Buscar

fundamentos da economia

Prévia do material em texto

· Pergunta 1 
1 em 1 pontos
	
	
	
	Segundo VASCONCELLO e GARCIA, 
A necessidade da atuação econômica do setor público prende-se à constatação de que o sistema de preços não consegue cumprir adequadamente algumas tarefas ou funções. Existem alguns bens que o mercado não consegue fornecer (bens públicos); logo, a presença do Estado é necessária (é a função alocativa). O sistema de preços, via de regra, não leva a uma justa distribuição de renda, daí a intervenção do Estado (função distributiva). Finalmente, o sistema de preços não consegue se autorregular, e, por isso, o Estado deve atuar visando estabilizar tanto a produção como o crescimento dos preços (função estabilizadora). 
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de Economia. 4º ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 275.
Dos projetos abaixo, qual pode ser considerado uma ação simultaneamente distributiva e estabilizadora? 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	
Projeto Bolsa Família. 
	Resposta Correta: 
	
Projeto Bolsa Família. 
	Comentário da resposta: 
	Resposta certa. O projeto Bolsa Família fornece as famílias as condições mínimas para sobrevivência. Dessa forma, é distributiva; por outro lado, em muitas regiões do país é responsável pela manutenção da economia local, sendo, dessa forma, estabilizadora. 
	
	
	
· Pergunta 2 
1 em 1 pontos
	
	
	
	Pelo 5º ano, Brasil é último em ranking sobre retorno dos impostos
 
O Brasil segue na última colocação no ranking que mede o retorno oferecido em termos de serviços públicos de qualidade à população em relação ao que o contribuinte paga em  impostos. Segundo o estudo divulgado nesta segunda-feira (1) pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (BPT), o país ficou pela 5ª vez seguida na "lanterninha" da lista. O estudo avaliou os 30 países com as maiores cargas de tributos. O ranking leva em consideração a arrecadação de tributos do país em todas as suas esferas (federal, estadual e municipal) em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) de 2013 e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Organização das Nações Unidas (ONU), que mede a qualidade de vida e bem-estar da população. [...] “Mesmo com os sucessivos recordes de arrecadação tributária, - marca que, em 2015, já chegou aos R$ 800 bilhões de tributos-, o Brasil continua oferecendo péssimo retorno aos contribuintes, no que se refere à qualidade do ensino, atendimento de saúde pública, segurança, saneamento básico, entre outros serviços. E o pior, fica atrás de outros países da América do Sul”, destaca o presidente-executivo do IBPT, João Eloi Olenike.
Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/06/pelo-5-ano-brasil-e-ultimo-em-ranking-sobre-retorno-dos-impostos.html acessada em 12/05/2019 às 19:10
 
Observem o gráfico abaixo:
 
    Fonte: autor, com dados do IBPT
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Não há uma relação entre a carga tributária e seu retorno sobre os impostos. O Brasil, por exemplo, que possuiu uma carga tributária com países como a Alemanha e o Reino Unido, oferece um dos piores retornos para o seu contribuinte.
 
PORQUE 
 
II. Para se garantir o bem-estar social, é essencial a cobrança de elevados impostos, que servem para custear bens e serviços sobretudo para as classes menos favorecidas. Sem impostos não há como ajudar aos mais necessitados.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
	Resposta Correta: 
	
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
	Comentário da resposta: 
	Resposta certa. Muito bem, o texto e o gráfico evidenciam claramente que não há uma relação entre a cobrança de impostos e o seu respectivo retorno para a sociedade. 
	
	
	
· Pergunta 3 
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia a reportagem:
 
Educação gratuita é uma das estratégias do Japão para crescimento
Publicado em 1 de junho de 2017, em Educação
 
