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Fisiologia da circulação fetal e neonatal

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Circulaçã� feta� � neonata�
Vasos sanguíneos da mãe que se relacionam com a circulação fetal
Caminho do sangue oxigenado da mãe até chegar ao feto
Sangue da mãe -> chega ao útero -> passa pela placenta -> cordão umbilical -> feto
● Sangue chegando a placenta pela artéria uterina
A aorta sai do coração , sua parte descendente , quando passa pela parte abdominal chama-se aorta
abdominal. A parte abdominal da aorta se ramifica em artéria ilíaca comum esquerda e artéria ilíaca
comum direita . Cada artéria ilíaca comum se ramifica em artéria ilíaca interna e externa . Assim, a
artéria ilíaca interna dá origem a artéria uterina . A artéria uterina se direciona a cavidade pélvica e
ascende até o útero.
Já no útero , percebe - se que a artéria uterina é sinuosa e se ramificam em artérias arqueadas
inferiores e superiores . Essas artérias arqueadas se ramificam nas artérias radiadas que ficam no
miométrio . Essas artérias radiadas, por sua vez, emitem 2 ramos:
- artéria basal (camada basal do endométrio)
- Artéria espiralada ( camada funcional do endométrio )
O sangue oxigenado chega a placenta pela artéria espiralada.
● Sangue chegando aos ovários pela artéria gonadal
Além da artéria uterina, há outra artéria que promove sangue aos ovários e ajuda na irrigação uterina ,
essa artéria chama-se artéria gonadal ovariana e , ao contrário da artéria uterina , se origina
diretamente da aorta abdominal.
Dessa forma, já no útero , a artéria uterina e gonadal , fazem anastomose (unem-se) e irrigam toda
essa região do útero e ovários. A anastomose dessas duas artérias , possui funcionalidade , caso uma
das artérias fique o obstruída , nessa situação , a promoção de sangue para a região não ficaria
prejudicada pois a artéria saudável faria esse papel .
Caminho do sangue do feto , com excretas , até a mãe
Feto -> cordão umbilical -> placenta -> útero -> mãe
Sangue pouco oxigenada e com excretas do feto percorrendo o corpo da mãe
O sangue sai da cavidade pélvica pela veia uterina e desemboca na veia ilíaca interna.
As veias ilíacas externa e interna se juntam para formar a veia ilíaca comum esquerda , por
conseguinte , a veia ilíaca comum esquerda se junta com a veia ilíaca comum direita para desembocar
juntas na veia cava inferior e ser encaminhado ao coração.
Vasos sanguíneos do cordão umbilical que se relacionam com a
circulação fetal
O desenvolvimento do cordão umbilical ocorre a partir do saco amniótico, vesícula vitelínica e
alantóide, sendo formado ao redor da quinta semana de desenvolvimento fetal, substituindo o saco
vitelínico como fonte de nutrientes para o feto.
O cordão umbilical geralmente tem duas artérias e uma grande veia, que são circundadas por tecido
conjuntivo mucóide (geleia de Wharton). Como os vasos umbilicais são mais compridos que o
cordão umbilical, a torção e dobradura dos vasos são comuns.
Artérias umbilical: Sai do coração do feto e leva sangue pobre em oxigênio e com excretas
proveniente do corpo até a região da placenta
Veia umbilicais : Sai da placenta e vai em direção ao coração com sangue oxigenado
Circulação placentária : Visão geral
As vilosidades coriônicas ramificadas da placenta proporcionam uma grande área de superfície onde
materiais podem ser trocados através de uma membrana placentária muito delgada, interposta entre
as circulações materna e fetal (ver Figuras 7.5 e 7.6). É através das ramificações das vilosidades, que
se originam das vilosidades-tronco, que ocorre a maior parte da troca de material entre a mãe e o feto.
As circulações fetal e materna estão separadas pela membrana placentária, que consiste em tecidos
extrafetais (Figura 7.7 e ver Figura 7.6B e C).
