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Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas SUMÁRIO Introdução. ....................................................................................................................... 4 FORMA DE ACESSO AO CURSO ......................................................................... 6 Contexto Educacional ...................................................................................................... 10 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES ............................................................................ 11 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ............................................................................. 17 JUSTIFICATIVA DE OFERTA DO CURSO .......................................................... 17 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .......................................................................... 30 Políticas institucionais no âmbito do curso ............................................................ 30 Política Institucional de Pesquisa e Extensão ....................................................... 33 Objetivos do curso ................................................................................................ 34 Objetivos específicos DO CURSO ........................................................................ 35 Perfil profissional do egresso ................................................................................ 36 Estrutura curricular ................................................................................................ 41 Conteúdos curriculares ......................................................................................... 42 NÚCLEOS DE CONTEÚDO ................................................................................. 48 Matriz Curricular .................................................................................................... 49 Caracterização das disciplinas ....................................................................................... 50 princípio e flexibilidade curricular .......................................................................... 59 Ementas e Referências bibliográficas ................................................................... 61 Metodologia..... ...................................................................................................... 83 Atividades práticas ........................................................................................................ 87 Estágio curricular supervisionado ......................................................................... 90 Atividades complementares .................................................................................. 91 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ............................................................... 95 Apoio ao discente .................................................................................................. 96 Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no processo ensino- aprendizagem ....................................................................................................... 99 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) .......................................................... 104 Material didático .................................................................................................. 107 Procedimentos de acompanhamento e de avaliação dos processos de ensino- aprendizagem ..................................................................................................... 109 Número de vagas ................................................................................................ 112 CORPO DOCENTE E TUTORIAL ........................................................................................ 114 Núcleo Docente Estruturante – NDE ................................................................... 114 Equipe multidisciplinar ........................................................................................ 115 Atuação do coordenador ..................................................................................... 118 Corpo docente: titulação ..................................................................................... 120 Experiência profissional do docente .................................................................... 121 Experiência no exercício da docência superior ................................................... 122 Produção científica, cultural, artística ou tecnológica .......................................... 124 INFRAESTRUTURA ......................................................................................................... 126 Acesso dos alunos a equipamentos de informática ............................................ 126 Bibliografia Básica por Unidade Curricular (UC) ................................................. 127 Bibliografia COMPLEMENTAR por Unidade Curricular (UC) .............................. 128 Laboratórios didáticos de formação básica ......................................................... 129 Laboratórios didáticos de formação específica ................................................... 130 REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 134 Introdução O presente Projeto Pedagógico reúne informações com o intuito de facilitar o entendimento, os conceitos e as diretrizes que fundamentam o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Faculdade Educacional da Lapa, pensando criticamente a realidade do país no seu contexto político, econômico e social. Diante de um cenário de evolução constante da tecnologia e de novas exigências voltadas à empregabilidade do trabalhador brasileiro, se faz necessário pensar na formação profissional de maneira continuada e articulada com as novas tendências e exigências do mundo do trabalho. Desta forma, a educação profissional e tecnológica, em termos universais e no Brasil em particular, reveste-se cada vez mais de importância como elemento estratégico para a construção da cidadania e para uma melhor inserção de jovens e trabalhadores na sociedade contemporânea, plena de grandes transformações e marcadamente tecnológica. As dimensões destes desafios são amplas e complexas, pois não se restringem apenas a formar o cidadão para uma profissão e tão pouco objetiva simplesmente preparar o trabalhador para o desempenho de atividades técnicas. A questão fundamental da educação profissional e tecnológica envolve necessariamente o desenvolvimento de competências capazes de proporcionar fácil adaptação às constantes transformações da sociedade moderna. Dentre as pertinências estabelecidas pela UNESCO para o Século XXI, na busca de uma sociedade que seja mais justa e equânime, dentre essas, uma reflete a importância do “meio” como fator gerador de competências: é a que se refere à contribuição decisiva dada pelo mundo do trabalho e dos negócios, através de suas missões, ao mundo da educação, fornecendo instrumentos adequados às Instituições de Ensino para que atendam as novas necessidades de formação tecnológica, esperadas por cada setor produtivo. Os Cursos Superiores de Tecnologia têm um objetivo geral e comum a todos, que é de atender as necessidades específicas do campo de atuação, porém, com profissionais que tenham visão empreendedora e que sejam extremamente flexíveis para se adaptar às novas culturas empresariais, sociais e tecnológicas, advindas do mundo globalizado e competitivo. Como consequência natural, o Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas assume o compromisso de formar profissionais com orientação para desenvolver e manter sistemas computacionais de informação, sendo capazes de compreender globalmente o processo produtivo e aplicar as modernas técnicase ferramentas computacionais no desenvolvimento de sistemas de informação, alinhando-os aos objetivos e planejamento estratégico das organizações. O compromisso básico do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas sela-se em torno da ênfase de formar cidadãos capazes de atuar criativamente, de forma eficaz e inovadora nas organizações, desenvolvendo atividades de apoio ao uso de ferramentas de computação e implementando programação de alta qualidade para o funcionamento pleno dos sistemas e aplicativos de informação. Com a flexibilidade exigida pelas novas tecnologias e tendências organizacionais, busca-se aproximar o aluno da realidade do mercado profissional em suas diversas vertentes, o que contribui para a formação de um profissional crítico, ético, politicamente competente e que venha a intervir construtivamente no seu meio. Ressalta-se que o presente Projeto Pedagógico está em consonância com as diretrizes emanadas da legislação educacional vigente, bem como com o Plano de Desenvolvimento Institucional da Faculdade Educacional da Lapa - FAEL. O Projeto atende os aspectos normativos com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, nº 9394/96; Resolução CNE/CP 3, DE 18/12/2002; Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia 2016; Lei nº 10.639/; Lei nº11.645/2008; Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005; Parecer CNE/CES Nº 239/2008; Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010; Portaria 12/2006; Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012; Resolução CNE/CP N° 1/2004; Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012; Lei N° 10.098/2000; Lei 13.146/2015; Decreto 5.296/2004; Decreto 6.949/2009. Decreto 7.611/2001, portaria 3.284/2003; Decreto N° 5.626/2005; Lei n. 9795/1999; Decreto 4.281/2002; portaria nº 23 de 01/12/2010 e apoiados nas normativas suplementares da própria instituição, como o Plano de Desenvolvimento Institucional da Faculdade Educacional da Lapa – FAEL. Coerente com a sua missão, a FAEL possui uma rede de polos distribuída majoritariamente em municípios onde há pouca ou nenhuma oferta de ensino superior. 