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Experiências Laboratoriais II

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE 
MOÇAMBIQUE 
Centro de Ensino à Distância 
Manual de Experiências Laboratoriais-B 
 
Universidade Católica de Moçambique 
Centro de Ensino `a Distância 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direitos de autor (copyright) 
Este manual é propriedade da Universidade Católica de Moçambique, Centro de Ensino `a 
Distância (CED) e contém reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou 
reprodução deste manual, no seu todo ou em partes, sob quaisquer formas ou por quaisquer 
meios (electrónicos, mecânico, gravação, fotocópia ou outros), sem permissão expressa de 
entidade editora (Universidade Católica de Moçambique-Centro de Ensino `a Distância). O 
não cumprimento desta advertência é passivel a processos judiciais. 
 
 
 
 
Elaborado Por: Arminda Fernando Uachisso 
Mestrada em Ciencias Biologicas pela Universidade Estatal Meshinikov de Odessa- Ucrânia 
em 1993 
Docente da Universidade Pedagógica de Moçambique, Delegação da Beira 
Colaboradora do Centro de Ensino a Distância-Curso de Biologia da Universidade Católica 
de Moçambique. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Católica de Moçambique 
Centro de Ensino `a Distância-CED 
Rua Correira de Brito No 613-Ponta-Gêa 
 
Moçambique-Beira 
Telefone: 23 32 64 05 
Cel: 82 50 18 44 0 
 
 
Fax:23 32 64 06 
E-mail:ced@ucm.ac.mz 
Website: www..ucm.ac.mz 
 
 
Agradecimentos 
 
A Universidade Católica de Moçambique-Centro de Ensino `a Distância e o autor do 
presente manual, Mestre Arminda Fernando Uachisso agradecem a colaboração dos 
seguintes indivíduos e instituições na eleboração deste manual. 
 
Pela revisão do conteúdo temático dr Luis Amadeu Pungulane , docente no IAC, e 
colaborador na Universidade Católica de 
Moçambique- CED , no chimoio. 
 
Pelas Maquetização 
 
Msc Mauane Manuel (Coordenador e Docente 
de cursos de Licenciatura em Ensino Biologia na 
UCM-CED) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
i 
Índice 
Visão Geral 01 
Benvindo a Experiencias Laboratoriais ........................................................................................01 
Objectivos da cadeira ...................................................................................................................01 
Quem deveria estudar esta cadeira .............................................................................................01 
Como está estruturada este cadeira ............................................................................................02 
Ícones de actividade .....................................................................................................................01 
Habilidades de estudo ..................................................................................................................02 
Precisa de apoio? .........................................................................................................................02 
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) ...........................................................................................03 
Avaliação ...................................................................................................................... 03 
Unidades de Estudo 
Unidade 01. Uso e manuseamento do Microscópio ................................................. ..................05 
Unidade 02. Preparações temporárias ............................................................................. ..........12 
Unidade 03. Observação de células ..................................................................................... ......19 
Unidade 04. Demonstrar a necessidade de luz para fotossíntese e influência desta na 
quantidade de estômatos……………………………………………………………………………... 25 
 
Unidade 05. A fotossíntese nas folhas………………………………………………………………..31 
Unidade 06. Identificação de Condições Necessárias para a Fotossintese……………………. 35 
 
Unidade 07. Absorção da água e transporte das substâncias pelas plantas…….......................39 
Unidade 08. Constituintes do sangue..........................................................................................46 
Unidade 09.Constituição do osso................................................................................................49 
Unidade 10 Provar a importância do ar ( Oxigênio) para a vida.................................................51 
Unidade 11 Provar e identificar macronutrientes nos alimentos.................................................55 
Unidade 12.Provar a digestão de amido na boca.......................................................................62 
Unidade 13. Identificação de proteinas nos alimentos................................................................66 
Unidade 14.Fisiologia das plantas...............................................................................................72 
Unidade 15 Provar a influência de factores externos na germinaçâo das sementes..................77 
Unidade 16 Transpiração vegetal................................................................................................80 
Unidade 17.Permeabilidade do solo............................................................................................82 
Unidade 18.Ciclo da água na natureza.......................................................................................85 
Unidade 19 Cultura de Bactérias.................................................................................................88 
Unidade 20.Fermentação com uso de fungos.............................................................................92 
 Unidade 21. Extracção de DNA.....................................................................................................96 
 Unidade 22 . Desnaturacao das Proteinas...................................................................................100 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
1 
Visão Geral 
Bem-vindo a Experiências Laboratoriais 
Caro estudante, bem-vindo a Experiencias Laboratoriais. O processo 
de ensino e aprendizagem exige que a combinação dos mais variados 
aspectos na transmissão dos conhecimentos científicos e que haja uma 
estreita ligação entre as aulas teórico-práticas. 
A unidade teoria-prática, como princípio curricular, possibilita a 
integração entre a investigação, e o conhecimento através da realização 
de experiências. 
Ė Necessidade de a escola assumir-se como espaço possível de 
apropriação, de produção e reprodução, bem como de uso ético dos 
conhecimentos de que dispõe, torna se indissociável a transmissão de 
certos conhecimentos sem experiencias. 
A Experimentação desempenha um papel fundamental não só na 
investigação como também no ensino das ciências Biológicas. Para alem 
disso a experimentação contribui para que sejam alcançados objectivos 
de elevado valor, em todos os campos cognitivos, efectivos e 
psicomotor. A experimentação proporciona base concreta e sólida a 
ciência adquirida, melhora a compreensão dos conceitos de Biologia, 
fomenta o espírito de iniciativa e criatividade e desenvolve autoconfiança 
e autonomia. Dai a importância deste Manual do Modulo de Experiências 
Laboratoriais. 
 
Objectivos da Cadeira 
Quando caro o estudante, terminar o estudo da Experiencias 
Laboratoriais, deverá ser capaz de: 
 
 
 
 
 
Objectivos 
 Consolidar os aspectos teóricos adquiridos nas mais diversas 
cadeiras curriculares atravéz da realização de experiências 
laboratoriais. 
 Elaborar guiões de experiencias para sua posterior execução. 
 Explicar a importância da realização das experiencias no processo de 
ensino-aprendizagem da Biologia. 
 
Quem deveria estudar esta Cadeira 
Este manual da cadeira de Experiencias Laboratoriais foi concebido para 
todos aqueles que estejam a ingressar para os cursos de licenciatura em 
ensino de Biologia,dos programas do Centro de Ensino `a Distância, e 
para aqueles que desejam consolidar seus conhecimentos em uso e 
manuseamento de laboratórios, para que sejam capazes de 
compreender melhor o funcionamento dos laboratórios existente nas 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
2 
escolas secundárias, particularmente, bem como experiencias que 
possam ser realizados out side dos laboratórios e que exijam material de 
fácil acesso. 
 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
1 
Como está estruturado este Módulo 
Todos os manuais das cadeiras dos cursos oferecidos pela Universidade 
Católica de Moçambique-Centro de Ensino `a Distância (UCM-CED) 
encontram-se estruturados da seguinte maneira: 
 
Páginas introdutórias 
 Um índice completo. 
 Uma visão geral detalhada da cadeira, resumindo os aspectos-
chave que você precisa conhecer para completar o estudo. 
Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção antes 
de começar o seu estudo. 
Conteúdo da cadeira 
A cadeira está estruturada em unidades de aprendizagem. Cada unidade 
incluirá, o tema, uma introdução, objectivos da unidade, conteúdo 
da unidade incluindo actividades de aprendizagem, um sumário da 
unidade e uma ou mais actividades para auto-avaliação. 
Outros recursos 
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma 
lista de recursos adicionais para você explorar. Estes recursos podem 
incluir livros, artigos ou sites na internet. 
Tarefas de avaliação e/ou Auto-avaliação 
Tarefas de avaliação para esta cadeira, encontram-se no final de cada 
unidade. Sempre que necessário, dão-se folhas individuais para 
desenvolver as tarefas, assim como instruções para as completar. Estes 
elementos encontram-se no final do manual. 
Comentários e sugestões 
Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer comentários 
sobre a estrutura e o conteúdo da cadeira. Os seus comentários serão 
úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar este manual. 
 
Ícones de Actividade 
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens 
das folhas. Estes icones servem para identificar diferentes partes do 
processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de 
texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc. 
Acerca dos ícones 
Os ícones usados neste manual são símbolos africanos, conhecidos por 
adrinka. Estes símbolos têm origem no povo Ashante de África 
Ocidental, datam do século 17 e ainda se usam hoje em dia. 
 
