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PPC - Tecnologia em Analise e Desenvolvimento de Sistemas

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Curso Superior de Tecnologia em Análise e 
Desenvolvimento de Sistemas 
 
 
SUMÁRIO 
Introdução. ....................................................................................................................... 4 
FORMA DE ACESSO AO CURSO ......................................................................... 6 
Contexto Educacional ...................................................................................................... 10 
CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES ............................................................................ 11 
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ............................................................................. 17 
JUSTIFICATIVA DE OFERTA DO CURSO .......................................................... 17 
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .......................................................................... 30 
Políticas institucionais no âmbito do curso ............................................................ 30 
Política Institucional de Pesquisa e Extensão ....................................................... 33 
Objetivos do curso ................................................................................................ 34 
Objetivos específicos DO CURSO ........................................................................ 35 
Perfil profissional do egresso ................................................................................ 36 
Estrutura curricular ................................................................................................ 41 
Conteúdos curriculares ......................................................................................... 42 
NÚCLEOS DE CONTEÚDO ................................................................................. 48 
Matriz Curricular .................................................................................................... 49 
Caracterização das disciplinas ....................................................................................... 50 
princípio e flexibilidade curricular .......................................................................... 59 
Ementas e Referências bibliográficas ................................................................... 61 
Metodologia..... ...................................................................................................... 83 
Atividades práticas ........................................................................................................ 87 
Estágio curricular supervisionado ......................................................................... 90 
Atividades complementares .................................................................................. 91 
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ............................................................... 95 
Apoio ao discente .................................................................................................. 96 
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no processo ensino-
aprendizagem ....................................................................................................... 99 
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) .......................................................... 104 
 
Material didático .................................................................................................. 107 
Procedimentos de acompanhamento e de avaliação dos processos de ensino-
aprendizagem ..................................................................................................... 109 
Número de vagas ................................................................................................ 112 
CORPO DOCENTE E TUTORIAL ........................................................................................ 114 
Núcleo Docente Estruturante – NDE ................................................................... 114 
Equipe multidisciplinar ........................................................................................ 115 
Atuação do coordenador ..................................................................................... 118 
Corpo docente: titulação ..................................................................................... 120 
Experiência profissional do docente .................................................................... 121 
Experiência no exercício da docência superior ................................................... 122 
Produção científica, cultural, artística ou tecnológica .......................................... 124 
INFRAESTRUTURA ......................................................................................................... 126 
Acesso dos alunos a equipamentos de informática ............................................ 126 
Bibliografia Básica por Unidade Curricular (UC) ................................................. 127 
Bibliografia COMPLEMENTAR por Unidade Curricular (UC) .............................. 128 
Laboratórios didáticos de formação básica ......................................................... 129 
Laboratórios didáticos de formação específica ................................................... 130 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 134 
 
 
Introdução 
 
O presente Projeto Pedagógico reúne informações com o intuito de facilitar o 
entendimento, os conceitos e as diretrizes que fundamentam o Curso Superior de 
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Faculdade Educacional da 
Lapa, pensando criticamente a realidade do país no seu contexto político, econômico 
e social. 
Diante de um cenário de evolução constante da tecnologia e de novas 
exigências voltadas à empregabilidade do trabalhador brasileiro, se faz necessário 
pensar na formação profissional de maneira continuada e articulada com as novas 
tendências e exigências do mundo do trabalho. 
Desta forma, a educação profissional e tecnológica, em termos universais e no 
Brasil em particular, reveste-se cada vez mais de importância como elemento 
estratégico para a construção da cidadania e para uma melhor inserção de jovens e 
trabalhadores na sociedade contemporânea, plena de grandes transformações e 
marcadamente tecnológica. 
As dimensões destes desafios são amplas e complexas, pois não se restringem 
apenas a formar o cidadão para uma profissão e tão pouco objetiva simplesmente 
preparar o trabalhador para o desempenho de atividades técnicas. A questão 
fundamental da educação profissional e tecnológica envolve necessariamente o 
desenvolvimento de competências capazes de proporcionar fácil adaptação às 
constantes transformações da sociedade moderna. 
Dentre as pertinências estabelecidas pela UNESCO para o Século XXI, na 
busca de uma sociedade que seja mais justa e equânime, dentre essas, uma reflete 
a importância do “meio” como fator gerador de competências: é a que se refere à 
contribuição decisiva dada pelo mundo do trabalho e dos negócios, através de suas 
missões, ao mundo da educação, fornecendo instrumentos adequados às Instituições 
de Ensino para que atendam as novas necessidades de formação tecnológica, 
esperadas por cada setor produtivo. 
Os Cursos Superiores de Tecnologia têm um objetivo geral e comum a todos, 
que é de atender as necessidades específicas do campo de atuação, porém, com 
profissionais que tenham visão empreendedora e que sejam extremamente flexíveis 
para se adaptar às novas culturas empresariais, sociais e tecnológicas, advindas do 
mundo globalizado e competitivo. 
Como consequência natural, o Projeto Pedagógico do Curso Superior de 
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas assume o compromisso de 
formar profissionais com orientação para desenvolver e manter sistemas 
computacionais de informação, sendo capazes de compreender globalmente o 
processo produtivo e aplicar as modernas técnicase ferramentas computacionais no 
 
desenvolvimento de sistemas de informação, alinhando-os aos objetivos e 
planejamento estratégico das organizações. 
O compromisso básico do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento 
de Sistemas sela-se em torno da ênfase de formar cidadãos capazes de atuar 
criativamente, de forma eficaz e inovadora nas organizações, desenvolvendo 
atividades de apoio ao uso de ferramentas de computação e implementando 
programação de alta qualidade para o funcionamento pleno dos sistemas e aplicativos 
de informação. Com a flexibilidade exigida pelas novas tecnologias e tendências 
organizacionais, busca-se aproximar o aluno da realidade do mercado profissional em 
suas diversas vertentes, o que contribui para a formação de um profissional crítico, 
ético, politicamente competente e que venha a intervir construtivamente no seu meio. 
Ressalta-se que o presente Projeto Pedagógico está em consonância com as 
diretrizes emanadas da legislação educacional vigente, bem como com o Plano de 
Desenvolvimento Institucional da Faculdade Educacional da Lapa - FAEL. 
O Projeto atende os aspectos normativos com base na Lei de Diretrizes e Bases 
da Educação, nº 9394/96; Resolução CNE/CP 3, DE 18/12/2002; Catálogo Nacional 
dos Cursos Superiores de Tecnologia 2016; Lei nº 10.639/; Lei nº11.645/2008; 
Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005; Parecer CNE/CES Nº 239/2008; 
Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010; Portaria 12/2006; Resolução CNE/CP N° 
1, de 30/05/2012; Resolução CNE/CP N° 1/2004; Lei N° 12.764, de 27 de dezembro 
de 2012; Lei N° 10.098/2000; Lei 13.146/2015; Decreto 5.296/2004; Decreto 
6.949/2009. Decreto 7.611/2001, portaria 3.284/2003; Decreto N° 5.626/2005; Lei n. 
9795/1999; Decreto 4.281/2002; portaria nº 23 de 01/12/2010 e apoiados nas 
normativas suplementares da própria instituição, como o Plano de Desenvolvimento 
Institucional da Faculdade Educacional da Lapa – FAEL. 
Coerente com a sua missão, a FAEL possui uma rede de polos distribuída 
majoritariamente em municípios onde há pouca ou nenhuma oferta de ensino superior. 
55% dos polos da rede credenciada da FAEL estão localizados em cidades com 
menos de 100.000 habitantes e 30% em cidades entre 100.000 e 500.000 habitantes. 
Nesse contexto, a IES busca cumprir a sua missão e também disponibilizar o 
acesso aos cursos superiores para as comunidades que não teriam oportunidade de 
melhorar a sua média educacional e ainda, formar profissionais que atuarão nessas 
regiões e que contribuirão para a melhoria do nível social da região onde vivem, 
promovendo o conhecimento e o desenvolvimento com sustentabilidade e fixando as 
pessoas às suas comunidades. 
A FAEL visa também atender os objetivos da Educação Superior ao ofertar: 
Ensino, Prática Investigativa e Extensão pela articulação das atividades e a integração 
comunitária. Nesse sentido, ao optar pela modalidade a distância, visa promover a 
democratização do acesso ao Ensino Superior, visto que a modalidade pretende 
 
atingir cidadãos residentes em regiões periféricas ou que não possuem instituições de 
Ensino Superior, além de possibilitar a formação em nível superior aos profissionais 
em serviço, dada a sua flexibilidade de tempo e espaço. De uma instituição pioneira 
em cidade limítrofe à capital paranaense e pioneira na implantação e desenvolvimento 
da modalidade EaD no Brasil, a FAEL é atualmente, uma das maiores instituições em 
número de alunos realizando cursos em EaD. 
 O projeto pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Análise e 
Desenvolvimento de Sistemas na modalidade a distância da FAEL, fundamenta-se 
na constatação da necessidade em formar profissionais qualificados para atuar no 
desenvolvimento, manutenção e implantação de sistemas de TI, inseridos de 
diferentes contextos da realidade brasileira, com vistas à inclusão social de grande 
parcela da população brasileira. 
 