Circulação placentária fetal
O sangue desoxigenado flui das artérias umbilicais para a placenta. No local de inserção do cordão
umbilical na placenta, as artérias se dividem em várias artérias coriônicas dispostas radialmente que
se ramificam livremente na placa coriônica antes de penetrarem nas vilosidades coriônicas (ver
Figuras 7.5 e 7.6). Os vasos sanguíneos formam um extenso sistema arteriocapilar-venoso nas
vilosidades coriônicas (ver Figura 7.6A), que traz o sangue fetal para extremamente perto do sangue
materno (ver Figura 7.7). Esse sistema proporciona uma grande área de superfície para a troca de
produtos metabólicos e gasosos entre as correntes sanguíneas materna e fetal.
Normalmente, não existe mistura do sangue fetal com o sangue materno; contudo, quantidades
muito pequenas de sangue fetal podem entrar na circulação materna quando defeitos mínimos se
desenvolvem na membrana placentária (ver Figura 7.6B e C). O sangue fetal bem oxigenado nos
capilares fetais passa para veias de paredes delgadas que seguem as artérias coriônicas até o local de
ligação do cordão umbilical. Elas convergem nesse local e formam a veia umbilical (ver Figuras 7.5 e
7.7). Esse grande vaso transporta sangue rico em oxigênio para o feto.
Circulação placentária materna
O sangue materno no espaço interviloso está temporariamente fora do sistema circulatório materno.
Ele entra no espaço interviloso através de 80 a 100 artérias espiraladas endometriais na decídua basal.
Essas artérias ejetam sangue no espaço interviloso através de fendas na capa citotrofoblástica (ver
Figura 7.5). O fluxo sanguíneo das artérias espiraladas é pulsátil.
https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788595157811/epub/OEBPS/Text/chapter07.xhtml#fig7-5
https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788595157811/epub/OEBPS/Text/chapter07.xhtml#fig7-6
https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788595157811/epub/OEBPS/Text/chapter07.xhtml#fig7-7
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Figura 7.7 Diagrama de transferência através da membrana placentária. Os tecidos extrafetais, através dos quais ocorre o transporte de
substâncias entre a mãe e o feto, constituem coletivamente a membrana placentária. No detalhe, micrografia óptica da vilosidade coriônica
mostrando um capilar fetal e a membrana placentária (seta).
O sangue que chega ao espaço interviloso apresenta pressão consideravelmente mais alta que a do
espaço interviloso e, consequentemente, o sangue “jorra” para a placa coriônica, que forma o “teto”
do espaço interviloso. Assim que a pressão se dissipa, o sangue flui lentamente pelas ramificações das
vilosidades, possibilitando a troca de produtos metabólicos e gasosos com o sangue fetal. O sangue
acaba retornando à circulação materna pelas veias endometriais.
O bem-estar do embrião/feto depende mais da irrigação adequada das ramificações das vilosidades
com sangue materno que de qualquer outro fator. Reduções da circulação uteroplacentária resultam
em hipoxia fetal e restrição do crescimento intrauterino (RCIU). Reduções significativas da
circulação podem resultar em morte do embrião/feto. O espaço interviloso da placenta madura contém
aproximadamente 150 mℓ de sangue, que é reposto de três a quatro vezes por minuto.
Circulação útero- placentária, fetal e neonatal
Circulação uteroplacentária
O desenvolvimentoda circulação uteroplacentária ocorre a partir de duas ondas de invasão das
artérias espiraladas maternas pelo trofoblasto. A primeira onda ocorre antes de 12 semanas
pós-fertilização e consiste na invasão e na modificação das artérias espiraladas até a transição entre
decídua e miométrio. A segunda onda acontece entre 12 e 16 semanas e envolve segmentos
intramiometriais das artérias espiraladas.
Nesse processo, o trofoblasto intravascular destrói o endotélio e, principalmente, a musculatura lisa
e o tecido conjuntivo da camada média das artérias espiraladas, que se transformam em vasos
uteroplacentários mais amplos e de baixa resistência. Tais modificações permitem a acomodação
vascular ao aumento maciço da perfusão uterina que ocorre durante a gestação. A remodelação das
artérias espiraladas ocorre em 95% dos vasos do leito placentário e com menor intensidade na
periferia intervilosa. O sangue materno chega ao espaço interviloso através da placa basal e, devido à
pressão arterial materna, banha em jatos a placa coriônica antes de dispersar-se lateralmente. A porção
periférica do espaço interviloso é denominada seio marginal e está quase sempre desprovida de
vilosidades. A capacidade total do espaço interviloso é de aproximadamente 150 mL, um volume que
é substituído três a quatro vezes por minuto.
