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CV-E 10 AERONAVES

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Tecnologia de Aviação 
 
Classificação e designações das aeronaves no mundo e no Brasil 
A mente humana é muito criativa e constrói diversas formas de aeronaves, 
porém, para um voo seguro, ordenado e rápido, se faz necessário uma 
padronização em certos aspectos e conhecer as características físicas e os 
indicativos visuais. 
 
1 
 
Sumário 
 
1. FUNDAMENTOS DE AERONÁUTICA .......................................................... 5 
1.1 Histórias da aviação e os primeiros voos, aviões os fatores históricos 
relevantes: .......................................................................................................... 5 
1.2 Engenharia aeronáutica e espacial. ............................................................. 6 
1.3 Principais setores da indústria aeronáutica ................................................ 10 
2. CLASSIFICAÇÃO E CONCEITOS SOBRE AS AERONAVES ................... 11 
2.1 Tipos e conceito sobre aeródinos: .............................................................. 11 
A) AEROPLANO ............................................................................................ 11 
B) HELICÓPTERO ......................................................................................... 11 
C) HIDROAVIÃO: ........................................................................................... 11 
D) ORNITÓPTERO ........................................................................................ 11 
E) GIROCÓPTERO ........................................................................................ 12 
F) FLETTNER ................................................................................................ 12 
G) FIFTING BODY .......................................................................................... 13 
2.2 Tipos e conceito sobre aeróstatos: ............................................................. 13 
A) BALÕES: ..................................................................................................... 13 
B) DIRIGÍVEIS .................................................................................................. 13 
3. CLASSIFICAÇÃO POR SUAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS .................. 14 
3.1.1 formato da asa. ....................................................................................... 15 
A) A asa reta .................................................................................................. 15 
B) A trapezoidal .............................................................................................. 15 
C) A elíptica .................................................................................................... 15 
D) As asas em flecha ..................................................................................... 15 
E) A asa com .................................................................................................. 15 
2 
 
F) As asas em ................................................................................................ 15 
H) A asa com geometria ................................................................................. 16 
3.1.2 Números de asas e posições .................................................................. 17 
3.2 TIPOS DE MOTORES. ............................................................................... 21 
3.2.1 Motores a pistão ...................................................................................... 21 
3.2.2 Moto a reação ......................................................................................... 22 
3.2.3 Motor Turbofan ........................................................................................ 22 
3.2.4 Motor Turbojato ....................................................................................... 22 
3.2.5 Motor propfan .......................................................................................... 23 
3.3 EMPENAGEM ............................................................................................ 25 
3.4 FUSELAGEM DA AERONAVE ................................................................. 27 
3.4.1 Fuselagem tubular ................................................................................... 27 
3.4.2 Monocoque e Semi-Monocoque .............................................................. 28 
3.5 TREM DE POUSO DE UMA AERONAVE ................................................. 30 
3.5.1 Tipos básico de trem de pouso ............................................................... 30 
A) Trem de pouso fixo .................................................................................... 31 
B) Trem de pouso Retrátil .............................................................................. 31 
C) Trem de pouso Escamoteável ................................................................... 31 
D) Hidroaviões ................................................................................................ 32 
E) Trem de pouso estilo esquis ...................................................................... 32 
3.5.2 Forma de pouso e decolagem das aeronaves ........................................ 33 
A) CTOL ......................................................................................................... 33 
B) STOL ......................................................................................................... 33 
C) STOVL ....................................................................................................... 33 
D) VTOHL ....................................................................................................... 33 
E) STOBAR: ................................................................................................... 33 
F) CATOBAR: ................................................................................................ 34 
3 
 
G) JATO/RATO: .............................................................................................. 34 
H) ZLL/ZLTO: ................................................................................................. 34 
4. LEGISLAÇÃO AERONÁUTICA .................................................................. 35 
4. Jurisdição do Brasil e da Organização Internacional da Aviação Civil ..... 35 
4.1 Território brasileiro e área de atuação. ....................................................... 35 
4.2 Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO) ................................... 36 
4.3 Convenção sobre a Aviação Civil Internacional - Doc 7300 e sua força de lei 
no Brasil ........................................................................................................... 38 
4.4 Anexo 7 – Marcas de Nacionalidade e de Matrícula de Aeronaves. .......... 39 
5 ATRIBUIÇÕES E MODELOS DAS ANV DAS FORÇAS ARMADAS. ......... 44 
5.1 Sistema de Designação da Força Aérea Brasileira .................................... 45 
5.2 Sistema de Designação da Marinha do Brasil ............................................ 47 
5.2.1 Símbolo de Tipo ...................................................................................... 48 
5.2.2 - Símbolo de Emprego............................................................................. 48 
5.2.3 Número de Designação de Modelo ......................................................... 50 
5.2.4 - Símbolo de Série ................................................................................... 50 
5.2.5 - Perpetuidade ......................................................................................... 50 
5.2.6 Designações Existentes .......................................................................... 51 
5.2.7 Indicativos Visuais ................................................................................... 51 
5.2.8 Definição dos Símbolos De Emprego as Aeronaves da Marinha ............ 53 
A - Ataque ........................................................................................................
53 
C - Carga ou Transporte................................................................................... 53 
E - Equipamento Eletrônico Especial ............................................................... 53 
F - Interceptação .............................................................................................. 53 
H - Busca e Salvamento ................................................................................... 53 
I - Instrução ...................................................................................................... 53 
K - Tanque........................................................................................................ 53 
4 
 
M - Contramedidas e Minagem ........................................................................ 53 
O - Observação, Ligação, Exploração e Designação de Alvos ........................ 54 
P - Patrulha/Vigilância Marítima ....................................................................... 54 
R - Recolhimento .............................................................................................. 54 
S - Antissubmarino ........................................................................................... 54 
U - Emprego Geral ........................................................................................... 54 
W - Previsão e Pesquisa Meteorológica ........................................................... 54 
X - Experimental e Pesquisa ............................................................................ 54 
Y - Protótipo ..................................................................................................... 54 
6. HISTÓRIA DA AVIAÇÃO NAVAL E EMPREGO DOS MEIOS 
AERONAVAIS ................................................................................................. 55 
6.1 Surgimento da Aviação Naval .................................................................... 55 
6.2 Esquadrões de helicóptero da Marinha do Brasil ....................................... 57 
6.2.1 Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-1) ..... 58 
6.2.2 Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Instrução (HI-1) ........................ 59 
6.2.3 Primeiro Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino (EsqdHS-1) .......... 59 
6.2.4 Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque 
(EsqdHA-1) ....................................................................................................... 60 
6.2.5 Segundo Esquadrão de Emprego Geral (EsqdHU-2) .............................. 61 
6.2.2 Primeiro Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque - EsqdVF- .... 62 
7. CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO NA MARINHA ........................... 65 
8. CADERNO DE EXÉRCÍCIO: ........................................................................ 68 
9. ANEXOS: ..................................................................................................... 90 
9.1 Tabela com os pré-fixo de nacionalidade da ICAO .................................... 90 
9.2 RQ de apoio a aula. ................................................................................... 94 
 
5 
 
1. FUNDAMENTOS DE AERONÁUTICA 
A história da aviação no mundo é extensa e complexa, pois há 
divergências quanto ao primeiro voo e quem o realizou. Por outro lado, é 
inconteste alguns fato até que o primeiro voo eficiente e controlado após 
propulsão própria fosse realizado.1 
 
1.1 Histórias da aviação e os primeiros voos, aviões os fatores históricos 
relevantes:2 
O filósofo grego Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.). A teoria aristotélica da 
gravidade afirmava que todos os corpos se movem em direção ao seu lugar 
natural. Para alguns objetos, Aristóteles afirmou que o lugar natural tinha de ser 
o centro da Terra, e, portanto, eles cairiam em direção a ela. Para outros 
objetos, o lugar natural seria a esfera celeste e, como tal, gases — ou vapores, 
por exemplo — afastavam-se do centro da Terra em direção ao céu e à Lua. A 
velocidade desse movimento era supostamente proporcional à massa do 
objeto. 
O filósofo grego Arquimedes ( 287 a.C. – 212 a.C.) . Todo corpo 
mergulhado em um fluido sofre a ação de um empuxo vertical, para cima, igual 
ao peso do líquido deslocado. O empuxo é a existência da ação de várias 
forças sobre um corpo mergulhado em um determinado líquido. Cada força tem 
um módulo diferente, e a resultante delas não é nula. A resultante de todas 
essas forças está dirigida para cima e é exatamente esta resultante que 
representa a ação do empuxo sobre o corpo. 
Leonardo da Vinci foi um artista, matemático, inventor, escritor do 
século XV Estudou as leis da ciência e da natureza, que guiaram seu trabalho 
como pintor, escultor, inventor e desenhista. Criou o primeiro Ornitóptero. 
Embora as máquinas projetadas tenham diferenças de forma, elas são 
geralmente construídas nas proporções e formas dos pássaros. 
 