FORMA DE ACESSO AO CURSO 
 
O ingresso do acadêmico ao Curso Superior de Tecnologia em Análise e 
Desenvolvimento de Sistemas, na modalidade EaD da FAEL, ocorre através de 
processo seletivo, por meio da publicação dos editais e as vagas oferecidas são as 
autorizadas nos termos da Portaria do Ato Autorizativo. 
A transferência de alunos de outros estabelecimentos de ensino, assim como 
o aproveitamento de estudos de graduados, poderá ocorrer a qualquer momento, 
após a integralização do currículo da primeira turma, dentro do limite de vagas do 
curso, exceto nos casos excepcionais previstos em lei. 
Conforme o Regimento Institucional, ficam estabelecidos os seguintes 
critérios de inscrição, seleção e matrícula para o ingresso nos cursos da FAEL: 
 
Art. 103 O ingresso em cursos de graduação por conclusão do ensino médio, 
será por processo seletivo mediante concurso vestibular ou outra forma 
congênere de seleção de candidatos, a ser realizado para cada data de 
ingresso, pela própria instituição ou em convênio com outras instituições. 
 § 1º O processo seletivo se destina a avaliar a formação recebida pelo 
candidato e classificá-lo, dentro do limite das vagas oferecidas, para o curso 
de sua opção. 
§ 2º O processo seletivo de ingresso nos cursos oferecidos pela FAEL será 
conduzido por uma Comissão do Processo Seletivo, indicada por ato do 
conselho de administração superior, na forma deste regimento. 
§ 3º O processo seletivo obedecerá aos critérios de avaliação comuns ao 
ensino médio sem ultrapassar este nível de complexidade. 
§ 4º O número de vagas será o constante do ato oficial de autorização ou de 
reconhecimento de cada curso. 
§ 5º As inscrições para o concurso serão abertas em edital, publicado pela 
direção acadêmica e no qual constarão as normas que regem o concurso, as 
respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação exigida para a 
 
inscrição, à relação e datas das provas, os critérios de classificação e demais 
informações úteis. 
Art. 104 Os resultados do processo de seleção serão válidos apenas para o 
período letivo imediatamente subsequente à sua realização, desde que 
dentro da validade do mesmo edital de oferta de vagas; 
Art. 105 A seleção dos candidatos obedecerá ao critério único de aprovação 
ao candidato que atingir ou ultrapassar a nota mínima definida em edital; 
Art. 106 Não haverá ordem classificatória para os candidatos aprovados. 
Parágrafo Único: O processo seletivo será considerado encerrado por 
término do prazo de validade do edital correspondente ou pela ocupação do 
total das vagas ofertadas em cada curso. 
 
A matrícula deverá ser efetivada conforme normativa estabelecida pela 
Secretaria Geral e mediante apresentação de toda a documentação exigida. O 
ingresso em cursos de graduação também pode ocorrer por transferência externa de 
outra instituição de ensino superior, conforme regimento institucional. 
 
Art. 107 Pode ser concedida matrícula a aluno transferido de curso superior 
de instituição congênere, desde que requerida nos prazos fixados em 
calendário e na dependência de existência de vagas, observada a legislação 
pertinente. 
Art. 108 As transferências ex-officio são asseguradas aos servidores públicos 
federais e seus dependentes, transferidos no interesse da Administração, 
conforme definido pela legislação vigente. 
Parágrafo Único: As transferências ex-officio serão atendidas independente 
de época e de disponibilidade de vaga. 
Art. 109 O requerimento de matrícula por transferência é instruído com a 
documentação exigida para a matrícula inicial e mais o histórico escolar do 
curso de origem, programas e cargas horárias das disciplinas cursadas. 
 § 1º A matrícula do aluno transferido só pode ser efetivada após prévia 
consulta pela FAEL sobre a regularidade do curso da instituição de origem e 
sobre a documentação apresentada pelo requerente. 
§ 2º O aluno transferido está sujeito às adaptações curriculares que se 
fizerem necessárias. 
§ 3º O aproveitamento se aplica unicamente aos estudos realizados em outrainstituição de ensino superior, em datas anteriores ao ingresso na FAEL e as 
adaptações que se fizerem necessárias serão determinadas pela 
coordenação de curso, observadas as seguintes normas: 
I. Nenhuma disciplina, correspondente a conhecimentos descritos nas 
diretrizes curriculares estabelecidas e aprovadas pelos órgãos competentes, 
que não tenha sido cursada com proficiência na instituição de origem, pode 
ser dispensada ou substituída por outra; 
II. As disciplinas componentes das matrizes curriculares em que o aluno 
houver sido aprovado no curso de origem, podem, a critério do colegiado de 
curso, ser convalidadas, desde que a ementa da disciplina de origem 
corresponda à ementa da disciplina a ser convalidada, atribuindo-lhes os 
créditos ou notas e carga horária obtidos no estabelecimento de origem, 
dispensando-o de qualquer adaptação. 
III. O CONSEPE poderá, em norma própria, estabelecer o período de 
caducidade das disciplinas a serem convalidadas. 
 
IV. Disciplinas complementares do currículo pleno do curso de origem podem 
ser aproveitadas em substituição às congêneres do curso da FAEL, quando 
a ementa não for inferior e os conteúdos forem equivalentes. 
V. As disciplinas cursadas com proficiência na instituição de origem, que não 
forem consideradas equivalentes a outras componentes da matriz curricular 
do curso pretendido na FAEL, comporão o histórico escolar do aluno como 
disciplina extracurricular. 
 § 4º Na hipótese de ainda restarem vagas nas disciplinas ofertadas, as 
mesmas poderão ser preenchidas por alunos graduados em áreas afins, 
mediante processo seletivo de análise de currículos. 
§ 5º Quando da ocorrência de vagas, pode ser concedida matrícula avulsa, 
em disciplinas de curso de graduação ou pós-graduação, a alunos não 
regulares que demonstrem capacidade para cursá-las, após processo 
seletivo prévio. 
 
Outra forma de ingresso em cursos de graduação é para o portador de diploma 
de outro curso superior, conforme regimento institucional: 
Art. 110 Pode ser concedida matrícula a portador de diploma de curso 
superior de instituição congênere, nacional ou estrangeira, desde que 
requerida nos prazos fixados em calendário e na dependência de existência 
de vagas, observada a legislação pertinente. 
Parágrafo Único: Os portadores de diplomas expedidos por instituição de 
ensino superior estrangeira, somente poderão requerer ingresso por 
aproveitamento deste curso, se o respectivo diploma estiver revalidado por 
universidade pública brasileira. 
Art. 111 O ingresso de portadores de diploma de outro curso superior poderá 
se realizar sob dois critérios de acesso diferentes: 
I. Para cursos de graduação específicos, cujo critério de acesso seja a 
apresentação de diploma; 
II. Para cursos de graduação regulares, cujo critério de acesso seja ter 
concluído o ensino médio. 
Art. 112 O ingresso para cursos de graduação específicos cujo critério de 
acesso seja a apresentação de diploma de outro curso superior, será regido 
pelas condições de oferta e estas serão baseadas na legislação reguladora 
de tais tipos de cursos. 
§ 1º Para tais tipos de cursos não haverá análise de equivalência de 
disciplinas cursadas previamente, para os efeitos de convalidação de 
disciplinas. 
§ 2º Os cursos de graduação específicos cujo critério de acesso seja a 
apresentação de diploma de outro curso superior, poderão não admitir 
equivalência de disciplinas, trancamento de matrícula ou ingresso por 
transferência externa. 
Art. 113 O ingresso de portadores de diploma de outro curso superior, em 
cursos da FAEL cujo critério de acesso seja a conclusão do ensino médio, 
serão dispensados de processo seletivo, desde que ocorra a existência de 
vagas para o curso pretendido. 
 Parágrafo Único: Para o ingresso de portadores de diploma de outro curso 
superior, em cursos da FAEL, serão realizados todos os procedimentos de 
convalidação de disciplinas cursadas com proficiência na instituição de 
origem, na forma como descritos no processo de transferência externa. 
 
 
Há também a possibilidade do ingresso em cursos de graduação por 
aproveitamento de estudos de curso superior interrompido em outra instituição 
Art. 114 Entende-se o conceito de curso superior interrompido para os casos 
em que candidatos aos cursos da FAEL, já tenham iniciado algum curso 
superior em outra instituição de ensino e que se encontre sem vínculo de 
matrícula há 6 (seis) meses ou mais e que possuam histórico escolar de 
disciplinas cursadas com proficiência. 
Art. 115 O ingresso por aproveitamento de estudos de curso superior 
interrompido em outra instituição, em cursos da FAEL, cujo critério de acesso 
seja a conclusão do ensino médio, serão dispensados de processo seletivo, 
desde ocorra a existência de vagas para o curso pretendido. 
Parágrafo Único: Para o ingresso por aproveitamento de estudos de curso 
superior interrompido em outra instituição, em cursos da FAEL, serão 
realizados todos os procedimentos de convalidação de disciplinas cursadas 
com proficiência na instituição de origem, na forma como descritos no 
processo de transferência externa. 
(Regimento FAEL, 2019). 
 
