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Tecnologia de Aviação Classificação e designações das aeronaves no mundo e no Brasil A mente humana é muito criativa e constrói diversas formas de aeronaves, porém, para um voo seguro, ordenado e rápido, se faz necessário uma padronização em certos aspectos e conhecer as características físicas e os indicativos visuais. 1 Sumário 1. FUNDAMENTOS DE AERONÁUTICA .......................................................... 5 1.1 Histórias da aviação e os primeiros voos, aviões os fatores históricos relevantes: .......................................................................................................... 5 1.2 Engenharia aeronáutica e espacial. ............................................................. 6 1.3 Principais setores da indústria aeronáutica ................................................ 10 2. CLASSIFICAÇÃO E CONCEITOS SOBRE AS AERONAVES ................... 11 2.1 Tipos e conceito sobre aeródinos: .............................................................. 11 A) AEROPLANO ............................................................................................ 11 B) HELICÓPTERO ......................................................................................... 11 C) HIDROAVIÃO: ........................................................................................... 11 D) ORNITÓPTERO ........................................................................................ 11 E) GIROCÓPTERO ........................................................................................ 12 F) FLETTNER ................................................................................................ 12 G) FIFTING BODY .......................................................................................... 13 2.2 Tipos e conceito sobre aeróstatos: ............................................................. 13 A) BALÕES: ..................................................................................................... 13 B) DIRIGÍVEIS .................................................................................................. 13 3. CLASSIFICAÇÃO POR SUAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS .................. 14 3.1.1 formato da asa. ....................................................................................... 15 A) A asa reta .................................................................................................. 15 B) A trapezoidal .............................................................................................. 15 C) A elíptica .................................................................................................... 15 D) As asas em flecha ..................................................................................... 15 E) A asa com .................................................................................................. 15 2 F) As asas em ................................................................................................ 15 H) A asa com geometria ................................................................................. 16 3.1.2 Números de asas e posições .................................................................. 17 3.2 TIPOS DE MOTORES. ............................................................................... 21 3.2.1 Motores a pistão ...................................................................................... 21 3.2.2 Moto a reação ......................................................................................... 22 3.2.3 Motor Turbofan ........................................................................................ 22 3.2.4 Motor Turbojato ....................................................................................... 22 3.2.5 Motor propfan .......................................................................................... 23 3.3 EMPENAGEM ............................................................................................ 25 3.4 FUSELAGEM DA AERONAVE ................................................................. 27 3.4.1 Fuselagem tubular ................................................................................... 27 3.4.2 Monocoque e Semi-Monocoque .............................................................. 28 3.5 TREM DE POUSO DE UMA AERONAVE ................................................. 30 3.5.1 Tipos básico de trem de pouso ............................................................... 30 A) Trem de pouso fixo .................................................................................... 31 B) Trem de pouso Retrátil .............................................................................. 31 C) Trem de pouso Escamoteável ................................................................... 31 D) Hidroaviões ................................................................................................ 32 E) Trem de pouso estilo esquis ...................................................................... 32 3.5.2 Forma de pouso e decolagem das aeronaves ........................................ 33 A) CTOL ......................................................................................................... 33 B) STOL ......................................................................................................... 33 C) STOVL ....................................................................................................... 33 D) VTOHL ....................................................................................................... 33 E) STOBAR: ................................................................................................... 33 F) CATOBAR: ................................................................................................ 34 3 G) JATO/RATO: .............................................................................................. 34 H) ZLL/ZLTO: ................................................................................................. 34 4. LEGISLAÇÃO AERONÁUTICA .................................................................. 35 4. Jurisdição do Brasil e da Organização Internacional da Aviação Civil ..... 35 4.1 Território brasileiro e área de atuação. ....................................................... 35 4.2 Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO) ................................... 36 4.3 Convenção sobre a Aviação Civil Internacional - Doc 7300 e sua força de lei no Brasil ........................................................................................................... 38 4.4 Anexo 7 – Marcas de Nacionalidade e de Matrícula de Aeronaves. .......... 39 5 ATRIBUIÇÕES E MODELOS DAS ANV DAS FORÇAS ARMADAS. ......... 44 5.1 Sistema de Designação da Força Aérea Brasileira .................................... 45 5.2 Sistema de Designação da Marinha do Brasil ............................................ 47 5.2.1 Símbolo de Tipo ...................................................................................... 48 5.2.2 - Símbolo de Emprego............................................................................. 48 5.2.3 Número de Designação de Modelo ......................................................... 50 5.2.4 - Símbolo de Série ................................................................................... 50 5.2.5 - Perpetuidade ......................................................................................... 50 5.2.6 Designações Existentes .......................................................................... 51 5.2.7 Indicativos Visuais ................................................................................... 51 5.2.8 Definição dos Símbolos De Emprego as Aeronaves da Marinha ............ 53 A - Ataque ........................................................................................................ 53 C - Carga ou Transporte................................................................................... 53 E - Equipamento Eletrônico Especial ............................................................... 53 F - Interceptação .............................................................................................. 53 H - Busca e Salvamento ................................................................................... 53 I - Instrução ...................................................................................................... 53 K - Tanque........................................................................................................ 53 4 M - Contramedidas e Minagem ........................................................................ 53 O - Observação, Ligação, Exploração e Designação de Alvos ........................ 54 P - Patrulha/Vigilância Marítima ....................................................................... 54 R - Recolhimento .............................................................................................. 54 S - Antissubmarino ........................................................................................... 54 U - Emprego Geral ........................................................................................... 54 W - Previsão e Pesquisa Meteorológica ........................................................... 54 X - Experimental e Pesquisa ............................................................................ 54 Y - Protótipo ..................................................................................................... 