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DIRIETO INDIVIDUAL DO TRABALHO (mapa)

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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO 
DISCIPLINA: Direito Individual do Trabalho 
PROFESSOR: Gustavo Moreira Pamplona 
(gustavounama@hotmail.com) 
 
 
Página 1 de 101 
 
I. REMUNERAÇÃO E SALÁRIO 
 
1. Remuneração (CLT 457): salário + gorjeta 
 
 
1.1. Salário 
a) Resulta do trabalho 
b) Pago diretamente pelo empregador 
c) Natureza alimentar (CF100, §1º) 
 
 
OBS: à disposição do empregador (CLT 4º e 492, parágrafo único) 
 
Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado 
esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo 
disposição especial expressamente consignada. 
[...]§ 2o Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será 
computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda 
que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1o do art. 58 desta 
Consolidação, quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção 
pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições 
climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa 
para exercer atividades particulares, entre outras: (Incluído pela Lei nº 
13.467, de 2017) (Vigência) 
I - práticas religiosas; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 
2017) (Vigência) 
Art. 100. § 1º Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles 
decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas 
complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por 
invalidez, fundadas em responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial 
transitada em julgado, e serão pagos com preferência sobre todos os demais 
débitos, exceto sobre aqueles referidos no § 2º deste artigo. 
Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os 
efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, 
como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. 
§ 1o Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as 
comissões pagas pelo empregador. 
[...] 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art6
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO 
DISCIPLINA: Direito Individual do Trabalho 
PROFESSOR: Gustavo Moreira Pamplona 
(gustavounama@hotmail.com) 
 
 
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1.1.1. Fixação do salário 
a) Por unidade de tempo: hora, dia, semana, quinzena, mês 
 
OBS: divisor horário normal: 220 (CLT 64): 
44 (horas semanais) / 6 (dias) = 7,33 (horas por dia) 
7,33 (horas por dia) x 30 (dias) = 220 horas mensais 
 
 
OBS: por hora? E o salário mínimo? 
 
b) Pelo resultado: comissão, porcentagem, prêmio, etc. 
 
c) De forma mista 
 
II - descanso; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
III - lazer; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
IV - estudo; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
V - alimentação; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
VI - atividades de relacionamento social; (Incluído pela Lei nº 13.467, 
de 2017) (Vigência) 
VII - higiene pessoal; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 
2017) (Vigência) 
VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar 
a troca na empresa. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 
2017) (Vigência) 
[...] 
Art. 64 - O salário-hora normal, no caso de empregado mensalista, será obtido 
dividindo-se o salário mensal correspondente à duração do trabalho, a que se 
refere o art. 58, por 30 (trinta) vezes o número de horas dessa duração. 
[...] 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art6
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CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO 
DISCIPLINA: Direito Individual do Trabalho 
PROFESSOR: Gustavo Moreira Pamplona 
(gustavounama@hotmail.com) 
 
 
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1.1.2. Modo de pagamento 
a) Semanal 
b) Quinzenal 
c) Mensal: até o 5º dia útil (CLT459, §1º) 
 
 
 
1.1.3. Natureza do pagamento (CLT 458) 
 
 
Art. 458. Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para 
todos os efeitos legais, a habitação, o vestuário ou outras prestações in 
natura que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer 
habitualmente ao empregado, e, em nenhuma hipótese, será permitido o 
pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas. (Redação dada 
pela Medida Provisória nº 905, de 2019) 
§ 1º Os valôres atribuídos às prestações "in natura" deverão ser justos e 
razoáveis, não podendo exceder, em cada caso, os dos percentuais das 
parcelas componentes do salário-mínimo (arts. 81 e 82). (Incluído pelo 
Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
§ 2o Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário 
as seguintes utilidades concedidas pelo empregador: (Redação dada 
pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001) 
I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e 
utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço; (Incluído 
pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001) 
II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, 
compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e 
material didático; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001) 
 
Art. 459 - O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, 
não deve ser estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que 
concerne a comissões, percentagens e gratificações. 
§ 1º Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser 
efetuado, o mais tardar, até o quinto dia útil do mês subsequente ao 
vencido. (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art28
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art28http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art28
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art458
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art458
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art458
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7855.htm#art1
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DISCIPLINA: Direito Individual do Trabalho 
PROFESSOR: Gustavo Moreira Pamplona 
(gustavounama@hotmail.com) 
 
 
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a) Em dinheiro 
 
b) Em utilidade ou “in natura” 
OBS: no mínimo 30% em dinheiro (CLT82, parágrafo único) 
 
III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em 
percurso servido ou não por transporte público; (Incluído pela Lei nº 
10.243, de 19.6.2001) 
IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou 
mediante seguro-saúde; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001) 
V – seguros de vida e de acidentes pessoais; (Incluído pela Lei nº 
10.243, de 19.6.2001) 
VI – previdência privada; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001) 
VII – (VETADO) (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001) 
VIII - o valor correspondente ao vale-cultura. (Incluído pela Lei nº 12.761, 
de 2012) 
§ 3º - A habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão 
atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder, respectivamente, a 
25% (vinte e cinco por cento) e 20% (vinte por cento) do salário-contratual. 
 (Incluído pela Lei nº 8.860, de 24.3.1994) 
§ 4º - Tratando-se de habitação coletiva, o valor do salário-utilidade a ela 
correspondente será obtido mediante a divisão do justo valor da habitação pelo 
número de co-habitantes, vedada, em qualquer hipótese, a utilização da mesma 
unidade residencial por mais de uma família. (Incluído pela Lei nº 
8.860, de 24.3.1994) 
§ 5o O valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, 
próprio ou não, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, 
aparelhos ortopédicos, próteses, órteses, despesas médico-hospitalares e 
outras similares, mesmo quando concedido em diferentes modalidades de 
planos e coberturas, não integram o salário do empregado para qualquer efeito 
nem o salário de contribuição, para efeitos do previsto na alínea q do § 9o do art. 
28 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991. (Incluído pela Lei nº 13.467, 
de 2017) 
 
