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A GRAVIDEZ INDESEJADA É TEMA RECORRENTE NA VIDA DAS ADOLESCENTES DE UMA E.E.F. DA ZONA NORTE DE MANAUS

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO 
 
 
PSICOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
A GRAVIDEZ INDESEJADA É TEMA RECORRENTE NA VIDA DAS 
ADOLESCENTES DE UMA E.E.F. DA ZONA NORTE DE MANAUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Manaus 
 2018 
2 
 
SAMARA SANTOS MARINHO 
 
 
 
 
 
 
TEMA: A GRAVIDEZ INDESEJADA É TEMA RECORRENTE NA VIDA DAS 
ADOLESCENTES DE UMA E.E.F. DA ZONA NORTE DE MANAUS 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao curso de Psicologia 9º 
período, da Faculdade Metropolitana de Manaus 
– FAMETRO, como requisito para obtenção de 
nota na disciplina de TCC 1 ministrada pelo 
professor Ênio Andrade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manaus 
2018 
3 
 
RESUMO 
 
O presente pré-projeto apresentamos uma pesquisa relacionada a temática da 
gravidez na adolescência, seus impactos e mudanças na vida da adolescente. Em um 
primeiro momento, analisamos o conceito de adolescência e em torno das mudanças 
corporais, socias e psicológicas do indivíduo, suas interações em relação a 
sexualidade e, por fim, a gravidez e como isso afeta a vida das adolescentes e o meio 
onde vivem. Em seguida, apresentamos a pesquisa em si, onde entrevistamos quatro 
adolescentes de uma mesma escola, todas em sua primeira gestação. Utilizando-se 
do método descritivo para conduzir a pesquisa, pudemos conhecer um pouco mais 
sobre a história de vida dessas meninas, a reação ao saber da gravidez e como isso 
influenciou seu relacionamento com o companheiro, os pais e amigos, além das 
mudanças psicológicas que acompanham esse processo. 
 
Palavras-chave: gravidez, adolescência, sexualidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 5 
2. JUSTIFICATIVA: ................................................................................................................................ 5 
3. PROBLEMA ...................................................................................................................................... 6 
4. OBJETIVOS ....................................................................................................................................... 6 
5. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................................................... 7 
5.1 ADOLESCÊNCIA ............................................................................................................................. 7 
5.2 O DESENVOLVIMENTO NA ADOLESCÊNCIA ................................................................................. 9 
5.3 SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA ............................................................................................. 11 
5.4 GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA ................................................................................................... 12 
6. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS/METODOLOGIA/MÉTODOS ............................................ 13 
6.1 TIPO DE PESQUISA ...................................................................................................................... 13 
6.2 INSTRUMENTOS DE PESQUISA ................................................................................................... 14 
6.3 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS .................................................................................. 15 
6.4 ANÁLISE DOS DADOS .................................................................................................................. 15 
6.5 POPULAÇÃO E AMOSTRA ........................................................................................................... 16 
6.6 ÉTICA NA PESQUISA (RESOLUÇÃO 466/12, DO CNS) ................................................................. 16 
6.7 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO ............................................................................................................ 17 
6.8 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO ............................................................................................................ 17 
6.9 CRITÉRIOS PARA SUSPENSÃO E EXCLUSÃO DA PESQUISA .................................................. 17 
6.10 RISCOS E BENEFÍCIOS DA PESQUISA ........................................................................................ 18 
7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES (ANEXAR TAMBÉM O CRONOGRAMA NA PLATAFORMA) .......... 18 
8 ORÇAMENTO (ANEXAR TAMBÉM O CRONOGRAMA NA PLATAFORMA) ........................................ 18 
9 REFERÊNCIAS...................................................................................................................................... 19 
10 ANEXOS E APÊNDICES ...................................................................................................................... 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A adolescência é uma fase de grandes transformações na vida do ser humano. 
Essas transformações são notadas do ponto de vista físico de forma bem evidente, e 
também psicológica, está de uma forma mais sutil, onde apenas os mais próximos 
podem notar. É um período bastante conturbado entre a infância e a fase adulta, onde 
a busca pela identidade e sexualidade causam conflitos principalmente com os pais. 
Dentre as grandes preocupações da adolescência, a gravidez talvez seja aquela que 
mais chama atenção, pelo alto grau de responsabilidade, que a menina ainda não está 
preparada para suportar. A gravidez nesta fase é algo recorrente, está inserida no 
nosso meio social, aparece na mídia e em vários lugares. O resultado dessa cultura é 
o aumento do número de gestantes menores, trazendo grande preocupação dos 
especialistas e pais, com o objetivo de entender o fenômeno. 
É necessário programas de esclarecimento e prevenção da gravidez na 
adolescência, além de um atendimento especial voltado aquelas que já estão 
gestantes. Entretanto, é necessário a participação de toda a sociedade, além das 
autoridades governamentais, na busca de amenizar essa questão de saúde pública. 
 
