Produção de Exsicatas de Fanerógamas

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INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO - IFMA
DIRETÓRIO DE ENSINO SUPERIOR
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE BIOLOGIA – DAB
ANA BEATRIZ SANTOS SOUSA
PRODUÇÃO DE EXSICTAS 
Relatório de campo, apresentado a professora Tatia Coelho Lima, como parte dos requisitos para obtenção para 1º nota para a disciplina de fanerógama.
SÃO LUIS- MA
2021
Introdução
A taxonomia desempenha um papel vital, uma vez que essa ciência não visa apenas atribuir um nome correto a uma espécie. Visto que os nomes científicos carregam um conjunto de informações necessária para compreender a história evolutiva, biologia, química e a fisiologia. Além de que, catalogar as espécies em uma determinada área significa fazer uma lista de espécies, que pode indicar com segurança a composição específica de cada ambiente com base no tempo e no espaço. Senso assim, alguns métodos são úteis para o estudo de espécimes vegetais, como a produção de exsicatas que são mantidas em herbário para futuras pesquisas e comparações.
As atividades de campo correram na manhã dia 19 de Junho 2021 na praia de São Marcos na cidade de são luís (MA), foram coletadas amostras vegetais nas paleodunas que se estabelecem mais afastadas da praia e se caracterizam por uma coloração amarelo-a laranjada, fixadas por uma cobertura vegetal de estrato arbustivo e/ou arbóreo. As mostras foram retiradas dos pontos próximos a “parquinho da litorânea e o “ eco peixe”, sendo preferivelmente plantas com flores e frutos,
Objetivo
O presente relatório visou aprofundar os estudos referentes a disciplina de fanerógamas, ministrada pela professora Tatia Coelho Lima, que discorre acerca da produção de exsicatas, as quais são plantas inteiras ou ramos, de preferência apresentando suas estruturas reprodutivas, coletados, prensado e desidratado, e em seguida identificados por meio de bibliografia taxonômica.
Material 
· Caderno
· Lápis
· Borracha
· Tesoura
· Sacola plásticas
· Jornal
· Folhas de papelão
· Barbante
· Cartolina branca
· Papel kraft
 
Método
A prensagem do material coletado, ocorreu por meio da confecção de uma prensa feita por papelão. A prensa tem as dimensões de uma folha de jornal, servindo como suporte para os fragmentos ou amostras do vegetal. Os quais são colocados estendido entre as folhas de jornais, que tem função de absorver a umidade da planta e assim favorece a secagem. As folhas e flores devem ser colocadas de maneiras que não fiquem sobrepostas ou dobradas, pois terão a secagem comprometida, além de dificultar análises futuras. Posteriormente ocorreu a secagem de forma natural, o material prensado. O material em forma de exsicata contém informações sobre data, local de coleta, organizadas pelo táxon a nível de família.
	
	Família:
	Nome: Científico:
	Nome Comum:
	Cor da flor:
	Local de Coleta:
	Nome do Coletor (a):
	Data da coleta:
	Ambiente Geral:
	Substrato:
	Estado: Município:
Figura 1: Etiqueta anexada a exsicata
Shagneticola trilobata
 É uma planta, nativa do Brasil, é amplante encontradas em várias regiões país. Ocorre de forma espontânea em praias, lugares sombrios, úmidos e terrenos baldios. É uma planta herbácea, prostado, radiacante nos nós, caule, castanho-avermelhado, folhas opostas, flores amarelas, com corola tubulosa, estilete da flor femenia com ramos glabros, carnosos, obtusos, semicilindricos, anteras negras, de base sagitada.
 
Figura 2: Partes aéreas da S. trilobata Figura 3: Exsicta da S. trilobata
Fotos: Elaboradas pelo autor.
Desmodium canadense 
É uma espécie de planta com flor dafamíliadas leguminosas, Fabaceae. Essa planta que cresce em bosques, pradaria e habitats perturbados, como beira de estrada. É cultivada como planta ornamental. É uma planta hospedeira larval de borboletas.
 