A microscopia eletrônica demonstrou a presença na superfície sincicial de microvilosidades que
aumentam a área de contato e as trocas com o sangue materno. Após banhar as microvilosidades, o
sangue é drenado através de orifícios venosos existentes na placa basal e retorna ao organismo
materno pelas veias uterinas. Em geral, enquanto as artérias são perpendiculares à parede uterina, as
veias são paralelas. Esse arranjo estrutural auxilia no fechamento das veias e previne a saída do
sangue materno do espaço interviloso durante as contrações uterinas.
No final da gravidez, existem aproximadamente 120 orifícios das artérias espiraladas no espaço
interviloso e o fluxo sanguíneo materno na circulação uteroplacentária atinge cerca de 600 mL/min.
Após 30 semanas, um plexo venoso proeminente separa a decídua basal do miométrio, participando
da formação de um plano de clivagem para a dequitadura.
Circulação fetal
O sistema cardiovascular fetal é projetado para atender às necessidades pré-natais e permitir
modificações ao nascimento, que estabelecem o padrão circulatório neonatal (Figuras 13.46 e 13.47).
A boa respiração no período neonatal (1 a 28 dias) depende da ocorrência de mudanças circulatórias
normais ao nascimento, que resultem na oxigenação do sangue nos pulmões quando cessa o fluxo
sanguíneo fetal por meio da placenta. Na vida pré-natal, os pulmões não fornecem troca gasosa e os
vasos pulmonares são vasoconstritos (estreitos). As três estruturas vasculares mais importantes na
circulação transitória são o ducto venoso, o forame oval e o ducto arterioso
https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788595157811/epub/OEBPS/Text/chapter13.xhtml#fig13-46
https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788595157811/epub/OEBPS/Text/chapter13.xhtml#fig13-47
O sangue rico em oxigênio e nutrientes retorna sob alta pressão da placenta na veia umbilical
(ver Figura 13.46). Ao aproximar-se do fígado, aproximadamente metade do sangue passa diretamente
no ducto venoso, um vaso fetal que conecta a veia umbilical à veia cava inferior (Figuras 13.48 e
13.49); consequentemente, esse sangue contorna o fígado. A outra metade do sangue na veia
umbilical flui para os sinusoides do fígado e entra na veia veia cava inferior por meio das veias
hepáticas.
O fluxo de sangue pelo ducto venoso é regulado por um mecanismo de esfíncter perto da veia
umbilical. Quando o esfíncter se contrai, mais sangue é desviado para a veia porta e os sinusóides
hepáticos e menos para o ducto venoso (ver Figura 13.49). Embora tenha sido descrito um esfíncter
anatômico no ducto venoso, sua presença não é universalmente aceita
Após um breve curso na VCI, o sangue entra no átrio direito do coração. Como a VCI também
contém sangue com pouco oxigênio dos membros inferiores, abdome e pelve, o sangue que entra no
átrio direito não é tão rico em oxigênio como na veia umbilical, mas ainda tem alto conteúdo de
oxigênio (ver Figura 13.46). A maior quantidade de sangue da VCI é direcionada pela crista dividens
(margem inferior do septum secundum) por meio do forame oval para o átrio esquerdo (Figura 13.50).
Neste local ele se mistura com a quantidade relativamente pequena de sangue com pouco oxigênio,
que retorna dos pulmões pelas veias pulmonares. Os pulmões do feto usam oxigênio do sangue em
vez de reabastecê-lo. Do átrio esquerdo, o sangue passa para o ventrículo esquerdo e sai pela aorta
ascendente.
As artérias para coração, pescoço, cabeça e membros superiores recebem sangue rico em oxigênio
da parte ascendente da aorta. O fígado também recebe sangue rico em oxigênio da veia umbilical (ver
Figuras 13.48 e 13.49). A pequena quantidade de sangue rico em oxigênio da VCI no átrio direito, que
não entra no forame oval, mistura-se com sangue com pouco oxigênio da VCS e do seio coronário e
passa para o ventrículo direito. Esse sangue, que tem um teor médio de oxigênio, sai por meio do
tronco pulmonar.
