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cap33 - Redes

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Capítulo 33 
Redes
Mostraremos neste capítulo como fazer a instalação de uma rede de PCs.
Abordaremos as etapas de hardware, que são universais para qualquer tipo
de rede. Veremos também como utilizar a Rede Microsoft que faz parte do
Windows. Finalmente veremos métodos alternativos para conexão. A Rede
Dial-Up permite que um PC tenha acesso a outro PC e à sua rede através de
uma conexão com via modem. A conexão direta via cabo é uma forma
simples de ligar dois PCs sem a necessidade de uso de placas de rede. 
Em locais onde existem diversos PCs, é muito vantajoso que estejam co-
nectados entre si através de uma rede. O Windows possui todo o software
necessário para estabelecer esta conexão, formando a chamada Rede
Microsoft. Além de possuir esta rede nativa, o Windows pode operar em
outros tipos de rede, como por exemplo, a Novell Netware.
Neste capítulo abordaremos vários recursos de rede presentes no Windows,
incluindo a instalação e utilização de:
 Rede Microsoft
 Rede Dial-Up
 Conexão Direta Via Cabo
Várias são as aplicações às quais temos acesso em uma rede. Todas elas são
baseadas em acessar, a partir de um computador, os recursos existentes em
outros computadores. Esses recursos podem ser, por exemplo:
 Drives e pastas
 Impressoras
 Serviços de Fax
33-2 Hardware Total
Além disso, podemos usar a rede para transmitir e receber mensagens em
tempo real, ou seja, uma comunicação direta escrita. O que um usuário
digita é mostrado na tela do outro usuário, e vice-versa. Entretanto, o serviço
mais usado na comunicação entre usuários é o correio eletrônico. 
Placas, cabos e hubs
A maioria das redes de microcomputadores utilizam cabos e placas tipo
Ethernet. Podemos encontrar três tipos de cabos Ethernet:
Coaxial fino (Thin Ethernet)
Coaxial grosso (Thick Ethernet)
Par trançado (Twisted Pair)
Antes de adquirir uma placa de rede, é importante saber o tipo de cabo à
qual pode ser conectada. Para instalar um PC em uma rede já implemen-
tada, devemos obedecer ao tipo de cabo já em uso na rede. Ao implementar
uma rede de grande porte, várias considerações devem ser tomadas para
decidir qual é o tipo de cabo mais indicado. Considerações estas requerem
conhecimentos específicos de profissionais que operam com implantação de
redes, uma especialidade que está além dos objetivos deste livro. Entretanto,
nada impede que usuários, mesmo que não sejam especialistas em rede,
possam instalar pequenas redes usando os conhecimentos aqui apresentados.
Conectores
Os conectores existentes nas placas de rede, usados com cada um desses
tipos de cabos são chamados de:
BNC - Para Thin Ethernet
AUI - Para Thick Ethernet
RJ-45 - Para Twisted Pair
Existem certos modelos de placas que possuem apenas um desses
conectores, outros possuem dois deles, e alguns possuem os três tipos. A
figura 1 mostra uma placa de rede equipada com um conector RJ-45 e a
figura 2, outra equipada com um conector BNC.
Capítulo 33 - Redes 33-3
Figura 33.1
Placa de rede com conector RJ-45.
Figura 33.2
Placa de rede equipada com conector
BNC.
Cabo coaxial
A figura 3 mostra dois componentes utilizado nas conexões que utilizam
cabos Thin Ethernet. Os conectores ”T” são acoplados ao conector BNC da
placa de rede, e nele são conectados os cabos que ligam o PC aos seus
vizinhos. O terminador deve ser ligado no último conector “T” da cadeia.
Figura 33.3
Terminador e conector “T”.
33-4 Hardware Total
A figura 4 mostra o detalhe da ligação de um cabo Thin Ethernet no co-
nector BNC de uma placa de rede, através do conector “T”.
Figura 33.4
Detalhe da ligação do cabo Thin Ethernet
usando o conector T BNC.
O cabo Thin Ethernet deve formar uma linha que vai do primeiro ao último
PC da rede, sem formar desvios. Não é possível portanto formar configura-
ções nas quais o cabo forma um “Y”, ou que usem qualquer tipo de deriva-
ção. Todas as ligações devem ter o aspecto da figura 4. Apenas o primeiro e
o último PCs do cabo devem utilizar o terminador BNC. A figura 5 mostra o
esquema de ligações de 3 PCs em uma pequena rede, usando cabos Thin
Ethernet. Esses PCs são ligados por duas seções de cabos. Em cada um
deles, são usados conectores “T” para permitir as conexões nas placas. O PC
#2 liga-se aos outros dois através de duas seções de cabo Ethernet. Os PCs
numerados como #1 e #3, localizados nas extremidades, possuem
terminadores BNC.
Figura 33.5
Esquema de ligações de 3 PCs em uma
rede usando cabos Thin Ethernet.
Redes formadas por cabos Thin Ethernet são de implementação um pouco
complicada. É preciso adquirir cabos com medidas de acordo com a
localização física dos PCs. Se um dos PCs for reinstalado em outro local é
preciso utilizar novos cabos, de acordo com as novas distâncias entre os PCs.
Pode ser preciso alterar duas ou mais seções de cabo de acordo com a nova
localização dos computadores. Além disso, os cabos coaxiais são mais caros
que os do tipo par trançado. Apesar dessas desvantagens, os cabos Thin
Ethernet apresentam um atrativo. Não necessitam do uso de hubs,
Capítulo 33 - Redes 33-5
equipamentos que são necessários quando conectamos três ou mais
computadores através de par trançado.
Mesmo com a vantatem de dispensar hubs, o cabo coaxial caiu em desuso
devido às suas desvantagens: custo elevado, instalação mais difícil e mais
fragilidade. Se algum distraído retirar o terminador do cabo, toda a rede sai
do ar. 
Par trançado
O par trançado é um meio físico muito utilizado em redes, apesar do custo
adicional decorrente da utilização de hubs. O custo do cabo é mais baixo, e
a instalação é mais simples. Basta ligar cada um dos computadores ao hub.
Cada computador utiliza um cabo com conectores RJ-45 em suas
extremidades. As conexões são simples porque são independentes. Para
adicionar um novo computador à rede, basta fazer a sua ligação ao hub, sem
a necessidade de remanejar cabos de outros computadores. 
Figura 33.6
Conectores RJ-45.
A figura 6 mostra um conector RJ-45 na extremidade de um cabo de par
trançado. Devemos comprar o cabo, os conectores e utilizar um alicate
especial para fixar os conectores na extremidade do cabo. Cada seção de
cabo pode ser construída sob medida. A figura 7 mostra em detalhes os
conectores RJ-45, bem como a numeração dos seus contatos.
33-6 Hardware Total
Figura 33.7
Conectores RJ-45.
Figura 33.8
Testadores de cabos.
Para quem faz instalações de redes com freqüência, é conveniente adquirir
testadores de cabos, como os que vemos na figura 8. Lojas especializadas em
equipamentos para redes fornecem cabos, conectores, o alicate e os
testadores de cabos, além de vários outros equipamentos. 
Capítulo 33 - Redes 33-7
Figura 33.9
Um hub.
A figura 9 mostra um hub, equipamento usado para ligar os computadores
em redes que utilizam par trançado. Existem hubs padrão Ethernet (10
Mbits/s) e Fast Ethernet (100 Mbits/s). Existem ainda os modelos duais, que
permitem conexões com velocidades diferentes na mesma rede (10 Mbits/s e
100 Mbits/s). Podemos encontrar hubs com conexões para 4, 6, 8, 12, 16, 24
ou 32 computadores. 
Figura 33.10
Detalhe da conexão dos cabos no hub.
Se você precisa implementar uma rede em que alguns computadores
utilizam placas de 10 Mbits/s e outros utilizam placas de 100 Mbits/s, tome
cuidado com o tipo de hub que vai adquirir. Existem modelos mais simples
que, ao detectarem que existe pelo menos uma placa operando a 10 Mbits/s,
obrigam todas as placas de 100 Mbits/s a reduzirem sua velocidade para 10
Mbits/s. Existem modelos de melhor qualidade que dividem as conexões em
dois barramentos, um para cada velocidade. Desta forma, dois computadores
equipados com placas de 100 Mbits/s poderão trocar dados nesta velocidade.
