PDF Cartilha explicativa - Ferramentas de Microgestão nas Redes de Atenção à Saúde

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Ferramentas de 
Microgestão nas
Redes de Atenção 
à Saúde
As Ferramentas de Microgestão dos Serviços 
nas Redes de Atenção à Saúde constituem um 
importante ponto da Portaria nº 4.279/20101.
Elas se referem ao ponto de vista 
microgerencial, ou seja, essa dimensão 
se relaciona diretamente à atuação 
responsável dos profissionais que 
compõem as diversas equipes de 
saúde que atuam na RAS. Vamos 
conhecer e compreender estas seis 
ferramentas?
A. Imagem de dDara no Flaticon. 
1 2Diretrizes clínicas Linhas de Cuidado
Recomendações elaboradas a partir da 
compreensão ampliada do processo saúde-
doença, desenvolvidas de modo sistemático e 
baseadas em evidências científicas, que têm por 
objetivo orientar decisões dos profissionais de 
saúde em um caso clínico, envolvendo ações de 
prevenção, promoção e assistência. As diretrizes 
desdobram-se em Guias de Prática Clínica/
Protocolos Assistenciais que orientam as Linhas 
de Cuidado e viabilizam a comunicação entre as 
equipes e os serviços, a programação de ações 
e a padronização de determinados recursos. 
Forma de articulação de recursos e práticas 
de saúde entre as unidades de Atenção de 
uma região (Primária, Secundária ou Terciária), 
orientadas por diretrizes clínicas, assim como 
por acolhimento e condução dos usuários pelas 
possíveis vias de diagnóstico e tratamento na 
rede de saúde. 
Exemplo: diretriz clínica para 
o diagnóstico e tratamento da 
COVID-19.
Exemplo: diretriz clínica 
para o diagnóstico e 
tratamento da COVID-19.
C. Imagem de dDara no Flaticon. 
B. Imagem de dDara no Flaticon. 
3 4Gestão da condição de saúde Gestão de caso
Processo que envolve a 
superação do modelo de 
Atenção focado no indivíduo, 
a partir da utilização de 
procedimentos curativos 
e reabilitadores, para uma 
abordagem baseada na 
população adscrita, que 
identifica indivíduos em risco 
e tem foco na promoção da 
saúde e/ou na ação preventiva, 
com intervenção precoce a fim 
de que sejam alcançados os 
melhores resultados com custos 
reduzidos. 
Processo que se desenvolve com base na 
relação entre o profissional de saúde e o usuário, 
visando o planejamento, o monitoramento e a 
avaliação das ações e serviços de saúde, de 
acordo com as necessidades do indivíduo. É o 
plano de cuidado que será posto em prática pelo 
profissional de saúde para responder à demanda 
de saúde do usuário. 
Seus objetivos são:
Atender às necessidades e expectativas de 
usuários em situação especial;
Prover o serviço certo ao usuário no tempo 
certo;
Aumentar a qualidade do cuidado; e
Diminuir a fragmentação da Atenção.
D. Imagem de dDara no Flaticon. 
5 6Auditoria clínica Lista de espera
Análise crítica e sistemática da qualidade 
da Atenção à Saúde, tendo como foco os 
usuários dos serviços de saúde, em um 
contexto favorável à melhoria da eficácia 
clínica, objetivando maximizar os resultados 
clínicos. Como você realizaria uma auditoria 
clínica? O primeiro passo seria conhecer, a 
partir de indicadores vinculados, a qualidade e 
a resolutividade da atenção, ou seja, a realidade 
que se pretende observar.
Por exemplo, pense em você como um 
gestor de uma unidade hospitalar que 
busca entender, a partir de reunião com 
a equipe e da avaliação de prontuários, 
os motivos que concorrem para que 
os pacientes em acompanhamento 
ambulatorial sejam tão frequentes na 
emergência da unidade hospitalar.
Tecnologia que normatiza 
o uso dos serviços em 
determinados pontos 
de Atenção à Saúde, 
estabelecendo critérios 
claros de necessidades e 
riscos, de modo a garantir 
a transparência deste 
processo nos sistemas de 
saúde e o equilíbrio entre 
oferta e demanda.
E. Imagem de dDara no Flaticon. 
Como você pode perceber, as ferramentas 
de microgestão são fundamentais para a 
integração dos pontos de atenção, além 
de serem primordiais na reestruturação 
dos processos e trabalhos em equipe 
multiprofissional, com foco nas ações 
interdisciplinares em saúde. Em síntese, as 
ferramentas de microgestão são meios para a 
implantação e o funcionamento da RAS em nível 
local.
Referência
Lista de imagens
[1] TEMPORÃO, J. G. PORTARIA Nº 4.279, DE 30 DE DEZEMBRO DE 
2010. Estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção 
à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: 
Ministério da Saúde. Diário Oficial da União, 2010.
Todas as imagens deste material são:
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Créditos
Coordenação do Projeto
Ana Emilia Figueiredo de Oliveira
Coordenação Geral da DTED/UNA-SUS/UFMA
Ana Emilia Figueiredo de Oliveira
Gestão de projetos da UNA-SUS/UFMA
Katherine Marjorie Mendonça de Assis
Coordenação de Produção Pedagógica da UNA-SUS/UFMA
Paola Trindade Garcia
Coordenação de Ofertas Educacionais da UNA-SUS/UFMA
Elza Bernardes Monier
Coordenação de Tecnologia da Informação da UNA-SUS/UFMA
Mário Antonio Meireles Teixeira
Coordenação de Comunicação da UNA-SUS/UFMA
José Henrique Coutinho Pinheiro
Professora-autora
Letícia Batista da Silva
Validadora técnica/Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação 
na Saúde
Bethânia Ramos Meireles
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde - SGTES
Bethânia Ramos Meireles
Departamento de Promoção à Saúde – DEPROS/SAPS
Natali Pimentel Minóia 
Mariana Vilela Vieira
Hannah Carolina Tavares Domingo
Iracema Ferreira de Moura
Departamento de Saúde da Família – DESF/SAPS
Dirceu Ditmar Klitzke
Ana Claudia Cardozo Chaves
Jacirene Gonçalves Lima Franco 
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas – DAPES/SAPS
Rizoneide Gomes de Oliveira 
Validadora pedagógica
Paola Trindade Garcia
Revisora textual
Camila Cantanhede Vieira
Designer instrucional
Steffi Greyce de Castro Lima
 
Designer Gráfico
Victor Gabriel Mendonça Sousa
Lista de imagens
SILVA, L. B. Ferramentas de microgestão nas Redes de Atenção 
à Saúde. In: UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS / UNIVERSIDADE 
FEDERAL DO MARANHÃO. Gestão em Saúde. Organização da 
Atenção à Saúde no SUS. São Luís: UNA-SUS; UFMA, 2020.
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© 2020. Ministério da Saúde. Sistema Universidade Aberta do SUS. Fundação 
Oswaldo Cruz & Universidade Federal do Maranhão.
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