2. JUSTIFICATIVA: 
 
A gravidez é um momento único na vida de uma mulher é um período de muitas 
mudanças em vários departamentos interno e externo, diante desses conflitos 
decorrentes da própria gravidez, pensa-se em uma mulher adulta com uma vida 
estruturada financeiramente que passará por esse processo sem que tenha que 
enfrentar o abandono familiar, pois ela já conseguiu galgar etapas de sua vida e 
considera-se madura o suficiente para encarar uma nova realidade, mas nos últimos 
anos a incidência de gravidez está ocorrendo na adolescência e vem aumentado 
significativamente. Sendo a adolescência um período de transição da fase infantil para 
a fase adulta, ocorrendo uma gravidez nesta fase os conflitos tomarão uma proporção 
maior e está adolescente será submersa em uma nova realidade a qual não está 
preparada a vivenciar, diante deste novo contexto essa menina mãe despreparada 
para encarar a realidade atual a qual está inserida, indubitavelmente recorre a seus 
6 
 
pais, pois o âmbito familiar é o seu porto seguro, em consequência de seus atos o 
desconforto será constante podendo levá-la a abrir mãos do seu estudo e passar nove 
meses tentado se esconder do mundo. Diante do exposto este trabalho visa de uma 
forma preventiva abrir um leque de informações para que a adolescentes tenha uma 
percepção diferenciada diante dessa realidade e tenha em mente que existe várias 
formas de prevenção. Tratando-se de uma forma geral na área preventiva este 
trabalho torna-se relevante para que esta população tenha o empoderamento do 
saber. 
 
3. PROBLEMA 
 
 Quais as implicações que uma gravidez indesejada pode trazer a vida do 
adolescente? 
 
4. OBJETIVOS 
 
GERAL: 
❖ Descrever os fatores que levam a gravidez na vida das adolescentes. 
 
ESPECÍFICO:❖ Identificar os principais fatores que levam as adolescentes a engravidar sem 
planejamento. 
❖ Levantar o conhecimento das adolescentes sobre a prevenção da gravidez e os 
métodos contraceptivos. 
❖ Investigar a compreensão das adolescentes frente as mudanças na relação 
familiar no contexto da gravidez indesejada. 
 
 
 
 
 
 
7 
 
5. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
5.1 ADOLESCÊNCIA 
 
Segundo MAGALHÃES (2008), a adolescência delimita a transição da infância 
à idade adulta, cronologicamente abrangendo dos 10 aos 19 anos. Trata-se de um 
período de profundas modificações, marcado pela transição entre a puberdade e o 
estado adulto do desenvolvimento. Nessa fase, a perda do papel infantil gera 
inquietação, ansiedade e insegurança frente à descoberta de um novo mundo. 
A adolescência constitui umas das fases mais importantes da vida do ser 
humano. É um período de grandes transformações e mudanças, com a formação da 
identidade. Tem-se o peso de experimentar a carga de responsabilidade, caminho 
para a vida adulta. 
O amadurecimento sexual é uma das principais características da 
adolescência. Na busca do prazer, do conhecimento de si e de autoafirmação, os 
jovens, não raro, tornam-se rebeldes e com acentuado comprometimento de humor, 
porquanto vivem em constantes conflitos. Na realidade brasileira, muitas vezes a 
adolescente, além dos conflitos próprios da faixa etária, vê-se com outras questões 
conflituosas, como a ocorrência de uma gravidez. (MAGALHÃES, 2008). 
De acordo com Godinho (2000) Adolescente é todo indivíduo que estiver entre 
a faixa etária de 10 a 19 anos de idade segundo a Organização Mundial de Saúde. 
Nesse período, ocorre transição da infância para a fase adulta, além de rápidas 
transformações, tanto físicas e fisiológicas, crescimento acelerado, na mulher 
observa-se alargamento dos quadris e maior deposição de gordura, aparecimento de 
pelos pubianos e axilares, desenvolvimento mamário, menarca e início dos ciclos 
ovulatórios, com consequente capacidade reprodutiva, quanto psicossociais - conflito 
com o início das relações sexuais, momentos de incerteza, ansiedade, insegurança, 
isolamento, transtornos de vínculos afetivos, consolidação da autoimagem e 
autoestima, amadurecimento emocional e mental, questionamento sobre imposições, 
regras, valores, identidade, conflitos familiares, emocionais e sociais, com 
preocupação quanto à formação de grupos de amigos 
Durante esse período de transformações o apoio dado às adolescentes é muito 
importante, para que essas tolerem as mudanças a que estão sujeitas e não se sintam 
8 
 