Cerca de 10% desse fluxo de sangue vai para os pulmões; a maior quantidade de sangue passa por
meio do ducto arterioso para a parte descendente da aorta do feto e retorna para a placenta pelas
artérias umbilicais (ver Figura 13.46). O ducto arterioso protege os pulmões da sobrecarga circulatória
e permite que o ventrículo direito se fortaleça em preparo para o funcionamento em plena capacidade
ao nascimento. Devido à alta resistência vascular pulmonar na vida fetal, o fluxo de sangue pulmonar
é baixo. Aproximadamente 10% do sangue da parte ascendente da aorta entra na parte descendente da
aorta, 65% do sangue na parte descendente da aorta passa para as artérias umbilicais e retorna para a
placenta para nova oxigenação. Os 35% restantes do sangue na parte descendente da aorta supre as
vísceras e a parte inferior do corpo.
● Resumo da circulação fetal
O sistema cardiovascular fetal apresenta características próprias, diferindo da circulação neonatal
nos aspectos anatômico e funcional . As principais diferenças devem-se ao fato de a nutrição e a
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oxigenação fetais dependerem da placenta, que proporciona um ambiente intrauterino com baixas
concentrações de O2. As comunicações vasculares presentes exclusivamente no organismo fetal
determinam fluxos preferenciais de sangue que suprem a demanda fetal por oxigênio e nutrientes,
sendo elas: o ducto venoso, o forame oval e o canal arterial.
O cordão umbilical liga o feto à placenta, sendo composto por três vasos: duas artérias e uma veia.
A veia umbilical leva sangue oxigenado e rico em nutrientes da placenta e, portanto, do organismo
materno, para o feto, enquanto as artérias umbilicais trazem de volta o sangue com menor teor de O2
do feto para a placenta .
Ao adentrar o feto, a veia umbilical leva sangue oxigenado da placenta até o fígado. Uma parte
desse sangue acaba entrando no fígado e saindo pela veia porta-hepática . No entanto,a maior parte
desse sangue que chega ao fígado, através veia umbilical, é desviado pelo pelo ducto venoso e
desemboca na veia cava inferior, que já trazia sangue sangue pouco oxigenado dos membros
inferiores do corpo do feto. Na veia cava, então, o sangue oxigenado proveniente da veia umbilical e o
sangue pouco oxigenado dos membros inferiores do feto se misturam e seguem em direção ao átrio
direito do coração.
O átrio direito recebe o sangue pouco oxigenado da veia cava superior e o sangue misto da veia cava
inferior. Dessa forma, assim que desembocam no átrio direito esses sangues se misturam . Uma parte
desse sangue , segue o caminho normal , vai para o ventrículo direito e em seguida para o tronco
pulmonar , chegando aos pulmões. Porém , como os pulmões não estão aerados e não estão
oxigenados , há uma grande resistência vascular nesse local , dessa forma, os vasos sanguíneos do
tronco pulmonar fazem vasoconstrição e consequentemente a pressão interna dessas artérias
pulmonares aumentam , fazendo com que a pressão no ventrículo direito e no átrio direito também
aumente.
Com a pressão aumentando no átrio direito o sangue presente ali, seguirá por outro facilitador , o
forame oval. Dessa forma, esse sangue passará diretamente do átrio direito para o átrio esquerdo por
meio do forame oval .
O sangue no átrio esquerdo , segue o caminho convencional e vai para o ventrículo esquerdo . Do
ventrículo esquerdo segue para a aorta . O sangue da aorta, por meio de uma estrutura de conexão
chamada ducto arterioso, encontra o sangue do tronco pulmonar que vem dos pulmões com alta
pressão.
