Buscar

aula01 (4)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1ºAula
Conceitos Fundamentais
da Economia
Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, vocês serão capazes de: 
• entender o que é economia;
• identificar as escolas econômicas;
• definir a importância da economia para a sociedade.
Vamos iniciar os nossos estudos dando uma introdução 
sobre a economia, quando se originou e qual foi o seu processo 
evolutivo até chegar os dias de hoje.
Logo após, iremos verificar os principais pensadores 
da escola econômica. Esses cientistas foram de extrema 
importância para a nossa sociedade. Sem eles, provavelmente 
não teríamos conhecimento das teorias econômicas e a 
importância do mercado.
Bons estudos!
Economia e Mercado 8
Seções de estudo
1- Evolução da Economia
2- Escola clássica
3- A importância da Economia para o mundo
1- Evolução da Economia
1.1 Crescimento dos pensamentos 
econômicos
A história da economia é de extrema importância para 
toda a nossa sociedade (humanos). Para entender toda essa 
movimentação econômica, precisamos voltar no tempo, dessa 
forma você será capaz de entender toda essa complexidade 
econômica, a ciência da economia e a importância para a 
nossa sociedade.
Sanches (2005) comenta que a sociedade científi ca teve 
conhecimento sobre a economia através de uma publicação 
em um livro:
A Economia surgiu como ciência a partir de 
1.776, com a publicação da obra de Adam 
Smith, A Riqueza das Nações. Antes disso, 
a Economia não passava de um pequeno 
ramo da Filosofi a Social e do Direito. Com 
o Mercantilismo e a Fisiocracia, as ideias 
econômicas começam a ter um pequeno 
desenvolvimento.
Podemos perceber que a economia após o ano de 1.776, 
deixa de ser um senso comum, uma fi losofi a e se torna uma 
ciência.
Antigamente, quando o homem evoluiu e percebeu que 
podia utilizar o solo para cultivar, colher, utilizar os animais 
para fazer parte do trabalho que era um tanto pesado; foi nesse 
momento que nasceram as sociedades e tribos. Essas tribos 
produziam, por exemplo, o arroz, e a outra tribo produzia 
farinha da mandioca; Os líderes das tribos perceberam que 
eles poderiam trocar as mercadorias entre eles, aí nasceu o 
escambo (moeda de troca), e nessa troca foi percebido entre 
eles que os dois lados saiam ganhando. Podemos perceber 
que essa troca de mercadoria já era uma ideia econômica, 
mas essas pessoas não tinham conhecimento dessa ciência, 
realizava a troca pela necessidade e por ser uma ideia fi losófi ca.
1.2 Antiguidade e o Pensamento 
Econômico
Complementando o assunto anterior, mesmo no tempo 
antigo, os homens tinham a necessidade de organizar as suas 
estruturas, as suas tribos, organizar o método de trabalho e foi 
aí que nasceu a necessidade da produção para a sobrevivência 
da espécie humana. 
Segundo Martinelli (2012):
Na Grécia Antiga, como em Roma, a maior 
parte da população era composta por escravos, 
que realizavam todo o trabalho em troca do 
estritamente necessário para sobreviver. Os 
senhores de escravos apropriavam-se de todo 
o produto excedente. A economia era quase 
exclusivamente agrícola; o meio urbano não 
passava de uma fortifi cação com algumas 
casas, onde residiam os nobres, ou chefes 
militares.
Percebe-se que nessa época da escravatura, já acontecia 
uma troca de mão de obra (um tanto que injusta), mas esse 
princípio se tornara mais a frente o princípio econômico 
da oferta e demanda; a pessoa precisa se alimentar para 
sobreviver, então é pago esse alimento com a sua mão de 
obra.
Roma é um exemplo de nação que construiu impérios, 
prédios e consequentemente aumento a sua economia local 
e fazendo dessa nação um centro comercial e econômico. 
Nessa época a Roma era vista como a galinha dos ovos de 
ouro da agricultura.
1.3 Mercantilismo
Após a antiguidade econômica, a pré-história, a 
era medieval, os senhores feudais, e tudo mais; surge o 
mercantilismo. 
Lacombe (2004) tem uma visão sobre o Mercantilismo:
O Renascimento cultural e científi co e o 
Mercantilismo abriram os horizontes 
da Europa, a partir de 1.450. A Reforma 
Protestante de Martin Lutero (1.483-1.546) 
e João Calvino (1.509-1.564), exaltando 
o individualismo, a atividade econômica 
e o êxito material, deu grande impulso à 
economia. Enriquecer não constituía mais um 
pecado. A cobrança de juros e a obtenção de 
lucro passaram a ser permitidas.
Após essa era do Mercantilismo, foi onde deu um “bum” 
na economia. Antes na época medieval a igreja condenava 
a cobrança de juros, agora nesse período já era permitido 
realizar executar esse processo.
