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Trabalho de conclusão de curso sobre Hérnia de disco

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1 
UniRV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE 
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCOPATIA HANSEN TIPO-1 EM CÃO CONDRODISTRÓFICO 
 
 
 
 
 
 
VICTOR LEÃO MARTINS 
Orientadora: Profa. Dra. REJANE GUERRA RIBEIRO 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Faculdade de Medicina Veterinária da UniRV – 
Universidade de Rio Verde, resultante do Estágio 
Supervisionado Obrigatório como parte das exigências 
para obtenção do título de Médico Veterinário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO VERDE – GOIÁS 
2020
 
 
 
 
 
 
FOLHA DE APROVAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço primeiramente à minha mãe, Lorena Araújo Leão que esteve presente comigo 
todo o percurso, não somente na faculdade, mas em toda a minha vida, e a meu pai Márcio 
Paulino Martins que me apoiou e me orienta em todas as ocasiões. 
Aos professores que conseguiram com toda certeza, transmitir o máximo de seus 
conhecimentos para os alunos da faculdade de Medicina Veterinária. 
Agradeço aos meus amigos que estudaram, aproveitaram e perderam noites de sono na 
graduação, e com toda certeza todos de extrema importância para me manter focado no sonho 
que era cursar a Medicina Veterinária. 
Enfim, gostaria de agradecer a todos que de alguma forma me auxiliaram nesse período 
de graduação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
FIGURA 1 Fachada externa da Clínica Veterinária Via Animale Rio Verde – GO, 
2020.............................................................................................. 
 
10 
FIGURA 2 Recepção da Clínica Veterinária e Pet Shop Via Animale, Rio Verde 
– GO, 2020.................................................................................. 
 
11 
FIGURA 3 Consultórios da Clínica Veterinária e Pet Shop Via Animale, Rio 
Verde – GO, 2020................................................................................. 
 
11 
FIGURA 4 Farmácia veterinária da Clínica Veterinária e Pet Shop Via Animale, 
Rio Verde - GO, 2020........................................................................... 
 
11 
FIGURA 5 Laboratório clínico da Clínica Veterinária e Pet Shop Via Animale, 
Rio Verde GO, 2020.............................................................................. 
 
12 
FIGURA 6 Sala de Internação Clínica Veterinária e Pet Shop Via Animale, Rio 
Verde – GO 2020.................................................................................. 
 
12 
FIGURA 7 Isolamento da Clínica Veterinária e Pet Shop Via Animale, Rio Verde 
– GO, 2020................................................................................. 
 
13 
FIGURA 8 Centro semi intensivo da Clínica Veterinária e Pet Shop Via Animale, 
Rio Verde - GO, 2020........................................................... 
 
13 
FIGURA 9 Sala de raio-x da Clínica Veterinária e Pet Shop Via Animale, Rio 
Verde – GO, 2020................................................................................. 
 
14 
FIGURA 10 Equipamento ultrassonografico da Clínica Veterinária e Pet Shop Via 
Animale, Rio Verde – GO, 2020........................................................... 
 
14 
FIGURA 11 Sala de preparo do animal da Clínica e Pet Shop Via Animal Rio Verde 
- GO, 2020.................................................................................. 
 
14 
FIGURA 12 Sala de Preparação do Médico Veterinário da Clínica e Pet Shop Via 
Animale, Rio Verde - GO, 2020........................................................... 
 
15 
FIGURA 13 Sala de cirurgia da Clínica e Pet Shop Via Animale, Rio Verde - GO, 
2020....................................................................................................... 
 
15 
FIGURA 14 Esqueleto do cão (representação esquemática)..................................... 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 15 Disco Intervertebral............................................................................... 21 
FIGURA 16 A) Tomografia mostrando mineralização de hérnia discal em T12-T13 
com compressão de cerca de 30% da medula óssea, apresentando 
acentuada mineralização B) Hérnia discal em L2-L3 com compressão 
de cerca de 70% da medula óssea moderada 
mineralização........................................................................................ 
 
 
 
 
30 
FIGURA 17 A) Incisão de acesso à medula espinhal B) Remoção do processo 
acessório e parte das vértebras para acesso ao pedículo C) Retirada do 
material extrusado D) Material retirado do canal intervertebral...... 
 
 
31 
FIGURA 18 A) Cinesioterapia acompanhada por Fisioterapeuta Veterinária B) 
Laser Terapêutico acompanhada por Fisioterapeuta Veterinária.......... 
 
32 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
TABELA 1 Atividades acompanhadas durante o período do Estágio Supervisionado 
Obrigatório, na Clínica Veterinária e Pet Shop Via Animale.................... 
 
16 
TABELA 2 Casos clínicos acompanhados durante o período do Estágio 
Supervisionado Obrigatório, na Clínica Veterinária e Pet Shop Via 
Animale...................................................................................................... 
 
 
16 
TABELA 3 Procedimentos cirúrgicos acompanhados durante o período do Estágio 
Supervisionado Obrigatório, na Clínica Veterinária e Pet Shop Via 
Animale...................................................................................................... 
 
 
17 
TABELA 4 Exames complementares acompanhados durante o período do Estágio 
Supervisionado Obrigatório, na Clínica Veterinária e Pet Shop Via 
Animale..................................................................................................... 
 
 
17 
TABELA 5 Graus de alterações neurológicas apresentadas nas hérnias discais 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS 
 
ESO – Estágio Supervisionado Obrigatório 
DI – Disco Intervertebral 
AF – Anel fibroso 
NP – Núcleo pulposo 
HDI – Hérnia de disco intervertebral 
DDI – Doença do disco intervertebral 
TC – Tomografia computadorizada 
RM – Ressonância magnética 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
MARTINS V. L. Discopatia Hansen tipo-1 em cão condrodistrófico . 2020, 42f. Trabalho de 
conclusão de curso. (Medicina Veterinária) - UNIRV – Universidade de Rio Verde, Rio Verde, 20201. 
 