 
 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
2 
 
 
 
 
Habilidades de Estudo 
Caro estudante, procure olhar para você em três dimensões 
nomeadamente: O lado social, professional e estudantil, dai ser 
importante planificar muito bem o seu tempo. 
Procure reservar no mínimo 2 (duas) horas de estudo por dia e use ao 
máximo o tempo disponível nos finais de semana. Lembre-se que é 
necessário elaborar um plano de estudo individual, que inclui, a data, o 
dia, a hora, o que estudar, como estudar e com quem estudar (sozinho, 
com colegas, outros). 
Evite o estudo baseado em memorização, pois é cansativo e não produz 
bons resultados, use métodos mais activos, procure desenvolver suas 
competências mediante a resolução de problemas específicos, estudos 
de caso, reflexão, etc. 
Os manuais contêm muita informação, algumas chaves, outras 
complementares, dai ser importante saber filtrar e apresentar a 
informação mais relevante. Use estas informações para a resolução dos 
exercícios, problemas e desenvolvimento de actividades. A tomada de 
notas desenpenha um papel muito importante. 
Um aspecto importante a ter em conta é a elaboração de um plano de 
desenvolvimento pessoal (PDP), onde você reflecte sobre os seus 
pontos fracos e fortes e perspectivas o seu desenvolvimento. 
Lembre-se que o teu sucesso depende da sua entrega, você é o 
responsável pela sua própria aprendizagem e cabe a ti planificar, 
organizar, gerir, controlar e avaliar o seu próprio progresso. Procure 
identificar as experiências que consolidarão os seus conhecimentos na 
cadeira que esta a frequentar 
Precisa de Apoio? 
Caro estudante, temos a certeza de que por uma ou por outra situação, o 
material impresso, lhe pode suscitar alguma dúvida (falta de clareza, 
alguns erros de natureza frásica, prováveis erros ortográficos, falta de 
clareza conteudística, etc). Nestes casos, contacte o tutor, via telefone, 
escreva uma carta participando a situação e se estiver próximo do tutor, 
contacte-o pessoalmente. 
Os tutores têm por obrigação, monitorar a sua aprendizagem, dai o 
estudante ter a oportunidade de interagir objectivamente com o tutor, 
usando para o efeito os mecanismos apresentados acima. 
Todos os tutores têm por obrigação facilitar a interação, em caso de 
problemas específicos ele deve ser o primeiro a ser contactado, numa 
fase posterior contacte o coordenador do curso e se o problema for da 
natureza geral, contacte a direcção do CED, pelo número 825018440. 
Os contactos so se podem efectuar, nos dias úteis e nas horas normais 
de expediente. 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
3 
As sessões presenciais são um momento em que você caro estudante, 
tem a oportunidade de interagir com todo o staff do CED, neste período 
pode apresentar dúvidas, tratar questões administrativas, entre outras. 
O estudo em grupo, com os colegas é uma forma a ter em conta, busque 
apoio com os colegas, discutam juntos, apoiem-me mutuamnte, reflictam 
sobre estratégias de superação, mas produza de forma independente o 
seu próprio saber e desenvolva suas competências. 
Juntos na Educação `a Distância, vencedo a distância.. 
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) 
O estudante deve realizar todas as tarefas (exercícios, actividades e 
auto-avaliação), contudo nem todas deverão ser entregues, mas é 
importante que sejem realizadas.As tarefas devem ser entregues antes 
do período presencial. 
Para cada tarefa serão estabelecidos prazos de entrega, e o não 
cumprimento dos prazos de entrega, implica a não classificação do 
estudante. 
Os trabalhos devem ser entregues ao CED e os mesmos devem ser 
dirigidos ao tutor/docentes. 
Podem ser utilizadas diferentes fontes e materiais de pesquisa, contudo 
os mesmos devem ser devidamente referenciados, respeitando os 
direitos do autor. 
O plagiarismo deve ser evitado, a transcrição fiel de mais de 8 (oito) 
palavras de um autor, sem o citar é considerado plágio. A honestidade, 
humildade científica e o respeito pelos direitos autorais devem marcar a 
realização dos trabalhos. 
Avaliação 
Vocé será avaliado durante o estudo independente (80% do curso) e o 
período presencial (20%). A avaliação do estudante é regulamentada 
com base no chamado regulamento de avaliação. 
Os trabalhos de campo por ti desenvolvidos, durante o estudo individual, 
concorrem para os 25% do cálculo da média de frequência da cadeira. 
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem 
para os 75% do cálculo da média de frequência da cadeira. 
Os exames são realizados no final da cadeira e durante as sessões 
presenciais, eles representam 60%, o que adicionado aos 40% da média 
de frequência, determinam a nota final com a qual o estudante conclui a 
cadeira. 
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira. 
Nesta cadeira o estudante deverá realizar: 2 (dois) trabalhos; 1 (um) 
teste e 1 (exame). 
Não estão previstas quaisquer avaliações orais. 
Algumas actividades práticas, relatórios e reflexões serão utilizadas 
como ferramentas de avaliação formativa. 
Durante a realização das avaliações, os estudantes devem ter em 
consideração: a apresentação; a coerência textual; o grau de 
cientificidade; a forma de conclusão dos assuntos, as recomendações,a 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
4 
indicação das referências utilizadas, o respeito pelos direitos do autor, 
entre outros. 
Os objectivos e critérios de avaliação estão indicados no manual. 
Consulte-os. 
Alguns feedbacks imediatos estão apresentados no manual. 
 
 
 
 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
5 
Unidade 01 
 
 
Tema: Uso e manuseamento do Microscópio 
 
 
Introdução 
 
O microscópio é um aparelho utilizado para visualizar estruturas 
minúsculas como as células. 
Nesta unidade, o prezado estudante é convidado a se familiarizar com 
este aparelho de extrema importância na observação das unidades 
básicas constituintes dos seres vivos, as células, devendo conhecer o 
uso e manuseamento do aparelho. 
 
 
Ao completar esta unidade você será capaz de: 
 
 
 
 
Objectivos 
 
 
 Conhecer os tipos básicos de microscópico. 
 Aplicar os procedimentos de uso e manuseamento do microscópio. 
 Descrever as partes que constituem o microscópio. 
 
 
 
Cuidados a ter com o manuseamento do microscópio 
 
 Transportá-lo com ambas as mãos, apoiando a base numa delas 
e segurando o braço com a outra. 
 Ao colocá-lo sobre a mesa, mantê-lo a alguma distância do 
bordo. 
 Evitar molhá-lo ao usar preparações temporárias. 
 As lentes são peças muito caras. Para as limpar, deve usar a 
flanela que normalmente acompanha o aparelho. 
 Após a utilização, encaixar a objectiva de menor ampliação 
alinhada com a ocular. 
 Se durante a observação tiver utilizado óleo de imersão, deve 
limpar a objectiva e a lamela . 
 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
6 
Iluminação do microscópio 
 Verificar se as lentes e o espelho estão limpos. 
 Observar se a objectiva de menor poder de ampliação está 
alinhada com a ocular (se necessário, girar o revólver até ouvir 
um “clic”). 
 Verificar se o diafragma, que permite regular a entrada de luz, 
está aberto. No entanto, este deve ser usado de acordo com o 
objecto a observar, de forma a obter-se a melhor imagem. 
 Visualizar o campo do microscópio (círculo iluminado). Para isso, 
deve mover o espelho utilizando a face plana, no caso de luz 
natural, ou a face côncava, se usar a luz artificial. 
 
Focagem do objecto 
 Colocar a preparação na platina, fixando-a com o auxílio das 
pinças. 
 Rodar o condensador para que fique ajustado à janela da 
platina. 
 Com o parafuso macrométrico, ajustar a platina para a posição 
mais próxima da objectiva. Descê-la lentamente, de modo a 
obter a primeira imagem. 
 Utilizando apenas o parafuso micrométrico, corrigir a focagem 
até obter uma imagem nítida. 
 Percorrer a preparação a fim de localizar uma zona de maior 
interesse e centrá-la. 
 Regular novamente a quantidade de luz com o diafragma, de 
modo a obter uma imagem mais perfeita. 
 
Montagem 
 A montagem é a etapa na qual o material é imerso num meio 
líquido, o meio de montagem, sobre uma lâmina de vidro e 
coberto com uma lamela. 
 Quando queremos observar material vivo, o meio de montagem 
pode ser o próprio meio normal de vida das células em causa ou 
uma substância que as não danifique. 
 Um dos meios de montagem mais utilizados para este tipo de 
observação é a solução de Ringer, pois permite manter as 
células em condições muito semelhantes às normais. 
 
 
 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
7 
Coloração 
 As estruturas celulares apresentam um fraco contraste óptico, 
pelo que a sua observação se torna muito difícil. Para 
ultrapassar este problema recorre-se à coloração celular. Este 
processo vai permitir destacar algumas estruturas celulares por 
contraste com as restantes, na medida em que alguns 
componentes celulares têm a capacidade de absorver certos 
corantes, enquanto outros não. Ao corante que é responsável 
pela coloração específica de um organito, chama-se corante 
selectivo. 
 Em citologia os corantes mais usados são orgânicos, podendo 
ser naturais ou artificiais. 
 Os corantes naturais são extraídos de animais ou plantas e são 
exemplos o carmim, a hematoxilina. 
 Os corantes artificiais são sintetizados em laboratório a partir de 
derivados da anilina e são exemplos a eosina, o azul de 
metileno, o vermelho neutro e o verde iodo. Os corantes 
artificiais podem ser ácidos, básicos ou neutros e esta 
característica vai torná-los específicos para a coloração de 
determinadas estruturas celulares. 
 A coloração das preparações temporárias, tanto pode ser 
realizada antes como depois da montagem. 
 
Figura 1: Técnicas de aplicação do corante 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
8 
 
 
 
 
Microscópio óptico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2: Microscópio óptico. 
Legenda: 1-Ocular; 2-Revólver; 3-Objectiva; 4-Parafuso macrométrico; 5-
Parafuso micrométrico; 6-Platina; 7-Espelho; 8-Condensador 
Microscópio óptico. 1-Ocular; 2-Revólver; 3-Objectiva; 4-Parafuso 
macrométrico; 5-Parafuso micrométrico; 6-Platina; 7-Espelho; 8-
Condensador 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
9 
 
 
 Figura 3 : Microscópio óptico composto 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
10 
 
 
 
 
Sumário 
O microscópio é um aparelho utilizado para visualizar estruturas 
minúsculas como as células. Alguns cuidados são imprescindíveis a ter 
com o manuseamento do microscópio, como ao transportá-lo com 
ambas as mãos, apoiando a base numa delas e segurando o braço com 
a outra e ao colocá-lo sobre a mesa, mantê-lo a alguma distância do 
bordo, para além evitar molhá-lo ao usar preparações temporárias. 
 