Creches e jardins de infância gratuitos para crianças em todo o país, assim como controle mais rigoroso de custos médicos que crescem cada vez mais, destacam as novas estratégias do Japão para alcançar o crescimento, segundo a reportagem do Nikkei divulgada na segunda-feira (29). O esboço de política e reforma do governo prioriza o investimento no capital humano, uma rede de segurança social, pesquisa e gastos de desenvolvimento mais eficiente. O esboço será ajustado com base em discussões feitas pelo Conselho sobre Economia e Política Fiscal do Japão e a coligação governamental, então aprovada pelo Gabinete antes de 9 de junho. O orçamento para o próximo ano fiscal será baseado neste quadro. [...] O primeiro-ministro Shinzo Abe tem a intenção de fazer o investimento no talento um novo suporte da política Abenomics. O pacote do esboço de política busca mais gastos com educação em todos os níveis com o objetivo de possibilitar para que todos frequentem a escola até a faculdade, independente da renda da família. [...] O documento pede pela eliminação de todas as mensalidades para a educação infantil. Fontes de fundos propostas incluem um novo programa de seguro social, receita fiscal e gastos do governo simplificados. O Escritório do Gabinete fixa o custo a 1,2 trilhão de ienes. Faculdade gratuita seria muito mais caro para se realizar, necessitando de vários trilhões de ienes. O governo também visa assegurar fundos para essa proposta enquanto reduz a carga sobre os estudantes. [...] Subsídios para faculdades particulares com base em competência e número de estudantes serão reelaborados para oferecer mais ajuda à instituições que produzem bons resultados.
Fonte: https://www.portalmie.com/atualidade/cotidiano/educacao/2017/06/educacao-gratuita-e-uma-das-estrategias-do-japao-para-crescimento/ acessado em 12/05/2019 às 20:02
 
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. O texto reflete a importância do capital humano como fator relevante para o desenvolvimento econômico. O capital humano passou a ser incorporado como fonte de crescimento.
 
PORQUE 
 
II. Qualificar pessoas é investir em capital humano que, com mais conhecimento, incrementará a produtividade e possa vir a ter um aumento potencial de renda.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 
	Resposta Correta: 
	
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 
	Comentário da resposta: 
	Resposta certa: isso mesmo, o texto mostra como o Japão está avaliando a forma como investe em capital humano e o usa como fonte para o desenvolvimento econômico e social do país. 
	
	
	
· Pergunta 4 
1 em 1 pontos
	
	
	
	Conforme VASCONCELLOS E GARCIA, “algumas publicações da área de finanças públicas destacam uma quarta função do setor público: a função de crescimento econômico, que diz respeito às políticas que permitem aumentos na formação de capital. Ou seja, a atuação do Estado, tanto no tocante aos investimentos públicos (fornecimento de bens públicos, infraestrutura básica) como aos incentivos e financiamentos para estimular os investimentos do setor privado, está voltada para o crescimento econômico de longo prazo. Em certo sentido, a função de crescimento não seria diferente da função alocativa do setor público.”
Fonte: VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de Economia. 4º ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 277.
 
Observe as assertivas:
 
I.    É visível no texto as ações de políticas monetária, envolvendo incentivos e financiamentos para o estímulo de investimentos do setor privado.
II.   O fornecimento de bens públicos, como investimentos em saneamento básico, asfaltamento e iluminação de ruas, são ações considerada alocativas.
III. Investimentos pesados em infraestrutura constituem uma política fiscal expansionista.
 
É correto o quese afirma em 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	
II e III, apenas. 
	Resposta Correta: 
	
II e III, apenas. 
	Comentário da resposta: 
	Resposta certa. Isso mesmo, no texto não são comentadas ações de política monetária que seriam mais voltadas a forma como o governo conduz a oferta monetária em uma economia. 
	
	
	
· Pergunta 5 
1 em 1 pontos
	
	
	
	O economista Waltman Rostow a analisar a evolução histórica dos países desenvolvidos detectou cinco estágios de desenvolvimento, classificados como sociedade tradicional, pré-requisitos para a arrancada, arrancada (take-off) ou decolagem, crescimento autossustentável (maturidade) e idade do consumo de massa. Essas cinco fases caracterizam os momentos pelos quais os países desenvolvidos tiveram de passar para se tornarem nações altamente industrializadas, com elevado PIB per capita.
Fonte: VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de Economia. 4º ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
 
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. Nos estágios de desenvolvimento econômico, que vão de uma sociedade agrária até uma caracterizada pelo consumo de massa de bens industrializados, a que merece especial destaque seria a arrancada ou decolagem.
 