1
 VÍDEO 01 Introdução ao curso 
2
 VÍDEO 02 História da Aviação e os Primeiros Voos, Aviões 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arist%C3%B3teles
https://pt.wikipedia.org/wiki/287_a.C.
https://pt.wikipedia.org/wiki/212_a.C.
https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1ssaro
6 
 
Roger, Galileo e Pascal. (séculos XV e XVI). Pressão atmosférica é a 
pressão que a atmosfera exerce sobre a superfície da Terra. Essa pressão se 
deve ao fato de a atmosfera ser composta por uma mistura de gases, sendo a 
maior parte formada pelos gases oxigênio e nitrogênio. Esses gases formam o 
ar que sofre a ação do campo gravitacional terrestre e assim exerce pressão 
em todos os corpos na superfície da Terra. 
Bartolomeu Lourenço de Gusmão, brasileiro, (século XVIII), 
cognominado o padre voador. Bartolomeu Lourenço fez perante a corte 
portuguesa cinco experiências com balões de pequenas dimensões 
construídos por ele. Só na oitava apresentação que foi bem sucedido. As 
anteriores pegaram fogo. 
George Cayley, inglês (1773 —1857). O seu trabalho mais conhecido 
são os aparelhos voadores, nomeadamente o planador. Por volta de 1804, os 
modelos dos seus planadores eram semelhantes a uma aeronave moderna, 
apresentando já um par de longas asas, como as utilizadas em monoplanos, 
um estabilizador horizontal na parte de trás, e um leme vertical. Em meados do 
séc. XIX, Cayley desenvolveu um triplano, em que um rapaz terá voado. 
Karl Wilhelm Otto Lilienthal - (1848 -1896), conhecido como o "Pai do 
voo planado", foi um pioneiro da história da aviação. Ele é creditado como o 
primeiro homem a manejar repetidas vezes um aparelho mais pesado que o ar 
na atmosfera. 
O 14-bis, também conhecido como Oiseau de Proie (francês para “ave 
de rapina”), foi um avião construído pelo inventor brasileiro Alberto Santos 
Dumont que em 12 de novembro de 1906 conquistou o Prêmio Archdeacon e 
o Prêmio do Aeroclube da França ao realizar um voo de 220 metros em Paris. 
1.2 Engenharia aeronáutica e espacial3 
Engenharia aeroespacial é o ramo da engenharia que, com base em 
diversas áreas da física, como a termodinâmica, a mecânica dos fluidos, a 
mecânica clássica e outras, lida com o projeto, construção e aplicação de 
aeronaves, espaçonaves e satélites. Este ramo é por vezes referido como 
 
3
 VÍDEO 03 Avanços e Desafios da Engenharia Aeronáutica e Aeroespacial, Aviões 
7 
 
engenharia astronáutica ou engenharia aeronáutica embora, tecnicamente, 
ambas sejam especializações da engenharia aeroespacial, sendo a primeira 
dedicada a veículos espaciais e a segunda a veículos de voo atmosférico. 
Durante a Guerra Fria os EUA e a União Soviética competiram em 
quase todas as áreas da ciência e tecnologia, e como consequência uma das 
mais desenvolvidas foi a tecnologia aeronáutica e espacial. As chamadas 
corridas Corrida armamentista e Corrida espacial impulsionaram os dois países 
de forma sem precedentes a desenvolver veículos que pudessem
realizar 
missões cada vez mais extremas, como: aviões supersônicos, lançamento de 
satélites em órbita, lançamento de astronautas ao espaço e mísseis balísticos 
intercontinentais. 
Outro fator relevante na engenharia aeronáutica, diz respeito à 
necessidade constante de aperfeiçoamentos do sistema de propulsão, 
estrutural, aerodinâmica, controle e eficiência energética. 
O sistema de propulsão é, normalmente, por meio de um motor que se 
utiliza para a propulsão de aeronaves mediante a geração de uma força de 
empuxo. Existem distintos tipos de motores de aviação ainda que se dividam 
em duas classes básicas: motores recíprocos (ou de pistão) e a reação (onde 
se incluem os motores a jato). Recentemente e graças ao desenvolvimento 
pela NASA e outras entidades, se iniciou também a produção de motores 
elétricos para aeronaves que funcionem com energia solar. 
O sistema estrutural da aeronave é composto basicamente de: 
Fuselagem que é um corpo longo, geralmente cilíndrico, em grande parte das 
aeronaves pressurizado, que contém a cabine de pilotagem, as cabines de 
passageiros, compartimento de carga e trens de aterrissagem. A estrutura 
pode ser no formato de treliça, geodésica ou monocoque. 
O sistema aerodinâmica (dinâmica) é o estudo do movimento do ar, 
particularmente sua interação com um objeto sólido, como uma asa de avião. 
Há variação para pouso, decolagem e sustentação.4 
 
4
 VÍDEO 05 Fases e Desenvolvimento do Projeto de uma Aeronave, Aviões 
8 
 
O sistema de controle é dividido em três eixos nos quais o voo livre de 
uma aeronave se desenrola. 
Eixo lateral é uma linha imaginária que cruza o avião de uma lateral à 
outra, que está associada ao movimento em torno do eixo horizontal, 
perpendicular ao eixo longitudinal, é o popular "levantar e abaixar o nariz". 
Também chamado de arfagem (em inglês - Pitch), no caso de um avião é 
normalmente controlado pelo profundor. 
 
 
Eixo vertical é uma linha imaginária que atravessa o avião de cima para 
baixo, que está associada ao movimento em torno do eixo vertical, 
perpendicular ao eixo longitudinal. Também chamado de guinada (em inglês - 
Yaw), no caso de um avião é normalmente controlado pelo leme vertical. 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aeronave
9 
 
Eixo longitudinal é uma linha imaginária que cruza o avião do nariz à 
cauda, que está associada ao movimento em torno do eixo horizontal, na 
direção do eixo longitudinal. Também chamado de rolagem (em inglês - Roll), 
no caso de um avião é normalmente controlado pelo aileron. 
 
 
 
NOTA 01: O ponto teórico, onde essas três linhas imaginárias se encontram, é 
chamado de centro de gravidade da aeronave. Os eixos de controle de uma 
aeronave estão relacionados aos eixos de inércia, mas não são a mesma 
coisa, pois são eixos geométricos simétricos.5 
 
 
 
 
5
 VÍDEO 07 Superfícies Primárias de Comando de Voo de um Aeroplano 
10 
 
NOTA 02: No caso dos helicópteros, tais movimentos são realizados, 
normalmente, pelo rotor principal e de cauda por meio do cíclico, coletivo e 
pedais.6 
 
 
 
 
1.3 Principais setores da indústria aeronáutica 
Aviação comercial é a parte da aviação civil que envolve operação de 
uma aeronave para o serviço de transporte de passageiros e carga. 
Aviação executiva é um segmento da aviação geral constituído por 
indivíduos e empresas que utilizam as aeronaves como recurso para a 
condução de seus negócios. Esse ramo da aviação é predominantemente 
composto por aeronaves pertencentes a empresas ou pessoas com poder 
aquisitivo suficiente para adquirir uma aeronave particular. Também se 
encaixam neste ramo as empresas de táxi aéreo, que normalmente operam 
helicópteros e outras aeronaves de pequeno porte (pequenos aviões a jato e 
turbo-hélices). 
A aviação militar é a área da aviação que é usada para fins 
exclusivamente militares, com o intuito de se realizar guerra aérea para fins 
ofensivos ou defensivos, incluindo a capacidade de transporte aéreo. 
Aeronaves militares incluem bombardeiros, aviões de combate, transporte, 
treino e reconhecimento, além de incluir uma série de armamento aeronáutico. 
 
6
 VÍDEO 06 Como um helicóptero voa 
11 
 
 
2. CLASSIFICAÇÃO E CONCEITOS SOBRE AS AERONAVES 
AERONAVE é qualquer aparelho que possa sustentar-se na atmosfera a 
partir de reações do ar que não sejam as reações do ar contra a superfície da 
terra. São classificadas em aeródino cuja sustentação é por meio das forças 
aerodinâmicas e aeróstatos cuja sustentação é por meio do principio da 
aerostática7. 
2.1 Tipos e conceito sobre aeródinos: 
A) AEROPLANO (AVIÃO): Aeronave mais pesada que o ar, 
propulsada mecanicamente, que deve sua sustentação em voo principalmente 
às reações aerodinâmicas exercidas sobre superfícies que permanecem fixas 
em determinadas condições de voo. 
B) HELICÓPTERO: Aeronave que é mantida em voo, 
principalmente, em virtude da reação do ar em um ou mais rotores movidos 
mecanicamente, que giram em torno de eixos verticais ou quase verticais. 
C) HIDROAVIÃO: Aeronave munida de flutuadores de modo a poder 
pousar na água e descolar a partir dela, pode ser no casco ou com esquis. 
D) ORNITÓPTERO: Aeronave que obtém tanto a sustentação 
quanto a propulsão por intermédio do movimento alternativo de suas asas, 
semelhantemente ao que ocorre em aves, morcegos e insetos voadores. 
 
 
 
7
 VÍDEO 08 Classificação, Tipos e Nomenclatura das Aeronaves Os Aeródinos e os Aerostatos 
12 
 
E) GIROCÓPTERO (Autogiro): Aeronave cuja sustentação em voo é 
fornecida por asas rotativas. Ao contrário dos helicópteros, o rotor gira 
independente do motor, em autorrotação, como resultante aerodinâmica do 
movimento à frente. A propulsão é fornecida por uma hélice convencional 
movida por um motor. 
 
 
 
F) FLETTNER: Aeronave que usa a rotação de um cilindro no lugar 
das asas fixas para obter a sustentação através do efeito Magnus. 
 
 
 
13 
 
G) FIFTING BODY (corpo sustentante): Aeronave na qual a 
configuração do próprio corpo produz sustentação. Em contraste com uma asa 
voadora, que é uma asa sem fuselagem convencional, um corpo sustentante é 
uma fuselagem que gera sustentação sem a forma de uma estrutura fina e 
plana típica da asa. 
 
 
2.2 Tipos e conceito sobre aeróstatos: 
A) BALÕES: Aeróstato que consiste num grande compartimento 
denominado envelope, que sustem o ar quente em seu interior. Não há sistema 
de propulsão. 
B) DIRIGÍVEIS: Aeróstato que pode ser controlado. Ao contrário dos 
aeródinos, os dirigíveis sustentam-se através de uma grande cavidade que é 
preenchida com um gás menos denso que o ar atmosférico, como por exemplo 
o gás hélio ou mesmo o inflamável gás hidrogênio. 
 