A iluminação do microscópio é sempre necessária e verificar se as lentes 
e o espelho estão limpos, sobre a focagem do objecto é aconselhável 
colocar a preparação na platina, fixando-a com o auxílio das pinças. 
 
A montagem é a etapa na qual o material é imerso num meio líquido, o 
meio de montagem, sobre uma lâmina de vidro e coberto com uma 
lamela. A Coloração, as estruturas celulares apresentam um fraco 
contraste óptico, pelo que a sua observação se torna muito difícil, 
entretanto em citologia os corantes mais usados são orgânicos, podendo 
ser naturais ou artificiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercícios 
 
 
 
 
1. O que é um microscópio? 
R: Microscópio é um aparelho utilizado para visualizar estruturas 
minúsculas como as células. 
 
2. Quais os Cuidados a ter com o manuseamento do 
microscópio? 
 
R: Transportá-lo com ambas as mãos, apoiando a base numa 
delas e segurando o braço com a outra. 
 Ao colocá-lo sobre a mesa, mantê-lo a alguma distância 
do bordo. 
 Evitar molhá-lo ao usar preparações temporárias. 
 As lentes são peças muito caras. Para as limpar, deve 
usar a flanela que normalmente acompanha o aparelho. 
 Após a utilização, encaixar a objectiva de menor 
ampliação alinhada com a ocular. 
 
3. Como deve ser feita a montagem do microscópio? 
R: A montagem é a etapa na qual o material é imerso num meio 
líquido, o meio de montagem, sobre uma lâmina de vidro e 
coberto com uma lamela. 
 Quando queremos observar material vivo, o meio de 
montagem pode ser o próprio meio normal de vida das 
células em causa ou uma substância que as não 
danifique. 
 
 
 
 
 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lulaUCM – Centro de Ensino à Distância 
12 
 
 
 
Unidade 02 
 
 
Tema: Preparações temporárias 
 
 
Introdução 
 
Em microscopia óptica as preparações podem ser temporárias ou 
definitivas, se apresentam, respectivamente, curta ou longa duração. 
Nesta unidade, o prezado estudante é convidado a conhecer as técnicas 
de realização das preparações microscópicas, a técnica de coloração 
das preparações ter na realização de uma preparação e os tipos de 
preparações, quanto a duração. 
 
 
Ao completar esta unidade você será capaz de: 
 
 
 
 
 
Objectivos 
 
 
 Conhecer os tipos e técnicas usadas nas preparações microscópicas. 
 Aplicar as técnicas de preparações microscópicas. 
 Descrever os tipos de corantes usados nas preparações. 
 
 
 
Preparações temporárias 
Nas nossas aulas de microscopia, só realizaremos preparações do 
primeiro tipo. 
As preparações temporárias permitem fazer a observação de células no 
seu meio normal de vida: água salgada, água doce, soro fisiológico ou 
plasma sanguíneo. 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
13 
Por vezes, no estudo de microrganismos e de tecidos animais ou 
vegetais, temos necessidade de observar o material “in vivo” (ao vivo), 
no seu estado natural, sem uso de fixadores ou corantes que de algum 
modo sempre criam algo de artificial no material da observação. 
A preparação temporária tem uma duração curta, isto porque pode 
ocorrer evaporação de meio aquoso, acompanhada de um processo de 
degradação da célula – decomposição – e autodestruição – autólise. 
 
Técnicas para realizar preparações temporárias 
 
Técnica de montagem 
 
O material a observar é colocado entre a lâmina e a lamela: segurando a 
lamela, com a ajuda de uma agulha de dissecção, de modo a que ela 
faça um ângulo de 45º com a lâmina, deixa-se cair lentamente. Esta 
técnica pode ser considerada como um complemento de outras. 
 
Técnica do esfregaço 
É uma técnica que permite a separação de células em meio líquido. 
Consiste em espalhar um fragmento de tecido ou de uma colónia sobre 
uma lâmina de vidro, o que provoca a dissociação de alguns elementos 
celulares e a sua aderência ao vidro. Forma-se assim uma fina camada 
de células, facilitando a observação. 
Este método é usado na observação de sangue e outros líquidos 
orgânicos, em que se coloca uma gota do líquido sobre uma lâmina, e 
com a ajuda de uma outra lâmina ou lamela se espalha bem. Depois de 
seco o material pode ser corado e fixado. 
 
Técnica do esmagamento 
 
Este método é usado nos casos em que existe uma aderência fraca 
entre as células do tecido a observar. Para visualizar as células, basta 
colocar um pequeno fragmento do tecido entre a lâmina e a lamela e 
fazer uma pequena pressão com o polegar. Provoca-se assim um 
esmagamento do tecido, o que faz com que as células se espalhem, 
formando uma fina camada, que é facilmente atravessada pela luz. 
(Ex.: Polpa de Tomate) 
 
Técnica de cortes finos 
 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
14 
É uma técnica mais complexa e frequentemente usada em histologia. 
Consiste em cortar o material biológico em finas camadas, susceptíveis 
de serem atravessadas por raios luminosos. 
Foi a técnica utilizada por Hooke na observação da cortiça e utiliza-se 
sempre que se pretende discernir por transparência os pormenores da 
estrutura celular de um órgão ou tecido que não é possível com a técnica 
de esmagamento (pois altera a ordem das células). 
Contudo, deve-se ter em conta que se está a observar uma fina camada 
de uma célula ou organelo e que a realidade tridimensional pode ser 
muito diferente. 
A fim de se obter cortes de espessura regular e finos usa-se um aparelho 
denominado micrótomo. O material a cortar é inserido em medula de 
sabugueiro e o conjunto é incluso no cilindro central oco do micrótomo 
de Ranvier. Para microscopia óptica fazem- 
 Com algum treino e perícia é possível obter cortes de boa qualidade 
para microscopia óptica usando simplesmente uma lâmina afiada. 
 
Micrótomo de mão improvisado: 
 Realiza-se uma incisão longitudinal sobre um pequeno fragmento de 
medula de sabugueiro ou de uma rolha de cortiça. Na incisão introduz-se 
o material biológico a submeter a corte. Aperta-se com um fio todo o 
conjunto, apara-se o material que vai para além de face de corte e 
fazem-se cortes o mais finos possível. 
 
O meio de montagem poderá ser a água ou um corante de actuação 
rápida. Para observações mais prolongadas utilizam-se líquidos 
quimicamente mais complexos como o soro fisiológico, o soluto de 
Ringer, de Knopp ou Locke – líquidos conservadores. 
O soluto de Ringer é um líquido fisiológico que permite manter as células 
vivas. 
 
Coloração 
Quando se observam ao microscópio óptico, preparações de material 
biológico fresco, pouco se distingue da estrutura interna das células, ao 
contrário do que acontece no microscópio electrónico. 
As diferentes estruturas celulares apresentam pouco contraste óptico, 
isto é, têm um determinado grau de transparência à luz, de modo que, 
aparentemente, o conteúdo celular é homogéneo, por isso temos de 
recorrer a estratégias que permitam melhor visualização do conteúdo 
celular. 
 
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15 
Para superar este problema os citologistas (cientistas que estudam a 
célula) desenvolveram técnicas de coloração que consistem em 
mergulhar a célula numa substância denominada corante, capaz de tingir 
diferencialmente uma ou mais partes celulares. 
No microscópio electrónico não se usam corantes porque a imagem 
obtida é sempre a preto e branco. 
 
Para realizar preparações temporárias utilizam-se corantes vitais 
porque podem ser usados em células vivas sem as matarem. Estão em 
concentrações muito baixas (0,01%), a fim de diminuir a toxicidade nas 
células. Os corantes podem ser vitais ou não vitais, conforme permitam 
colorar células vivas e mantê-las assim ou não. O mesmo corante pode 
ser vital ou não, dependendo da concentração em que se encontra. 
Ex.: Azul de metileno – pode ser um corante vital se estiver em baixa 
concentração. 
O soluto de lugol é um corante não vital pois mata rapidamente o 
material biológico. 
Não existe uma técnica de coloração que ponha em evidência todas as 
estruturas celulares. 
A coloração das células deve-se sobretudo à combinação dos corantes 
com as proteínas, dependendo portanto da sua carga eléctrica e pH. Por 
esta razão, o facto de os corantes poderem corar especificamente um 
organelo e não outro (corantes selectivos) está relacionado com a 
diferença de cargas eléctricas existente entre as proteínas dos diferentes 
organelos celulares, tendo os corantes uma especificidade para 
determinada carga eléctrica ou pH, que permita atracção pelo seu 
próprio e que ocorram ligações químicas. 
 Assim, quando colocamos corante azul numa preparação podemos 
verificar da início que toda a preparação fica azul, mas se lavarmos a 
preparação fazendo correr água pelo esguicho, o corante que não se 
encontra ligado a nenhuma estrutura sai. 
 
Corantes selectivos: 
Corantes básicos ou nucleares Estruturas evidenciadas 
Azul de metileno Cora o núcleo de azul 
Vermelho neutro Acumula-se em vacúolos 
Água iodada Cora o núcleo e amiloplastos 
 
 
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16 
Os corantes básicos coram elementos celulares basófilos. As 
moléculas ácidas como o DNA e o RNA são basófilas, pois têm 
afinidade para os corantes básicos. 
 
