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06/05/2020 Roteiro de Estudos
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O consumidor tem se tornado cada vez mais consciente de sua importância como uma engrenagem no mercado
das relações comerciais, e por conta disso tem se tornado cada vez mais exigente.
Logística de Distribuição
RoteiroRoteiro
dede
EstudosEstudos
Autor: Ma. Flávia Cristina da Silva
Revisor: Ma. Vivian Cristina Konigame
06/05/2020 Roteiro de Estudos
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Em resposta, as empresas buscam diferenciar seu produto e aumentar a participação de mercado. Como as
questões de qualidade e preço são bastante semelhantes e o consumidor tem di�culdades para diferenciar
produtos, as empresas têm investido em melhorar a qualidade do serviço prestado, como por exemplo a
logística, que é considerada como uma atividade primária.
Caro(a) estudante, ao ler este roteiro você vai:
Conhecer os pilares da distribuição física de produtos;
Entender a relação entre os canais de distribuição e a logística 4.0;
Contrastar diferentes estratégias de armazenagem;
Compreender os critérios para a gestão dos estoques;
Conhecer os elementos da roteirização;
Relacionar os conceitos envolvidos na gestão de riscos.
Introdução
Em diversos setores econômicos a competitividade já não ocorre entre empresas, mas entre as cadeias de
suprimentos, ou seja, as empresas se unem em parcerias para a produção e distribuição de um produto,
formando um arranjo de empresas que concorre com outros arranjos pela preferência dos consumidores.
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A logística é um fator decisivo nesse cenário de competição, pois abrange processos que são essenciais para
agregar valor ao produto. Nesse sentido, a logística de distribuição contribui para a aquisição de vantagem
competitiva por meio da coordenação de atividades que que atuam como pontes entre as empresas e seus
clientes.
Canal de Distribuição e Logística 4.0
A distribuição física de produtos consiste em um conjunto de processos voltados ao controle e transferência dos
produtos e mercadorias diversas, desde o ponto de origem ou fabricação até serem entregues ao consumidor
�nal (NOVAES, 2015).
Um canal de distribuição, por sua vez, se refere ao conjunto de empresas envolvidas na transferência da posse
de um produto, desde o fabricante até o consumidor �nal. Para que a distribuição seja e�caz, as empresas que
fazem parte desse conjunto devem alinhar suas estratégias de planejamento e seus aportes de investimento
(NOVAES, 2015).
Dois elementos são particularmente relevantes para a con�guração de um canal de distribuição: extensão e
amplitude. A extensão corresponde ao número de intermediários entre o fabricante e o consumidor. Como se
observa na Figura 1, há diversas possibilidades de arranjos para a distribuição de produtos.
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Figura 1 - Extensão do canal de distribuição
Fonte: Elaborado pela autora.
O canal representado em A apresenta dois níveis de extensão, ou seja, dois intermediários entre o fabricante e o
consumidor. Já o canal representado no elemento B tem extensão igual a zero, pois não há intermediários e seus
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produtos são vendidos diretamente ao consumidor. Embora apresentem diferentes estratégias de distribuição
os canais B e D apresentam extensão de um nível.
Os canais de distribuição podem ainda ser classi�cados em diretos e indiretos. Canais diretos são os que o
fabricante ou empresa focal abordam o cliente diretamente, ou seja, extensão igual a zero. Os canais indiretos
envolvem a participação de outras empresas entre a produção e o consumo, tais como distribuidores,
atacadistas e varejistas. Neste caso, a extensão do canal é proporcional ao número de participantes. Outra
característica desse canal é a necessidade de que o valor do produto seja mais alto a �m de englobar os ganhos
dos intermediários.
O canal híbrido apresenta características dos canais direto e indireto. O produtor distribui o produto por meio
dos intermediários, mas continuam em contato direto com o cliente, como por exemplo as marcas que possuem
vendas de alguns produtos em seu site na internet, enquanto os intermediários comercializam a maior variedade
de seus produtos (SUZANO, 2013).