14 
 
3. CLASSIFICAÇÃO POR SUAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS 
As aeronaves podem ser classificas conforme suas características 
físicas, tais como: asas, propulsão, forma de decolagem e outros. Partes de 
uma aeronave são8: 
a) Asas; 
b) Motor; 
c) Empenagem; 
d) Fuselagem; e 
e) Trem de pouso; 
 
 
 
 
8
 VÍDEO 09 Classificação e Tipos de Aviões, curso aulas de aviação 
15 
 
NOTA 03: São essas partes que determinam os modelos e/ou tipos de 
aeronaves. 
3.1.1 formato da asa. 
A) A asa reta é a mais eficiente de ponto de vista estrutural, 
entretanto não tem a aerodinâmica muito boa nem pode ser usada em voos 
supersônicos. A asa reta é destinada a voos com velocidade relativamente 
baixa (subsônica). 
B) A trapezoidal é similar à reta, porém é menos eficiente 
estruturalmente e mais, aerodinamicamente. 
C) A elíptica é a mais aerodinâmica das asas desenvolvidas para 
voo em baixas velocidades. Entretanto, a construção dela é muito difícil. 
D)
As asas em flecha são as mais utilizadas em aviões que 
desenvolvem grandes velocidades, sem quebrar a barreira do som. Esse tipo 
de asa é usado em praticamente todos os aviões comerciais atuais. As duas 
principais vantagens são a facilidade de construção e a aerodinâmica. A 
desvantagem principal é o fato de ela não poder ser usada em aviões 
supersônicos sem receber profundas alterações no seu projeto. Essas 
alterações fazem com que ela perca muita sustentação, exigindo grandes 
velocidades de aterragem e decolagem. 
E) A asa com enflechamento negativo é similar ao tipo flecha, 
porém tem três vantagens: a ponta da asa funciona melhor, dificulta o estol da 
asa e combina melhor com certos tipos de avião. Ela ainda pode ser alocada 
em uma parte mais recuada da fuselagem. Entretanto, ela é pouco usada, pois 
ela precisa ser muito rígida. Além disso, ela tende a sofrer com instabilidade ao 
voar em velocidades muito altas, o que prejudica o controle da aeronave. 
F) As asas em forma de delta aí incluídas também as ogivais, 
servem, principalmente, para voos em velocidades supersônicas, pois quando 
algum corpo excede a velocidade do som, uma onda de choque se forma ao 
redor desse objeto. Quando, por exemplo, a asa reta é utilizada nesse tipo de 
voo, uma parte dela fica "para fora" dessa onda de choque. 
16 
 
Consequentemente, ela é danificada. Com asas em formas de delta, isso não 
acontece. Elas ficam inteiramente "dentro" dessa onda de choque e, com isso, 
permanecem intactas. Quando é usada com canards, eles agem com 
estabilizadores horizontais. 
G) A versão ogival serve quando o avião tem que decolar com um 
peso relativamente grande, com o febatista, como acontece com o Concorde e 
com o Tupolev Tu-144. A versão "dobrada" maximiza o uso em grandes 
ângulos de ataque e previne (embora não completamente) o estol. Entretanto, 
quando trata-se de velocidades realmente grandes, o tipo perfeito é a versão 
"sem cauda", isto é, sem timões ou canards. A principal desvantagem desse 
tipo de asa é a velocidade de pouso e decolagem. Ela precisa ser bem alta. 
H) A asa com geometria variável permite baixas velocidades de 
pouso e decolagem e altas velocidades de voo (embora não tão altas quando 
as de aviões que utilizam asas em delta "sem cauda". Ela reúne todas as 
principais características vantajosas das outras asas, sem ter suas 
desvantagens, pelo menos não permanentemente. Por exemplo, asas com 
grande poder de sustentação tendem a ter grande coeficientes de arrasto. Com 
essa asa, isso não é exceção. Entretanto, basta recolher a asa para diminuir 
esse coeficiente. 
 
1) Asa trapezoidal; 2). Asa enflechada; 3) Asa enfleda negativo; 4) Asa em 
delta; 5) Asa com geometria variável; e 6) Asa oblíqua. 
 
 
17 
 
Cabe ressaltar que há outras dezes de formas: 
 
 
3.1.2 Números de asas e posições 
A) Monoplano. Possuí somente uma asa. Desde os anos de 1930 
muitas aeronaves usam a configuração monoplano. Este tipo de asa pode ser 
montado em várias posições em relação à fuselagem. Monoplano - é uma 
configuração de aviões com somente um par de asas, em contraste do biplano 
ou o triplano. As principais distinções em relação ao tipo de monoplano são 
referentes a como as asas são anexadas à fuselagem: 
 Asa baixa: Montada perto ou entre o final da fuselagem. 
 Asa média: Montada no meio da fuselagem. 
 Asa semi-alta: Montada na posição intermediária da fuselagem 
acima de sua metade. 
 Asa alta: Montada acima da fuselagem. 
 Asa parasol: Montada com montantes presos à fuselagem. 
18 
 
 
B) Biplano é uma aeronave com uma configuração de asas de tal modo 
que há duas superfícies de sustentação verticalmente paralelas (uma sobre a 
outra). Foi uma configuração muito usada até os anos 40, mas caiu em desuso 
gradativamente por apresentar grande arrasto aerodinâmico, impedindo que o 
avião alcance velocidades mais altas, mesmo com motores potentes, 
representando baixa eficiência. 
Atualmente, existem modelos modernos de biplanos com finalidades 
acrobáticas. O biplano possui grande manobrabilidade por possuir asas mais 
curtas e, portanto, menor momentum angular no sentido longitudinal. Possuí 
duas asas, é uma configurada uma acima da outra separada por montantes ou 
cordas. Esta configuração foi usada até meados dos anos de 1930. Pode ter as 
seguintes configurações: 
Biplano comum: As asa tanto as de cima quanto as de baixo são iguais 
sem diferenciação de posição e tamanho. 
Asas desiguais: Geralmente as asas de baixo são em comprimento 
menor que as de cima e possuem montantes. 
Sesquiplano: É um tipo de biplano que tem a asa inferior muito menor 
que no modelo de asas desiguais não possuem montantes. 
Sesquiplano invertido: Contrária a anterior a asa superior é muito menor 
em relação a inferior. 
 
19 
 
 
 
C) Triplano - é uma aeronave com uma configuração de asas de tal modo 
que há três superfícies de sustentação verticalmente paralelas (uma sobre a 
outra). Esta configuração visava grande manobrabilidade por possuir asas mais 
curtas e, com menor momentum angular no sentido longitudinal. Por outro lado, 
os três conjuntos de asas impediam que o avião alcançasse velocidades mais 
altas, mesmo com motores potentes, representando baixa eficiência. Foi uma 
configuração predominantemente usada durante a Primeira Guerra Mundial, 
mas caiu em desuso por não apresentar grandes vantagens em relação aos 
biplanos, que possuiam menor arrasto aerodinâmico, por terem menos 
conjuntos de asas. 
 
 
NOTA 04: há com variações maiores, porém nunca teve relevância 
prática na história da aviação. 
Asas em tandem: É um design em que a aeronave possuím duas asas 
principais que são dispostas uma após a outra ao longo da fuselagem. 
20 
 
 
Obs: Tandem é um tipo de helicóptero dotado de dois rotores, um 
dianteiro e um traseiro. Para que possa virar à direita, o rotor dianteiro move-se 
para a direita e o traseiro à esquerda, para virar a esquerda o rotor dianteiro 
vira para a esquerda e o traseiro, à direita. Os helicópteros Tandem, além de 
alcançarem grande velocidade, carregam quantidades maiores de peso9. 
 
 
 
 
 
 
9
 VÍDEO 11 Características da Asa e da Fuselagem, Componentes Básicos de um Avião 
21 
 
3.2 TIPOS DE MOTORES. 
O motor de combustão interna é uma máquina térmica que transforma a 
energia calorífica da queima do combustível em energia mecânica. Essa 
energia obtida é utilizada para fornecer a tração necessária ao voo10. 
Existem dois grupos principais de motores aeronáuticos: os motores a 
pistão e os motores a jato (incluindo entre estes os motores turboélice, os 
turbofan e outros). 
3.2.1 Motores a pistão 
Os motores a pistão são baseados no Ciclo de Otto, idealizado por 
Beaude Rochas e desenvolvido com sucesso em 1876, pelo engenheiro 
alemão Nikolaus Otto, equipam a maioria das aeronaves de pequeno porte 
atualmente. 
No funcionamento de motores de combustão interna com ignição por 
faísca, pode usar derivados de petróleo (gasolina ou diesel) ou derivados de 
vegetais (etanol) como combustível. Nesse tipo de motor, um ciclo é formado 
por duas ou quatro etapas, denominadas tempos, durante as quais ocorrem 
seis fases de funcionamento. Portanto, podemos classificar os motores a pistão 
em dois grandes grupos: motores a quatro tempos e motores a dois tempos. 
 
 
10
 VÍDEO 10 Superfícies de Controle de um Avião, Conjunto da Cauda e Moto propulsor 
22 
 
Além disso, em aviões monomotores de pequeno porte, o grupo moto-
propulsor pode ser instalado na fuselagem em duas configurações distintas, ou 
o sistema será “tractor” (antes das asas), ou então “pusher” (após as asas). 
3.2.2 Moto a reação 
Um motor a reação, também conhecido como motor a jato ou ainda 
apenas como reator,é um motor que expele um jato rápido
de algum fluido para 
gerar uma força de impulso. Em geral, o termo se refere a uma turbina que 
expele um jato em alta velocidade, gerando empuxo e, com isto, gerando força 
propulsora para diversos usos. 
 
3.2.3 Motor Turbofan 
O turbofan é um motor a reação utilizado em aeronaves projetadas 
especialmente para altas velocidades de cruzeiro. Possui um excelente 
desempenho em altitudes elevadas, entre 10 e 15 mil metros, apresentando 
velocidades na faixa de 700 Km/h até 1.000 Km/h. 
 
 
3.2.4 Motor Turbojato 
O turbojato, ou turboreator, é o tipo mais simples e mais antigo de motor 
a jato para fins gerais. Um motor turbojato é usado essencialmente na 
propulsão de aeronaves. Nele, o ar é introduzido no compressor giratório 
através da entrada e comprimido a uma pressão superior antes de entrar na 
23 
 
câmara de combustão. O combustível é misturado com o ar comprimido e 
inflamado por uma faísca. 
 
 
 
3.2.5 Motor propfan 
Um propfan, ou unducted fan, é uma turbina que move duas ou mais 
hélices. É como um turbofan, mas sem o duto de ar. Os propfans são bastante 
eficientes, mas relativamente ruidosos. 
 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS.: Há os tipos de motores 
de combustão interna que não 
compete se explorado por esse 
curso, contudo, cabe ressaltar que já 
existem aeronaves movidas a 
energia solar, tal como a Solar 
Impulse 1 (HB-SIA). 
 
 
 
25 
 
3.3 EMPENAGEM 
Nos aviões, controlam os movimentos de arfagem e guinada, enquanto 
nos helicópteros, são elas que gerenciam o manejo em torno do eixo vertical. 
 