PORQUE 
 
II. A arrancada ou decolagem é, conforme Rostow, relevante por ser aquela onde são estabelecidas as bases para um desenvolvimento sustentado devido a institucionalização do crescimento.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 
	Resposta Correta: 
	
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 
	Comentário da resposta: 
	Resposta certa: Muito bem, a fase denominada arrancada (take off) ou decolagem seria aquela onde se consolidariam as bases necessárias para um modelo de desenvolvimento industrializado e caracterizado por uma sociedade de consumo de massa. 
	
	
	
· Pergunta 6 
1 em 1 pontos
	
	
	
	Para VASCONCELLOS e GARCIA, “Se o total da arrecadação superar o total dos gastos públicos nas várias esferas de governo, tem-se um superávit das contas públicas, caso contrário, tem-se um déficit (também chamado de necessidades de financiamento do setor público). Excluindo-se os juros da dívida pública, interna e externa, tem-se o conceito de superávit ou déficit primário ou fiscal. Quando são incluídos os juros nominais sobre a dívida, tem-se o conceito de superávit ou déficit total ou nominal. Se forem considerados apenas os juros reais (excluindo a taxa de inflação e a variação cambial), tem-se o conceito de superávit ou déficit operacional. Fonte: VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de Economia. 4º ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 151.
 
 
Observe os gráficos:
 
  
Fonte: https://www.fazenda.gov.br/centrais-de-conteudos/publicacoes/analises-e-estudos/arquivos/2018/panorama-fiscal-brasileiro.pdf/ acessado em 06/05/2019 às 15:45
 
 
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
                     I. É observável que há uma relação entre o crescimento do PIB e os resultados primários considerando a análise dos gráficos acima sobretudo a partir do ano de 2014.
 
PORQUE 
 
                   II. Há uma relação clara entre déficit público e crescimento econômico, ou seja, em situação deficitárias, é observável que o país tende a crescer menos, ou mesmo em taxas negativas.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	
As asserções I e II são proposições falsas. 
	Resposta Correta: 
	
As asserções I e II são proposições falsas. 
	Comentário da resposta: 
	Resposta certa: Muito bem, conforme aprendemos, estudos recentes feitos pelo MIT (Michigan Institute of Technology)  indicam que não há uma relação clara ou um consenso na relação entre o déficit público superior a 90% do PIB e o crescimento econômico. De fato, nos gráficos se verifica que desde 2017 o país vem crescendo timidamente, apesar de estar deficitário. 
	
	
	
· Pergunta 7 
1 em 1 pontos
	
	
	
	Segundo VASCONCELLOS E GARCIA, “dentro da discussão da adequação (ou não) do PIB como medida de bem-estar, é interessante observar que as Nações Unidas calculam periodicamente um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que, além de um indicador econômico (Renda Nacional Bruta per capita, pelo critério de paridade de poder de compra), inclui dois indicadores sociais: um índice de expectativa de vida e um índice de educação. É uma média aritmética desses três indicadores, e varia de 0 a 1: quanto mais próximo de 1, maior o padrão de desenvolvimento humano do país [...] Os países são divididos em quatro grupos: desenvolvimento humano muito alto, desenvolvimento humano alto, desenvolvimento humano médio e desenvolvimento humano baixo, e países menos desenvolvidos (ou em desenvolvimento). 
Fonte: VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de Economia. 4º ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 162-163
 
Observem a seguir a evolução histórica do PIB e do IDH brasileiro desde 1980:
 
                    Fonte: autor, com dados da PNUD: http://www.br.undp.org/ e IBGE
 
 
 
Classificação do IDH:
Muito elevado: 0,800 a 1
Elevado: 0,700 a 0,799
Médio: 0,555 a 0,699
Baixo: menos que 0,555
 
E considerem as seguintes assertivas:
 
I.     É observável que o período de maior elevação do IDH brasileiro ocorreu efetivamente de 1980 a 2000, passando da faixa de uma posição intermediária na faixa de 0,5 para muito próximo de 0,7.
II.   É possível estabelecer uma relação entre a evolução do PIB e do IDH brasileiro nos últimos 38 anos considerando a série histórica.
III.  Os governos brasileiros realizaram investimentos importantes para o desenvolvimento social no período de alta do preço das commodities (2002-2014) que podem ser observados sensivelmente observando-se a evolução do IDH nesse mesmo período ou mesmo em posteriores, até o final de 2018.
 
