Metodologia - Cotas Raciais

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A muito que se vem discutindo se as cotas para negros em Universidades Públicas é algo favorável ao desenvolvimento do país. Considerando que o Brasil tem uma forte história com a escravidão, com o seu fim ainda muito recente, o preconceito pela cor é algo ainda muito forte, sendo salientado pelas cotas raciais.
	Percebe-se que tal política pode favorecer uma parcela da população, porém ao mesmo desfavorece outra. Podemos colocar como exemplo o fato de pobres não serem formados apenas por negros e que escolas públicas não possuem alunos só afrodescendentes. Porque então que a parcela branca desse meio não merece uma facilidade para o ingresso a uma Universidade Pública? Por ser branco é mais inteligente que o negro? A inteligência e a vontade de ganhar na vida são vistas pela cor e não pela personalidade? 
	Outro porém que entra em questão são os negros socialmente favorecidos, com oportunidades de um bom ensino, terem a chance de fazerem o uso das cotas. Se a vida educacional deles foi tão boa quanto a de um branco, qual a justificativa aceitável de um ter o direito e outro não?
	Um grande argumento utilizado pelos favoráveis as cotas raciais, é da grande dificuldade de se ingressar em uma Universidade Pública, pois seu vestibular possui um alto grau de conhecimento e, supostamente, por esse motivo apenas brancos e ricos tem tal oportunidade. Creio que esse argumento por si só já é deveras preconceituoso. E como já foi dito anteriormente, como ficam os brancos pobres que tiveram uma péssima educação? Por serem brancos e, possivelmente, socialmente favorecidos, não merecem estudar em Universidades Públicas?
	Para se tirar as cotas raciais e com isso extinguir o preconceito devido à cor, muito existente ainda nos dias de hoje, muito se discute em uma cota social, onde o estudante faria parte, caso provasse uma baixa renda e o ensino em uma instituição pública. Creio que tal cota seria justa caso fosse usada como uma medida paliativa e por um curto período de tempo, onde juntamente existiria um grande investimento no ensino público, igualando assim estudantes públicos e particulares. Porém considerando o assunto cotas raciais, meu posicionamento é contra, pois a desigualdade social continua a existir, onde nesse caso quem sai perdendo é o branco de uma classe social baixa. Para se existirem oportunidades iguais e uma igualdade social é necessário um investimento político forte na educação de base, na saúde e na segurança. 
Naathany Eulalya Maier Cechetto – 1ºDIBN