tempo de surto, determinado pela constante de tempo rS.C, também diminui. Além disso, a corrente de surto máxima ocorre no pico da metade da tensão do secundário do transformador. Portanto: 1.1.4 - CORRENTE DE SURTO NO RETIFICADOR EM PONTE Nesse circuito, a resistência de surto rs é um pouco maior, pois ela é formada pela resistência total do enrolamento secundário do transformador e pelo dobro da resistência direta dos diodos. Mas a desvantagem é que o tempo de surto, determinado pela constante de tempo rs.C, também aumenta. Além disso, a corrente de surto máxima ocorre no pico da tensão total do secundário do transformador. Portanto: 2 - DIODO ZENER E APLICAÇÕES 2.1 - CARACTERÍSTICAS FÍSICA O diodo Zener possui uma junção PN dimensionada para suportar a corrente reversa após o efeito avalanche sem causar a ruptura. A figura ao lado mostra os símbolos mais usuais do diodo Zener. S P S r V I .2 2 max FS r r r 2 2 S P S r V I 2max ).2(2 FS rrr Eletrônica Analógica I Prof. Eduardo MATERIAL DE APOIO 6 2.2 - CARACTERÍSTICA ELÉTRICA O comportamento elétrico do diodo Zener é semelhante ao do diodo retificador. Ambos possuem curva característica e comportamento com polarização direta idênticos. A característica particular do diodo Zener está na sua polarização reversa. 2.2.1 - DIODO ZENER POLARIZADO REVERSAMENTE Na polarização reversa, enquanto VD < VZ, a corrente reversa é mínima, limitada pelas correntes de saturação e de fuga. Ao atingir a região de avalanche, a tensão reversa VZ permanece praticamente constante para a faixa entre a corrente Zener mínima (IZm) e a corrente Zener máxima (IZM). Portanto, na região de avalanche, o diodo Zener comporta-se como um estabilizador de tensão. Por causa dessa característica, o diodo Zener é também conhecido por diodo regulador de tensão (voltage- regulator diode). O grau de dopagem e a área do cristal definem a tensão Zener e a corrente reversa máxima. Comercialmente, podem ser encontrados diodos Zener com VZ desde alguns volts até centenas de volts, e IZM desde alguns miliampères até dezenas de ampères. 2.3 - ESPECIFICAÇÕES DO DIODO ZENER EM CC As principais especificações fornecidas pelos fabricantes do diodo Zener são as seguintes: VZ Tensão Zener. É medida com uma corrente de teste IZT. Nessa corrente, o fabricante garante que o diodo Zener encontra-se na região estabilizada, acima de IZm. IZK Mínima corrente reversa para que o diodo Zener opere na região estabilizada. Também denominada corrente reversa no joelho. PD Potência máxima de operação: [ PD = VZ . IZM ]. RZ ou ZZ Resistência ou impedância Zener na região estabilizada. Eletrônica Analógica I Prof. Eduardo MATERIAL DE APOIO 7 VZ% Variação da tensão Zener na região estabilizada devido à resistência reversa RZ. Obs.: Essas nomenclaturas, embora sejam usuais, podem variar em função do fabricante. 2.4 - ANÁLISE DO DIODO ZENER EM CC 2.4.1 - RESISTOR LIMITADOR DE CORRENTE Considerando o circuito ao lado, no qual o diodo Zener é alimentado reversamente por uma fonte de tensão E constante, sendo E > VZ. O resistor RS tem a função de limitar a corrente IZ abaixo de IZM, polarizando o diodo Zener na região de tensão estabilizada. 2.4.2 - RETA DE CARGA E PONTO QUIESCENTE Com os valores da tensão E e do resistor RS, podemos definir a reta de carga do circuito e determinar graficamente o ponto quiescente (Q) do diodo Zener. A reta pode ser traçada a partir dos pontos de corte (corrente nula) e de saturação (tensão nula): CORTE (IZ=0) SATURAÇÃO (VZ=0) EVZc S Zs R E I O ponto quiescente Q (VZQ x IZQ) é a intersecção da curva do diodo Zaner com a reta da carga. 