Na aorta, segue para os membros inferiores , por meio da aorta descendente. Ao chegar nas partes
inferiores do feto , o sangue segue pelas artérias ilíacas internas e suas ramificações , das quais uma
delas é a artéria umbilical , por onde o sangue proveniente do corpo do feto é levado at. a placenta ,
para que as trocas gasosas ocorram novamente
Figura 13.46 Circulação fetal. As cores indicam a saturação de oxigênio do sangue e as setas mostram o curso do sangue da placenta para o
coração. Os órgãos não estão desenhados em escala. Uma pequena quantidade de sangue rico em oxigênio da veia cava inferior permanece no
átrio direito e se mistura com o sangue pouco oxigenado da veia cava superior. O sangue com oxigenação média passa então para o ventrículo
direito. Observe que três desvios permitem que a maior parte do sangue contorne o fígado e os pulmões: (1) ducto venoso, (2) forame oval e (3)
ducto arterioso. O sangue pobre em oxigênio retorna à placenta para oxigenação e nutrição pelas artérias umbilicais.
Circulação neonatal de transição
Ajustes circulatórios importantes ocorrem ao nascimento, quando cessa a circulação do sangue fetal
pela placenta e os pulmões do recém-nascido se expandem e começam a funcionar (ver Figura 13.47).
Após o nascimento, o forame oval, o ducto arterioso, o ducto venoso e os vasos umbilicais deixam de
ser necessários. O esfíncter no ducto venoso contrai-se para que todo o sangue que entra no fígado
passe pelos sinusóides hepáticos. A oclusão da circulação placentária provoca diminuição imediata na
pressão sanguínea na VCI e no átrio direito.
A aeração dos pulmões ao nascimento está associada a:
•Diminuição acentuada da resistência vascular pulmonar
•Aumento expressivo do fluxo sanguíneo pulmonar
•Progressivo adelgaçamento das paredes das artérias pulmonares.
https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788595157811/epub/OEBPS/Text/chapter13.xhtml#fig13-47
Figura 13.47 Circulação neonatal. Os derivados adultos dos vasos e das estruturas fetais que se tornam não funcionais ao nascimento são
mostrados. As setas indicam o curso do sangue no recém-nascido. Os órgãos não estão desenhados em escala. Após o nascimento, os três
desvios que encurtam o circuito do sangue durante a vida fetal deixam de funcionar e as circulações pulmonar e sistêmica se separam.
Figura 13.48 A. Ilustração esquemática do trajeto da veia umbilical desde o cordão umbilical até o fígado. B. Ultrassonografia mostrando o
cordão umbilical e o trajeto de seus vasos no embrião. b, bexiga; c, cordão umbilical; DV, ducto venoso; AU, artéria umbilical; VU, veia umbilical.
C. Apresentação esquemática da relação entre o ducto venoso, a veia umbilical, as veias hepáticas e a veia cava inferior. O sangue oxigenado
está codificado com vermelho. (B. De Goldstein RB: Ultrasound evaluation of the fetal abdome. In Callen PW, editor: Ultrasonography in
obstetrics and gynecology, ed 3, Philadelphia, 1996, Saunders. C. De Tekay A, Campbell S: Doppler ultrasonography in obstetrics. In Callen PW,
editor. Ultrasonography in obstetrics and gynecology. ed 4, Philadelphia, 2000, Saunders.)
Figura 13.49 Dissecção da superfície visceral do fígado fetal. Aproximadamente 50% do sangue venoso umbilical contorna o fígado e junta-se à
veia cava inferior por meio do ducto venoso.
O afinamento das paredes arteriais resulta principalmente da distensão dos pulmões ao nascimento.
Devido ao aumento do fluxo sanguíneo pulmonar e à perda de fluxo da veia umbilical, a pressão
no átrio esquerdo fica maior do que no átrio direito. O aumento da pressão no átrio esquerdo fecha
funcionalmente o forame oval, pressionando a valva do forame contra o septum secundum (ver
Figura 13.47). O volume de sangue do ventrículo direito agora flui para o tronco pulmonar. Como a
resistência vascular pulmonar é menor do que a resistência vascular sistêmica, o fluxo sanguíneo no
ducto arterioso inverte e passa da parte descendente da aorta para o tronco pulmonar.
Figura 13.50 Diagrama esquemático do fluxo sanguíneo através dos átrios fetais ilustrando como a crista dividens (margem inferior do septum
secundum) separa o sangue proveniente da veia cava inferior em duas correntes. A corrente maior passa através do forame oval para o átrio
esquerdo, onde se mistura com o pequeno volume de sangue pobre em oxigênio proveniente dos pulmões através das veias pulmonares. Uma
https://jigsaw.minhabiblioteca.com.br/books/9788595157811/epub/OEBPS/Text/chapter13.xhtml#fig13-47
pequena corrente de sangue da veia cava inferior permanece no átrio direito e se mistura com o sangue pouco oxigenado da veia cava superior
e do seio coronário.
