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06/05/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 1/27 O consumidor tem se tornado cada vez mais consciente de sua importância como uma engrenagem no mercado das relações comerciais, e por conta disso tem se tornado cada vez mais exigente. Logística de Distribuição RoteiroRoteiro dede EstudosEstudos Autor: Ma. Flávia Cristina da Silva Revisor: Ma. Vivian Cristina Konigame 06/05/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 2/27 Em resposta, as empresas buscam diferenciar seu produto e aumentar a participação de mercado. Como as questões de qualidade e preço são bastante semelhantes e o consumidor tem di�culdades para diferenciar produtos, as empresas têm investido em melhorar a qualidade do serviço prestado, como por exemplo a logística, que é considerada como uma atividade primária. Caro(a) estudante, ao ler este roteiro você vai: Conhecer os pilares da distribuição física de produtos; Entender a relação entre os canais de distribuição e a logística 4.0; Contrastar diferentes estratégias de armazenagem; Compreender os critérios para a gestão dos estoques; Conhecer os elementos da roteirização; Relacionar os conceitos envolvidos na gestão de riscos. Introdução Em diversos setores econômicos a competitividade já não ocorre entre empresas, mas entre as cadeias de suprimentos, ou seja, as empresas se unem em parcerias para a produção e distribuição de um produto, formando um arranjo de empresas que concorre com outros arranjos pela preferência dos consumidores. 06/05/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 3/27 A logística é um fator decisivo nesse cenário de competição, pois abrange processos que são essenciais para agregar valor ao produto. Nesse sentido, a logística de distribuição contribui para a aquisição de vantagem competitiva por meio da coordenação de atividades que que atuam como pontes entre as empresas e seus clientes. Canal de Distribuição e Logística 4.0 A distribuição física de produtos consiste em um conjunto de processos voltados ao controle e transferência dos produtos e mercadorias diversas, desde o ponto de origem ou fabricação até serem entregues ao consumidor �nal (NOVAES, 2015). Um canal de distribuição, por sua vez, se refere ao conjunto de empresas envolvidas na transferência da posse de um produto, desde o fabricante até o consumidor �nal. Para que a distribuição seja e�caz, as empresas que fazem parte desse conjunto devem alinhar suas estratégias de planejamento e seus aportes de investimento (NOVAES, 2015). Dois elementos são particularmente relevantes para a con�guração de um canal de distribuição: extensão e amplitude. A extensão corresponde ao número de intermediários entre o fabricante e o consumidor. Como se observa na Figura 1, há diversas possibilidades de arranjos para a distribuição de produtos. 06/05/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 4/27 Figura 1 - Extensão do canal de distribuição Fonte: Elaborado pela autora. O canal representado em A apresenta dois níveis de extensão, ou seja, dois intermediários entre o fabricante e o consumidor. Já o canal representado no elemento B tem extensão igual a zero, pois não há intermediários e seus 06/05/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 5/27 produtos são vendidos diretamente ao consumidor. Embora apresentem diferentes estratégias de distribuição os canais B e D apresentam extensão de um nível. Os canais de distribuição podem ainda ser classi�cados em diretos e indiretos. Canais diretos são os que o fabricante ou empresa focal abordam o cliente diretamente, ou seja, extensão igual a zero. Os canais indiretos envolvem a participação de outras empresas entre a produção e o consumo, tais como distribuidores, atacadistas e varejistas. Neste caso, a extensão do canal é proporcional ao número de participantes. Outra característica desse canal é a necessidade de que o valor do produto seja mais alto a �m de englobar os ganhos dos intermediários. O canal híbrido apresenta características dos canais direto e indireto. O produtor distribui o produto por meio dos intermediários, mas continuam em contato direto com o cliente, como por exemplo as marcas que possuem vendas de alguns produtos em seu site na