vulneráveis às mudanças biopsicossociais. Para tanto, a família deve estar bem 
estruturada, a fim de não facilitar a ocorrência, comum entre as adolescentes, de 
violência, uso de drogas e gravidez precoce. 
Segundo De Angelice (2007) a gravidez na adolescência não constitui 
fenômeno recente na história da humanidade. Na Antiguidade, contratos de 
casamento eram lavrados quando a menina se encontrava entre 13 e 14 anos. 
Durante o apogeu do Império Romano, as mulheres casavam-se em média aos 14 
anos, época em que a expectativa média de vida era inferior aos 25 anos. Como nas 
sociedades antigas, a expectativa de vida era baixa, a manutenção da espécie só era 
possível aproveitando-se precocemente a fecundidade. As mulheres iniciavam a vida 
sexual após a menarca e os homens tão logo despertassem os instintos sexuais e a 
capacidade de fecundar. No Brasil, país de cultura fortemente patriarcal, 
especialmente no interior, a mulher tinha como função social a reprodução e a criação 
dos filhos. Durante muitos anos, as meninas eram educadas para serem esposas e 
mães; portanto, logo após a menarca, as meninas tornavam-se mães. E ainda, até no 
início do século passado, a gravidez precoce era considerada um acontecimento 
habitual para os padrões culturais da época. Apesar de o fenômeno da gravidez na 
adolescência não ser novidade, nos últimos anos o mesmo vem sendo caracterizado 
como um “problema social”. O mercado de trabalho passou a exigir habilidades e 
qualificação especifica dos(as) trabalhadores(as). Assim, a sociedade impôs aos(às) 
adolescentes a função social de se dedicar exclusivamente aos estudos e à 
profissionalização, garantindo assim um futuro de sucesso. Dessa forma, a 
maternidade na adolescência é considerada indesejável e apontada como origem de 
vários problemas; pois se tornou incompatível com as novas demandas. 
Marcada por grandes mudanças, a adolescência expões o indivíduo a grandes 
questionamentos e transformações que podem ir em conflito com seus entes mais 
próximos, como os pais. 
De acordo com OUTEIRAL (1994), definir a adolescência é algo complexo, 
mas, resumidamente, é a etapa da vida onde o indivíduo experimenta uma revolução 
biopsicossocial. 
 
 
 
 
9 
 
A palavra adolescência tem dupla origem etimológica e 
caracteriza muito bem as peculiaridades dessa etapa da vida. Ela vem 
do latim ad (a, para) e olescer (crescer), significando a condição ou 
processo de crescimento, em resumo, o indivíduo apto a crescer. 
(OUTEIRAL, 1994, p.06). 
 
Segundo CHIPKEVITCH (1994), em muitas culturas, a chegada à adolescência 
é celebrada com rituais de passagem, como fazem os indígenas, cujos rituais sugerem 
uso de força ou coragem. 
Já que a adolescência é uma fase de grandes transformações, é muito comum 
o surgimento de sentimentos confusos como: Quem sou eu? Onde estou? Porque 
ninguém me compreende? Entre vários outros tipos de questionamentos. 
 