A seção vertical da 
empenagem é constituída pela 
deriva, na parte fixa, e pelo leme de 
direção, na parte móvel. Já a 
horizontal é formada por um 
estabilizador, na parte fixa, e 
um profundor, na parte móvel. 
 
 
 
Há também diferentes configurações aplicadas aos modelos das 
aeronaves que se relacionam com a posição estabelecida entre as asas e 
as empenagens. O formato convencional é o mais visto, com a asa colocada à 
frente das empenagens. Nesse sentido, os diferentes formatos vistos nas 
caudas não são apenas estéticos e servem a aplicações específicas, seja junto 
às mais simples ou às mais complexas das aeronaves. 
 
A cauda convencional é o 
formato mais comum atribuído ao 
projeto dos aviões, no qual a 
empenagem horizontal fica na base 
da deriva. Como a deriva deve 
suportar o peso do estabilizador, a 
estrutura desta configuração é mais 
leve e resistente. 
 
A chamada “cauda em T” também é largamente utilizada em aeronaves 
comerciais. Ela se faz mais pesada do que a convencional, devido à 
necessidade de se reforçar a empenagem vertical. Possui, no entanto, as 
26 
 
vantagens de contar com um leme direcional mais eficiente, além de permitir a 
instalação de propulsores na sua parte inferior. 
 
 
Já na configuração em “V”, as superfícies da empenagem são 
combinadas em apenas duas superfícies, formando a letra alfabética. Esta 
formatação é conhecida como “ruddervators”, termo criado pela fusão das 
palavras rudder (leme) e elevator (profundor). Com ela, há a redução no arrasto 
da aeronave, porém se exige um sistema de comandos mais complexo. 
 
Embora a Cauda em Y seja 
bastante parecida com a Cauda em V, 
na sua terceira superfície está contido 
o leme, enquanto o formato em V só 
possui o controle de arfagem. O 
arranjo evita a complexidade dos 
ruddervators, ao mesmo em que se 
reduz o arrasto induzido em relação à 
cauda convencional. 
 
 
27 
 
 
3.4 FUSELAGEM DA AERONAVE 
A fuselagem da aeronave corresponde a estrutura da aeronave cuja 
finalidade é acomodar passageiros, tripulação, carga, sistemas de voo e 
servir de apoio para fixação das asas, empenagens e trem de pouso. 
Construtivamente, as fuselagens podem ter as formas tubulares, 
monocoque e semi-monocoque. A civis é, basicamente, dividida cabine de 
pilotos, uma cabine central de passageiros e um compartimento de carga. Em 
aeronaves militares, a fuselagem é utilizada ainda para acomodar 
bombas, armamentos, sistemas de guerra eletrônica e também o(s) 
motor(es) da aeronave. 
 
3.4.1 Fuselagem tubular 
Na fuselagem tubular: é formada por um conjunto de tubos de aço 
soldados na forma de treliça. A treliça é formada por braços diagonais, verticais 
e longarinas, as quais dão resistência estrutural a esforços de tração e 
compressão. A fuselagem é recoberta por um revestimento geralmente na 
forma de uma tela elástica, a qual dáforma aerodinâmica a estrutura 
 
 
28 
 
3.4.2 Monocoque e Semi-Monocoque 
Formato Monocoque e Semi-Monocoque da Fuselagem. Na fuselagem 
monocoquee semi-monocoque, o formato aerodinâmico da fuselagem é dado 
por cavernase pelo revestimento. Na estrutura semi-monocoqueas cavernas 
são conectadas entre si por longarinas longitudinais, as quais transmitem 
os esforços ao longo da estrutura. Na estrutura monocoquenão existem 
longarinas, sendo os esforços transmitidos pelo revestimento. A estrutura 
semi-monocoque é mais empregada atualmente em aeronaves comerciais e 
aeronaves militares, devido a boa resistência estrutural, baixo peso e 
possibilidade de utilizar as longarinas para fixação de sistemas. Como 
revestimento, podem ser utilizados telas elásticas, chapas de madeira 
e chapas metálicas, como chapas de ligas de alumínio, que são as mais 
comumente utilizadas 
 
 
 
29 
 
 
 
Os formatos das fuselagens, também, determinam o principal uso da 
aeronave, desse modo pode-se ter aeronaves para diversas funções: 
 
1) Voos subsónicos; 
2) Voos supersónicos; 
3) Voos subsónico e grande capacidade de cargas; 
4) Voos supersónicos e grande capacidade de manobra; 
5) Hidroavião; e 
6) Voo hipersónicos. 
 
 
30 
 
3.5 TREM DE POUSO DE UMA AERONAVE 
O trem de pouso é sem duvidas essencial para um avião e temos vários 
tipos de trens de pouso. Ele serve principalmente para suportar o avião em 
qualquer que seja a superfície, terra, água ou ambos. 
 
A estrutura do trem de pouso é 
composta normalmente por: rodas 
equipadas com pneumáticos, conjunto 
de freios equipado com sistema 
antiskyd (sistema antitravamento das 
rodas) e em alguns modelos o 
autobrake (sistema de frenagem 
automática), sistema de 
retração/extensão, amortecedores 
pneumáticos ou 
 
 
hidráulicos, sistema de travamento do 
trem de pouso em baixo e em cima e 
a perna do trem (estrutura principal 
que suporta todo o conjunto). 
 
3.5.1 Tipos básico de trem de pouso 
Temos também aviões com trem de pouso convencional que tem o trem 
principal e uma bequilha na cauda e temos trem de pouso triciclo que tem o 
trem de pouso principal e uma roda na parte dianteira. Para diminuir o arrasto 
alguns aviões podem recolher os trens de pouso completamente ou retrair eles 
quase que completamente. 
 
31 
 
A) Trem de pouso fixo 
Esse tipo de trem de pouso é o mais simples encontrado em aeronaves, 
como o próprio nome diz eles são fixos e não são recolhidos como os 
exemplos acima. 
 
B) Trem de pouso Retrátil 
Esse tipo de trem de pouso é recolhido parcialmente e ainda é visivel 
mesmo após recolhido. 
 
C) Trem de pouso Escamoteável 
Esses sãos os trens de pouso que após recolhidos não ficam visíveis e 
ajudam bastante na aerodinâmica do avião. 
 
32 
 
 
D) Hidroaviões 
Temos também hidroaviões que podem pousar apenas na aguá e aviões 
anfíbios que podem pousar tanto na água quanto na terra. 
 
 
E) Trem de pouso estilo esquis 
Trem que usa esquis em vez de rodas a fim de poder operar sobre o 
gelo, grama e, usualmente, os utilizados por helicópteros. 
 
 
 
 
33 
 
3.5.2 Forma de pouso e decolagem das aeronaves 
 Quando se busca nas bibliografias especializadas sobre forma de 
pouso e decolagem das aeronaves de asa fixa, pode se encontrar diversas 
formas, tais como:
A) CTOL: Conventional Take-Off and Landing, (decolagem e pouso 
convencionais). Mais usual para grande parte da aviação; 
B) STOL: Short Take- Off e Landing , (decolagem curta e pouso). É a 
capacidade de uma aeronave com muito peso de decolar e pousa em 
pista curta devida, geralmente são aeronaves que podem fazer voo de 
baixa velocidade e tem bastante envergadura. 
C) STOVL: Short Take- Off e Vertical Landing, (descolagem curta e 
aterragem vertical). Esse tipo é utilizado para aeronaves decolar na 
horizontal com peso (armamento e combustível) e fazer o pouso na 
vertical. É ideal para porta aviões sem catapulta, porém com ou sem 
rampa de decolagem e sem sistema de aterrisagem por meio de cabos. 
Além disso, esse termo substituiu o termo V/STO,Vertical/Short Take-Off 
e Landing, (decolagem e pouso vertical/curta). 
D) VTOHL: Vertical Take-Off and Landing Horizontal (decolagem e pouso 
vertical). A decolagem é vertical e o pouso, necessariamente, na 
horizontal. Não é para porta-aviões, pois, normalmente, o pouso 
horizontal nesses navios precisa de aparelho de parada. 
E) STOBAR: Short Take-Off But Arrested Recovery. (Decolagem Curta e 
Recuperação por Arresto). Decola do porta-aviões sem catapulta e 
necessita de aparelho de parada para pouso. 
34 
 
F) CATOBAR: Catapult Assisted Take-Off But Arrested Recovery, 
(catapulta assistida decolagem e a recuperação por aparelho de parada) 
é um sistema utilizado por porta-aviões com sistema de catapulta e 
aparelho de parada. É mais usado pelos EUA, França e, antes, Brasil 
(porta aviões Minas Gerais e São Paulo). 
G) JATO/RATO: Jet Assisted Take-Off (reatores para decolagem 
assistidas) e também podem aparecer como RATO: Foguete Assisted 
Take-Off , (foguete assistida decolagem). É um sistema para fornecer 
impulso adicional para aviões muito pesados, a fim de levá-los a decolar 
rápida e elevada altitude com muito peso. 
H) ZLL/ZLTO: Zero Length Launch/ Zero Length Take-Off (corpo lançado 
do zero/cumpriemento zero de decolagem). Consistia numa plataforma 
com foguete que impulsiona a aeronave, mas se desprende quando 
deixa de exercer influência. Era uma catapulta em terra. 
NOTA 05: Algumas bibliografias utilizam essas siglas não apenas para 
aeronave de asa fixa, mas para todos os aeródinos e aerostantos, guardando 
as devidas peculiaridades, que possam decolar e pousar na vertical ou em 
combinação horizontal e vertical com, por exemplo, os VANT, Helicópteros, 
Autogiro e outros. 
NOTA 06: A Marinha do Brasil catalogou VTOL, STOL, STOVL sem fazer 
distinção entre helicóptero, aviões ou VANT. 
 