Figura 4: Partes aéreas da D. canadense Figura 5: Exsicata da D. canadense
Fotos: Elaborada pelo autor
Turnera guynensis
 É uma herbácea, pertence à família Turneraceae, nativa da Flórida, México, América Central e América do Sul, perene, de 30-60 cm de altura, com florescimento vistoso. Folhas ovalado-alongadas, pubescente, com a face superior marcada pela nervação, com margens serreadas, de 3-5 cm de comprimento. Flores amarelas, com pontuções centrais escuras , que se abrem ao nascer do sol e fecha ao entardecer, para ser sucedida por novas flores no dia seguinte. Surgem no decorrer do ano e atraem abelhas e borboletas.
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Figura 6: partes aéreas da T. guynensis Figura 7: Exsicata T. guynesis
Fotos: Elaborada pelo autor
Euploca polyphylla
É uma planta com uma planta distribuição estando presente na Venezuela (Bolívar), também EUA (Flórida), Bahamas, leste do Brasil.
 É uma erva ou subarbusto. Hastes prostradas ou declinadas, sericiosas. Folhas alternadas ou suboppostas: pecíolo com 0,03-0,1 cm de comprimento, sericeous; lâmina estreita lanceolada ou oblanceolada, 0,6-1,3 x 0,1-0,2 cm, ápice agudo, base cuneiforme, margem inteira, ambas as superfícies sericiosas. Inflorescências simples ou emparelhadas, cimosas, 1-15 cm de comprimento, brácteas ovais, 0,3-0,4 cm de comprimento, sericentas por dentro, glabras por fora. Flor sub-séssil: cálice ligeiramente mais curto que o tubo da corola, lóbulos, com 3-4 mm de comprimento na antese, glabro por dentro, sericioso por fora; corola amarela ou branca, tubular, externa sericiosa, interna sericiosa na garganta, tubo alargado no meio, lobos ovato-deltóide, com seios estreitos, 2,5-3 mm de comprimento; estames subsessile, antera com um apêndice longo; ovário subglobose, 4-sulcado, glabro; estilo 0,3-0,6 mm de comprimento; estigma cônico. Fruta subglobosa, totalmente coberta pelo cálice;
 
Figura 8: Partes aéreas da E. polyphylla Figura 9: Exsictas da E. polyphylla
Fotos: Elaborada pelo autor
Conclusão
Portanto, os registros botânicos são necessários para dá subsídios aos estudos taxonômicos; fundamentais na elaboração de trabalhos científicos sobre a flora de uma determinada localidade; catalogar as espécies para serem alocadas nos herbários; promover a compreensão sobre plantas com propriedades de curas e tóxicas, assim promovendo o melhoramento do seu uso e controle. E armazenar todas as espécies possíveis para identificação de outras espécies por comparação. Mas para que todos esses processos sejam realizados, dependerá de uma coleta bem-feita, obedecendo a regras básicas, as quais são muito importantes, uma vez que as partes coletadas não possuem todas as características da planta no seu habitat natura.
Referência 
SANTOS, JHS et al. Características geológicas e geomorfológicas da baía de São Marcos, Golfão Maranhense-MA. IV Simpósio Nacional de Geomorfologia, São Luís. Anais eletrônicos, v. 1, p. 152-162, 2004.
FERREIRA, G. C. Diretrizes para coleta, herborização e identificação de material botânico nas parcelas permanentes em florestas naturais da Amazônia brasileira. Ministério do Meio Ambiente, Brasília (Brasil) ProManejo-Projeto de Apoio ao Manejo Florestal Sustentável na Amazonia, Manaus, AM (Brasil), 2006.
WIGGERS, Ivonei; STANGE, Carlos Eduardo Bittencourt. Manual de instruções para coleta, identificação e herborização de material botânico. Programa de Desenvolvimento Educacional–SEED–PR UNICENTRO, 45p, 2008.
Uploca polyphylla (Lehm.) JIMMelo & Semir noSecretariado do GBIF (2021). Taxonomia do Backbone do GBIF. Conjunto dedados da lista de verificação https://doi.org/10.15468/39omei acessado via GBIF.org em 2021-08-22.