Art. 82. Parágrafo único - O salário mínimo pago em dinheiro não será inferior a 
30% (trinta por cento) do salário mínimo fixado para a região, zona ou subzona. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/Mensagem_Veto/2001/Mv581-01.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12761.htm#art14
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12761.htm#art14
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12761.htm#art14
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8860.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8860.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8860.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8860.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm#art28%C2%A79q
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm#art28%C2%A79q
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO 
DISCIPLINA: Direito Individual do Trabalho 
PROFESSOR: Gustavo Moreira Pamplona 
(gustavounama@hotmail.com) 
 
 
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b.1) Utilidades com natureza salarial 
OBS: importância de distinguir as parcelas que terão e as que não terão 
natureza salarial: reflexo nas verbas trabalhistas e tributação 
+ Pelo trabalho 
+ Habitualidade 
+ Gratuidade 
 
b.1.1) Hipóteses legais expressas: 
+ Habitação: até 25% (CLT 458, §3º) 
+ Vestuário 
 
OBS: e se for uniforme? E se for cobrado? 
 
b.2) Utilidades sem natureza salarial (CLT458, §2º) 
+ Para o trabalho (instrumento). Ex: EPI (CLT166) 
+ Eventualidade 
+ Onerosidade (desconto: benefício) 
+ Ainda que preencha os requisitos para ter natureza salarial, quando a lei ou 
norma coletiva vedar esta natureza 
 
 
OBS: alimentação deixou de ser considerada, a partir da MP905/2019, que deu 
nova redação ao art. 458, §5º, da CLT 
Art. 166 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, 
equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de 
conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não 
ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos 
empregados. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art1
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OBS: vedações legais (CLT458, in fine): bebidas alcoólicas ou drogas nocivas 
- Vide SUM. 367, II, do TST 
 
 
b.2.1) Hipóteses: 
+ Vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e 
utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço; 
+ educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, 
compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros 
e material didático; 
+ transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso 
servido ou não por transporte público; 
+ assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou 
mediante seguro-saúde; 
+seguros de vida e de acidentes pessoais; 
Art. 458. § 5º O fornecimento de alimentação, seja in natura ou seja por meio de 
documentos de legitimação, tais como tíquetes, vales, cupons, cheques, cartões 
eletrônicos destinados à aquisição de refeições ou de gêneros alimentícios, não 
possui natureza salarial e nem é tributável para efeito da contribuição 
previdenciária e dos demais tributos incidentes sobre a folha de salários e 
tampouco integra a base de cálculo do imposto sobre a renda da pessoa física. 
Súmula nº 367 do TST 
UTILIDADES "IN NATURA". HABITAÇÃO. ENERGIA ELÉTRICA. VEÍCULO. 
CIGARRO. NÃO INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO (conversão das Orientações 
Jurisprudenciais nºs 24, 131 e 246 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 
25.04.2005 
I - A habitação, a energia elétrica e veículo fornecidos pelo empregador ao 
empregado, quando indispensáveis para a realização do trabalho, não têm 
natureza salarial, ainda que, nocaso de veículo, seja ele utilizado pelo 
empregado também em atividades particulares. (ex-Ojs da SBDI-1 nºs 131 - 
inserida em 20.04.1998 e ratificada pelo Tribunal Pleno em 07.12.2000 - e 246 - 
inserida em 20.06.2001) 
II - O cigarro não se considera salário utilidade em face de sua nocividade à 
saúde. (ex-OJ nº 24 da SBDI-1 - inserida em 29.03.1996) 
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+ previdência privada; 
+ o valor correspondente ao vale-cultura. 
+ outras situações expressamente excluídas pela lei ou norma coletiva. Ex: 
P.A.T. 
 
1.1.4. Parcelas 
 
OBS: vide CLT457, §2º (com nova redação pela reforma) 
 
 
a) Ajuda de custo: reembolso de despesas geradas por mudança do 
empregado do seu local habitual de trabalho, ou seja, quando ele é transferido 
para trabalhar em outra cidade. 
+ Natureza indenizatória: não salarial 
 
b) Diárias: deslocamento provisório 
+ Natureza não salarial (alteração pela reforma – antes, acima de 50% possuía 
natureza salarial, salvo se houvesse prestação de contas) 
 
c) Abonos: liberdade de concessão pelo empregador, normalmente para 
compensar reajuste salarial não concedido ou para complementá-lo, quando 
insuficiente 
+ Não salarial 
 
OBS: abono pecuniário de férias: venda das férias. Também não possui 
natureza salarial. CLT 143 
Art. 457. § 2o As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de 
custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para 
viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se 
incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de 
qualquer encargo trabalhista e previdenciário. 
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OBS: abono de PIS (art. 9º, L 7.998/90) também não tem natureza salarial. 
 -PIS PASEP é a sigla do Programa de Integração Social e do Programa 
de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP), que são 
contribuições sociais, devida pelas empresas. O PIS PASEP é um número 
cadastrado no cartão de CNPJ, ou no documento de cadastro do trabalhador. 
O PIS PASEP tem o objetivo de financiar o pagamento do seguro-desemprego, 
abono e participação na receita dos órgãos e entidades, tanto para os 
trabalhadores de empresas públicas, como privadas. O PIS PASEP é também 
uma espécie de segurança do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de 
Serviço). O PIS/PASEP é também um programa de complementação de renda 
do governo, que existe desde a constituição de 1988. O rendimento do PIS 
pode ser sacado todos os anos, mas apenas em casos específicos, como 
aposentadoria, morte ou doenças graves, casamento não é um motivo 
suficiente. 
 