 
Este trabalho apresenta as atividades desenvolvidas no estágio curricular obrigatório em Medicina 
Veterinária na Clínica e Pet shop Via Animale , localizada em Rio Verde – Goiás, na área de clínica e 
cirurgia de pequenos animais. Sendo acompanhados atendimentos clínicos, procedimentos 
ambulatoriais, procedimentos cirúrgicos, internações, exames complementares, exames imagiológicos. 
E o relato de caso de um cão condrodistrófico diagnosticado com Hérnia de disco Hansen tipo-1. 
 
 
PALAVRAS-CHAVE 
 
Clínica, medicina veterinária, cirurgia, pequenos animais, condrodistrófico, dachshund, hérnia de disco, 
hansen tipo-1, cirurgia descompressiva, fisioterapia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 Banca examinadora: Profa. Dra. Rejane Guerra Ribeiro (Orientadora); Prof. Dr. Tales Dias do Prado - 
UNIRV – Universidade de Rio Verde; Médico Veterinário Django Fabiano Bessa Gomes Gadêlha 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................... 9 
2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS............................................................................... 10 
3 REVISÃO DE LITERATURA........................................................................................ 19 
3.1 Introdução..................................................................................................................... 19 
3.2 Anatomia da coluna vertebral.......................................................................................19 
3.3 Anatomia do disco intervertebral.................................................................................. 20 
3.4 Classificação das doenças do disco intervertebral........................................................ 21 
3.5 Sinais clínicos............................................................................................................... 22 
3.5.1 Diagnóstico................................................................................................................ 23 
3.5.1.1 Exame clínico......................................................................................................... 23 
3.5.1.2 Exames Imagiológicos............................................................................................ 23 
3.5.1.2.1 Radiografia simples............................................................................................. 23 
3.5.1.2.2 Mielografia.......................................................................................................... 24 
3.5.1.2.3 Tomografia Computorizada (TC)........................................................................ 24 
3.5.1.2.4 Ressonância magnética........................................................................................ 25 
3.5.2 Diagnóstico diferencial.............................................................................................. 25 
3.5.3 Tratamento................................................................................................................. 26 
3.5.3.1 Tratamento clínico.................................................................................................. 26 
3.5.3.2 Tratamento cirúrgico.............................................................................................. 26 
3.5.3.2.1 Fenestração.......................................................................................................... 26 
3.5.3.2.2 Hemilaminectomia.............................................................................................. 27 
3.5.3.2.3 Pediculectomia.................................................................................................... 27 
3.5.3.2.4 Laminectomia...................................................................................................... 27 
3.5.3.2.5 Corpectomia......................................................................................................... 28 
3.5.3.3 Fisioterapia............................................................................................................. 28 
4 RELATO DE CASO........................................................................................................ 29 
REFERÊNCIAS................................................................................................................. 33 
ANEXOS............................................................................................................................ 38 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO) foi realizado na Clínica e Pet Shop Via 
Animale, localizada na cidade de Rio Verde – Goiás, com a supervisão da Médica Veterinária 
Lydianna Goulart Machado, juntamente com a Médica Veterinária Emanuelly Rosy Ferreira da 
Rocha, durante o período de 10 de setembro, ao dia 24 de outubro de 2020, perfazendo um total 
de 440 horas, sendo 40 horas semanais, na área de clínica médica e cirúrgica de pequenos 
animais. 
O objetivo do ESO foi aperfeiçoar os ensinamentos obtidos durante os cinco anos de 
graduação na Faculdade de Medicina Veterinária o que proporcionou uma ponte entre o estudo 
teórico e a prática cotidiana do Médico Veterinário. 
A Clínica Veterinária possui uma infraestrutura excepcional, não somente no tratamento 
ao paciente, mas também tutores, com tecnologias novas, consultórios completos, internações 
preparadas para emergências, sala de isolamento, equipamentos de diagnóstico por imagem, 
como ultrassonografia e radiografia, além de centro cirúrgico completo. 
O referido trabalho teve como propósito apresentar as atividades realizadas no decorrer 
do ESO e relatar o caso de uma cadela com hérnia de disco na região toracolombar que foi 
submetida a cirurgia descompressiva e a tratamentos para a recuperação. 
 
 
 
 
 
 
2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
A Clínica Veterinária e Pet Shop Via Animale (Figura 1), possui uma infraestrutura 
adequada para atendimentos; clínicos, cirúrgicos, internação, isolamento, e semi unidade de 
terapia intensiva, diagnóstico por imagem como radiografia e ultrassonografia, uma farmácia 
veterinária, laboratório clinico, além do banho e tosa e pet shop. 
 
 
 
FIGURA 1 - Fachada externa da Clínica Veterinária Via Animale Rio Verde – GO, 2020. 
 
Para atendimento aos clientes e pacientes, existe a recepção (Figura 2), e dois 
consultórios (Figura 3), além de uma farmácia veterinária (Figura 4), e um laboratório clínico 
com equipamentos para exames de hemograma e bioquímicos (Figura 5). 
 
 
11 
 
 
FIGURA 2 - Recepção da Clínica Veterinária e Pet Shop Via Animale, Rio Verde – GO, 2020. 
 
 
 
FIGURA 3 - Consultórios da Clínica Veterinária e Pet Shop Via Animale, Rio Verde – GO, 
2020. 
 
 
 
FIGURA 4 - Farmácia veterinária da Clínica Veterinária e Pet Shop Via Animale, Rio Verde - 
GO, 2020. 
 
 
12 
 
 
FIGURA 5 - Laboratório clínico da Clínica Veterinária e Pet Shop Via Animale, Rio Verde 
GO, 2020. 
 
A clínica também possui sala de internação (Figura 6), isolamento para animais com 
possíveis doenças infectocontagiosas (Figura 7), além de um centro semi intensivo, para 
acompanhamento de pacientes que apresentam urgência (Figura 8). O local conta com 
instrumentos imagiológicos como o aparelho de radiografia (Figura 9), e ultrassonografia 
(Figura 10). 
Além um centro cirúrgico com preparo do animal (pré operatório) (Figura 11), preparo 
do cirurgião veterinário (Figura 12), e a sala cirúrgica (Figura 13). 
 