Nos fetos e nos recém-nascidos, a parede ventricular direita é mais espessa do que a parede
ventricular esquerda porque o ventrículo direito trabalha muito no útero. No final do primeiro mês, a
parede ventricular esquerda é mais espessa do que a parede do ventrículo direito porque o ventrículo
esquerdo começa a trabalhar mais. A parede do ventrículo direito torna-se mais fina devido à atrofia
associada à carga de trabalho mais leve.
O ducto arterioso contrai-se ao nascimento, mas um pequeno volume de sangue pode continuar a
ser desviado por ele da aorta para o tronco pulmonar por 24 a 48 horas em um recém-nascido a termo
normal. No fim dessas 24 horas, 20% dos ductos estão funcionalmente fechados; após as 48 horas,
cerca de 80% estão fechados; e depois de 96 horas, 100% estão fechados. Nos recém-nascidos
prematuros e naqueles com hipoxia persistente, o ducto arterioso pode permanecer aberto por mais
tempo.
Nos recém-nascidos a termo, o oxigênio é o fator mais importante no controle do fechamento do
ducto arterioso; o oxigênio parece ser mediado pela bradicinina, uma substância liberada dos
pulmões durante a insuflação inicial. A bradicinina tem efeitos contráteis potentes sobre o músculo
liso. A ação dessa substância parece ser dependente do conteúdo elevado de oxigênio do sangue na
aorta, resultante da aeração dos pulmões ao nascimento. Quando a PO2 do sangue passando pelo
ducto arterioso atinge cerca de 50 mmHg, a parede do ducto arterioso se contrai. Os mecanismos
pelos quais o oxigênio causa a constrição do ducto arterioso não são bem compreendidos.
Os efeitos do oxigênio sobre o músculo liso do ducto podem ser diretos ou mediados pelos efeitos
sobre a secreção da prostaglandina E2. O TGF-β provavelmente está envolvido no fechamento
anatômicodo ducto arterioso após o nascimento. Durante a vida fetal, a perviedade do ducto arterioso
é controlada pelo baixo conteúdo de oxigênio no sangue que passa por ele e pela produção endógena
das prostaglandinas que atuam sobre o músculo liso na parede do ducto arterioso. As prostaglandinas
causam o relaxamento do ducto arterioso. A hipoxia e outras influências mal definidas causam a
produção local de prostaglandina E2 e prostaciclina I2, que mantém o ducto arterioso aberto.
Inibidores da síntese das prostaglandinas, como a indometacina, podem causar constrição do ducto
arterioso, pérvio em prematuros.
As artérias umbilicais contraem-se ao nascimento, evitando a perda de sangue do recém-nascido.
Como o cordão umbilical não é amarrado por um minuto ou um pouco mais, o fluxo de sangue por
meio da veia umbilical continua transferindo sangue fetal, rico em oxigênio, da placenta para o
recém-nascido. A mudança do padrão fetal da circulação sanguínea para o adulto não é uma
ocorrência súbita. Algumas mudanças ocorrem com a primeira respiração; outras acontecem durante
horas e dias. Durante a fase de transição, pode haver um fluxo da direita para a esquerda através do
forame oval. O fechamento dos vasos fetais e do forame oval é, inicialmente, uma alteração funcional.
Mais tarde, o fechamento anatômico resulta da proliferação de tecidos fibrosos.
● Resumo circulação neonatal e as mudanças
Veia umbilical : Em volta das veias umbilicais , há uma estrutura denominada geleia de wharton.
Após o nascimento , essa geleia se contrai e impede a circulação de sangue nessa região a sangue ,
esses vasos começam a fibrosar e eles viram o ligamento redondo do hepático
Ducto venoso: O ducto venoso também acaba fechando e virando o ligamento redondo do fígado
Forame oval: Após o nascimento, os pulmões adquirem baixa resistência , pois o líquido pulmonar já
foi substituído por ar , logo o fluxo sanguíneo se normaliza e as pressões elevadas do lado direito do
coração abaixam, fazendo com que a pressão do lado esquerdo se sobressaia em comparação com a do
lado direito. Assim, com o tempo os tecidos do forame oval se fecham e acorre seu fechamento .