 
Contexto Educacional 
 
A Faculdade Educacional da Lapa - FAEL, ao longo de sua trajetória, vem 
crescendo e se transformando em consonância com a comunidade e o mercado de 
trabalho, contribuindo assim, de forma significativa para o desenvolvimento 
socioeconômico e socioambiental das cidades e estados onde está inserida. 
A possibilidade da educação à distância abre caminho para a expansão e 
democratização do Ensino Superior, levando Educação aos mais distantes locais 
dentro do território nacional, tornando a FAEL e o Curso Superior de Tecnologia em 
Análise e Desenvolvimento de Sistemas uma experiência educacional que, partindo 
de bases muito sólidas construídas, pela Instituição de ensino na cidade da Lapa, 
avança em direção a todos os Estados da Federação oportunizando o acesso ao 
ensino superior a todos aqueles que por muito tempo sonharam com essa formação, 
mas lhes era inacessível devido às distâncias geográficas ou outras dificuldades de 
acesso. 
O Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Análise e 
Desenvolvimento de Sistemas é capaz de atender às demandas internas ou externas, 
mas também a absoluta necessidade de elaboração de um documento adequado as 
exigências do tempo atual, constitui-se, em sua própria concepção, em um desafio. O 
Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas na 
modalidade a distância, com o auxílio dos recursos tecnológicos e da comunicação se 
propõe a formar profissionais na área de Tecnologia da Informação e Comunicação 
(TIC) capazes de formular soluções às necessidades dos clientes de maneira ética e 
responsável socialmente e atentos ao respeito dos direitos dos consumidores, 
profissionais que busquem incessantemente a qualidade de vida dos consumidores e 
a maior participação social das pessoas com as quais trabalha, bem como de outras 
que possa influenciar, direta ou indiretamente. 
A metodologia da educação à distância prevista neste projeto pedagógico 
incorpora novas técnicas e metodologias interativas que possibilitam a articulação 
entre teoria e a prática permitindo que os acadêmicos e as acadêmicas possam ao 
longo do curso, depararem-se com situações do cotidiano profissional dos 
desenvolvedores de sistemas informatizados. A complexidade deste novo espaço traz 
consigo a necessidade de novas competências e habilidades, de capacidades de 
adaptação para superar a exclusão e oportunizar a inclusão social. 
A FAEL busca aprimorar-se na capacidade de responder aos novos e 
crescentes desafios da educação, primando pela eficiência e transparência junto à 
sociedade e incorporando técnicas de gestão e metodologias pedagógicas 
atualizadas que permitam flexibilidade e aumentem o interesse e a motivação dos 
atores nela envolvidos. 
 
Desta forma, o verdadeiro compromisso da FAELse consolida com a 
formação educacional e social de cidadãos e cidadãs capazes de atuar criativamente, 
de forma eficaz e inovadora nas organizações, desenvolvendo atividades de apoio ao 
uso de ferramentas e a formação de profissionais dinâmicos e altamente capacitados, 
preparados para atuarem em áreas específicas nas organizações deste atual mercado 
globalizado, de constantes mudanças e competitivo. 
No contexto atual, as IES convivem em um mundo cada vez mais globalizado 
e com o advento das novas tecnologias, o acesso às informações tornou-se mais 
facilitado e sem fronteiras. Desta forma, o espaço educativo vem ampliando-se, não 
se restringindo, inclusive, apenas ao ambiente escolar. Por isso, a concepção de uma 
sociedade baseada no conhecimento na era da informação é uma realidade que se 
vem sedimentando cada vez mais e para isso a IES tem investido em inovações 
tecnológicas realizando a modernização das instalações com a implementação de 
novas tecnologias para a educação a distância utilizando a transmissão via internet. 
Ao implantar o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento 
de Sistemas na modalidade a distância, a FAEL busca produzir e difundir o 
conhecimento de modo colaborativo para o estabelecimento de uma sociedade mais 
humanizada e justa como também se dispõe a promover o conhecimento ao prestar 
serviços especializados à comunidade, estabelecendo com esta uma relação de 
reciprocidade. Propõe uma relação de compromisso dada a importância do 
profissional da área de TIC para a comunidade. 
 
CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES 
 
 A Sociedade Técnica Educacional da Lapa S/A Ltda. - pessoa jurídica de 
direito privado, com fins lucrativos, instituída com sede e foro na cidade da Lapa na 
Rodovia Olívio Belich, nº 580 – Boqueirão – CEP 83.750-000, no Estado do Paraná, 
com prazo indeterminado para prestação de serviços. 
Possui Estatuto Social e suas principais alterações estão registradas na Junta 
Comercial do Paraná sob as seguintes numerações: Registro 20147213517 de 
16/03/2015, Registro 20165747668 de 17/10/2016 e Registro 20176229558 de 
11/10/2017. 
A FAEL está credenciada pelo MEC através da Portaria n. 1.179, de 
16/10/1998, com publicação em Diário Oficial da União em 20/10/1998. 
Recredenciamento Institucional no ano de 2016, pela Portaria n. 197, de 08 abril de 
2016, com publicação em Diário Oficial da União em 11/04/2016. 
Possui Recredenciamento Institucional - Portaria nº 197 de 08 abril de 2016 - 
DOU 11/04/2016 e, recredenciamento para a EAD pela Portaria nº 756/2017 - DOU 
23/06/ 2017. 
 
A IES apresenta como missão “Formar cidadãos éticos, dinâmicos, com visão 
holística, proativos e capazes de atuar no processo de melhoria da qualidade de vida 
da sociedade brasileira”. 
A FAEL, autorizada pelo MEC, Portaria nº 1.179/98, oferta os seguintes cursos 
superiores de graduação presenciais, que através do oficio n. 122/2017 e 143/2017 
solicitou ao Ministério da Educação, a alteração da situação dos cursos ofertados na 
modalidade presencial de “em funcionamento” para “em extinção”: 
✓ Bacharelado em Administração – Com portaria de renovação de reconhecimento 
pela portaria n° 737, de 30 de dezembro de 2013. 
✓ Licenciatura em Pedagogia - Com renovação de reconhecimento pela portaria n. 
916, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018, com publicação em DOU em 28/12/2018. 
 
A FAEL ministra, na modalidade a distância, cursos na área de Educação, 
Gestão e Tecnologia, os quais seguem: 
 
Licenciaturas: 
• Pedagogia - com portaria de Renovação de Reconhecimento n. 913, de 27 de 
dezembro de 2018- DOU de 28/12/2018 
• Letras – Português/Espanhol - Portaria de Autorização n. 289, de 16/05/2014 - 
DOU 19/05/2014. Portaria de reconhecimento Nº 850 de 30/11/2018 – DOU de 
03/12/2018; 
• Matemática - Portaria de Autorização n. 290, de 16/05/2014 - DOU 19/05/2014. 
Portaria de Reconhecimento Nº 869 de 11 de dezembro de 2018, publicado no 
DOU de 12/12/18. 
• Formação de Docentes para Educação Básica – Portaria de Reconhecimento Nº 
1.208, de 24/11/2017 - DOU 27/11/2017; 
• Geografia - Portaria de Autorização Nº 1.021, de 11/12/2015 - DOU 16/12/2015. 
• História - Portaria de Autorização Nº 1.022, de 11/12/2015 - DOU 16/12/2015. 
• Segunda Licenciatura em Pedagogia - Constituído com base no que estabelece 
a Resolução CNE/CP nº 2/2015, Art. 15, parágrafo 8 e, autorizado pela Ata 
CAS nº 07/2016, de 28/07/2016. 
• Segunda Licenciatura em Letras / Português - Constituído com base no que 
estabelece a Resolução CNE/CP nº 2/2015, art. 15, parágrafo 8 e, autorizado 
pela Ata CAS n. 006/2018. 
• Segunda Licenciatura em Matemática - Constituído com base no que estabelece 
a Resolução CNE/CP nº 2/2015, art. 15, parágrafo 8 e, autorizado pela Ata CAS 
n. 006/2018. 
 
• Segunda Licenciatura em História - Constituído com base no que estabelece a 
Resolução CNE/CP nº 2/2015, art. 15, parágrafo 8 e, autorizado pela Ata CAS 
n. 002/2018, de 23/07/2019. 
• Segunda Licenciatura em Geografia - Constituído com base no que estabelece 
a Resolução CNE/CP nº 2/2015, art. 15, parágrafo 8 e, autorizado pela Ata CAS 
n. 002/2018, de 23/07/2019. 
• Formação Docente em Matemática - Reconhecido pela Portaria nº 1208 de 24 
de novembro de 2017. 
• Formação Docente em Letras - Reconhecido pela Portaria nº 1208 de 24 de 
novembro de 2017. 
• Formação de Docentes para Educação Básica – História - Constituído com base 
no que estabelece a Resolução CNE/CP nº 2/2015, art. 15, parágrafo 8 e, 
autorizado pela Ata CAS n. 002/2018, de 23/07/2019. 
• Formação de Docentes para Educação Básica – Geografia - Constituído com 
base no que estabelece a Resolução CNE/CP nº 2/2015, art. 15, parágrafo 8 
e, autorizado pela Ata CAS n. 002/2018, de 23/07/2019. 
• Formação de Docentes para Educação Básica – Pedagogia - Constituído com 
base no que estabelece a Resolução CNE/CP nº 2/2015, art. 15, parágrafo 8 
e, autorizado pela Ata CAS n. 002/2018, de 23/07/2019. 
 
Bacharelados: 
• Administração – Portaria de Reconhecimento Nº 1.280, de 08/12/2017 - DOU 
11/12/2017; 
• Ciências Contábeis – Portaria de Reconhecimento N.°236, de 02/04/2018 – 
DOU de 03/04/2018 
• Serviço Social - Portaria de Autorização N.° 4 de 10/01/2019 – DOU de 
11/01/2019. 
• Engenharia da Produção - Portaria de Autorização nº 344, de 12/07/2019 – 
DOU 15/07/2019. 
 
Tecnólogos: 
• Processos Gerenciais – Portaria de Reconhecimento Nº 1.039, de 03/10/2017 - 
DOU 04/10/2017; 
• Gestão da Tecnologia da Informação - Portaria de Autorização Nº 724, de 
27/11/2014 - DOU 28/11/2014. Portaria de Reconhecimento nº 231, de 
17/05/2019 – DOU 20/05/2019. 
 