 
 
 
 
35 
 
 
4. LEGISLAÇÃO AERONÁUTICA11 
 
4. Jurisdição do Brasil e da Organização Internacional da Aviação Civil 
(ICAO) 
 O Brasil é um país soberano. Isso que dizer que criar as suas 
normas de governo com validade, exclusivamente, dentro do território nacional 
impondo as pessoas jurídicas de direito público e/ou privado, pessoas físicas e 
órgãos internacionais o que devem fazer ou não fazer -direito e obrigações. 
4.1 Território brasileiro e área de atuação. 
O território nacional compreende toda extensão de terra e mar territorial 
(12 milhas náuticas), bem como espaço aéreo sobre ambos. Cabe ressaltar 
que o Brasil tem jurisdição total sobre o mar territorial e espaço aéreo 
sobrepujacente. No entanto direito restrito sobre a Zona Contígua 
(fiscalização), Zona Econômica Exclusiva (exploração econômica do mar e 
solo) e Plataforma Continental (exploração comercial apenas do solo). A área, 
após o limite territorial, é espaço e águas internacionais cujas leis não são do 
Brasil. 
 
 
11
 VÍDEO 12 ICAO, BRASIL, RELAÇÕES INTERNACIONAIS 
36 
 
Ocorre que por, por meio de convenções e tratados internacionais, o 
Brasil assumiu a responsabilidade por meio Centro Integrado de Defesa Aérea 
e Controle de Tráfego Aéreo –CINDACTA- para realizar o controle, informação 
e busca e salvamento foram dos seus limites territoriais a qual compete ao 
Cindact 3 a Região de Informação de Voo Atlântico, FIR Atlântico. 
 
 
 
 
 
 
4.2 Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO) 
A OACI, crianda em 4 de abril de 1947, é a agência especializada das 
Nações Unidas responsável pela promoção do desenvolvimento seguro e 
ordenado da aviação civil mundial, por meio do estabelecimento de normas e 
regulamentos necessários para a segurança, eficiência e regularidade aéreas, 
bem como para a proteção ambiental da aviação, isto é, sua principal atribuição 
é garantir a segurança e a compatibilidade das operações entre os Estados. 
37 
 
 Com sede em Montreal, Canadá, a OACI é a 
principal organização governamental de aviação civil, 
sendo formada por 191 Estados-contratantes 
representantes da indústria e de profissionais da 
aviação. 
 
 
Cabe à OACI a elaboração de padrões e práticas recomendadas, 
conhecidas como SARPs (do inglês Standard and Recommended Practices), 
os quais balizam a atuação das autoridades de aviação civil em todo o mundo. 
As SARPs tratam de aspectos técnicos e operacionais da aviação civil 
internacional, como, por exemplo, segurança, licença de pessoal, operação de 
aeronaves, aeródromos, serviços de trafego aéreo, investigação de acidentes e 
meio ambiente. 
Brasil como Membro-fundador da OACI tem participado ativamente nas 
discussões e elaboração das normativas e recomendações técnicas emitidas 
pelo Organismo. o Brasil dispõe de uma Delegação Permanente junto ao 
Conselho da OACI, subordinada ao Ministério das Relações Exteriores e 
assessorada tecnicamente pela ANAC e pelo Comando da Aeronáutica. 
A ANAC é o principal órgão técnico responsável pelo desenvolvimento 
das SARPs. Seus 19 membros são indicados pelos Estados na sua condição 
de especialistas qualificados e com experiência em ciência e práticas 
aeronáuticas. 
NOTA 07: Um tratado ou conversão internacional só tem validade no 
Brasil após percorrer um longo processo. Inicialmente adesão é por meio da 
Presidência da República. Posteriormente, passa pelo Congresso Nacional 
para ser aprovado. Se aprovado, o Presidente edita um Decreto (no caso com 
força de lei) para ter validade no Brasil. A partir da publicação do decreto, esse 
passa a ter validade e vigência, porém precisa ser regulamentando pelos 
órgãos interessados (ANAC, Infraero, Comando da Aeronáutica), por meio de 
norma internas, par ter eficácia. Caso exista alguma mudança na norma, 
apenas os órgão interessados fazem as adaptações necessárias no Brasil. 
38 
 
Ademais, a adesão pode ser cancelada a qualquer momento. Desse modo, 
uma conversão só tem força de lei no Brasil após passar pelo processo acima. 
 
4.3 Convenção sobre a Aviação Civil Internacional - Doc 7300 e sua força 
de lei no Brasil 
Logo após o fim da Segunda Guerra mundial, 55 país se reuniram em 
Chicago e elaboraram um o Documento de nº 7300 que passou ser conhecida 
por Convenção sobre a Aviação Civil Internacional. O texto da conversão foi 
assinado na busca de uma aviação internacional segura por meio de padro 
rígidos e flexíveis conforme a matéria e as condições tecnológica e operacional 
dos países. O texto da Convenção é complementado por 19 anexos (anexes) 
que têm a função de estabelecer padrões (obrigatório sem diferença) e práticas 
recomendadas (obrigatória com diferenças) para a aviação civil internacional. 
Anexo 1 – Licenças de Pessoal (diferenças). 
Anexo 2 – Regras do Ar (diferenças) 
Anexo 3 – Serviço Meteorológico para a Navegação Aérea Internacional 
(diferenças) 
Anexo 4 – Cartas Aeronáuticas. 
Anexo 5 – Unidades de Medida a Serem Usadas nas Operações Aéreas 
e Terrestres. 
Anexo 6 – Operação de Aeronaves (diferenças). 
Anexo 7 – Marcas de Nacionalidade e de Matrícula de Aeronaves. 
Anexo 8 – Aeronavegabilidade. 
Anexo 9 – Facilitação (diferenças). 
Anexo 10 – Telecomunicações Aeronáuticas (diferenças). 
Anexo
11 – Serviços de Tráfego Aéreo (diferenças).. 
Anexo 12 – Busca e Salvamento. 
Anexo 13 – Investigação de Acidentes de Aviação. 
Anexo 14 – Aeródromos (diferenças). 
Anexo 15 – Serviços de Informação Aeronáutica. 
Anexo 16 – Proteção ao Meio Ambiente. 
39 
 
Anexo 17 – Segurança: Proteção da Aviação Civil Internacional Contra 
Atos de Interferência Ilícita. 
Anexo 18 – Transporte de Mercadorias Perigosas. 
Anexo 19 – Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional. 
 
4.4 Anexo 7 – Marcas de Nacionalidade e de Matrícula de Aeronaves. 
Na exposição de motivos do anexo 7 aduz que o proposito foi, conforme 
o próprio documento: 
 
 “(...) Estabelece padrões para o uso de letras, números e outros 
símbolos gráficos a serem utilizados na nacionalidade e registro marca e 
especifica onde esses personagens serão localizados em diferentes tipos 
de veículos aéreos.(...) Anos de esforço considerável permitem que a 
classificação das aeronaves seja o mais simples possível, e ainda engloba 
tantos tipos de máquinas voadoras como a mente humana pode inventar.” 
 
No item 5 do Anexo 7, determina de forma pormenorizada os tipo de 
caráter empregados para as marcas da nacionalidade, as marcas comuns e 
taxas de registo. O anexo determina que: As letras serão letras maiúsculas, 
tipo romano, sem adornos Os números serão árabes, sem enfeites. A largura 
de cada um dos caracteres (exceto o letra I e número 1) e o comprimento dos 
traços, serão dois terços do alto dos personagens. Os caracteres e traços 
devem consistir em linhas cheias e serão de uma cor que contrasta claramente 
com os antecedentes. A largura das linhas será igual a um sexto da altura dos 
personagens. Cada um dos personagens será separado, a partir do qual 
imediatamente precede ou siga, pelo menos por um espaço igual a um quarto 
da largura de um personagem. 
 
Além disso, obedecidos às regras acima, o código é formado por um 
conjunto caracteres -alfanumérico ou apenas alfabético- que passou a ser 
denominada de aircraft marks, ou seja, marca da aeronave. Essa marca é 
40 
 
dividida em duas partes. A primeira é o pré-fixo que pode ser com uma ou duas 
caracteres a qual indica a nacionalidade de registro e mais o sufixo separado 
por hífen que são três ou quatro caracteres (marca de matrícula). 
 
 
 
No Brasil, a competência para regulamentar, cumprir e fiscalizar as 
atribuições do anexo 7 da ICAO é da ANC o qual editou o Regulamento 
Brasileiro da Aviação Civil de nº 45 com uma emenda, RBAC nº 45, 1º 
Emenda. 
Desse modo, cada operador de uma aeronave civil brasileira deve 
colocar nessa aeronave marcas de nacionalidade e de matrícula, conforme se 
segue: 
(1) marcas de nacionalidade: as marcas de nacionalidade são 
constituídas pelos grupos de letras maiúsculas PP, PR, PS, PT ou PU; 
(2) marcas de matrícula: as marcas de matrícula são constituídas por 
arranjos de três letras maiúsculas, dentre as vinte e seis do alfabeto, 
excetuando-se: 
(i) os arranjos iniciados com a letra Q; 
 (ii) os arranjos que tenham W como segunda letra; 
(iii) os arranjos SOS, XXX, PAN, TTT, VFR, IFR, VMC e IMC; e 
(iv) os arranjos que apresentem significado pejorativo, impróprio ou 
ofensivo, Ex.: PP-CUH, PT-BOM, PR-ASS; PP-PAU. 
41 
 
(3) a marca de nacionalidade precede a marca de matrícula, as duas 
sendo separadas por hífen, a meia altura das letras: Ex: PP-DAC; 
 Verifica-se, portanto, que as marcas de uma aeronave são o grupo de 
caracteres identificadores de uma aeronave civil próprio de sua nacionalidade e 
decorrente de seu registro. 
 
 
 
Cabe observar que além da marca de matrícula, há o indicativo de 
chamada que obedece à outra regra também editada pela ICAO. Durante as 
comunicações, portanto, pode ser chamada o código de matrícula ou o 
indicativo de chamada mais o número do voo para as aeronaves comerciais. 
Ex.: Gol 2366, TAM2369. 
NOTA 08: A Manual do Comando da Aeronáutica -MCA 100-16- aborda esse 
assunto. 
 