d) Prêmios: recompensa 
+ Não salarial 
 
e) Adicionais: acréscimos salariais em razão da prestação de serviço em 
condições mais gravosas. 
Art. 143 - É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de 
férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe 
seria devida nos dias correspondentes. 
§ 1º - O abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do 
término do período aquisitivo. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 
13.4.1977 
§ 2º - Tratando-se de férias coletivas, a conversão a que se refere este artigo 
deverá ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato 
representativo da respectiva categoria profissional, independendo de 
requerimento individual a concessão do abono. (Incluído pelo 
Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art143
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art143
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art143
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PROFESSOR: Gustavo Moreira Pamplona 
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+Todos têm natureza salarial 
 
e.1) Adicional de hora extra 
+ Mínimo de 50% (CF7º, XVI) 
 
 
+ Advogado: 100% (art. 20, §2º L. 8.906/94) 
 
 
 
e.2) Adicional noturno (CLT 73) 
+ Entre 22H-5H 
+ Mínimo de 20% 
 
Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho 
noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua 
remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a 
hora diurna. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) 
§ 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 
segundos. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) 
§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado 
entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte. (Redação 
dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) 
Art. 20. A jornada de trabalho do advogado empregado, no exercício da 
profissão, não poderá exceder a duração diária de quatro horas contínuas e a de 
vinte horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de 
dedicação exclusiva. 
[...]§ 2º As horas trabalhadas que excederem a jornada normal são remuneradas 
por um adicional não inferior a cem por cento sobre o valor da hora normal, 
mesmo havendo contrato escrito. 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que 
visem à melhoria de sua condição social: 
[...] XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 
cinqüenta por cento à do normal; (Vide Del 5.452, art. 59 § 1º) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art59%C2%A71
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+ Advogado: 20H-5H e 25% (art. 20, §3º, L. 8.906/94) 
 
 
OBS: SUM. 140, TST: vigia noturno 
 
 
e.3) Adicional de periculosidade (CLT 193 e SUM. 132) 
+Contato com: combustível, eletricidade, radiação e explosivo 
+ Atividade com risco de vida (segurança) 
+ Motociclista 
+ Sobre o salário do obreiro 
+ Percentual fixo: 30% 
§ 3º O acréscimo, a que se refere o presente artigo, em se tratando de 
empresas que não mantêm, pela natureza de suas atividades, trabalho noturno 
habitual, será feito, tendo em vista os quantitativos pagos por trabalhos diurnos 
de natureza semelhante. Em relação às empresas cujo trabalho noturno decorra 
da natureza de suas atividades, o aumento será calculado sobre o salário 
mínimo geral vigente na região, não sendo devido quando exceder desse limite, 
já acrescido da percentagem. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, 
de 1946) 
§ 4º Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e 
noturnos, aplica-se às horas de trabalho noturno o disposto neste artigo e seus 
parágrafos. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) 
§ 5º Às prorrogações do trabalho noturno aplica-se o disposto neste 
capítulo. (Incluído pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) 
Súmula nº 140 do TST 
VIGIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
É assegurado ao vigia sujeito ao trabalhonoturno o direito ao respectivo 
adicional (ex-Prejulgado nº 12). 
Art. 20. § 3º As horas trabalhadas no período das vinte horas de um dia até as 
cinco horas do dia seguinte são remuneradas como noturnas, acrescidas do 
adicional de vinte e cinco por cento. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9666.htm#art1
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Súmula nº 132 do TST 
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INTEGRAÇÃO (incorporadas as 
Orientações Jurisprudenciais nºs 174 e 267 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 
20, 22 e 25.04.2005 
I - O adicional de periculosidade, pago em caráter permanente, integra o cálculo 
de indenização e de horas extras (ex-Prejulgado nº 3). (ex-Súmula nº 132 - RA 
102/1982, DJ 11.10.1982/ DJ 15.10.1982 - e ex-OJ nº 267 da SBDI-1 - inserida 
em 27.09.2002) 
II - Durante as horas de sobreaviso, o empregado não se encontra em condições 
de risco, razão pela qual é incabível a integração do adicional de periculosidade 
sobre as mencionadas horas. (ex-OJ nº 174 da SBDI-1 - inserida em 
08.11.2000) 
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da 
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, 
por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude 
de exposição permanente do trabalhador a: (Redação dada pela Lei nº 
12.740, de 2012) 
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; (Incluído pela Lei nº 
12.740, de 2012) 
II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de 
segurança pessoal ou patrimonial. (Incluído pela Lei nº 12.740, de 
2012) 
§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um 
adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos 
resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da 
empresa. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) 
§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura 
lhe seja devido. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) 
§ 3º Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma 
natureza eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo 
coletivo. (Incluído pela Lei nº 12.740, de 2012) 
§ 4o São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em 
motocicleta. (Incluído pela Lei nº 12.997, de 2014) 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12740.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12740.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12740.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12740.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12740.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12740.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12740.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12740.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12740.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art193
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art193
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12740.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12997.htm#art1
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OBS: acumulação dos adicionais de insalubridade e periculosidade? Vedada 
pelo CLT193, §2º. 
 
 
e.4) Adicional de insalubridade (CLT 189 a 192 e SUM. 139, TST) 
+ Exposição a agentes nocivos à saúde, acima dos limites legais permitidos. 
 