• Gestão Pública - Portaria de Autorização Nº 725, de 27/11/2014 - DOU 
28/11/2014. Portaria de Reconhecimento Nº 850 de 30/11/2018 – DOU de 
03/12/2018 
• Gestão Ambiental - Portaria de Autorização Nº 726, de 27/11/2014 - DOU 
28/11/2014. Portaria de Reconhecimento Nº 850 de 30/11/2018 – DOU de 
03/12/2018 
• Gestão de Recursos Humanos - Portaria de Reconhecimento Nº 1.280, de 
08/12/2017 - DOU 11/12/2017; 
• Análise e Desenvolvimento de Sistemas - Portaria de Autorização Nº 728, de 
27/11/2014 - DOU 28/11/2014. Está em processo de reconhecimento, através 
do protocolo 201709514; 
• Logística - Portaria de Autorização Nº 977, de 04/12/2015 - DOU 08/12/2015. 
Portaria de Reconhecimento Nº 231 de 17/05/2019 – DOU de 20/05/2019. 
• Gestão Comercial - Portaria de Autorização Nº 978, de 04/12/2015 - DOU 
08/12/2015. Portaria de Reconhecimento Nº 850 de 30/11/2018 – DOU de 
03/12/2018 
• Gestão Financeira - Portaria de Autorização Nº 979, de 04/12/2015 - DOU 
08/12/2015, em processo de reconhecimento, através do protocolo 201709518. 
• Gestão Hospitalar - Portaria de Autorização nº 337, de 11/07/2019 – DOU 
15/07/2019. 
 
Cursos de Graduação com complementação 
 
A FAEL, considerando o artigo n. 2 da Resolução n. 1, de 22 de maio de 
2017, que diz: Os cursossequenciais poderão constituir módulos dos projetos 
pedagógicos dos cursos de graduação que, em conjunto, permitam alcançar os 
objetivos formativos globais destes e criar linhas de formação distintas, ou, 
isoladamente, permitam desenvolver e certificar competências parciais, alcançadas 
em face de sua conclusão, criou alguns cursos que incluem em seus Projetos 
Pedagógicos módulos de conhecimentos específicos, os quais serão certificados 
separadamente ao diploma do curso ao qual são vinculados. A FAEL oferta os 
seguintes cursos complementares: 
 
• Processos Gerenciais com Complementação de Estudos em Gestão do Trânsito; 
• Processos Gerenciais com Complementação de Estudos em Marketing; 
• Processos Gerenciais com Complementação de Estudos em Gestão de Pequenas 
e Médias Empresas; 
• Gestão Comercial com Complementação de Estudos em Gestão de E-commerce; 
 
• Gestão Comercial com Complementação de Estudos em Marketing de Rede; 
• Logística com Complementação de Estudos em Gestão da Produção Logística; 
• Logística com Complementação de Estudos em Gestão da Qualidade Logística; 
• Processos Gerenciais com Complementação de Estudos em Gestão e 
Desenvolvimento de Agronegócios; 
• Processos Gerenciais com Complementação de Estudos em Gestão e 
Organização de Cooperativas; 
• Processos Gerenciais com Complementação de Estudos em Planejamento e 
Organização de Eventos; e 
• Processos Gerenciais com Complementação de Estudos em Gestão de Hospitais 
e Unidades de Saúde. 
 
 A seguir, apresentam-se os conceitos dos processos regulatórios da FAEL: 
 Processos regulatórios 
 
ANO CI 
Presencial 
CI 
EaD 
IGC 
2019 3 4 3 
2018 3 4 3 
2017 3 4 3 
2016 3 4 3 
2015 3 4 3 
2014 3 4 3 
2013 3 4 3 
 
 
 Destaca-se também que, a IES oferece cursos Lato Sensu na modalidade a 
distância, os quais são divididos em escolas: Escola de Educação; Escola de Gestão 
e Escola de Direito, e também oferece cursos de extensão, tanto na modalidade a 
distância como presencial. 
A FAEL, credenciada para educação a distância, nos termos do art. 80 da Lei 
nº 9.394, de 1996, e do Decreto nº 9.057, de 2017, em nível nacional, busca atender 
a portaria normativa n. 11, de 20 de junho de 2017, que estabelece normas para o 
credenciamento de instituições e a oferta de cursos superiores a distância, em 
conformidade com o Decreto nº 9.057, de 25 de maio de 2017. Assim, conforme art. 
12 da referida portaria: 
 
As IES credenciadas para a oferta de cursos superiores a distância, poderão 
criar polos EaD por ato próprio, observando os quantitativos máximos 
 
definidos no quadro a seguir, considerados o ano civil e o resultado do 
Conceito Institucional mais recente: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assim, como política de implementação de novos Polos Presenciais, a FAEL, 
seguirá ao disposto na referida portaria. Atualmente, o Conceito Institucional da FAEL 
é 4, o que permite a abertura de 150 novos polos anuais. Ainda de acordo com o PDI 
2017-2021, e a nova legislação para a Educação a Distância, a FAEL pretende 
expandir sua rede de polos. 
O Instituto Bonilha, desde 2015, realiza pesquisa de satisfação feita com 
alunos e egressos da FAEL. A pesquisa tem como objetivo conhecer a situação atual 
dos Egressos e Alunos da Graduação EAD e Presencial da FAEL em relação ao 
mercado de trabalho, bem como avaliar a imagem da instituição e a satisfação de seus 
Alunos e ex-alunos. 
 
 
 
 
 
Conceito 
Institucional 
Quantitativo 
anual de polos 
3 50 
4 150 
5 250 
 
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 
 
• Área do Curso: Ciências Exatas e da Terra – Ciência da Computação 
• Nível: Graduação - Tecnologia 
• Nome do Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas 
• Grau conferido: Tecnólogo 
• Destinação: Egressos do ensino médio 
• Modalidade de ensino: A distância 
• Carga horária total do curso: 2.100 horas 
• Duração da hora aula: 60 minutos - OBS: A FAEL segue, como conceito de 
integralização curricular, o disposto na Resolução CNE/CES nº 3/2007 de 02/07/2007. 
• Tempo mínimo e máximo de integralização do Curso (mês/ano): 2 anos e 6 meses 
(5 semestres) e 4 anos (8 semestres) 
• Regime Acadêmico: Semestral 
• Número de vagas autorizadas do Curso: 9.000 (nove mil) 
• Ato legal do curso: Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de 
Sistemas, nos termos do disposto no art. 10, do Decreto nº 5773 de 9 de maio de 
2006, autorizado pela Portaria Ministerial nº 728 de 27 de novembro de 2014, 
publicada no DOU de 28/11/2014. 
 
 
JUSTIFICATIVA DE OFERTA DO CURSO 
 
Ao longo de sua trajetória, a Faculdade Educacional da Lapa - FAEL, cresce e 
se transforma em consonância com a comunidade e o mercado de trabalho, 
contribuindo assim, de forma significativa para o desenvolvimento socioeconômico e 
socioambiental das cidades e estados onde está inserida. 
A possibilidade da EAD abre caminho para a expansão e democratização do 
Ensino Superior, o que permite o acesso à Educação aos mais distantes locais dentro 
do território nacional, o que torna a FAEL e o Curso Superior de Tecnologia em Análise 
e Desenvolvimento de Sistemas uma experiência educacional que, a partir de bases 
muito sólidas construídas, avança em direção a todos os Estados da Federação e 
oportuniza o acesso ao ensino superior a todos aqueles que por muito tempo 
sonharam com essa formação, mas lhes era inacessível devido às distâncias 
geográficas ou outras dificuldades de acesso. 
Ao estar alinhada ao que se observa na sociedade atual, a FAEL desenvolve o 
Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na 
modalidade a distância, visa formar profissionais qualificados para atender à 
 
crescente demanda nacional. Esse curso é um dos que oferece boas oportunidades 
para que o egresso possa se constituir e inserir-se de maneira qualificada no mercado 
de trabalho, uma vez que a área de TI tende a apresentar um crescimento contínuo e 
sustentável, possibilitando a inclusão profissional daqueles que buscam realizar seus 
sonhos em uma sociedade verdadeiramente democrática e com justiça social. 
Num contexto macro, a globalização de mercados, a Internet aproxima as 
pessoas, as informações, as negociações, o que viabiliza a apresentação de um 
cenário que se abre para a sociedade da informação e a era do conhecimento, diante 
disso, aumenta a competitividade para o uso das tecnologias de informação e faz com 
que as organizações se adaptem e necessitem de profissionais competentes, com 
perfis para imediata atuação. 
Ao entender que empregabilidade significa a competência para estar sempre em 
constante aprendizado e empreendedorismo a capacidade de possuir a iniciativa para 
montar e realizar empreendimentos, é certo que o profissional do futuro deva ter uma 
correta e adequada formação. 
Diante de diferentes perfis dos profissionais de informática, destacam-se as 
mudanças ocorridas nas empresas no cenário mundial, bem como o efeito acelerador 
provocado pela informática no desenvolvimento de outros setores científicos e 
tecnológicos, afetando assim, o perfil exigido pelo mercado e, consequentemente, a 
qualidade de sua formação. 
A identificação das necessidades de informação apresenta-se como uma 
preocupação permanente das áreas/instituições envolvidas com a oferta de 
produtos/serviços de informação. Hoje toda empresa de médio e grande porte, não 
importando a área de atuação, necessita de sistemas para controle e automatização 
de fluxo de informação entre os seus setores internos, prestadores de serviços, 
fornecedores e apoio à decisão. 
Por outro lado, a grande quantidade de dados e informação que os sistemas 
computacionais das organizações manipulam, gera um ativo bastante valioso. Este 
ativo precisa ser assegurado e o gerenciamento adequado dos recursos 
computacionais das empresas que manipulam estas bases de dados é um dos 
caminhos para segurar esteativo. 
É possível verificar através de notícias nos principais meios de comunicação do 
país que o mercado brasileiro de Tecnologia da Percebe-se também que a demanda 
por profissionais de Análise e Desenvolvimento de Sistemas com foco em 
desenvolver, analisar, projetar, implementar, testar e atualizar sistemas de informação 
vem crescendo no Brasil, principalmente em organizações que prestam serviços na 
área de TI. Por outro lado, o mercado identifica com frequência, um déficit de 
profissionais para esta área. O mercado em expansão possibilita que a maioria dos 
alunos termine o curso já atuando na área. 
 