Os corantes ácidos coram elementos celulares acidófilos. O 
citoplasma tem proteínasbásicas ou acidófilas. 
Corantes ácidos ou citoplasmáticos Estruturas evidenciadas 
Eosina Citoplasma 
Fucsina ácida Citoplasma 
 
Os corantes neutros coram elementos celulares neutrófilos. 
Corantes neutros Estruturas evidenciadas 
Violeta de Genciana Cromossomas de células vivas em 
divisão 
Soluto de lugol Grãos de amido, paredes celulósicas 
 
Os corantes também podem ser classificados de acordo com a sua 
origem e, deste modo, podem ser naturais (se provêm da natureza) 
ou artificiais (se são fabricados em laboratório). 
 
Corantes naturais Origem 
Carmim Ovários de um insecto - Cochonilha 
Hematoxilina leguminosa 
Anil Anileira – papilionácea 
Orceína Líquen 
Açafrão Estames de Crocus sativus 
 
Técnicas de coloração 
 
Na técnica de coloração por imersão o material biológico fica imerso 
durante alguns minutos no corante seleccionado. 
Na técnica de coloração por irrigação substitui-se o meio de montagem 
de uma preparação já efectuado por outro, que neste caso é o corante. 
 
Vantagens do uso de preparações temporárias: 
 A quantidade de artefactos que pode ser produzida é muito 
reduzida. 
 Possibilita a visualização de material biológico “in vivo”, no seu 
estado natural. 
 
 
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17 
Desvantagens do uso de preparações temporárias: 
 As preparações não se conservam por muito tempo, mesmo 
quando se empregam líquidos conservantes; passado algum tempo 
começam a aparecer sinais de degenerescência, acabando com a morte 
do material biológico. 
 Apenas se pode aplicar a material suficientemente 
transparente. 
 As células grandes ou bastantes frágeis apresentam, por vezes 
artefactos devido ao peso da lamela. 
 Não se pode observar no microscópio electrónico 
 
 
 
Sumário 
As preparações podem ser temporárias ou definitivas, as preparações 
temporárias permitem fazer a observação de células no seu meio normal 
de vida: água salgada, água doce, soro fisiológico ou plasma sanguíneo. 
Varias são as técnicas para realizar preparações temporárias, 
nomeadamente técnica de montagem, técnica do esfregaço, técnica do 
esmagamento, técnica de cortes finos e nas técnicas de coloração, 
temos técnica de coloração por imersão o material biológico fica imerso 
durante alguns minutos no corante seleccionado. 
 
Na técnica de coloração por irrigação substitui-se o meio de montagem 
de uma preparação já efectuado por outro, que neste caso é o corante. 
 
 
 
 
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Exercícios 
 
 
 
 
1. Quais os tipos de preparações temporárias? 
R: Em microscopia óptica as preparações podem ser temporárias 
ou definitivas, se apresentam, respectivamente, curta ou longa 
duração. 
 
2. Enumere as técnicas para realizar preparações temporárias? 
R: Técnica de montagem , técnica do esfregaço, técnica do 
esmagamento, técnica de cortes finos, o meio de montagem e a 
técnica de Coloração. 
 
 
3. Descreva uma das técnicas a sua escolha. 
R: Técnica do esfregaço 
É uma técnica que permite a separação de células em meio 
líquido. 
Consiste em espalhar um fragmento de tecido ou de uma colónia 
sobre uma lâmina de vidro, o que provoca a dissociação de 
alguns elementos celulares e a sua aderência ao vidro. Forma-se 
assim uma fina camada de células, facilitando a observação. 
Este método é usado na observação de sangue e outros líquidos 
orgânicos, em que se coloca uma gota do líquido sobre uma 
lâmina, e com a ajuda de uma outra lâmina ou lamela se espalha 
bem. Depois de seco o material pode ser corado e fixado. 
 
4. Descreva as Técnicas de coloração? 
R: Na técnica de coloração por imersão o material biológico fica 
imerso durante alguns minutos no corante seleccionado. 
Na técnica de coloração por irrigação substitui-se o meio de 
montagem de uma preparação já efectuado por outro, que neste 
caso é o corante. 
 
 
 
 
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19 
Unidade 03 
 
Tema: Observação de células 
Introdução 
 
A célula representa a menor porção de matéria viva. São as unidades 
estruturais e funcionais dos organismos vivos. Sob ponto de vista de 
organização dois tipos básicos de células, as células eucariotas e as 
procariotas. Assim, estes dois tipos possuem níveis de complexidade 
diferente, o que poderá ser dissipado através das observações. 
Nesta unidade, iremos fazer o uso dos conhecimentos ulteriormente 
adquiridos na observação das células. 
 
Ao completar esta unidade esperamos que você será capaz de: 
 
 
 
 
 
Objectivos 
 
 
 Realizar observações de células eucariotas e procariotas. 
 Descrever os constituintes de cada tipo de célula 
 Prever os resultados da observação de cada tipo de célula. 
 
 
Observação de células Eucarioticas ( Animal e Vegetal) 
e cėlulas procarioticas ( Bacterias) 
 
Protocolo experimental 
 
Material /Reagentes 
-Microscópio óptico, óleo de imersão, laminas, lamelas, Pinça, Bisturi, 
tina, esguicho, lamparina, palito, álcool. 
Material biológico: Bolbo de cebola, epitélio lingual, iogurte natural 
Corantes: vermelho neutro, soluto de lugol, azul de metileno 
 
 
 
 
 
http://www.malhatlantica.pt/eb23jgzarco/images/cn_microscópio.htm#Observação de células da epiderme da cebola
http://www.malhatlantica.pt/eb23jgzarco/images/cn_microscópio.htm#Observação de células da epiderme da cebola
 
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Observação de células da epiderme da cebola 
PROCEDIMENTO: 
 
 
 
 1. Com auxílio de um bisturi retira uma película da epiderme inferior de 
uma folha carnuda ou cebola 
 2. Coloca-a num vidro de relógio com água para não enrolar. 
 3. Corta-a em quatro pedaços. 
 4. Coloca cada um dos pedaços numa lâmina. 
 5. Cobre cada um dos pedaços com uma gota de corante (que pode ser 
soluto de lugol, ou vermelho neutro, ou azul de metileno, corar com um 
de cada vez respectivamente) e observa. 
 6. Cobre com a lamela. 
 7. Examina ao microscópio com pequena e média ampliação. 
 
8. Elabora o relatório. 
 
 
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21 
Observação esperada 
Cada corante actua de maneira específica, o soluto de lugol cora a 
parede celular, vermelho neutro cora os vacuolos, e azul-de-metileno 
cora o núcleo das células 
 
 
Observação de células do Epitélio lingual 
 
Procedimento 
1- Colocamos uma gota de água numa lâmina limpa 
2- Com ajuda de uma espátula de madeira, raspamos 
levemente a superfície da língua e misturamos o material 
obtido na gota de água que colocamos na lâmina 
3- Adicionamos uma gota de azul-de-metileno e cobrimos 
com uma lamela 
4- Com um papel de filtro retiramos o excesso de azul-de-
metileno 
5- Procedemos á observação da preparação no 
microscópio 
6- Esquematizamos e legendamos a nossa melhor 
observação 
Observação esperada 
Bordos da célula ligeiramente dobrados (ausência da parede celular). O 
azul-de-metileno cora o núcleo, e o resto da célula também torna-se azul 
mais uma tonalidade mais clara 
 
Observação de célula Procariotica (Observação de bactérias do iogurte) 
Procedimento 
1- Homogenizamos o iogurte, 
2- Preparamos um esfregaço, espalhando uma gota de 
iogurte sobre uma lâmina de vidro 
3- Com auxílio de uma pinça secamos a preparação sob 
uma lamparina com cuidado para não queimar o iogurte 
4- Fixamos o esfregaço cobrindo-o com álcool etílico 
durante cinco minutos. Deixamos secar no ar 
5- Cobrimos a lâmina com azul-de-metilenoe deixamos 
actuar durante dois minutos 
6- Escorremos o corante e lavamos com água, secando 
com papel sem esfregar 
 
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22 
7- Observamos no microscópio óptico, com a objectiva de 
imersão (x100) colocando uma gota de óleo de imersão 
entre a preparação e a objectiva 
 
 
Observação esperada 
 
Existência de manchas que dificultam a identificação das 
diferentes bactérias do iogurte, possivelmente devido a má 
preparação do esfregaço (zonas onde o iogurte não fica bem 
espalhado), mas as espécies que se esperam observar são 
os cocos (mais frequentes) e bacilos 
 
Formas das bactérias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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23 
 
 
 
 
Sumário 
Observação de células Eucarioticas (Animal e Vegetal) e células 
procarioticas (Bactérias), terá se como material /reagentes, microscópio 
óptico, óleo de imersão, laminas, lamelas, Pinça, Bisturi, tina, esguicho, 
lamparina, palito, álcool; material biológico: Bolbo de cebola, epitélio 
lingual, iogurte natural; corantes: vermelho neutro, soluto de lugol, azul-
de-metileno. Os Procedimentos para o sucesso da experiencia, primeiro, 
com auxílio de um bisturi retira uma película da epiderme inferior de uma 
folha carnuda ou cebola; coloca-a num vidro de relógio com água para 
não enrolar; corta-a em quatro pedaços; coloca cada um dos pedaços 
numa lâmina; cobre cada um dos pedaços com uma gota de corante 
(que pode ser soluto de lugol, ou vermelho neutro, ou azul de metileno, 
corar com um de cada vez respectivamente) e observa; cobre com a 
lamela; examina ao microscópio com pequena e média ampliação. 
 