 
+ Somente é reconhecida quando a atividade ou operação passa a ser incluída 
em relação baixada pelo Ministério do Trabalho (NR15) 
 
 
+ Percentuais: 10%, 20% e 40% 
+ Laudo pericial 
+ Sobre o salário mínimo? 
Art. . 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e 
operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da 
insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de 
proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses 
agentes. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) 
Parágrafo único - As normas referidas neste artigo incluirão medidas de 
proteção do organismo do trabalhador nas operações que produzem 
aerodispersóides tóxicos, irritantes, alérgicos ou 
incômodos. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) 
Art. . 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, 
por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados 
a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da 
natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus 
efeitos. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) 
Art. 193. § 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que 
porventura lhe seja devido. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 
22.12.1977) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art190
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art193
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art193
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art193
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+Eliminação ou redução da insalubridade: EPI e EPC 
 
 
e.5) Adicional de transferência (CLT 469, §3º) 
+ Transferência para outra localidade 
+ 25% sobre o salário 
 
Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, 
para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando 
transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio . 
§ 1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os empregados que 
exerçam cargo de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, 
implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real necessidade 
de serviço. (Redação dada pela Lei nº 6.203, de 17.4.1975) 
§ 2º - É licita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em 
que trabalhar o empregado. 
Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de 
tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de 
adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) 
e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem 
nos graus máximo, médio e mínimo. (Redação dada pela Lei nº 
6.514, de 22.12.1977) 
Art. 191 - A eliminação ou a neutralização da insalubridade 
ocorrerá: (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) 
I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos 
limites de tolerância; (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) 
II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que 
diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de 
tolerância. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977) 
Parágrafo único- Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a 
insalubridade, notificar as empresas, estipulando prazos para sua eliminação ou 
neutralização, na forma deste artigo. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 
22.12.1977) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6203.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art1
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f) Gratificação: agradecimento ou reconhecimento pelos serviços prestados 
pelo empregado (metas) ou como recompensa pelo respectivo tempo de 
serviço na empresa. 
+ Em regra, possui natureza salarial 
 
OBS: SUM. 115, TST: HE e gratificação semestral 
 
 
OBS: SUM. 203, TST: gratificação por tempo de serviço 
 
 
f.1) Gratificação de função: 
+ Impossibilidade de incorporação: CLT 468, §2º (reforma trabalhista) 
 § 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o 
empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as 
restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento 
suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o 
empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação. 
 (Parágrafo incluído pela Lei nº 6.203, de 17.4.1975) 
Súmula nº 203 do TST 
GRATIFICAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO. NATUREZA SALARIAL 
(mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A gratificação por tempo de serviço integra o salário para todos os efeitos legais. 
Súmula nº 115 do TST 
HORAS EXTRAS. GRATIFICAÇÕES SEMESTRAIS (nova redação) - Res. 
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
O valor das horas extras habituais integra a remuneração do trabalhador para o 
cálculo das gratificações semestrais. 
Art. 470 - As despesas resultantes da transferência correrão por conta do 
empregador. (Redação dada pela Lei nº 6.203, de 17.4.1975) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6203.htm#art469#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6203.htm#art470#art3
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+ Entendimento anterior do TST: incorporação da gratificação de função 
exercida por dez anos ou mais (TST 372, I) 
 
 
g) Participação no lucro das empresas (PLR): o TST entende 
majoritariamente que não tem natureza salarial, mas indenizatória. 
 
1.1.5. Vedação ao salário complessivo (SUM. 91 do TST) (CLT9): é aquele 
que é pago sem especificação das parcelas. Ex: sem contracheque. 
Súmula nº 372 do TST 
GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO. SUPRESSÃO OU REDUÇÃO. LIMITES 
(conversão das Orientações Jurisprudenciais nos 45 e 303 da SBDI-1) - 
Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
I - Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se 
o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá 
retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira. 
(ex-OJ nº 45 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996) 
II - Mantido o empregado no exercício da função comissionada, não pode o 
empregador reduzir o valor da gratificação. (ex-OJ nº 303 da SBDI-1 - DJ 
11.08.2003) 
Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das 
respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não 
resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de 
nulidade da cláusula infringente desta garantia. 
§ 1o Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para 
que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, 
deixando o exercício de função de confiança. (Redação dada pela 
Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 2o A alteração de que trata o § 1o deste artigo, com ou sem justo motivo, não 
assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da 
gratificação correspondente, que não será incorporada, independentemente 
do tempo de exercício da respectiva função. (Incluído pela Lei nº 
13.467, de 2017) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
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1.1.6. Isonomia salarial (CLT 461) 
 
 
Art. 461. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao 
mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá 
igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou 
idade. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 1o Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com 
igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja 
diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a 
quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois 
anos. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 2o Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver 
pessoal organizado em quadro de carreira ou adotar, por meio de norma interna 
da empresa ou de negociação coletiva, plano de cargos e salários, dispensada 
qualquer forma de homologação ou registro em órgão 
público. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 3o No caso do § 2o deste artigo, as promoções poderão ser feitas por 
merecimento e por antiguidade, ou por apenas um destes critérios, dentro de 
cada categoria profissional. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 
2017) 
Geral de Previdência Social. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 4º - O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física 
ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de 
paradigma para fins de equiparação salarial. (Incluído pela Lei nº 
5.798, de 31.8.1972) 
 