internet, enquanto os intermediários comercializam a maior variedade de seus produtos (SUZANO, 2013). A amplitude é a propriedade que se refere à abrangência do canal, ou seja, ao grau de intensidade com que o produto será distribuído do fabricante para os intermediários. Se o fabricante mantiver apenas um distribuidor para seu produto, dizemos que possui amplitude exclusiva. Quando o número de distribuidores é controlado pelo fabricante, a amplitude é chamada seletiva ou controlada. Por outro lado, quando há inúmeros distribuidores do produto, a amplitude é caracterizada como intensiva. Além da distribuição os canais cumprem a função de indução da demanda, satisfação do cliente, prestação de serviços de pós-venda e transmissão de informações. Em um canal direto os intermediários são eliminados e o 06/05/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 6/27 produto passa do fabricante para o consumidor. Em termos de evolução, a indústria sempre esteve um passo à frente da logística. Desde a Primeira Revolução Industrial, a indústria tem se reinventado periodicamente, acompanhando as mudanças da sociedade. No primeiro período da industrialização a logística se desenvolveu a passos mais lentos, criando um gargalo para o escoamento da produção, até que o petróleo passou a ser utilizado como fonte de energia para os transportes, e desde então a logística tem se destacado como fonte de vantagem competitiva para as empresas. Atualmente as mudanças da sociedade impelem a indústria a uma nova revolução. As linhas de produção passam a ser robotizadas e as máquinas controladas por computadores. A era da produção inteligente necessita que os materiais e produtos sejam movimentados com a mesma precisão e e�ciência. A indústria e a logística 4.0 de�nem o novo modelo de comércio global (BALLOU, 2010). Nesse sentido, o conceito de Logística 4.0 é de�nido como: Todo o relacionamento autônomo necessário para o consumo e o adequado descarte de um produto ou serviço com o foco na sustentabilidade. Com as mudanças previstas e algumas imensuráveis ainda, a Logística está se tornando mais abrangente e profunda, sendo responsável pela gestão e melhoria da e�ciência de microprocessos dentro da cadeia de valor. Os relacionamentos da qual essa cadeia depende, seja um pedido de um minério, ou a próprio extração deste minério, ou ainda mais profunda se depender da separação ou manipulação de partículas, ali está a Logística que sendo autônoma e conectada, há então a presença da Logística 4.0 (PACHECO; REIS, 2019) 06/05/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 7/27 O planejamento logístico tende a ganhar em acuracidade com os modelos de simulação computacional e os conhecidos processos logísticos têm proporcionado redução de custos e ganho em e�ciência por passarem a operar em conjunto com sistemas cyber-físicos. Nesse sentido, as vantagens da implementação da Logística 4.0 representa: Uma economia potencial entre vinte e trinta por cento na cadeia de suprimentos, em termos de qualidade, manutenção, e gestão de estoque, ainda que o termo Logística 4.0 seja genérico e apesar de sua estrutura e modo de implementação prática ainda não estarem claramente de�nidos para a maioria das indústrias (WANG, 2016). A logística 4.0 tende a aumentar o nível de serviço ao cliente e reverter benefícios àsempresas como minimização da perda de ativos, otimização de rotas e economias de combustível, além proporcionar ganhos com a otimização do gerenciamento de estoques. O emprego da Internet das Coisas (IOT) nas operações de acondicionamento, embarque e rastreamento proporciona maior precisão no monitoramento dos transportes. Já no setor de armazenagem é possível automatizar a movimentação dos materiais e otimizar o gerenciamento de estoques. Infere-se, portanto, que a Logística 4.0 é uma condição para a competitividade das empresas, pois: Logística 4.0 é algo inevitável, cabem aos modelos de negócios se adequarem para sobreviverem, com o seu foco no cliente, porém de forma mais abrangente também, onde o 06/05/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 8/27 cliente está inserido em uma dinâmica, em se valoriza a sustentabilidade que prevê a ações de evolução positivas em três grandes áreas, a Econômica, a Social e a Ambiental (PACHECO; REIS, 2019). É importante observar que da mesma forma que a logística é transformada pelas inovações tecnológicas, o pro�ssional de logística também o é. Sistemas e ferramentas logísticas tecnologicamente evoluídas deverão ser operadas por pro�ssionais com habilidades técnicas, cognitivas e relacionais bem desenvolvidas. 