54 6. HISTÓRIA DA AVIAÇÃO NAVAL E EMPREGO DOS MEIOS AERONAVAIS ................................................................................................. 55 6.1 Surgimento da Aviação Naval .................................................................... 55 6.2 Esquadrões de helicóptero da Marinha do Brasil ....................................... 57 6.2.1 Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-1) ..... 58 6.2.2 Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Instrução (HI-1) ........................ 59 6.2.3 Primeiro Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino (EsqdHS-1) .......... 59 6.2.4 Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (EsqdHA-1) ....................................................................................................... 60 6.2.5 Segundo Esquadrão de Emprego Geral (EsqdHU-2) .............................. 61 6.2.2 Primeiro Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque - EsqdVF- .... 62 7. CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO NA MARINHA ........................... 65 8. CADERNO DE EXÉRCÍCIO: ........................................................................ 68 9. ANEXOS: ..................................................................................................... 90 9.1 Tabela com os pré-fixo de nacionalidade da ICAO .................................... 90 9.2 RQ de apoio a aula. ................................................................................... 94 5 1. FUNDAMENTOS DE AERONÁUTICA A história da aviação no mundo é extensa e complexa, pois há divergências quanto ao primeiro voo e quem o realizou. Por outro lado, é inconteste alguns fato até que o primeiro voo eficiente e controlado após propulsão própria fosse realizado.1 1.1 Histórias da aviação e os primeiros voos, aviões os fatores históricos relevantes:2 O filósofo grego Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.). A teoria aristotélica da gravidade afirmava que todos os corpos se movem em direção ao seu lugar natural. Para alguns objetos, Aristóteles afirmou que o lugar natural tinha de ser o centro da Terra, e, portanto, eles cairiam em direção a ela. Para outros objetos, o lugar natural seria a esfera celeste e, como tal, gases — ou vapores, por exemplo — afastavam-se do centro da Terra em direção ao céu e à Lua. A velocidade desse movimento era supostamente proporcional à massa do objeto. O filósofo grego Arquimedes ( 287 a.C. – 212 a.C.) . Todo corpo mergulhado em um fluido sofre a ação de um empuxo vertical, para cima, igual ao peso do líquido deslocado. O empuxo é a existência da ação de várias forças sobre um corpo mergulhado em um determinado líquido. Cada força tem um módulo diferente, e a resultante delas não é nula. A resultante de todas essas forças está dirigida para cima e é exatamente esta resultante que representa a ação do empuxo sobre o corpo. Leonardo da Vinci foi um artista, matemático, inventor, escritor do século XV Estudou as leis da ciência e da natureza, que guiaram seu trabalho como pintor, escultor, inventor e desenhista. Criou o primeiro Ornitóptero. Embora as máquinas projetadas tenham diferenças de forma, elas são geralmente construídas nas proporções e formas dos pássaros. 1 VÍDEO 01 Introdução ao curso 2 VÍDEO 02 História da Aviação e os Primeiros Voos, Aviões https://pt.wikipedia.org/wiki/Arist%C3%B3teles https://pt.wikipedia.org/wiki/287_a.C. https://pt.wikipedia.org/wiki/212_a.C. https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1ssaro 6 Roger, Galileo e Pascal. (séculos XV e XVI). Pressão atmosférica é a pressão que a atmosfera exerce sobre a superfície da Terra. Essa pressão se deve ao fato de a atmosfera ser composta por uma mistura de gases, sendo a maior parte formada pelos gases oxigênio e nitrogênio. Esses gases formam o ar que sofre a ação do campo gravitacional terrestre e assim exerce pressão em todos os corpos na superfície da Terra. Bartolomeu Lourenço de Gusmão, brasileiro, (século XVIII), cognominado o padre voador. Bartolomeu Lourenço fez perante a corte portuguesa cinco experiências com balões de pequenas dimensões construídos por ele. Só na oitava apresentação que foi bem sucedido. As anteriores pegaram fogo. George Cayley, inglês (1773 —1857). O seu trabalho mais conhecido são os aparelhos voadores, nomeadamente o planador. Por volta de 1804, os modelos dos seus planadores eram semelhantes a uma aeronave moderna, apresentando já um par de longas asas, como as utilizadas em monoplanos, um estabilizador horizontal na parte de trás, e um leme vertical. Em meados do séc. XIX, Cayley desenvolveu um triplano, em que um rapaz terá voado. Karl Wilhelm Otto Lilienthal - (1848 -1896), conhecido como o "Pai do voo planado", foi um pioneiro da história da aviação. Ele é creditado como o primeiro homem a manejar repetidas vezes um aparelho mais pesado que o ar na atmosfera. O 14-bis, também conhecido como Oiseau de Proie (francês para “ave de rapina”), foi um avião construído pelo inventor brasileiro Alberto Santos Dumont que em 12 de novembro de 1906 conquistou o Prêmio Archdeacon e o Prêmio do Aeroclube da França ao realizar um voo de 220 metros em Paris. 1.2 Engenharia aeronáutica e espacial3 Engenharia aeroespacial é o ramo da engenharia que, com base em diversas áreas da física, como a termodinâmica, a mecânica dos fluidos, a mecânica clássica e outras, lida com o projeto, construção e aplicação de aeronaves, espaçonaves e satélites. Este ramo é por vezes referido como 3 VÍDEO 03 Avanços e Desafios da Engenharia Aeronáutica e Aeroespacial, Aviões 7 engenharia astronáutica ou engenharia aeronáutica embora, tecnicamente, ambas sejam especializações da engenharia aeroespacial, sendo a primeira dedicada a veículos espaciais e a segunda a veículos de voo atmosférico. Durante a Guerra Fria os EUA e a União Soviética competiram em quase todas as áreas da ciência e tecnologia, e como consequência uma das mais desenvolvidas foi a tecnologia aeronáutica e espacial. As chamadas corridas Corrida armamentista e Corrida espacial impulsionaram os dois países de forma sem precedentes a desenvolver veículos que pudessem realizar missões cada vez mais extremas, como: aviões supersônicos, lançamento de satélites em órbita, lançamento de astronautas ao espaço e mísseis balísticos intercontinentais. Outro fator relevante na engenharia aeronáutica, diz respeito à necessidade constante de aperfeiçoamentos do sistema de propulsão, estrutural, aerodinâmica, controle e eficiência energética. O sistema de propulsão é, normalmente, por meio de um motor que se utiliza para a propulsão de aeronaves mediante a geração de uma força de empuxo. Existem distintos tipos de motores de aviação ainda que se dividam em duas classes básicas: motores recíprocos (ou de pistão) e a reação (onde se incluem os motores a jato). Recentemente e graças ao desenvolvimento pela NASA e outras entidades, se iniciou também a produção de motores elétricos para aeronaves que funcionem com energia solar. O sistema estrutural da aeronave é composto basicamente de: Fuselagem que é um corpo longo, geralmente cilíndrico, em grande parte das aeronaves pressurizado, que contém a cabine de pilotagem, as cabines de passageiros, compartimento de carga e trens de aterrissagem. A estrutura pode ser no formato de treliça, geodésica ou monocoque. O sistema aerodinâmica (dinâmica) é o estudo do movimento do ar, particularmente sua interação com um objeto sólido, como uma asa de avião. Há variação para pouso, decolagem e sustentação.4 4 VÍDEO 05 Fases e Desenvolvimento do Projeto de uma Aeronave, Aviões 8 O sistema de controle é dividido em três eixos nos quais o voo livre de uma aeronave se desenrola. Eixo lateral é uma linha imaginária que cruza o avião de uma lateral à outra, que está associada ao movimento em torno do eixo horizontal, perpendicular ao eixo longitudinal, é o popular "levantar e abaixar o nariz". Também chamado de arfagem (em inglês - Pitch), no caso de um avião é normalmente controlado pelo profundor. Eixo vertical é uma linha imaginária que atravessa o avião de cima para baixo, que está associada ao movimento em torno do eixo vertical, perpendicular ao eixo longitudinal. Também chamado de guinada (em inglês - Yaw), no caso de um avião é normalmente controlado pelo leme vertical. https://pt.wikipedia.org/wiki/Aeronave 9 Eixo longitudinal é uma linha imaginária que cruza o avião do nariz à cauda, que está associada ao movimento em torno do eixo horizontal, na direção do eixo longitudinal. Também chamado de rolagem (em inglês - Roll), no caso de um avião é normalmente controlado pelo aileron. NOTA 01: O ponto teórico, onde essas três linhas imaginárias se encontram, é chamado de centro de gravidade da aeronave. Os eixos de controle de uma aeronave estão relacionados aos eixos de inércia, mas não são a mesma coisa, pois são eixos geométricos simétricos.5 5 VÍDEO 07 Superfícies Primárias de Comando de Voo de um Aeroplano 10 NOTA 02: No caso dos helicópteros, tais movimentos são realizados, normalmente, pelo rotor principal e de cauda por meio do cíclico, coletivo e pedais.6 1.3 Principais setores da indústria aeronáutica Aviação comercial é a parte da aviação civil que envolve operação de uma aeronave para o serviço de transporte de passageiros e carga. Aviação executiva é um segmento da aviação geral constituído por indivíduos e empresas que utilizam as aeronaves como recurso para a condução de seus negócios. Esse ramo da aviação é predominantemente composto por aeronaves pertencentes a empresas ou pessoas com poder aquisitivo suficiente para adquirir uma aeronave particular. Também se encaixam neste ramo as empresas de táxi aéreo, que normalmente operam helicópteros e outras aeronaves de pequeno porte (pequenos aviões a jato e turbo-hélices). A aviação militar é a área da aviação que é usada para fins exclusivamente militares, com o intuito de se realizar guerra aérea para fins ofensivos ou defensivos, incluindo a capacidade de transporte aéreo. Aeronaves militares incluem bombardeiros, aviões de combate, transporte, treino e reconhecimento, além de incluir uma série de armamento aeronáutico. 