55% dos polos da rede credenciada da FAEL estão localizados em cidades com menos de 100.000 habitantes e 30% em cidades entre 100.000 e 500.000 habitantes. Nesse contexto, a IES busca cumprir a sua missão e também disponibilizar o acesso aos cursos superiores para as comunidades que não teriam oportunidade de melhorar a sua média educacional e ainda, formar profissionais que atuarão nessas regiões e que contribuirão para a melhoria do nível social da região onde vivem, promovendo o conhecimento e o desenvolvimento com sustentabilidade e fixando as pessoas às suas comunidades. A FAEL visa também atender os objetivos da Educação Superior ao ofertar: Ensino, Prática Investigativa e Extensão pela articulação das atividades e a integração comunitária. Nesse sentido, ao optar pela modalidade a distância, visa promover a democratização do acesso ao Ensino Superior, visto que a modalidade pretende atingir cidadãos residentes em regiões periféricas ou que não possuem instituições de Ensino Superior, além de possibilitar a formação em nível superior aos profissionais em serviço, dada a sua flexibilidade de tempo e espaço. De uma instituição pioneira em cidade limítrofe à capital paranaense e pioneira na implantação e desenvolvimento da modalidade EaD no Brasil, a FAEL é atualmente, uma das maiores instituições em número de alunos realizando cursos em EaD. O projeto pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas na modalidade a distância da FAEL, fundamenta-se na constatação da necessidade em formar profissionais qualificados para atuar no desenvolvimento, manutenção e implantação de sistemas de TI, inseridos de diferentes contextos da realidade brasileira, com vistas à inclusão social de grande parcela da população brasileira. FORMA DE ACESSO AO CURSO O ingresso do acadêmico ao Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na modalidade EaD da FAEL, ocorre através de processo seletivo, por meio da publicação dos editais e as vagas oferecidas são as autorizadas nos termos da Portaria do Ato Autorizativo. A transferência de alunos de outros estabelecimentos de ensino, assim como o aproveitamento de estudos de graduados, poderá ocorrer a qualquer momento, após a integralização do currículo da primeira turma, dentro do limite de vagas do curso, exceto nos casos excepcionais previstos em lei. Conforme o Regimento Institucional, ficam estabelecidos os seguintes critérios de inscrição, seleção e matrícula para o ingresso nos cursos da FAEL: Art. 103 O ingresso em cursos de graduação por conclusão do ensino médio, será por processo seletivo mediante concurso vestibular ou outra forma congênere de seleção de candidatos, a ser realizado para cada data de ingresso, pela própria instituição ou em convênio com outras instituições. § 1º O processo seletivo se destina a avaliar a formação recebida pelo candidato e classificá-lo, dentro do limite das vagas oferecidas, para o curso de sua opção. § 2º O processo seletivo de ingresso nos cursos oferecidos pela FAEL será conduzido por uma Comissão do Processo Seletivo, indicada por ato do conselho de administração superior, na forma deste regimento. § 3º O processo seletivo obedecerá aos critérios de avaliação comuns ao ensino médio sem ultrapassar este nível de complexidade. § 4º O número de vagas será o constante do ato oficial de autorização ou de reconhecimento de cada curso. § 5º As inscrições para o concurso serão abertas em edital, publicado pela direção acadêmica e no qual constarão as normas que regem o concurso, as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação exigida para a inscrição, à relação e datas das provas, os critérios de classificação e demais informações úteis. Art. 104 Os resultados do processo de seleção serão válidos apenas para o período letivo imediatamente subsequente à sua realização, desde que dentro da validade do mesmo edital de oferta de vagas; Art. 105 A seleção dos candidatos obedecerá ao critério único de aprovação ao candidato que atingir ou ultrapassar a nota mínima definida em edital; Art. 106 Não haverá ordem classificatória para os candidatos aprovados. Parágrafo Único: O processo seletivo será considerado encerrado por término do prazo de validade do edital correspondente ou pela ocupação do total das vagas ofertadas em cada curso. A matrícula deverá ser efetivada conforme normativa estabelecida pela Secretaria Geral e mediante apresentação de toda a documentação exigida. O ingresso em cursos de graduação também pode ocorrer por transferência externa de outra instituição de ensino superior, conforme regimento institucional. Art. 107 Pode ser concedida matrícula a aluno transferido de curso superior de instituição congênere, desde que requerida nos prazos fixados em calendário e na dependência de existência de vagas, observada a legislação pertinente. Art. 108 As transferências ex-officio são asseguradas aos servidores públicos federais e seus dependentes, transferidos no interesse da Administração, conforme definido pela legislação vigente. Parágrafo Único: As transferências ex-officio serão atendidas independente de época e de disponibilidade de vaga. Art. 109 O requerimento de matrícula por transferência é instruído com a documentação exigida para a matrícula inicial e mais o histórico escolar do curso de origem, programas e cargas horárias das disciplinas cursadas. § 1º A matrícula do aluno transferido só pode ser efetivada após prévia consulta pela FAEL sobre a regularidade do curso da instituição de origem e sobre a documentação apresentada pelo requerente. § 2º O aluno transferido está sujeito às adaptações curriculares que se fizerem necessárias. § 3º O aproveitamento se aplica unicamente aos estudos realizados em outrainstituição de ensino superior, em datas anteriores ao ingresso na FAEL e as adaptações que se fizerem necessárias serão determinadas pela coordenação de curso, observadas as seguintes normas: I. Nenhuma disciplina, correspondente a conhecimentos descritos nas diretrizes curriculares estabelecidas e aprovadas pelos órgãos competentes, que não tenha sido cursada com proficiência na instituição de origem, pode ser dispensada ou substituída por outra; II. As disciplinas componentes das matrizes curriculares em que o aluno houver sido aprovado no curso de origem, podem, a critério do colegiado de curso, ser convalidadas, desde que a ementa da disciplina de origem corresponda à ementa da disciplina a ser convalidada, atribuindo-lhes os créditos ou notas e carga horária obtidos no estabelecimento de origem, dispensando-o de qualquer adaptação. III. O CONSEPE poderá, em norma própria, estabelecer o período de caducidade das disciplinas a serem convalidadas. IV. Disciplinas complementares do currículo pleno do curso de origem podem ser aproveitadas em substituição às congêneres do curso da FAEL, quando a ementa não for inferior e os conteúdos forem equivalentes. V. As disciplinas cursadas com proficiência na instituição de origem, que não forem consideradas equivalentes a outras componentes da matriz curricular do curso pretendido na FAEL, comporão o histórico escolar do aluno como disciplina extracurricular. § 4º Na hipótese de ainda restarem vagas nas disciplinas ofertadas, as mesmas poderão ser preenchidas por alunos graduados em áreas afins, mediante processo seletivo de análise de currículos. § 5º Quando da ocorrência de vagas, pode ser concedida matrícula avulsa, em disciplinas de curso de graduação ou pós-graduação, a alunos não regulares que demonstrem capacidade para cursá-las, após processo seletivo prévio. Outra forma de ingresso em cursos de graduação é para o portador de diploma de outro curso superior, conforme regimento institucional: Art. 110 Pode ser concedida matrícula a portador de diploma de curso superior de instituição congênere, nacional ou estrangeira, desde que requerida nos prazos fixados em calendário e na dependência de existência de vagas, observada a legislação pertinente. Parágrafo Único: Os portadores de diplomas expedidos por instituição de ensino superior estrangeira, somente poderão requerer ingresso por aproveitamento deste curso, se o respectivo diploma estiver revalidado por universidade pública brasileira. Art. 111 O ingresso de portadores de diploma de outro curso superior poderá se realizar sob dois critérios de acesso diferentes: I. Para cursos de graduação específicos, cujo critério de acesso seja a apresentação de diploma; II. Para cursos de graduação regulares, cujo critério de acesso seja ter concluído o ensino médio. Art. 112 O ingresso para cursos de graduação específicos cujo critério de acesso seja a apresentação de diploma de outro curso superior, será regido pelas condições de oferta e estas serão baseadas na legislação reguladora de tais tipos de cursos. § 1º Para tais tipos de cursos não haverá análise de equivalência de disciplinas cursadas previamente, para os efeitos de convalidação de disciplinas. § 2º Os cursos de graduação específicos cujo critério de acesso seja a apresentação de diploma de outro curso superior, poderão não admitir equivalência de disciplinas, trancamento de matrícula ou ingresso por transferência externa. Art. 113 O ingresso de portadores de diploma de outro curso superior, em cursos da FAEL cujo critério de acesso seja a conclusão do ensino médio, serão dispensados de processo seletivo, desde que ocorra a existência de vagas para o curso