Apenas quando um dos computadores envolvidos na comunicação utiliza
placa de 10 Mbits/s esta velocidade será utilizada. 
33-8Hardware Total
Fixando o conector RJ-45 no cabo
A fixação do conector RJ-45 no seu cabo é feita com o auxílio de alicate
apropriado, encontrado à venda nas lojas especializadas em materiais para
rede. O alicate serve para cortar, desencapar e fixar o conector. A figura 11
mostra a extremidade do cabo, já desencapado. Note que cada um dos seus
8 fios internos não será desencapado, e sim fixado no conector, onde será
feito o contato elétrico. 
Figura 33.11
Preparando o cabo para receber o
conector.
Depois de desencapar devemos identificar os 4 pares existentes no seu
interior. Cada um desses pares têm um fio colorido e outro branco listrado.
As cores desses pares são as seguintes:
Verde / Verde-branco
Laranja / Laranja-branco
Azul / Azul-branco
Marrom / Marrom-branco
Note que os fios não são colocados no conector nesta ordem. É preciso
seguir a ordem mostrada na figura 12.
Figura 33.12
Ordem dos fios no conector RJ-45.
Depois de encaixar bem os 8 fios no conector, usamos o alicate para fazer a
fixação definitiva. O alicate faz o conector “morder” os fios, garantindo a
Capítulo 33 - Redes 33-9
fixação mecânica e elétrica. Depois que o cabo está pronto é conveniente
testá-lo, utilizando um testador de cabos como os já mostrados na figura 8. 
Ligação por par trançado sem o uso de hub
Usando cabos RJ-45, a conexão pode ser também feita sem HUB (apenas no
caso da ligação de dois PCs, de três em diante é necessário usar o HUB).
Para isto é preciso utilizar um cabo RJ-45 trançado (crossed). Se você não
encontrar este cabo pronto, pode construir um. O funcionamento deste cabo
é baseado nas inversões dos sinais TX e RX: 
TX+ e TX- do primeiro conector, ligar em RX+ e RX- do segundo conector
RX+ e RX- do primeiro conector, ligar em TX+ e TX- do segundo conector
Isto significa que devem ser feitas as ligações: 1-3, 2-6, 3-1 e 6-2.
Para facilitar a construção, leve em conta a tabela abaixo, que mostra a
seqüência das cores dos fios a serem ligados:
Pino Conector 1 Conector 2
1 Branco-Verde Branco-Laranja
2 Verde Laranja
3 Branco-Laranja Branco-Verde
4 Azul Azul
5 Branco-Azul Branco-Azul
6 Laranja Verde
7 Branco-Marrom Branco-Marrom
8 Marrom Marrom
Instalação de placas de rede
A instalação dos drivers e a configuração de uma placa de rede no Windows
independe do tipo de cabo utilizado. Este tipo de instalação não é muito
diferente da instalação de outras placas apresentadas neste livro. Veremos
agora três exemplos típicos de instalação.
A instalação e a configuração de placas e demais componentes que formam
uma rede são feitas através do comando Rede no Painel de Controle.
Quando o PC ainda não possui componentes de rede instalados, o quadro
de propriedades de rede tem o aspecto mostrado na figura 13. Os
componentes apresentados são instalados de forma automática durante a
instalação do Windows. 
33-10 Hardware Total
Figura 33.13
Configuração inicial da rede.
Além da guia Configuração, mostrada na figura 13, temos ainda a guia
Identificação, mostrada na figura 14. Nela são mostrados o nome e a
descrição do computador e o nome do grupo de trabalho. Mais adiante
neste capítulo mostraremos como configurar esses parâmetros. 
Figura 33.14
Identificação do computador na rede.
Instalando uma placa de rede PnP
Capítulo 33 - Redes 33-11
A instalação deste tipo de placa não é diferente da dos modelos de outros
tipos de placas PnP. No nosso exemplo utilizaremos uma placa Dlink modelo
DFE-530TX, de 100 Mbits/s (figura 15).
Figura 33.15
Placa de rede PCI.
O Windows detectará a placa e executará o Assistente para adicionar novo
hardware. Serão oferecidas ao usuário as opções de procurar um driver que
acompanhe o Windows ou outro a ser selecionado de uma lista de marcas e
modelos. Poderá ser usado o botão Com disco para utilizar drivers
fornecidos em um disquete que acompanha a placa. 
O assistente encontrará os drivers apropriados no disquete que acompanha a
placa ou entre os drivers nativos do Windows. Será também pedida a
colocação do CD-ROM de instalação do Windows, já que a instalação de
uma placa de rede implica automaticamente na instalação de outros com-
ponentes de rede. 
Terminada a instalação devemos reiniciar o computador. Estará terminada a
instalação da placa, e devemos passar à instalação dos demais componentes
de rede. 
Instalando placas de legado
Placas de legado não são detectadas de forma automática pelo Windows.
Devemos realizar toda a sua instalação de forma manual. A primeira coisa a
fazer é determinar os recursos de hardware necessários ao funcionamento da
placa. Todas as placas precisam que sejam definidos endereços de E/S e uma
linha de interrupção, mas você poderá encontrar placas que necessitam
também de uma faixa de endereços de memória e um canal de DMA.
Consulte o capítulo sobre “conflitos de hardware” para maiores informações
sobre a instalação de placas de legado em geral.
33-12 Hardware Total
Figura 33.16
Placa de rede de legado.
A placa usada no nosso exemplo precisa de uma faixa de endereços de E/S
e uma IRQ. Digamos que a instalação será feita utilizando a faixa de
endereços 320-33F e a IRQ5, após consulta aos recursos livres no
Gerenciador de Dispositivos e à lista de opções de instalação no manual da
placa. Sendo uma placa de legado, precisamos configurar os recursos a
serem utilizados através de jumpers ou de um software de configuração que
acompanha a placa. A placa do nosso exemplo é acompanhada de um
software através do qual podemos definir seu endereço e IRQ (figura 17).
Figura 33.17
Software de configura-ção de uma placa
de rede.
Depois que a placa está conectada e seus recursos estão configurados,
usamos o comando Adicionar Novo Hardware no Painel de Controle.
Escolhemos a opção de selecionar o dispositivo a partir de uma lista.
Selecionamos então a opção “Adaptadores de Rede”, e será apresentado o
quadro da figura 18. Nele selecionamos o fabricante e o modelo da placa de
rede. Placas de rede genéricas podem ser instaladas da seguinte forma:
Fabricante: Novell/Anthem
Modelo: Compatível com NE2000
Capítulo 33 - Redes 33-13
Figura 33.18
Escolhendo a marca e o modelo da placa de rede.
Será pedido ao usuário que indique os recursos de hardware. No nosso
exemplo escolhemos a faixa de endereços 320-33F e a interrupção 5.
Devemos agora reiniciar o computador para finalizar a instalação da placa.
Podemos então passar para a instalação dos demais componentes de rede.
Os componentes que formam uma rede
Uma rede é formada de diversos componentes de hardware e de software. O
Windows já possui embutidos todos os componentes de software para formar
uma rede. Basta instalar os componentes de hardware (placas, cabos, hubs) e
configurar o software da rede. Os componentes que formam uma rede são:
 Meio físico
 Adaptadores de rede
 Protocolos de rede
 Serviços de rede
 Clientes de rede
Vejamos então com mais detalhes esses componentes:
O meio físico
Na maioria dos casos, o meio físico é um cabo, ou conjunto de cabos, atra-
vés dos quais os sinais elétricos podem trafegar entre os computadores que
estão em comunicação. No caso de um rede local, onde em geral os PCs
estão dentro de uma mesma sala ou prédio, o meio físico é um conjunto de
cabos (apesar de existirem casos de ligações por raios infravermelhos que
dispensam o uso de cabos). A maioria das instalações utiliza “cabos
Ethernet”, que por sua vez, pode ser de vários tipos:
 Cabo coaxial fino
33-14 Hardware Total
 Cabo coaxial espesso
 Par trançado
Existem placas de rede que possuem conexões para apenas um desses três
tipos de cabo. Muitas possuem conexões de dois tipos. O cabo coaxial
espesso é o menos utilizado. O par trançado é o mais usado. No caso dos
cabos coaxiais, seções de cabos interligam os computadores formandouma
seqüência. No caso do par trançado, a conexão é feita em “estrela”, com a
ajuda de um dispositivo chamado HUB. É comum encontrar hubs com 4, 8,
16 ou mais portas. Em cada uma dessas portas podemos conectar um
computador, através de cabo apropriado. 