Dessa forma, o forame oval vira a fossa oval.
Ducto arterioso: Em volta do ducto arterioso há músculos que se contraem com a presença de altas
concentrações de O2 e baixas concentrações de prostaglandinas , levando a formação do ligamento
arterioso.
Artérias umbilicais : Já nas artérias umbilicais há músculos que se contraem na presença de altas
taxas de O2 e baixas taxas de prostaglandinas , fazendo com que parte dessas artérias vire o ligamento
umbilical medial
Derivados dos vasos e estruturas fetais
Devido às alterações no sistema cardiovascular do nascimento, alguns vasos e estruturas não são mais
necessários. Durante um período de alguns meses, esses vasos fetais formam ligamentos não
funcionais. As estruturas fetais, como o forame oval, persistem como vestígios anatômicos (p. ex., a
fossa oval; ver Figura 13.52).
● Veia umbilical e ligamento redondo do fígado
A veia umbilical permanece pérvia por um período considerável e pode ser utilizada para
exsanguinotransfusão durante o início do período neonatal (primeiras 4 semanas). Essas transfusões
são feitas frequentemente para evitar o dano cerebral e morte nos neonatos com anemia (em que o
sangue é deficiente em células vermelhas) resultante de eritroblastose fetal (anemia hemolítica
grave). Nas transfusões de troca, a maioria do sangue do recém-nascido é substituída pelo sangue de
doador.
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Figura 13.51 Dissecção da superfície visceral do fígado adulto. Observe que a veia umbilical é representada pelo ligamento redondo do fígado e
o ducto venoso, pelo ligamento venoso.
Figura 13.52 Dissecção do lado do átrio direito do septo interatrial de um coração adulto. Observe a fossa oval e o limbo da fossa oval. O
assoalho da fossa oval é formado pelo septum primum, enquanto o limbo da fossa é formado pela margem livre do septum secundum. A
aeração dos pulmões ao nascimento está associada a diminuição acentuada da resistência vascular pulmonar e a aumento acentuado do fluxo
pulmonar. Devido ao aumento do fluxo sanguíneo pulmonar, a pressão no átrio esquerdo é elevada acima da pressão do átrio direito. A elevação
da pressão no átrio esquerdo fecha o forame oval, pressionando a valva do forame contra o
septum secundum. Isso forma a fossa oval.
A veia umbilical pode também ser canulada, se necessário, para injeção de meio de contraste ou
quimioterápicos. A parte intra-abdominal da veia umbilical acaba se tornando o ligamento redondo
do fígado (ver Figura 13.47), que passa do umbigo para o hilo hepático (porta hepatis) (fissura na
superfície visceral do fígado), onde é ligada ao ramo esquerdo da veia porta (Figura 13.51).
● Ducto venoso e ligamento venoso
O ducto venoso torna-se o ligamento venoso, que passa pelo fígado vindo do ramo esquerdo da veia
porta e une-se à VCI (ver Figura 13.51).
● Artérias umbilicais e ligamentos abdominais
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A maioria das partes intra-abdominais das artérias umbilicais torna-se os ligamentos umbilicais
mediais (ver Figura 13.47). As partes proximais desses vasos persistem como as artérias vesicais
superiores, que suprem a bexiga urinária.
Forame oval e fossa oval
O forame oval normalmente fecha funcionalmente ao nascimento. O fechamento anatômico ocorre no
3o mês e resulta da proliferação tecidual e da adesão do septum primum à margem esquerda do septum
secundum. O septum primum forma o assoalho da fossa oval (Figura 13.52). A margem inferior do
septum secundum forma uma dobra arredondada, o limbo da fossa oval (limbus fossa ovalis), que
marca o limite anterior do forame oval.