5.2 O DESENVOLVIMENTO NA ADOLESCÊNCIA 
 
A infância é uma fase onde o indivíduo tem uma total dependência dos pais ou 
de algum adulto responsável. Cabe a esses responsáveis mostrarem que caminhos a 
criança deve seguir, visando a formação de sua personalidade e caráter, visto que ela 
depende de sua supervisão para tomar decisões e avaliar consequências. 
É comum nessa fase o desejo da criança de se tornar adulta, quase sempre 
inspirada nos próprios pais. A mudança é sutil em seu corpo, até atingir a puberdade 
onde as transformações são mais perceptíveis. 
De acordo com OUTEIRAL (1994), as transformações físicas, hormonais, 
psicológicas, socias e psicológicas, são as mais importantes na adolescência, onde o 
indivíduo se dá conta que está deixando a infância. 
As transformações corporais, também vão alterando a psique e o adolescente 
muda a visão de si mesmo. Porém, as transformações físicas, nem sempre 
acompanham essa mudança mental e vice-versa. 
Como diz CHIPKEVITCH (1994), a alteração mais significativa da adolescência 
está na necessidade fisiológica da sexualidade. É uma fase de experimentação de 
novos sentimentos relacionados aos desejos sexuais. 
Segundo LOPES e MAIA (2001), é na adolescência que surgem os primeiros 
namoros, que geralmente acontecem em algum ambiente social (festa, barzinho), 
onde dois jovens se sentem atraídos fisicamente e podem ficar apenas naquele 
10 
 
momento. A relação pode ficar apenas em simples beijo, mas também podem chegar 
até uma relação sexual. Geralmente é um relacionamento sem compromisso, muita 
das vezes sendo está a única vez que ficam juntos. A masturbação nessa fase é 
frequente. 
CHIPKEVITCH (1994), destaca que a adolescência é uma fase turbulenta como 
um estágio de diversos conflitos infantis e enfraquecimento do ego. Uma adolescência 
sem conflito, não seria ideal, visto que pode acarretar um amadurecimento precoce 
do ego, além de desequilíbrios na vida. 
De acordo com OUTEIRAL (1994) para o adolescente tomar suas decisões e 
fazer distinção entre o certo e o errado, deve direcionar sua “agressividade” contra 
seu ambiente familiar, já que novas formas de relacionamento verbal são construídas. 
As birras e choros da infância, já não surtem efeito. 
Para CHIPKEVITCH (1994), a principal função da adolescência é encontrar 
uma identidade, única do indivíduo que vai guiar sua personalidadeao longo da vida. 
A mudança corporal influencia no aspecto emocional e social. O adolescente 
se torna sensível em relação as suas mudanças corporais, o que causa constantes 
frustrações e insegurança, seja pelo aparecimento de acne, excesso de pelos ou um 
desenvolvimento mais tardio. 
A gravidez na adolescência, traz consigo um peso um peso maior ainda, já que 
as mudanças corporais nas mulheres são sempre maiores e incluindo uma gestação, 
podem abalar bastante seu estado emocional. 
Com essas mudanças, é comum o adolescente andar em turmas, pessoas que 
estejam passando por situações semelhantes, dos quais ele se identifica. 
A instabilidade típica da adolescência é comum e isso tem origem nas 
transformações corpóreas que nem sempre seguem as transformações mentais. É 
normal uma certa diferença entre esses seguimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
5.3 SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA 
 
É na adolescência que o indivíduo experimenta uma gama de emoções e novas 
sensações, e faz isto com uma intensidade e sensibilidade elevados. 
 
A excitação sexual surge como um fenômeno novo na 
adolescência, e é importante considerar a sexualidade um aspecto 
normal do desenvolvimento do adolescente. (Feldman, 2003 citado 
por Santrock 2003, p.240). 
 
O desenvolvimento sexual na adolescência tem influência de fatores biológicos, 
psicológicos e sociais. O próprio meio onde vive, também é um fator importante que 
molda as características sexuais do ser. 
A sexualidade é um tema recorrente na vida do adolescente. É comum 
questionamento e curiosidades sobre o assunto que domina boa parte de seu 
pensamento. 
Segundo SANTROCK (2003), o interesse sexual está bastante ligado a 
popularidade do indivíduo, visto que a sexualidade é um fenômeno que depende das 
relações sociais. 
De acordo com CHIPKEVITCH (1994), o comportamento sexual passou por 
bastante mudanças nas últimas décadas, principalmente no que é relacionado aos 
jovens. A valorização da mulher, métodos contraceptivos, o crescimento do papel do 
adolescente na sociedade, são fatores positivos decorrentes dessas transformações. 
Entretanto, tivemos consequências negativas como: aumento de DST’s e gravidez 
precoce. 
A educação sexual, passou a ser parte da grade curricular escolar. Embora 
com certas restrições, em virtude de alguns pais se preocuparem com uma possível 
iniciação sexual precoce de seus filhos. 
CHIPKEVITCH (1994), ainda menciona os medos comuns na adolescência em 
relação a sexualidade como: ejaculação precoce, gravidez, DST’s, esconder a 
virgindade ou mesmo perde-la, dores no sexo e uma possível difamação pós-relação. 
 