No caso da conexão entre dois PCs em uma rede Dial-Up, o meio físico é o
próprio sistema telefônico, composto de cabos, ramais, centrais telefônicas,
enlaces de microondas, cabos de fibras óticas e até ligações via satélite. Mais
adiante neste capítulo falaremos sobre este tipo de conexão. Finalmente,
podemos citar ainda a conexão direta entre dois PCs através de interfaces
seriais ou paralelas, o que resulta em uma rede simples e de baixo custo.
Neste caso o meio físico é o cabo serial ou paralelo utilizado. Este recurso é
muito usado para conectar um notebook a outro PC, visando fazer a transfe-
rência de dados entre ambos. 
Interfaces
Em redes locais, são usadas placas de expansão conhecidas como “Placas de
Rede”. No caso da rede Dial-Up, na qual dois PCs se comunicam pela linha
telefônica, são usadas placas fax/modem. Na conexão direta via cabo, não
são usadas placas de interface especiais, já que este tipo de conexão
aproveita as interfaces seriais ou paralelas já existentes no PC.
Protocolos de rede
São regras de software que definem o formato dos dados que trafegam em
uma rede. Existem vários tipos de protocolos, como por exemplo, o TCP/IP,
IPX/SPX e NetBEUI.
Serviços de rede
Os serviços possíveis no Windows são o acesso a arquivos e impressoras em
redes Microsoft e Novell. Quando um PC opera como servidor, permite que
outros PCs da rede, mediante controles de acesso apropriados (senhas e
permissões) possam ter acesso aos seus arquivos e impressoras. 
Capítulo 33 - Redes 33-15
Cliente de rede
Um PC chamado Cliente é aquele que pode acessar os recursos de um
servidor, tipicamente arquivos e impressoras. Apesar do Windows só
apresentar recursos de servidor em redes Microsoft, possui recursos para
operar como cliente em outros tipos de rede, como Banyan e Novell.
Checando os componentes de rede instalados
Todos esses componentes de rede podem ser visualizados e instalados
através do comando Rede no Painel de Controle. Ao usarmos este comando,
é apresentado um quadro como o da figura 19. Nele vemos todos os
componentes presente na rede. Podemos também acrescentar e remover
componentes, bem como programar opções do seu funcionamento.
Figura 33.19
Configuração de rede.
Instalação da Rede Microsoft
A instalação de uma rede Microsoft é relativamente simples. Consiste em
instalar a placa de rede, o que provocará a instalação automática dos demais
componentes de rede necessários. Feita esta instalação, bastará apenas alterar
algumas configurações. Quando um PC não possui nenhum componente de
rede instalado, o quadro de propriedades de rede tem o aspecto mostrado
na figura 20.
33-16 Hardware Total
Figura 33.20
Ainda não foram instalados componentes de rede.
Em cada um dos computadores que formarão a rede, deve ser instalada uma
placa de rede e seus cabos, como já abordamos neste capítulo. Usamos
agora o comando Rede do Painel de Controle para instalar os demais
componentes de rede. Após a instalação da placa de rede, a configuração da
rede será a mostrada na figura 21. 
Capítulo 33 - Redes 33-17
Figura 33.21
Configuração após a instalação da placa de rede.
Clientes para redes Microsoft - Este componente permite que um
determinado PC da rede seja capaz de ter acesso a recursos de outros
computadores (impressoras e arquivos).
Logon para produtos Microsoft - Este componente permite que o logon do
usuário na rede seja feito de forma automática, sem que seja preciso digitar o
nome do usuário e a senha para acesso à rede a cada sessão do Windows.
Adaptador de rede Dial-Up - Representa o modem que será usado nas
conexões com a Internet por linha discada. Este componente é instalado
automaticamente durante a instalação do Windows, mesmo antes de
conectarmos o modem ao computador. 
Interface de rede - Este é um dos componentes de hardware usados na
rede. Além dele, existe ainda o meio físico (em geral cabos). O meio físico,
seja qual for o seu tipo, não aparece no quadro de configuração da rede. Isto
significa que o Windows supõe que, se a placa de rede está instalada, todas
as suas ligações estão corretamente realizadas. No nosso exemplo, a interface
de rede aparece como Realtek RTL 8029 Ethernet Adapter and
Compatibles. 
Protocolo TCP/IP - Este é o protocolo de comunicação usado nas conexões
com a Internet. Este protocolo é instalado por default, mesmo antes da
33-18 Hardware Total
instalação da placa de rede e do modem. Podemos usá-lo também como
padrão na nossa rede, tornando desnecessário instalar outros protocolos
como IPX/SPX e NetBEUI, a mesnos que o computador esteja sendo
adicionado a uma rede já existente na qual esses protocolos são usados. 
Protocolo IPX/SPX - Assim como redes Microsoft utilizam o protocolo
NetBEUI ou TCP/IP, redes Netware usam o protocolo IPX/SPX. Caso o PC
não esteja sendo configurado para operar em uma rede Netware, este
componente pode ser removido.
No quadro de configurações da rede, os protocolos aparecem associados às
placas nas quais serão utilizados. Por exemplo, TCP/IP ==> Adaptador Dial-
Up significa que este protocolo será utilizado através do modem. A princípio
todos os protocolos são associados a todas as placas de comunicação
presentes (adaptador de rede e adaptador Dial-Up). Para melhorar o
desempenho da rede e evitar problemas de lentidão na comunicação
podemos remover as associações que não serão utilizadas. Por exemplo, se
decidirmos usar o prococolo NetBEUI para a rede, deixamos ativas apenas
as seguintes associações:
Configuração Aplicação
TCP/IP ==> Adaptador Dial-Up Para conexões com a Internet via modem
NetBEUI ==> Adaptador de Rede Para usar uma rede Microsoft
IPX/SPX ==> Adaptador de Rede Para usar uma rede Novell
No nosso exemplo deixamos então apenas a associação TCP/IP ==>
Adaptador Dial-Up. Podemos deixar também a associação TCP/IP ==>
Adaptador de Rede, usando então o TCP/IP para a nossa rede. Se quisermos
instalar um outro protocolo como o NetBEUI ou o IPX/SPX, temos que fazê-
lo manualmente, como mostraremos a seguir. 
Adicionando um protocolo
Para fazer a instalação de um protocolo, partimos do quadro de
configurações de rede (figura 21) e usamos o botão Adicionar. Será
apresentado um quadro como o da figura 22. Clicamos em Protocolo e a
seguir no botão Adicionar. 
Capítulo 33 - Redes 33-19
Figura 33.22
Adicionando um protocolo.
Será apresentado um quadro como o da figura 23, onde temos vários tipos
de protocolos disponíveis. 
Figura 33.23
Escolhendo o protocolo a ser adicionado.
Identificando o computador na rede
Também será preciso designar uma identificação do computador na rede.
Esta designação é feita durante o processo de instalação do Windows, mas
convém revê-lo, já que durante a instalação muitos usuários não preenchem
os campos apropriados. Para isto selecionamos a guia Identificação no
quadro de propriedades de rede (figura 24). 
33-20 Hardware Total
Figura 33.24
Identificação do computador na rede.
Neste quadro temos que preencher os seguintes campos:
Nome do computador - Este é o nome que o computador terá dentro da
rede. Cada computador da rede precisa ter um nome, através do qual é
distinguido dos demais. Pode ter até 15 caracteres. 
Grupo de trabalho - Os computadores de uma rede podem ser divididos
em grupos de trabalho. Cada computador só permite visualizar, por default,
os computadores que pertencem ao mesmo grupo. É possível acessar outros
grupos de trabalho, através de comandos similares aos que usamospara
pesquisar arquivos em diretórios. A divisão em grupos de trabalho é útil em
redes com muitos computadores, facilitando a localização rápida de com-
putadores do mesmo grupo. Em redes pequenas é mais sensato configurar
todos no mesmo grupo de trabalho. O nome default é WORKGROUP, ou
então um nome formado pelas primeiras letras do nome da empresa,
fornecido durante a instalação do Windows. 