Art. 9º - Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de 
desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente 
Consolidação. 
Súmula nº 91 do TST 
SALÁRIO COMPLESSIVO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem 
para atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do 
trabalhador. 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5798.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5798.htm
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a) Requisitos: 
+ Trabalho para o mesmo empregador 
+ Mesmo estabelecimento empresarial 
+ Mesma perfeição técnica 
+ Diferença de tempo na empresa não superior a 4 anos (contemporaneidade) 
+ Diferença de tempo na função não superior a 2 anos 
 
b) Impossibilidade (CLT 461, §2º): existência de quadro de carreira ou plano 
de cargos e salários (reforma: independentemente de homologação ou registro 
em órgão público) 
 
 
c) Ação de equiparação salarial: paradigma X paragonado 
 
1.1.7. Descontos (CLT462) 
§ 5o A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos 
no cargo ou na função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, 
ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação 
judicial própria. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 6o No caso de comprovada discriminação por motivo de sexo ou etnia, o juízo 
determinará, além do pagamento das diferenças salariais devidas, multa, em 
favor do empregado discriminado, no valor de 50% (cinquenta por cento) do 
limite máximo dos benefícios do Regime 
Art. 461. § 2o Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o 
empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira ou adotar, por meio 
de norma interna da empresa ou de negociação coletiva, plano de cargos e 
salários, dispensada qualquer forma de homologação ou registro em órgão 
público. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
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+ Adiantamentos (“vales”) 
+ Dispositivo de lei ou do contrato. Ex: contribuição social, IRPF, pensão 
alimentícia, vale transporte, PAT, prestações in natura 
+ Danos: previsão contratual ou dolo do empregado 
+ Outros descontos (desde que seja benefício): SUM. 342, TST 
OBS: dívida civil? 
 
1.1.8. Salário mínimo e piso salarial (CF 7º, IV e V) 
Art. 462 - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do 
empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei 
ou de contrato coletivo. 
§ 1º - Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde 
de que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do 
empregado. (Parágrafo único renumerado pelo Decreto-lei nº 229, de 
28.2.1967) 
§ 2º - É vedado à emprêsa que mantiver armazém para venda de mercadorias 
aos empregados ou serviços estimados a proporcionar-lhes prestações " in 
natura " exercer qualquer coação ou induzimento no sentido de que os 
empregados se utilizem do armazém ou dos serviços. (Incluído pelo 
Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
§ 3º - Sempre que não fôr possível o acesso dos empregados a armazéns ou 
serviços não mantidos pela Emprêsa, é lícito à autoridade competente 
determinar a adoção de medidas adequadas, visando a que as mercadorias 
sejam vendidas e os serviços prestados a preços razoáveis, sem intuito de lucro 
e sempre em benefício das empregados. (Incluído pelo Decreto-lei nº 
229, de 28.2.1967) 
§ 4º - Observado o disposto neste Capítulo, é vedado às emprêsas limitar, por 
qualquer forma, a liberdade dos empregados de dispôr do seu salário. 
 (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art462
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art462
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art462
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art462
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art462
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1.1.9. Salário em comissão (CF 7º, VII e CLT 466): 
 
 
+ Momento do pagamento das comissões 
 
 
1.1.10. Garantias do salário 
 
a) Periodicidade (CLT459, §1º): máximo de 30 dias 
 
 
b) Prova e local do pagamento (CLT 464 e 465) 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que 
visem à melhoria de sua condição social: 
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem 
remuneração variável 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que 
visem à melhoria de sua condição social: 
IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a 
suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, 
educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com 
reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua 
vinculação para qualquer fim; 
V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho§ 
Art. 466 - O pagamento de comissões e percentagens só é exigível depois de 
ultimada a transação a que se referem. 
§ 1º - Nas transações realizadas por prestações sucessivas, é exigível o 
pagamento das percentagens e comissões que lhes disserem respeito 
proporcionalmente à respectiva liquidação. 
§ 2º - A cessação das relações de trabalho não prejudica a percepção das 
comissões e percentagens devidas na forma estabelecida por este artigo. 
Art. 459. § 1º Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser 
efetuado, o mais tardar, até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido. 
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c) Irredutibilidade (CF7º, IV): princípio da intangibilidade salarial 
 
 
OBS: não recepção, pela Constituição Federal, do art. 503 da CLT 
 
 
d) Controle quanto aos descontos permitidos 
 
 
1.2. Gorjeta (CLT 457, §3º e 457-A, incluído pela MP905/2019) 
Art. 465. O pagamento dos salários será efetuado em dia útil e no local do 
trabalho, dentro do horário do serviço ou imediatamente após o encerramento 
deste, salvo quando efetuado por depósito em conta bancária, observado o 
disposto no artigo anterior. 
Art. 464 - O pagamento do salário deverá ser efetuado contra recibo, assinado 
pelo empregado; em se tratando de analfabeto, mediante sua impressão digital, 
ou, não sendo esta possível, a seu rogo. 
 Parágrafo único. Terá força de recibo o comprovante de depósito em conta 
bancária, aberta para esse fim em nome de cada empregado, com o 
consentimento deste, em estabelecimento de crédito próximo ao local de 
trabalho. (Parágrafo incluído pela Lei nº 9.528, de 10.12.1997) 
Art. 503 - É lícita, em caso de força maior ou prejuízos devidamente 
comprovados, a redução geral dos salários dos empregados da empresa, 
proporcionalmente aos salários de cada um, não podendo, entretanto, ser 
superior a 25% (vinte e cinco por cento), respeitado, em qualquer caso, o salário 
mínimo da região. 
Parágrafo único - Cessados os efeitos decorrentes do motivo de força maior, é 
garantido o restabelecimento dos salários reduzidos. 
Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alémde outros que 
visem à melhoria de sua condição social: 
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo 
coletivo; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9528.htm#art3
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+ Em função do trabalho prestado 
+ Paga por estranho à relação de emprego (cliente do estabelecimento) 
+ Natureza de doação (facultativa) 
+ Geralmente, 10% 
+ Rateio 
 
 
+ Estimativa anotada na CTPS (CLT29, §1º e 457-A, §4º) 
 
 
 