Observação de células do Epitélio lingual, tem-se como procedimentos, 
primeiro, colocamos uma gota de água numa lâmina limpa; com ajuda de 
uma espátula de madeira, raspamos levemente a superfície da língua e 
misturamos o material obtido na gota de água que colocamos na lâmina; 
adicionamos uma gota de azul-de-metileno e cobrimos com uma lamela; 
com um papel de filtro retiramos o excesso de azul-de-metileno; 
procedemos á observação da preparação no microscópio; 
esquematizamos e legendamos a nossa melhor observação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.malhatlantica.pt/eb23jgzarco/images/cn_microscópio.htm#Observação de células da epiderme da cebola
 
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Exercícios 
 
 
1. Diga quais os materiais /Reagentes para realizar uma observação 
de célula Eucariotica? 
 
 R: Microscópio óptico, óleo de imersão, laminas, lamelas, Pinça, 
Bisturi, tina, esguicho, lamparina, palito, álcool 
Material biológico: Bolbo de cebola, epitélio lingual, iogurte natural 
Corantes: vermelho neutro, soluto de lugol, azul-de-metileno. 
 
 
2. O que se espera Observar nesta experiencia? 
 
R: Cada corante actua de maneira específica, o soluto de lugol cora 
a parede celular, vermelho neutro cora os vacuolos, e azul-de-
metileno cora o núcleo das células. 
 
3. Diga o quais os Procedimentos para observar células do Epitélio 
lingual. 
R: Colocamos uma gota de água numa lâmina limpa 
Com ajuda de uma espátula de madeira, raspamos levemente a 
superfície da língua e misturamos o material obtido na gota de água 
que colocamos na lâmina 
Adicionamos uma gota de azul-de-metileno e cobrimos com uma 
lamela 
Com um papel de filtro retiramos o excesso de azul-de-metileno 
Procedemos á observação da preparação no microscópio 
 
. 
4. O que se espera Observar numa célula Procariotica? 
R: Existência de manchas que dificultam a identificação das 
diferentes bactérias do iogurte, possivelmente devido a má 
preparação do esfregaço (zonas onde o iogurte não fica bem 
espalhado), mas as espécies que se esperam observar são os cocos 
(mais frequentes) e bacilos 
 
 
http://www.malhatlantica.pt/eb23jgzarco/images/cn_microscópio.htm#Observação de células da epiderme da cebola
http://www.malhatlantica.pt/eb23jgzarco/images/cn_microscópio.htm#Observação de células da epiderme da cebola
 
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Unidade 04 
 
 
Tema: Demonstrar a necessidade de luz para 
fotossíntese e influência desta na quantidade de 
estômatos 
 
 
Introdução 
 
 
A fotossíntese é sem duvida o garante da vida na terra, assim é 
imprescindível compreender os factores que a influenciam, deste modo, 
pretende-se demonstrar a necessidade de luz para fotossíntese e a 
Influência da luz na quantidade de estômatos. 
 
Nesta unidade, o prezado estudante é convidado a realizar experiencias 
de demonstração de necessidade de luz para fotossíntese a influência 
da luz na quantidade de estomatos. 
 
 
Ao completar esta unidade você será capaz de: 
 
 
 
 
 
Objectivos 
 
 
 Seleccionar o material necessário para demonstrar a necessidade da 
luz para a fotossíntese e na quantidade de estomatos. 
 Aplicar os procedimentos para demonstrar a necessidade da luz para 
a fotossíntese e na quantidade de estomas. 
 Discutir os resultados obtidos na demonstração da necessidade de 
luz para a fotossíntese e na quantidade de estomas. 
 
 
 
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27 
 
NECESSIDADE DE LUZ PARA FOTOSSÍNTESE 
MATERIAL 
* Água; * álcool; conta-gotas; fita adesiva; * fósforos; frasco de 20 ml; 
frasco de 150 ml; lamparina; papel alumínio; * papel toalha; pinça de 
madeira; pires; * planta viçosa, envasada, mantida no escuro por 5 dias; 
proveta; tela de amianto; tesoura; * tintura de iodo; tripé 
 
PROCEDIMENTO 
1- Fazer uma abertura no papel alumínio. 
2- Envolver uma folha viçosa com o mesmo, sem tirá-la da planta. A 
abertura do papel alumínio deve ficar no centro da superfície superior da 
folha de modo a receber directamente os raios solares. 
3- Colocar a planta em local ensolarado e deixá-la ficar por 24 horas. 
4- Arrancar a folha e retirar o papel alumínio. 
5- Ferver 50 ml de água no béquer. 
6- Mergulhar a folha na água fervente por alguns minutos. 
7- Colocar 50 ml de álcool no frasco maior. 
8- Transferir, com a pinça, a folha para o frasco com álcool e tampa-lo. 
Aguardar 24 horas. 
9- Transferir a folha para o pires. 
10-Secá-la com papel toalha. 
11-Diluir algumas gotas de tintura de iodo com água, no frasco menor, 
até obter uma solução levemente amarelada. 
12-Pingar algumas gotas da solução de iodo sobre a folha, até cobrir 
toda sua superfície. Observar sua coloração. 
RESULTADO 
A parte da folha que ficou exposta à luz ficará escura em presença de 
iodo, evidenciando a presença de amido. 
As partes cobertas da folha não apresentaram esta reacção. 
 
 
INFLUÊNCIA DA LUZ NO DESENVOLVIMENTO DOS VEGETAIS 
MATERIAL 
* Água; algodão; fita adesiva; papel preto; placa de Petri (ou 2 pires); 
semente de feijão; 
Tesoura 
 
 
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PROCEDIMENTO 
1- Forrar com algodão as duas partes da placa de Petri. 
2- Distribuir 5 sementes em cada uma delas. 
3- Humedecer o algodão em ambas. 
4- Fazer um cone de papel preto. 
5- Cobrir o cone com um dos conjuntos de sementes. 
6- Manter a outra parte da placa descoberta e bem iluminada. 
7- Humedecer o algodão dos dois conjuntos quando necessário, e 
observar o desenvolvimento das sementes durante duas semanas. 
 
RESULTADO 
A falta de luz não impede a germinação do feijão mas as plantas que se 
desenvolvem no escuro apresentam o caule mais longo, amarelado e 
frágil; as folhas apresentam-se amareladas.As plantas expostas a luz 
desenvolvem-se normalmente. 
 
 
DEMONSTRAR A INFLUÊNCIA DA LUZ NA QUANTIDADE DE 
ESTÔMATOS 
MATERIAL 
* Água; conta-gotas; * folha de sol de uma árvore (superfície externa de 
copa); * folha; de sombra da mesma árvore (região interna da copa); ** 
lâmina de vidro para microscopia; ** lamínula de vidro para microscopia; 
** microscópio; ** pincel 
PROCEDIMENTO 
1- Escolher folhas cujas epidermes possam ser facilmente destacadas. 
2- Pingar uma gota de água em cada lâmina. 
3- Retirar com as unhas um pedaço da epiderme inferior da folha de sol. 
4- Colocá-la sobre a gota de água de uma lâmina, procurando esticá-la 
com o pincel. 
5- Cobrir a preparação com uma lamínula e observar a quantidade de 
estômatos ao microscópio. 
6- Repetir os procedimentos (3), (4) e (5) com a folha de sombra. 
Comparar os resultados. 
 
RESULTADO 
A folha de sol apresenta menor número de estômatos que a de sombra. 
 
 
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29 
 
 
 
 
Sumário 
Para demonstrar a necessidade de luz para fotossíntese tem-se como 
procedimento, fazer uma abertura no papel alumínio; envolver uma folha 
viçosa com o mesmo, sem tirá-la da planta. A abertura do papel alumínio 
deve ficar no centro da superfície superior da folha de modo a receber 
directamente os raios solares; colocar a planta em local ensolarado e 
deixá-la ficar por 24 horas; arrancar a folha e retirar o papel alumínio; 
ferver 50 ml de água no béquer; mergulhar a folha na água fervente por 
alguns minutos; colocar 50 ml de álcool no frasco maior. 
8- Transferir, com a pinça, a folha para o frasco com álcool e tampa-lo. 
Aguardar 24 horas; transferir a folha para o pires; secá-la com papel 
toalha; diluir algumas gotas de tintura de iodo com água, no frasco 
menor, até obter uma solução levemente amarelada; pingar algumas 
gotas da solução de iodo sobre a folha, até cobrir toda sua superfície. 
Observar sua coloração. E os resultados são, a parte da folha que ficou 
exposta à luz ficará escura em presença de iodo, evidenciando a 
presença de amido; as partes cobertas da folha não apresentaram esta 
reacção. 
 
 
A influência da luz no desenvolvimento dos vegetais pode ser 
demonstrada a partir dos seguintes procedimento, primeiro forrar com 
algodão as duas partes da placa de Petri; distribuir 5 sementes em cada 
uma delas; humedecer o algodão em ambas; fazer um cone de papel 
preto; cobrir o cone com um dos conjuntos de sementes; manter a outra 
parte da placa descoberta e bem iluminada; humedecer o algodão dos 
dois conjuntos quando necessário, e observar o desenvolvimento das 
sementes durante duas semanas. E obtêm-se os seguintes resultados, 
primeiro a falta de luz não impede a germinação do feijão mas as plantas 
que se desenvolvem no escuro apresentam o caule mais longo, 
amarelado e frágil; as folhas apresentam-se amareladas. As plantas 
expostas a luz desenvolvem-se normalmente. 
 
 
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30 
 
A experiencia de demonstrarão da influência da luz na quantidade de 
estômatos tem-se como procedimentos, escolher folhas cujas epidermes 
possam ser facilmente destacadas; pingar uma gota de água em cada 
lâmina; retirar com as unhas um pedaço da epiderme inferior da folha de 
sol; colocá-la sobre a gota de água de uma lâmina, procurando esticá-la 
com o pincel; cobrir a preparação com uma lamínula e observar a 
quantidade de estômatos ao microscópio; repetir os procedimentos (3), 
(4) e (5) com a folha de sombra. Comparar os resultados, a folha de sol 
apresenta menor número de estômatos que a de sombra. 
 