Segundo Sanches (2005):
Com a ideia de garantir um afl uxo positivo de 
ouro e prata para seu país, os mercantilistas 
sugeriam que se aumentassem as exportações 
e que se controlassem as importações. Na 
França, surgiu a proteção à indústria, com o 
fi m de assegurar exportações mais regulares e 
com maior valor.
Nessa época, como não existia dinheiro papel, as nações 
faziam as suas trocas monetárias através do metal (outro, 
prata, bronze), ou seja, podemos notar que a moeda de troca 
não era apenas mão de obra, já evoluiu para metalismo (metais 
preciosos). 
Lacombe (2004) contribui:
O Mercantilismo contribuiu decisivamente 
para estender as relações comerciais do 
âmbito regional para o âmbito internacional. 
Ele constituiu uma fase de transição entre 
9
o feudalismo e o capitalismo moderno. No 
Mercantilismo, a ética paternalista cristã 
(católica) ao condenar a aquisição de bens 
materiais, entrava em confl ito com os 
interesses dos mercadores-capitalistas. Aos 
poucos, o Estado Nacional passou a ocupar 
o lugar da Igreja na função de supervisionar 
o bem-estar da coletividade. Gradativamente, 
os governos foram sendo infl uenciados pelo 
pensamento mercantilista. (começaram a 
surgir leis que benefi ciavam os interesses dos 
mercantilistas e do capitalismo nascente: lei do 
cercamento das terras, leis que incentivavam 
a indústria, leis que criavam barreiras às 
importações, etc.)
Segundo Sanches (2005) em resumo o mercantilismo foi:
• Um regime de nacionalismo econômico. A 
acumulação de riqueza se consistia na principal 
fi nalidade do Estado.
• Para os mercantilistas o Estado deveria encontrar os 
meios necessários para que o país adquirisse a maior 
quantidade possível de ouro e prata.
• As disciplinas procuravam disciplinar as atividades 
industriais e comerciais de tal forma que as 
exportações fossem sempre favorecidas em 
detrimento das importações.
2- Escola clássica
Segundo Lacombe (2004) a escola clássica foi uma 
escola que caracterizou a produção, deixando a procura e o 
consumo para o segundo plano. Para Smith, considerado o 
maior dos clássicos e o pai da Ciência Econômica, o objeto 
da economia é estender bens e riquezas a uma nação. Dessa 
forma é possível perceber que a escola clássica da economia 
nasceu com o intuito de aprofundar ainda mais os estudos 
nessa ciência e em contra partida lapidar aquilo que já vinha 
acontecendo desde a época das sociedades antigas.
Para Smith (1981), é a capacidade de obter riqueza, ou 
seja, é a faculdade que a posse de determinado objeto oferece 
de comprar com eles outras mercadorias. Ou seja, a forma de 
obter riqueza é realizando transações econômicas que se dão 
pela troca de mercadorias, produtos e valores monetários.
Agora, vamos conhecer os principais pensadores da 
escola clássica:
A) Adam Smith (1.723 – 1.790)
Imagem 1 Adam Smith Fonte: Wikipedia. Acesso em: 16/07/2020.
Ele foi um dos principais pensadores dentro da 
Economia Clássica. Com a publicação do livro “Riqueza das 
Nações” em 1.776, esse pesquisador conseguiu estabelecer 
bases sólidas com a economia moderna.
Adam, através das suas pesquisas, chegou à conclusão que 
a Economia Política deveria gerar riquezas para a sociedade e 
também para o Estado. Segundo Adam (1.776), O trabalho 
anual de cada nação constitui o fundo que originalmente lhe 
fornece todos os bens necessários e os confortos materiais de 
que consome anualmente.
Esse pesquisador acredita que a riqueza de uma nação se 
daatravés da cooperação entre os indivíduos e o Estado. O 
Estado precisaria criar oportunidades como: emprego, renda, 
produtos básicos e em contra partida os indivíduos entraria 
com a mão de obra. Adam acreditava que cada um tem o seu 
papel.
B) David Ricardo (1.772 – 1.823)
Imagem 2 David Ricardo Fonte: Posterlounge. Acesso em: 16/07/2020.
David Ricardo foi um pesquisador também dentro da 
Economia Clássica. Ele teve uma das suas principais obras 
publicadas: “Economia Política e Tributação no ano de 1.817). 
Nessa obra ele cita que o maior problema da Economia 
Política está na distribuição dos produtos conforme as classes 
sociais.
Segundo Rossetti (2013), ele afi rma que:
Ricardo pensava que o crescimento da 
população acompanhava a expansão 
econômica, e esta expansão traria consigo 
um aumento das necessidades de alimentos, 
que poderiam ser satisfeitas só a custos 
mais altos. Para manter os salários reais 
no seu nível anterior, seriam necessários 
salários monetários mais altos, o que faria a 
participação dos lucros no produto diminuir.