É correto o que se afirma em 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	
I, apenas. 
	Resposta Correta: 
	
I, apenas. 
	Comentário da resposta: 
	 Resposta correta: Muito bem, é observado que apesar de terem sido anos de crise, o país evoluiu muito no período de 20 anos, saindo de uma situação de IDH médio para quase elevado. 
	
	
	
· Pergunta 8 
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia a notícia
 
Carga tributária sobe em 2018 e atinge 33,58% do PIB, estima Tesouro 
 
O peso dos tributos sobre a economia subiu no ano passado. Em 2018, a carga tributária equivaleu a 33,58% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), segundo estimativa divulgada hoje (28) pelo Tesouro Nacional. Em 2017, a carga tributária, conforme a metodologia usada pelo Tesouro, tinha ficado em 32,62%. O indicador é o maior desde 2010, quando o órgão começou a calcular a estimativa. O número oficial da carga tributária só será calculado pela Receita Federal em outubro e divulgado próximo do fim do ano. No entanto, o Tesouro precisa fazer um cálculo preliminar em março para repassar os dados à Controladoria-Geral da União (CGU), que usa a carga tributária para avaliar as contas do presidente da República. Segundo o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, que apresentou a estimativa, a carga tributária decorreu da recuperação da economia. Isso porque, no ano passado, a arrecadação cresceu acima do PIB não apenas na União, mas nos estados. “Os dados mostram que a arrecadação está se recuperando e que o problema fiscal do Brasil está claramente ligado à despesa”, declarou. 
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2019-03/carga-tributaria-sobe-em-2018-e-atinge-3358-do-pib-estima-tesouro acessado em 10/05/2019 às 16:11
 
Considere os dados do gráfico abaixo
 
 
 
 
A partir dos textos, avalie as afirmações a seguir.
 
I. É possível observar que há uma relação clara entre o crescimento do PIB e a arrecadaçãotributária considerando o período de 10 anos evidenciado pelos gráficos acima.
II. Verifica-se que após 2014 houve um aumento gradual da participação tributária sobre o PIB enquanto o crescimento brasileiro era de negativo a inexpressivo, denotando dessa forma que o governo não conteve os gastos apesar do resultado econômico.
III. Nos períodos posteriores a 2016 o governo começou a arrecadar mais e isso se deveu basicamente a melhora na situação econômica do país que voltou a crescer.
 
É correto o que se afirma em 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	
III, apenas. 
	Resposta Correta: 
	
III, apenas. 
	Comentário da resposta: 
	Resposta certa: Muito bem, não há uma relação direta entre o crescimento econômico e o crescimento da arrecadação em todos os períodos, observe por exemplo os que o Brasil teve crescimento do PIB negativo e será possível verificar aumento da arrecadação. No entanto, conforme apontado no texto, o crescimento da arrecadação nos períodos posteriores a 2016 está ligado ao crescimento do PIB. 
	
	
	
· Pergunta 9 
1 em 1 pontos
	
	
	
	Vejam trecho da reportagem:
 
Década perdida foi a da alta das commodities’, diz economista de Cambridge
Gabriel Palma, professor da universidade britânica, afirma que latino-americanos - Brasil entre eles - não aproveitaram para modernizar suas economias quando o dinheiro era abundante
 