pretendido. Parágrafo Único: Para o ingresso de portadores de diploma de outro curso superior, em cursos da FAEL, serão realizados todos os procedimentos de convalidação de disciplinas cursadas com proficiência na instituição de origem, na forma como descritos no processo de transferência externa. Há também a possibilidade do ingresso em cursos de graduação por aproveitamento de estudos de curso superior interrompido em outra instituição Art. 114 Entende-se o conceito de curso superior interrompido para os casos em que candidatos aos cursos da FAEL, já tenham iniciado algum curso superior em outra instituição de ensino e que se encontre sem vínculo de matrícula há 6 (seis) meses ou mais e que possuam histórico escolar de disciplinas cursadas com proficiência. Art. 115 O ingresso por aproveitamento de estudos de curso superior interrompido em outra instituição, em cursos da FAEL, cujo critério de acesso seja a conclusão do ensino médio, serão dispensados de processo seletivo, desde ocorra a existência de vagas para o curso pretendido. Parágrafo Único: Para o ingresso por aproveitamento de estudos de curso superior interrompido em outra instituição, em cursos da FAEL, serão realizados todos os procedimentos de convalidação de disciplinas cursadas com proficiência na instituição de origem, na forma como descritos no processo de transferência externa. (Regimento FAEL, 2019). Contexto Educacional A Faculdade Educacional da Lapa - FAEL, ao longo de sua trajetória, vem crescendo e se transformando em consonância com a comunidade e o mercado de trabalho, contribuindo assim, de forma significativa para o desenvolvimento socioeconômico e socioambiental das cidades e estados onde está inserida. A possibilidade da educação à distância abre caminho para a expansão e democratização do Ensino Superior, levando Educação aos mais distantes locais dentro do território nacional, tornando a FAEL e o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas uma experiência educacional que, partindo de bases muito sólidas construídas, pela Instituição de ensino na cidade da Lapa, avança em direção a todos os Estados da Federação oportunizando o acesso ao ensino superior a todos aqueles que por muito tempo sonharam com essa formação, mas lhes era inacessível devido às distâncias geográficas ou outras dificuldades de acesso. O Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas é capaz de atender às demandas internas ou externas, mas também a absoluta necessidade de elaboração de um documento adequado as exigências do tempo atual, constitui-se, em sua própria concepção, em um desafio. O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas na modalidade a distância, com o auxílio dos recursos tecnológicos e da comunicação se propõe a formar profissionais na área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) capazes de formular soluções às necessidades dos clientes de maneira ética e responsável socialmente e atentos ao respeito dos direitos dos consumidores, profissionais que busquem incessantemente a qualidade de vida dos consumidores e a maior participação social das pessoas com as quais trabalha, bem como de outras que possa influenciar, direta ou indiretamente. A metodologia da educação à distância prevista neste projeto pedagógico incorpora novas técnicas e metodologias interativas que possibilitam a articulação entre teoria e a prática permitindo que os acadêmicos e as acadêmicas possam ao longo do curso, depararem-se com situações do cotidiano profissional dos desenvolvedores de sistemas informatizados. A complexidade deste novo espaço traz consigo a necessidade de novas competências e habilidades, de capacidades de adaptação para superar a exclusão e oportunizar a inclusão social. A FAEL busca aprimorar-se na capacidade de responder aos novos e crescentes desafios da educação, primando pela eficiência e transparência junto à sociedade e incorporando técnicas de gestão e metodologias pedagógicas atualizadas que permitam flexibilidade e aumentem o interesse e a motivação dos atores nela envolvidos. Desta forma, o verdadeiro compromisso da FAELse consolida com a formação educacional e social de cidadãos e cidadãs capazes de atuar criativamente, de forma eficaz e inovadora nas organizações, desenvolvendo atividades de apoio ao uso de ferramentas e a formação de profissionais dinâmicos e altamente capacitados, preparados para atuarem em áreas específicas nas organizações deste atual mercado globalizado, de constantes mudanças e competitivo. No contexto atual, as IES convivem em um mundo cada vez mais globalizado e com o advento das novas tecnologias, o acesso às informações tornou-se mais facilitado e sem fronteiras. Desta forma, o espaço educativo vem ampliando-se, não se restringindo, inclusive, apenas ao ambiente escolar. Por isso, a concepção de uma sociedade baseada no conhecimento na era da informação é uma realidade que se vem sedimentando cada vez mais e para isso a IES tem investido em inovações tecnológicas realizando a modernização das instalações com a implementação de novas tecnologias para a educação a distância utilizando a transmissão via internet. Ao implantar o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas na modalidade a distância, a FAEL busca produzir e difundir o conhecimento de modo colaborativo para o estabelecimento de uma sociedade mais humanizada e justa como também se dispõe a promover o conhecimento ao prestar serviços especializados à comunidade, estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade. Propõe uma relação de compromisso dada a importância do profissional da área de TIC para a comunidade. CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES A Sociedade Técnica Educacional da Lapa S/A Ltda. - pessoa jurídica de direito privado, com fins lucrativos, instituída com sede e foro na cidade da Lapa na Rodovia Olívio Belich, nº 580 – Boqueirão – CEP 83.750-000, no Estado do Paraná, com prazo indeterminado para prestação de serviços. Possui Estatuto Social e suas principais alterações estão registradas na Junta Comercial do Paraná sob as seguintes numerações: Registro 20147213517 de 16/03/2015, Registro 20165747668 de 17/10/2016 e Registro 20176229558 de 11/10/2017. A FAEL está credenciada pelo MEC através da Portaria n. 1.179, de 16/10/1998, com publicação em Diário Oficial da União em 20/10/1998. Recredenciamento Institucional no ano de 2016, pela Portaria n. 197, de 08 abril de 2016, com publicação em Diário Oficial da União em 11/04/2016. Possui Recredenciamento Institucional - Portaria nº 197 de 08 abril de 2016 - DOU 11/04/2016 e, recredenciamento para a EAD pela Portaria nº 756/2017 - DOU 23/06/ 2017. A IES apresenta como missão “Formar cidadãos éticos, dinâmicos, com visão holística, proativos e capazes de atuar no processo de melhoria da qualidade de vida da sociedade brasileira”. A FAEL, autorizada pelo MEC, Portaria nº 1.179/98, oferta os seguintes cursos superiores de graduação presenciais, que através do oficio n. 122/2017 e 143/2017 solicitou ao Ministério da Educação, a alteração da situação dos cursos ofertados na modalidade presencial de “em funcionamento” para “em extinção”: ✓ Bacharelado em Administração – Com portaria de renovação de reconhecimento pela portaria n° 737, de 30 de dezembro de 2013. ✓ Licenciatura em Pedagogia - Com renovação de reconhecimento pela portaria n. 916, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018, com publicação em DOU em 28/12/2018. A FAEL ministra, na modalidade a distância, cursos na área de Educação, Gestão e Tecnologia, os quais seguem: Licenciaturas: • Pedagogia - com portaria de Renovação de Reconhecimento n. 913, de 27 de dezembro de 2018- DOU de 28/12/2018 • Letras – Português/Espanhol - Portaria de Autorização n. 289, de 16/05/2014 - DOU 19/05/2014. Portaria de reconhecimento Nº 850 de 30/11/2018 – DOU de 03/12/2018; • Matemática - Portaria de Autorização n. 290, de 16/05/2014 - DOU 19/05/2014. Portaria de Reconhecimento Nº 869 de 11 de dezembro de 2018, publicado no DOU de 12/12/18. • Formação de Docentes para Educação Básica – Portaria de Reconhecimento Nº 1.208, de 24/11/2017 - DOU 27/11/2017; • Geografia - Portaria de Autorização Nº 1.021, de 11/12/2015 - DOU 16/12/2015. • História - Portaria de Autorização Nº 1.022, de 11/12/2015 - DOU 16/12/2015. • Segunda Licenciatura em Pedagogia - Constituído com base no que estabelece a Resolução CNE/CP nº 2/2015, Art. 15, parágrafo 8 e, autorizado pela Ata CAS nº 07/2016, de 28/07/2016. • Segunda Licenciatura em Letras / Português - Constituído com base no que estabelece a Resolução CNE/CP nº 2/2015, art. 15, parágrafo 8 e, autorizado pela Ata CAS n. 006/2018. • Segunda Licenciatura em Matemática - Constituído com base no que estabelece a Resolução CNE/CP nº 2/2015, art. 15, parágrafo 8 e, autorizado pela Ata CAS n. 006/2018. • Segunda Licenciatura em História - Constituído com base no que estabelece a Resolução CNE/CP nº 2/2015, art. 15, parágrafo 8 e, autorizado pela Ata CAS n. 002/2018, de 23/07/2019. • Segunda Licenciatura em Geografia - Constituído com base no que estabelece a Resolução CNE/CP nº 2/2015, art. 15, parágrafo 8 e, autorizado pela Ata CAS n. 002/2018, de 23/07/2019. • Formação Docente em Matemática - Reconhecido pela Portaria nº 1208 de 24 de novembro de 2017. • Formação Docente em Letras - Reconhecido pela Portaria nº 1208 de 24 de novembro de 2017. • Formação de Docentes para Educação Básica – História - Constituído com base no que estabelece a Resolução CNE/CP nº 2/2015, art. 15, parágrafo 8 e, autorizado pela Ata CAS n. 002/2018, de 23/07/2019. • Formação de Docentes para Educação Básica – Geografia - Constituído com base no que estabelece a Resolução CNE/CP nº 2/2015, art. 15, parágrafo 8 e, autorizado pela Ata CAS n. 002/2018, de 23/07/2019. • Formação de Docentes para Educação Básica – Pedagogia - Constituído com base no que estabelece a Resolução CNE/CP nº 2/2015, art. 15, parágrafo 8 e, autorizado pela Ata CAS n. 002/2018, de 23/07/2019. Bacharelados: • Administração – Portaria de Reconhecimento Nº 1.280, de 08/12/2017 - DOU 11/12/2017; • Ciências Contábeis – Portaria de Reconhecimento N.