 
 
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Exercícios 
 
 
 
 
1. Quais os materiais necessários para a demonstrar a 
necessidade de luz para fotossíntese 
 
R: Água; * álcool; conta-gotas; fita adesiva; * fósforos; frasco de 
20 ml; frasco de 150 ml; lamparina; papel alumínio; * papel toalha; 
pinça de madeira; pires; * planta viçosa, envasada, mantida no 
escuro por 5 dias; proveta; tela de amianto; tesoura; * tintura de 
iodo; tripé 
 
2. Diga quais os Procedimentos para demonstrar a influência da 
luz no desenvolvimento dos vegetais? 
R: Forrar com algodão as duas partes da placa de Petri. 
Distribuir 5 sementes em cada uma delas. 
Humedecer o algodão em ambas. 
Fazer um cone de papel preto. 
Cobrir o cone com um dos conjuntos de sementes. 
Manter a outra parte da placa descoberta e bem iluminada. 
Humedecer o algodão dos dois conjuntos quando necessário, e 
observar o desenvolvimento das sementes durante duas 
semanas. 
 
3. Quais os resultados da demonstração da influência da luz na 
quantidade de estômatos. 
R: A folha de sol apresenta menor número de estômatos que a de 
sombra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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32 
Unidade 05 
 
 
Tema: A fotossíntese nas folhas 
 
 
 
Introdução 
 
Fotossíntese é um processo realizado pelas plantas para a produção de 
energia necessária para a sua sobrevivência. A luz do sol, por sua vez 
também é absorvida pela folha, através da clorofila, substância que dá a 
coloração verde das folhas. 
 
 
Ao completar esta unidade você será capaz de: 
 
 
 
 
 
Objectivos 
 
 
 Seleccionar o material necessário para realizar a experiencia de 
demonstração da ocorrência da fotossíntese nas folhas. 
 Executar os procedimentos para demonstração da ocorrência da 
fotossíntese nas folhas. 
 Discutir os resultados da demonstração da ocorrência da fotossíntese 
nas folhas. 
 Concluir a partir dos resultados obtidos que a fotossíntese ocorre nas 
folhas. 
 
DEMOSTRAR QUE A FOTOSSÍNTESE OCORRE NAS FOLHAS 
Material: 
 Planta de casa num vaso 
 Folhas de papel de alumínio 
 Copo com álcool 
Copo com água iodada (mistura de água com iodo, que se utiliza para 
detectar a presença de amido, pois quando entra em contacto com este 
açúcar a solução adquire uma cor roxa) 
Procedimento: 
Deixa a planta 2 dias no escuro 
 
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33 
Após este período, coloca-a novamente à luz, mas com algumas folhas 
totalmente cobertas com folhas de alumínio, outras parcialmente 
cobertas e as restantes totalmente descobertas 
Ao fim de seis dias retira o papel de alumínio e regista as tuas 
observações. 
O que é que se pode observar? 
Será de esperar que apenas as zonas expostas à luz solar façam 
fotossíntese, produzindo substâncias orgânicas, sendo a mais importante 
o amido. 
Para que isto possa ser comprovado segue o novo procedimento: 
Retira da planta três folhas nas seguintes condições: 
Uma que tenha estado totalmente exposta à luz - folha A; 
Uma que tenha estado parcialmente envolvida no papel de alumínio - 
folha B; 
Uma que tenha estado completamente envolvida no papel de alumínio - 
folha C; 
Mergulha as três folhas em álcool muito quente durante alguns minutos, 
para extrair a clorofila; 
Retira as folhas do álcool e lava-as com água fria; 
Mergulha-as em água iodada; 
Regista as tuas observações. 
O que é que aconteceu ou não aconteceu nas diferentes zonas das 
folhas (cobertas e descobertas)? 
Verifica-se que a folha A ficou totalmente roxa, a planta B ficou apenas 
parcialmente e a planta C não mudou de cor. Se a água iodada detecta a 
presença de amido, passando para uma cor arroxeada, isto significa que 
a folha A e metade da folha B contêm amido, enquanto a folha C não. Se 
todas elas ficaram no escuro durante uns dias, este amido detectado é 
amido que foi produzido durante os seis dias seguintes. 
Para que estas conclusões possam ser tiradas é essencial que a planta 
tenhapermanecido alguns dias no escuro, pois só assim ela gasta todas 
suas substâncias de reserva. Por falta de luz a planta não fabrica 
alimento e, por isso, as substâncias que são detectadas no final foram 
obrigatoriamente produzidas após o período de escuridão. 
Conclui-se, assim, que apenas as zonas que receberam luz produziram 
amido, ou seja, toda a folha A e parte da folha B. 
Amido - hidrato de carbono fabricado pela planta através da fotossíntese. 
 
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34 
 
 
 
 
Sumário 
Para demonstrar que a fotossíntese ocorre nas folhas usam-se os 
seguintes materiais, planta de casa num vaso, folhas de papel de 
alumínio e copo com álcool. Os procedimentos, deixa a planta 2 dias no 
escuro, após este período, coloca-a novamente à luz, mas com algumas 
folhas totalmente cobertas com folhas de alumínio, outras parcialmente 
cobertas e as restantes totalmente descobertas; ao fim de seis dias retira 
o papel de alumínio e regista as tuas observações. 
Como resultado verifica-se que a folha A ficou totalmente roxa, a planta 
B ficou apenas parcialmente e a planta C não mudou de cor. Se a água 
iodada detecta a presença de amido, passando para uma cor arroxeada, 
isto significa que a folha A e metade da folha B contêm amido, enquanto 
a folha C não. Se todas elas ficaram no escuro durante uns dias, este 
amido detectado é amido que foi produzido durante os seis dias 
seguintes. 
Para que estas conclusões possam ser tiradas é essencial que a planta 
tenha permanecido alguns dias no escuro, pois só assim ela gasta todas 
suas substâncias de reserva. Por falta de luz a planta não fabrica 
alimento e, por isso, as substâncias que são detectadas no final foram 
obrigatoriamente produzidas após o período de escuridão. 
Conclui-se, assim, que apenas as zonas que receberam luz produziram 
amido, ou seja, toda a folha A e parte da folha B. Amido - hidrato de 
carbono fabricado pela planta através da fotossíntese. 
 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
35 
 
 
 
 
 
 
 
Exercícios 
 
 
 
 
1. Descreva os procedimentos para demonstrar que a 
fotossíntese ocorre nas folhas? 
R: Deixa a planta 2 dias no escuro 
Após este período, coloca-a novamente à luz, mas com algumas 
folhas totalmente cobertas com folhas de alumínio, outras 
parcialmente cobertas e as restantes totalmente descobertas 
Ao fim de seis dias retira o papel de alumínio e regista as tuas 
observações. 
 
2. O que é que aconteceu ou não aconteceu nas diferentes zonas 
das folhas (cobertas e descobertas)? 
Verifica-se que a folha A ficou totalmente roxa, a planta B ficou 
apenas parcialmente e a planta C não mudou de cor. Se a água 
iodada detecta a presença de amido, passando para uma cor 
arroxeada, isto significa que a folha A e metade da folha B contêm 
amido, enquanto a folha C não. Se todas elas ficaram no escuro 
durante uns dias, este amido detectado é amido que foi produzido 
durante os seis dias seguintes. 
Para que estas conclusões possam ser tiradas é essencial que a 
planta tenha permanecido alguns dias no escuro, pois só assim 
ela gasta todas suas substâncias de reserva. Por falta de luz a 
planta não fabrica alimento e, por isso, as substâncias que são 
detectadas no final foram obrigatoriamente produzidas após o 
período de escuridão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
36 
 
 
 
 
 
Unidade 06 
 
 
Tema: Identificação de Condições Necessárias 
para a Fotossíntese 
 
 
 
Introdução 
 
 
A água e os sais minerais são indispensáveis à vida da planta. A clorofila 
é essencial, pois é responsável por captar energia luminosa, sem a qual 
a fotossíntese não ocorreria. Mas existe ainda um outro factor necessário 
à realização da fotossíntese - o dióxido de carbono. 
 
Nesta unidade, o prezado estudante é convidado para realizar 
experiencias de modo a descobrir quais as condições imprescindíveis 
para a ocorrência da fotossíntese. 
 
 
Ao completar esta unidade você será capaz de: 
 
 
 
 
 
 
Objectivos 
 
 
 Seleccionar o material necessário para a identificação de condições 
para fotossíntese. 
 Aplicar os procedimentos para a experiencia de identificação de 
condições para a fotossíntese. 
 Discutir os resultados da experiencia das condições identificadas para 
a fotossíntese. 
 Concluir quais as condições necessárias para a realização da 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
37 
fotossíntese. 
 