 
 
FIGURA 6 - Sala de Internação Clínica Veterinária e Pet Shop Via Animale, Rio Verde – GO 
2020. 
 
 
13 
 
 
FIGURA 7 - Isolamento da Clínica Veterinária e Pet Shop Via Animale, Rio Verde – GO, 2020. 
 
 
 
FIGURA 8 - Centro semi intensivo da Clínica Veterinária e Pet Shop Via Animale, Rio Verde 
- GO, 2020. 
 
 
 
14 
 
 
FIGURA 9 - Sala de raio-x da Clínica Veterinária e Pet Shop Via Animale, Rio Verde – GO, 
2020. 
 
 
FIGURA 10 - Equipamento ultrassonográfico da Clínica Veterinária e Pet Shop Via Animale, 
Rio Verde – GO, 2020. 
 
 
 
FIGURA 11 - Sala de preparo do animal da Clínica e Pet Shop Via Animal Rio Verde - GO, 
2020. 
 
 
15 
 
 
FIGURA 12 - Sala de Preparação do Médico Veterinário da Clínica e Pet Shop Via Animale, 
Rio Verde - GO, 2020. 
 
 
 
FIGURA 13 - Sala de cirurgia da Clínica e Pet Shop Via Animale, Rio Verde - GO, 2020. 
 
A Clínica e Pet Shop Via Animale oferece atendimento veterinário 24 horas, com a parte de 
banho e tosa/ pet shop funcionando em horário comercial das 8 às 18 horas. 
No local, trabalham 4 Médicas Veterinárias atuando na clínica, as Médicas Veterinárias 
Lydianna Goulart Machado e Emanuelly Rosy Ferreira da Rocha, e as plantonistas Alexia Geovanna 
e Amanda Barbosa. 
Várias atividades foram acompanhadas durante o ESO, como atendimentos clínicos, 
procedimentos cirúrgicos, acompanhamentos de animais internados, anestesias inalatórias e TIVA’S 
(anestesia total intravenosa), exames complementares como hemograma, bioquímicos, raspados de 
pele, esfregaços sanguíneos, exames de imagem como radiografias e ultrassonografia. 
Foram acompanhados 234 procedimentos, entre eles atendimentos clínicos (32,05%), exames 
complementares (61,11%) e procedimentos cirúrgicos (6,84%), conforme demonstrado na Tabela 1. 
 
 
16 
TABELA 1 - Atividades acompanhadas durante o período do Estágio Supervisionado 
Obrigatório, na Clínica Veterinária e Pet Shop Via Animale 
 
AtividadesCasos Porcentagem (%) 
Acompanhamentos clínicos 75 32.05% 
Procedimentos cirúrgicos 16 6.84% 
Exames complementares 143 61,11% 
Total 234 100% 
 
Os casos clínicos acompanhados e diagnosticados durante o ESO foram 75 e estão 
presentes na Tabela 2. 
 
TABELA 2 - Casos clínicos acompanhados durante o período do Estágio Supervisionado 
Obrigatório, na Clínica Veterinária e Pet Shop Via Animale 
 
Acompanhamentos Clínicos 
Espécies Total Porcentagem 
Caninos Felinos 75 100% 
Hemoparasitose 15 - 15 20% 
Otite 8 - 8 10,67% 
Gastrite 5 - 5 6,67% 
Ferimentos 4 - 4 5,33% 
Úlcera de córnea 4 - 4 5,33% 
Dermatite 3 1 4 5,33% 
Gastroenterite 3 1 4 5,33% 
Fraturas 3 - 3 4% 
Artrite 3 - 3 4% 
Parvovirose 2 - 2 2,66% 
Intoxicação 2 - 2 2,66% 
Avaliação gestacional 2 - 2 2,66% 
Alergia a picada de inseto 2 - 2 2,66% 
Piometra 1 - 1 1,33% 
Piometra de coto 1 - 1 1,33% 
Traqueobronquite infecciosa canina 1 - 1 1,33% 
Hérnia de disco 1 - 1 1,33% 
Mastocitoma 1 - 1 1,33% 
Concussão cerebral 1 - 1 1,33% 
Úlcera gástrica 1 - 1 1,33% 
Colapso de traqueia 1 - 1 1,33% 
Giárdiase 1 - 1 1,33% 
Corpo estranho em estômago 1 - 1 1,33% 
Obstrução uretral - 1 1 1,33% 
Acompanhamento neonatal 1 - 1 1,33% 
Carcinoma de células escamosas 1 - 1 1,33% 
Aborto 1 - 1 1,33% 
Nódulo cutâneo - 1 1 1,33% 
Fecaloma 1 - 1 1,33% 
Cinomose 1 - 1 1,33% 
 
 
 
17 
A ocorrência mais acompanhada foi a hemoparasitose, com 20% dos casos totais, 
seguindo por otite com 10,67% dos casos clínicos totais. 
Na área cirúrgica de pequenos animais, foram realizados 16 procedimentos, como 
apresentado na Tabela 3. 
 
TABELA 3 - Procedimentos cirúrgicos acompanhados durante o período do Estágio 
Supervisionado Obrigatório, na Clínica Veterinária e Pet Shop Via Animale 
 
Procedimentos cirúrgicos por sistema Canino Felino Total Porcentagem 
Ovariohisterectomia eletiva 5 - 5 31,25% 
Orquiectomia eletiva 2 - 2 12,5% 
Ovariohisterectomia terapêutica 1 - 1 6,25% 
Exérese de granuloma de coto uterino 1 - 1 6,25% 
Cesariana 1 1 6,25% 
Ovariectomia por ovário remanescente - 1 1 6,25% 
Pediculectomia 1 - 1 6,25% 
Osteossíntese de pelve bilateral 1 - 1 6,25% 
Osteossíntese de tíbia e fibula 1 - 1 6,25% 
Gastrotomia 1 - 1 6,25% 
Tratamento Periodontal 1 - 1 6,25% 
Total 15 1 16 100% 
 
As cirurgias do sistema reprodutivo foram as mais realizadas dentre os procedimentos 
acompanhados durante o ESO, com a ovariohisterectomia ocupando 31,25% dos casos totais. 
Os exames acompanhados foram hemogramas, bioquímicos com 6 parâmetros 
analisados (ureia, creatinina, ALT, fosfatase alcalina, proteínas totais e glicose) e bioquímicos 
com 14 parâmetros analisados (ureia, creatinina, ALT, fosfatase alcalina, proteínas totais, 
glicose, albumina, cálcio, globulina, fósforo, bilirrubina total, amilase, sódio e potássio), 
ultrassonografia, raio-x e testes rápidos variados (Tabela 4). 
 