 
 
 
 
 
42 
 
A tabela abaixo expõe alguns pré-fixo e países de origem. A lista 
completa em anexo 01 
ALEMANHA D ARGENTINA LQ, LV 
BOLÍVIA CP CHILE CC 
CANADÁ C, CF COLÔMBIA HK 
EQUADOR BC ESPANHA EC 
FRANÇA F ITÁLIA I 
INGLATERRA G JAPÃO JA 
MÉXICO XA, XB XC PARAGUAI ZP 
AFRICA DO SUL ZS, ZT, ZU EUA N 
URUGUAI CX CHINA B 
EGITO SU ARGENTINA LQ, LV 
BOLÍVIA CP CHILE CC 
RUSSA RA COREA DO NORTE P 
MALÁSIA 9M NOVA ZELÂNDIA ZK, ZL, 
ZM 
INDONÉSIA PK HUNGRIA HA 
IRLANDA EI, EJ COSTA RICA TI 
ESTÔNIA ES REPÚBLICA CHECA OK 
ESLOVÁQUIA OM HOLANDA PH 
HUNGRIA HÁ MALTA 9H 
SINGAPURA 9V AUTRÁLIA VH 
TAILÂNDIA HS SUÍÇALIECHTENSTEIN 
(BANDEIRA) 
HB 
HB 
43 
 
 
 
 
 
44 
 
5 ATRIBUIÇÕES E MODELOS DAS ANV DAS FORÇAS ARMADAS. 
A Força Aérea Brasileira, A Marinha do Brasil e o Exercito Brasileiro 
utilizam códigos próprios, porém com pequenas diferenças entre si. São 
similares com o modelo de código da Força Aérea dos Estados 
Unidos (USAF). 
As FA possuem a maior frota de aeronaves militares da América Latina, 
com aproximadamente 715 aeronaves em operação, incluindo aviões de caça, 
ataque ao solo, transporte, reabastecimento aéreo, treinamento, utilitários, de 
vigilância e helicópteros. Além disso, estão incorporando Veículo aéreo não 
tripulado (VANT). 
As principais aeronaves de operação estão concentradas na Força 
Aérea, que utiliza principalmente o Northrop F-5E/F Tiger II, o AMX, o UH-1 
Iroquois e o Embraer EMB 314 Super Tucano. Além das aeronaves em 
operação, a FAB, como parte do projeto de modernização da frota (Projeto FX-
2), encomendou novas aeronaves, incluindo o novo caça sueco Saab Gripen 
NG, um dos mais modernos e eficientes do mundo, as aeronaves de transporte 
Boeing KC-767 e o brasileiro Embraer KC-390, ainda o helicóptero Eurocopter 
EC 725, desenvolvido em parceria com a França e o Brasil. 
 O Exército opera apenas helicópteros e drone são: o Eurocopter EC 
725, produzido no Brasil em conjunto com a França. Há previsão de, até 2021, 
ser reativado o segmento de aviões com asa fixa, com a incorporação de 
quatro aviões de transporte C-23 Sherpa. 
A Marinha opera como o avião de interceptação e ataque o McDonnell 
Douglas A-4 Skyhawk, diversos helicópteros. No futuro próximo, ativa o 
Esquadrão de transporte e Alarme Aéreo Antecipado com a aeronave KC-2 
Turbo Trader. 
NOTA 10: Vale lembrar que, por vezes, de forma genérica, uma mesma 
aeronave pode ser conhecida pela designação dada pelo fabricante, pela força 
área do país de origem ou da força a qual pertence no Brasil. Exemplo na 
Marinha, a mesma aeronave é chamada de: Bell, Garça, HI, B06, N-5050 cuja 
diferenciação será vista a seguir. 
45 
 
5.1 Sistema de Designação da Força Aérea Brasileira 
Por meio de indicativo visual que fica na fuselagem pode se saber o 
emprego primário e secundário de uma aeronave, bem como quantas 
modificações essa passou, de modo, tem: 
Prefixo: Letra que indica o emprego atual da aeronave. 
Tipo: Letra que indica a função básica de uma aeronave. 
Modelo: Número que indica o desenho geral de uma aeronave dentro de 
um tipo. 
Série: Letra que indica modificações feitas em um modelo. 
Matrícula: Número de matrícula da aeronave na FAB. 
Ex: RC-130E (2459) 
 
 
 
As siglas da FAB para indicar os diferentes tipos de aeronaves são: 
A - avião de ataque. 
C - avião de transporte. 
F - avião de caça (combate, interceptação, superioridade aérea). 
H - helicóptero. 
K - avião de reabastecimento aéreo. 
L - avião de ligação e observação. 
P - avião de patrulha. 
46 
 
R - avião de reconhecimento, alerta antecipado, sensoriamento remoto, 
levantamento aerofotogramétrico. 
S - avião de busca-e-salvamento. 
T - avião de treinamento. 
U - avião de emprego geral (utilitário). 
X/Y – para aeronaves em teste (experimental,pesquisa e protótipo) 
Z - planador. 
Além disso, há a possiblidade de designações para aviões de funções 
múltiplas
ou diferenciadas. As siglas são: 
AT - avião de treinamento com capacidade da ataque;. 
CH - helicóptero de transporte; 
EC - avião de transporte modificado para cumprir missões eletrônicas; 
EU - avião de emprego geral (utilitário) modificado para cumprir missões 
eletrônicas; 
KC - avião de transporte equipado também como reabastecedor aéreo; 
RC - avião de transporte equipado também para missões de 
reconhecimento; 
RT - versão de reconhecimento de avião de treinamento; 
SC - versão de busca-e-salvamento de avião de transporte; 
TZ - planador de treinamento; 
UH - helicóptero de emprego geral; 
UP - versão utilitária de avião de patrulha; 
VC - avião de transporte executivo; 
VH - helicóptero de transporte executivo; e 
XC - versão laboratório de avião de transporte. 
47 
 
A designação visual -individual- das aeronaves segue um código 
numérico. Cada aeronave possui um número de matrícula, na casa de milhar, 
de acordo com o critério abaixo: 
0 e 1 - aviões de treinamento (AT, RT, T) 
2 - aviões de transporte, reconhecimento ou emprego geral (C, EC, KC, 
R, RC, U, VC, XC) 
3 - aviões de ligação e observação (L) 
4 - aviões de caça (F) 
5 - aviões de ataque (A) 
6 - aviões de busca-e-salvamento (S, SC) 
7 - aviões de patrulha (P) 
8 - seguido de algarismos diferentes de 0 e 1, helicópteros (H, CH, TH, 
UH, VH) 
 
5.2 Sistema de Designação da Marinha do Brasil 
A Normas de instrução da Diretoria de Aeronáutica da Marinha 
(AEROMARINST Nº 20-15F) tem por propósito estabelecer normas para a 
designação dos diversos modelos e a atribuição de indicativos visuais das 
aeronaves da MB. Compete à DAerM, por meio de Portaria, atribuir a 
designação do modelo e o indicativo visual das aeronaves da MB. 
 A designação dada pela MB a um determinado modelo de 
aeronave consiste de uma sigla composta de letras e algarismos, cujo 
significado simbólico representa o tipo, o emprego, o modelo e a série da 
aeronave. Entre os seus elementos, existe um hífen de referência que separa 
os símbolos de emprego e tipo dos símbolos de modelo e série. 
 
48 
 
5.2.1 Símbolo de Tipo 
A letra que vem colocada imediatamente antes do hífen de referência e 
representa o tipo de aeronave, exceto para os aviões de pouso e decolagem 
convencionais, onde esta letra é omitida. Principais tipos: 
A - Aerostato, Balão cativo; 
G - Planador; 
H - Helicóptero; 
Q - Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) ou Veículo aéreo não 
tripulado (VANT); 
V - Aeronave de pouso e decolagem verticais ou curtos 
(VTOL/STOL/STOVL); 
Z - Dirigível. 
Os símbolos de tipo de aeronaves guardam correlação com a referência 
a, que trata do Sistema de Denominação das Unidades Aéreas (UAe) na MB, 
sendo a única exceção à distinção feita entre a sigla “V” que, quando usada no 
Sistema de Designação de Modelos, representa aviões de pouso e decolagem 
vertical ou curto (VTOL/STOL/STOVL) sendo omitida dos modelos de avião de 
pouso e decolagem convencional. Na denominação de UAe, a letra “V” é 
empregada para denominar os Esquadrões de ambos os tipos de aviões. 
5.2.2 - Símbolo de Emprego 
 É a letra que vem colocada à esquerda do símbolo de tipo e que 
representa o emprego básico atribuído à aeronave. No caso da maioria dos 
aviões, será a letra imediatamente à esquerda do hífen de referência. Quando 
for atribuído mais de um emprego a um modelo de aeronave, o símbolo de 
emprego deverá ser constituído por duas letras, sendo a de emprego 
secundário colocada à esquerda da letra que indica o emprego precípuo da 
aeronave. 
Considerando que as aeronaves, especialmente as de asas rotativas, 
podem ser empregadas em diferentes tarefas nas operações e ações de guerra 
49 
 
naval por meio de simples mudanças de configuração, deve-se evitar a 
utilização de mais de dois símbolos de emprego. Também por esta razão, a 
utilização de símbolos que indiquem múltiplos empregos são tradicionalmente 
evitados. Principais Empregos: 
A - Ataque; 
C - Transporte; 
E - Equipamento Eletrônico Especial (inclusive Alarme Aéreo 
Antecipado); 
F - Interceptação; 
H - Busca e Salvamento; 
I – Instrução/Treinamento; 
K - Tanque; 
M - Contramedidas de Minagem; 
O - Observação, Ligação, Exploração e Designação de Alvos; 
P - Patrulha/Vigilância Marítima; 
R - Reconhecimento; 
S - Antissubmarino; 
U - Emprego Geral; 
W - Previsão e Pesquisa Meteorológica; 
X - Experimental e Pesquisa; e 
Y - Protótipo. 
 