Descrição do computador - Esta parte da identificação não é usada para
endereçar os computadores na rede. Serve apenas como um comentário
para facilitar aos usuários a identificação dos computadores. Um nome como
PC0521 é usado pela rede para identificar um computador, mas é mais fácil
para o usuário localizar um computador com o auxílio de descrições como
Capítulo 33 - Redes 33-21
“Computador do José Carlos – setor de compras”. A descrição pode ter no
máximo 48 caracteres. 
Instalando o serviço de compartilhamento
Um cliente é um computador que acessa recursos de outros computadores.
Um servidor é um computador cujos recursos (arquivos e impressoras)
podem ser acessados por outros computadores. Um PC pode operar apenas
como cliente, ou apenas como servidor, ou simultaneamente como cliente e
servidor. Podemos configurar um computador como servidor através do
quadro de propriedades da rede, no Painel de Controle. Clicamos em
Adicionar, e no quadro da figura 22, clicamos em Serviço e a seguir no
botão Adicionar. Será apresentado o quadro da figura 25, no qual
selecionamos a opção Compartilhamento de arquivos e impressoras para
redes Microsoft. 
Figura 33.25
Configurando um PC como servidor em uma
rede Microsoft.
Voltando ao quadro de configurações de rede, clicamos no botão
Compartilhamento de arquivos e impressoras. Será apresentado o quadro da
figura 26, no qual indicamos os tipos de compartilhamentos que serão
habilitados (arquivos e impressoras).
Figura 33.26
Indicando os tipos de compartilhamentos a serem
habilitados.
33-22 Hardware Total
Observe que também no caso de servidores, é preciso preencher os campos
da guia de identificação. Se você ainda não fez este preenchimento, faça-o
agora. Depois de clicar em OK e fechar os quadros, será pedida a colocação
do CD-ROM de instalação do Windows. Terminada a cópia dos arquivos, o
Windows deverá ser reinicializado. 
Na área de trabalho do Windows você encontrará o ícone Meus locais de
rede (Windows ME e XP) ou Ambiente de Rede (Windows 95 ou 98). Ao
ser clicado, será apresentada uma janela como a da figura 27. Esta é a porta
de entrada para o acesso aos demais computadores da rede. 
Figura 33.27
Meus Locais de Rede.
É possível que após a configuração da rede passe a ser sempre apresentada a
janela Digitar Senha da Rede, como vemos na figura 28. Se quiser pode
digitar uma senha. Se não quiser usar senhas, basta teclar ENTER. Note que
este quadro não será apresentado quando na configuração da rede está
instalado o componente Logon para produtos Microsoft. 
Figura 33.28
Cadastramento de senha.
Compartilhamento de recursos da rede
Veremos agora como compartilhar recursos, ou seja, permitir que outros
computadores da rede tenha acesso a drives, pastas e impressoras de um PC
servidor. Para que isto seja possível é preciso que, antes de mais nada, esteja
Capítulo 33 - Redes 33-23
instalado o serviço de Compartilhamento de Impressão e Arquivos, como foi
explicado na seção anterior. Vejamos então como criar compartilhamentos.
Compartilhando uma pasta
Clicamos a pasta desejada com o botão direito do mouse, e no menu
apresentado, escolhamos a opção Compartilhamento, como mostra a figura
29.
Figura 33.29
Para compartilhar uma pasta.
Figura 33.30
Parâmetros do compartilhamento.
33-24 Hardware Total
Será apresentada a guia de compartilhamento do quadro de propriedades da
pasta selecionada, como mostra a figura 30. Neste quadro devemos marcar
as seguintes opções:
Compartilhado como - A princípio, todas as pastas estão marcadas com a
opção Não compartilhado. Devemos marcar a opção Compartilhado como
para ter acesso às opções de compartilhamento que se seguem.
Nome do compartilhamento - Este é o nome com o qual a pasta aparecerá
para os demais PCs da rede. Por default, é usado o próprio nome da pasta,
mas podemos preencher aqui outro nome qualquer. Isto não causará a
mudança do nome da pasta, apenas o nome com o qual a pasta será vista
por outros computadores da rede.
Comentário - Este comentário serve para que outros usuários da rede
identifiquem com maior facilidade o conteúdo da pasta compartilhada. Para
que este comentário seja visualizado em outro computador, basta usar o
comando Exibir Detalhes ao visualizar o ambiente de rede.
Tipo de acesso - Aqui é indicado se a pasta compartilhada poderá ser
acessada exclusivamente para leitura, ou para escrita e leitura (acesso
completo), ou usar senhas separadas para somente leitura e para acesso
completo.
Senhas - A seguir devem ser preenchidas duas senhas, sendo uma para
acessos de leitura, e outra para acesso completo. Após preencher essas
senhas e responder OK, é apresentado um quadro adicional para
confirmação da senha escolhida. 
Terminada a programação do compartilhamento, a pasta compartilhada
aparecerá como mostra a figura 31. Observe que existe uma “mão segurando
a pasta” o que caracteriza que trata-se de uma pasta compartilhada.
Capítulo 33 - Redes 33-25
Figura 33.31
A pasta está agora compartilhada.
Compartilhando drives
O processo de compartilhamento de drives é similar ao de compartilhamento
de uma pasta. Na janela do Meu Computador, clicamos o drive desejado
com o botão direito do mouse, e no menu apresentado, usamos a opção
Compartilhamento.
Será apresentado um quadro idêntico ao da figura 30, ou seja, as
configurações para compartilhar um drive são as mesmas para compartilhar
uma pasta. Devemos preencher as opções da mesma forma e indicar a senha
desejada. Será apresentado a seguir um quadro para a confirmação da
senha. 
A figura 32 mostra a janela Meu Computador, na qual vemos que o drive C
agora está compartilhado. No computador onde este drive está instalado,
constará o nome local, que é o rótulo (ou label) do drive. Nos demais
computadores da rede, constará o nome do compartilhamento.
Figura 33.32
O drive C já está compartilhado
33-26 Hardware Total
Compartilhamento de impressoras
Esta operação é muito similar ao compartilhamento de pastas e drives. Na
pasta de impressoras, clicamos a impressora desejada com o botão direito do
mouse, e no menu apresentado, escolhemos a opção Compartilhamento,
como vemos na figura 33.
Figura 33.33
Para compartilhar uma impressora.
Será apresentado o quadro da figura 34 para que sejam preenchidas as
mesmas opções já explicadas nos compartilhamentos de pastas e impres-
soras. A única diferença é a senha, que é uma só, e não dividida em acesso
completo e acesso de somente leitura, como no caso de pastas e drives.
Capítulo 33 - Redes 33-27
Figura 33.34
Configurando o compartilhamento da
impressora.
Depois de preencher o quadro da figura 34, é apresentado um quadro para
que seja feita a confirmação da senha. Terminada esta configuração, o ícone
da impressora terá o aspecto mostrado na figura 35, indicando que agora
trata-se de uma impressora compartilhada.
Figura 33.35
A impressora agora está compartilhada.
Acessando recursos compartilhados
Em um PC que opera como servidor devemos criar compartilhamentos de
drives, diretórios e impressoras como mostramos na seção anterior. Nos PCs
que operam como clientes, precisamos fazer configurações para ter acesso
aos recursos compartilhados do servidor. Vejamos agora como fazer isto.
Acessando diretórios e drives compartilhados
33-28 Hardware Total
Antes de acessar recursosde outros computadores, é necessário saber quais
são esses recursos. Podemos visualizar com facilidade as pastas, drives e im-
pressoras compartilhados em todos os computadores da rede usando o
comando Ambiente de Rede (ou Meus locais de rede). Ao ser usado,
apresenta uma janela como a vista na figura 36. Note que computadores que
não possuem recursos configurados para compartilhamento não aparecerão
nesta lista.
Figura 33.36
Na janela Ambiente de Rede são apresentados os
computadores que possuem recursos compartilhados.
Vejamos quais são os recursos existentes no computador de nome
“Performance-3”, um dos que consta na janela da figura 36. Basta aplicar-lhe
um clique duplo, e será apresentada a janela da figura 37.
Figura 33.37
Os recursos compartilhados em um computador da rede.
Podemos ver que existem três pastas e uma impressora compartilhadas neste
computador. Tanto as pastas compartilhadas como os drives compartilhados
Capítulo 33 - Redes 33-29
são mostrados da mesma forma. Na figura 37, as três pastas compartilhadas
são realmente os drive C e D, além do CD-ROM. Não existe portanto
distinção entre pastas e drives no Ambiente de Rede, são todos tratados da
mesma forma. 