6 VÍDEO 06 Como um helicóptero voa 11 2. CLASSIFICAÇÃO E CONCEITOS SOBRE AS AERONAVES AERONAVE é qualquer aparelho que possa sustentar-se na atmosfera a partir de reações do ar que não sejam as reações do ar contra a superfície da terra. São classificadas em aeródino cuja sustentação é por meio das forças aerodinâmicas e aeróstatos cuja sustentação é por meio do principio da aerostática7. 2.1 Tipos e conceito sobre aeródinos: A) AEROPLANO (AVIÃO): Aeronave mais pesada que o ar, propulsada mecanicamente, que deve sua sustentação em voo principalmente às reações aerodinâmicas exercidas sobre superfícies que permanecem fixas em determinadas condições de voo. B) HELICÓPTERO: Aeronave que é mantida em voo, principalmente, em virtude da reação do ar em um ou mais rotores movidos mecanicamente, que giram em torno de eixos verticais ou quase verticais. C) HIDROAVIÃO: Aeronave munida de flutuadores de modo a poder pousar na água e descolar a partir dela, pode ser no casco ou com esquis. D) ORNITÓPTERO: Aeronave que obtém tanto a sustentação quanto a propulsão por intermédio do movimento alternativo de suas asas, semelhantemente ao que ocorre em aves, morcegos e insetos voadores. 7 VÍDEO 08 Classificação, Tipos e Nomenclatura das Aeronaves Os Aeródinos e os Aerostatos 12 E) GIROCÓPTERO (Autogiro): Aeronave cuja sustentação em voo é fornecida por asas rotativas. Ao contrário dos helicópteros, o rotor gira independente do motor, em autorrotação, como resultante aerodinâmica do movimento à frente. A propulsão é fornecida por uma hélice convencional movida por um motor. F) FLETTNER: Aeronave que usa a rotação de um cilindro no lugar das asas fixas para obter a sustentação através do efeito Magnus. 13 G) FIFTING BODY (corpo sustentante): Aeronave na qual a configuração do próprio corpo produz sustentação. Em contraste com uma asa voadora, que é uma asa sem fuselagem convencional, um corpo sustentante é uma fuselagem que gera sustentação sem a forma de uma estrutura fina e plana típica da asa. 2.2 Tipos e conceito sobre aeróstatos: A) BALÕES: Aeróstato que consiste num grande compartimento denominado envelope, que sustem o ar quente em seu interior. Não há sistema de propulsão. B) DIRIGÍVEIS: Aeróstato que pode ser controlado. Ao contrário dos aeródinos, os dirigíveis sustentam-se através de uma grande cavidade que é preenchida com um gás menos denso que o ar atmosférico, como por exemplo o gás hélio ou mesmo o inflamável gás hidrogênio. 14 3. CLASSIFICAÇÃO POR SUAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS As aeronaves podem ser classificas conforme suas características físicas, tais como: asas, propulsão, forma de decolagem e outros. Partes de uma aeronave são8: a) Asas; b) Motor; c) Empenagem; d) Fuselagem; e e) Trem de pouso; 8 VÍDEO 09 Classificação e Tipos de Aviões, curso aulas de aviação 15 NOTA 03: São essas partes que determinam os modelos e/ou tipos de aeronaves. 3.1.1 formato da asa. A) A asa reta é a mais eficiente de ponto de vista estrutural, entretanto não tem a aerodinâmica muito boa nem pode ser usada em voos supersônicos. A asa reta é destinada a voos com velocidade relativamente baixa (subsônica). B) A trapezoidal é similar à reta, porém é menos eficiente estruturalmente e mais, aerodinamicamente. C) A elíptica é a mais aerodinâmica das asas desenvolvidas para voo em baixas velocidades. Entretanto, a construção dela é muito difícil. D) As asas em flecha são as mais utilizadas em aviões que desenvolvem grandes velocidades, sem quebrar a barreira do som. Esse tipo de asa é usado em praticamente todos os aviões comerciais atuais. As duas principais vantagens são a facilidade de construção e a aerodinâmica. A desvantagem principal é o fato de ela não poder ser usada em aviões supersônicos sem receber profundas alterações no seu projeto. Essas alterações fazem com que ela perca muita sustentação, exigindo grandes velocidades de aterragem e decolagem. E) A asa com enflechamento negativo é similar ao tipo flecha, porém tem três vantagens: a ponta da asa funciona melhor, dificulta o estol da asa e combina melhor com certos tipos de avião. Ela ainda pode ser alocada em uma parte mais recuada da fuselagem. Entretanto, ela é pouco usada, pois ela precisa ser muito rígida. Além disso, ela tende a sofrer com instabilidade ao voar em velocidades muito altas, o que prejudica o controle da aeronave. F) As asas em forma de delta aí incluídas também as ogivais, servem, principalmente, para voos em velocidades supersônicas, pois quando algum corpo excede a velocidade do som, uma onda de choque se forma ao redor desse objeto. Quando, por exemplo, a asa reta é utilizada nesse tipo de voo, uma parte dela fica "para fora" dessa onda de choque. 16 Consequentemente, ela é danificada. Com asas em formas de delta, isso não acontece. Elas ficam inteiramente "dentro" dessa onda de choque e, com isso, permanecem intactas. Quando é usada com canards, eles agem com estabilizadores horizontais. G) A versão ogival serve quando o avião tem que decolar com um peso relativamente grande, com o febatista, como acontece com o Concorde e com o Tupolev Tu-144. A versão "dobrada" maximiza o uso em grandes ângulos de ataque e previne (embora não completamente) o estol. Entretanto, quando trata-se de velocidades realmente grandes, o tipo perfeito é a versão "sem cauda", isto é, sem timões ou canards. A principal desvantagem desse tipo de asa é a velocidade de pouso e decolagem. Ela precisa ser bem alta. H) A asa com geometria variável permite baixas velocidades de pouso e decolagem e altas velocidades de voo (embora não tão altas quando as de aviões que utilizam asas em delta "sem cauda". Ela reúne todas as principais características vantajosas das outras asas, sem ter suas desvantagens, pelo menos não permanentemente. Por exemplo, asas com grande poder de sustentação tendem a ter grande coeficientes de arrasto. Com essa asa, isso não é exceção. Entretanto, basta recolher a asa para diminuir esse coeficiente. 1) Asa trapezoidal; 2). Asa enflechada; 3) Asa enfleda negativo; 4) Asa em delta; 5) Asa com geometria variável; e 6) Asa oblíqua. 17 Cabe ressaltar que há outras dezes de formas: 3.1.2 Números de asas e posições A) Monoplano. Possuí somente uma asa. Desde os anos de 1930 muitas aeronaves usam a configuração monoplano. Este tipo de asa pode ser montado em várias posições em relação à fuselagem. Monoplano - é uma configuração de aviões com somente um par de asas, em contraste do biplano ou o triplano. As principais distinções em relação ao tipo de monoplano são referentes a como as asas são anexadas à fuselagem: Asa baixa: Montada perto ou entre o final da fuselagem. Asa média: Montada no meio da fuselagem. Asa semi-alta: Montada na posição intermediária da fuselagem acima de sua metade. Asa alta: Montada acima da fuselagem. Asa parasol: Montada com montantes presos à fuselagem. 18 B) Biplano é uma aeronave com uma configuração de asas de tal modo que há duas superfícies de sustentação verticalmente paralelas (uma sobre a outra). Foi uma configuração muito usada até os anos 40, mas caiu em desuso gradativamente por apresentar grande arrasto aerodinâmico, impedindo que o avião alcance velocidades mais altas, mesmo com motores potentes, representando baixa eficiência. Atualmente, existem modelos modernos de biplanos com finalidades acrobáticas. O biplano possui grande manobrabilidade por possuir asas mais curtas e, portanto, menor momentum angular no sentido longitudinal. Possuí duas asas, é uma configurada uma acima da outra separada por montantes ou cordas. Esta configuração foi usada até meados dos anos de 1930. Pode ter as seguintes configurações: Biplano comum: As asa tanto as de cima quanto as de baixo são iguais sem diferenciação de posição e tamanho. Asas desiguais: Geralmente as asas de baixo são em comprimento menor que as de cima e possuem montantes. Sesquiplano: É um tipo de biplano que tem a asa inferior muito menor que no modelo de asas desiguais não possuem montantes. Sesquiplano invertido: Contrária a anterior a asa superior é muito menor em relação a inferior. 19 C) Triplano - é uma aeronave com uma configuração de asas de tal modo que há três superfícies de sustentação verticalmente paralelas (uma sobre a outra). Esta configuração visava grande manobrabilidade por possuir asas mais curtas e, com menor momentum angular no sentido longitudinal. Por outro lado, os três conjuntos de asas impediam que o avião alcançasse velocidades mais altas, mesmo com motores potentes, representando baixa eficiência. Foi uma configuração predominantemente usada durante a Primeira Guerra Mundial, mas caiu em desuso por não apresentar grandes vantagens em relação aos biplanos, que possuiam menor arrasto aerodinâmico, por terem menos conjuntos de asas. NOTA 04: há com variações maiores, porém nunca teve relevância prática na história da aviação. Asas em tandem: É um design em que a aeronave possuím duas asas principais que são dispostas uma após a outra ao longo da fuselagem. 