2.4.3 - DIODO ZENER COMO DISPOSITIVO ESTABILIZADOR DE TENSÃO Considere um diodo Zener polarizado reversamente no ponto Q1 pela tensão E1 e por um resistor RS. Se a tensão de entrada aumentar para E2, a reta de carga irá se deslocar, produzindo um novo ponto quiescente Q2. A grande variação da tensão ΔE produz uma pequena variação na tensão ΔVZ. Isso mostra que o diodo Zener estabiliza em VZ as ondulações da tensão de entrada. Z Z S I VE R Eletrônica Analógica I Prof. Eduardo MATERIAL DE APOIO 8 2.5 - CIRCUITO ESTABILIZADOR DE TENSÃO Como já foi visto, a grande aplicação do diodo Zener é poder estabilizar uma tensão que sofre variações, como, por exemplo, aquela proveniente de um circuito retificador com filtro capacitivo. O circuito estabilizador de tensão é formado por um resistor limitador de corrente (RS) e por um diodo Zener, inversamente polarizado, em paralelo com a carga RL. Quando ligamos a carga RL na saída do circuito estabilizador de tensão com Zener, a corrente proveniente do retificador com filtro se subdivide entre o Zener e a carga. A parcela de corrente que passa pelo Zener deve ser responsável por mantê-lo na região de estabilização (IZm < IZ < IZM). O resistor limitador deve estar compreendido entre RSm < RS < RSM, considerando todos os limites mínimos máximos das variáveis envolvidas no circuito. O valor mínimo do resistor limitador (RSm) deve garantir que a corrente no Zener seja menor que IZM, mesmo com tensão máxima de entrada EM e corrente mínima na carga ILm. Geralmente, considera-se como resistência de carga máxima a saída aberta (RLM = ∞). Nesta condição, teremos corrente de carga nula (ILm = 0). O valor máximo do resistor limitador (RSM) deve garantir que a corrente no Zener seja maior que IZm, mesmo com a tensão mínima de entrada Em e corrente máxima na carga ILM. Geralmente, considera-se IZm = IZT, reduzindo a faixa de valores válidos para o resistor limitador. Nesse caso, o resistor RS adotado deve ser o mais próximo possível de RSM. Adotado o valor comercial de RS, é necessário calcular a potência máxima que ele dissipará no circuito, para especificar sua potência nominal. S ZM Rs R VE P 2 max )( LmZM ZM Sm II VE R LMZm Zm SM II VE R Eletrônica Analógica I Prof. Eduardo MATERIAL DE APOIO 9 1 - No circuito ao lado, a tensão no secundário do transformador é de 7,5V / 60Hz, e a resistência da carga é de 500Ω. Considerando o diodo quase ideal (V = 700mV), determine: a) a tensão média na carga (VLmf), sendo Vrpp = 1,2V; b) a relação do ripple, em %; c) a capacitância do capacitor. 2 - No circuito ao lado, a tensão no secundário do transformador é de 12V / 60Hz, e a resistência da carga é de 800Ω. Considerando o modelo quase ideal para os diodos (V = 600mV) e ripple de 15%, determine: a) o valor da capacitância de C1; b) a tensão média na carga (VLmf); c) a corrente média na carga (ILmf); d) a tensão do ripple (Vrpp). 3 - No circuito ao lado, V2 = 75V / 60Hz, RL = 250Ω. Considerando o modelo ideal para os diodos e um ripple máximo de 20%, determine: a) a capacitância do capacitor (C); b) a tensão média na carga (VLmf); c) a corrente média na carga (ILmf); d) a tensão do ripple de pico a pico (Vrpp). 4 - No circuito ao lado, a frequência da tensão na entrada do transformador é de 60Hz, e a resistência da carga é de 400Ω. Considerando o modelo quase ideal para os diodos (V = 700mV), tensão média na carga de 15V e ripplede 10%, determine: a) a capacitância de C1; b) a tensão do ripple de pico a pico (Vrpp); c) a corrente média na carga (ILmf); d) a tensão no secundário do transformador (V2). Eletrônica Analógica I Prof. Eduardo MATERIAL DE APOIO 10 5 - Considerando o circuito ao lado e as especificações dos componentes, determine: (Modelo quase ideal) Transformador: 127V / 20+20V 60Hz Diodo: IFAV = 100mA VRRM = 120V Vγ = 600mV a) a relação do ripple (em %); b) a tensão média na carga (VLmf); c) a tensão do