A amplitude é a propriedade que se refere à abrangência do canal, ou seja, ao grau de intensidade com que o
produto será distribuído do fabricante para os intermediários. Se o fabricante mantiver apenas um distribuidor
para seu produto, dizemos que possui amplitude exclusiva. Quando o número de distribuidores é controlado
pelo fabricante, a amplitude é chamada seletiva ou controlada. Por outro lado, quando há inúmeros
distribuidores do produto, a amplitude é caracterizada como intensiva.
Além da distribuição os canais cumprem a função de indução da demanda, satisfação do cliente, prestação de
serviços de pós-venda e transmissão de informações. Em um canal direto os intermediários são eliminados e o
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produto passa do fabricante para o consumidor.
Em termos de evolução, a indústria sempre esteve um passo à frente da logística. Desde a Primeira Revolução
Industrial, a indústria tem se reinventado periodicamente, acompanhando as mudanças da sociedade. No
primeiro período da industrialização a logística se desenvolveu a passos mais lentos, criando um gargalo para o
escoamento da produção, até que o petróleo passou a ser utilizado como fonte de energia para os transportes, e
desde então a logística tem se destacado como fonte de vantagem competitiva para as empresas.
Atualmente as mudanças da sociedade impelem a indústria a uma nova revolução. As linhas de produção
passam a ser robotizadas e as máquinas controladas por computadores. A era da produção inteligente necessita
que os materiais e produtos sejam movimentados com a mesma precisão e e�ciência. A indústria e a logística 4.0
de�nem o novo modelo de comércio global (BALLOU, 2010). Nesse sentido, o conceito de Logística 4.0 é de�nido
como:
Todo o relacionamento autônomo necessário para o consumo e o adequado descarte de um
produto ou serviço com o foco na sustentabilidade. Com as mudanças previstas e algumas
imensuráveis ainda, a Logística está se tornando mais abrangente e profunda, sendo
responsável pela gestão e melhoria da e�ciência de microprocessos dentro da cadeia de valor.
Os relacionamentos da qual essa cadeia depende, seja um pedido de um minério, ou a
próprio extração deste minério, ou ainda mais profunda se depender da separação ou
manipulação de partículas, ali está a Logística que sendo autônoma e conectada, há então a
presença da Logística 4.0 (PACHECO; REIS, 2019)
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O planejamento logístico tende a ganhar em acuracidade com os modelos de simulação computacional e os
conhecidos processos logísticos têm proporcionado redução de custos e ganho em e�ciência por passarem a
operar em conjunto com sistemas cyber-físicos. Nesse sentido, as vantagens da implementação da Logística 4.0
representa:
Uma economia potencial entre vinte e trinta por cento na cadeia de suprimentos, em termos
de qualidade, manutenção, e gestão de estoque, ainda que o termo Logística 4.0 seja genérico
e apesar de sua estrutura e modo de implementação prática ainda não estarem claramente
de�nidos para a maioria das indústrias (WANG, 2016).
A logística 4.0 tende a aumentar o nível de serviço ao cliente e reverter benefícios àsempresas como
minimização da perda de ativos, otimização de rotas e economias de combustível, além proporcionar ganhos
com a otimização do gerenciamento de estoques.
O emprego da Internet das Coisas (IOT) nas operações de acondicionamento, embarque e rastreamento
proporciona maior precisão no monitoramento dos transportes. Já no setor de armazenagem é possível
automatizar a movimentação dos materiais e otimizar o gerenciamento de estoques.
Infere-se, portanto, que a Logística 4.0 é uma condição para a competitividade das empresas, pois:
Logística 4.0 é algo inevitável, cabem aos modelos de negócios se adequarem para
sobreviverem, com o seu foco no cliente, porém de forma mais abrangente também, onde o
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cliente está inserido em uma dinâmica, em se valoriza a sustentabilidade que prevê a ações de
evolução positivas em três grandes áreas, a Econômica, a Social e a Ambiental (PACHECO;
REIS, 2019).