 
Quais as condições necessárias à realização da 
fotossíntese? 
Como já sabes, o dióxido de carbono é um dos gases que entram na 
composição do ar que respiras, assim como o oxigénio, o azoto e o 
vapor de água, pois o ar é uma mistura de vários gases. 
Pode, então, ser concluído que uma planta, para realizar fotossíntese, 
necessita de: 
- Energia luminosa (luz solar); 
- Dióxido de carbono; 
- Clorofila; 
- Água com sais minerais dissolvidos. 
Para verificares a importância destes quatro factores podes realizar uma 
experiência, com a ajuda dos teus pais ou professor: 
 
Material: 
 Três plantas verdes aquáticas, como o agrião 
 Cogumelos (seres vivos do reino dos fungos, sem clorofila) 
 Quatro tubos de ensaio e um suporte 
 Agua fervida (água sem dióxido carbono) 
 Água gaseificada (água com dióxido de carbono e sais minerais) 
 Azeite 
 Caixa de cartão 
- Solução de bromotimol (indicador da presença de dióxido de carbono, 
pois se a água tiver este gás dissolvido, fica amarela quando se 
adicionam algumas gotas desta solução) 
 
Procedimento: 
Coloca no tubo A uma planta e água fervida; no tubo B e D uma planta e 
água gaseificada e no tubo C os cogumelos e água gaseificada, sempre 
de modo a que a água cubra totalmente as plantas e os cogumelos 
Adiciona aos quatros tubos umas gotas de bromotimol e cobre cada um 
deles com um pouco de azeite, para isolar o conteúdo dos tubos do ar 
Coloca os tubos A, C e D à luz e o tubo B às escuras, dentro da caixa de 
cartão; 
Aguarda 48 horas e compara os resultados entre as diferentes 
montagens. 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
38 
 
Que conclusões são possíveis tirar? Porque é que apenas a 
montagem D mudou de cor? 
Quando adicionaste umas gotas de bromotimol a todas as 
montagens pudeste verificar que: 
No tubo A não ocorreu qualquer alteração, pois tinha água fervida, que 
não contém dióxido de carbono dissolvido; 
A água de todos os outros tubos ficou amarela, o que indica a presença 
de dióxido de carbono. Esta mudança de cor já era de esperar, uma vez 
que a água gaseificada possui dióxido de carbono dissolvido. 
Passadas 48 horas, apenas no tubo D a água perdeu a cor amarela junto 
à planta. Os resultados finais da experiência podem ser explicados do 
seguinte modo: 
No tubo A não havia dióxido de carbono (porque a água era destilada) e 
por isso não ocorreu fotossíntese, pelo que não se regista nenhuma 
diferença; 
O tubo B ficou às escuras. Sem luz também não ocorre fotossíntese e 
por isso não são encontradas diferenças após as 48 horas de duração 
da experiência; 
No tubo C, não havia uma planta verde, mas um organismo sem 
clorofila, o que impossibilitou a realização de fotossíntese e por isso não 
foram verificadas diferenças entre o momento inicial e o final da 
experiência; 
Finalmente, no tubo D estavam reunidas todas as condições para a 
realização da fotossíntese - luz, água com sais minerais; clorofila e 
dióxido de carbono. Por isso a planta fez fotossíntese, utilizando o 
dióxido de carbono que estava dissolvido na água. É por este motivo que 
a água perdeu a cor que o indicador lhetinha dado, pois perdeu parte do 
dióxido de carbono inicial. 
 
 
 
 
 
Sumário 
Para comprovar as condições necessárias à realização da fotossíntese 
pode, então, ser concluído que uma planta, para realizar fotossíntese, 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
39 
necessita de: energia luminosa (luz solar); dióxido de carbono; clorofila; 
água com sais minerais dissolvidos. 
Para verificares a importância destes quatro factores podes realizar uma 
experiência, com a ajuda dos teus pais ou professor, deste que siga 
estes procedimentos, primeiro, coloca no tubo A uma planta e água 
fervida; no tubo B e D uma planta e água gaseificada e no tubo C os 
cogumelos e água gaseificada, sempre de modo a que a água cubra 
totalmente as plantas e os cogumelos. Adiciona aos quatros tubos umas 
gotas de bromotimol e cobre cada um deles com um pouco de azeite, 
para isolar o conteúdo dos tubos do ar. Coloca os tubos A, C e D à luz e 
o tubo B às escuras, dentro da caixa de cartão; Aguarda 48 horas e 
compara os resultados entre as diferentes montagens. 
 
 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
40 
 
 
 
 
 
 
 
Exercícios 
 
 
 
 
1. Quais as condições necessárias materiais à realização da 
fotossíntese? 
R: Material: Três plantas verdes aquáticas, como o agrião; 
Cogumelos (seres vivos do reino dos fungos, sem clorofila); 
Quatro tubos de ensaio e um suporte; Agua fervida (água sem 
dióxido carbono); Água gaseificada (água com dióxido de carbono 
e sais minerais); Azeite e Caixa de cartão. 
 
2. Quando adicionaste umas gotas de bromotimol. O que ocorre 
no tubo A? 
No tubo A não ocorreu qualquer alteração, pois tinha água fervida, 
que não contém dióxido de carbono dissolvido; 
A água de todos os outros tubos ficou amarela, o que indica a 
presença de dióxido de carbono. Esta mudança de cor já era de 
esperar, uma vez que a água gaseificada possui dióxido de 
carbono dissolvido. 
 
3. Diga o que ocorre no Tubo C? 
No tubo C, não havia uma planta verde, mas um organismo sem 
clorofila, o que impossibilitou a realização de fotossíntese e por 
isso não foram verificadas diferenças entre o momento inicial e o 
final da experiência; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
41 
 
 
Unidade 07 
 
 
Tema: Absorção de água e transporte de 
substâncias pelas plantas 
 
 
 
Introdução 
 
Caro estudante é crucial entender a absorção de água pelas plantas e o 
transporte de substâncias pela planta, pois estes processos fisiológicos 
garantem a vida da planta. 
 
Nesta unidade o prezado estudante é convidado a realizar experiencia 
de absorção e transporte de substâncias na planta. 
 
Ao completar esta unidade você será capaz de: 
 
 
 
 
 
Objectivos 
 
 
 Seleccionar o material para experiencia de transporte de água e de 
substâncias. 
 Executar os procedimentos da experiencia de transporte de agua e de 
substancias na planta. 
 Discutir os resultados da experiencia de transporte de agua e de 
substancias 
 
 
ABSORÇÃO DE ÁGUA PELAS PLANTAS 
MATERIAL 
* Água; conta-gotas; * óleo de cozinha; * planta viva cujo caule e raízes 
caibam na proveta; proveta/copo 
 
PROCEDIMENTO: 
1- Colocar 20 ml de água na proveta. 
2- Lavar bem as raízes da planta em água corrente. 
3- Colocar a planta na proveta de tal maneira que suas raízes fiquem 
mergulhadas na água e as folhas fiquem fora da proveta. 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
42 
4- Fixar a planta para que ela não modifique sua posição. 
5- Colocar um pouco de óleo sobre a água, formando uma fina camada 
para evitar evaporação. 
6- Anotar nível do líquido na proveta 
7- Deixar o conjunto em repouso, ao sol, no mínimo durante uma hora. 
8- Anotar novamente o nível do líquido na proveta e compará-lo com o 
anterior. 
 
RESULTADO 
O nível do líquido baixa, indicando que houve absorção de água pela 
planta. 
 
Experiencia 
 
O Transporte de água nas plantas 
Material necessário 
-Jarra pequena 
- Agua 
- Corante azul de alimentos 
-Colher 
-Aipo com as respectivas folhas 
- Lápis de cor 
- Conta gotas 
- Lápis e papel 
 
Procedimentos 
1- Encha a jarra com água. Acrescente seis (6) gotas de corante azul 
2- Corte o aipo e ponha-o na água 
3- Observe o aipo após duas horas 
4- Tire o aipo da água. O professor cortará a ponta acima e abaixo do 
aipo 
5- Observe as partes cortadas 
 
O Que aprendeu? 
1- Como estão as pontas do aipo nos passos 2 e 5? 
2- O que aconteceu ao aipo após duas horas? 
 
Analise e discussão de resultados 
 
1- Porque colocamos flores cortadas nos vasos? 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
43 
2- Porquê é que as flores murcha quando os seus ramos se par. 
 
TRANSPORTE DE SUBSTÂNCIAS PELA PLANTA 
 
MATERIAL 
* Água; conta-gotas; * flor pendunculada, clara e viçosa; frasco de150 ml; 
* lâmina de barbear ou faca bem afiada; lupa; * planta (feijão, milho) 
viçosa; * tinta de escrever azul; * tinta de escrever vermelha 
 
PROCEDIMENTO 
A) 1- Colocar água em um frasco, até preencher cerca de 3/4/4 da altura. 
2- Acrescentar algumas gotas de tinta vermelha ou azul. 
3- Cortar em bisel o caule da planta, próximo às raízes 
4- Mergulhar na solução corada e deixá-lo por uma hora. 
5- Retirar a planta da solução. 
6- Cortar o caule transversalmente e observá-lo a olho nu depois com a 
lupa. 
B) 1- Colocar água em dois frascos até preencher cerca de 3/4 da altura. 
2- Acrescentar a um dos frascos algumas gotas de tinta vermelha ou 
azul. 
3- Cortar os pedúnculos de duas flores em bisel, mergulhar um em cada 
frasco e aí deixá-los durante alguns dias. Observar a cor e o viço das 
flores durante esse tempo. 
C) 1- Colocar água em dois frascos até preencher cerca de ¾ da altura. 
2- Acrescentar algumas gotas de tinta vermelha em um dos frascos e no 
outro tinta azul. 
3- Cortar a parte do pedúnculo de uma flor, no sentido longitudinal. 
4- Cortar em bisel as extremidades dos dois ramos do pedúnculo, 
mergulhá-los nos líquidos, e aí deixá-los por uma hora. Observar a 
coloração da flor durante esse tempo. 
 
RESULTADO 
A) O corte revela pontos coloridos que correspondem aos tubos 
condutores de seiva. 
B) A flor mergulhada no corante fica total ou parcialmente corada. 
Provavelmente murchará mais depressa que a outra. 
C) A flor fica corada, parte em vermelho e parte em azul. 
 