Os Símbolos de Emprego das aeronaves da MB estão direta e 
intimamente associados às principais tarefas operativas atribuídas aos diversos 
meios aeronavais 
50 
 
5.2.3 Número de Designação de Modelo 
É o algarismo, à direita do hífen de referência, na ordem crescente 
consecutiva dos números naturais, que designa o modelo de acordo com a 
ordem cronológica de sua incorporação à MB, para aeronaves do mesmo tipo. 
5.2.4 - Símbolo de Série 
É a letra colocada à direita do número de designação de modelo e que 
representa uma determinada alteração na configuração original da aeronave 
incorporada à MB, desde que essa alteração não implique mudança nas 
características básicas de seu modelo. O símbolo de série é estabelecido em 
sequência alfabética. Para evitar que sejam confundidos com algarismos, são 
excluídas as letras I e O. 
5.2.5 - Perpetuidade 
O símbolo de tipo e o número de designação de um modelo de aeronave 
ficam perpetuamente ligados ao respectivo modelo, ainda que este deixe de 
existir na MB. O símbolo de emprego e de série de uma aeronave, assim como 
seu indicativo visual, permanecerão perpetuamente ligados à mesma após sua 
alienação da MB, uma vez que, enquanto o meio estiver em serviço, seu 
emprego, série e indicativo visual poderão ser alterados. Entretanto, os 
indicativos visuais atribuídos não poderão ser reutilizados em outras 
aeronaves. Exemplos 
a) aeronave cujo modelo seja designado pela sigla IH-17A é identificada 
da seguinte maneira: 
I - aeronave utilizada em instrução; 
H - helicóptero; 
17 - décimo sétimo modelo de helicóptero incorporado pela MB; e 
A - primeira alteração introduzida no modelo básico do IH-17. 
b) aeronave cujo modelo seja designado pela sigla MSH-8B é 
identificada da seguinte maneira: 
51 
 
MS - aeronave utilizada em missões de Contramedidas de Minagem 
(secundário) e antissubmarino (precípuo); 
H - helicóptero; 
8 - oitavo modelo de helicóptero incorporados pela MB; e 
B - segunda alteração introduzida no modelo básico do MSH-8. 
c) aeronave cujo modelo seja designado pela sigla RQ-1 é identificada 
da seguinte maneira: 
R - aeronave utilizada em missões de reconhecimento; 
Q - tipo ARP/VANT; e 
1 - primeiro modelo de VANT incorporado à MB. 
 
 5.2.6 Designações Existentes 
As siglas de designação dos modelos de aeronaves da MB em operação 
ou já alienadas, estabelecidas em época anterior à da presente Instrução, 
permanecerão inalteradas. A relação abaixo apresenta as aeronaves de asa 
rotativa e os aviões, já designados pela MB, por ordem cronológica de 
incorporação conforme anexo 02. 
 
5.2.7 Indicativos Visuais 
Os indicativos visuais das aeronaves da MB são constituídos pela letra 
“N” seguida de hífen e quatro algarismos, com o seguinte significado: 
O primeiro algarismo identifica o emprego: 
1 - interceptação; 
2 - carga ou transporte; 
3 - antissubmarino; 
4 - ataque; 
5 - instrução; 
52 
 
6 - vigilância marítima; 
7 - emprego geral; 
8 - veículo aéreo não tripulado; e 
9 - demais empregos. 
Os três algarismos seguintes individualizam sequencialmente cada 
aeronave adquirida daquele mesmo emprego, isso é, a individualização. 
 Imagens para exemplificar: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
NOTA 11: A Marinha do Brasil 
adquiriu de três helicópteros modelo H-
135 da Airbus/Helibras para substituir o 
Esquilo bi-turbina. provavelmente, será 
designado como: UH-17.
5.2.8 Definição dos Símbolos De Emprego as Aeronaves da Marinha 
A - Ataque - aeronave projetada para busca, atacar e destruir alvos inimigos 
em terra e no mar, empregando armamento convencional e armas especiais. 
Também usada para Interdição e Apoio Aéreo Aproximado; 
C - Carga ou Transporte - aeronave projetada para transporte de carga e/ou 
passageiros; 
E - Equipamento Eletrônico Especial - aeronave que dispõe de capacidade 
para a Guerra Eletrônica ou equipamentos que permitam o emprego como estação 
de alarme aéreo antecipado; 
F - Interceptação - aeronave projetada para interceptar e destruir em voo 
outras aeronaves e/ou mísseis; 
H - Busca e Salvamento - aeronave equipada com dispositivos que permitam 
a realização de atividade de busca e salvamento (SAR) em condições de 
normalidade ou em combate (C-SAR); 
I - Instrução - aeronave projetada para instrução ou treinamento de pessoal 
em voo, destinada para a operação da aeronave ou equipamento específico, com 
provisão para o embarque dos instrutores; 
K - Tanque - aeronave projetada para reabastecimento em voo de outras 
aeronaves. Simbolo normalmente utilizado como tarefa secundária de aeronaves de 
transporte (C); 
M - Contramedidas e Minagem - aeronave equipada com dispositivos e 
sistemas capazes de detectar, localizar e destruir Minas; 
54 
 
O - Observação, Ligação, Exploração e Designação de Alvos - aeronave 
preparada para observar, visualmente ou por outros meios, e reportar informações 
táticas relativas à composição e disposição de forças inimigas, tropas e suprimentos 
em área de combate; 
P - Patrulha/Vigilância Marítima - aeronave multimotor, de longo alcance e 
capaz de operar em qualquer tempo, de terra ou de bordo de Nae, destinada a 
investigação sistemática de áreas marítimas de interesse, a fim de detectar, 
localizar, identificar, acompanhar e atacar objetivos de interesse das operações 
navais; 
R - Recolhimento - aeronave especializada na tarefa de obter conhecimentos 
específicos sobre objetivos militares ou relativos ao ambiente de operações; 
S - Antissubmarino - aeronaves projetadas para, primordialmente, realizar a 
busca, detecção, acompanhamento, identificação e ataque a alvos submarinos; 
U - Emprego Geral - aeronave empregada em diferentes missões, como 
transporte administrativo de carga e/ou passageiros, reboque de alvos ou outras 
tarefas para as quais não exista uma aeronave especializada disponível; 
W - Previsão e Pesquisa Meteorológica - aeronave projetada e 
especialmente equipada para coleta de informações atmosféricas em apoio às 
atividades de meteorologia ou climatologia; 
X - Experimental e Pesquisa - aeronave empregada para coleta e acúmulo 
de conhecimentos visando a verificar a possibilidade de melhorias ou novas 
aplicações da própria aeronave ou de seus sistemas; e 
Y - Protótipo - modelo preliminar de aeronave para avaliação e comprovação 
da adequabilidade de um projeto. 
 
 
 
 
55 
 
6. HISTÓRIA DA AVIAÇÃO NAVAL E EMPREGO DOS MEIOS AERONAVAIS 
 
A Aviação Naval Brasileira é o componente aéreo da Marinha do Brasil, 
atualmente denominada Força Aeronaval. A estrutura aérea está subordinada ao 
Comando da Força Aeronaval, organização militar responsável por prover apoio 
aéreo operacional a partir das embarcações da Marinha do Brasil. 
A Aviação Naval encontra-se sediada na Base Aérea Naval de São Pedro da 
Aldeia, onde são feitas a manutenção de todas as aeronaves, e encontramo Centro 
de Instrução e Adestramento Aeronaval e o Comando da Força Aeronaval. Além dos 
disso, há esquadrões espalhados por todo o país, fornecendo apoio aéreo as 
organizações militares da Marinha ali sediadas ou que estejam realizando operações 
na área. 
É missão do Comando da Força Aeronaval: "Assegurar o apoio aéreo 
adequado às Operações Navais, a fim de contribuir para a condição de pleno e 
pronto emprego do Poder Naval onde e quando for necessário." 
Desde logo reconhecendo as potencialidades das aeronaves, apenas cinco 
anos após o voo pioneiro de Santos Dumont, em 1911, inicia-se o interesse da 
Marinha pela aviação, tendo o Tenente Jorge Henrique Moller, primeiro piloto militar 
brasileiro, recebido seu brevê em 29 de abril na França; e sendo o fundador do 
Aeroclube Brasileiro. 
 
6.1 Surgimento da Aviação Naval12 
A Aviação Naval Brasileira começa em 1916 com a criação da Escola de 
Aviação Naval. A aviação desenvolve-se rapidamente com o pioneirismo da força, 
com raids aéreos, o correio aéreo militar, precursor do atual Correio Aéreo Nacional, 
e a participação de aviadores navais brasileiros em operações reais de patrulha, 
durante a Primeira Guerra Mundial, integrando o 10° Grupo de Operações de Guerra 
da Royal Air Force (RAF). 
 
12
 VIDEO 13 100 anos da Aviação Naval Documentário completo 
56 
 
Com a criação da Força Aérea Brasileira em 1941, foi decidido que a Aviação 
Naval e a Aviação Militar (subordinada ao Exército Brasileiro) deixariam de existir, 
passando seus meios a nova força. Aos militares foi dada a opção de passarem a 
nova força ou permanecerem na força de origem. Na época, era grande a polêmica 
se a Força Aérea deveria ser uma força independente ou não. A própria Força Aérea 
dos Estados Unidos só se formou posteriormente em 1947, lutando a Segunda 
Guerra Mundial integrada ao Exército norte-americano. Se por um lado a absorção 
da Aviação Naval e Militar facilitou a criação na FAB, também privou as duas outras 
forças de meios aéreos. 
Com a extinção da Aviação Naval em 1941, a Marinha participou da Segunda 
Guerra Mundial sem o seu componente aéreo orgânico, componente este que se 
mostrou indispensável para a condução das operações de guerra no mar, como a 
história daquele conflito tão bem demonstrou. As marinhas da Alemanha e da Itália, 
com poderosos navios de superfície, não puderam operar regularmente por falta de 
apoio aéreo. A Guerra no Oceano Pacífico foi essencialmente uma guerra aeronaval 
e anfíbia. A Segunda Guerra Mundial consagrou a aeronave e o porta-aviões como 
os meios preponderantes, colocando os encouraçados e cruzadores em segundo 
plano. Por outro lado, em terra, a Força Aérea mostrou-se imprescindível, com 
função, meios e missões específicos. 
Em 1952, ressurge a Aviação Naval em sua segunda fase, com a recriação 
da Diretoria de Aeronáutica da Marinha e de uma estrutura organizacional. Pretendia 
a Marinha possuir novamente seus próprios meios aéreos, culminando com a 
aquisição do NAeL Minas Gerais (A-11) em 1956, que na época tinha passado por 
ampla modernização. Porém, depois de intenso atrito junto a FAB, por força de 
Decreto Presidencial em 1965, a Marinha ficou restrita às aeronaves de asa rotativa, 
os helicópteros. As aeronaves de asa fixa passaram ao inventário da FAB, que as 
operariam a bordo do porta-aviões, e os helicópteros navais da FAB foram 
repassados a Marinha. 
Em 1996, foram realizadas análises de propostas apresentadas por 
fornecedores e empresas à Marinha para uma aeronave de interceptação e ataque. 
Este trabalho indicou que as aeronaves A-4 Skyhawk pertencentes a Força Aérea do 
Kuwait, e em disponibilidade para venda, atendiam as necessidades da MB, com 
57 
 
excelente custo benefício em virtude das poucas horas voadas por célula, condições 
de armazenamento e pacote logístico agregado (equipamentos de aviônica, 
armamento, material de apoio e sobressalentes). 
Com Decreto Presidencial nº2.538, de 8 de abril de 1998, a Marinha do Brasil 
recuperou o direito de operar suas próprias aeronaves de asa fixa destinadas a 
operar a partir de suas embarcações. No mesmo ano foram recebidas 20 aeronaves 
para um tripulante e 3 aeronaves para dois tripulantes, estas destinadas a 
treinamento. As aeronaves receberam respectivamente as designações AF-1 e AF-
1A. 
O treinamento dos pilotos do esquadrão é realizado na Força Aérea 
Brasileira,
na Armada da República Argentina e na Marinha dos Estados Unidos. O 
esquadrão VF-1 operou a partir do NAeL Minas Gerais, mas teve sua capacidade 
operativa ampliada com a aquisição do NAe São Paulo. 
 