°236, de 02/04/2018 – DOU de 03/04/2018 • Serviço Social - Portaria de Autorização N.° 4 de 10/01/2019 – DOU de 11/01/2019. • Engenharia da Produção - Portaria de Autorização nº 344, de 12/07/2019 – DOU 15/07/2019. Tecnólogos: • Processos Gerenciais – Portaria de Reconhecimento Nº 1.039, de 03/10/2017 - DOU 04/10/2017; • Gestão da Tecnologia da Informação - Portaria de Autorização Nº 724, de 27/11/2014 - DOU 28/11/2014. Portaria de Reconhecimento nº 231, de 17/05/2019 – DOU 20/05/2019. • Gestão Pública - Portaria de Autorização Nº 725, de 27/11/2014 - DOU 28/11/2014. Portaria de Reconhecimento Nº 850 de 30/11/2018 – DOU de 03/12/2018 • Gestão Ambiental - Portaria de Autorização Nº 726, de 27/11/2014 - DOU 28/11/2014. Portaria de Reconhecimento Nº 850 de 30/11/2018 – DOU de 03/12/2018 • Gestão de Recursos Humanos - Portaria de Reconhecimento Nº 1.280, de 08/12/2017 - DOU 11/12/2017; • Análise e Desenvolvimento de Sistemas - Portaria de Autorização Nº 728, de 27/11/2014 - DOU 28/11/2014. Está em processo de reconhecimento, através do protocolo 201709514; • Logística - Portaria de Autorização Nº 977, de 04/12/2015 - DOU 08/12/2015. Portaria de Reconhecimento Nº 231 de 17/05/2019 – DOU de 20/05/2019. • Gestão Comercial - Portaria de Autorização Nº 978, de 04/12/2015 - DOU 08/12/2015. Portaria de Reconhecimento Nº 850 de 30/11/2018 – DOU de 03/12/2018 • Gestão Financeira - Portaria de Autorização Nº 979, de 04/12/2015 - DOU 08/12/2015, em processo de reconhecimento, através do protocolo 201709518. • Gestão Hospitalar - Portaria de Autorização nº 337, de 11/07/2019 – DOU 15/07/2019. Cursos de Graduação com complementação A FAEL, considerando o artigo n. 2 da Resolução n. 1, de 22 de maio de 2017, que diz: Os cursossequenciais poderão constituir módulos dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação que, em conjunto, permitam alcançar os objetivos formativos globais destes e criar linhas de formação distintas, ou, isoladamente, permitam desenvolver e certificar competências parciais, alcançadas em face de sua conclusão, criou alguns cursos que incluem em seus Projetos Pedagógicos módulos de conhecimentos específicos, os quais serão certificados separadamente ao diploma do curso ao qual são vinculados. A FAEL oferta os seguintes cursos complementares: • Processos Gerenciais com Complementação de Estudos em Gestão do Trânsito; • Processos Gerenciais com Complementação de Estudos em Marketing; • Processos Gerenciais com Complementação de Estudos em Gestão de Pequenas e Médias Empresas; • Gestão Comercial com Complementação de Estudos em Gestão de E-commerce; • Gestão Comercial com Complementação de Estudos em Marketing de Rede; • Logística com Complementação de Estudos em Gestão da Produção Logística; • Logística com Complementação de Estudos em Gestão da Qualidade Logística; • Processos Gerenciais com Complementação de Estudos em Gestão e Desenvolvimento de Agronegócios; • Processos Gerenciais com Complementação de Estudos em Gestão e Organização de Cooperativas; • Processos Gerenciais com Complementação de Estudos em Planejamento e Organização de Eventos; e • Processos Gerenciais com Complementação de Estudos em Gestão de Hospitais e Unidades de Saúde. A seguir, apresentam-se os conceitos dos processos regulatórios da FAEL: Processos regulatórios ANO CI Presencial CI EaD IGC 2019 3 4 3 2018 3 4 3 2017 3 4 3 2016 3 4 3 2015 3 4 3 2014 3 4 3 2013 3 4 3 Destaca-se também que, a IES oferece cursos Lato Sensu na modalidade a distância, os quais são divididos em escolas: Escola de Educação; Escola de Gestão e Escola de Direito, e também oferece cursos de extensão, tanto na modalidade a distância como presencial. A FAEL, credenciada para educação a distância, nos termos do art. 80 da Lei nº 9.394, de 1996, e do Decreto nº 9.057, de 2017, em nível nacional, busca atender a portaria normativa n. 11, de 20 de junho de 2017, que estabelece normas para o credenciamento de instituições e a oferta de cursos superiores a distância, em conformidade com o Decreto nº 9.057, de 25 de maio de 2017. Assim, conforme art. 12 da referida portaria: As IES credenciadas para a oferta de cursos superiores a distância, poderão criar polos EaD por ato próprio, observando os quantitativos máximos definidos no quadro a seguir, considerados o ano civil e o resultado do Conceito Institucional mais recente: Assim, como política de implementação de novos Polos Presenciais, a FAEL, seguirá ao disposto na referida portaria. Atualmente, o Conceito Institucional da FAEL é 4, o que permite a abertura de 150 novos polos anuais. Ainda de acordo com o PDI 2017-2021, e a nova legislação para a Educação a Distância, a FAEL pretende expandir sua rede de polos. O Instituto Bonilha, desde 2015, realiza pesquisa de satisfação feita com alunos e egressos da FAEL. A pesquisa tem como objetivo conhecer a situação atual dos Egressos e Alunos da Graduação EAD e Presencial da FAEL em relação ao mercado de trabalho, bem como avaliar a imagem da instituição e a satisfação de seus Alunos e ex-alunos. Conceito Institucional Quantitativo anual de polos 3 50 4 150 5 250 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO • Área do Curso: Ciências Exatas e da Terra – Ciência da Computação • Nível: Graduação - Tecnologia • Nome do Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas • Grau conferido: Tecnólogo • Destinação: Egressos do ensino médio • Modalidade de ensino: A distância • Carga horária total do curso: 2.100 horas • Duração da hora aula: 60 minutos - OBS: A FAEL segue, como conceito de integralização curricular, o disposto na Resolução CNE/CES nº 3/2007 de 02/07/2007. • Tempo mínimo e máximo de integralização do Curso (mês/ano): 2 anos e 6 meses (5 semestres) e 4 anos (8 semestres) • Regime Acadêmico: Semestral • Número de vagas autorizadas do Curso: 9.000 (nove mil) • Ato legal do curso: Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, nos termos do disposto no art. 10, do Decreto nº 5773 de 9 de maio de 2006, autorizado pela Portaria Ministerial nº 728 de 27 de novembro de 2014, publicada no DOU de 28/11/2014. JUSTIFICATIVA DE OFERTA DO CURSO Ao longo de sua trajetória, a Faculdade Educacional da Lapa - FAEL, cresce e se transforma em consonância com a comunidade e o mercado de trabalho, contribuindo assim, de forma significativa para o desenvolvimento socioeconômico e socioambiental das cidades e estados onde está inserida. A possibilidade da EAD abre caminho para a expansão e democratização do Ensino Superior, o que permite o acesso à Educação aos mais distantes locais dentro do território nacional, o que torna a FAEL e o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas uma experiência educacional que, a partir de bases muito sólidas construídas, avança em direção a todos os Estados da Federação e oportuniza o acesso ao ensino superior a todos aqueles que por muito tempo sonharam com essa formação, mas lhes era inacessível devido às distâncias geográficas ou outras dificuldades de acesso. Ao estar alinhada ao que se observa na sociedade atual, a FAEL desenvolve o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na modalidade a distância, visa formar profissionais qualificados para atender à crescente demanda nacional. Esse curso é um dos que oferece boas oportunidades para que o egresso possa se constituir e inserir-se de maneira qualificada no mercado de trabalho, uma vez que a área de TI tende a apresentar um crescimento contínuo e sustentável, possibilitando a inclusão profissional daqueles que buscam realizar seus sonhos em uma sociedade verdadeiramente democrática e com justiça social. Num contexto macro, a globalização de mercados, a Internet aproxima as pessoas, as informações, as negociações, o que viabiliza a apresentação de um cenário que se abre para a sociedade da informação e a era do conhecimento, diante disso, aumenta a competitividade para o uso das tecnologias de informação e faz com que as organizações se adaptem e necessitem de profissionais competentes, com perfis para imediata atuação. Ao entender que empregabilidade significa a competência para estar sempre em constante aprendizado e empreendedorismo a capacidade de possuir a iniciativa para montar e realizar empreendimentos, é certo que o profissional do futuro deva ter uma correta e adequada formação. Diante de diferentes perfis dos profissionais de informática, destacam-se as mudanças ocorridas nas empresas no cenário mundial, bem como o efeito acelerador provocado pela informática no desenvolvimento de outros setores científicos e tecnológicos, afetando assim, o perfil exigido pelo mercado e, consequentemente, a qualidade de sua formação. A identificação das necessidades de informação apresenta-se como uma preocupação permanente das áreas/instituições envolvidas com a oferta de produtos/serviços de informação. Hoje toda empresa de médio e grande porte, não importando a área de atuação, necessita de sistemas para controle e automatização de fluxo de informação entre os seus setores internos, prestadores de serviços, fornecedores e apoio à decisão. Por outro lado, a grande quantidade de dados e informação que os sistemas computacionais das organizações manipulam, gera um ativo bastante valioso. Este ativo precisa ser