É importante observar que da mesma forma que a logística é transformada pelas inovações tecnológicas, o
pro�ssional de logística também o é. Sistemas e ferramentas logísticas tecnologicamente evoluídas deverão ser
operadas por pro�ssionais com habilidades técnicas, cognitivas e relacionais bem desenvolvidas.
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LIVRO
Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento
Autor: Paulo Roberto Bertaglia
Ano: 2017
Editora: Saraiva
Esse livro discute a cadeia de suprimentos a partir de diversas perspectivas.
Atente para o capítulo 4 que trata dos processos, especialmente o item 4.6 que
aborda o planejamento da distribuição.
Fonte: BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e gerenciamento da cadeia de
abastecimento. Editora Saraiva, 2017.
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LEITURA
Inferências da Indústria 4.0 na Logística de Suprimentos
Autor: Robson E. Bueno, Janaina A. R. Nunes, Silvia H. Bonilha, Claudio S. Guimarães
Ano: 2018
Essa pesquisa aborda as transformações que a indústria 4.0 trouxe à logística, tais como o uso de bancos de
dados e a automatização de processos, além de apresentar exemplos de sua aplicação.
A C E S S A R
http://www.ijopm.org/index.php/IJOPM/article/view/399
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ARTIGO
Indústria 4.0 e Logística 4.0: inovação, integração, soluções e benefícios reais decorrentes do
mundo virtual
Autor: Fabio A. S. de Almeida, Adriano C. M Rosa, Dorotéia S. dos Santos, José G. de Moraes, Sérgio T. dos
Santos Neto
Ano: 2019
Esse artigo traz conceitos e de�nições importantes para o entendimento da Logística 4.0, tais como Big Data,
Internet of Things, Arti�cial Inteligence e Cloud Computing.
A C E S S A R
http://fateclog.com.br/anais/2019/IND%C3%9ASTRIA%204.0%20E%20LOG%C3%8DSTICA%204.0%20INOVA%C3%87%C3%83O%2C%20INTEGRA%C3%87%C3%83O%2C%20SOLU%C3%87%C3%95ES%20E%20BENEF%C3%8DCIOS%20REAIS%20DECORRENTES%20DO%20MUNDO%20VIRTUAL.pdf
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Armazenagem Estratégica
A estratégia de armazenagem de uma empresa pode ser centralizada ou descentralizada. O Centro de
Distribuição – CD é um exemplo de sistema de distribuição centralizado, em que o estoque da empresa é
avançado para um ponto geográ�co mais próximo dos clientes.
Essa estratégia de armazenagem confere rapidez no atendimento aos clientes situados em regiões distantes do
polo produtor. Desse modo, os pedidos desses clientes são atendidos diretamente pelo CD, à medida que são
colocados e o fabricante se encarrega de manter o estoque do CD.
O cross docking é uma estratégia que necessita de uma estrutura de armazenagem mais modesta, uma vez que
não são mantidos estoques nos armazéns. Não há espera pela colocação do pedido, pois os produtos partem da
fábrica endereçados aos clientes. No armazém é feita a separação do material e expedição. Quanto maior a
e�ciência do sistema cross docking, menor a necessidade de processos de apoio. É importante ressaltar que
nesse sistema atividades operacionais e administrativas são realizadas no armazém, tais como recebimento,
movimentação do material, expedição e emissão de documentação, entre outros.
O transit point é um sistema de armazenagem descentralizado que não depende de uma estrutura física para
fracionamento e composição dos pedidos, pois os produtos são endereçados ao consumidor. O transit point a
opera apenas com uma estação de transbordo, em que a carga consolidada é transferida para veículos menores
a �m de abastecer o cliente (BALLOU, 2010)
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LIVRO
Estoques e Armazenagem
Autor: Bruno Paoleschi
Ano: 2018
Editora: Saraiva
A armazenagem de produtos perecíveis é regulamentada pela legislação e
apresenta necessidades especiais. Esse livro discute diversos aspectos da
armazenagem, entre eles a estrutura e equipamentos. Observe que a seção 1.6
traz informações especí�cas para os produtos perecíveis.