06/05/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 9/27 LIVRO Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento Autor: Paulo Roberto Bertaglia Ano: 2017 Editora: Saraiva Esse livro discute a cadeia de suprimentos a partir de diversas perspectivas. Atente para o capítulo 4 que trata dos processos, especialmente o item 4.6 que aborda o planejamento da distribuição. Fonte: BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. Editora Saraiva, 2017. 06/05/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 10/27 LEITURA Inferências da Indústria 4.0 na Logística de Suprimentos Autor: Robson E. Bueno, Janaina A. R. Nunes, Silvia H. Bonilha, Claudio S. Guimarães Ano: 2018 Essa pesquisa aborda as transformações que a indústria 4.0 trouxe à logística, tais como o uso de bancos de dados e a automatização de processos, além de apresentar exemplos de sua aplicação. A C E S S A R http://www.ijopm.org/index.php/IJOPM/article/view/399 06/05/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 11/27 ARTIGO Indústria 4.0 e Logística 4.0: inovação, integração, soluções e benefícios reais decorrentes do mundo virtual Autor: Fabio A. S. de Almeida, Adriano C. M Rosa, Dorotéia S. dos Santos, José G. de Moraes, Sérgio T. dos Santos Neto Ano: 2019 Esse artigo traz conceitos e de�nições importantes para o entendimento da Logística 4.0, tais como Big Data, Internet of Things, Arti�cial Inteligence e Cloud Computing. A C E S S A R http://fateclog.com.br/anais/2019/IND%C3%9ASTRIA%204.0%20E%20LOG%C3%8DSTICA%204.0%20INOVA%C3%87%C3%83O%2C%20INTEGRA%C3%87%C3%83O%2C%20SOLU%C3%87%C3%95ES%20E%20BENEF%C3%8DCIOS%20REAIS%20DECORRENTES%20DO%20MUNDO%20VIRTUAL.pdf 06/05/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 12/27 Armazenagem Estratégica A estratégia de armazenagem de uma empresa pode ser centralizada ou descentralizada. O Centro de Distribuição – CD é um exemplo de sistema de distribuição centralizado, em que o estoque da empresa é avançado para um ponto geográ�co mais próximo dos clientes. Essa estratégia de armazenagem confere rapidez no atendimento aos clientes situados em regiões distantes do polo produtor. Desse modo, os pedidos desses clientes são atendidos diretamente pelo CD, à medida que são colocados e o fabricante se encarrega de manter o estoque do CD. O cross docking é uma estratégia que necessita de uma estrutura de armazenagem mais modesta, uma vez que não são mantidos estoques nos armazéns. Não há espera pela colocação do pedido, pois os produtos partem da fábrica endereçados aos clientes. No armazém é feita a separação do material e expedição. Quanto maior a e�ciência do sistema cross docking, menor a necessidade de processos de apoio. É importante ressaltar que nesse sistema atividades operacionais e administrativas são realizadas no armazém, tais como recebimento, movimentação do material, expedição e emissão de documentação, entre outros. O transit point é um sistema de armazenagem descentralizado que não depende de uma estrutura física para fracionamento e composição dos pedidos, pois os produtos são endereçados ao consumidor. O transit point a opera apenas com uma estação de transbordo, em que a carga consolidada é transferida para veículos menores a �m de abastecer o cliente (BALLOU, 2010) 06/05/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 13/27 LIVRO Estoques e Armazenagem Autor: Bruno Paoleschi Ano: 2018 Editora: Saraiva A armazenagem de produtos perecíveis é regulamentada pela legislação e apresenta necessidades especiais. Esse livro discute diversos aspectos da armazenagem, entre eles a estrutura e equipamentos. Observe que a seção 1.6 traz informações especí�cas para os produtos perecíveis. 