TABELA 4 - Exames complementares acompanhados durante o período do Estágio 
Supervisionado Obrigatório, na Clínica Veterinária e Pet Shop Via Animale 
 
Exames complemetares Número Porcentagem (%) 
Hemograma 93 65,04% 
Bioquímicos (6) 27 18,9% 
Ultrassonografias 8 5,59% 
Bioquímicos (14) 6 4,19% 
Radiografias 5 3,5% 
Snap 4dx Plus 2 1,4% 
Snap FIV/FELV 1 0,69% 
Teste rápido de parvovirose 1 0,69% 
Total 143 100% 
 
 
 
18 
O caso da hérnia de disco chama a atenção por ser um caso bem característico na 
literatura, com predisponências raciais, com uma recuperação evidente em poucos dias, além 
da necessidade da junção de profissionais de áreas diferentes da Medicina Veterinária, como o 
Clínico Veterinário, o Cirurgião Ortopedista Veterinário, Neurologista Veterinário e uma 
Fisioterapeuta Veterinária para alcançarmos uma resolução satisfatória do caso. 
 
 
 
 
 
 
 
3 REVISÃO DE LITERATURA 
 
3.1 Introdução 
 
A extrusão do disco intervertebral (DI) é uma das principais alterações neurológicas 
encontradas em cães, é provocada pela degeneração do disco intervertebral e dependendo da 
lesão, se divide em Hansen tipo 1 (extrusão) e Hansen tipo 2 (protrusão). Destaca-se que essa 
alteração morfológica do disco pode dar origem a compressão da medula espinhal e raízes 
nervosas. 
Os sinais são variados, dependem da localização da lesão, do tamanho do material 
expelido, do volume dentro do canal e da compressão. Os sinais clínicos variam, os principais 
sintomas são: dor, ataxia, tetraplegia, ausência de propriocepção e são dependentes do tempo 
que a lesão ocorreu, quanto maior esse período, maiores e mais graves sintomas o animal poderá 
apresentar (CHAVES, 2017). 
 
3.2 Anatomia da coluna vertebral 
 
A coluna vertebral do cão envolve e protege a medula espinhal, é constituída por 
aproximadamente 50 ossos irregulares, as vértebras ósseas, pelos discos intervertebrais e os 
ligamentos a eles associados (DYCE, 2010). 
Esses ossos se dividem em cinco partes (cervical, torácico, lombar, sacral e caudal), 
cada parte é composta por um número de vértebras, sendo: sete cervicais, treze torácicas, sete 
lombares, três sacrais que se unem quando o animal é adulto formando o osso sacro, e ainda as 
vértebras caudais que são aproximadamente 20, mas variam de animal para animal (BRISSON, 
2010) (Figura 14). 
 
 
20 
 
Fonte: KÖNIG e LIEBICH (2016). 
 
FIGURA 14 - Esqueleto do cão (representação esquemática). 
 
3.3 Anatomia do disco intervertebral 
 
A forma e o comprimento dos discos intervertebrais contribuem para a estrutura e a 
forma de toda a coluna. A espessura dos discos diminui ao longo da região torácica e lombar 
até alcançar a espessura mínima na coluna lombar (KÖNIG e LIEBICH, 2016). 
Cada disco intervertebral consiste em duas partes, o núcleo pulposo que contém 
conteúdo gelatinoso e o anel fibroso que é constituído por material fibrocartilaginoso (Figura 
15). As fibras posicionam-se em várias camadas espirais, seguindo o eixo longitudinal das 
vértebras e alteram sua orientação entre lâminas sucessivas. Essa disposição anatômica resulta 
em estabilidade do disco intervertebral e uma mobilidade reduzida entre as vértebras adjacentes 
(CHAVES, 2017). 
 
 
21 
 
Fonte: KÖNIG e LIEBICH (2016). 
 
FIGURA 15 - Disco Intervertebral. 
 
3.4 Classificação das doenças do disco intervertebral 
 
Existem dois tipos básicos de degeneração de disco, degeneração condróide e 
degeneração fibróide, ou discopatia Hansen tipo 1 e discopatia Hansen tipo 2 respectivamente 
(De LAHUNTA e GLASS 2009). 
Em ambos tipos de doença do disco intervertebral (DDI) existe a compressão da medula 
espinhal, essa compressão é direta, física, e causa problemas secundários relacionados à 
redução da circulação, podendo causar mais danos, como a interrupção axional, 
desmielinização, necrose hemorrágica, e diminuição da perfusão sanguínea da medula espinhal 
(DENNY e BUTTERWORTH, 2006). 
A extrusão do disco ocorre quando o disco intervertebral sofre degeneração condróide, 
ou seja, alterações na composição normal do disco: a estrutura do anel fibroso, da composição 
do material e matriz celular do núcleo pulposo, e as transições entre esses materiais 
(BERGKNUT, 2013). 
Diversos fatores auxiliam nessa mudança morfológica do disco, como os fatores 
genéticos (raças condróides), sobrecarga fisiomecânica crônica, trauma, transporte deficiente 
de nutrientes e água para o DI, envelhecimento, morte celular, e alterações dos níveis de 
atividade enzimática (BRISSON, 2010). 
O que ocorre é a desidratação do núcleo pulposo, causando a degeneração das células 
ali presentes, e a mineralização de toda a estrutura do disco, alterando o equilíbrio de pressão 
intradiscal, colocando o anel fibroso em estresse mecânico constante. Com esse estresse o AF 
 