+ Deve constar da nota fiscal (CLT457-A, §2º, III). Tornou-se obrigatória? 
Art. 457-A. 
§ 4º As empresas deverão anotar na Carteira de Trabalho e Previdência Social 
de seus empregados o salário fixo e a média dos valores das gorjetas referentes 
aos últimos doze meses. (Incluído pela Medida Provisória nº 905, de 
2019) Produção de efeitos 
Art. 29. 
§ 1º As anotações concernentes à remuneração devem especificar o salário, 
qualquer que seja sua forma de pagamento, seja êle em dinheiro ou em 
utilidades, bem como a estimativa da gorjeta. 
Art. 457-A. A gorjeta não constitui receita própria dos empregadores, mas 
destina-se aos trabalhadores e será distribuída segundo critérios de custeio e de 
rateio definidos em convenção ou acordo coletivo de trabalho. (Incluído pela 
Medida Provisória nº 905, de 2019) Produção de efeitos 
§ 1º Na hipótese de não existir previsão em convenção ou acordo coletivo de 
trabalho, os critérios de rateio e de distribuição da gorjeta e os percentuais de 
retenção previstos nos § 2º e § 3º serão definidos em assembleia geral dos 
trabalhadores, na forma prevista no art. 612. (Incluído pela Medida 
Provisória nº 905, de 2019) Produção de efeitos 
Art. 457. § 3º Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente 
dada pelo cliente ao empregado, como também o valor cobrado pela empresa, 
como serviço ou adicional, a qualquer título, e destinado à distribuição aos 
empregados. (Redação dada pela Lei nº 13.419, de 2017) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art28
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art28
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art53%C2%A71
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art28
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art28
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art53%C2%A71
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art28
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art28
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art53%C2%A71
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13419.htm#art2
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+ Não pode complementar o salário do empregado 
 
+ Incorporação ao salário do empregado 
 
 
+ Reflexos da gorjeta: apesar de integrar a remuneração, não servem de base 
de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e 
repouso semanal remunerado. SUM. 354, TST 
 
 
OBS: couvert artístico? 
 
 
 
Súmula nº 354 do TST 
GORJETAS. NATUREZA JURÍDICA. REPERCUSSÕES (mantida) - Res. 
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas 
espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não 
servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, 
horas extras e repouso semanal remunerado. 
Art. 457-A. 
§ 5º Cessada pela empresa a cobrança da gorjeta de que trata este artigo, 
desde que cobrada por mais de doze meses, esta se incorporará ao salário do 
empregado, tendo como base a média dos últimos doze meses, exceto se 
estabelecido de forma diversa em convenção ou acordo coletivo de 
trabalho. (Incluído pela Medida Provisória nº 905, de 2019) Produção 
de efeitos 
Art. 457-A. 
§ 2º As empresas que cobrarem a gorjeta deverão inserir o seu valor 
correspondente em nota fiscal, além de: 
III - anotar na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no contracheque de 
seus empregados o salário contratual fixo e o percentual percebido a título de 
gorjeta. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art28
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art53%C2%A71
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art53%C2%A71
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm#art53%C2%A71
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II. DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO (GRATIFICAÇÃO NATALINA) 
 
+ CF7º, VIII 
+ L. 4.090/1962 (alterada pela L. 4.749/1965) 
+ Decreto nº 57.155/1965 
 
1. Questões gerais: 
 
1.1. Histórico 
 
1.2. CF/88: empregados urbanos, rurais, avulsos, domésticos e servidores 
 
 
 
 
Art. 7º. 
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos 
os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, 
XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições 
estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das 
obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de 
trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e 
XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 72, de 2013) 
Art. 7º. 
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício 
permanente e o trabalhador avulso 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que 
visem à melhoria de sua condição social: 
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da 
aposentadoria; 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc72.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc72.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc72.htm
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1.3. Base de cálculo (art. 1º, §1º, L. 4.090/62): remuneração (salário + 
gorjeta) 
 
 
2. Datas de pagamento: 
 
2.1. Primeira parcela: fev. até 30 de nov. 
 
 
2.2. Segunda parcela: até 20 de dez. 
 
 
OBS: desconto de INSS e IRPF apenas na segunda parcela (considerando o 
valor total do 13º) 
 
Art. 39. 
§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, 
IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei 
estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o 
exigir. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
Art. 8º. 
Parágrafo único. O desconto, na forma dêste artigo, incidirá sôbre o pagamento 
da gratificação efetuado no mês de dezembro. 
Art. 1º O pagamento da gratificação salarial, instituída pela Lei nº 4.090, de 13 
de julho de 1962, com as alterações constantes da Lei nº 4.749, de 12 de agôsto 
de 1965, será efetuado pelo empregador até o dia 20 de dezembro de cada ano, 
tomando-se por base a remuneração devida nesse mês de acôrdo com o tempo 
de serviço do empregado no ano em curso. 
Art. 3º Entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, o empregador 
pagará, como adiantamento da gratificação,de uma só vez, metade do salário 
recebido pelo empregado no mês anterior. 
Art. 1º. 
§ 1º - A gratificação corresponderá a 1/12 avos da remuneração devida em 
dezembro, por mês de serviço, do ano correspondente. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4090.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4090.htm
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4749.htm
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3. Formas de pagamento: 
 
3.1. Integral: ano integralmente trabalhado e anos anteriores (pagamento 
irregular). Equivale a 12/12, ou seja, um salário. 
 
3.2. Proporcional: possível quando não trabalhados integralmente os 12 
meses. Calculam-se os avos. Ex: 1/12, 2/12, 3/12 [...] 12/12. 
 