“Em meados da década passada, até 2014, o Brasil e outros países da América Latina viveram uma abundância de recursos trazida pela alta internacional dos preços das commodities. Esses produtos, como petróleo, cobre, soja e minério de ferro, são a base de muitas indústrias de peso, e a China, uma de suas principais compradoras. Agora, a China passa por um momento de ajuste de sua economia para um ritmo de crescimento mais modesto que o da década passada – mas ainda assim colossal: Em vez dos 9% de anos atrás, agora o país cresce “apenas” 6%. Esse rearranjo chinês tem derrubado as bolsas de valores em todo o mundo, reflexo do pessimismo dos investidores com o quadro da economia e finanças globais para os próximos anos. Na América Latina, o que fica patente é que a região não aproveitou os recursos trazidos pelas commodities em alta para aumentar sua industrialização e diversificação produtiva, diz o economista José Gabriel Palma, professor da Universidade de Cambridge e especialista em América Latina e Ásia. “Muitos dizem que a década perdida para a América Latina foi a de 1980”, afirma o professor. “Para mim, a década perdida foi a da alta dos preços das commodities e acesso facilitado às finanças. Não se fez praticamente nada pela indústria.”
Fonte: https://veja.abril.com.br/economia/decada-perdida-foi-a-da-alta-das-commodities-diz-economista-de-cambridge/ acessado em 25/04/2019 às 16:04
 
Observem a figura:
 
 
 
 
 
É possível concluir que: 
 
I.                    É observável que a partir de 2014 ocorreu o resultado primário foi deficitário, sendo este resultante, entre outros fatores, da diminuição do crescimento da economia chinesa.
II.                   Sabendo que a ex-presidente Dilma Roussef foi impichada no ano de 2016, é possível concluir que o novo governo realizou ações de austeridade fiscal (passou a gastar menos).
III.                 Entre os períodos de 2008 a 2013 o governo brasileiro obteve superávit primário, observado que foi um período em que as commodities tiveram uma alta anormal sobretudo em função do crescimento chinês.
IV.                 Segundo o professor Gabriel Palma, a “década perdida” se deu nos períodos do governo Lula e parte no do governo Dilma, resultante da falta de interesse em desenvolver um projeto de reengenharia industrial do país.
 
É correto apenas o que se afirma em 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	
I, III e IV. 
	Resposta Correta: 
	
I, III e IV. 
	Comentário da resposta: 
	Resposta certa. Isso mesmo, não necessariamente o governo Temer, que assumiu com a saída de Dilma Roussef da presidência, passou a gastar menos. Veja que os níveis  de déficit nos anos de 2017 e 2018 são similares aos de 2015 
	
	
	
· Pergunta 10 
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leiam a notícia:
 
Brasil tem pequena melhora no IDH, mas segue estagnado no 79°lugar em ranking global
Por Elisa Clavery, TV Globo — Brasília em 14/09/2018 
 
O Brasil ficou estagnado no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) nesta sexta-feira (14). É o terceiro ano seguido que o país mantém a 79ª posição no levantamento, que analisou 189 países. A situação é pior quando se fala, exclusivamente, de desigualdade: o Brasil cai 17 posições [...] Na classificação da ONU, o Brasil segue no grupo dos que têm “alto” desenvolvimento humano. A escala classifica os países analisados com IDH “muito alto”, “alto”, “médio” e “baixo”.
Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2018/09/14/brasil-tem-pequena-melhora-no-idh-mas-segue-estagnado-no-79lugar-em-ranking-global.ghtml acessado em 07/05/2019 às 15:43
 
E observe a seguinte tabela:
 
Estas são as maiores economias mundiais
Baseado em dados do Fundo Monetário Internacional, 2018 
 
 
 
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
                     I.Não é possível estabelecer uma relação entre o índice de desenvolvimento humano brasileiro medido pela ONU e o tamanho da economia do país. Muito embora possa ser considerado um país grande economicamente, possui uma posição meramente intermediária entre 189 países.
 
PORQUE 
 
                   II. É sabido que apesar dos programas sociais adotados pelos últimos governos, o Brasil possui ainda uma grande desigualdade social caracterizada pela má distribuição de renda. Fatores como o desemprego e a má gestão dos recursos públicos explicam essa situação.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada: 
	
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 
	Resposta Correta: 
	
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 
	Comentário da resposta: 
	Resposta certa. Realmente, o Brasil muito embora possua uma das maiores economias do mundo, sua posição no IDH – índice de desenvolvimento humano – ainda é meramente intermediária, tendo se mantido inalterada de 2015 a 2018, em função de desequilíbrios macroeconômicos derivados do desemprego e da má gestão dos recursos públicos. 
	
	
	
Quarta-feira, 1 de Setembro de 2021 15h37min19s BRT

Continue navegando