 
22 
pode sofrer rupturas dos filamentos de colágeno, até o estágio final levando à extrusão do núcleo 
degenerado, podendo ser para dentro do canal vertebral(JEFFERY, 2013). 
A hérnia de disco do tipo 1 é observada com frequência nas raças condrodistróficas, 
como o Dachshund, Basset Hound, Bulldog Francês e Inglês e o ShihTzu (AIKAWA, 2012). 
A degeneração fibróide pode ser definida como a substituição crônica do NP do disco 
intervertebral por fibrocartilagem, baixa concentração de água, deficiência em colágeno e rara 
deposição de conteúdo mineralizado (BRISSON, 2010). Esse processo degenerativo tende a ser 
mais longo que a degeneração condróide pois ocorre o enfraquecimento do anel fibroso, e com 
isso, no estágio final acontece uma protusão por saliência do DI em direção a medula espinhal 
(DEWEY, 2014). Destaca-se que a maior ocorrência de protusão é em pacientes idosos, com 
idade entre oito e dez anos, e nas raças de grande porte, não condrodistróficas (WILDMER 
eTHRALL, 2013). 
Pacientes acometidos por Hansen tipo I comumente apresentam alterações clínicas de 
forma aguda com evolução de minutos a dias, diferentemente dos casos de Hansen tipo II, cuja 
doença apresenta-se de forma progressiva e menos deletéria, variando seu desenvolvimento de 
semanas a meses (FINGEROTH e THOMAS, 2015). 
 
3.5 Sinais clínicos 
 
A extrusão do disco intervertebral pode ser classificada em cinco diferentes graus 
baseando-se nas alterações neurológicas apresentadas pelo paciente (SHARP e WHEELER, 
2005), conforme Tabela 5. 
 
TABELA 5 - Graus de alterações neurológicas apresentadas nas hérnias discais 
 
Graus de alteração neurológica Sintomas 
GRAU I Presença de dor à palpação. 
GRAU II Paraparesia ambulatória. 
GRAU III Paraparesia não ambulatória. 
GRAU IV 
Paraplegia não ambulatória, presença de dor 
profunda nos membros anteriores. 
GRAU V 
Paraplegia não ambulatória com ausência de dor 
profunda, propriocepção comprometida. 
 
 
 
23 
3.5.1 Diagnóstico 
Para o diagnóstico preciso das hérnias de disco intervertebral, podem ser utilizados uma 
variedade de exames imagiológicos, que ajudam a definir a localização da hérnia, se existe 
lateralização ou não da mesma, se o disco se apresenta com mudança de sua forma original, o 
tipo de hérnia, entre outras informações importantes para o clinico e/ou cirurgião veterinário 
(GRIFFIN, 2009). 
 
3.5.1.1 Exame clínico 
 
O exame físico geral direciona para a realização do exame físico específico, pois 
apresenta ao clínico uma visão de conjunto, não especifico ao problema do animal (FEITOSA, 
2014). 
O ponto principal do exame neurológico deve ser analisar a existência de alguma 
alteração neurológica, localizar a lesão, procurar determinar a extensão ou gravidade da lesão, 
e por fim busca determinar a causa da lesão (FOSSUM, 2005). 
Primeiramente é necessário obter a identificação do paciente, já que inúmeras doenças 
estão intrínsecas a raça, idade e sexo; o histórico do paciente, se os sintomas são novos, antigos 
ou se já foram tratados anteriormente; uma inspeção visual para identificar o que animal 
apresenta sendo observado em repouso; qualquer alteração postural que o paciente possa vir a 
apresentar, como déficit proprioceptivo, impotência funcional, decúbito, entre outras 
alterações; palpação em todo o animal para principalmente a avaliação da localização da dor, 
presença de proeminências, ou tumefações, palpação das articulações buscando alterações 
morfológicas, ou nas vertebras seguindo uma sequência para analisar o início da manifestação 
da dor (FEITOSA, 2014). 
 
3.5.1.2 Exames Imagiológicos 
 
3.5.1.2.1 Radiografia simples 
 
Em animais com suspeita de hérnia de disco intervertebral (HDI), o exame radiográfico 
deve ser realizado com o paciente sedado ou sob anestesia geral, permitindo um correto 
posicionamento do animal. O exame é usado principalmente para excluir determinadas doenças, 
como as neoplasias, malformações vertebrais, discoespondilite, etc; que possuam 
sintomatologia clínica semelhante às HDI. É um exame que não pode ser utilizado, sozinho, 
 
 
24 
para o diagnóstico conclusivo de HDI, pela sua baixa precisão na identificação do local de 
herniação, havendo estudos que relatam taxas de precisão de apenas 35% na identificação 
correta do local de extrusão do disco (PLATT e DACOSTA, 2013; WIDMER e THRALL, 
2013). Além disso, possui outras desvantagens como a falta de informação sobre a lateralização 
da lesão, a extensão e o grau de compressão da medula espinhal e a presença de outras lesões 
(BRISSON, 2010). 
 
3.5.1.2.2 Mielografia 
 
A mielografia é uma técnica bastante invasiva, que consiste na introdução de um meio 
de contraste iodado não iônico dentro da cisterna lombar ou cisterna magna facilitando assim a 
identificação radiográfica do espaço subaracnóideo. Apesar disso não permite a identificação 
direta da medula, e sim das zonas de compressão ou de oclusão (KERWIN et al., 2013). 
As imagens radiográficas realizadas são de posição ventrodorsal, lateral e oblíqua no 
sitio de suspeita da hérnia discal. Diminuição da opacidade, diminuição ou desvio da coluna de 
contraste, é um diagnóstico presuntivo de hérnia ou edema no local. Sendo o desvio axial nas 
imagens ventrodorsal e oblíquas identificando a lateralização da lesão, com necessidade de 
intervenção cirúrgica A mielografia pode causar convulsões após o procedimento (0 – 10%), 
pelo material injetado (iohexol), por isso é uma técnica não muito utilizadas nos diagnósticos 
de HDI (BRISSON, 2010). 
 