OBS: A parti de 15 dias trabalhados,considera-se um mês 
 
 
4. Forma de cálculo: 
 
a) Primeira parcela 
 
a.1) Salário fixo 
 
a.1.1) Integral (12 meses): metade do salário do mês anterior 
 
a.1.2) Proporcional: calcular os avos acumulados e dividir pela metade 
 
a.2) Salário variável 
 
a.2.1) Integral (12 meses): metade da média salarial 
 
a.2.2) Proporcional: media salarial > avos > metade 
Art. 1º. 
Parágrafo único. A gratificação corresponderá a 1/12 (um doze avos) da 
remuneração devida em dezembro, por mês de serviço, do ano correspondente, 
sendo que a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será havida 
como mês integral. 
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b) Segunda parcela: 
 
b.1) Salário fixo: igual ao cálculo da 1ª parcela 
 
b.2) Salário variável: igual ao cálculo da 1ª parcela 
 
OBS: valores recebidos a partir de 21 de dezembro? Pagos em janeiro 
 
 
5. Pagamento na rescisão contratual 
OBS: integral sempre será devido: direito adquirido 
 
a) Dispensa sem justa causa, arbitrária e rescisão indireta: recebe o 
proporcional 
 
b) Pedido de demissão (SUM. 157, TST): recebe o proporcional 
 
 
c) Dispensa por justa causa: perde o proporcional 
 
d) Culpa recíproca (SUM. 14, TST): recebe apenas 50% do proporcional 
Súmula nº 157 do TST 
GRATIFICAÇÃO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A gratificação instituída pela Lei nº 4.090, de 13.07.1962, é devida na resilição 
contratual de iniciativa do empregado (ex-Prejulgado nº 32). 
Art. 2º. 
Parágrafo único. Até o dia 10 de janeiro de cada ano, computada a parcela do 
mês de dezembro, o cálculo da gratificação será revisto para 1/12 (um doze 
avos) do total devido no ano anterior, processando-se a correção do valor da 
respectiva gratificação com o pagamento ou compensação das possíveis 
diferenças. 
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e) Mútuo acordo (CLT484-A – Reforma): recebe o proporcional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Súmula nº 14 do TST 
CULPA RECÍPROCA (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 484 da 
CLT), o empregado tem direito a 50% (cinqüenta por cento) do valor do aviso 
prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais. 
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III. FÉRIAS 
 
1. Introdução 
+ Intervalo entre jornadas 
+ 30 dias (em regra) 
+ Para descanso e convivência social e familiar 
+ Corresponde 
- Gozar as férias (descansar) 
- Receber salário + 1/3 
 
2. Período aquisitivo integral (CLT 130) 
 
+ 12 meses para adquirir o direito de férias 
+ A partir da admissão 
+ Direito adquirido 
 
2.1. Período aquisitivo e serviço militar obrigatório (CLT 132): não perde os 
avos, se retornar ao trabalho dentro de 90 dias 
 
 
2.2. Interrupção do período aquisitivo (CLT 133) 
Art. 132 - O tempo de trabalho anterior à apresentação do empregado para 
serviço militar obrigatório será computado no período aquisitivo, desde que ele 
compareça ao estabelecimento dentro de 90 (noventa) dias da data em que se 
verificar a respectiva baixa. 
Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de 
trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: [...] 
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3. Período concessivo (CLT 134) 
+ Após 12 meses de trabalho 
+ Nos 12 meses subseqüentes ao período concessivo integral (considerar 11 
meses, na prática) 
+ A critério do empregador (e não do empregado) – CLT 134 e 136 
 
Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período 
aquisitivo: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) 
I - deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias 
subseqüentes à sua saída; (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 
13.4.1977) 
II - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 
(trinta) dias; (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) 
III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias, 
em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; 
e (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) 
IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou 
de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos. 
 (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) 
§ 1º - A interrupção da prestação de serviços deverá ser anotada na Carteira de 
Trabalho e Previdência Social. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, 
de 13.4.1977) 
§ 2º - Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, 
após o implemento de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao 
serviço. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) 
§ 3º - Para os fins previstos no inciso lIl deste artigo a empresa comunicará ao 
órgão local do Ministério do Trabalho, com antecedência mínima de 15 (quinze) 
dias, as datas de início e fim da paralisação total ou parcial dos serviços da 
empresa, e, em igual prazo, comunicará, nos mesmos termos, ao sindicato 
representativo da categoria profissional, bem como afixará aviso nos respectivos 
locais de trabalho. (Incluído pela Lei nº 9.016, de 30.3.1995) 
Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, 
nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido 
o direito. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art133
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art133
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art133
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art133
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art133
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art133
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art133http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art133
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art133
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9016.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art134
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+ Aviso-prévio de férias: 
 
 
+ Anotação na CTPS 
 
 
+ O empregado não pode iniciar suas férias no período de dois dias que 
antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado 
 
 
5. Duração das férias (CLT 130): 30 dias, em regra 
 
a) Proporcionalidade quanto às faltas injustificadas (CLT 130) 
Art. 134. 
§ 3o É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado 
ou dia de repouso semanal remunerado. (Incluído pela Lei nº 13.467, 
de 2017) 
Art. 135. 
§ 1º - O empregado não poderá entrar no gozo das férias sem que apresente ao 
empregador sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para que nela seja 
anotada a respectiva concessão. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, 
de 13.4.1977) 
§ 2º - A concessão das férias será, igualmente, anotada no livro ou nas fichas de 
registro dos empregados. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 
13.4.1977) 
§ 3º Nos casos em que o empregado possua a CTPS em meio digital, a 
anotação será feita nos sistemas a que se refere o § 7º do art. 29 desta 
Consolidação, na forma do regulamento, dispensadas as anotações de que 
tratam os §§ 1º e 2º deste artigo. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019) 
Art. 135 - A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, 
com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o 
interessado dará recibo. (Redação dada pela Lei nº 7.414, de 
9.12.1985) 
Art. 136 - A época da concessão das férias será a que melhor consulte os 
interesses do empregador. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art135
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art135
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art135
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art135
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art15
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7414.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7414.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7414.htm#art1
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b) Faltas justificadas (CLT 131 e 473) 
 