assegurado e o gerenciamento adequado dos recursos computacionais das empresas que manipulam estas bases de dados é um dos caminhos para segurar esteativo. É possível verificar através de notícias nos principais meios de comunicação do país que o mercado brasileiro de Tecnologia da Percebe-se também que a demanda por profissionais de Análise e Desenvolvimento de Sistemas com foco em desenvolver, analisar, projetar, implementar, testar e atualizar sistemas de informação vem crescendo no Brasil, principalmente em organizações que prestam serviços na área de TI. Por outro lado, o mercado identifica com frequência, um déficit de profissionais para esta área. O mercado em expansão possibilita que a maioria dos alunos termine o curso já atuando na área. A área da computação abrange diversos perfis de profissionais. O perfil de um aluno egresso de um curso que tem computação como atividade-meio (por exemplo, Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas), como o proposto neste Projeto Pedagógico, está mais alinhado com as demandas das empresas, do que um egresso de cursos que têm computação como atividade-fim (por exemplo, Ciência da Computação). A principal diferença nos dois perfis de egresso está na forma como a computação é encarada nos cursos. Aqueles cursos que mantém computação como atividades-fim buscam aplicar os conhecimentos adquiridos durante o curso na melhoria da própria área de computação, com propostas de novos modelos e paradigmas e com a pesquisa básica na área. Os cursos de computação como atividade-meio aplicam os conhecimentos gerados pela computação na solução de problemas de outras áreas, como indústria e sistemas comerciais e, eventualmente, desenvolvendo pesquisa aplicada. Além disso, um curso superior de tecnologia, em contraste com um curso de bacharelado, tem um ciclo de formação mais curto (máximo de 3 anos), o que permite inserir o egresso no mercado de trabalho em menos tempo, suprindo a demanda existente. Ao entender a Tecnologia da Informação e Sistemas de Informação (TI) como os recursos de hardware, software, processos ou sistemas de informação em tempo, local e formato adequados, atualmente os recursos de TI tornaram-se ferramenta indispensável para a obtenção de vantagem competitiva. A TI interfere e influencia no funcionamento das organizações e de seus resultados sejam econômicos ou financeiros, tornando-se um recurso para aumentar a eficiência de uma organização. Ao considerar os Polos da Fael espalhados por todo o Brasil, em cada um destes Polos, a organização influenciada pela TI pode caracterizar empreendimentos da zona rural, como fazendas de agricultura e/ou pecuária e cooperativas; da zona urbana, como lojas de varejo e indústrias; do setor público; da educação; da área financeira e dos serviços. Os polos da Fael distribuídos entre as diversas regiões do país, permite o atendimento a esta diversidade de atuação do profissional de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Em pesquisa quantitativa encomendada pela Fael ao Instituto Bonilha para análise geral da instituição, em 2017,constatou-se que o público em sua maioria é feminino, sendo 64% de mulheres e 36% de homens. Cabe destacar que os estudantes, em encontram-se na faixa etária entre 25 a 31 anos. Estudos realizados pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) indicam que o número de domicílios conectados por meio de banda fixa mantém-se estável no Brasil, a banda larga fixa, em 2016, foi o tipo de conexão utilizada por 23 milhões dos domicílios, mesmo patamar de 2015. O acesso à Internet móvel também tem se destacado. A banda larga móvel é a principal forma de conexão para um quarto dos domicílios brasileiros com acesso à Internet, estando presente em 9,3 milhões de domicílios. Entre as residências conectadas, ocorre um crescimento com maior intensidade entre os domicílios das classes sociais menos favorecidas e em regiões que tradicionalmente apresentam conectividade mais restrita. Isto é, as conexões móveis são encontradas em maiores proporções nas classes D/E, na região Norte e nas áreas rurais. A pesquisa também revela que a proporção de domicílios com acesso à Internet, mas sem computador dobrou em dois anos, passando de 7%, em 2014, para 14% em 2016 – o equivalente a 4,4 milhões de domicílios. Estes resultados indicam maior presença dos acessos móveis nos domicílios brasileiros, que ocorrem principalmente por meio do uso de telefones celulares. (Fonte: https://www.cgi.br/noticia/releases/tic-domicilios-2016-aponta-estabilidade-no- numero-de-domicilios-conectados-por-meio-de-banda-larga-fixa/). Desta forma é possível perceber que mais brasileiros estão tendo acesso à informação digital o que propicia uma maior demanda de profissionais da área de TI para administrar, organizar e manter funcional os recursos de TICs sendo disponibilizados e utilizados de forma crescente pelos brasileiros. Quando se leva em consideração a empregabilidade dos egressos do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas nas diversas regiões do Brasil é possível verificar, no estudo realizado pela TI em Foco com base nos dados da RAIZ/MTE entre 2007 e 2015, que houve um avanço em todas as regiões do país, o que mostra o crescimento do setor e com isto a necessidade de profissionais especializados. Na medida em que os profissionais estão sendo formados nas regiões diminui o êxodo para as capitais e regiões mais desenvolvidas do país. (Fonte: http://ticemfoco.com.br/profissionais-de-ti-quantos-sao-e-onde-estao/ 02/dez/2016) No mapa 1 é possível identificar o número de profissionais com vínculo empregatício formal em ocupações na área de TI nos estados da federação e organizados por região no ano de 2015. https://www.cgi.br/noticia/releases/tic-domicilios-2016-aponta-estabilidade-no-numero-de-domicilios-conectados-por-meio-de-banda-larga-fixa/ https://www.cgi.br/noticia/releases/tic-domicilios-2016-aponta-estabilidade-no-numero-de-domicilios-conectados-por-meio-de-banda-larga-fixa/ Mapa 1: Profissionais com vínculo empregatício formal na área de TI nos estados do país - 2007 a 2015 Nos gráficos que seguem é possível visualizar o crescimento da indústria de software no país considerando as regiões, porte da empresa e mercado de atuação. Cada gráfico mostra uma situação relacionada a área de TI, referente ao ano de 2017, e os resultados foram promissores, principalmente em regiões consideradas menos favorecidas pela tecnologia, como as regiões Norte e Nordeste do país. No caso dos profissionais egressos do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas através da pesquisa realizada e publicada pela CETIC (https://www.cetic.br/media/docs/publicacoes/2/TIC_Empresas_2017_livro_eletronico .pdf) é possível verificar que houve avanço na aquisição de novos softwares pelas empresas (gráfico 1) e atualização do parque instalado de aplicativos nas empresas (gráfico 2). Estas atividades demandam profissionais de desenvolvimento de sistemas tanto na análise para aquisição de novos aplicativos, quanto nas mudanças oriundas das atualizações realizadas no parque instalado. Da mesma forma a manutenção destes aplicativos ocupa uma quantidade considerável de mão-de-obra especializada. Gráfico 1: Proporção de empresas que introduziram software novos. Fonte: https://www.cetic.br/media/docs/publicacoes/2/TIC_Empresas_2017_livro_eletronico. pdf Gráfico 2: proporção de empresas que atualizaram algum software já utilizado. Fonte: https://www.cetic.br/media/docs/publicacoes/2/TIC_Empresas_2017_livro_eletronico. pdf Quando se considera o desenvolvimento de aplicativos, a necessidade do profissional da área de Análise e Desenvolvimento de Sistemas é premente. Os gráficos 3 e 4 mostram esta evolução nas regiões do Brasil. Gráfico 3: Empresas que desenvolveramsoftware nas áreas de Fornecedores de Software, Consultorias, outras empresas e que não tiveram/declararam os fins específicos. Fonte:https://www.cetic.br/media/docs/publicacoes/2/TIC_Empresas_2017_livr o_eletronico.pdf Gráfico 4: Empresas que desenvolveram software para Universidades ou centros de pesquisa, Fundações ou associações sem fins lucrativos, órgãos do governo e outras empresas privadas. Fonte: https://www.cetic.br/media/docs/publicacoes/2/TIC_Empresas_2017_livro_eletronico. pdf Considerando o mercado atual a Inforchannel publicou uma perspectiva para 2018 analisando o mercado das regiões do Brasil. Observou-se um grande crescimento da demanda de TICs, principalmente nas regiões nordeste e centro-oeste do Brasil, em função dos programas das cidades inteligentes, polos tecnológicos e empresas de software. Alguns estados do Brasil já são considerados celeiros de profissionais e exportam muitos deles para a Europa, Ásia e Américas. Neste quesito a região norte do país ainda necessita de maturação enquanto que a região centro- oeste se une às regiões sul e sudeste como expoentes do setor de TI no Brasil. Percebe-se também a vinda de empresas europeias, asiáticas e americanas para o Brasil, e que ao se unirem às empresas brasileiras buscando a modalidade share, darão maiores e melhores opções aos consumidores de software, tanto para os varejistas, distribuidores, como usuários finais. Apesar das quedas nos investimentos em 2017, o que se percebeu em 2018 foi que os segmentos de segurança eletrônica e TIC cresceram bastante em contrapartida ao de automação comercial em função da adequação das empresas às normas tributárias dos estados. A automação residencial também cresceu, enquanto que a automação industrial teve bastante resistência dos blocos mais conservadores. As novas tecnologias como Cloud (computação em nuvem), IOT (internet das coisas), RA (realidade aumentada), IA (inteligência artificial) vem se unir aos segmentos de maior demanda e abriram perspectivas de negócios no mercado brasileiro (Fonte: https://inforchannel.com.br/2018/03/07/2018-e-o-mercado-de-ti-no-brasil- regioes-e-segmentos/ ). Em relação a 2019, a expectativa é de que se consolide como um ano de recuperação econômica e já é possível verificar uma singela retomada nos investimentos. O segmento de TI é um dos que mais se beneficiam nesse cenário. As transformações no mundo estão trazendo as empresas para a digitalização, e o crescimento do mercado intensifica a migração das empresas para o cenário digital como forma de sobrevivência. Este fato gera a necessidade de profissionais capacitados para guiar e implementar essa revolução tecnológica, os desenvolvedores de software, em especial. Estatísticas mostram que o Brasil ainda não forma profissionais capacitados para a área de TI para todas as vagas que estarão em aberto, o que justifica a necessidade de cursos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas nas diversas regiões do país. Profissionais especializados em áreas específicas de TI também terão um aumento na demanda, como análise e modelagem de dados, UX – use experience, segurança da informação, entre outros. Para adentrar nestas áreas, o aluno, futuro profissional, necessita do conhecimento de base dos cursos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, o que também justifica a oferta deste curso no Brasil. Fonte: https://cio.com.br/contratacoes-em-ti-para-2019-o-que-esperar-do-mercado- de-trabalho/). O gráfico 5 mostra estatísticas em relação a contratação de profissionais de TI nas diversas regiões do Brasil. https://cio.com.br/contratacoes-em-ti-para-2019-o-que-esperar-do-mercado-de-trabalho/ https://cio.com.br/contratacoes-em-ti-para-2019-o-que-esperar-do-mercado-de-trabalho/ Gráfico 5: Informações referentes a contratação de profissionais de TI no Brasil. Fonte: https://www.cetic.br/media/docs/publicacoes/2/TIC_Empresas_2017_livro_eletronico. pdf Na região norte do Brasil, a Softex expandiu sua presença geográfica nesta região do país atuando em cooperação com empresas, governos, universidades e outros centros voltados para o desenvolvimento tecnológico. Segundo a Softex a zona franca de Manaus colaborou para a criação de um ecossistema inovador e estimulou o desenvolvimento de novas tecnologias. As parcerias previstas buscaram ações de estímulo e retenção de profissionais de TI, disseminação da língua inglesa para os programadores, promoção de empreendedorismo e apoio a inovação. (Fonte: https://www.softex.br/softexnews/29/07/2016/softex-chega-a-regiao- norte ). Análises realizadas no perfil do profissional de TI nas regiões Norte e Nordeste do Brasil também mostraram que a maior participação no mercado é do nível técnico, ao indicar que existe lacuna de mercado para a qualificação destes profissionais voltado para o nível superior. Isto baseado nos dados de que existe uma tendência crescente de utilização de profissionais de TI de nível superior, não só nestas regiões do país, mas em todas. (Fonte: https://www.ticemfoco.com.br/profissionais-de-ti- quantos-sao-e-onde-estao/) Desta forma existe uma forte tendência de que o egresso do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Fael e tem perfeitas condições de desenvolver sua profissão de forma a gerar um diferencial econômico e/ou financeiro na região onde atua, não necessitando mais seu deslocamento para grandes capitais e regiões mais desenvolvidas como ocorria anteriormente. O que justifica a oferta do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas nos polos da Fael disponibilizados nas diversas regiões do Brasil. Portanto, ao constatar a atual presença da tecnologia da informação nos negócios e a tendência de crescimento dessa participação, é que a seguir apresentamos o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas na modalidade à distância, na FAEL, fundamenta-se na constatação da necessidade de profissionais qualificados para desenvolver, analisar, projetar, implementar, testar e atualizar sistemas de informação, com noções de gerenciamento, com foco na programação de computadores e desenvolvimento de software voltados para o negócio da organização. Além de permitir a inserção do egresso no mercado de trabalho, o curso proposto permite que aqueles que tenham interesse empreendam um negócio próprio na área, e pretende-se, também, assegurar competência técnica aos alunos ao considerar os pressupostos da Ciência e da Ética. Ao concluírem seu curso, os alunos terão condições para competir e participar efetivamente do processo de desenvolvimento da sociedade e do progresso da região onde estiverem inseridos, e realizar-se tanto no campo profissional quanto no exercício consciente da cidadania. A FAEL, através dos Projetos Pedagógicos, associa áreas do conhecimento fundamentais para a formação de profissionais comprometidos com o desenvolvimento e as necessidades dos Estados Brasileiros. E é neste contexto que oferece o Curso Superior de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Sua oferta na modalidade EAD busca produzir e difundir o conhecimento de modo colaborativo para o estabelecimento de uma sociedade mais humanizada e justa, como também se dispõe a promover o conhecimento ao prestar serviços especializados à comunidade, estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade. O Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na modalidade a distância, atende às disposições do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de Tecnólogos em Análise e Desenvolvimento de Sistemas em nível superior. O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Faculdade Educacional da Lapa - FAEL, na modalidade a distância, ofertado nos Polos de Apoio Presenciais daFAEL, distribuídos em todo o território nacional, objetiva proporcionar uma formação com qualidade e interação social, propiciando a participação plena, produtiva, crítica e solidária dos indivíduos na sociedade. Portanto, o referido curso é concebido de forma a estabelecer o nexo entre educação, cultura, ciência e sociedade, atribuindo ao conhecimento o fator preponderante ao desenvolvimento profissional de seus egressos, nos termos do disposto no art. 10, do Decreto nº 5773 de 9 de maio de 2006, autorizado pela Portaria Ministerial nº 728 de 27 de novembro de 2014, publicada no DOU de 28/11/2014. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO Na FAEL, compreende-se que as políticas institucionais, previstas no Projeto Pedagógico Institucional – PPI, são o ponto de partida para o desenvolvimento das atividades acadêmicas, as quais fundamentam cada projeto pedagógico de curso da Instituição, que devem estar sintonizados com os diferenciais que surgem dos princípios pedagógicos e da construção de uma atitude interdisciplinar e por vezes, até transdisciplinar, na perspectiva de viabilizar práticas que oportunizem a apropriação do conhecimento pelo aluno. Os princípios que norteiam o Projeto Político Pedagógico da FAEL são: • Aprendizagem significativa por meio de atividades que oportunizem o domínio dos conhecimentos científicos e culturais, de forma que ocorre, pela interação, o processo de transformação do indivíduo e da realidade; • A experimentação, a representação, a operação e a construção de estruturas mentais que possibilitem o desenvolvimento de competências; • A vivência de atividades que favoreça a construção dos saberes pelo próprio educando, superando dificuldades e alcançando patamares superiores; • A criação de espaços interativos que possam expandir para fora da instituição às atividades de ensino, extensão e pesquisa, para que essas leituras apresentem na prática a valorização do conhecimento adquirido; • A organização do ambiente acadêmico que favoreça novas aprendizagens, possibilitando ao educando vivências e experiências de ser sujeito de suas ações; • Indissociabilidade do Ensino, Pesquisa e Extensão: o ensino, a pesquisa e a extensão são atividades que se conectam, realimentam-se e são, portanto, indissociáveis; • Interdisciplinaridade: o princípio da interdisciplinaridade procura permear todas as estruturas e atividades da Instituição; • Flexibilidade: a flexibilidade comunga com amplas e diversificadas competências demandadas pelo mundo do trabalho e, sobretudo, com os novos desafios da “sociedade do conhecimento”; • Formação Integrada à Realidade Social: formar o cidadão, integrando os conteúdos à realidade social vigente, ressaltando as políticas de inclusão, a igualdade de acesso, permanência e diplomação, e o respeito às diferenças econômico-sociais e aquelas referentes às pessoas com deficiências (PCDs); • Interação com a Comunidade: a Instituição é permeável às demandas externas, única maneira de, por meio da interação e da comunicação com a comunidade, tornar-se eficaz e efetiva, além de garantir sua legitimidade; • Educação Continuada: aprimorar programas e projetos para o desenvolvimento da educação continuada; • Compromisso com o Desenvolvimento Local e Regional: o compromisso com a cultura e com o desenvolvimento local e regional é parte preponderante da ação institucional, sem desconhecer a dimensão universal do saber. A política de ensino fundamenta suas ações nos princípios norteadores elencados, nas diretrizes e nos referenciais de qualidade indicados pelos órgãos reguladores. No que se refere à política de ensino busca: • Atendimento ao disposto pela Constituição Federal de 1988 (art. 207) que estabelece: Indissociabilidade das dimensões do ensino, pesquisa e extensão, conforme assegurado pelo projeto pedagógico de cada curso. • Favorecimento nas condições de acesso, permanência