20 Obs: Tandem é um tipo de helicóptero dotado de dois rotores, um dianteiro e um traseiro. Para que possa virar à direita, o rotor dianteiro move-se para a direita e o traseiro à esquerda, para virar a esquerda o rotor dianteiro vira para a esquerda e o traseiro, à direita. Os helicópteros Tandem, além de alcançarem grande velocidade, carregam quantidades maiores de peso9. 9 VÍDEO 11 Características da Asa e da Fuselagem, Componentes Básicos de um Avião 21 3.2 TIPOS DE MOTORES. O motor de combustão interna é uma máquina térmica que transforma a energia calorífica da queima do combustível em energia mecânica. Essa energia obtida é utilizada para fornecer a tração necessária ao voo10. Existem dois grupos principais de motores aeronáuticos: os motores a pistão e os motores a jato (incluindo entre estes os motores turboélice, os turbofan e outros). 3.2.1 Motores a pistão Os motores a pistão são baseados no Ciclo de Otto, idealizado por Beaude Rochas e desenvolvido com sucesso em 1876, pelo engenheiro alemão Nikolaus Otto, equipam a maioria das aeronaves de pequeno porte atualmente. No funcionamento de motores de combustão interna com ignição por faísca, pode usar derivados de petróleo (gasolina ou diesel) ou derivados de vegetais (etanol) como combustível. Nesse tipo de motor, um ciclo é formado por duas ou quatro etapas, denominadas tempos, durante as quais ocorrem seis fases de funcionamento. Portanto, podemos classificar os motores a pistão em dois grandes grupos: motores a quatro tempos e motores a dois tempos. 10 VÍDEO 10 Superfícies de Controle de um Avião, Conjunto da Cauda e Moto propulsor 22 Além disso, em aviões monomotores de pequeno porte, o grupo moto- propulsor pode ser instalado na fuselagem em duas configurações distintas, ou o sistema será “tractor” (antes das asas), ou então “pusher” (após as asas). 3.2.2 Moto a reação Um motor a reação, também conhecido como motor a jato ou ainda apenas como reator,é um motor que expele um jato rápido de algum fluido para gerar uma força de impulso. Em geral, o termo se refere a uma turbina que expele um jato em alta velocidade, gerando empuxo e, com isto, gerando força propulsora para diversos usos. 3.2.3 Motor Turbofan O turbofan é um motor a reação utilizado em aeronaves projetadas especialmente para altas velocidades de cruzeiro. Possui um excelente desempenho em altitudes elevadas, entre 10 e 15 mil metros, apresentando velocidades na faixa de 700 Km/h até 1.000 Km/h. 3.2.4 Motor Turbojato O turbojato, ou turboreator, é o tipo mais simples e mais antigo de motor a jato para fins gerais. Um motor turbojato é usado essencialmente na propulsão de aeronaves. Nele, o ar é introduzido no compressor giratório através da entrada e comprimido a uma pressão superior antes de entrar na 23 câmara de combustão. O combustível é misturado com o ar comprimido e inflamado por uma faísca. 3.2.5 Motor propfan Um propfan, ou unducted fan, é uma turbina que move duas ou mais hélices. É como um turbofan, mas sem o duto de ar. Os propfans são bastante eficientes, mas relativamente ruidosos. 24 OBS.: Há os tipos de motores de combustão interna que não compete se explorado por esse curso, contudo, cabe ressaltar que já existem aeronaves movidas a energia solar, tal como a Solar Impulse 1 (HB-SIA). 25 3.3 EMPENAGEM Nos aviões, controlam os movimentos de arfagem e guinada, enquanto nos helicópteros, são elas que gerenciam o manejo em torno do eixo vertical. A seção vertical da empenagem é constituída pela deriva, na parte fixa, e pelo leme de direção, na parte móvel. Já a horizontal é formada por um estabilizador, na parte fixa, e um profundor, na parte móvel. Há também diferentes configurações aplicadas aos modelos das aeronaves que se relacionam com a posição estabelecida entre as asas e as empenagens. O formato convencional é o mais visto, com a asa colocada à frente das empenagens. Nesse sentido, os diferentes formatos vistos nas caudas não são apenas estéticos e servem a aplicações específicas, seja junto às mais simples ou às mais complexas das aeronaves. A cauda convencional é o formato mais comum atribuído ao projeto dos aviões, no qual a empenagem horizontal fica na base da deriva. Como a deriva deve suportar o peso do estabilizador, a estrutura desta configuração é mais leve e resistente. A chamada “cauda em T” também é largamente utilizada em aeronaves comerciais. Ela se faz mais pesada do que a convencional, devido à necessidade de se reforçar a empenagem vertical. Possui, no entanto, as 26 vantagens de contar com um leme direcional mais eficiente, além de permitir a instalação de propulsores na sua parte inferior. Já na configuração em “V”, as superfícies da empenagem são combinadas em apenas duas superfícies, formando a letra alfabética. Esta formatação é conhecida como “ruddervators”, termo criado pela fusão das palavras rudder (leme) e elevator (profundor). Com ela, há a redução no arrasto da aeronave, porém se exige um sistema de comandos mais complexo. Embora a Cauda em Y seja bastante parecida com a Cauda em V, na sua terceira superfície está contido o leme, enquanto o formato em V só possui o controle de arfagem. O arranjo evita a complexidade dos ruddervators, ao mesmo em que se reduz o arrasto induzido em relação à cauda convencional. 27 3.4 FUSELAGEM DA AERONAVE A fuselagem da aeronave corresponde a estrutura da aeronave cuja finalidade é acomodar passageiros, tripulação, carga, sistemas de voo e servir de apoio para fixação das asas, empenagens e trem de pouso. Construtivamente, as fuselagens podem ter as formas tubulares, monocoque e semi-monocoque. A civis é, basicamente, dividida cabine de pilotos, uma cabine central de passageiros e um compartimento de carga. Em aeronaves militares, a fuselagem é utilizada ainda para acomodar bombas, armamentos, sistemas de guerra eletrônica e também o(s) motor(es) da aeronave. 3.4.1 Fuselagem tubular Na fuselagem tubular: é formada por um conjunto de tubos de aço soldados na forma de treliça. A treliça é formada por braços diagonais, verticais e longarinas, as quais dão resistência estrutural a esforços de tração e compressão. A fuselagem é recoberta por um revestimento geralmente na forma de uma tela elástica, a qual dáforma aerodinâmica a estrutura 28 3.4.2 Monocoque e Semi-Monocoque Formato Monocoque e Semi-Monocoque da Fuselagem. Na fuselagem monocoquee semi-monocoque, o formato aerodinâmico da fuselagem é dado por cavernase pelo revestimento. Na estrutura semi-monocoqueas cavernas são conectadas entre si por longarinas longitudinais, as quais transmitem os esforços ao longo da estrutura. Na estrutura monocoquenão existem longarinas, sendo os esforços transmitidos pelo revestimento. A estrutura semi-monocoque é mais empregada atualmente em aeronaves comerciais e aeronaves militares, devido a boa resistência estrutural, baixo peso e possibilidade de utilizar as longarinas para fixação de sistemas. Como revestimento, podem ser utilizados telas elásticas, chapas de madeira e chapas metálicas, como chapas de ligas de alumínio, que são as mais comumente utilizadas 29 Os formatos das fuselagens, também, determinam o principal uso da aeronave, desse modo pode-se ter aeronaves para diversas funções: 1) Voos subsónicos; 2) Voos supersónicos; 3) Voos subsónico e grande capacidade de cargas; 4) Voos supersónicos e grande capacidade de manobra; 5) Hidroavião; e 6) Voo hipersónicos. 30 3.5 TREM DE POUSO DE UMA AERONAVE O trem de pouso é sem duvidas essencial para um avião e temos vários tipos de trens de pouso. Ele serve principalmente para suportar o avião em qualquer que seja a superfície, terra, água ou ambos. A estrutura do trem de pouso é composta normalmente por: rodas equipadas com pneumáticos, conjunto de freios equipado com sistema antiskyd (sistema antitravamento das rodas) e em alguns modelos o autobrake (sistema de frenagem automática), sistema de retração/extensão, amortecedores pneumáticos ou hidráulicos, sistema de travamento do trem de pouso em baixo e em cima e a perna do trem (estrutura principal que suporta todo o conjunto). 3.5.1 Tipos básico de trem de pouso Temos também aviões com trem de pouso convencional que tem o trem principal e uma bequilha na cauda e temos trem de pouso triciclo que tem o trem de pouso principal e uma roda na parte dianteira. Para diminuir o arrasto alguns aviões podem recolher os trens de pouso completamente ou retrair eles quase que completamente. 31 A) Trem de pouso fixo Esse tipo de trem de pouso é o mais simples encontrado em aeronaves, como o próprio nome diz eles são fixos e não são recolhidos como os exemplos acima. B) Trem de pouso Retrátil Esse tipo de trem de pouso é recolhido parcialmente e ainda é visivel mesmo após recolhido. C) Trem de pouso Escamoteável Esses sãos os trens de pouso que após recolhidos não ficam visíveis e ajudam bastante na aerodinâmica do avião. 32 D) Hidroaviões Temos também hidroaviões que podem pousar apenas na aguá e aviões anfíbios que podem pousar tanto na água quanto na terra. E) Trem de pouso estilo esquis Trem que usa esquis em vez de rodas a fim de poder operar sobre o gelo, grama e, usualmente, os utilizados por helicópteros. 