06/05/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 14/27 TEXTO Cross-Docking em centros logísticos de distribuição urbana: considerações sobre operação e modelagem Autor: Antonio G. N. Novaes, Fabiana Takebayashi, Roberta Briesemeister Ano: 2015 Esse texto apresenta as características e aplicações do Cross docking. Avalie a possibilidade de utilizar essa estratégia para resolver o caso. A C E S S A R https://www.revistatransportes.org.br/anpet/article/view/795 06/05/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 15/27 ARTIGO Arranjos operacionais voltados à armazenagem e distribuição: Análise das alternativas de armazenamento e distribuição da produção de uma indústria de refrigerantes instalada no Estado de Mato Grosso do Sul Autor: Frederico T. F. Silva, Devanildo B. Silva Ano: 2017 Nesse texto você encontra uma comparação entre as estratégias de armazenamento em Centro de Distribuição e Transit Point. Contraste essas estratégias e avalie a possibilidade de aplicá-las na situação apresentada no case. A C E S S A R http://revista.uepb.edu.br/index.php/qualitas/article/view/3383 06/05/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 16/27 Gestão de Estoques A gestão dos estoques consiste em determinar a cobertura do estoque e tamanho do lote, acionar o processo de abastecimento pelo departamento de compras, receber, estocar e suprir os materiais conforme requerido pelos usuários, administrar os armazéns e os recursos de movimentação e armazenagem de materiais, manterá a acuracidade dos saldos inventariando-os periodicamente e retirar bens obsoletos. O estoque deve ser compreendido como um sistema, com seus imputs, outputs e saldo. Os imputs ou transações de entrada aumentam o saldo do item, enquanto os outputs ou transações de saída o diminuem. O equilíbrio dessas movimentações é o que traz dinamismo e permite a renovação dos itens, reduzindo-se assim os custos com estoques imobilizados. São diversas as causas que justi�cam a existência de um estoque, como por exemplo os riscos de interrupção do abastecimento, incertezas relacionadas às previsões e expectativas, �utuações das demandas, especulações �nanceiras, falta de informações ou falta de con�abilidade nos dados, entre outros. É importante ressaltar que, tais causas signi�cam problemas, que devem ser resolvidos para que não haja a necessidade de estoque. Nesse sentido, a manutençãode um estoque pode trazer consequências desfavoráveis à empresa como a necessidade de espaço físico, aumento dos custos operacionais e custo do �nanciamento do capital de giro em estoques, falta de liquidez �nanceira e aumento das despesas administrativas, risco de perdas por obsolescência, descontinuidade ou desvalorização dos itens. Por outro lado, a manutenção de um estoque evita possíveis interrupções no abastecimento e contribui para o �uxo do processo seguinte. 06/05/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 17/27 Os estoques, portanto, têm a �nalidade de absorver os impactos causados pelos processos anteriores e minimizar as consequências aos processos seguintes e, sob a perspectiva da sua função é possível classi�car os estoques em três tipos: Pulmão ou bu�er: equilibra as oscilações da oferta e da demanda, garantindo o suprimento por um período determinado, como por exemplo os estoques de peças e componentes planejados para abastecer de um a dois dias de operação nas linhas de produção das montadoras de automóveis. Estratégico: se destina a responder uma contingência, uma situação anormal que pode interromper o fornecimento de um bem ou serviço, ou ainda a realização de uma atividade, como por exemplo o estoque mínimo de água para abastecimento público. Especulativo: quando as empresas decidem manter ou não estoques a �m de in�uir no preço dos itens, prática comum quando se trata de materiais nobres como ouro, prata e outros metais utilizados nos circuitos eletrônicos dos computadores. Os estoques são um exemplo de dilema administrativo, em que a decisão implica também em uma perda. Se por um lado é necessário reduzir os estoques para reduzir os custos de manutenção, evitar perdas e aumentar a liquidez, por outro, as empresas não conseguem atuar na minimização dos riscos e incertezas externos, além disso, pode haver disparidades entre a demanda de mercado e a capacidade instalada da empresa, e em caso de desabastecimento, a concorrência pode vir a tomar seu mercado. Em se tratando de gestão de estoques é importante frisar que não existem fórmulas que se aplique à solução dos problemas. Antes disso, é necessário avaliar o contexto, todos os elementos envolvidos, as prováveis 06/05/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 18/27 consequências e então adaptar os conceitos à situação problema. No que se refere aos estoques, é preciso analisar o custo e o risco de diferentes estratégias, como planejamento, aquisição, tipo de estoque, produção e distribuição. Esse cenário justi�ca a importância da gestão dos estoques, de forma a dimensiona-los em função da quanti�cação das incertezas. 