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TEXTO
Cross-Docking em centros logísticos de distribuição urbana: considerações sobre operação e
modelagem
Autor: Antonio G. N. Novaes, Fabiana Takebayashi, Roberta Briesemeister
Ano: 2015
Esse texto apresenta as características e aplicações do Cross docking. Avalie a possibilidade de utilizar essa
estratégia para resolver o caso.
A C E S S A R
https://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/795
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ARTIGO
Arranjos operacionais voltados à armazenagem e distribuição: Análise das alternativas de
armazenamento e distribuição da produção de uma indústria de refrigerantes instalada no
Estado de Mato Grosso do Sul
Autor: Frederico T. F. Silva, Devanildo B. Silva
Ano: 2017
Nesse texto você encontra uma comparação entre as estratégias de armazenamento em Centro de
Distribuição e Transit Point. Contraste essas estratégias e avalie a possibilidade de aplicá-las na situação
apresentada no case.
A C E S S A R
http://revista.uepb.edu.br/index.php/qualitas/article/view/3383
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Gestão de Estoques
A gestão dos estoques consiste em determinar a cobertura do estoque e tamanho do lote, acionar o processo de
abastecimento pelo departamento de compras, receber, estocar e suprir os materiais conforme requerido pelos
usuários, administrar os armazéns e os recursos de movimentação e armazenagem de materiais, manterá a
acuracidade dos saldos inventariando-os periodicamente e retirar bens obsoletos.
O estoque deve ser compreendido como um sistema, com seus imputs, outputs e saldo. Os imputs ou transações
de entrada aumentam o saldo do item, enquanto os outputs ou transações de saída o diminuem. O equilíbrio
dessas movimentações é o que traz dinamismo e permite a renovação dos itens, reduzindo-se assim os custos
com estoques imobilizados.
São diversas as causas que justi�cam a existência de um estoque, como por exemplo os riscos de interrupção do
abastecimento, incertezas relacionadas às previsões e expectativas, �utuações das demandas, especulações
�nanceiras, falta de informações ou falta de con�abilidade nos dados, entre outros. É importante ressaltar que,
tais causas signi�cam problemas, que devem ser resolvidos para que não haja a necessidade de estoque.
Nesse sentido, a manutençãode um estoque pode trazer consequências desfavoráveis à empresa como a
necessidade de espaço físico, aumento dos custos operacionais e custo do �nanciamento do capital de giro em
estoques, falta de liquidez �nanceira e aumento das despesas administrativas, risco de perdas por obsolescência,
descontinuidade ou desvalorização dos itens. Por outro lado, a manutenção de um estoque evita possíveis
interrupções no abastecimento e contribui para o �uxo do processo seguinte.
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Os estoques, portanto, têm a �nalidade de absorver os impactos causados pelos processos anteriores e
minimizar as consequências aos processos seguintes e, sob a perspectiva da sua função é possível classi�car os
estoques em três tipos:
Pulmão ou bu�er: equilibra as oscilações da oferta e da demanda, garantindo o suprimento por um período
determinado, como por exemplo os estoques de peças e componentes planejados para abastecer de um a dois
dias de operação nas linhas de produção das montadoras de automóveis.
Estratégico: se destina a responder uma contingência, uma situação anormal que pode interromper o
fornecimento de um bem ou serviço, ou ainda a realização de uma atividade, como por exemplo o estoque
mínimo de água para abastecimento público.
Especulativo: quando as empresas decidem manter ou não estoques a �m de in�uir no preço dos itens, prática
comum quando se trata de materiais nobres como ouro, prata e outros metais utilizados nos circuitos
eletrônicos dos computadores.