3.5.1.2.3 Tomografia Computorizada (TC) 
 
A tomografia computorizada (TC) é um dos exames de imagem mais utilizados no 
diagnóstico de lesões e doenças do SNC. Na TC helicoidal, a aquisição da imagem é executada 
pela rotação a 360º da ampola de raios-X e pelo deslizamento longitudinal simultâneo da mesa 
de exame através do túnel (grantry) - um equipamento em forma de anel, que contém 
essencialmente uma ampola raio-X, um conjunto de detetores e outros equipamentos associados 
(SAUNDERS e OHLERTH, 2011). 
A TC é rápida, não causa efeitos colaterais adversos em literatura (exceto a exposição à 
radiação comum à todos os exames imagiológicos), fornece informação sobre a existência de 
lateralização da lesão, e tem a possibilidade de formatar a imagem em outro plano 
 
 
25 
(tridimensionalmente), obtendo uma melhor interpretação do exame e obtendo diagnóstico 
preciso (BRISSON, 2010) 
Quando a substância do DI possui características de atenuação de tecidos moles (disco 
não mineralizado) não se consegue, na maior parte das vezes, identificar a lesão compressiva 
pela TC não-contrastada. Nesses casos deve-se optar por administrar meio contraste iodado no 
espaço subaracnóidea e efetuar uma mielografia-TC para identificar as compressões de medula 
existentes (OLBY, 2000). 
 
3.5.1.2.4 Ressonância magnética 
 
A ressonância magnética é considerada a melhor forma de obter um diagnóstico precoce 
da degeneração de disco em cães, e para observar a medula espinhal, além de suas estruturas 
adjacentes, mas apresenta uma observação óssea com pouca nitidez (FOSSUM, 2007). 
A RM é capaz de indicar todas as particularidades da lesão do DIV, como o estágio de 
desidratação do DIV, mostrar se um DIV está somente abaulado ou rompido, a localização de 
qualquer material discal livre, o grau da compressão e o deslocamento da medula espinhal, se 
há presença de hemorragia e edema relacionados (ELLIOTT e SKERRITT, 2010) e, 
principalmente, o tipo de degeneração discal, se extrusão ou protrusão (COSTA, 2010). 
Usualmente a RM é considerada uma ótima ferramenta para orientar o caminho 
cirúrgico a ser percorrido, como o local e o tamanho da laminectomia. Porém, as imagens por 
ressonância podem subestimar a extensão da lesão, então se torna indicado uma janela cirúrgica 
um pouco maior, assegurando assim a remoção de todo o material contido no canal (BRISSON, 
2010). 
 
3.5.2 Diagnóstico diferencial 
 
Existem algumas doenças que podem se assemelhar as hérnias de disco, como:traumatismos, infarto medular, embolia fibrocartilaginosa, compressão medular por neoplasia, 
mielopatia degenerativa, discoespondilite, espondilose deformante (TILLEY e SMITH, 2003). 
Os exames como os hematológicos, bioquímicos séricos, análise do liquido cefalorraquidiano 
e imagem radiográfica (FOSSUM, 2007) de grande ajuda na hora do fechamento do 
diagnóstico. 
3.5.3 Tratamento 
 
 
 
26 
3.5.3.1 Tratamento clínico 
 
Quando se fala de tratamento de animais com suspeita de HDI, com episódio único de 
dor, e sem nenhuma alteração neurológica, o tratamento pode ser clínico, com confinamento 
restrito em gaiola de três a quatro semanas. Esse repouso visa a recuperação da inflamação da 
medula espinhal e seu DI, buscando a estabilização do disco lesionado por meio de fibrose, 
refreando a extrusão adicional de material do disco (LECOUTEUR e GRANDY, 2004) 
Normalmente o recomendado para pacientes com mínimas alterações neurológicas 
(graus I e II), ou seja, graus leves, e se baseia no uso de anti-inflamatórios esteroidais ou não 
esteroidais, analgésicos, relaxantes musculares, além da restrição dos movimentos (BOJRAB, 
2005; SHARP, 2005). 
 
3.5.3.2 Tratamento cirúrgico 
 
A cirurgia de descompressão é a técnica cirúrgica de eleição quando se trata de animais 
com disfunção neurológica secundária por hérnia discal (OLBY, 2003). 
Um prognóstico positivo para cães acometidos pela DDIV está intimamente relacionado 
ao grau de déficit neurológico apresentado e à abordagem terapêutica instituída para a 
enfermidade. Pacientes diagnosticados com Hansen tipo I com presença de propriocepção 
alterada e tratados por métodos cirúrgicos, mostram índices de recuperação de movimentos 
acima de 80% (DEWEY, 2014; KERWIN et al, 2012). 
Existem vários procedimentos cirúrgicos utilizados na descompressão da medula 
espinhal, os mais utilizados para descomprimir o cordão espinhal e as raízes nervosas são: a 
fenestração, hemilamilectomia, pediculectomia, laminectomia e também a corpectomia 
(MOISSONIER et al., 2004). 
 
3.5.3.2.1 Fenestração 
 
A fenestração faz a remoção do núcleo pulposo por uma janela criada lateralmente ao 
anel fibroso, procurando reduzir a pressão intradiscal, mas não a descompressão da medula 
espinhal, fazendo uma recuperação funcional do animal é uma técnica que hoje é utilizada como 
profilaxia, para evitar novas HDI (JEFFERY e FREEMAN, 2018). 
 