● Ducto arterioso e ligamento arterial
O fechamento funcional do ducto arterioso nos recém-nascidos a termo saudáveis normalmente é
concluído nos primeiros dias após o nascimento (Figura 13.53A). O fechamento anatômico do ducto
arterioso e a formação do ligamento arterial normalmente ocorrem na 12a semana pós-natal (Figura
13.53C). O ligamento arterial, curto e grosso, estende-se da artéria pulmonar esquerda ao arco da
aorta
Resumidamente
● A porção intra-abdominal da veia umbilical se torna o ligamento redondo do fígado.
● O ducto venoso se transforma no ligamento venoso.
● O forame oval normalmente se fecha ao nascimento. O fechamento anatômico ocorre no 3º
mês e resulta da adesão do septum primum na margem esquerda do septum secundum, assim,
o septum primum forma o assoalho da fossa oval (Figuras 3 e 4).
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Circulação placentária
As vilosidades coriônicas ramificadas da placenta proporcionam uma grande área de superfície onde materiais
podem ser trocados através de uma membrana placentária muito delgada, interposta entre as circulações
materna e fetal (ver Figuras 7.5 e 7.6). É através das ramificações das vilosidades, que se originam das
vilosidades-tronco, que ocorre a maior parte da troca de material entre a mãe e o feto. As circulações fetal e
materna estão separadas pela membrana placentária, que consiste em tecidos extrafetais (Figura 7.7 e ver Figura
7.6B e C).
Circulação placentária fetal
O sangue desoxigenado flui das artériasumbilicais para a placenta. No local de inserção do cordão umbilical
na placenta, as artérias se dividem em várias artérias coriônicas dispostas radialmente que se ramificam
livremente na placa coriônica antes de penetrarem nas vilosidades coriônicas (ver Figuras 7.5 e 7.6). Os vasos
sanguíneos formam um extenso sistema arteriocapilar-venoso nas vilosidades coriônicas (ver Figura 7.6A),
que traz o sangue fetal para extremamente perto do sangue materno (ver Figura 7.7). Esse sistema proporciona
uma grande área de superfície para a troca de produtos metabólicos e gasosos entre as correntes sanguíneas
materna e fetal.
Normalmente, não existe mistura do sangue fetal com o sangue materno; contudo, quantidades muito
pequenas de sangue fetal podem entrar na circulação materna quando defeitos mínimos se desenvolvem na
membrana placentária (ver Figura 7.6B e C). O sangue fetal bem oxigenado nos capilares fetais passa para
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veias de paredes delgadas que seguem as artérias coriônicas até o local de ligação do cordão umbilical. Elas
convergem nesse local e formam a veia umbilical (ver Figuras 7.5 e 7.7). Esse grande vaso transporta sangue
rico em oxigênio para o feto.
Circulação placentária materna
O sangue materno no espaço interviloso está temporariamente fora do sistema circulatório materno. Ele entra no
espaço interviloso através de 80 a 100 artérias espiraladas endometriais na decídua basal. Essas artérias ejetam
sangue no espaço interviloso através de fendas na capa citotrofoblástica (ver Figura 7.5). O fluxo sanguíneo das
artérias espiraladas é pulsátil.
Figura 7.7 Diagrama de transferência através da membrana placentária. Os tecidos extrafetais, através dos
quais ocorre o transporte de substâncias entre a mãe e o feto, constituem coletivamente a membrana
placentária. No detalhe, micrografia óptica da vilosidade coriônica mostrando um capilar fetal e a membrana
placentária (seta).
O sangue que chega ao espaço interviloso apresenta pressão consideravelmente mais alta que a do espaço
interviloso e, consequentemente, o sangue “jorra” para a placa coriônica, que forma o “teto” do espaço
interviloso. Assim que a pressão se dissipa, o sangue flui lentamente pelas ramificações das vilosidades,
possibilitando a troca de produtos metabólicos e gasosos com o sangue fetal. O sangue acaba retornando à
circulação materna pelas veias endometriais.
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O bem-estar do embrião/feto depende mais da irrigação adequada das ramificações das vilosidades com
sangue materno que de qualquer outro fator. Reduções da circulação uteroplacentária resultam em hipoxia fetal
e restrição do crescimento intrauterino (RCIU). Reduções significativas da circulação podem resultar em
morte do embrião/feto. O espaço interviloso da placenta madura contém aproximadamente 150 mℓ de sangue,
que é reposto de três a quatro vezes por minuto.

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