A área da computação abrange diversos perfis de profissionais. O perfil de um 
aluno egresso de um curso que tem computação como atividade-meio (por exemplo, 
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas), como o proposto neste 
Projeto Pedagógico, está mais alinhado com as demandas das empresas, do que um 
egresso de cursos que têm computação como atividade-fim (por exemplo, Ciência da 
Computação). 
A principal diferença nos dois perfis de egresso está na forma como a 
computação é encarada nos cursos. Aqueles cursos que mantém computação como 
atividades-fim buscam aplicar os conhecimentos adquiridos durante o curso na 
melhoria da própria área de computação, com propostas de novos modelos e 
paradigmas e com a pesquisa básica na área. Os cursos de computação como 
atividade-meio aplicam os conhecimentos gerados pela computação na solução de 
problemas de outras áreas, como indústria e sistemas comerciais e, eventualmente, 
desenvolvendo pesquisa aplicada. 
Além disso, um curso superior de tecnologia, em contraste com um curso de 
bacharelado, tem um ciclo de formação mais curto (máximo de 3 anos), o que permite 
inserir o egresso no mercado de trabalho em menos tempo, suprindo a demanda 
existente. 
Ao entender a Tecnologia da Informação e Sistemas de Informação (TI) como 
os recursos de hardware, software, processos ou sistemas de informação em tempo, 
local e formato adequados, atualmente os recursos de TI tornaram-se ferramenta 
indispensável para a obtenção de vantagem competitiva. 
A TI interfere e influencia no funcionamento das organizações e de seus 
resultados sejam econômicos ou financeiros, tornando-se um recurso para aumentar 
a eficiência de uma organização. Ao considerar os Polos da Fael espalhados por todo 
o Brasil, em cada um destes Polos, a organização influenciada pela TI pode 
caracterizar empreendimentos da zona rural, como fazendas de agricultura e/ou 
pecuária e cooperativas; da zona urbana, como lojas de varejo e indústrias; do setor 
público; da educação; da área financeira e dos serviços. Os polos da Fael distribuídos 
entre as diversas regiões do país, permite o atendimento a esta diversidade de 
atuação do profissional de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. 
Em pesquisa quantitativa encomendada pela Fael ao Instituto Bonilha para 
análise geral da instituição, em 2017,constatou-se que o público em sua maioria é 
feminino, sendo 64% de mulheres e 36% de homens. Cabe destacar que os 
estudantes, em encontram-se na faixa etária entre 25 a 31 anos. 
Estudos realizados pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por meio 
do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação 
(Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) indicam que 
o número de domicílios conectados por meio de banda fixa mantém-se estável no 
 
Brasil, a banda larga fixa, em 2016, foi o tipo de conexão utilizada por 23 milhões dos 
domicílios, mesmo patamar de 2015. O acesso à Internet móvel também tem se 
destacado. A banda larga móvel é a principal forma de conexão para um quarto dos 
domicílios brasileiros com acesso à Internet, estando presente em 9,3 milhões de 
domicílios. Entre as residências conectadas, ocorre um crescimento com maior 
intensidade entre os domicílios das classes sociais menos favorecidas e em regiões 
que tradicionalmente apresentam conectividade mais restrita. Isto é, as conexões 
móveis são encontradas em maiores proporções nas classes D/E, na região Norte e 
nas áreas rurais. A pesquisa também revela que a proporção de domicílios com 
acesso à Internet, mas sem computador dobrou em dois anos, passando de 7%, em 
2014, para 14% em 2016 – o equivalente a 4,4 milhões de domicílios. Estes resultados 
indicam maior presença dos acessos móveis nos domicílios brasileiros, que ocorrem 
principalmente por meio do uso de telefones celulares. (Fonte: 
https://www.cgi.br/noticia/releases/tic-domicilios-2016-aponta-estabilidade-no-
numero-de-domicilios-conectados-por-meio-de-banda-larga-fixa/). 
Desta forma é possível perceber que mais brasileiros estão tendo acesso à 
informação digital o que propicia uma maior demanda de profissionais da área de TI 
para administrar, organizar e manter funcional os recursos de TICs sendo 
disponibilizados e utilizados de forma crescente pelos brasileiros. 
Quando se leva em consideração a empregabilidade dos egressos do curso de 
Análise e Desenvolvimento de Sistemas nas diversas regiões do Brasil é possível 
verificar, no estudo realizado pela TI em Foco com base nos dados da RAIZ/MTE entre 
2007 e 2015, que houve um avanço em todas as regiões do país, o que mostra o 
crescimento do setor e com isto a necessidade de profissionais especializados. Na 
medida em que os profissionais estão sendo formados nas regiões diminui o êxodo 
para as capitais e regiões mais desenvolvidas do país. (Fonte: 
http://ticemfoco.com.br/profissionais-de-ti-quantos-sao-e-onde-estao/ 02/dez/2016) 
 No mapa 1 é possível identificar o número de profissionais com vínculo 
empregatício formal em ocupações na área de TI nos estados da federação e 
organizados por região no ano de 2015. 
https://www.cgi.br/noticia/releases/tic-domicilios-2016-aponta-estabilidade-no-numero-de-domicilios-conectados-por-meio-de-banda-larga-fixa/
https://www.cgi.br/noticia/releases/tic-domicilios-2016-aponta-estabilidade-no-numero-de-domicilios-conectados-por-meio-de-banda-larga-fixa/
 
 
Mapa 1: Profissionais com vínculo empregatício formal na área de TI nos 
estados do país - 2007 a 2015 
Nos gráficos que seguem é possível visualizar o crescimento da indústria de 
software no país considerando as regiões, porte da empresa e mercado de atuação. 
Cada gráfico mostra uma situação relacionada a área de TI, referente ao ano de 2017, 
e os resultados foram promissores, principalmente em regiões consideradas menos 
favorecidas pela tecnologia, como as regiões Norte e Nordeste do país. 
No caso dos profissionais egressos do curso de Tecnologia em Análise e 
Desenvolvimento de Sistemas através da pesquisa realizada e publicada pela CETIC 
(https://www.cetic.br/media/docs/publicacoes/2/TIC_Empresas_2017_livro_eletronico
.pdf) é possível verificar que houve avanço na aquisição de novos softwares pelas 
empresas (gráfico 1) e atualização do parque instalado de aplicativos nas empresas 
(gráfico 2). 
Estas atividades demandam profissionais de desenvolvimento de sistemas 
tanto na análise para aquisição de novos aplicativos, quanto nas mudanças oriundas 
das atualizações realizadas no parque instalado. Da mesma forma a manutenção 
destes aplicativos ocupa uma quantidade considerável de mão-de-obra especializada. 
 
 
 
Gráfico 1: Proporção de empresas que introduziram software novos. Fonte: 
https://www.cetic.br/media/docs/publicacoes/2/TIC_Empresas_2017_livro_eletronico.
pdf 
 
 
 
Gráfico 2: proporção de empresas que atualizaram algum software já utilizado. 
Fonte: 
https://www.cetic.br/media/docs/publicacoes/2/TIC_Empresas_2017_livro_eletronico.
pdf 
 
Quando se considera o desenvolvimento de aplicativos, a necessidade do 
profissional da área de Análise e Desenvolvimento de Sistemas é premente. Os 
gráficos 3 e 4 mostram esta evolução nas regiões do Brasil. 
 
 
 
Gráfico 3: Empresas que desenvolveramsoftware nas áreas de Fornecedores 
de Software, Consultorias, outras empresas e que não tiveram/declararam os fins 
específicos. 
Fonte:https://www.cetic.br/media/docs/publicacoes/2/TIC_Empresas_2017_livr
o_eletronico.pdf 
 
 
Gráfico 4: Empresas que desenvolveram software para Universidades ou 
centros de pesquisa, Fundações ou associações sem fins lucrativos, órgãos do 
governo e outras empresas privadas. 
Fonte: 
https://www.cetic.br/media/docs/publicacoes/2/TIC_Empresas_2017_livro_eletronico.
pdf 
 