 
 
12 
 
5.4 GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA 
 
De acordo com MOTTA & SILVA (1994), a gravidez precoce não é um 
fenômeno recente da história da humanidade. A relatos de gravidez antes dos 15, já 
na Antiguidade. No século XVI, o romance Romeu e Julieta, a personagem Julieta é 
descrita como uma jovem de apenas 14 anos, quando foi prometida em casamento à 
um nobre. Embora seja uma bora fictícia, esse fato provavelmente foi escrito com base 
dos costumes da época. 
Como diz SANTROCK (2003), apesar do grande volume de informações hoje 
em dia, ainda é comum que os jovens iniciem a vida sexual bastante cedo, o que 
consequentemente, aumenta o número de grávidas ainda adolescentes. 
De acordo com a Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana (SBRASH), as 
adolescentes têm início de sua vida sexual, em média, aos 13 anos, enquanto os 
adolescentes, iniciam por volta dos 16. 
Segundo relatório da OMS, o Brasil tem 68,4 bebês nascidos de mães 
adolescentes a cada mil meninas entre 15 e 19 anos. Este índice brasileiro, está acima 
da média latino-americana, que é de 65,5. A média mundial é de 46 nascimentos, a 
cada mil. Ainda segundo o relatório, a América Latina, é a única região do mundo, 
com uma tendência de crescimento sobre a gravidez antes dos 15. 
De acordo com LOPES & MAIA (2001), a insegurança da adolescência é um 
dos fatores que possibilita a jovem abrir mão do preservativo no momento das 
relações sexuais. A adolescência é marcada por uma forte carga emocional e o 
pensamento de perca por não agradar o parceiro é muito forte. 
 
A maioria das adolescentes vivencia essa trajetória do 
desenvolvimento psicossexual de maneira insatisfatória com as 
pressões sociais e a necessidade de desempenho, o que se constitui 
em fonte de ansiedade, angústia, medo e culpa. (Lopes & Maia 2001 
p.11). 
 
O comportamento sexual na adolescência varia entre o ficar e o namoro 
propriamente dito. Isto é um processo normal de aprendizagem sobre amor, 
companheirismo e fidelidade. 
13 
 
Segundo ZAGURY (1999), o jovem é impulsionado por seus instintos, com uma 
enorme necessidade de provar a si mesmo e a outros que também é capaz, visando 
a impressionar o sexo oposto. Esse tipo de comportamento de transgressão das 
normas comuns da sociedade, tão comum nessa fase, pode trazer consequências 
como decepções, frustrações, doenças sexualmente transmissíveis e gravidez 
precoce, no campo da sexualidade. 
De acordo com KALINA (1999), na adolescência ocorre uma profunda 
desestruturação na personalidade, devido ao desgaste na relação familiar. Com o 
passar dos anos, há uma nova reestruturação da personalidade definitiva que guiará 
o indivíduo à vida adulta. 
Segundo TIBA (1996), o amadurecimento sexual do adolescente acontece de 
forma veloz, acompanhado de um amadurecimento emocional e intelectual, dando 
início aos seus valores e sua independência. 
De acordo com LOPES e MAIA (2001), nem sempre a gravidez na adolescência 
é vista como uma negativa, mas o senso comum a ver como um problema social, visto 
que a adolescente com uma mentalidade ainda em formação, tenha que arcar com 
grande responsabilidade. Além, causa um afastamento social, devido aos cuidados 
que precisa tomar com o filho. 
Conforme CHIPKEVITCH (1994), a gravidez na adolescência está mais 
relacionada a imaturidade e não a falta de informação, como muitos podem dizer. 
 
6. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS/METODOLOGIA/MÉTODOS 
6.1 TIPO DE PESQUISA 
 
 De acordo com MINAYO (2000), uma pesquisa descritiva pode responder 
questões bastante particulares. É o tipo de pesquisa que tenta chegar o máximo 
possível de uma representação real. 
 BOCARDY (2003), determina que o planejamento para uma boa execução de 
uma pesquisa dissertativa deve ser flexível e interativo. Essa metodologia pode gerar 
dados que não estariam nos planos iniciais da pesquisa, modelando a temática dos 
resultados à medida que os dados vão sendo coletados. 
14 
 
 A elaboração de novas epistemologias, capazes de sustentar as mudanças 
profundas no desenvolvimento de formas alternativas de produzir conhecimento nas 
ciências sociais (REY, Gonzáles, 2000.P.7). 
 A gravidez na adolescência é um problema complexo que envolve diferentes 
tipos de cultura, situação socioeconômica, estrutura familiar e a visão de mundo do 
próprio adolescente. 
MINAYO (2000), apresenta o que é a pesquisa dissertativa com o objetivo de construir 
o conhecimento. 
 Numa teorização sobre a prática de pesquisa, entendendo-se que nem a teoria 
nem a prática são isentas de interesse, de preconceitos e de incursões subjetivas... 
Significado e Intencionalidade são incorporados à pesquisa qualitativa como inerentes 
aos atos, às relações, e às estruturas sociais, sendo essas últimas tomadas tanto no 
seu advento quanto na sua transformação, como construções humanas significativas 
(MINAYO, 2000. p.10). 
 O método dissertativo requer uma visão aberta e flexível do pesquisador, no 
que diz respeito a interação com o sujeito. Buscando ao máximo tirar proveito da 
qualidade, os instrumentos utilizados na pesquisa qualitativa podem ser facilmente 
alterados durante o processo de coleta dos dados, com o objetivo de aprimorar as 
investigações. 
 De acordo com GONZÁLES REY (2000), o foco do pesquisadordissertativa 
está na subjetividade. Esta subjetividade, supera a dicotomia presente tais como: 
interno-externo, sujeito-objeto. Emocional, individualidade e contradição são o foco do 
pesquisador neste tipo de pesquisa. 
 
6.2 INSTRUMENTOS DE PESQUISA 
 
 Como forma de instrumento de coleta para o desenvolvimento deste trabalho, 
foi elaborada uma entrevista semiestruturada. É mantido, por meio de acordo verbal 
o sigilo sobre a identidade das entrevistadas e a divulgação das respostas foi 
consentida pelas participantes. 
 A entrevista consiste numa série de perguntas já definidas, mas a ordem podia 
ser modificada pelo pesquisador, a medida que este avaliava o desenvolvimento da 
15 
 
entrevista, dando assim liberdade à adolescente de se manifestar sobre qualquer 
assunto relacionado a sua situação. 
 Como define MINAYO (2000), a entrevista semiestruturada tem como objetivo 
se adaptar a individualidade de cada um, dentro de uma margem de movimentação, 
evitando assim, grandes disparidades nos resultados. 
 Para ABRAMOVAY, CASTRO e SILVA (2004), este tipo de entrevista tem como 
foco principal a representação e percepção, já que dá liberdade ao entrevistado de 
expressar suas palavras, onde é possível coletar informações além do objetivo inicial 
da pesquisa. 
 Segundo MINAYO (2000), quanto mais abrangente for a pesquisa, mais rica 
em informações ela será, já que privilegia a afetividade e a experiência, em detrimento 
da intelectualidade e racionalidade. A comunicação socio-afetiva é o diferencial da 
pesquisa qualitativa. 
 
6.3 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS 
 
 O ponto de partida de nossa pesquisa, se inicia em um questionário 
previamente elaborado, onde utilizamos a forma descritiva, onde a interferência do 
investigador é mínima, deixando assim o entrevistado com total liberdade de expor 
tudo acerca do assunto. O objetivo desse tipo de pesquisa é desenvolver uma análise 
levando em consideração um conjunto de fatores correlacionados entre si. 
 Logo após os dados serão analisados de acordo com a visão crítica da autora, 
lembrando que a pesquisa descritiva é indicada, justamente quando o investigador já 
tem um certo conhecimento no assunto, utilizando-se disso com a finalidade de ver 
determinada temática sobre uma nova ótica. 
 
6.4 ANÁLISE DOS DADOS 
 
Segundo BARROS E LEHFELD (2007), uma pesquisa descritiva, consiste na 
coleta, elaboração e interpretação dos fatos com a interferência mínima do 
pesquisador. Esse tipo de pesquisa, dispensa a investigação em torno do mérito do 
conteúdo. 
 