33 3.5.2 Forma de pouso e decolagem das aeronaves Quando se busca nas bibliografias especializadas sobre forma de pouso e decolagem das aeronaves de asa fixa, pode se encontrar diversas formas, tais como: A) CTOL: Conventional Take-Off and Landing, (decolagem e pouso convencionais). Mais usual para grande parte da aviação; B) STOL: Short Take- Off e Landing , (decolagem curta e pouso). É a capacidade de uma aeronave com muito peso de decolar e pousa em pista curta devida, geralmente são aeronaves que podem fazer voo de baixa velocidade e tem bastante envergadura. C) STOVL: Short Take- Off e Vertical Landing, (descolagem curta e aterragem vertical). Esse tipo é utilizado para aeronaves decolar na horizontal com peso (armamento e combustível) e fazer o pouso na vertical. É ideal para porta aviões sem catapulta, porém com ou sem rampa de decolagem e sem sistema de aterrisagem por meio de cabos. Além disso, esse termo substituiu o termo V/STO,Vertical/Short Take-Off e Landing, (decolagem e pouso vertical/curta). D) VTOHL: Vertical Take-Off and Landing Horizontal (decolagem e pouso vertical). A decolagem é vertical e o pouso, necessariamente, na horizontal. Não é para porta-aviões, pois, normalmente, o pouso horizontal nesses navios precisa de aparelho de parada. E) STOBAR: Short Take-Off But Arrested Recovery. (Decolagem Curta e Recuperação por Arresto). Decola do porta-aviões sem catapulta e necessita de aparelho de parada para pouso. 34 F) CATOBAR: Catapult Assisted Take-Off But Arrested Recovery, (catapulta assistida decolagem e a recuperação por aparelho de parada) é um sistema utilizado por porta-aviões com sistema de catapulta e aparelho de parada. É mais usado pelos EUA, França e, antes, Brasil (porta aviões Minas Gerais e São Paulo). G) JATO/RATO: Jet Assisted Take-Off (reatores para decolagem assistidas) e também podem aparecer como RATO: Foguete Assisted Take-Off , (foguete assistida decolagem). É um sistema para fornecer impulso adicional para aviões muito pesados, a fim de levá-los a decolar rápida e elevada altitude com muito peso. H) ZLL/ZLTO: Zero Length Launch/ Zero Length Take-Off (corpo lançado do zero/cumpriemento zero de decolagem). Consistia numa plataforma com foguete que impulsiona a aeronave, mas se desprende quando deixa de exercer influência. Era uma catapulta em terra. NOTA 05: Algumas bibliografias utilizam essas siglas não apenas para aeronave de asa fixa, mas para todos os aeródinos e aerostantos, guardando as devidas peculiaridades, que possam decolar e pousar na vertical ou em combinação horizontal e vertical com, por exemplo, os VANT, Helicópteros, Autogiro e outros. NOTA 06: A Marinha do Brasil catalogou VTOL, STOL, STOVL sem fazer distinção entre helicóptero, aviões ou VANT. 35 4. LEGISLAÇÃO AERONÁUTICA11 4. Jurisdição do Brasil e da Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO) O Brasil é um país soberano. Isso que dizer que criar as suas normas de governo com validade, exclusivamente, dentro do território nacional impondo as pessoas jurídicas de direito público e/ou privado, pessoas físicas e órgãos internacionais o que devem fazer ou não fazer -direito e obrigações. 4.1 Território brasileiro e área de atuação. O território nacional compreende toda extensão de terra e mar territorial (12 milhas náuticas), bem como espaço aéreo sobre ambos. Cabe ressaltar que o Brasil tem jurisdição total sobre o mar territorial e espaço aéreo sobrepujacente. No entanto direito restrito sobre a Zona Contígua (fiscalização), Zona Econômica Exclusiva (exploração econômica do mar e solo) e Plataforma Continental (exploração comercial apenas do solo). A área, após o limite territorial, é espaço e águas internacionais cujas leis não são do Brasil. 11 VÍDEO 12 ICAO, BRASIL, RELAÇÕES INTERNACIONAIS 36 Ocorre que por, por meio de convenções e tratados internacionais, o Brasil assumiu a responsabilidade por meio Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo –CINDACTA- para realizar o controle, informação e busca e salvamento foram dos seus limites territoriais a qual compete ao Cindact 3 a Região de Informação de Voo Atlântico, FIR Atlântico. 4.2 Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO) A OACI, crianda em 4 de abril de 1947, é a agência especializada das Nações Unidas responsável pela promoção do desenvolvimento seguro e ordenado da aviação civil mundial, por meio do estabelecimento de normas e regulamentos necessários para a segurança, eficiência e regularidade aéreas, bem como para a proteção ambiental da aviação, isto é, sua principal atribuição é garantir a segurança e a compatibilidade das operações entre os Estados. 37 Com sede em Montreal, Canadá, a OACI é a principal organização governamental de aviação civil, sendo formada por 191 Estados-contratantes representantes da indústria e de profissionais da aviação. Cabe à OACI a elaboração de padrões e práticas recomendadas, conhecidas como SARPs (do inglês Standard and Recommended Practices), os quais balizam a atuação das autoridades de aviação civil em todo o mundo. As SARPs tratam de aspectos técnicos e operacionais da aviação civil internacional, como, por exemplo, segurança, licença de pessoal, operação de aeronaves, aeródromos, serviços de trafego aéreo, investigação de acidentes e meio ambiente. Brasil como Membro-fundador da OACI tem participado ativamente nas discussões e elaboração das normativas e recomendações técnicas emitidas pelo Organismo. o Brasil dispõe de uma Delegação Permanente junto ao Conselho da OACI, subordinada ao Ministério das Relações Exteriores e assessorada tecnicamente pela ANAC e pelo Comando da Aeronáutica. A ANAC é o principal órgão técnico responsável pelo desenvolvimento das SARPs. Seus 19 membros são indicados pelos Estados na sua condição de especialistas qualificados e com experiência em ciência e práticas aeronáuticas. NOTA 07: Um tratado ou conversão internacional só tem validade no Brasil após percorrer um longo processo. Inicialmente adesão é por meio da Presidência da República. Posteriormente, passa pelo Congresso Nacional para ser aprovado. Se aprovado, o Presidente edita um Decreto (no caso com força de lei) para ter validade no Brasil. A partir da publicação do decreto, esse passa a ter validade e vigência, porém precisa ser regulamentando pelos órgãos interessados (ANAC, Infraero, Comando da Aeronáutica), por meio de norma internas, par ter eficácia. Caso exista alguma mudança na norma, apenas os órgão interessados fazem as adaptações necessárias no Brasil. 38 Ademais, a adesão pode ser cancelada a qualquer momento. Desse modo, uma conversão só tem força de lei no Brasil após passar pelo processo acima. 4.3 Convenção sobre a Aviação Civil Internacional - Doc 7300 e sua força de lei no Brasil Logo após o fim da Segunda Guerra mundial, 55 país se reuniram em Chicago e elaboraram um o Documento de nº 7300 que passou ser conhecida por Convenção sobre a Aviação Civil Internacional. O texto da conversão foi assinado na busca de uma aviação internacional segura por meio de padro rígidos e flexíveis conforme a matéria e as condições tecnológica e operacional dos países. O texto da Convenção é complementado por 19 anexos (anexes) que têm a função de estabelecer padrões (obrigatório sem diferença) e práticas recomendadas (obrigatória com diferenças) para a aviação civil internacional. Anexo 1 – Licenças de Pessoal (diferenças). Anexo 2 – Regras do Ar (diferenças) Anexo 3 – Serviço Meteorológico para a Navegação Aérea Internacional (diferenças) Anexo 4 – Cartas Aeronáuticas. Anexo 5 – Unidades de Medida a Serem Usadas nas Operações Aéreas e Terrestres. Anexo 6 – Operação de Aeronaves (diferenças). Anexo 7 – Marcas de Nacionalidade e de Matrícula de Aeronaves. Anexo 8 – Aeronavegabilidade. Anexo 9 – Facilitação (diferenças). Anexo 10 – Telecomunicações Aeronáuticas (diferenças). Anexo 11 – Serviços de Tráfego Aéreo (diferenças).. Anexo 12 – Busca e Salvamento. Anexo 13 – Investigação de Acidentes de Aviação. Anexo 14 – Aeródromos (diferenças). Anexo 15 – Serviços de Informação Aeronáutica. Anexo 16 – Proteção ao Meio Ambiente. 39 Anexo 17 – Segurança: Proteção da Aviação Civil Internacional Contra Atos de Interferência Ilícita. Anexo 18 – Transporte de Mercadorias Perigosas. Anexo 19 – Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional. 4.4 Anexo 7 – Marcas de Nacionalidade e de Matrícula de Aeronaves. Na exposição de motivos do anexo 7 aduz que o proposito foi, conforme o próprio documento: “(...) Estabelece padrões para o uso de letras, números e outros símbolos gráficos a serem utilizados na nacionalidade e registro marca e especifica onde esses personagens serão localizados em diferentes tipos de veículos aéreos.