Para ter acesso, digamos, à pasta “perf03-c”, basta aplicar-lhe um clique
duplo. Caso esta pasta tenha sido protegida por uma senha quando foi feito
o seu compartilhamento, será preciso fornecer esta senha para ter acesso ao
seu conteúdo (figura 38). Sem o fornecimento da senha, será impossível
acessar a pasta.
Figura 33.38
Fornecendo a senha para acesso ao
recurso remoto.
Se no quadro da figura 38 marcarmos a opção Salvar esta senha na lista de
senhas, não será mais preciso fornecê-las nos próximos acessos. 
Uma vez fornecida a senha, a pasta compartilhada aparecerá aberta (figura
39), da mesma forma como se estivesse no computador local. Observe a
indicação na sua barra de título: “perf03-c em Performance-3”. Isto indica
que esta pasta está localizada no computador de nome Performance-3.
Podemos agora realizar sobre esta pasta, todas as operações usuais sobre seus
arquivos. 
33-30 Hardware Total
Figura 33.39
Um drive compartilhado é acessado por um PC da
rede.
Criando um drive remoto
Aplicativos próprios para Windows 9x, em sua maioria, permitem que
operações envolvendo arquivos (abrir, salvar, salvar como) possam usar não
apenas os drives, mas também o Meus locais de rede. Veja por exemplo o
quadro da figura 40, onde está prestes a ser realizada a abertura de um
arquivo. Ao selecionar o arquivo a ser aberto, podemos acessar o Ambiente
de Rede ou Meus locais de rede, que por sua vez dá acesso a todas as pastas
e drives compartilhados.
Figura 33.40
Quadro de abertura de arquivo em
aplicativos para Windows 9x.
Aplicativos do Windows 3.x funcionam no Windows 9x, porém, seus qua-
dros de abertura e gravação de arquivos não permitem que seja usado o
Ambiente de Rede. Isto também pode ocorrer com alguns aplicativos para
Capítulo 33 - Redes 33-31
Windows 9x. As operações podem ser realizadas apenas sobre drives. O
mesmo problema ocorre com os aplicativos para o MS-DOS. Isto não é
problema algum, pois podemos criar drives remotos para representar pastas
e drives compartilhados da rede. Para fazer isto, usamos o comando Mapear
Unidade de Rede. Para isto, abrimos a pasta Meus locais de Rede ou
Ambiente de Rede e procuramos a pasta que desejamos acessar como se
fosse um drive. Aplicamos um clique com o botão direito do mouse e no
menu apresentado escolhemos a opção Mapear unidade de rede. 
Será então apresentado um quadro como o da figura 41. Observe que será
usada a letra F para designar o drive remoto. Por default é usada a próxima
letra disponível, mas podemos neste momento escolher outra letra qualquer,
desde que ainda não esteja em uso. Se for marcada a opção Reconectar ao
fazer logon, este drive estará disponível também nas próximas sessões do
Windows. 
Figura 33.41
Para escolher a letra a ser usada pelo
drive remoto.
Drives remotos passam a constar na janela Meu Computador, como mostra a
figura 42. Esses drives poderão ser acessados até mesmo por aplicativos do
MS-DOS operando sob o Windows 9x. Da mesma forma, todos os
aplicativos para Windows 3.x também terão acesso a esses drives.
Figura 33.42
O drive remoto passa a constar na janela
Meu Computador.
Usando uma impressora remota
33-32 Hardware Total
Observe na figura 37 que o computador possui uma impressora
compartilhada de nome HP. Ao aplicarmos um clique duplo sobre esta
impressora, o Windows providencia a sua instalação no computador cliente.
É apresentado o quadro da figura 43, no qual é perguntado se desejamos
que seja feita a sua instalação.
Figura 33.43
O Windows fará a configuração do cliente
para acessar uma impressora remota.
Ao respondermos “Sim”, é apresentado o quadro do Assistente para Adici-
onar Impressora. Este assistente é o mesmo utilizado quando instalamos uma
impressora local. O assistente pedirá que seja indicado um nome para a
impressora. Perguntará se desejamos imprimir uma página de teste, o que é
recomendável. Fará então a leitura do driver para aquela impressora, a partir
do CD-ROM de instalação do Windows.
Terminada a leitura dos drivers, o Windows pedirá o fornecimento da senha
para acesso à impressora. Podemos marcar neste quadro a opção Salvar esta
senha na lista de senhas, e desta forma a senha não será mais pedida nos
próximos acessos. Trata-se da mesma senha que foi utilizada quando o
compartilhamento da impressora foi criado no servidor. Isto é uma proteção
para que a impressora não seja acessada de forma indiscriminada por todos
os computadores da rede.
Terminada a configuração, a nova impressora passará a constar na pasta de
impressoras, como mostra a figura 44. Observe o seu ícone, que é o desenho
de uma impressora ligada a um cabo de rede. Esta impressora poderá ser
usada por qualquer aplicativo do Windows,
Figura 33.44
A impressora remota já pode ser acessada pelo cliente.
Capítulo 33 - Redes 33-33
Acessando um computador via modem
Quando um PC é configurado como um servidor Dial-Up, podemos acessá-
lo a partir de outro PC (cliente), através de uma linha telefônica. Ambos
precisam estar configurados adequadamente para possibilitar esta ligação.
Esta configuração consiste em configurar um computador como servidor e
outro como cliente, como mostraremos a seguir. 
Servidor Dial-Up
O Servidor Dial-Up é um software que, uma vez ativado, atende ligações
telefônicas que chegam pelo modem e faz uma conexão com o computador
que fez a ligação (cliente). O servidor permitirá que seus drives e impressoras
sejam acessados pelo cliente, desde que sejam fornecidas as senhas
adequadas. Para que um PC opere como servidor Dial-Up, é preciso:
 Windows 98 ou superior 
 Software do Servidor Dial-Up
 Placa de modem
 Configurações apropriadas de rede
OBS: O Windows 95 também pode ser usado, entretanto não possui suporte nativo para
operar como servidor Dial-Up. Para que este suporte seja adicionado ao Windows 95 é preciso
instalar o pacote Microsoft Plus para Windows 95.
Cliente Dial-Up
O PC cliente poderá usar os recursos do servidor, desde que seu usuário
possua as senhas apropriadas. Além disso, é preciso do seguinte:
Windows 95 ou superior
Placa de modem
Configurações apropriadas de rede
O computador cliente precisa operar com o Windows 95 ou superior. Vere-
mos mais adiante como fazer para configurar o servidor Dial-Up, e também a
configuração do cliente. Em ambos os casos, é preciso que a placa de
modem esteja instalada e em perfeito funcionamento. 
Instalando o software do servidor
O software necessário para que um PC opere como servidor Dial-Up é
instalado através do Painel de Controle. Usamos a seguinte seqüência:
33-34 Hardware Total
Painel de Controle
Adicionar/RemoverProgramas
Instalação do Windows
Comunicações
Servidor de rede Dial-Up
Marcamos então o item Servidor de rede dial-up (figura 45). Será feita a
leitura dos arquivos necessários a partir do CD-ROM de instalação do
Windows. Terminada a leitura devemos reinicializar o computador.
Figura 33.45
Para instalar o software servidor de rede dial-up.
Depois de reiniciar o computador, usamos o comando Rede do Painel de
Controle e fazemos a instalação dos seguintes componentes, caso ainda não
estejam presentes:
Compartilhamento de arquivos e impressoras em redes Microsoft
Algum protocolo de comunicação qualquer
Adaptador Dial-Up
É também preciso habilitar o compartilhamento de arquivos e impressoras,
como já mostramos na seção sobre configuração da rede Microsoft.
Caso o computador ainda não esteja instalado na rede Microsoft, é preciso
utilizar as demais etapas da instalação desta rede. Selecionamos a guia
Capítulo 33 - Redes 33-35
Identificação e preenchemos os campos Nome do Computador, Grupo de
trabalho e Descrição do computador (este último é opcional). Terminada a
configuração de rede, podemos reinicializar o computador.
Neste momento o Servidor Dial-Up já está instalado, mas ainda não está
ativo e nem totalmente configurado. Para fazer a sua configuração restante e
a sua ativação, abrimos a janela Meu Computador e a seguir, Acesso à rede
Dial-Up. 