 
27 
3.5.3.2.2 Hemilaminectomia 
 
A técnica cirúrgica da hemilaminectomia baseia-se na remoção unilateral da lâmina, das 
facetas articulares e de segmentos do pedículo das vértebras afetadas (SEIM, 2008). A 
hemilaminectomia possibilita uma descompressão medular satisfatória e um fácil acesso ao 
assoalho do canal vertebral para uma remoção atraumática do material discal, e, em comparação 
à laminectomia, é um procedimento que causa uma instabilidade vertebral mais discreta 
(BRISSON, 2010), pois mantém a constituição biomecânica e estrutural da coluna vertebral 
(SHARP e WHEELER, 2005), reduzindo também as chances da formação de cicatrizes que 
ocasionam compressão medular, como a membrana de laminectomia (BRISSON, 2010). O 
procedimento faz a remoção das facetas articulares, podendo levar a certo grau de instabilidade 
vertebral (SHARP e WHEELER, 2005). 
 
3.5.3.2.3 Pediculectomia 
 
O procedimento consiste na remoção da parede lateral do osso espinhal entre o corpo 
da vértebra e seu processo articular, mas mantém os processos articulares das vertebras 
adjacentes ao disco degenerado (BRISSON, 2010). A abertura que a pediculectomia faz, é 
adequada para a visualização do canal vertebral ventrolateralmente e proporciona um bom 
acesso para a retirada do material lateralizado, ou que esteja ventralmente a medula espinhal, e 
ainda limita a manipulação da mesma, se diferenciando de outras técnicas como uma forma 
menos invasiva para fazer o procedimento, já que a preservação das facetas articulares minimiza 
os riscos de instabilidade vertebral (BRISSON, 2010). 
 
3.5.3.2.4 Laminectomia 
 
A laminectomia dorsal faz a remoção da lâmina dorsal da vértebra sem 
comprometimento dos processos articulares, e permite a chegada a ambos os lados do canal 
vertebral, mas não ao assoalho. Não apresenta qualquer vantagem adicional em comparação às 
outras técnicas, exigindo ainda dissecção muscular mais extensa (TOOMBS e WATERS, 
2007). 
 
 
 
 
28 
3.5.3.2.5 Corpectomia 
 
A técnica da corpectomia é realizada por via lateral ou dorsolateral à coluna vertebral e 
consiste na criação de um “slot” ou abertura lateral através das epífises vertebrais de dois corpos 
vertebrais adjacentes a um disco intervertebral. Este acesso ventral ao canal vertebral permite 
a remoção do material do disco e evita o trauma medular adicional (MOISSONNIER et., 2004). 
 
3.5.3.3 Fisioterapia 
 
A Fisioterapia tem como função recuperar os tecidos nervosos acometidos, tentando se 
aproximar ao máximo das funções normais, fazendo a prevenção de uma possível atrofia 
muscular, busca aumentar o desempenho dos membros com paralisia/déficits motores, além de 
evitar a fibrose de tecidos moles. Aplicando-se com um tratamento clínico, e ou cirúrgico, os 
resultados podem ser mais completos e rápidos (FOSSUM, 2007). 
Cães que foram submetidos a algum tipo de cirurgia de hérnia discal de extrusão, 
precisaram de um extenso período de recuperação; sendo o período pós-operatório imediato, 
altamente suscetível ao aparecimento de complicações, decorrentes do paciente estar de 
repouso absoluto e decúbito durante as primeiras semanas. Sendo a fisioterapia aconselhada, 
desde os primeiros dias após a cirurgia até uma recuperação significativa do paciente 
(COATES, 2013; MORALES e AIGE, 2012) 
Várias observações devem ser realizadas ao se criar um protocolo de reabilitação. O 
tratamento fisioterápico implementado para pacientes pós-cirúrgicos vai depender da 
capacidade física do animal após a cirurgia, do envolvimento do proprietário nas atividades 
impostas e do prognóstico (PRYDIE e HEWITT, 2015). São também de suma importância para 
a escolha do protocolo, a disponibilidade de recursos e equipamentos, além da resposta do 
paciente após cada sessão, a qual vai ser avaliada pela dor e cansaço apresentado após o período 
de descanso (LINDLEY, 2010). É importante ressaltar que variados protocolos existem, porém, 
cada animal vai responder e se recuperar da lesão e da cirurgia de forma diferente, logo, as 
decisões terapêuticas do Médico Veterinário devem ser adaptadas para cada animal (SHARP, 
2010). 
 
 
 
 
 
 
 
4 RELATO DE CASO 
 
Uma cadela de 1 ano e 8 meses da raça dachshund, não castrada, foi atendida em uma 
Clínica Veterinária particular, localizada na cidade de Rio verde – Goiás, a tutora relatou uma 
paralisia dos membros, associada a dor à palpação. O animal apresentava histórico com o 
mesmo problema de perda de movimentos anteriormente, mas causada por acidente, fez 
fisioterapia e recuperou a sensibilidade, desta vez sem histórico de nenhum incidente. 
Durante o atendimento, foi constatada paraparesia não ambulatorial dos membros 
pélvicos, com déficit proprioceptivo, ausência de dor superficial, dor à palpação da região 
lombar, presença de reflexo cutâneo a partir da segunda vértebra lombar em sentido cranial. O 
paciente apresentava se bem em um parâmetro geral, mas apresentava oligodipsia e anorexia. 
Devido ao histórico do animal, predisposição racial e os achados na anamnese, 
presumiu-se a doença do disco intervertebral em região toracolombar, foi explicado para a 
tutora o risco dessa lesão, a ligação entre tempo e chance de sucesso nesses casos, os métodos 
diagnósticos utilizados para definir a suspeita clínica e quais as linhas terapêuticas poderiam 
ser seguidas. 
Foram realizados exames de hemograma e bioquímicos (Anexo 1), que encontravam-se 
dentro dos parâmetros da normalidade. O paciente foiencaminhado para a tomografia 
computadorizada (TC) em caráter de emergência para avaliação da coluna toracolombar e 
possível necessidade de intervenção cirúrgica, a tomografia computadorizada (TC) precisou ser 
realizada em Goiânia, uma vez que não está disponível na cidade de Rio Verde. 
A TC revelou mineralização do disco intervertebral entre L2-L3 (Figura 18 B) 
apontando degeneração discal, causando compressão medular grave e oclusão de 70% do canal 
vertebral, (Hansen tipo 1), além de uma discopatia antiga em T12-T13, com material amorfo e 
mineralizado de moderada compressão medular e obliteração de aproximadamente 30% do 
canal vertebral, compatível com uma extrusão discal (Figura 18 A) 
 
 
 
 
 
30 
 
 
FIGURA 16 - A) Tomografia mostrando mineralização de hérnia discal em T12-T13 com 
compressão de cerca de 30% da medula óssea, apresentando acentuada 
mineralização B) Hérnia discal em L2-L3 com compressão de cerca de 70% da 
medula óssea moderada mineralização. 
 