ripple de pico a pico (Vrpp); d) a corrente média na carga (ILmf); e) se as especificações dos diodos são compatíveis com o circuito; f) a tensão média na carga e a relação do ripple, se a capacitância do capacitor aumentar para 100μF. 6 - Projetar um conversor de tensão alternada para tensão contínua, conforme o circuito ao lado. Ele deve fornecer uma tensão de 9VCC e corrente máxima de 200mA, com ripple máximo de 10%. Considerar o modelo quase ideal para os diodos (V = 700mV). Para facilitar o projeto, siga os itens abaixo: a) Determinar a carga mínima; b) Determinar o valor comercial da capacitância do capacitor; c) Determinar a nova relação do ripple máximo em função do capacitor comercial adotado; d) Determinar a tensão de pico na carga; e) Determinar a tensão de isolação do capacitor; f) Determinar as especificações do transformador (a tensão eficaz no primário e no secundário e a potência mínima); g) Determinar as especificações dos diodos (corrente direta média e tensão reversa máxima). 7 - A figura ao lado corresponde à curva característica de um diodo Zener especificado para VZ = 5,1V / IZT = 5mA. Determine os valores aproximados de IZK, IZM, PDmax e RZ: 8 - Considerando o circuito ao lado, determine o valor de RS (resistência e potência - valor comercial) para que o diodo opere na região de tensão estabilizada: - Diodo Zener 1N4742: VZ = 12V IZK = 250µA IZM = 76mA 127V 60Hz 22µF 2,2kΩ Eletrônica Analógica I Prof. Eduardo MATERIAL DE APOIO 11 9 - Considerando o circuito e a curva característica do diodo Zener a seguir, determine: a) a reta de carga do circuito; b) o ponto quiescente Q1 do diodo Zener (graficamente); c) a potência dissipada pelo diodo Zener no ponto Q1; d) o ponto quiescente (Q2) se a tensão E aumentar para 20V (comparar ΔE com ΔVZ); e) o ponto Q1, usando o modelo ideal (considerando VZ = 6,8V); f) o ponto Q2, usando o modelo quase real. 10 - Dados o circuito e a curva característica do diodo Zener ao lado, determinar o seu ponto quiescente: 11 - Para projetar a etapa de estabilização de tensão, do circuito abaixo, determinar a faixa de valores que RS pode assumir (RSm e RSM) para que o diodo Zener opere na região de tensão estabilizada. A tensão de entrada do circuito tem valor médio de 15V (VE = 15V), com um ripple de 2V (VrPP = 2V). A carga do circuito é fixa com valor de 200Ω (RL = 200Ω). Os dados do diodo Zener são mostrados a seguir: 12 – Um circuito retificador com filtro produz na saída, para carga mínima de 5kΩ, uma tensão E = 20V com ripple de 10%. Deseja-se estabilizar essa tensão em 10V para a mesma carga mínima. Determinar: Diodo Zener 1N758: VZ = 10V IZm = 5mA PD = 400mW IZM = 35mA a) o valor de Em, EM, ILm e ILM; b) o valor de RSm e RSM; c) a potência máxima dissipada no RS adotado. Dados do diodo Zener: VZ = 10V IZM = 100mA IZm = 15mA 400Ω 10V Eletrônica Analógica I Prof. Eduardo MATERIAL DE APOIO 12 1 - a) VLmf = 9,31V b) Ripple = 12,89% c) C = 258,60µF 2 - a) C = 69,44µF b) VLmf = 7,34V c) ILmf = 9,18mA d) Vrpp = 1,10V 3 - a) C = 166,67µF b) VLmf = 96,43V c) ILmf = 385,72mA d) Vrpp = 19,29V 4 - a) C = 208,33µF b) Vrpp = 1,5V c) ILmf = 37,5mA d) V2 = 23,26V 5 - a) Ripple = 17,22% b) VLmf = 25,49V c) Vrpp = 4,39V d) ILmf = 11,59mA e) 100mA > 5,8mA (OK) e 120V > 56,57V (OK) f) Ripple’ = 3,79% e VLmf’ = 27,18V 6 - a) RLmin = 180Ω b) C = 462,96µF (C = 470µF) c) Ripple = 9,85% d) VLP = 9,44V e) VC > 9,44V f) V1 = 127V; V2 = 7,67V; PLmin = 1,8mW g) IFAV > 100mA e VRRM > 10,84V 8 - RSm = 285,71Ω RS = 12kΩ (valor comercial) PRs = 3mW RSM = 24kΩ PRs = 1/8W (valor comercial) 11 - RSm = 40Ω RSM = 61,54Ω 12 - a) Em = 19V e EM = 21V ILm = 0 e ILM = 2mA b) RSm = 314,29Ω e RSM = 1,29kΩ c) PRsmax = 147,56mW
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