Quando usamos o Acesso à Rede Dial-Up pela primeira vez, é apresentado
um assistente de instalação para criar uma nova conexão. Seu uso não é
necessário quando queremos usar um PC como Servidor, e sim, como
cliente. Como estamos no momento configurando um servidor, usamos o
botão Cancelar.
Para habilitar o funcionamento do servidor, usamos o comando Servidor de
rede Dial-Up, localizado no menu Conexões, como mostra a figura 46.
Figura 33.46
Para configurar o servidor.
Será apresentado o quadro da figura 47. Neste quadro, marcamos a opção
Permitir acesso externo, para que o servidor “atenda às ligações” de possíveis
clientes Dial-Up. Quando quisermos desativar a rede, basta marcar a opção
Nenhum acesso externo. 
33-36 Hardware Total
Figura 33.47
Configurando a senha e o tipo de servidor.
A seguir usamos o botão Alterar senha. É totalmente desaconselhável operar
sem senha, pois desta forma qualquer usuário que souber o telefone poderá
ligar para este servidor e ter o acesso permitido.
Ainda na figura 47, usamos o botão Tipo de servidor. Marcamos então a
opção PPP, Internet, Windows NT/2000, Windows ME. 
O servidor estará então configurado e ativado. Veremos então na barra de
tarefas, ao lado do relógio, o ícone do Servidor Dial-Up (figura 48). Quando
este ícone está presente, o PC está pronto para atender ligações e estabelecer
conexões. Para desativar o servidor, voltamos ao quadro da figura 47 e
marcamos a opção Nenhum acesso externo. O ícone desaparecerá da barra
de tarefas e as ligações não serão atendidas. 
Figura 33.48
O ícone do Servidor Dial-Up.
Finalmente, devemos indicar quais são os drives, ou pastas, ou impressoras
compartilhadas neste servidor, ou seja, que poderão ser acessados através da
rede Dial-Up. Esses compartilhamentos são feitos exatamente da forma como
já explicamos anteriormente neste capítulo, no caso da Rede Microsoft. 
Capítulo 33 - Redes 33-37
Outro detalhe interessante: mesmo quando um PC opera como servidor
Dial-Up, pode continuar sendo usado normalmente. O usuário do PC servi-
dor poderá saber com facilidade quando outro PC estabeleceu uma cone-
xão, já que o modem emite os mesmos sons característicos de outros tipos de
conexão (fax, Internet, etc). Na barra de tarefas, ao lado do relógio, será
apresentado um pequeno ícone que representa a conexão. 
Uma outra forma de monitorar a conexão de um servidor é usando o co-
mando Servidor Dial-Up no Acesso à Rede Dial-Up. Desta vez o quadro
apresentado (figura 49) indica no seu campo Status, o nome do usuário do
computador cliente. É possível até mesmo cancelar uma conexão, bastando
para tal usar o botão Desconectar usuário, também mostrado na figura 49.
Figura 33.49
Monitorando a conexão.
Quando o servidor estiver, por sua vez, conectado a uma outra rede, o
cliente da rede Dial-Up também poderá ter acesso a esta rede. Veja que
aplicação típica interessante. Um usuário pode estar em casa e através do seu
computador acessar todos os computadores da rede de seu trabalho,
bastando que seja feita uma ligação para um servidor Dial-Up que esteja
conectado nesta rede. Se neste cliente, usarmos o comando Ambiente de
Rede, será mostrado o servidor Dial-Up e os demais computadores da rede
no qual este servidor está conectado.
Configurando um cliente Dial-Up
A configuração de um computador para operar como Cliente em uma
conexão Dial-Up é bastante simples, e bem parecida com a configuração
para acesso à Internet. Através do comando Rede do Painel de Controle,
devemos fazer a instalação dos seguintes componentes:
33-38 Hardware Total
 Adaptador Dial-Up
 Protocolo de comunicação, o mesmo usado pelo servidor
 Cliente para redes Microsoft
Note que antes de configurar a rede é preciso instalar e testar o modem.
Podemos testar o modem utilizando por exemplo os utilitários Discagem
Automática e Hyperterminal, fornecidos junto com o Windows. Se o modem
já está funcionando para acesso à Internet, não é preciso fazer mais testes. O
PC já estará apto a operar como cliente Dial-Up.
Depois de terminada a configuração de rede, abrimos o item Acesso à Rede
Dial-Up na janela Meu Computador. Clicamos no ícone Fazer Nova
Conexão. Temos que usar este comando para definir os parâmetros ne-
cessários à conexão com o servidor. Entrará em ação um assistente para criar
nova conexão, como o mostrado na figura 50. 
Figura 33.50
Criando uma nova conexão.
Podemos neste momento dar um nome à conexão, ou deixar o nome default
(Minha conexão). Ao clicarmos sobre o botão Avançar, é apresentado um
quadro para o preenchimento do número do telefone do servidor. Depois de
fornecer este número, clicamos em Avançar. Está concluída a criação da
nova conexão, e devemos clicar sobre o botão Concluir. A janela do Acesso
à Rede Dial-Up apresentará agora a nova conexão criada.
Uma vez criada a conexão, falta apenas fazer algumas alterações na sua
configuração, para informar qual é o tipo de servidor que atenderá a ligação.
Clicamos sobre o ícone da conexão com o botão direito do mouse e no
menu apresentado, selecionamos a opção Propriedades. Será mostrado um
quadro no qual selecionamos a guia Tipo do servidor.
Capítulo 33 - Redes 33-39
Figura 33.51
Configurando o tipo de servidor.
No quadro apresetnado, indicamos as opções:
 Tipo de servidor Dial-Up: PPP: Internet, Windows NT/2000/ME
 Efetuar logon na rede
 Ativar compactação de software
 Protocolo: usar o mesmo do servidor
Para ligar para o servidor Dial-Up, basta aplicar um clique duplo sobre o
ícone que representa a conexão criada. O procedimento é idêntico ao de
uma ligação com um provedor de acesso à Internet. O PC cliente fará a
ligação, o servidor atenderá, e será mostrado um quadro para fornecimento
de nome e senha. 
A partir de agora o computador que opera como servidor passará a fazer
parte da janela Ambiente de Rede (ou Meus locais de rede), o mesmo
ocorrendo com os outros computadores da rede à qual pertence o servidor. 
A partir daí será possível acessar todos os recursos compartilhados da rede à
qual o servidor pertence. Note entretanto que temos uma séria limitação, que
é a baixa velocidade dos modems. Usando modems de 33.600 ou 56k, a taxa
de recepção de dados será limitada a 33.600 bps, o que equivale a cerca de
3000 bytes por segundo. Portanto, evite fazer transferências de arquivos de
grande tamanho através desta conexão. 
33-40 Hardware Total
Conexão direta via cabo
O Windows possui um método extremamente simples eeconômico para
conectar dois computadores, desde que estejam localizados a uma curta
distância (não mais que alguns metros). Trata-se da Conexão direta via cabo
(DCC, ou Direct Cable Connection). Através de cabos apropriados, este
recurso utiliza as interfaces seriais ou paralelas dos dois PCs para im-
plementar uma pequena rede. Como a velocidade obtida com essas
interfaces é muito baixa em comparação com genuínas interfaces de rede,
não é recomendável o uso deste recurso de forma intensiva, como método
de implementação de uma rede de baixo custo. Não devemos, por exemplo,
usar este recurso para, a partir de um PC, editar um arquivo localizado no
outro PC. O acesso e a transferência de dados para este arquivo serão muito
lentos. É viável utilizá-lo, por exemplo, como um método para transferir
arquivos entre os dois PCs, desde que o volume de dados não seja muito
grande. Para transferir grandes volumes de dados com muita freqüência, a
melhor coisa a fazer é implantar uma pequena rede, através de um cabo
Ethernet e placas de rede. O custo da implantação desta pequena rede gira
em torno de 50 dólares – basta usar duas placas de rede de 100 Mbit/s e um
cabo RJ-45 crossed, dispensando assim o uso do hub, como mostramos no
início deste capítulo.
Quando a quantidade de dados a serem transferidos não é muito grande, e
quando essas transferências não são freqüentes é interessante usar a conexão
direta via cabo.
A Conexão Direta Via Cabo é um programa que pode ser encontrado no
menu Programas/Acessórios/Comunicações. Caso este programa não esteja
presente, será preciso realizar a sua instalação. Usamos o comando Adicio-
nar/Remover Programas no Painel de Controle. Selecionamos a guia
Instalação do Windows, e a seguir, Comunicações, onde o programa pode
ser encontrado.