Também não tão diferente de Adam, Ricardo acredita 
que o Estado e os indivíduos tinham que caminhar juntos, 
mas é possível perceber que a preocupação do David seria 
a questão das diferenciações de produtos conforme a classe 
social das pessoas.
Dentro da escola Econômica tivemos vários pensadores 
que contribuíram com estudos e com o avanço dessa ciência, 
mas os principais pesquisadores e idealizadores das ciências 
econômicas são o Adam Smith e o David Ricardo. Através 
Economia e Mercado 10
dos seus estudos a economia teve várias vertentes, e com 
isso tanto a população quanto o Estado, perceberam que 
essa ciência é de extrema importância para o crescimento dos 
indivíduos e também da própria nação.
3- A importância da Economia para 
o mundo
Bom, até aqui podemos analisar de forma resumida a 
história da economia, desde a época do homem primitivo, que 
aceitava a economia como uma fi losofi a e desde quando essa 
“fi losofi a” evoluiu e se tornou uma ciência, através da escola 
clássica de economia.
Você pode se perguntar, mas por qual motivo eu preciso 
ter alguma noção de economia nesse curso? Hoje tudo está 
ligado com valores monetários, independente qual seja a 
moeda do país. Antigamente uma nação poderia se falar rica 
pela quantia de metal que ela possuía. Hoje uma nação pode 
se dizer rica pela quantia que ela produz, exporta, pela taxa de 
desemprego baixa, por um IDH (índice de desenvolvimento 
humano) alto, por uma PIB (Produto interno Bruto) alto ou 
uma renda per capita favorável. 
Para você atuar na área de gestão e negócios, precisa 
entender a economia de outro país, por exemplo, se você 
desejar trabalhar com exportação, e se você trabalha na área 
comercial e precisa fazer a compra de produtos para renovar o 
estoque da sua empresa? Vamos supor que você trabalha em 
uma empresa que vende produtos agrícolas, você não precisa 
saber por quantos está sendo vendido o saco do milho ou 
soja? E vai exportar ou importar um produto de outra nação, 
não precisa saber a taxa de cambio ou se vai perder ou ganhar 
dinheiro?
 Todas essas questões estão ligadas com a importância 
da economia para a nossa sociedade. Economia é uma ciência 
que precisa ser analisada, pesquisada e assim tomar uma 
decisão. 
Dessa forma, nas próximas aulas iremos falar um pouco 
mais sobre essa ciência e o que se diz respeito a macroeconomia 
e a microeconomia.
Parece que estamos indo bem! Então para encerrar 
essa aula... Vamos, então, recordar: 
Retomando a aula
1- Evolução da Economia
Na seção 1, estudamos quais são os primórdios da 
economia. Podemos perceber que a economia de certa forma 
nasceu através da necessidade das pessoas em trocar seus 
produtos para suprir uma falta. Eu produzo arroz, mas a outra 
tribo feijão, então vamos realizar um escambo e dessa forma 
as duas partes fi cam satisfeitas. Podemos analisar também o 
crescimento da economia, desde quando ela era apenas uma 
fi losofi a e se tornou uma ciência. 
2- Escola Clássica
Na seção 2, vimos os principais pesquisadores dentro da 
escola clássica da economia. Claro que tivemos outros que 
contribuíram com seus conhecimentos, mas os mais principais 
são: Adam Smith e David Ricardo. Esses pensadores chegaram 
à conclusão que para uma nação chegar ao seu ápice, precisa o 
Estado oferecer oportunidades para seus indivíduos.
3- A Importância da Economia para o Mundo
Na seção 3, conseguimos ter uma visão de como a 
economia é de extrema importância para o desenvolvimento 
global. Podemos verifi car que uma nação rica não se da 
apenas pela quantia de dinheiro que ela possui, mas também 
pelo IDH, PIB e a renda per capita.
Introdução a Economia. Disponível em: https://
siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/
administracao/historia-da-economia-mundial/48912. 
Acesso em: 02/04/2019.
Como surgiu a economia mundial. Disponível em: 
https://www.esquerdadiario.com.br/Como-surgiu-a-
economia-mundial. Acesso em: 02/02/2020.
Vale a pena acessar
Money Ball: O homem que mudou o mundo.
Keynes vs Hayek.
A dama de ferro.
Vale a pena assistir
Silva, César Roberto Leite da. Economia e Mercados: 
Introdução à economia. São Paulo: Saraiva 4ª. Ed. 1986.
VASQUEZ, J. L., Comércio Brasileiro, 8. Ed. São Paulo: 
Atlas, 2007.
Vale a pena ler
Vale a pena

Continue navegando