16 
 
A pesquisa descritiva pode aparecer sob diversos tipos: 
documental, estudos de campo, levantamentos, etc., desde que se 
estude a correlação de, no mínimo, duas variáveis. 
– espontaneidade: o pesquisador não interfere na realidade, 
apenas observa as variáveis que, espontaneamente, estão vinculadas 
ao fenômeno; 
– naturalidade: os fatos são estudados no seu habitat natural; 
– amplo grau de generalização: as conclusões levam em conta 
o conjunto de variáveis que podem estar correlacionadas com o objeto 
da investigação (Parra Filho e Santos, 2011). 
 
6.5 POPULAÇÃO E AMOSTRA 
 
 O estudo para este trabalho, foi realizado com a participação de quatro 
adolescentes grávidas, com idade entre 15 e 18 anos. As jovens estudam na mesma 
escola, em turmas e turnos diferentes. Ao serem convidadas a participarem da 
pesquisa, aceitaram sem restrições, mas resolvemos preservar o nome de todas, 
colocando apenas suas iniciais. 
 
6.6 ÉTICA NA PESQUISA (RESOLUÇÃO 466/12, DO CNS) 
 
De acordo com o Ministério da Saúde e o Conselho Nacional de Saúde, em 
resolução publica no dia 12 de dezembro de 2012: 
 
O Plenário do Conselho Nacional de Saúde em sua 240ª 
Reunião Ordinária, realizada nos dias 11 e 12 de dezembro de 2012, 
no uso de suas competências regimentais e atribuições conferidas 
pela Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, e pela Lei nº 8.142, de 
28 de dezembro de 1990, e 
 Considerando o respeito pela dignidade humana e pela 
especial proteção devida aos participantes das pesquisas científicas 
envolvendo seres humanos; (Resolução 466, 2012). 
 
17 
 
O documento propões que toda e qualquer pesquisa que envolva seres 
humanos, direta ou indiretamente, deve ser submetida à avaliação do Comitê de Ética 
em Pesquisa. 
De acordo com esta Resolução 466/12, tem-se como exigência mais 
importante, que os participantes estejam cientes sobre sua participação no processo 
de pesquisa, seus possíveis riscos e benefícios. 
 
6.7 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO 
 
• Gestante entre 15 e 18 anos; 
• Primeira gestação; 
• Estudante da Escola Estadual Antogildo Pascoal Viana; 
• Estar fazendo acompanhamento pré-natal. 
 
 
6.8 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO 
 
• Gestantes maiores de 18 anos; 
• Já tiveram gestantes anteriormente; 
• Não estão fazendo acompanhamento pré-natal. 
 
 
6.9 CRITÉRIOS PARA SUSPENSÃO E EXCLUSÃO DA PESQUISA 
 
• Histórico de doença mental; 
• Adolescente não autorizou pesquisa; 
• Gravidez em decorrência de abuso sexual. 
 
 
 
 
 
 
18 
 
6.10 RISCOS E BENEFÍCIOS DA PESQUISA 
 O objetivo da pesquisar a trazer mais informações e conhecimento acerca do 
fenômeno da gravidez na adolescência e seu impacto na sociedade e nas 
adolescentes que vivenciam esta situação. A pesquisa em si, não trás riscos a saúde 
ou a psique das entrevistadas. 
7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES (ANEXAR TAMBÉM O 
CRONOGRAMA NA PLATAFORMA) 
ATIVIDADES 08 
18 
09 
18 
10 
18 
11 
18 
12 
18 
02 
19 
03 
19 
04 
19 
05 
19 
06 
19 
07 
19 
Pesquisa bibliográfica X X X X 
Elaboração do projeto X X X X 
Submissão do projeto ao 
CEP 
 X 
Pesquisa de campo e 
coleta de dados 
 
Digitação , tabulação e 
categorização dos dados 
 
Análise e discussão dos 
dados obtidos 
 
Entrega dos resultados da 
pesquisa 
 
Apresentação da 
Monografia 
 
 
8 ORÇAMENTO (ANEXAR TAMBÉM O CRONOGRAMA NA PLATAFORMA) 
Materiais a serem utilizados 
na pesquisa 
Quantidade Valor Unitário 
(R$) 
Valor total (R$) 
Resma de papel Ofício A4 01 23,90 23,90 
Impressão 03 10,00 30,00 
Caneta esferográfica (Preta) 1 1,50 1,50 
Vale transporte estudantil 180 1,40 252,00 
Encadernação em espiral 3 1,90 5,70 
Total de despesas da pesquisa R$ 313,10 
 
19 
 
9 REFERÊNCIAS 
 
DE ANGELICE BIFFI, Eliana Faria et al. Fatores que contribuem para a ocorrência 
da gravidez na adolescência. Caderno espaço feminino, v. 18, n. 2, 2007 
 
MAGALHÃES T. M.: Conflitos vivenciados pelas adolescentes com a descoberta 
da gravidez. RevEscEnferm USP 2008; 42(2):312-20. 
 