e conclusão do ensino dos alunos oriundos dos diferentes grupos sociais, incluindo pessoas com deficiência, sujeitos de diferentes experiências culturais e educacionais; • Apoio a convênios e parcerias que intensifiquem a participação da FAEL na comunidade local onde possui Polos de Apoio Presencial. • Construção, implementação e consolidação do projeto pedagógico de cada curso um dos cursos em sintonia com o Projeto Pedagógico Institucional, bem como com as diretrizes curriculares nacionais, buscando garantir o que estabelece a LDB: articulação entre ensino, pesquisa e extensão, flexibilização dos currículos, interdisciplinaridade e avaliação/aprimoramento constantes. • A flexibilização curricular é um dos princípios que devem nortear a organização do trabalho pedagógico nas diferentes áreas do conhecimento, especialmente no ensino de graduação. Assim, a política de ensino da FAEL preconiza: • A formação profissional, atendendo ao perfil do egresso, previsto nas diretrizes de cada um dos cursos e a valorização do ser humano que lhe permita o conhecimento do mundo em suas múltiplas dimensões; • Ter objetivos de aprendizagem que incluam não somente o conteúdo acadêmico, mas também competências essenciais ao efetivo desempenho dos egressos nas suas atuações profissionais promovendo desta forma, atualização curricular sistemática de seus cursos neste processo de retroalimentação a partir da avaliação do perfil do egresso avaliado; • A integração entre teoria e prática, visando a experiência dos conteúdos ministrados; • A articulação do conhecimento da área específica do curso com outras áreas a fim de enriquecer o conhecimento do aluno; • A articulação entre atividades desenvolvidas pelo aluno no âmbito da Faculdade com aquelas de seu campo de atuação profissional; • A ênfase em atividades centradas na criatividade e na capacidade de (re)construir, (re)estruturar, (re)ordenar e de buscar novas interpretações às situações propostas; • A formação profissional, constituída do conhecimento específico da ciência e das tecnologias aplicáveis à atividade profissional pertinente; • A sintonia entre o perfil proposto e o egresso, considerando a estruturação das atividades ao longo da permanência do aluno na instituição e as habilidades a serem desenvolvidas. Ter a gestão da aprendizagem calcada na efetiva mensuração do aprendizado, sendo o principal motor do aprimoramento contínuo das atividades do corpo docente e do currículo. A FAEL, ciente dos efeitos das mudanças presentes na atualidade, oferece o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas com um programa curricular que permite oferecer conhecimentos gerais e específicos, bem como proporcionar a construção contínua de novos conhecimentos, mediante o confronto permanente com as experiências elaboradas em outros espaços de aprendizagens. Nesse sentido as Políticas Institucionais dos cursos de Graduação da FAEL e no âmbito do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas buscam tecer relações com as propostas desenvolvidas no PDI e com os compromissos com a qualidade do ensino e oportunidades de aprendizagem alinhadas ao perfil do egresso. A Fael investe e disponibiliza, mediante a parceira com a Microsoft, a plataforma Microsoft Azure for Students para seus professores e alunos do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Assim como, possibilita o acesso a plataforma da IBM com disponibilização de videoaulas e materiais sobre as novas tecnologias da IBM aplicadas no mercado de trabalho. Estas ações permitem que os alunos tenham seu ingresso no mercado de trabalho facilitado, já que os aplicativos Microsoft são utilizados para desenvolvimento de sistemas computacionais na maioria das instalações de TI no país, assim como as tecnologias da IBM para os projetos de análise de sistemas.Os professores, através desta parceria, têm oportunidade de participarem do Microsoft Educator Community, através do programa Microsoft Innovative Educator. Neste programa o professor conecta-se com educadores do mundo todo com o objetivo de compartilhar conhecimento e trocar experiências sobre como as tecnologias estão transformando a sala de aula e aumentando/melhorando a aprendizagem dos alunos. Os aplicativos de software utilizados nas diversas disciplinas práticas do curso estão instalados nos laboratórios de informática dos polos da Fael, possibilitando que os alunos utilizem estes aplicativos sempre que necessário. O NDE e Colegiado do Curso também se preocupam em propor aplicativos para as atividades práticas do curso, que sejam disponibilizados na plataforma Azure for Students da Microsoft e/ou que sejam de acesso livre para que os alunos tenham a possibilidade de baixar tais aplicativos em seus computadores. Ao buscar o incentivo ao desenvolvimento dos docentes, a Fael proporciona descontos para os funcionários realizarem cursos de graduação e pós-graduação ofertados pela instituição. Na busca pelo incentivo e valorização dos docentes, sempre que possível, os docentes da Fael são convidados a produzirem o material didático das disciplinas ofertadas, como livro didático, videoaulas, dentre outros. Com frequência são realizados treinamentos em temas específicos voltados para a capacitação dos docentes e sua formação continuada. Como exemplo é possível citar a capacitação na elaboração de questões padrão Enade, escrita de roteiros das videoaulas, elaboração de questões discursivas envolvendo práticas, para atuar nos diversos projetos inovadores desenvolvidos para atender a aprendizagem dos alunos, como Momento Chat, Projeto Imagine Cup na Fael, entre outros. Todos os coordenadores de curso têm disponível um notebook cedido pela Fael com acesso aos aplicativos Microsoft e Portal Educacional Fael. POLÍTICA INSTITUCIONAL DE PESQUISA E EXTENSÃO A FAEL conta com o Núcleo de Pesquisa, que tem como objetivo de divulgar os trabalhos acadêmicos. Destaca-se, o incentivo dos artigos desenvolvidos pelos estudantes que são publicados no periódico semestral – a Revista Vivências Educacionais. A Revista Vivências Educacionais, é um periódico indexado semestral vinculado à FAEL, de caráter interdisciplinar, com finalidade de publicar artigos científicos das diferentes áreas de conhecimento, incluindo todos os cursos de graduação e pós-graduação, abrangendo as linhas de pesquisa Cultura, Tecnologia e Aprendizagem e Estratégia, Sustentabilidade Organizacional e Empreendedorismo. Participam destes periódicos científicos os acadêmicos e docentes pesquisadores da instituição do ensino superior, sendo que a proposta primordial é oferecer a todos os interessados um espaço para divulgação de suas produções científicas, com o foco multidisciplinar. OBJETIVOS DO CURSO O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na modalidade de educação a distância, da FAEL, objetiva uma completa inserção dos seus egressos no campo profissional, por meio de uma sólida formação teórica e prática. A Resolução CNE/CP 3, de 18 de Dezembro de 2002 que Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia, estabelece que os cursos de educação profissional de nível tecnológico serão designados como cursos superiores de tecnologia e deverão, entre outros objetivos: incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do processo tecnológico, em suas causas e efeitos, bem como, desenvolver competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas, para a gestão de processos e a produção de bens e serviços. Para subsidiar as instituições educacionais e os sistemas de ensino na organização curricular dos cursos superiores de tecnologia, o Ministério da Educação criou o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia como guia para referenciar estudantes, educadores, instituições ofertantes, sistemas e redes de ensino, entidades representativas de classes, empregadores e o público em geral. Nesse sentido, o catálogo representa um guia de informações sobre o perfil de competências do tecnólogo, sendo que para o curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas estabelece a necessidade do analista e desenvolvedor de sistemas desenvolver competências para: • Analisar, projetar, desenvolver, testar, implantar e manter sistemas computacionais de informação. • Avaliar, selecionar e utilizar metodologias, tecnologias e ferramentas da Engenharia de Software, linguagens de programação e bancos de dados. • Coordenar equipes de produção de software. • Vistoriar, realizar perícia, avaliar e emitir laudo e parecer técnico em sua área de formação. Diante deste contexto, o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas da FAEL, tem por objetivo geral, formar profissionais competentes para a análise e desenvolvimento de sistemas computacionais de informação, com orientação para desenvolvimento, implantação e manutenção destes sistemas, a partir da compreensão global do processo produtivo, dos objetivos e do planejamento estratégico das organizações, aliado a aplicação de modernas técnicas e ferramentas computacionais, destacando sempre a ética e responsabilidade social e ambiental no desempenho de suas funções. O resultado do processo ensino-aprendizagem garantirá a formação de um profissional que, com uma base específica consolidada, esteja apto a atuar, interdisciplinarmente, em áreas afins, nas quais tenha condições de demonstrar capacidade de resolver problemas, tomar decisões, trabalhar em equipe e comunicar- se dentro da multidisciplinaridade dos saberes que compõem a formação do analista e desenvolvedor de sistemas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO CURSO Com o intuito em oferecer aos estudantes formação científica, técnica e humanística adequada à realidade