Na Conexão Direta Via Cabo, um PC será o Servidor, e o outro será o Cli-
ente. O Cliente terá acesso a pastas e impressoras compartilhadas do Ser-
vidor. O Servidor poderá continuar sendo usado normalmente, mesmo du-
rante uma conexão.
A Conexão Direta Via Cabo requer que estejam previamente instalados os
seguintes componentes de rede:
Capítulo 33 - Redes 33-41
 Adaptador Dial-Up
 Um protocolo de comunicação
 Cliente para redes Microsoft
Esses três componentes são necessários para que um PC opere como cliente
nesta conexão. O PC que irá operar como servidor precisa que esteja
também instalado o “Compartilhamento de arquivos e impressoras em redes
Microsoft”.
A instalação desses componentes é feita através do quadro de configurações
de Rede, obtido no Painel de Controle. O procedimento é o mesmo
mostrado na configuração de uma rede Microsoft, já mostrado neste capítulo.
Uma vez que a configuração de rede já esteja pronta, vejamos como
configurar o cliente e o servidor da conexão via cabo. 
Note que a conexão direta via cabo não é uma forma rápida de conectar
PCs. Usando as interfaces seriais, a taxa obtida fica em torno de 10 kB/s, e
com a interface paralela, em torno de 150 kB/s. Se for necessário transmitir
grandes quantidades de dados, considere seriamente a possibilidade de
instalar duas placas de rede para esta comunicação, ao invés de usar o
programa DCC e as lentas portas seriais e paralelas. 
Configurando o servidor DCC
A primeira coisa a fazer é instalar, através do Painel de Controle, o programa
Conexão direta via cabo (DCC). Este programa não é instalado por default
quando fazemos a instalação do Windows. A instalação deve ser feita no
servidor e no cliente. A seguir usamos o quadro de configuração de rede do
Painel de Controle para instalar os seguintes componentes de rede:
 Adaptador Dial-Up
 Um protocolo qualquer operando sobre o adaptador Dial-Up
 Cliente para redes Microsoft
 Compartilhamento de arquivos e impressoras em redes Microsoft.
Também é preciso criar compartilhamentos de pastas, drives e impressoras
para que possam ser acessados pelo cliente durante a conexão. Não esqueça
também de definir o nome do grupo de trabalho (guia de identificação). 
Uma vez que a rede esteja configurada podemos usar o programa e
configurá-lo como Servidor. Será mostrado o quadro da figura 52.
33-42 Hardware Total
Figura 33.52
Quadro de abertura do programa
Conexão direta via cabo.
Temos que indicar neste quadro que o computador irá operar com Host
(Servidor). A seguir usamos o botão Avançar, e chegaremos ao quadro da
figura 53. Temos que indicar qual é a interface a ser utilizada. É apresentada
uma lista com todas as interfaces seriais e paralelas disponíveis. Devemos
escolher o mesmo tipo de interface em ambos os PCs que serão conectados.
Se o servidor usará a interface paralela (LPT1), obrigatoriamente o cliente
deverá ser também configurado para usar a interface paralela.
Figura 33.53
Escolhendo a interface a ser usada na
conexão.
Depois de definir a porta a ser usada, é apresentado o quadro da figura 54.
Podemos neste momento definir uma senha para a conexão. Entretanto,
como neste tipo de conexão, temos pleno acesso aos dois computadores
envolvidos, não é necessário, do ponto de vista de segurança, instalar uma
senha.
Capítulo 33 - Redes 33-43
Figura 33.54
Podemos opcionalmente definir uma
senha.
Clicamos então em Concluir. O Host ficará aguardando que o cliente faça a
conexão.
Caso não desejemos fazer esta conexão agora, podemos usar o botão Fechar.
O programa continuará configurado da mesma forma. Ao usarmos este
programa novamente, é apresentado o quadro da figura 55. Para dar início à
operação, basta usar o botão Escutar. Se quisermos alterar a configuração do
programa, como por exemplo, transformar o Servidor em Cliente, ou
especificar o uso de outra porta, ou alterar a senha, basta usar o botão
Alterar. 
Figura 33.55
Programa já configurado.
Configurando o cliente DCC
33-44 Hardware Total
Antes de usar um PC como cliente nesta conexão, temos que instalar os
seguintes componentes de rede, através do quadro de configurações de rede
no Painel de Controle:
 Adaptador Dial-Up
 Protocolo igual ao do servidor, operando sobre o adaptador Dial-Up
 Cliente para redes Microsoft
Podemos agora configurar o programa. Ao ser usado pela primeira vez, é
apresentado um quadro como o da figura 52, no qual selecionamos a opção
Convidado. Na próxima etapa, indicamos qual é a porta a ser usada na
conexão, como mostra a figura 56. Feita esta indicação, clicamos em
Avançar.
Figura 33.56
Indicando a porta a ser usada na
conexão.
Está pronta a configuração do cliente. No próximo quadro apresentado,
devemos clicar no botão Concluir. Será mostrado o quadro da figura 57,
dando início à conexão. Se não quisermos conectar agora, basta clicar em
“Fechar”.
Figura 33.57
Conexão em andamento.
Podemos usar a Conexão Direta Via Cabo a qualquer momento, sendo
apresentado o quadro da figura 58. São informadas as configurações atuais
do programa (no exemplo, convidado conectado pela LPT1). Para dar início
Capítulo 33 - Redes 33-45
à conexão, basta clicar em Conectar. Se quisermos modificar a configuração
do programa, usamos o botão Alterar.
Figura 33.58
Programa já configurado.
A conexão será estabelecida, sendo apresentado um quadro para
fornecimento de senha. Neste quadro preenchemos o nome do usuário, a
senha para acesso ao servidor e o grupo de trabalho ao qual o servidor
pertence. 
Uma vez feita a identificação do usuário, é feita uma busca das pastas
compartilhadas no servidor. A seguir é apresentada uma lista de pastas
compartilhadas no servidor. Essas pastas devem ter sido previamente
configuradas para compartilhamento no servidor.
Os recursos do servidor também poderão ser acessados através do Ambiente
de Rede. Note que além do servidor, todos os outros computadores da rede
na qual o servidor está conectado também estarãopresentes no Ambiente de
Rede, e também poderão ser acessados pelo cliente. 
Taxas de transferência
Existem várias formas de conectar computadores em rede, e como vimos ao
longo deste capítulo, as configurações de rede são bastante similares, não
importa o tipo de conexão utilizada. Os diversos tipos de conexões
apresentam diferenças significativas na taxa de transferência obtida. É
interessante comparar as taxas de transferência que são obtidas nos vários
tipos de conexão. Na tabela que se segue apresentamos essas taxas.
Tipo de conexão Taxa teórica máxima
Modem a 33.600 bps 3,3 kB/s
33-46 Hardware Total
Interface serial 10 kB/s
Interface paralela 150 kB/s
Rede Ethernet de 10 Mbits 1,25 MB/s
Rede Ethernet de 100 Mbits 12,5 MB/s
Apesar da transferência de dados por placas de rede ser feita a taxas de 1,25
MB/s e 12,5 MB/s (10 Mbits e 100 Mbits, respectivamente), as taxas
verificadas na prática são bem menores. Primeiro, essas taxas ao longo da
rede só ocorrem quando existem apenas dois computadores trocando dados
entre si. Quando existe mais tráfego, a taxa de transferência entre cada par
de computadores será menor, já que não terão a rede para seu uso exclusivo.
Além disso entra em jogo também a taxa de transferência do disco rígido.
Para ler um arquivo de um servidor para o cliente, é preciso transferir os
dados do disco rígido para a memória, e da memória para a rede. No
computador que recebe os dados, estes são enviados da rede para a
memória, e da memória para o disco rígido. Levando em conta todas essas
transferências, a taxa total pode ser bem menor. Por exemplo, em uma rede
de 10 Mbits, ao invés dos 12,5 MB/s máximos que teoricamente são obtidos,
observamos na prática taxas entre 300 kB/s e 1 MB/s, dependendo dos
desempenhos dos discos rígidos envolvidos. 
Notamos também na tabela que a interface paralela, apesar de lenta, não
chega a tornar inviável a sua utilização na conexão direta via cabo (150 kB/s).