Considerando o mercado atual a Inforchannel publicou uma perspectiva para 
2018 analisando o mercado das regiões do Brasil. Observou-se um grande 
crescimento da demanda de TICs, principalmente nas regiões nordeste e centro-oeste 
 
do Brasil, em função dos programas das cidades inteligentes, polos tecnológicos e 
empresas de software. Alguns estados do Brasil já são considerados celeiros de 
profissionais e exportam muitos deles para a Europa, Ásia e Américas. Neste quesito 
a região norte do país ainda necessita de maturação enquanto que a região centro-
oeste se une às regiões sul e sudeste como expoentes do setor de TI no Brasil. 
Percebe-se também a vinda de empresas europeias, asiáticas e americanas 
para o Brasil, e que ao se unirem às empresas brasileiras buscando a modalidade 
share, darão maiores e melhores opções aos consumidores de software, tanto para 
os varejistas, distribuidores, como usuários finais. 
Apesar das quedas nos investimentos em 2017, o que se percebeu em 2018 
foi que os segmentos de segurança eletrônica e TIC cresceram bastante em 
contrapartida ao de automação comercial em função da adequação das empresas às 
normas tributárias dos estados. A automação residencial também cresceu, enquanto 
que a automação industrial teve bastante resistência dos blocos mais conservadores. 
As novas tecnologias como Cloud (computação em nuvem), IOT (internet das coisas), 
RA (realidade aumentada), IA (inteligência artificial) vem se unir aos segmentos de 
maior demanda e abriram perspectivas de negócios no mercado brasileiro 
(Fonte: https://inforchannel.com.br/2018/03/07/2018-e-o-mercado-de-ti-no-brasil-
regioes-e-segmentos/ ). 
Em relação a 2019, a expectativa é de que se consolide como um ano de 
recuperação econômica e já é possível verificar uma singela retomada nos 
investimentos. O segmento de TI é um dos que mais se beneficiam nesse cenário. As 
transformações no mundo estão trazendo as empresas para a digitalização, e o 
crescimento do mercado intensifica a migração das empresas para o cenário digital 
como forma de sobrevivência. Este fato gera a necessidade de profissionais 
capacitados para guiar e implementar essa revolução tecnológica, os 
desenvolvedores de software, em especial. 
Estatísticas mostram que o Brasil ainda não forma profissionais capacitados 
para a área de TI para todas as vagas que estarão em aberto, o que justifica a 
necessidade de cursos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas nas diversas 
regiões do país. Profissionais especializados em áreas específicas de TI também 
terão um aumento na demanda, como análise e modelagem de dados, UX – use 
experience, segurança da informação, entre outros. Para adentrar nestas áreas, o 
aluno, futuro profissional, necessita do conhecimento de base dos cursos de Análise 
e Desenvolvimento de Sistemas, o que também justifica a oferta deste curso no Brasil. 
Fonte: https://cio.com.br/contratacoes-em-ti-para-2019-o-que-esperar-do-mercado-
de-trabalho/). 
O gráfico 5 mostra estatísticas em relação a contratação de profissionais de TI 
nas diversas regiões do Brasil. 
https://cio.com.br/contratacoes-em-ti-para-2019-o-que-esperar-do-mercado-de-trabalho/
https://cio.com.br/contratacoes-em-ti-para-2019-o-que-esperar-do-mercado-de-trabalho/
 
 
Gráfico 5: Informações referentes a contratação de profissionais de TI no Brasil. 
Fonte: 
https://www.cetic.br/media/docs/publicacoes/2/TIC_Empresas_2017_livro_eletronico.
pdf 
 
Na região norte do Brasil, a Softex expandiu sua presença geográfica nesta 
região do país atuando em cooperação com empresas, governos, universidades e 
outros centros voltados para o desenvolvimento tecnológico. Segundo a Softex a zona 
franca de Manaus colaborou para a criação de um ecossistema inovador e estimulou 
 
o desenvolvimento de novas tecnologias. As parcerias previstas buscaram ações de 
estímulo e retenção de profissionais de TI, disseminação da língua inglesa para os 
programadores, promoção de empreendedorismo e apoio a inovação. 
(Fonte: https://www.softex.br/softexnews/29/07/2016/softex-chega-a-regiao-
norte ). 
Análises realizadas no perfil do profissional de TI nas regiões Norte e Nordeste 
do Brasil também mostraram que a maior participação no mercado é do nível técnico, 
ao indicar que existe lacuna de mercado para a qualificação destes profissionais 
voltado para o nível superior. Isto baseado nos dados de que existe uma tendência 
crescente de utilização de profissionais de TI de nível superior, não só nestas regiões 
do país, mas em todas. (Fonte: https://www.ticemfoco.com.br/profissionais-de-ti-
quantos-sao-e-onde-estao/) 
Desta forma existe uma forte tendência de que o egresso do curso de 
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Fael e tem perfeitas 
condições de desenvolver sua profissão de forma a gerar um diferencial econômico 
e/ou financeiro na região onde atua, não necessitando mais seu deslocamento para 
grandes capitais e regiões mais desenvolvidas como ocorria anteriormente. O que 
justifica a oferta do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas nos polos da 
Fael disponibilizados nas diversas regiões do Brasil. 
 Portanto, ao constatar a atual presença da tecnologia da informação nos 
negócios e a tendência de crescimento dessa participação, é que a seguir 
apresentamos o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de 
Sistemas na modalidade à distância, na FAEL, fundamenta-se na constatação da 
necessidade de profissionais qualificados para desenvolver, analisar, projetar, 
implementar, testar e atualizar sistemas de informação, com noções de 
gerenciamento, com foco na programação de computadores e desenvolvimento de 
software voltados para o negócio da organização. 
Além de permitir a inserção do egresso no mercado de trabalho, o curso proposto 
permite que aqueles que tenham interesse empreendam um negócio próprio na área, 
e pretende-se, também, assegurar competência técnica aos alunos ao considerar os 
pressupostos da Ciência e da Ética. Ao concluírem seu curso, os alunos terão 
condições para competir e participar efetivamente do processo de desenvolvimento 
da sociedade e do progresso da região onde estiverem inseridos, e realizar-se tanto 
no campo profissional quanto no exercício consciente da cidadania. 
A FAEL, através dos Projetos Pedagógicos, associa áreas do conhecimento 
fundamentais para a formação de profissionais comprometidos com o 
desenvolvimento e as necessidades dos Estados Brasileiros. E é neste contexto que 
oferece o Curso Superior de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. 
 
Sua oferta na modalidade EAD busca produzir e difundir o conhecimento de 
modo colaborativo para o estabelecimento de uma sociedade mais humanizada e 
justa, como também se dispõe a promover o conhecimento ao prestar serviços 
especializados à comunidade, estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade. 
O Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na 
modalidade a distância, atende às disposições do Catálogo Nacional de Cursos 
Superiores de Tecnologia que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a 
formação de Tecnólogos em Análise e Desenvolvimento de Sistemas em nível 
superior. 
O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas 
da Faculdade Educacional da Lapa - FAEL, na modalidade a distância, ofertado nos 
Polos de Apoio Presenciais daFAEL, distribuídos em todo o território nacional, 
objetiva proporcionar uma formação com qualidade e interação social, propiciando a 
participação plena, produtiva, crítica e solidária dos indivíduos na sociedade. Portanto, 
o referido curso é concebido de forma a estabelecer o nexo entre educação, cultura, 
ciência e sociedade, atribuindo ao conhecimento o fator preponderante ao 
desenvolvimento profissional de seus egressos, nos termos do disposto no art. 10, do 
Decreto nº 5773 de 9 de maio de 2006, autorizado pela Portaria Ministerial nº 728 de 
27 de novembro de 2014, publicada no DOU de 28/11/2014. 
 
 
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 
 
POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO 
 
 Na FAEL, compreende-se que as políticas institucionais, previstas no Projeto 
Pedagógico Institucional – PPI, são o ponto de partida para o desenvolvimento das 
atividades acadêmicas, as quais fundamentam cada projeto pedagógico de curso da 
Instituição, que devem estar sintonizados com os diferenciais que surgem dos 
princípios pedagógicos e da construção de uma atitude interdisciplinar e por vezes, 
até transdisciplinar, na perspectiva de viabilizar práticas que oportunizem a 
apropriação do conhecimento pelo aluno. 
Os princípios que norteiam o Projeto Político Pedagógico da FAEL são: 
• Aprendizagem significativa por meio de atividades que oportunizem o domínio dos 
conhecimentos científicos e culturais, de forma que ocorre, pela interação, o 
processo de transformação do indivíduo e da realidade; 
• A experimentação, a representação, a operação e a construção de estruturas 
mentais que possibilitem o desenvolvimento de competências; 
• A vivência de atividades que favoreça a construção dos saberes pelo próprio 
educando, superando dificuldades e alcançando patamares superiores; 
• A criação de espaços interativos que possam expandir para fora da instituição às 
atividades de ensino, extensão e pesquisa, para que essas leituras apresentem na 
prática a valorização do conhecimento adquirido; 
• A organização do ambiente acadêmico que favoreça novas aprendizagens, 
possibilitando ao educando vivências e experiências de ser sujeito de suas ações; 
• Indissociabilidade do Ensino, Pesquisa e Extensão: o ensino, a pesquisa e a 
extensão são atividades que se conectam, realimentam-se e são, portanto, 
indissociáveis; 
• Interdisciplinaridade: o princípio da interdisciplinaridade procura permear todas as 
estruturas e atividades da Instituição; 
• Flexibilidade: a flexibilidade comunga com amplas e diversificadas competências 
demandadas pelo mundo do trabalho e, sobretudo, com os novos desafios da 
“sociedade do conhecimento”; 
• Formação Integrada à Realidade Social: formar o cidadão, integrando os conteúdos 
à realidade social vigente, ressaltando as políticas de inclusão, a igualdade de 
acesso, permanência e diplomação, e o respeito às diferenças econômico-sociais 
e aquelas referentes às pessoas com deficiências (PCDs); 
 
• Interação com a Comunidade: a Instituição é permeável às demandas externas, 
única maneira de, por meio da interação e da comunicação com a comunidade, 
tornar-se eficaz e efetiva, além de garantir sua legitimidade; 
• Educação Continuada: aprimorar programas e projetos para o desenvolvimento da 
educação continuada; 
• Compromisso com o Desenvolvimento Local e Regional: o compromisso com a 
cultura e com o desenvolvimento local e regional é parte preponderante da ação 
institucional, sem desconhecer a dimensão universal do saber. 
 
