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Cannabis Classificação científica Reino: Plantae Clado: Angiospérmicas Clado: Eudicotiledóneas Clado: Rosídeas Ordem: Rosales Família: Cannabaceae Gênero: Cannabis Variedades de espécies: sativa, indica e ruderalis Características Erva anual, dioica e angiospérmica. Folhas em forma de palmeira ou digitadas e folíolos serrilhados. O primeiro par de folhas geralmente têm um folíolo único, que cresce gradualmente até um máximo de cerca de 13 folíolos por folha (normalmente 7 ou 9), dependendo da variedade e das condições de crescimento. Características Folhas têm um padrão de venação peculiar, uma veia central serrilhada estendendo-se até a ponta. Flores imperfeitas, estames “masculinos” e pistilos “femininos” em plantas separadas. Cepas polinizadas pelo vento e de dias curtos. O fruto é um aquênio. Características genéticas ( É diploide Complemento cromossômico 2n = 20 A primeira sequência do genoma é estimada em 820 megabases de tamanho ) ( Árvore filogenética ) Descrição Etimologia: cannabis vem do grego κάνναβις (kánnabis), está relacionado com a palavra persa kanab. Significando “portador de fumo” ou “maneira de produzir fumaça”. Origem geográfica: Ásia Central e Meridional Uso: medicinal, recreativo e comercial Taxonomia: Breve histórico da cannabis Acredita-se que a planta originou-se no noroeste regiões montanhosas do Himalaia. Variedades da cannabis Cannabis sativa Nome binominal: Cannabis sativa Linnaeu. Classificação atribuída a Carolus Linnaeus, em 1753 Folhas: são finamente recortadas em segmentos lineares. Flores: unissexuais e inconspícuas, têm pelos granulosos que, nas femininas, segregam uma resina. Caule: possui fibras industrialmente importantes, conhecidas como cânhamo. Resina: tem propriedades psicoativas. Cannabis sativa Principal produto comercializado: maconha. Os primeiros registros históricos do uso da Cannabis sativa para fabricação de papel, datam de 8000 anos a.C, na China. Depois foi usada na produção de artigos textêis e medicina. Os gregos, romanos, africanos, indianos e árabes também aproveitaram as qualidades da planta, fosse ela consumida como alimento, medicina, combustível, fibras ou fumo. Cannabis sativa Entre os anos de 1000 a.C. até meados do século XIX, a maconha e o cânhamo produziam a maior parte dos papéis, combustíveis e artigos têxteis. Sua grande importância histórica se deve ao fato da maconha ter fibra natural mais resistente e forte que as outras, podendo ser cultivada em quase todo tipo de solo. Da China, ela se espalhou para a Índia, o Oriente Médio, o Norte da África. De lá desceu rumo à África Subsaariana e subiu até a Europa, via Turquia. Cannabis sativa Variedades da cannabis Cannabis indica Nome binominal: Cannabis indica Lam. A identificação da espécie é atribuída ao biólogo francês Jean-Baptiste de Lamarck, em 1785. C. indica alcança menos altura que a C. sativa, e apresenta muitos ramos, agrupados de forma mais compacta e uma tendência a adquirir uma forma mais cônica ou piramidal, além de possuir folhas mais largas. Cannabis indica Variedades da cannabis Cannabis ruderalis Nome binominal: Cannabis ruderalis Janisch. Classificação atribuída ao geobotânico Dmitrij Erastovich Janischewsky. Floresce mais cedo que a C. indica e a C. sativa e não cresce tanto em altura, suportando climas mais rigorosos do que qualquer das outras espécies. Produz flores de acordo com a sua idade e não em resposta à variação do fotoperíodo, como ocorre com as demais. Cannabis ruderalis Cannabis psicotrópico Drogas psicoativas e medicamentos derivados da Cannabis. Principal constituinte psicoativo: tetrahidrocanabinol (THC). Além de outros canabinoides, como o canabidiol (CBD), canabinol (CBN) e tetrahidrocanabivarin (THCV). Molécula do THC Cannabis psicotrópico A forma herbácea da droga consiste de flores e folhas maduras que subtendem das plantas pistiladas femininas. A forma resinosa, conhecida como haxixe consiste fundamentalmente de tricomas glandulares coletados do mesmo material vegetal. Erva Haxixe Cannabis psicotrópico A cannabis é frequentemente consumida por seus efeitos psicoativos e fisiológicos que podem incluir bom humor, euforia, relaxamento e aumento do apetite. Entre os efeitos colaterais indesejados estão a diminuição da memória de curto prazo, boca seca, dificuldade motora, vermelhidão dos olhos e sentimentos de paranoia ou ansiedade. Cânhamo Cânhamo provém do termo castelhano cáñamo. Variedades da planta Cannabis ruderalis e o nome da fibra que se obtém destas, que tem, entre outros, usos têxteis. Utilizado na fabricação de papel, cordas, alimentos (principalmente forragem animal) e para a fabricação de óleos, resinas, cerveja e combustíveis. Em muitos países, os limites máximos de concentração do psicoativo THC no cânhamo são fixados por lei. Cânhamo Fibras do caule do cânhamo Colheita do cânhamo Maconha Maconha provém do termo quimbundo ma'kaña. Geralmente é a erva natural consumida em forma de cigarro. É classificada como ilegal em muitos países do mundo. Tem propriedades psicoativas, podendo atuar como analgésico, anódino, antiemético, antiespasmódico, calmante do sistema nervoso, embriagador, estomático, narcótico, sedativo, tônico. Principais produtores Principais consumidores Cannabis medicinal Possui efeito antiemético, podendo ser usado no alívio do enjoo e depressão relacionados com o câncer. Pode ser usada como analgésico. É capaz de reduzir significativamente a pressão intraocular e o fluxo lacrimal em pacientes com glaucoma. Pode ser utilizada no tratamento da AIDS e outras IST. O THC é benéfico para portadores de Mal de Alzheimer e de esclerose múltipla. Cannabis medicinal O Papiro Ebers (cerca 1500 a.C.), do Antigo Egito, tem uma prescrição de cannabis medicinal aplicada diretamente para casos de inflamação. Cannabis medicinal Estudos de efeitos de longo prazo da cannabis revelam que seu uso pode causar ou contribuir para o desenvolvimento de diversas doenças, tais como: · doença cardiovascular · transtorno bipolar · oscilações de humor · distúrbios mentais e esquizofrenia. Cannabis medicinal 18 estados dos EUA já legalizaram a cannabis para uso médico por meio de leis estaduais. Países como Canadá, Espanha, Países Baixos, França, Itália, República Tcheca e a Áustria legalizaram de alguma forma a cannabis, ou o extrato contendo uma dose baixa de THC, para uso medicinal. Recentemente, o Uruguai também tem tomado medidas para legalizar e regulamentar a produção e a venda da droga.
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