(...) Anos de esforço considerável permitem que a classificação das aeronaves seja o mais simples possível, e ainda engloba tantos tipos de máquinas voadoras como a mente humana pode inventar.” No item 5 do Anexo 7, determina de forma pormenorizada os tipo de caráter empregados para as marcas da nacionalidade, as marcas comuns e taxas de registo. O anexo determina que: As letras serão letras maiúsculas, tipo romano, sem adornos Os números serão árabes, sem enfeites. A largura de cada um dos caracteres (exceto o letra I e número 1) e o comprimento dos traços, serão dois terços do alto dos personagens. Os caracteres e traços devem consistir em linhas cheias e serão de uma cor que contrasta claramente com os antecedentes. A largura das linhas será igual a um sexto da altura dos personagens. Cada um dos personagens será separado, a partir do qual imediatamente precede ou siga, pelo menos por um espaço igual a um quarto da largura de um personagem. Além disso, obedecidos às regras acima, o código é formado por um conjunto caracteres -alfanumérico ou apenas alfabético- que passou a ser denominada de aircraft marks, ou seja, marca da aeronave. Essa marca é 40 dividida em duas partes. A primeira é o pré-fixo que pode ser com uma ou duas caracteres a qual indica a nacionalidade de registro e mais o sufixo separado por hífen que são três ou quatro caracteres (marca de matrícula). No Brasil, a competência para regulamentar, cumprir e fiscalizar as atribuições do anexo 7 da ICAO é da ANC o qual editou o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil de nº 45 com uma emenda, RBAC nº 45, 1º Emenda. Desse modo, cada operador de uma aeronave civil brasileira deve colocar nessa aeronave marcas de nacionalidade e de matrícula, conforme se segue: (1) marcas de nacionalidade: as marcas de nacionalidade são constituídas pelos grupos de letras maiúsculas PP, PR, PS, PT ou PU; (2) marcas de matrícula: as marcas de matrícula são constituídas por arranjos de três letras maiúsculas, dentre as vinte e seis do alfabeto, excetuando-se: (i) os arranjos iniciados com a letra Q; (ii) os arranjos que tenham W como segunda letra; (iii) os arranjos SOS, XXX, PAN, TTT, VFR, IFR, VMC e IMC; e (iv) os arranjos que apresentem significado pejorativo, impróprio ou ofensivo, Ex.: PP-CUH, PT-BOM, PR-ASS; PP-PAU. 41 (3) a marca de nacionalidade precede a marca de matrícula, as duas sendo separadas por hífen, a meia altura das letras: Ex: PP-DAC; Verifica-se, portanto, que as marcas de uma aeronave são o grupo de caracteres identificadores de uma aeronave civil próprio de sua nacionalidade e decorrente de seu registro. Cabe observar que além da marca de matrícula, há o indicativo de chamada que obedece à outra regra também editada pela ICAO. Durante as comunicações, portanto, pode ser chamada o código de matrícula ou o indicativo de chamada mais o número do voo para as aeronaves comerciais. Ex.: Gol 2366, TAM2369. NOTA 08: A Manual do Comando da Aeronáutica -MCA 100-16- aborda esse assunto. 42 A tabela abaixo expõe alguns pré-fixo e países de origem. A lista completa em anexo 01 ALEMANHA D ARGENTINA LQ, LV BOLÍVIA CP CHILE CC CANADÁ C, CF COLÔMBIA HK EQUADOR BC ESPANHA EC FRANÇA F ITÁLIA I INGLATERRA G JAPÃO JA MÉXICO XA, XB XC PARAGUAI ZP AFRICA DO SUL ZS, ZT, ZU EUA N URUGUAI CX CHINA B EGITO SU ARGENTINA LQ, LV BOLÍVIA CP CHILE CC RUSSA RA COREA DO NORTE P MALÁSIA 9M NOVA ZELÂNDIA ZK, ZL, ZM INDONÉSIA PK HUNGRIA HA IRLANDA EI, EJ COSTA RICA TI ESTÔNIA ES REPÚBLICA CHECA OK ESLOVÁQUIA OM HOLANDA PH HUNGRIA HÁ MALTA 9H SINGAPURA 9V AUTRÁLIA VH TAILÂNDIA HS SUÍÇALIECHTENSTEIN (BANDEIRA) HB HB 43 44 5 ATRIBUIÇÕES E MODELOS DAS ANV DAS FORÇAS ARMADAS. A Força Aérea Brasileira, A Marinha do Brasil e o Exercito Brasileiro utilizam códigos próprios, porém com pequenas diferenças entre si. São similares com o modelo de código da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF). As FA possuem a maior frota de aeronaves militares da América Latina, com aproximadamente 715 aeronaves em operação, incluindo aviões de caça, ataque ao solo, transporte, reabastecimento aéreo, treinamento, utilitários, de vigilância e helicópteros. Além disso, estão incorporando Veículo aéreo não tripulado (VANT). As principais aeronaves de operação estão concentradas na Força Aérea, que utiliza principalmente o Northrop F-5E/F Tiger II, o AMX, o UH-1 Iroquois e o Embraer EMB 314 Super Tucano. Além das aeronaves em operação, a FAB, como parte do projeto de modernização da frota (Projeto FX- 2), encomendou novas aeronaves, incluindo o novo caça sueco Saab Gripen NG, um dos mais modernos e eficientes do mundo, as aeronaves de transporte Boeing KC-767 e o brasileiro Embraer KC-390, ainda o helicóptero Eurocopter EC 725, desenvolvido em parceria com a França e o Brasil. O Exército opera apenas helicópteros e drone são: o Eurocopter EC 725, produzido no Brasil em conjunto com a França. Há previsão de, até 2021, ser reativado o segmento de aviões com asa fixa, com a incorporação de quatro aviões de transporte C-23 Sherpa. A Marinha opera como o avião de interceptação e ataque o McDonnell Douglas A-4 Skyhawk, diversos helicópteros. No futuro próximo, ativa o Esquadrão de transporte e Alarme Aéreo Antecipado com a aeronave KC-2 Turbo Trader. NOTA 10: Vale lembrar que, por vezes, de forma genérica, uma mesma aeronave pode ser conhecida pela designação dada pelo fabricante, pela força área do país de origem ou da força a qual pertence no Brasil. Exemplo na Marinha, a mesma aeronave é chamada de: Bell, Garça, HI, B06, N-5050 cuja diferenciação será vista a seguir. 45 5.1 Sistema de Designação da Força Aérea Brasileira Por meio de indicativo visual que fica na fuselagem pode se saber o emprego primário e secundário de uma aeronave, bem como quantas modificações essa passou, de modo, tem: Prefixo: Letra que indica o emprego atual da aeronave. Tipo: Letra que indica a função básica de uma aeronave. Modelo: Número que indica o desenho geral de uma aeronave dentro de um tipo. Série: Letra que indica modificações feitas em um modelo. Matrícula: Número de matrícula da aeronave na FAB. Ex: RC-130E (2459) As siglas da FAB para indicar os diferentes tipos de aeronaves são: A - avião de ataque. C - avião de transporte. F - avião de caça (combate, interceptação, superioridade aérea). H - helicóptero. K - avião de reabastecimento aéreo. L - avião de ligação e observação. P - avião de patrulha. 46 R - avião de reconhecimento, alerta antecipado, sensoriamento remoto, levantamento aerofotogramétrico. S - avião de busca-e-salvamento. T - avião de treinamento. U - avião de emprego geral (utilitário). X/Y – para aeronaves em teste (experimental,pesquisa e protótipo) Z - planador. Além disso, há a possiblidade de designações para aviões de funções múltiplas ou diferenciadas. As siglas são: AT - avião de treinamento com capacidade da ataque;. CH - helicóptero de transporte; EC - avião de transporte modificado para cumprir missões eletrônicas; EU - avião de emprego geral (utilitário) modificado para cumprir missões eletrônicas; KC - avião de transporte equipado também como reabastecedor aéreo; RC - avião de transporte equipado também para missões de reconhecimento; RT - versão de reconhecimento de avião de treinamento; SC - versão de busca-e-salvamento de avião de transporte; TZ - planador de treinamento; UH - helicóptero de emprego geral; UP - versão utilitária de avião de patrulha; VC - avião de transporte executivo; VH - helicóptero de transporte executivo; e XC - versão laboratório de avião de transporte. 47 A designação visual -individual- das aeronaves segue um código numérico. Cada aeronave possui um número de matrícula, na casa de milhar, de acordo com o critério abaixo: 0 e 1 - aviões de treinamento (AT, RT, T) 2 - aviões de transporte, reconhecimento ou emprego geral (C, EC, KC, R, RC, U, VC, XC) 3 - aviões de ligação e observação (L) 4 - aviões de caça (F) 5 - aviões de ataque (A) 6 - aviões de busca-e-salvamento (S, SC) 7 - aviões de patrulha (P) 8 - seguido de algarismos diferentes de 0 e 1, helicópteros (H, CH, TH, UH, VH) 5.2 Sistema de Designação da Marinha do Brasil A Normas de instrução da Diretoria de Aeronáutica da Marinha (AEROMARINST Nº 20-15F) tem por propósito estabelecer normas para a designação dos diversos modelos e a atribuição de indicativos visuais das aeronaves da MB. Compete à DAerM, por meio de Portaria, atribuir a designação do modelo e o indicativo visual das aeronaves da MB. A designação dada pela MB a um determinado modelo de aeronave consiste de uma sigla composta de letras e algarismos, cujo significado simbólico representa o tipo, o emprego, o modelo e a série da aeronave. Entre os seus elementos, existe um hífen de referência que separa os símbolos de emprego e tipo dos símbolos de modelo e série. 48 5.2.1 Símbolo de Tipo A letra que vem colocada imediatamente antes do hífen de referência e representa o tipo de aeronave, exceto para os aviões de pouso e decolagem convencionais, onde esta letra é omitida. Principais tipos: A - Aerostato, Balão cativo; G - Planador; H - Helicóptero; Q - Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) ou Veículo aéreo não tripulado (VANT); V - Aeronave de pouso e decolagem verticais ou curtos (VTOL/STOL/STOVL); Z - Dirigível. Os símbolos de tipo de aeronaves guardam correlação com a referência a, que trata do Sistema de Denominação das Unidades Aéreas (UAe) na MB, sendo a única exceção à distinção feita entre a sigla “V” que, quando usada no Sistema de Designação de Modelos, representa aviões de pouso e decolagem vertical ou curto (VTOL/STOL/STOVL) sendo omitida dos modelos de avião de pouso e decolagem convencional. Na denominação de UAe, a letra “V” é empregada para denominar os Esquadrões de ambos os tipos de aviões. 