A política de ensino fundamenta suas ações nos princípios norteadores 
elencados, nas diretrizes e nos referenciais de qualidade indicados pelos órgãos 
reguladores. No que se refere à política de ensino busca: 
• Atendimento ao disposto pela Constituição Federal de 1988 (art. 207) que 
estabelece: Indissociabilidade das dimensões do ensino, pesquisa e extensão, 
conforme assegurado pelo projeto pedagógico de cada curso. 
• Favorecimento nas condições de acesso, permanência e conclusão do ensino dos 
alunos oriundos dos diferentes grupos sociais, incluindo pessoas com deficiência, 
sujeitos de diferentes experiências culturais e educacionais; 
• Apoio a convênios e parcerias que intensifiquem a participação da FAEL na 
comunidade local onde possui Polos de Apoio Presencial. 
• Construção, implementação e consolidação do projeto pedagógico de cada curso 
um dos cursos em sintonia com o Projeto Pedagógico Institucional, bem como com 
as diretrizes curriculares nacionais, buscando garantir o que estabelece a LDB: 
articulação entre ensino, pesquisa e extensão, flexibilização dos currículos, 
interdisciplinaridade e avaliação/aprimoramento constantes. 
• A flexibilização curricular é um dos princípios que devem nortear a organização do 
trabalho pedagógico nas diferentes áreas do conhecimento, especialmente no 
ensino de graduação. 
 
Assim, a política de ensino da FAEL preconiza: 
• A formação profissional, atendendo ao perfil do egresso, previsto nas diretrizes de 
cada um dos cursos e a valorização do ser humano que lhe permita o conhecimento 
do mundo em suas múltiplas dimensões; 
• Ter objetivos de aprendizagem que incluam não somente o conteúdo acadêmico, 
mas também competências essenciais ao efetivo desempenho dos egressos nas 
suas atuações profissionais promovendo desta forma, atualização curricular 
sistemática de seus cursos neste processo de retroalimentação a partir da 
avaliação do perfil do egresso avaliado; 
 
• A integração entre teoria e prática, visando a experiência dos conteúdos 
ministrados; 
• A articulação do conhecimento da área específica do curso com outras áreas a fim 
de enriquecer o conhecimento do aluno; 
• A articulação entre atividades desenvolvidas pelo aluno no âmbito da Faculdade 
com aquelas de seu campo de atuação profissional; 
• A ênfase em atividades centradas na criatividade e na capacidade de (re)construir, 
(re)estruturar, (re)ordenar e de buscar novas interpretações às situações 
propostas; 
• A formação profissional, constituída do conhecimento específico da ciência e das 
tecnologias aplicáveis à atividade profissional pertinente; 
• A sintonia entre o perfil proposto e o egresso, considerando a estruturação das 
atividades ao longo da permanência do aluno na instituição e as habilidades a 
serem desenvolvidas. 
 
Ter a gestão da aprendizagem calcada na efetiva mensuração do 
aprendizado, sendo o principal motor do aprimoramento contínuo das atividades do 
corpo docente e do currículo. 
A FAEL, ciente dos efeitos das mudanças presentes na atualidade, oferece o 
Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas com um 
programa curricular que permite oferecer conhecimentos gerais e específicos, bem 
como proporcionar a construção contínua de novos conhecimentos, mediante o 
confronto permanente com as experiências elaboradas em outros espaços de 
aprendizagens. 
 Nesse sentido as Políticas Institucionais dos cursos de Graduação da FAEL e 
no âmbito do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de 
Sistemas buscam tecer relações com as propostas desenvolvidas no PDI e com os 
compromissos com a qualidade do ensino e oportunidades de aprendizagem 
alinhadas ao perfil do egresso. 
A Fael investe e disponibiliza, mediante a parceira com a Microsoft, a 
plataforma Microsoft Azure for Students para seus professores e alunos do curso de 
Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Assim como, possibilita o acesso a 
plataforma da IBM com disponibilização de videoaulas e materiais sobre as novas 
tecnologias da IBM aplicadas no mercado de trabalho. Estas ações permitem que os 
alunos tenham seu ingresso no mercado de trabalho facilitado, já que os aplicativos 
Microsoft são utilizados para desenvolvimento de sistemas computacionais na maioria 
 
das instalações de TI no país, assim como as tecnologias da IBM para os projetos de 
análise de sistemas.Os professores, através desta parceria, têm oportunidade de participarem do 
Microsoft Educator Community, através do programa Microsoft Innovative Educator. 
Neste programa o professor conecta-se com educadores do mundo todo com o 
objetivo de compartilhar conhecimento e trocar experiências sobre como 
as tecnologias estão transformando a sala de aula e aumentando/melhorando a 
aprendizagem dos alunos. 
 Os aplicativos de software utilizados nas diversas disciplinas práticas do curso 
estão instalados nos laboratórios de informática dos polos da Fael, possibilitando que 
os alunos utilizem estes aplicativos sempre que necessário. O NDE e Colegiado do 
Curso também se preocupam em propor aplicativos para as atividades práticas do 
curso, que sejam disponibilizados na plataforma Azure for Students da Microsoft e/ou 
que sejam de acesso livre para que os alunos tenham a possibilidade de baixar tais 
aplicativos em seus computadores. 
Ao buscar o incentivo ao desenvolvimento dos docentes, a Fael proporciona 
descontos para os funcionários realizarem cursos de graduação e pós-graduação 
ofertados pela instituição. Na busca pelo incentivo e valorização dos docentes, sempre 
que possível, os docentes da Fael são convidados a produzirem o material didático 
das disciplinas ofertadas, como livro didático, videoaulas, dentre outros. 
Com frequência são realizados treinamentos em temas específicos voltados 
para a capacitação dos docentes e sua formação continuada. Como exemplo é 
possível citar a capacitação na elaboração de questões padrão Enade, escrita de 
roteiros das videoaulas, elaboração de questões discursivas envolvendo práticas, 
para atuar nos diversos projetos inovadores desenvolvidos para atender a 
aprendizagem dos alunos, como Momento Chat, Projeto Imagine Cup na Fael, entre 
outros. 
Todos os coordenadores de curso têm disponível um notebook cedido pela Fael 
com acesso aos aplicativos Microsoft e Portal Educacional Fael. 
 
POLÍTICA INSTITUCIONAL DE PESQUISA E EXTENSÃO 
 
 A FAEL conta com o Núcleo de Pesquisa, que tem como objetivo de divulgar 
os trabalhos acadêmicos. Destaca-se, o incentivo dos artigos desenvolvidos pelos 
estudantes que são publicados no periódico semestral – a Revista Vivências 
Educacionais. 
 A Revista Vivências Educacionais, é um periódico indexado semestral 
vinculado à FAEL, de caráter interdisciplinar, com finalidade de publicar artigos 
científicos das diferentes áreas de conhecimento, incluindo todos os cursos de 
 
graduação e pós-graduação, abrangendo as linhas de pesquisa Cultura, Tecnologia e 
Aprendizagem e Estratégia, Sustentabilidade Organizacional e Empreendedorismo. 
Participam destes periódicos científicos os acadêmicos e docentes 
pesquisadores da instituição do ensino superior, sendo que a proposta primordial é 
oferecer a todos os interessados um espaço para divulgação de suas produções 
científicas, com o foco multidisciplinar. 
 
OBJETIVOS DO CURSO 
 
O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na 
modalidade de educação a distância, da FAEL, objetiva uma completa inserção dos 
seus egressos no campo profissional, por meio de uma sólida formação teórica e 
prática. 
A Resolução CNE/CP 3, de 18 de Dezembro de 2002 que Institui as Diretrizes 
Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos 
superiores de tecnologia, estabelece que os cursos de educação profissional de nível 
tecnológico serão designados como cursos superiores de tecnologia e deverão, entre 
outros objetivos: incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da 
compreensão do processo tecnológico, em suas causas e efeitos, bem como, 
desenvolver competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas, para a 
gestão de processos e a produção de bens e serviços. 
Para subsidiar as instituições educacionais e os sistemas de ensino na 
organização curricular dos cursos superiores de tecnologia, o Ministério da Educação 
criou o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia como guia para 
referenciar estudantes, educadores, instituições ofertantes, sistemas e redes de 
ensino, entidades representativas de classes, empregadores e o público em geral. 
Nesse sentido, o catálogo representa um guia de informações sobre o perfil de 
competências do tecnólogo, sendo que para o curso de Tecnologia em Análise e 
Desenvolvimento de Sistemas estabelece a necessidade do analista e desenvolvedor 
de sistemas desenvolver competências para: 
• Analisar, projetar, desenvolver, testar, implantar e manter sistemas 
computacionais de informação. 
• Avaliar, selecionar e utilizar metodologias, tecnologias e ferramentas da 
Engenharia de Software, linguagens de programação e bancos de dados. 
• Coordenar equipes de produção de software. 
• Vistoriar, realizar perícia, avaliar e emitir laudo e parecer técnico em sua 
área de formação. 
 