Em 2012, por ocasião da cerimônia comemorativa dos 96 anos da Aviação 
Naval, foram transferidas, para o Setor Operativo da Marinha, quatro helicópteros 
SH-16 "Seahawk", recentemente adquiridos pela Força. Incorporadas ao 1º 
Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino (HS-1), essa ANV substituiu os SH-3A/B, 
que por mais de 40 anos, prestaram bons serviços à Aviação Naval Brasileira. 
Através do Decreto nº 3.831, de 1º de Junho de 2001, foi realizado o "Acordo 
por Troca de Notas no valor de U$ 234.806,00" entre Brasil e Estados Unidos, para 
aquisição de 08 (oito) células de aeronaves C1-A. O Grumman C-1 Trader é uma 
variante (COD) carrier-onboard delivery do S-2 Tracker, denominado P-16 pela FAB 
e operado no A-11 NAeL Minas Gerais (Ex-Vengeance), a partir de 6 de fevereiro de 
1957 pelo 1º GAE. A Aviação Aeronaval contará com mais um esquadrão de asa 
fixa, provavelmente denominado VEC-1 ou VR-1, com 4 E-3 (AEW) Alerta Aéreo 
Antecipado e 4 KC-2 Reabastecimento em Voo e transporte. 
 
6.2 Esquadrões de helicóptero da Marinha do Brasil 
Os Esquadrões estão distribuídos conforme a missão principal e secundária. 
58 
 
6.2.1 Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-1)13 
O Esquadrão HU-1, a primeira Unidade Aérea Operativa da Marinha do Brasil, 
foi criado em 05 de junho de 1961 e desde a sua ativação vem participando de 
quase todas as operações aeronavais. Dispõe de helicópteros Esquilo Mono-Turbina 
(UH-12) e Esquilo Bi-Turbina (UH-13) para emprego em missões de ligação e 
observação; esclarecimento; lançamento de pára-quedistas e de mergulhadores de 
combate; transporte de tropa; serviços hidrográficos; guarda de aeronaves em Navio 
Aeródromo; busca e salvamento; apoio humanitário; apoio às atividades na Antártica 
e muitas outras, razão pelo qual seu lema é "IN OMNIA PARATUS" - PREPARADO 
PARA TUDO; ou melhor, FAZ TUDO. 
O HU-1 opera com as aeronaves são esquilos mono [HB-350-BA (UH-12)] e 
bi turbina [HB-355-F (UH-13)]. Além disso, adquiriu de três helicópteros modelo H-
135 da Airbus/Helibras para substituir o Esquilo bi-turbina. provavelmente, será 
designado como: UH-17. 
NOTA 12: Há o 3º, o 4º e5º Esquadrões de Helicópteros de Emprego Geral - 
EsqdHU1, EsqdHU-3, EsqdHU-4 e EsqdHU-5 que não são subordinas ao 
ComForAerNav 
 
 
 
13
 VÍDEO 14 Esquadrão Hu 1 
59 
 
6.2.2 Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Instrução (HI-1)14 
O 1º Esquadrão de Helicópteros de Instrução (HI-1) é uma unidade da 
Marinha do Brasil. O esquadrão foi ativado em 27 de junho de 1962. Tem como 
missão "realizar a parte prática de voo do Curso de Aperfeiçoamento de Aviação 
para Oficiais (CAAVO), a fim de complementar o ensino teórico ministrado no Centro 
de Instrução e Adestramento Aeronaval. Realiza, ainda, missões de emprego geral, 
de acordo com as determinações do Comando da Força Aeronaval 
(ComForAerNav). 
O HI-1 opera helicópteros Bell Jet Ranger III (IH-6B) para instrução básica 
de vôo. Seu lema: "Nós ensinamos aos homens o que Deus legou apenas aos 
pássaros". 
 
 
6.2.3 Primeiro Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino (EsqdHS-1)15 
O Primeiro Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino (HS-1) foi fundado em 
28 de maio de 1965. Situado na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, no Rio 
de Janeiro, operou até agosto de 2012 com as aeronaves SH-3 “Seaking” e, desde 
então, conta com 04 helicópteros SH-16 “Seahawk”. Estas aeronaves foram 
adquiridas junto à empresa Sikorsky, de um lote de seis helicópteros, mediante 
acordo celebrado em maio de 2008 com o Governo dos Estados Unidos da América, 
e substituiram os SH-3A/B “Seaking”, que prestaram bons serviços por mais de 40 
anos. 
 
14
 VIDEO 15 Aviação Naval Esq HI 1 Marinha do Brasil 
15
 VIDEO 16 Video 46 Sikorsky Seahawk S 70B da Marinha do Brasil 
60 
 
 As aeronaves SH-16 são empregadas em proveito das Forças Navais, na 
“Amazônia Azul”, com a capacidade de realizar tarefas de detecção, localização, 
acompanhamento, identificação e ataque a alvos de superfície e submarinos, além 
de ações de busca e salvamento. O SH-16 possui características estruturais e de 
projeto que lhe conferem maior robustez, resistência e confiabilidade, tais como: 
redundância dos sistemas de controle de voo e sistemas hidráulicos; e tolerância 
balística das pás do rotor principal para calibres de até 20 mm. Seus equipamentos 
aviônicos e sensores são de última geração e podem ser armados com Metralhadora 
Lateral, Torpedos Anti-Submarino e Míssil Anti-Navio.16 
 
 
 
6.2.4 Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque 
(EsqdHA-1)17 
O helicóptero AH-11A/B SUPER LYNX, criado em 15 de maio de 1978, cuja 
missão é de prover meios aéreos integrantes dos sistemas de armas dos navios de 
superfície da Esquadra, a fim de ampliar as possibilidades dos sensores de bordo e 
a capacidade de reação dos navios. 
Suas tarefas básicas são esclarecimento, ataques a alvos de superfície, 
acompanhamento de alvos, designação de alvos atém do horizonte (OTHT) e 
ataques vetorados a alvos submarinos. 
 
 
16
 VIDEO 17 O SH 16 Seahawk para o PHM Atlântico 
17
 VIDEO 18 Super Lynx, o helicóptero de ataque da Marinha do Brasil 
https://pt.wikipedia.org/wiki/15_de_maio
https://pt.wikipedia.org/wiki/1978
61 
 
 
 
6.2.5 Segundo Esquadrão de Emprego Geral (EsqdHU-2) 18 
2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-2) foi criado em 18 de 
setembro de 1986 cuja missão á diversa, tais como: transporte de tropa de Fuzileiros 
Navais maior mobilidade por excelência, inserção e extração de tropas sem realizar 
pouso, com a utilização das técnicas de Fast Rope, Rappel, Penca e ainda 
lançamento de Paraquedistas. 
As aeronaves Super Puma (UH-14) e Super Cougar (UH-15) do Esquadrão 
HU-2 também servem de transportes administrativos de autoridades militares e civis. 
Servem também de transporte de carga externa e interna. Em Evacuação 
Aeromédica, o Super Puma chega a transportar até seis macas, mantendo mais 
quatro assentos disponíveis para médicos e enfermeiros. Para combates a incêndio, 
requisitado pelos órgãos de proteção ao meio ambiente, as aeronaves utilizam o 
“bambi-bucket” instalado no gancho. 
Ressalta ainda que opera em navios de grande e médio porte, em busca e 
salvamento, reconhecimento em proveito de força-tarefa, transporte de tropas para 
terra e apoio logístico móvel. 
SUPER COUGAR EC-725 (UH-15 / UH-15A e AH-15B)19 
Em 2008, o Ministério da Defesa assinou com a Helibras um contrato para 
aquisição de 16 para a Marinha do Brasil. Serão oito “Super Cougar” (Versão 
Básica) designadas UH-15 de Emprego Geral, apoio às operações anfíbias, 
 
18
 VIDEO 19 Eurocopter AS332 Super Puma (Cougar) 
19
 VIDEO 20 Exocet e o H225M, uma combinação perfeita 
62 
 
operações especiais, transporte de tropas, evacuação aeromédica (EVAM) e busca 
e salvamento (SAR) e terão indicativos visuais de N-7101 a N-7108. Posteriormente 
serão convertidas para a Versão de Combate SAR (C-SAR) e redesignadas UH-15A. 
por último, oito unidades designadas AH-15B Versão Operacional de Esclarecimento 
e Ataque (ASuW), com capacidade de realizar esclarecimento e ataque em missões 
de guerra de antisuperfície (ASuW), Busca e Salvamento (SAR), apoio às 
Operações Anfíbias, Operações Especiais e Guerra Eletrônica e terão indicativos 
visuais de N7109 a N-7116. O lema é: Nas Asas a Força e a Virtude! 
 
 
 
6.2.2 Primeiro Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque - EsqdVF-120 
Foi criado em 1998, contando com vinte e três aeronaves McDonnell Douglas 
A-4 Skyhawk

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