3GODINHO, R.A.; SCHELP, J.R.B.; PARADA, C.M.G.L.; BERTONCELLO, N.M.F. 
Adolescentes e grávidas: onde buscam apoio. Rev.latino-am. enfermagem, 
Ribeirão Preto, v. 8, n. 2, p. 25-32, abril 2000 
 
Outeiral, J O (1994). Adolescer: Estudos Sobre a Adolescência. Porto Alegre: Artes 
Médicas. 
 
Chipkevitch, E. (1994) – Puberdade & Adolescência: Aspectos biológicos, 
clínicos e psicossociais – São Paulo: Roca. 
 
Lopes, G. & Maia, M. (2001). Conversando com o Adolescente Sobre Sexo Quem 
Vai Responder? Belo Horizonte: Autêntica/Fumec. 
 
Santrock, J. W. (2003) – Adolescência – (A.B.P. de Lemos Tradução) 8º Edição, 
2003, LTC - Livros Técnicos Científicos. (Originalmente publicado em 2001). 
 
Motta, M.L. & Silva, J.L.P. (1994) Gravidez entre adolescentes muito jovens. Rio 
de Janeiro. Ed. Femina. 
 
Zagury, T. (1999). Encurtando a Adolescência. (4º Edição) Rio de Janeiro: Record. 
Kalina, E. (1999). Psicoterapia de Adolescentes: Teoria, Prática e Casos Clínicos. 
(3º ed). Porto Alegre: Artes Médicas 
 
Tiba, I. (1996). Sexo na Adolescência. (9º ed.). São Paulo: Ática. 
 
20 
 
Minayo, M. C. de S. (2000) O Desafio do Conhecimento: Pesquisa Qualitativa em 
Saúde. (7ª ed) São Paulo: Hucitec; Rio de janeiro: Abrasco. (Originalmentepublicado 
em 1992). 
 
Bocardi, M. I. B. (2003) Gravidez na Adolescência: O Parto Enquanto Espaço do 
Medo. São Paulo: Arte & Ciência; Marilia, São Paulo: Ed. UNIMAR. 
 
Abramovay, M.; Castro, M. G. & Silva, L. B. (2004) Juventudes e Sexualidade. 
Brasília: UNESCO Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10 ANEXOS E APÊNDICES 
 
 Roteiro de Perguntas 
 
1. Com que idade você engravidou? 
 
2. Como foi essa experiência? 
 
3. Que dificuldades você teve? 
 
4. Qual foi a sua reação ao saber que estava grávida? Foi uma gravidez 
planejada? 
 
5. Qual foi a reação dos seus pais quando souberam? Como você contou para 
eles? 
 
6. Conhece meninas que engravidaram na faixa de idade entre 12 e 18 anos? 
 
7. Você tem conhecimento sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis? 
 
8. E o pai do bebê, como reagiu? Vocês estão juntos? 
 
9. Você concorda com namoro de um adolescente com um adulto? 
 
10. O que você acha da acessibilidade de métodos preventivos? 
 
11. Você é contra o aborto em casos de estupros? 
 
12. Você é a favor de escolas falarem sobre sexualidade com os alunos desde que 
série? 
 
22 
 
13. Você acha que, quanto mais cedo uma pessoa tem informações sobre 
sexualidade e métodos preventivos, iria diminuir o índice de gravidez na 
adolescência? 
 
14. Você se sente com liberdade para falar sobre esse assunto com seus pais? 
 
15. Qual foi o momento mais difícil dessa gravidez? 
 
16. Pensa em ter mais filhos? 
 
17. Sofreu algum preconceito por ser mãe jovem? 
 
18. Seu neném é menino ou menina? 
 
19. O que é ser mãe para você? 
 
20. Tem algum conselho para as jovens que estão iniciando a vida sexual agora?

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