III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e 
três) faltas; (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) 
IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta 
e duas) faltas. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) 
Art. 131 - Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo 
anterior, a ausência do empregado: (Redação dada pelo Decreto-
lei nº 1.535, de 13.4.1977) 
I - nos casos referidos no art. 473; (Incluído pelo Decreto-lei nº 
1.535, de 13.4.1977) 
II - durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de 
maternidade ou aborto não criminoso, observados os requisitos para percepção 
do salário-maternidade custeado pela Previdência Social; (Incluído 
pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) 
 Il - durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de 
maternidade ou aborto, observados os requisitos para percepção do salário-
maternidade custeado pela Previdência Social; (Redação dada pela 
Lei nº 8.921, de 25.7.1994) 
III - por motivo de acidente do trabalho ou de incapacidade que propicie 
concessão de auxílio-doença pela Previdência Social, excetuada a hipótese do 
inciso IV do art. 133; (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 
13.4.1977) 
Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de 
trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte 
proporção: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) 
I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 
(cinco) vezes; (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) 
II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 
(quatorze) faltas; (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art130
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art130
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art131
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art131
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art131
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art131
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art131
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art131
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art131
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8921.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8921.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8921.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art131
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art131
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art130
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art130
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art130
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 III - por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo Instituto 
Nacional do Seguro Social - INSS, excetuada a hipótese do inciso IV do art. 
133; (Redação dada pela Lei nº 8.726, de 5.11.1993) 
IV - justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que não tiver 
determinado o desconto do correspondente salário; (Incluído pelo 
Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) 
V - durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou 
de prisão preventiva, quando for impronunciado ou absolvido; 
e (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) 
VI - nos dias em que não tenha havido serviço, salvo na hipótese do inciso III do 
art. 133. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) 
 
Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo 
do salário: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, 
ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de 
trabalho e previdência social, viva sob sua dependência 
econômica; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento; (Inciso 
incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira 
semana; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho,em caso de doação 
voluntária de sangue devidamente comprovada; (Inciso incluído pelo 
Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos 
têrmos da lei respectiva. (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 
28.2.1967) 
VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço 
Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 
1964 (Lei do Serviço Militar). (Incluído pelo Decreto-lei nº 757, de 
12.8.1969) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8726.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art131
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art131
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art131
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art131
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art131
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art473
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art473
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art473
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art473
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art473
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art473
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art473
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art473
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art473
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art473
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0229.htm#art473
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4375.htm#art65c
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4375.htm#art65c
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0757.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0757.htm#art1
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6. Proibição de desconto no valor das férias (CLT 130, §1º): o empregado 
já sofreu desconto no mês em que faltou. No mês das férias, receberá o valor 
integral, mas voltará ao trabalho mais cedo (redução do descanso apenas). 
 
 
7. Tempo de serviço: hipótese de interrupção dos efeitos do contrato de 
emprego 
 
 
8. Parcelamento de férias (CLT 134, §§ 1º e 2º) 
+ Até 3 períodos 
Art. 130. 
§ 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo 
de serviço. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) 
Art. 130. 
§ 1º - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao 
serviço. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) 
 VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame 
vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior. (Inciso 
incluído pela Lei nº 9.471, de 14.7.1997) 
 VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a 
juízo. (Incluído pela Lei nº 9.853, de 27.10.1999) 
IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante 
de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo 
internacional do qual o Brasil seja membro. (Incluído pela Lei nº 11.304, 
de 2006) 
X - até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames 
complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou 
companheira; (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em 
consulta médica. (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
XII - até 3 (três) dias, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de 
realização de exames preventivos de câncer devidamente 
comprovada. (Incluído pela Lei nº 13.767, de 2018) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art130
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art130
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9471.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9471.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9471.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9853.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11304.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11304.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11304.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art37
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13257.htm#art37
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13767.htm#art1
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+ Um deles não poderá ser inferior a 14 dias corridos e os demais não poderão 
ser inferiores a cinco dias corridos 
 
 
9. Casos especiais 
 
a) Férias de membros da mesma família (CLT 136, §1º): no mesmo 
estabelecimento, será no mesmo período 
 
 
b) Menor estudante (CLT 136, §2º): coincidência com as férias escolares 
 
 
10. Abono pecuniário (CLT 143): venda de até 1/3 (10 dias) das férias 
 
 
Art. 143 - É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de 
férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe 
seria devida nos dias correspondentes. (Redação dada pelo Decreto-
lei nº 1.535, de 13.4.1977 (Vide Lei nº 7.923, de 1989) 
§ 1º - O abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do 
término do período aquisitivo. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 
13.4.1977 
Art. 136. 
§ 2º - O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer 
coincidir suas férias com as férias escolares. 
Art. 136. 
§ 1º - Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento 
ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o 
desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço. (Redação dada pelo 
Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) 
Art. 134. 
§ 1o Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser 
usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a 
quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias 
corridos, cada um. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art143
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art143
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7923.htm#art2%C2%A73xxviii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art143
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art143
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art136
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art136
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del1535.htm#art136
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11. Data do pagamento (CLT 145): até dois dias antes do início das férias 
 
 
12. Remuneração (CF 7º, XVII): 
 
 
a) Na vigência do contrato: integrais, podendo ser: 
 
a.1) Normais ou simples: salário + 1/3 
 
a.2) Em dobro (CLT 137): pagas fora do período concessivo 
§ 2º - Tratando-se de férias coletivas, a conversão a que se refere este artigo 
deverá ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato 
representativo da respectiva

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