5.2.2 - Símbolo de Emprego É a letra que vem colocada à esquerda do símbolo de tipo e que representa o emprego básico atribuído à aeronave. No caso da maioria dos aviões, será a letra imediatamente à esquerda do hífen de referência. Quando for atribuído mais de um emprego a um modelo de aeronave, o símbolo de emprego deverá ser constituído por duas letras, sendo a de emprego secundário colocada à esquerda da letra que indica o emprego precípuo da aeronave. Considerando que as aeronaves, especialmente as de asas rotativas, podem ser empregadas em diferentes tarefas nas operações e ações de guerra 49 naval por meio de simples mudanças de configuração, deve-se evitar a utilização de mais de dois símbolos de emprego. Também por esta razão, a utilização de símbolos que indiquem múltiplos empregos são tradicionalmente evitados. Principais Empregos: A - Ataque; C - Transporte; E - Equipamento Eletrônico Especial (inclusive Alarme Aéreo Antecipado); F - Interceptação; H - Busca e Salvamento; I – Instrução/Treinamento; K - Tanque; M - Contramedidas de Minagem; O - Observação, Ligação, Exploração e Designação de Alvos; P - Patrulha/Vigilância Marítima; R - Reconhecimento; S - Antissubmarino; U - Emprego Geral; W - Previsão e Pesquisa Meteorológica; X - Experimental e Pesquisa; e Y - Protótipo. Os Símbolos de Emprego das aeronaves da MB estão direta e intimamente associados às principais tarefas operativas atribuídas aos diversos meios aeronavais 50 5.2.3 Número de Designação de Modelo É o algarismo, à direita do hífen de referência, na ordem crescente consecutiva dos números naturais, que designa o modelo de acordo com a ordem cronológica de sua incorporação à MB, para aeronaves do mesmo tipo. 5.2.4 - Símbolo de Série É a letra colocada à direita do número de designação de modelo e que representa uma determinada alteração na configuração original da aeronave incorporada à MB, desde que essa alteração não implique mudança nas características básicas de seu modelo. O símbolo de série é estabelecido em sequência alfabética. Para evitar que sejam confundidos com algarismos, são excluídas as letras I e O. 5.2.5 - Perpetuidade O símbolo de tipo e o número de designação de um modelo de aeronave ficam perpetuamente ligados ao respectivo modelo, ainda que este deixe de existir na MB. O símbolo de emprego e de série de uma aeronave, assim como seu indicativo visual, permanecerão perpetuamente ligados à mesma após sua alienação da MB, uma vez que, enquanto o meio estiver em serviço, seu emprego, série e indicativo visual poderão ser alterados. Entretanto, os indicativos visuais atribuídos não poderão ser reutilizados em outras aeronaves. Exemplos a) aeronave cujo modelo seja designado pela sigla IH-17A é identificada da seguinte maneira: I - aeronave utilizada em instrução; H - helicóptero; 17 - décimo sétimo modelo de helicóptero incorporado pela MB; e A - primeira alteração introduzida no modelo básico do IH-17. b) aeronave cujo modelo seja designado pela sigla MSH-8B é identificada da seguinte maneira: 51 MS - aeronave utilizada em missões de Contramedidas de Minagem (secundário) e antissubmarino (precípuo); H - helicóptero; 8 - oitavo modelo de helicóptero incorporados pela MB; e B - segunda alteração introduzida no modelo básico do MSH-8. c) aeronave cujo modelo seja designado pela sigla RQ-1 é identificada da seguinte maneira: R - aeronave utilizada em missões de reconhecimento; Q - tipo ARP/VANT; e 1 - primeiro modelo de VANT incorporado à MB. 5.2.6 Designações Existentes As siglas de designação dos modelos de aeronaves da MB em operação ou já alienadas, estabelecidas em época anterior à da presente Instrução, permanecerão inalteradas. A relação abaixo apresenta as aeronaves de asa rotativa e os aviões, já designados pela MB, por ordem cronológica de incorporação conforme anexo 02. 5.2.7 Indicativos Visuais Os indicativos visuais das aeronaves da MB são constituídos pela letra “N” seguida de hífen e quatro algarismos, com o seguinte significado: O primeiro algarismo identifica o emprego: 1 - interceptação; 2 - carga ou transporte; 3 - antissubmarino; 4 - ataque; 5 - instrução; 52 6 - vigilância marítima; 7 - emprego geral; 8 - veículo aéreo não tripulado; e 9 - demais empregos. Os três algarismos seguintes individualizam sequencialmente cada aeronave adquirida daquele mesmo emprego, isso é, a individualização. Imagens para exemplificar: 53 NOTA 11: A Marinha do Brasil adquiriu de três helicópteros modelo H- 135 da Airbus/Helibras para substituir o Esquilo bi-turbina. provavelmente, será designado como: UH-17. 5.2.8 Definição dos Símbolos De Emprego as Aeronaves da Marinha A - Ataque - aeronave projetada para busca, atacar e destruir alvos inimigos em terra e no mar, empregando armamento convencional e armas especiais. Também usada para Interdição e Apoio Aéreo Aproximado; C - Carga ou Transporte - aeronave projetada para transporte de carga e/ou passageiros; E - Equipamento Eletrônico Especial - aeronave que dispõe de capacidade para a Guerra Eletrônica ou equipamentos que permitam o emprego como estação de alarme aéreo antecipado; F - Interceptação - aeronave projetada para interceptar e destruir em voo outras aeronaves e/ou mísseis; H - Busca e Salvamento - aeronave equipada com dispositivos que permitam a realização de atividade de busca e salvamento (SAR) em condições de normalidade ou em combate (C-SAR); I - Instrução - aeronave projetada para instrução ou treinamento de pessoal em voo, destinada para a operação da aeronave ou equipamento específico, com provisão para o embarque dos instrutores; K - Tanque - aeronave projetada para reabastecimento em voo de outras aeronaves. Simbolo normalmente utilizado como tarefa secundária de aeronaves de transporte (C); M - Contramedidas e Minagem - aeronave equipada com dispositivos e sistemas capazes de detectar, localizar e destruir Minas; 54 O - Observação, Ligação, Exploração e Designação de Alvos - aeronave preparada para observar, visualmente ou por outros meios, e reportar informações táticas relativas à composição e disposição de forças inimigas, tropas e suprimentos em área de combate; P - Patrulha/Vigilância Marítima - aeronave multimotor, de longo alcance e capaz de operar em qualquer tempo, de terra ou de bordo de Nae, destinada a investigação sistemática de áreas marítimas de interesse, a fim de detectar, localizar, identificar, acompanhar e atacar objetivos de interesse das operações navais; R - Recolhimento - aeronave especializada na tarefa de obter conhecimentos específicos sobre objetivos militares ou relativos ao ambiente de operações; S - Antissubmarino - aeronaves projetadas para, primordialmente, realizar a busca, detecção, acompanhamento, identificação e ataque a alvos submarinos; U - Emprego Geral - aeronave empregada em diferentes missões, como transporte administrativo de carga e/ou passageiros, reboque de alvos ou outras tarefas para as quais não exista uma aeronave especializada disponível; W - Previsão e Pesquisa Meteorológica - aeronave projetada e especialmente equipada para coleta de informações atmosféricas em apoio às atividades de meteorologia ou climatologia; X - Experimental e Pesquisa - aeronave empregada para coleta e acúmulo de conhecimentos visando a verificar a possibilidade de melhorias ou novas aplicações da própria aeronave ou de seus sistemas; e Y - Protótipo - modelo preliminar de aeronave para avaliação e comprovação da adequabilidade de um projeto. 55 6. HISTÓRIA DA AVIAÇÃO NAVAL E EMPREGO DOS MEIOS AERONAVAIS A Aviação Naval Brasileira é o componente aéreo da Marinha do Brasil, atualmente denominada Força Aeronaval. A estrutura aérea está subordinada ao Comando da Força Aeronaval, organização militar responsável por prover apoio aéreo operacional a partir das embarcações da Marinha do Brasil. A Aviação Naval encontra-se sediada na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, onde são feitas a manutenção de todas as aeronaves, e encontramo Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval e o Comando da Força Aeronaval. Além dos disso, há esquadrões espalhados por todo o país, fornecendo apoio aéreo as organizações militares da Marinha ali sediadas ou que estejam realizando operações na área. É missão do Comando da Força Aeronaval: "Assegurar o apoio aéreo adequado às Operações Navais, a fim de contribuir para a condição de pleno e pronto emprego do Poder Naval onde e quando for necessário." Desde logo reconhecendo as potencialidades das aeronaves, apenas cinco anos após o voo pioneiro de Santos Dumont, em 1911, inicia-se o interesse da Marinha pela aviação, tendo o Tenente Jorge Henrique Moller, primeiro piloto militar brasileiro, recebido seu brevê em 29 de abril na França; e sendo o fundador do Aeroclube Brasileiro. 6.1 Surgimento da Aviação Naval12 A Aviação Naval Brasileira começa em 1916 com a criação da Escola de Aviação Naval. A aviação desenvolve-se rapidamente com o pioneirismo da força, com raids aéreos, o correio aéreo militar, precursor do atual Correio Aéreo Nacional, e a participação de aviadores navais brasileiros em operações reais de patrulha, durante a Primeira Guerra Mundial, integrando o 10° Grupo de Operações de Guerra da Royal Air Force (RAF). 