Os estoques são um exemplo de dilema administrativo, em que a decisão implica também em uma perda. Se por
um lado é necessário reduzir os estoques para reduzir os custos de manutenção, evitar perdas e aumentar a
liquidez, por outro, as empresas não conseguem atuar na minimização dos riscos e incertezas externos, além
disso, pode haver disparidades entre a demanda de mercado e a capacidade instalada da empresa, e em caso de
desabastecimento, a concorrência pode vir a tomar seu mercado.
Em se tratando de gestão de estoques é importante frisar que não existem fórmulas que se aplique à solução
dos problemas. Antes disso, é necessário avaliar o contexto, todos os elementos envolvidos, as prováveis
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consequências e então adaptar os conceitos à situação problema.
No que se refere aos estoques, é preciso analisar o custo e o risco de diferentes estratégias, como planejamento,
aquisição, tipo de estoque, produção e distribuição. Esse cenário justi�ca a importância da gestão dos estoques,
de forma a dimensiona-los em função da quanti�cação das incertezas.
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LIVRO
Estoques e Armazenagem
Autores: Bruno Paoleschi
Ano: 2018
Editora: Saraiva
O capítulo 7 do livro abaixo trata do planejamento de recebimento e expedição
de produtos, desde a entrada da nota �scal até a saída para a entrega. Leia-o
atentamente antes de realizar sua análise de caso.
Fonte: PAOLESCHI, Bruno. Estoques e armazenagem. São Paulo: Saraiva, 2018.
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Gerenciamento de Transportes
O transporte é o elemento mais importante em termos de custos logísticos, uma vez que é responsável por cerca
de dois terços do custo dos produtos. Dessa forma, um sistema e�caz de transportes viabiliza maior
concorrência ao contribuir para a expansão de mercados, favorecer o aproveitamento das economias de escala e
o aumento da margem de lucratividade.
Em contraste, sistemas precários de transporte limitam as negociações de produtos e podem ser responsáveis
por um custo maior até que a própria fabricação do produto, restringido a competitividade da empresa.
A respeito do custo dos serviços de transporte há duas perspectivas de análise. Quando o embarcador aluga o
serviço o custo total é composto pela taxa cobrada pela movimentação dos produtos entre os pontos de
embarque e descarga, acrescida de serviços adicionais como seguros, preparação das mercadorias para o
embarque, entre outros.
De outra parte, quando o embarcador é o proprietário do serviço, o custo total corresponde à alocação de
serviços relevantes como gastos com combustível, pagamento de salários, manutenção dos equipamentos e
custos administrativos em geral incorridos para uma determinada remessa.
Os sistemas de transporte envolvem a seleção do modal, roteirização, programação de veículos e consolidação
de fretes. Em relação à seleção do modal, nem sempre o preço é o fator determinante, uma vez que se deve
considerar as características do produto e as necessidades do cliente.
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Os elementos para a opção por um modal de transporte são:
Tempo médio de viagem – calculado do ponto de origem ao destino, está sujeito às ocorrências que nem
sempre podem ser previstas, como congestionamentos, condições do tempo, emergências, entre outros.
Variabilidade do tempo em trânsito – corresponde à diferença de permanência em modais diferentes
Perdas e danos – estão relacionados aos custos de imagem e da restituição ou indenização do bem
extraviado.
A roteirização e programação de veículos consiste determinar um método de movimentação dos produtos entre
os pontos de embarque e destino que incorra no menor custo possível. Para tanto, é necessário identi�car as
melhores rotas para os veículos a �m de minimizar o tempo e a distância, bem como é necessário aumentar a
e�ciência do transporte, utilizando a capacidade máxima dos equipamentos.
Estabelecer uma rota de entrega implica planejar uma distribuição e�caz, considerando todas as possíveis
restrições relacionadas não só ao veículo, como limite de capacidade, tipo de carga que pode ser transportada,
como também aos clientes, como por exemplo, horário de recebimento de entregas e características da
localização. Além dessas, pode haver restrições relacionadas às próprias rotas, como distância máxima
percorrida, locais de parada e aspectos relacionados à segurança.