Foi orientado pelo neurologista a necessidade de intervenção cirúrgica de forma mais 
breve possível, pois os sinais tendiam a se agravar com o tempo, e decidiu-se não fazer a cirurgia 
descompressiva nas vertebras T12-T13 por se tratar de uma lesão antiga e não causadora dos 
sintomas apresentados, somente o procedimento em L2-L3. 
Após a realização dos exames imagiológicos, foi agendado o procedimento cirúrgico. A 
técnica escolhida para o procedimento foi a pediculectomia, por tratar-se de uma forma menos 
invasiva, uma vez que remove menos ossos vertebrais, tornando o procedimento mais rápido, 
e proporcionando acesso aos aspectos ventrais e laterais do canal medular para remover o 
material discal extrusado, criando menos trauma nos tecidos mole ali presentes, além de uma 
baixa instabilidade vertebral, que tanto preocupa os cirurgiões em caso de HDI e portanto 
oportuniza uma recuperação mais rápida no pós-operatório. 
Para realização da medicação pré-anestésica (MPA) foi utilizado cloridrato de 
acepromazina (dose de 0,04 mg/kg) associado com petidina (4 mg/kg), por via intramuscular. 
Para a anestesia foi utilizada a associação de midazolam (0,4 mg/kg) com propofol (5mg/kg) 
por via intravenosa, com manutenção de isufluorano vaporizado com oxigênio a 100% durante 
o período trans operatório. 
 
 
 
 
31 
Após MPA foi realizada ampla tricotomia dorsal, e o animal foi encaminhado para o 
centro cirúrgico, onde foi realizado a antissepsia com clorexidine 2% e álcool 70%. Após a 
antissepsia houve os posicionamentos dos panos de campos e o procedimento cirúrgico iniciou. 
Na região dorsal próximo ao local de onde se localiza a hérnia discal, foi feita uma 
incisão na linha média dorsal, com divulsão do subcutâneo, da fáscia muscular, e da 
musculatura, (Figura 18 A) para obter acesso à coluna vertebral. 
Removeu-se o processo acessório, e metade do corpo das vértebras L2 e L3, para acessar 
o pedículo e fazer a retirada do material compressivo da medula espinhal (Figura 18 B). Então 
foi iniciada a retirada do material compressivo com acesso ao pedículo por incisão na região 
dorsal (Figura 18 C). O material extrusado foi retirado de dentro do canal vertebral, a fim de 
diminuir a compressão realizada pela extrusão do disco (Figura 17 D). 
 
 
 
FIGURA 17 - A) Incisão de acesso à medula espinhal B) Remoção do processo acessório e 
parte das vértebras para acesso ao pedículo C) Retirada do material extrusado 
D) Material retirado do canal intervertebral. 
 
Depois o fechamento de musculatura com poligrecapone 25, e sutura de pele Wolff com 
náilon 2-0. Para tratamento clínico foi utilizado prednisolona (2mg/kg) BID por sete dias, 
cefalexina (20mg/kg) BID por 12 dias e uma medicação tópica manipulada com: arnica, 
hyperycum, mercurius phosphoricus, ruta, symphytum e gulsemium sempervirens. 
Além da medicação oral, no dia seguinte ao procedimento cirúrgico o ortopedista 
indicou a iniciação do protocolo fisioterápico duas vezes na semana, com alongamentos, 
 
 
32 
massagens, laser terapêutico e cinesioterapia (Figura A e B), para um resultado mais eficiente 
do tratamento. 
A Fisioterapeuta Veterinária acompanhou os primeiros dias após a cirurgia, e indicou 
também compressas de gelo quatro vezes no dia na região da lesão, para diminuir a inflamação 
e dor local. 
 
 
FIGURA 18 - A) Cinesioterapia acompanhada por Fisioterapeuta Veterinária B) Laser 
Terapêutico acompanhada por Fisioterapeuta Veterinária. 
 
O animal permaneceu mais três dias na clínica, com fisioterapia, compressa de gelo e 
tratamento analgésico, no segundo dia após a cirurgia descompressiva, já apresentava melhoras 
nos sinais neurológicos e propriocepção retornando. 
Após o período de três dias, o animal foi liberado para casa, continuando com os 
medicamentos orais, fisioterapia duas vezes na semana, compressa de gelo quatro vezes ao dia, 
e a indicação de evitar movimentos estressantes para a coluna vertebral do animal. 
Seguindo 8 dias da realização da cirurgia, o animal retornou a clínica com sinais 
neurológicos bem menores, com propriocepção quase total, não arrastava mais os membros 
pélvicos, sem presença de dor e mais ativa, foi iniciado o desmame do anti-inflamatório 
esteroidal, mantido ainda por mais 4 dias, o antibiótico e indicação por pelo menos mais 4 
semanas de fisioterapia duas vezes na semana, sem necessidade da compressa de gelo. 
Aos 11 dias a retirada dos pontos foi realizada, com incisão bem oclusa e sem indícios 
de infecção, o animal caminhava sem dor, apoiando os membros pélvicos totalmente no chão, 
com propriocepção total dos membros anteriores. 
 
 
 
33 
 
 
 
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ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
ANEXO 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
ANEXO 2 
 
 
 
 
 
 
41 
ANEXO 3 
 
 
 
42

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