Já a interface serial apresenta um desempenho bem menor neste tipo de
conexão (10 kB/s). Pior ainda é a transferência através de um modem (3,3
kB/s), o que torna inviável a sua utilização para transferir grandes volumes de
dados. 
A conexão por cabo paralelo e ainda mais viável quando a utilizamos para
ligar um Notebook com modestos recursos a um computador de mesa, mais
poderoso. Copiar arquivos entre esses dois computadores é tão fácil como
copiar arquivos entre dois drives locais de um mesmo computador. Podemos
fazer backup de todo o conteúdo do disco rígido do notebook, armazenando
os arquivos em uma pasta de um drive do computador de mesa. O notebook
pode acessar, por exemplo, o drive de CD-ROM e a impressora do
computador de mesa. O melhor de tudo, quando o servidor está por sua vez
ligado a uma rede, toda a rede estará acessível para o cliente. Desta forma,
um simples notebook pode ter acesso a todos os recursos da rede na qual
está o seu servidor.
Cabos para conexão direta
Capítulo 33 - Redes 33-47
Diversos tipos de cabos seriais e paralelos podem ser aplicados para usar a
Conexão Direta Via Cabo. Destes, os mais fáceis de serem obtidos são:
 Cabo de Laplink Serial
 Cabo de Laplink Paralelo
O Laplink é um antigo programa de comunicação que possibilitava a trans-
missão de arquivos entre dois PCs, usando as interfaces seriais e paralelas.
Seus cabos funcionam também na Conexão Direta Via Cabo do Windows.
Muitas lojas de informática vendem esses cabos. Em caso de dificuldades,
você mesmo pode construir esses cabos, ou então pedir ajuda a um colega
com experiência em soldagem eletrônica. A figura 59 traz o esquema do
cabo serial, e a figura 60 traz o esquema do cabo paralelo para usar na
Conexão Direta Via Cabo.
Figura 33.59
Pinagem do cabo Laplink serial.
Figura 33.60
Pinagem do cabo Laplink paralelo.
Para construir um cabo serial, é preciso adquirir conectores fêmea, tipo DB-
25 ou DB-9, conforme forem os conectores seriais dos PCs a serem ligados. A
figura 59 traz as numerações para ambos os tipos de conectores. 
Para construir um cabo paralelo é preciso usar dois conectores tipo DB-25
macho e realizar as ligações mostradas na figura 60. Ao adquirir cabos
prontos, certifique-se de que realmente tratam-se de cabos para Laplink.
33-48 Hardware Total
Existem, por exemplo, certos cabos paralelos que possuem ligações
diferentes. Um deles, serve para ligar um PC a uma caixa comutadora de
impressoras. Cabos como este possuem ligações correspondentes pino-a-pino,
ou seja, o pino 1 de um conector é ligado ao pino 1 do outro conector, e
assim por diante.
Compartilhando a conexão com a Internet
Desde quando o Windows 95 era um sistema novo, os usuários perguntavam
com muita razão, se existia alguma forma de usar a Internet em dois
computadores, ligados em rede, utilizando uma única linha telefônica. A
resposta era sim, e para isto era preciso instalar um software chamado
Servidor Proxy. Também era preciso que os PCs estivessem conectados em
uma rede. Um único PC teria um modem conectado a uma linha telefônica e
estaria ligado diretamente à Internet. Os demais PCs pegariam uma "carona"
nesta conexão. 
É claro que apesar de ser uma solução econômica, não é das mais velozes.
Compartilhar uma conexão com a Internet por linha discada em uma
pequena rede de dois ou três computadores é viável, desde que não estejam
realizando download de elevadas quantidades de dados. Uma conexão a 56k
bps poderá fornecer apenas pouco mais de 5000 bytes por segundo, a serem
divididos (não necessariamente de forma igual) entre todos os PCs que
compartilham a conexão. Com 2 PCs, é como se cada um deles operasse a
2,5 kB/s. Com 3 PCs, é como se cada um operasse a cerca de 1,7 kB/s.
Quando o número de PCs é mais elevado, a lentidão torna-se muito
acentuada. Em redes corporativas normalmente o acesso à Internet é feito de
forma semelhante, através de uma rede, porém a conexão em geral é de um
tipo mais veloz que a oferecida por linhas comuns.
Os servidores Proxy resolviam o problema de usuários que queriam
compartilhar uma linha em redes pequenas, mas têm a desvantagem de sua
configuração ser muito complicada, exceto para os especialistas. Que bom
seria se a conexão com a Internet pudesse ser compartilhada através de
comandos simples como os usados nos compartilhamentos de arquivos e
impressoras, já presentes desde o Windows 3.11! 
Finalmente com a chegada do Windows 98 SE, este tão esperado recurso
tornou-se realidade. Em pequenas redes, um único computador, chamado
Gateway, possui um modem uma linha telefônica para conexão com a
Internet. Este computador precisa necessariamente estar utilizando o
Capítulo 33 - Redes 33-49
Windows 98 SE ou superior. Os demais computadores poderão estar
utilizando qualquer versão do Windows, a partir do 95. 
Figura 33.61
Ligação de vários computadores em uma pequena rede,
compartilhando uma conexão com a Internet.
A figura 61 mostra como são feitas as conexões. Todos os computadores
devem estar conectados em rede. No computador Gateway instalamos o
software para compartilhamento de conexão. Durante esta instalação é
gerado um disquete de configuração. Usamos então o software presente neste
disquete para estabelecer o acesso nos demais computadores da rede.
Devemos ainda, em cada um desses computadores, configurar o navegador
para acessar a Internet através da rede. Isto pode ser feito através da guia
Conexão, no comando Internet no Painel de Controle. 
O compartilhamento da conexão com a Internet é fácil de fazer, mas note
que é preciso configurar a rede, o que pode não ser fácil para usuários que
não estejam acostumados. As informações sobre instalações de rede
existentes neste capítulo são suficientes para tal configuração. 
O Gateway deve ser configurado paraacesso à Internet. O modem deve ser
instalado e configurado. Deve ser também configurada e testada a conexão
dial-up com o provedor de acesso. Uma vez tendo sido feitas essas
instalações, usamos o comando Compartilhamento de conexão com a
Internet. Este programa é ativado através do Painel de Controle.
Selecionamos Adicionar / Remover programas, depois Instalação do
Windows. Selecionamos então Ferramentas para acesso à Internet e
finalmente Internet Connection Sharing. Entrará em ação o Assistente de
compartilhamento de conexão com a Internet, mostrado na figura 62. 
33-50 Hardware Total
Figura 33.62
Assistente para compartilhamento da
conexão com a Internet.
Ao clicarmos em Avançar, o assistente perguntará que tipo de linha é usada
para a conexão com a Internet. No caso de pequenas redes, a forma de
conexão é o Adaptador dial-up (modem). O assistente criará então um
disquete de configuração para os demais PCs da rede. Terminada a geração
deste disquete, o compartilhamento no Gateway já estará configurado. Será
preciso reiniciar o computador para que a configuração tenha efeito. 
Para configurar os demais PCs da rede, devemos antes estabelecer a conexão
(ligar para o provedor) através do computador Gateway. Estabelecida a
ligação, usamos o disquete de configuração gerado no Gateway para
configurar cada computador. Note que cada um desses PCs não precisará ter
modems nem conexão dial-up configurada, mas precisa ter instalado um
navegador apropriado. O compartilhamento pode ser feito com o Internet
Explorer 3.0 ou Netscape Navigator 3.0 ou versões superiores. Também
podem ser usados outros navegadores que permitam acesso à Internet
através de rede local. Executamos então o programa ICSCLSET.EXE,
existente no disquete de configuração gerado no Gateway. A configuração é
extremamente simples, bastando clicar em Avançar nas telas apresentadas
(figura 63).
Capítulo 33 - Redes 33-51
Figura 33.63
Estabelecendo o compartilhamento nos
demais computadores da rede.
Terminada a configuração podemos executar o Navegador. Se o navegador
estiver sendo usado pela primeira vez, entrará em ação o Internet
Connection Wizard. Quando for perguntado o tipo de conexão, usamos as
opções:
 Conexão em rede local 
 Conexão sem usar servidor proxy 
Poderemos então acessar imediatamente a Internet usando a conexão
compartilhada. 
//////////////// FIM ///////////////////////////

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