brasileira com conhecimento nas áreas de atuação, em organizações públicas ou privadas, destacam-se os objetivos específicos: Formar tecnólogos preparados para o projeto, desenvolvimento, implantação e manutenção de sistemas computacionais e aplicações; Formar profissionais preparados para o entendimento do negócio da organização e capazes de criação de soluções computacionais adequadas; Capacitar tecnólogos para serem inseridos no mercado de trabalho, aptos a conviverem com novas tecnologias computacionais e capazes de aplicá-las adequadamente no ambiente organizacional; Preparar o profissional para o enfrentamento das transformações a que estão sujeitas as organizações modernas, mediante a atualização dos conhecimentos na busca de novas tecnologias computacionais, seleção de recursos de trabalho, planejamento de etapas e ações de trabalho; Dotar os egressos da capacidade de busca pela completa excelência na qualidade do trabalho desenvolvido; Formar tecnólogos éticos, comprometidos, competentes, proativos, responsáveis cientes do seu papel humano e social no mundo corporativo; Capacitar profissionais que visem à preservação de valores morais, sociais, ambientais e profissionais no meio digital, na perspectiva de mudanças sociais nas mais diversas regiões brasileiras. Os objetivos geral e específicos do curso estão implementados e consideram o perfil profissional do egresso pretendido pela Fael, conforme a estrutura curricular do curso, considerando o contexto educacional atual do país, as características locais e regionais onde os polos da Fael estão implantados. Além de considerar o campo do conhecimento relacionado ao curso para a análise e desenvolvimento de sistemas nas organizações. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO Ao elaborar o Projeto Pedagógicodo curso o corpo docente da FAEL dispensa especial atenção na construção do perfil profissional do egresso que se quer formar. Pautado especialmente nas diretrizes do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia descritas para o curso, além do perfil indicado pela Classificação Brasileira de Ocupações, o perfil do egresso é construído de modo a cumprir as diretrizes e as necessidades do mercado de trabalho. Delineado este perfil, os conteúdos curriculares são definidos de modo que ao serem trabalhados possibilitem plenamente o desenvolvimento do perfil profissional desejado tendo como foco as diretrizes, as exigências e necessidades da comunidade, as questões de acessibilidade, questões ambientais, de respeito aos Direitos Humanos, questões de valorização das diferentes culturas em especial a cultura africana, afro-brasileira e indígena e demais aspectos que contribuam para a formação integral do ser humano e do profissional a que se destinam. Durante a trajetória acadêmica o aluno é estimulado por meio de atividades orientadas, a buscar a aplicação prática de seus conhecimentos à realidade e contexto da região onde se situa o seu polo de vinculação, levando-o a desenvolver vivências relacionadas com as culturas e as características locais, extremamente úteis e formativas para o futuro egresso. Ainda considerando a trajetória acadêmica do aluno, novas informações e atualizações são agregadas às suas vivências, por meio por meio do Programa de Habilidades e Competências, Jornada Acadêmica e em oficinas propostas nas práticas educativas inovadoras, em que abordam os temas da atualidade, compartilham aplicações e casos locais e regionais, sempre que se consolida uma inovação relacionada com a área do curso, possibilitam aos futuros egressos a atualização constante de seus conhecimentos. Sintonizado com os objetivos de formação, anteriormente expostos, com as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais (Resolução CNE/CP 3, de 18 de Dezembro de 2002) para organização e funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia, a FAEL vem aprimorando o perfil do egresso de modo a permitir o pleno desempenho profissional futuro. O tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas é o profissional responsável por analisar, desenvolver, manter e adaptar sistemas de informação, atuando na área de informática no tratamento de dados administrativos, técnicos e de produção. Como analista de sistemas, realiza tarefas que envolvem a avaliação ou adaptação de sistemas de informação já existentes, ou propondo soluções que se utilizem da tecnologia da computação. Também coordena ou gerencia centros de tecnologia da informações e de equipes de desenvolvimento. Atuando ainda na implantação e suporte de sistemas de informação e na elaboração de documentação para sistemas informatizados. De forma geral, o profissional oriundo deste curso, em consonância com as propostas do Catálogo Nacional de Cursos Superiores em tecnologia (INEP, 2016) deverá ser capaz de analisar, projetar, desenvolver, documentar, testar, implantar e manter sistemas computacionais de informação, orientando suas ações segundo as exigências legais e administrativas vigentes, como profissional liberal ou vinculado às instituições, empresas públicas ou privadas, governamentais ou não governamentais. O Curso objetiva ainda formar um analista e desenvolvedor de sistemas atento às problemáticas local e regional e estudioso dos temas nacionais e internacionais, sensível às necessidades da comunidade e apto a integrar equipes interdisciplinares de estudos e pesquisas. Tal característica, como enfatizado anteriormente, é explorada nas atividades de integração, como o Programa de Habilidades e Competências e Jornada Acadêmica, conforme descrição no tópico “Metodologia”. Com o objetivo em acolher as diretrizes propostas no Catálogo Nacional de Cursos Superiores em tecnologia (INEP, 2016), dispostas no Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação, o Curso Superior em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, com base nos conhecimentos aplicados, pretende apresentar o seguinte perfil de egresso que: Analisa, projeta, desenvolve, testa, implanta e mantém sistemas computacionais de informação; Avalia, seleciona e utiliza metodologias, tecnologias e ferramentas da Engenharia de Software, linguagens de programação e bancos de dados; Coordena equipes de produção de software; Vistoria, realiza perícia, avalia e emite laudo e parecer técnico em sua área de formação. Nesse sentido, cabe destacar as seguintes competências: • Capacidade para automação dos sistemas de informação das organizações; • Capacidade de usar as tecnologias já estabelecidas, e desenvolver novas técnicas, no sentido de gerar produtos e serviços; • Capacidade empreendedora e de inovação científico-tecnológica; • Capacidade de interagir e de se comunicar com clientes/usuários, fornecedores e com público em geral; • Capacidade de se adaptar às necessidades frente a cenários diferenciados e a problemas eventualmente detectados; • Capacidade de interagir e de se comunicar com profissionais da área de computação e profissionais de outras áreas no desenvolvimento de projetos; • Capacidade de realizar estudos de viabilidade técnico-econômica e orçamentos de ações pertinentes a estrutura de TI da organização; • Capacidade para organizar e coordenar atividades, relacionadas a análise e desenvolvimento de sistemas; • Disposição e postura de permanente busca da atualização profissional. Assim, a competência profissional do Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas há de resultar na integração de várias competências e habilidades distintas. Além da capacitação profissional, os acadêmicos deverão exercitar a capacidade crítica e relacional, bem como atuação prática e humanística, desenvolvendo interesses pelos aspectos sociais, culturais, políticos, ambientais e econômicos da comunidade. O perfil profissional almejado pela FAEL, para o Curso em pauta, contempla conhecimentos multidisciplinares e vivências das rotinas relativas à atividade profissional da informática, em particular, no âmbito de interseção dos aspectos sócio- econômico-culturais e de suas realidades em âmbitos locais e regionais. Assim, o profissional, egresso do referido Curso, deverá ser capaz de analisar, projetar, desenvolver, documentar, testar, implantar e manter sistemas computacionais de informação. De forma específica, o futuro profissional de Análise e Desenvolvimento de Sistemas deve desenvolver competências durante o curso, que possibilitem o desenvolvimento pleno de suas habilidades. Assim, para consolidar o perfil profissional proposto, são desenvolvidas as seguintes competências e habilidades profissionais, que o tornem capaz de: • Analisar, desenvolver, manter e adaptar sistemas de informação; • Atuar na área de informática, no tratamento de dados administrativos, técnicos e de produção; • Atuar como analista de sistemas, realizando tarefas que envolvam a avaliação ou adaptação de sistemas de informação já existentes, ou propondo soluções que se utilizem da tecnologia da computação; • Coordenar ou gerenciar centros de tecnologia da informação e de equipes de desenvolvimento; • Implantação e suporte de sistemas de informação; • Elaboração de documentação para ambientes informatizados. Para garantir junto à formação profissional, o futuro profissional de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas deve apresentar competências e habilidades pessoais, tais como: • Raciocínio lógico; • Pesquisador de tecnologias em informática; • Iniciativa; • Comunicação; • Criatividade; • Colaboração; • Raciocínio abstrato; • Aptidão numérica; • Concentração; • Perfil empreendedor. Visando atender as exigências sociais, comerciais, econômicas, políticas, culturais, científicas
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