Diante deste contexto, o Curso Superior de Tecnologia em Análise e 
Desenvolvimento de Sistemas da FAEL, tem por objetivo geral, formar profissionais 
competentes para a análise e desenvolvimento de sistemas computacionais de 
informação, com orientação para desenvolvimento, implantação e manutenção destes 
sistemas, a partir da compreensão global do processo produtivo, dos objetivos e do 
planejamento estratégico das organizações, aliado a aplicação de modernas técnicas 
e ferramentas computacionais, destacando sempre a ética e responsabilidade social 
e ambiental no desempenho de suas funções. 
O resultado do processo ensino-aprendizagem garantirá a formação de um 
profissional que, com uma base específica consolidada, esteja apto a atuar, 
interdisciplinarmente, em áreas afins, nas quais tenha condições de demonstrar 
capacidade de resolver problemas, tomar decisões, trabalhar em equipe e comunicar-
se dentro da multidisciplinaridade dos saberes que compõem a formação do analista 
e desenvolvedor de sistemas. 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO CURSO 
 
Com o intuito em oferecer aos estudantes formação científica, técnica e 
humanística adequada à realidade brasileira com conhecimento nas áreas de 
atuação, em organizações públicas ou privadas, destacam-se os objetivos 
específicos: 
 Formar tecnólogos preparados para o projeto, desenvolvimento, implantação e 
manutenção de sistemas computacionais e aplicações; 
 Formar profissionais preparados para o entendimento do negócio da 
organização e capazes de criação de soluções computacionais adequadas; 
 Capacitar tecnólogos para serem inseridos no mercado de trabalho, aptos a 
conviverem com novas tecnologias computacionais e capazes de aplicá-las 
adequadamente no ambiente organizacional; 
 Preparar o profissional para o enfrentamento das transformações a que estão 
sujeitas as organizações modernas, mediante a atualização dos 
conhecimentos na busca de novas tecnologias computacionais, seleção de 
recursos de trabalho, planejamento de etapas e ações de trabalho; 
 Dotar os egressos da capacidade de busca pela completa excelência na 
qualidade do trabalho desenvolvido; 
 Formar tecnólogos éticos, comprometidos, competentes, proativos, 
responsáveis cientes do seu papel humano e social no mundo corporativo; 
 Capacitar profissionais que visem à preservação de valores morais, sociais, 
ambientais e profissionais no meio digital, na perspectiva de mudanças sociais 
nas mais diversas regiões brasileiras. 
 
 Os objetivos geral e específicos do curso estão implementados e consideram 
o perfil profissional do egresso pretendido pela Fael, conforme a estrutura 
curricular do curso, considerando o contexto educacional atual do país, as 
características locais e regionais onde os polos da Fael estão implantados. Além 
de considerar o campo do conhecimento relacionado ao curso para a análise e 
desenvolvimento de sistemas nas organizações. 
 
 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO 
 
Ao elaborar o Projeto Pedagógicodo curso o corpo docente da FAEL dispensa 
especial atenção na construção do perfil profissional do egresso que se quer formar. 
Pautado especialmente nas diretrizes do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores 
de Tecnologia descritas para o curso, além do perfil indicado pela Classificação 
Brasileira de Ocupações, o perfil do egresso é construído de modo a cumprir as 
diretrizes e as necessidades do mercado de trabalho. 
Delineado este perfil, os conteúdos curriculares são definidos de modo que ao 
serem trabalhados possibilitem plenamente o desenvolvimento do perfil profissional 
desejado tendo como foco as diretrizes, as exigências e necessidades da 
comunidade, as questões de acessibilidade, questões ambientais, de respeito aos 
Direitos Humanos, questões de valorização das diferentes culturas em especial a 
cultura africana, afro-brasileira e indígena e demais aspectos que contribuam para a 
formação integral do ser humano e do profissional a que se destinam. 
Durante a trajetória acadêmica o aluno é estimulado por meio de atividades 
orientadas, a buscar a aplicação prática de seus conhecimentos à realidade e contexto 
da região onde se situa o seu polo de vinculação, levando-o a desenvolver vivências 
relacionadas com as culturas e as características locais, extremamente úteis e 
formativas para o futuro egresso. 
Ainda considerando a trajetória acadêmica do aluno, novas informações e 
atualizações são agregadas às suas vivências, por meio por meio do Programa de 
Habilidades e Competências, Jornada Acadêmica e em oficinas propostas nas 
práticas educativas inovadoras, em que abordam os temas da atualidade, 
compartilham aplicações e casos locais e regionais, sempre que se consolida uma 
inovação relacionada com a área do curso, possibilitam aos futuros egressos a 
atualização constante de seus conhecimentos. 
Sintonizado com os objetivos de formação, anteriormente expostos, com as 
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais (Resolução CNE/CP 3, de 18 de Dezembro 
de 2002) para organização e funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia, a 
FAEL vem aprimorando o perfil do egresso de modo a permitir o pleno desempenho 
profissional futuro. 
 
O tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas é o profissional 
responsável por analisar, desenvolver, manter e adaptar sistemas de informação, 
atuando na área de informática no tratamento de dados administrativos, técnicos e de 
produção. Como analista de sistemas, realiza tarefas que envolvem a avaliação ou 
adaptação de sistemas de informação já existentes, ou propondo soluções que se 
utilizem da tecnologia da computação. Também coordena ou gerencia centros de 
tecnologia da informações e de equipes de desenvolvimento. Atuando ainda na 
implantação e suporte de sistemas de informação e na elaboração de documentação 
para sistemas informatizados. 
De forma geral, o profissional oriundo deste curso, em consonância com as 
propostas do Catálogo Nacional de Cursos Superiores em tecnologia (INEP, 2016) 
deverá ser capaz de analisar, projetar, desenvolver, documentar, testar, implantar e 
manter sistemas computacionais de informação, orientando suas ações segundo as 
exigências legais e administrativas vigentes, como profissional liberal ou vinculado às 
instituições, empresas públicas ou privadas, governamentais ou não governamentais. 
O Curso objetiva ainda formar um analista e desenvolvedor de sistemas atento 
às problemáticas local e regional e estudioso dos temas nacionais e internacionais, 
sensível às necessidades da comunidade e apto a integrar equipes interdisciplinares 
de estudos e pesquisas. Tal característica, como enfatizado anteriormente, é 
explorada nas atividades de integração, como o Programa de Habilidades e 
Competências e Jornada Acadêmica, conforme descrição no tópico “Metodologia”. 
Com o objetivo em acolher as diretrizes propostas no Catálogo Nacional de 
Cursos Superiores em tecnologia (INEP, 2016), dispostas no Eixo Tecnológico: 
Informação e Comunicação, o Curso Superior em Análise e Desenvolvimento de 
Sistemas, com base nos conhecimentos aplicados, pretende apresentar o seguinte 
perfil de egresso que: Analisa, projeta, desenvolve, testa, implanta e mantém sistemas 
computacionais de informação; Avalia, seleciona e utiliza metodologias, tecnologias e 
ferramentas da Engenharia de Software, linguagens de programação e bancos de 
dados; Coordena equipes de produção de software; Vistoria, realiza perícia, avalia e 
emite laudo e parecer técnico em sua área de formação. 
Nesse sentido, cabe destacar as seguintes competências: 
• Capacidade para automação dos sistemas de informação das organizações; 
• Capacidade de usar as tecnologias já estabelecidas, e desenvolver novas 
técnicas, no sentido de gerar produtos e serviços; 
• Capacidade empreendedora e de inovação científico-tecnológica; 
• Capacidade de interagir e de se comunicar com clientes/usuários, fornecedores e 
com público em geral; 
 
• Capacidade de se adaptar às necessidades frente a cenários diferenciados e a 
problemas eventualmente detectados; 
• Capacidade de interagir e de se comunicar com profissionais da área de 
computação e profissionais de outras áreas no desenvolvimento de projetos; 
• Capacidade de realizar estudos de viabilidade técnico-econômica e orçamentos 
de ações pertinentes a estrutura de TI da organização; 
• Capacidade para organizar e coordenar atividades, relacionadas a análise e 
desenvolvimento de sistemas; 
• Disposição e postura de permanente busca da atualização profissional. 
 Assim, a competência profissional do Tecnólogo em Análise e 
Desenvolvimento de Sistemas há de resultar na integração de várias competências e 
habilidades distintas. Além da capacitação profissional, os acadêmicos deverão 
exercitar a capacidade crítica e relacional, bem como atuação prática e humanística, 
desenvolvendo interesses pelos aspectos sociais, culturais, políticos, ambientais e 
econômicos da comunidade. 
O perfil profissional almejado pela FAEL, para o Curso em pauta, contempla 
conhecimentos multidisciplinares e vivências das rotinas relativas à atividade 
profissional da informática, em particular, no âmbito de interseção dos aspectos sócio-
econômico-culturais e de suas realidades em âmbitos locais e regionais. Assim, o 
profissional, egresso do referido Curso, deverá ser capaz de analisar, projetar, 
desenvolver, documentar, testar, implantar e manter sistemas computacionais de 
informação. 
De forma específica, o futuro profissional de Análise e Desenvolvimento de 
Sistemas deve desenvolver competências durante o curso, que possibilitem o 
desenvolvimento pleno de suas habilidades. Assim, para consolidar o perfil 
profissional proposto, são desenvolvidas as seguintes competências e habilidades 
profissionais, que o tornem capaz de: 
• Analisar, desenvolver, manter e adaptar sistemas de informação; 
• Atuar na área de informática, no tratamento de dados administrativos, 
técnicos e de produção; 
• Atuar como analista de sistemas, realizando tarefas que envolvam a 
avaliação ou adaptação de sistemas de informação já existentes, ou 
propondo soluções que se utilizem da tecnologia da computação; 
• Coordenar ou gerenciar centros de tecnologia da informação e de 
equipes de desenvolvimento; 
• Implantação e suporte de sistemas de informação; 
• Elaboração de documentação para ambientes informatizados. 
 
 
Para garantir junto à formação profissional, o futuro profissional de Tecnologia 
em Análise e Desenvolvimento de Sistemas deve apresentar competências e 
habilidades pessoais, tais como: 
• Raciocínio lógico; 
• Pesquisador de tecnologias em informática; 
• Iniciativa; 
• Comunicação; 
• Criatividade; 
• Colaboração; 
• Raciocínio abstrato; 
• Aptidão numérica; 
• Concentração; 
• Perfil empreendedor. 
 
Visando atender as exigências sociais, comerciais, econômicas, políticas, 
culturais, científicas

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