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LEITURA
Programação embarcada para rastreamento de veículos de transporte terrestre
Autor: Maurício R. Santos e Luiz C. Querino Filho
Ano: 2018
Esse estudo analisa o uso de uma ferramenta digital para o rastreamento de veículos de carga. Avalie a
proposta do estudo em relação à situação problema da Laticínios Donni
A C E S S A R
http://revista.fatecgarca.edu.br/index.php/efatec/article/view/130
06/05/2020 Roteiro de Estudos
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LEITURA
Sistemas de Roteirização e Programação de Veículos
Autor: André Cristiano da Silva Melo e Virgílio José Martins Ferreira Filho
Ano: 2001
Esse texto contrasta as vantagens e desvantagens de diversas ferramentas digitais para roteirização, além
disso, discute a relação custo-benefício do investimento em um sistema digital de roteirização.
A C E S S A R
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-74382001000200007&script=sci_arttext&tlng=pt
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Gestão de Riscos
Nos processos logísticos os riscos se apresentam de muitas formas, como por exemplo, ine�ciência na entrega,
baixo nível de qualidade do serviço ao cliente, perdas e danos aos produtos transportados, entre outros.
Gerenciar os riscos na logística signi�ca agir para reduzir o tempo entre o pedido e a entrega, prover níveis
elevados de atendimento aocliente e garantir a sustentabilidade da empresa. Minimizar os riscos das atividades
operacionais e administrativas implica, portanto, aportar recursos para melhorar os sistemas de informação e
controlar os �uxos de materiais.
O roubo de cargas é um problema grave, pois as quadrilhas estão cada vez mais especializadas em driblar os
controles de monitoramento de cargas. Anualmente as empresas arcam com prejuízos milionários, além disso,
motoristas e seus ajudantes são frequentemente submetidos às situações estressantes e perigosas.
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LEITURA
Mecanismos de Gerenciamento de Riscos na Cadeia de Suprimentos e Logística de Micro e
Pequenas Empresas do Médio Vale do Itajaí: Discussão Exploratória Sobre Oportunidades de
Pesquisa
Autor: Francisco C. Fernandes, Franciele Wrubel e Lara F. Dallabona
Ano: 2014
O texto apresenta dados recentes sobre o roubo de cargas e apresenta sugestões para minimizar esse tipo de
risco.  A análise das informações contribuirá para que você desenvolva o estudo de caso.
A C E S S A R
http://www.egepe.org.br/anais/tema04/282.pdf
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Conclusão
Esses processos logísticos reunidos em um conjunto constituem a logística de distribuição, portanto, pode-se
dizer que a logística de distribuição é o elemento de ligação entre a atividade de produção e consumo dos bens.
Quanto mais coordenados forem esses processos, mais elevado será o nível do serviço logístico, ou seja, maior
será o valor agregado ao produto. Em tempos de grande concorrência, a estratégia logística adotada para a
distribuição pode ser o atributo responsável por diferenciar a empresa de seus competidores e proporcionar
vantagem competitiva.
Referências Bibliográ�cas
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos-: Logística Empresarial. Bookman Editora,
2009.
FREITAS, Matheus Menna Barreto Cardoso; DE FARIAS FRAGA, Manoela Adriana; DE SOUZA, Gilson PL. Logística
4.0: conceitos e aplicabilidade: uma pesquisa-ação em uma empresa de tecnologia para o mercado
automobilístico. Caderno PAIC, v. 17, n. 1, p. 237-261, 2016.
06/05/2020 Roteiro de Estudos
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 27/27
NOVAES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e
avaliação. São Paulo:  Elsevier, 2015.
PACHECO, Tiago Resende; DOS REIS, João Gilberto Mendes. LOGÍSTICA 4.0: Uma Breve Revisão da Bibliográ�ca.
Encontro Internacional de Gestão, Desenvolvimento e Inovação (EIGEDIN), v. 3, n. 1, 2019.
SUZANO, Márcio Alves. Administração da produção e operações com ênfase em logística. Rio de Janeiro:
Interciência, 2013.
Rio
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