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44 
 
 
 
 
Sumário 
Para a experiencia de demonstração da absorção de água pelas plantas, 
tem se os seguintes procedimentos, colocar 20 ml de água na proveta; 
lavar bem as raízes da planta em água corrente; colocar a planta na 
proveta de tal maneira que suas raízes fiquem mergulhadas na água e 
as folhas fiquem fora da proveta; fixar a planta para que ela não 
modifique sua posição; colocar um pouco de óleo sobre a água, 
formando uma fina camada para evitar evaporação; anotar nível do 
líquido na proveta; deixar o conjunto em repouso, ao sol, no mínimo 
durante uma hora; anotar novamente o nível do líquido na proveta e 
compará-lo com o anterior. Após estes procedimentos tem-se como 
resultados, o nível do líquido baixa, indicando que houve absorção de 
água pela planta. 
 
Experiencia 
Para a experiencia de demonstração do Transporte de água nas plantas, 
os procedimentos, encha a jarra com água. Acrescente seis (6) gotas de 
corante azul; corte o aipo e ponha-o na água; observe o aipo após duas 
horas; tire o aipo da água. 
 
É possível demonstrar o transporte de substâncias pela planta, desde 
para tal leve-se em consideração osseguintes procedimento, primeira 
fase, colocar água em um frasco, até preencher cerca de 3/4/4 da altura; 
acrescentar algumas gotas de tinta vermelha ou azul; cortar em bisel o 
caule da planta, próximo às raízes; mergulhar na solução corada e deixá-
lo por uma hora; retirar a planta da solução; cortar o caule 
transversalmente e observá-lo a olho nu depois com a lupa. Segunda 
fase, colocar água em dois frascos até preencher cerca de 3/4 da altura; 
acrescentar a um dos frascos algumas gotas de tinta vermelha ou azul; 
cortar os pedúnculos de duas flores em bisel, mergulhar um em cada 
frasco e aí deixá-los durante alguns dias. Observar a cor e o viço das 
flores durante esse tempo. Terceiro fase, colocar água em dois frascos 
até preencher cerca de ¾ da altura; acrescentar algumas gotas de tinta 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
45 
vermelha em um dos frascos e no outro tinta azul; cortar a parte do 
pedúnculo de uma flor, no sentido longitudinal; cortar em bisel as 
extremidades dos dois ramos do pedúnculo, mergulhá-los nos líquidos, e 
aí deixá-los por uma hora. Observar a coloração da flor durante esse 
tempo. A partir destes resultados pode-se observar que na primeira fase, 
o corte revela pontos coloridos que correspondem aos tubos condutores 
de seiva; na segunda fase, a flor mergulhada no corante fica total ou 
parcialmente corada. Provavelmente murchará mais depressa que a 
outra; na terceira fase a flor fica corada, parte em vermelho e parte em 
azul. 
 
 
 
 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
46 
 
Exercícios 
 
 
1. Quais os procedimento para a demonstrar a absorção de água 
pelas plantas? 
R: Colocar 20 ml de água na proveta. 
Lavar bem as raízes da planta em água corrente. 
Colocar a planta na proveta de tal maneira que suas raízes fiquem 
mergulhadas na água e as folhas fiquem fora da proveta. 
Fixar a planta para que ela não modifique sua posição. 
Colocar um pouco de óleo sobre a água, formando uma fina 
camada para evitar evaporação. 
Anotar nível do líquido na proveta 
Deixar o conjunto em repouso, ao sol, no mínimo durante uma 
hora. 
Anotar novamente o nível do líquido na proveta e compará-lo com 
o anterior. 
 
2. Quais os material necessários para o Transporte de agua nas 
planta? 
 
R: Jarra pequena; Agua; Corante azul de alimentos; Colher; Aipo 
com as respectivas folhas; Lápis de cor; Conta gotas; Lápis e 
papel. 
 
3. Quais os procedimentos para a experiencia de transporte de 
substâncias pela planta. 
A) 1- Colocar água em um frasco, até preencher cerca de 3/4/4 da 
altura. 
2- Acrescentar algumas gotas de tinta vermelha ou azul. 
3- Cortar em bisel o caule da planta, próximo às raízes 
4- Mergulhar na solução corada e deixá-lo por uma hora. 
5- Retirar a planta da solução. 
6- Cortar o caule transversalmente e observá-lo a olho nu depois 
com a lupa. 
B) 1- Colocar água em dois frascos até preencher cerca de 3/4 da 
altura. 
2- Acrescentar a um dos frascos algumas gotas de tinta vermelha 
ou azul. 
3- Cortar os pedúnculos de duas flores em bisel, mergulhar um 
em cada frasco e aí deixá-los durante alguns dias. Observar a cor 
e o viço das flores durante esse tempo. 
C) 1- Colocar água em dois frascos até preencher cerca de ¾ da 
altura. 
2- Acrescentar algumas gotas de tinta vermelha em um dos 
frascos e no outro tinta azul. 
3- Cortar a parte do pedúnculo de uma flor, no sentido 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
47 
 
Unidade 08 
 
 
Tema: Constituintes do sangue 
 
 
 
Introdução 
 
Caro estudante, vamos juntos compreender a constituição do principal 
líquido do sistema circulatório dos organismos, o sangue dos 
seres humanos. 
 
Nesta unidade, o prezado estudante é convidado para realizar 
experiencia de observação dos constituintes do sangue. 
 
Ao completar esta unidade você será capaz de: 
 
 
 
 
 
Objectivos 
 
 
 Seleccionar os materiais necessários para a observação dos 
constituintes do sangue. 
 Executar os procedimentos para a experiencia. 
 Discutir os resultados obtidos na observação microscópica do 
sangue. 
 
 
 
CONSTITUINTES DO SANGUE 
MATERIAL 
* Agulha de costura; * álcool; algodão; * fósforos; ** lâmina de vidro para 
microscopia; ** lamínula de vidro para microscopia; lamparina; ** 
microscópio 
 
PROCEDIMENTO 
1- Aquecer a ponta da agulha na lamparina até que fique vermelha. 
Deixá-la esfriar e limpá-la com algodão embebido em álcool. 
2- Limpar a polpa do dedo anular esquerdo com algodão embebido em 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
48 
álcool e picá-la com a agulha. 
3- Recolher uma gota de sangue sobre a lâmina. 
4- Espalhar o sangue na lâmina, utilizando a lamínula. Deixar secar e 
examinar ao microscópio. 
 
RESULTADO 
São bem visíveis os glóbulos vermelhos anucleados (de mamíferos) 
(discoidais com o centro mais translúcido que as bordas) e os glóbulos 
brancos nucleados (bem maiores, menos numerosos de formas 
irregulares). 
 
 
 
 
Sumário 
Para a experiencia de observação dos constituintes do sangue, os 
procedimentos, aquecer a ponta da agulha na lamparina até que fique 
vermelha. Deixá-la esfriar e limpá-la com algodão embebido em álcool, 
limpar a polpa do dedo anular esquerdo com algodão embebido em 
álcool e picá-la com a agulha, recolher uma gota de sangue sobre a 
lâmina, espalhar o sangue na lâmina, utilizando a lamínula. Deixar secar 
e examinar ao microscópio. E os resultados são bem visíveis os glóbulos 
vermelhos anucleados (de mamíferos) (discoidais com o centro mais 
translúcido que as bordas) e os glóbulos brancos nucleados (bem 
maiores, menos numerosos de formas irregulares). 
 
 
 
 
 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
49 
 
 
Exercícios 
 
 
1. Quais os procedimentos para observar os constituintes do 
sangue? 
R: Aquecer a ponta da agulha na lamparina até que fique 
vermelha. Deixá-la esfriar e limpá-la com algodão embebido em 
álcool. 
Limpar a polpa do dedo anular esquerdo com algodão embebido 
em álcool e picá-la com a agulha. 
Recolher uma gota de sangue sobre a lâmina. 
Espalhar o sangue na lâmina, utilizando a lamínula. Deixar secar 
e examinar ao microscópio. 
 
2. E os resultado esperados? 
R: São bem visíveis os glóbulos vermelhos anucleados (de 
mamíferos) (discoidais com o centro mais translúcido que as 
bordas) e os glóbulos brancos nucleados (bem maiores, menos 
numerosos de formas irregulares). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 UCM – Centro de Ensino à Distância 
50 
 
 
Unidade 09 
 
 
Tema: Constituição do osso 
 
 
 
Introdução 
 
O organismo dos animais superiores, é suportado pelo Sistema Osseo- 
Muscular do Homem, entretanto a constituição dos ossos merece uma 
atenção especial, devendo ser conhecida a sua natureza. Esta unidade 
vai realizar experiências sobre a constituição dos ossos. 
 
 
Ao completar esta unidade você será capaz de: 
 
 
 
 
 
Objectivos 
 
 
 Realizar uma experiencia de sobre a constituição dos ossos. 
 Conhecer as substâncias existentes nos ossos. 
 Demonstrar a presença de substâncias orgânicas (osseína) e sais 
minerais (carbonato de cálcio) composição do osso. 
 Discutir os resultados encontrados das substâncias existentes nos 
ossos. 
 
 
 
CONSTITUIÇÃO DE UM OSSO 
 
MATERIAL 
`* Ácido clorídrico; água; álcool; copo; fósforos; lamparina; osso de 
galinha ou de coelho (pedaço) 
 
PROCEDIMENTO 
A) 1- Queimar um pedaço de osso em local aberto. 
2- Sentir o cheiro que se desprende e observar o seu aspecto e a 
consistência do osso. 
 
 UCM –

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