12 VIDEO 13 100 anos da Aviação Naval Documentário completo 56 Com a criação da Força Aérea Brasileira em 1941, foi decidido que a Aviação Naval e a Aviação Militar (subordinada ao Exército Brasileiro) deixariam de existir, passando seus meios a nova força. Aos militares foi dada a opção de passarem a nova força ou permanecerem na força de origem. Na época, era grande a polêmica se a Força Aérea deveria ser uma força independente ou não. A própria Força Aérea dos Estados Unidos só se formou posteriormente em 1947, lutando a Segunda Guerra Mundial integrada ao Exército norte-americano. Se por um lado a absorção da Aviação Naval e Militar facilitou a criação na FAB, também privou as duas outras forças de meios aéreos. Com a extinção da Aviação Naval em 1941, a Marinha participou da Segunda Guerra Mundial sem o seu componente aéreo orgânico, componente este que se mostrou indispensável para a condução das operações de guerra no mar, como a história daquele conflito tão bem demonstrou. As marinhas da Alemanha e da Itália, com poderosos navios de superfície, não puderam operar regularmente por falta de apoio aéreo. A Guerra no Oceano Pacífico foi essencialmente uma guerra aeronaval e anfíbia. A Segunda Guerra Mundial consagrou a aeronave e o porta-aviões como os meios preponderantes, colocando os encouraçados e cruzadores em segundo plano. Por outro lado, em terra, a Força Aérea mostrou-se imprescindível, com função, meios e missões específicos. Em 1952, ressurge a Aviação Naval em sua segunda fase, com a recriação da Diretoria de Aeronáutica da Marinha e de uma estrutura organizacional. Pretendia a Marinha possuir novamente seus próprios meios aéreos, culminando com a aquisição do NAeL Minas Gerais (A-11) em 1956, que na época tinha passado por ampla modernização. Porém, depois de intenso atrito junto a FAB, por força de Decreto Presidencial em 1965, a Marinha ficou restrita às aeronaves de asa rotativa, os helicópteros. As aeronaves de asa fixa passaram ao inventário da FAB, que as operariam a bordo do porta-aviões, e os helicópteros navais da FAB foram repassados a Marinha. Em 1996, foram realizadas análises de propostas apresentadas por fornecedores e empresas à Marinha para uma aeronave de interceptação e ataque. Este trabalho indicou que as aeronaves A-4 Skyhawk pertencentes a Força Aérea do Kuwait, e em disponibilidade para venda, atendiam as necessidades da MB, com 57 excelente custo benefício em virtude das poucas horas voadas por célula, condições de armazenamento e pacote logístico agregado (equipamentos de aviônica, armamento, material de apoio e sobressalentes). Com Decreto Presidencial nº2.538, de 8 de abril de 1998, a Marinha do Brasil recuperou o direito de operar suas próprias aeronaves de asa fixa destinadas a operar a partir de suas embarcações. No mesmo ano foram recebidas 20 aeronaves para um tripulante e 3 aeronaves para dois tripulantes, estas destinadas a treinamento. As aeronaves receberam respectivamente as designações AF-1 e AF- 1A. O treinamento dos pilotos do esquadrão é realizado na Força Aérea Brasileira, na Armada da República Argentina e na Marinha dos Estados Unidos. O esquadrão VF-1 operou a partir do NAeL Minas Gerais, mas teve sua capacidade operativa ampliada com a aquisição do NAe São Paulo. Em 2012, por ocasião da cerimônia comemorativa dos 96 anos da Aviação Naval, foram transferidas, para o Setor Operativo da Marinha, quatro helicópteros SH-16 "Seahawk", recentemente adquiridos pela Força. Incorporadas ao 1º Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino (HS-1), essa ANV substituiu os SH-3A/B, que por mais de 40 anos, prestaram bons serviços à Aviação Naval Brasileira. Através do Decreto nº 3.831, de 1º de Junho de 2001, foi realizado o "Acordo por Troca de Notas no valor de U$ 234.806,00" entre Brasil e Estados Unidos, para aquisição de 08 (oito) células de aeronaves C1-A. O Grumman C-1 Trader é uma variante (COD) carrier-onboard delivery do S-2 Tracker, denominado P-16 pela FAB e operado no A-11 NAeL Minas Gerais (Ex-Vengeance), a partir de 6 de fevereiro de 1957 pelo 1º GAE. A Aviação Aeronaval contará com mais um esquadrão de asa fixa, provavelmente denominado VEC-1 ou VR-1, com 4 E-3 (AEW) Alerta Aéreo Antecipado e 4 KC-2 Reabastecimento em Voo e transporte. 6.2 Esquadrões de helicóptero da Marinha do Brasil Os Esquadrões estão distribuídos conforme a missão principal e secundária. 58 6.2.1 Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-1)13 O Esquadrão HU-1, a primeira Unidade Aérea Operativa da Marinha do Brasil, foi criado em 05 de junho de 1961 e desde a sua ativação vem participando de quase todas as operações aeronavais. Dispõe de helicópteros Esquilo Mono-Turbina (UH-12) e Esquilo Bi-Turbina (UH-13) para emprego em missões de ligação e observação; esclarecimento; lançamento de pára-quedistas e de mergulhadores de combate; transporte de tropa; serviços hidrográficos; guarda de aeronaves em Navio Aeródromo; busca e salvamento; apoio humanitário; apoio às atividades na Antártica e muitas outras, razão pelo qual seu lema é "IN OMNIA PARATUS" - PREPARADO PARA TUDO; ou melhor, FAZ TUDO. O HU-1 opera com as aeronaves são esquilos mono [HB-350-BA (UH-12)] e bi turbina [HB-355-F (UH-13)]. Além disso, adquiriu de três helicópteros modelo H- 135 da Airbus/Helibras para substituir o Esquilo bi-turbina. provavelmente, será designado como: UH-17. NOTA 12: Há o 3º, o 4º e5º Esquadrões de Helicópteros de Emprego Geral - EsqdHU1, EsqdHU-3, EsqdHU-4 e EsqdHU-5 que não são subordinas ao ComForAerNav 13 VÍDEO 14 Esquadrão Hu 1 59 6.2.2 Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Instrução (HI-1)14 O 1º Esquadrão de Helicópteros de Instrução (HI-1) é uma unidade da Marinha do Brasil. O esquadrão foi ativado em 27 de junho de 1962. Tem como missão "realizar a parte prática de voo do Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais (CAAVO), a fim de complementar o ensino teórico ministrado no Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval. Realiza, ainda, missões de emprego geral, de acordo com as determinações do Comando da Força Aeronaval (ComForAerNav). O HI-1 opera helicópteros Bell Jet Ranger III (IH-6B) para instrução básica de vôo. Seu lema: "Nós ensinamos aos homens o que Deus legou apenas aos pássaros". 6.2.3 Primeiro Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino (EsqdHS-1)15 O Primeiro Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino (HS-1) foi fundado em 28 de maio de 1965. Situado na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro, operou até agosto de 2012 com as aeronaves SH-3 “Seaking” e, desde então, conta com 04 helicópteros SH-16 “Seahawk”. Estas aeronaves foram adquiridas junto à empresa Sikorsky, de um lote de seis helicópteros, mediante acordo celebrado em maio de 2008 com o Governo dos Estados Unidos da América, e substituiram os SH-3A/B “Seaking”, que prestaram bons serviços por mais de 40 anos. 14 VIDEO 15 Aviação Naval Esq HI 1 Marinha do Brasil 15 VIDEO 16 Video 46 Sikorsky Seahawk S 70B da Marinha do Brasil 60 As aeronaves SH-16 são empregadas em proveito das Forças Navais, na “Amazônia Azul”, com a capacidade de realizar tarefas de detecção, localização, acompanhamento, identificação e ataque a alvos de superfície e submarinos, além de ações de busca e salvamento. O SH-16 possui características estruturais e de projeto que lhe conferem maior robustez, resistência e confiabilidade, tais como: redundância dos sistemas de controle de voo e sistemas hidráulicos; e tolerância balística das pás do rotor principal para calibres de até 20 mm. Seus equipamentos aviônicos e sensores são de última geração e podem ser armados com Metralhadora Lateral, Torpedos Anti-Submarino e Míssil Anti-Navio.16 6.2.4 Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (EsqdHA-1)17 O helicóptero AH-11A/B SUPER LYNX, criado em 15 de maio de 1978, cuja missão é de prover meios aéreos integrantes dos sistemas de armas dos navios de superfície da Esquadra, a fim de ampliar as possibilidades dos sensores de bordo e a capacidade de reação dos navios. Suas tarefas básicas são esclarecimento, ataques a alvos de superfície, acompanhamento de alvos, designação de alvos atém do horizonte (OTHT) e ataques vetorados a alvos submarinos. 16 VIDEO 17 O SH 16 Seahawk para o PHM Atlântico 17 VIDEO 18 Super Lynx, o helicóptero de ataque da Marinha do Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/15_de_maio https://pt.wikipedia.org/wiki/1978 61 6.2.5 Segundo Esquadrão de Emprego Geral (EsqdHU-2) 18 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-2) foi criado em 18 de setembro de 1986 cuja missão á diversa, tais como: transporte de tropa de Fuzileiros Navais maior mobilidade por excelência, inserção e extração de tropas sem realizar pouso, com a utilização das técnicas de Fast Rope, Rappel, Penca e ainda lançamento de Paraquedistas. As aeronaves Super Puma (UH-14) e Super Cougar (UH-15) do Esquadrão HU-2 também servem de transportes administrativos de autoridades militares e civis. Servem também de transporte de carga externa e interna. Em Evacuação Aeromédica, o Super Puma chega a transportar até seis macas, mantendo mais quatro assentos disponíveis para médicos e enfermeiros. Para combates a incêndio, requisitado pelos órgãos de proteção ao meio ambiente, as aeronaves utilizam o “bambi-bucket” instalado no gancho. Ressalta ainda que opera em navios de grande e médio porte, em busca e salvamento, reconhecimento em proveito de força-tarefa, transporte de tropas para terra e apoio logístico móvel. SUPER COUGAR EC-725 (UH-15 / UH-15A e AH-15B)19 Em 2008, o Ministério da Defesa assinou com a Helibras um contrato para aquisição de 16 para a Marinha do Brasil. Serão oito “Super Cougar” (Versão Básica) designadas UH-15 de Emprego Geral, apoio às operações anfíbias, 18 VIDEO 19 Eurocopter AS332 Super Puma (Cougar) 19 VIDEO 20 Exocet e o H225M, uma combinação perfeita 62 operações especiais, transporte de tropas, evacuação aeromédica (EVAM) e busca e salvamento (SAR) e terão indicativos visuais de N-7101 a N-7108. Posteriormente serão convertidas para a Versão de Combate SAR (C-SAR) e redesignadas UH-15A. por último, oito unidades designadas AH-15B Versão Operacional de Esclarecimento e Ataque (ASuW), com capacidade de realizar esclarecimento e ataque em missões de guerra de antisuperfície (ASuW), Busca e Salvamento (SAR), apoio às Operações Anfíbias, Operações Especiais e Guerra Eletrônica e terão indicativos visuais de N7109 a N-7116. O lema é: Nas Asas a Força e a Virtude! 6.2.2 Primeiro Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque - EsqdVF-120 Foi criado em 1998, contando com vinte e três aeronaves McDonnell Douglas A-4 Skyhawk
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