06/05/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 19/27 LIVRO Estoques e Armazenagem Autores: Bruno Paoleschi Ano: 2018 Editora: Saraiva O capítulo 7 do livro abaixo trata do planejamento de recebimento e expedição de produtos, desde a entrada da nota �scal até a saída para a entrega. Leia-o atentamente antes de realizar sua análise de caso. Fonte: PAOLESCHI, Bruno. Estoques e armazenagem. São Paulo: Saraiva, 2018. 06/05/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 20/27 Gerenciamento de Transportes O transporte é o elemento mais importante em termos de custos logísticos, uma vez que é responsável por cerca de dois terços do custo dos produtos. Dessa forma, um sistema e�caz de transportes viabiliza maior concorrência ao contribuir para a expansão de mercados, favorecer o aproveitamento das economias de escala e o aumento da margem de lucratividade. Em contraste, sistemas precários de transporte limitam as negociações de produtos e podem ser responsáveis por um custo maior até que a própria fabricação do produto, restringido a competitividade da empresa. A respeito do custo dos serviços de transporte há duas perspectivas de análise. Quando o embarcador aluga o serviço o custo total é composto pela taxa cobrada pela movimentação dos produtos entre os pontos de embarque e descarga, acrescida de serviços adicionais como seguros, preparação das mercadorias para o embarque, entre outros. De outra parte, quando o embarcador é o proprietário do serviço, o custo total corresponde à alocação de serviços relevantes como gastos com combustível, pagamento de salários, manutenção dos equipamentos e custos administrativos em geral incorridos para uma determinada remessa. Os sistemas de transporte envolvem a seleção do modal, roteirização, programação de veículos e consolidação de fretes. Em relação à seleção do modal, nem sempre o preço é o fator determinante, uma vez que se deve considerar as características do produto e as necessidades do cliente. 06/05/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 21/27 Os elementos para a opção por um modal de transporte são: Tempo médio de viagem – calculado do ponto de origem ao destino, está sujeito às ocorrências que nem sempre podem ser previstas, como congestionamentos, condições do tempo, emergências, entre outros. Variabilidade do tempo em trânsito – corresponde à diferença de permanência em modais diferentes Perdas e danos – estão relacionados aos custos de imagem e da restituição ou indenização do bem extraviado. A roteirização e programação de veículos consiste determinar um método de movimentação dos produtos entre os pontos de embarque e destino que incorra no menor custo possível. Para tanto, é necessário identi�car as melhores rotas para os veículos a �m de minimizar o tempo e a distância, bem como é necessário aumentar a e�ciência do transporte, utilizando a capacidade máxima dos equipamentos. Estabelecer uma rota de entrega implica planejar uma distribuição e�caz, considerando todas as possíveis restrições relacionadas não só ao veículo, como limite de capacidade, tipo de carga que pode ser transportada, como também aos clientes, como por exemplo, horário de recebimento de entregas e características da localização. Além dessas, pode haver restrições relacionadas às próprias rotas, como distância máxima percorrida, locais de parada e aspectos relacionados à segurança. 06/05/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 22/27 LEITURA Programação embarcada para rastreamento de veículos de transporte terrestre Autor: Maurício R. Santos e Luiz C. Querino Filho Ano: 2018 Esse estudo analisa o uso de uma ferramenta digital para o rastreamento de veículos de carga. Avalie a proposta do estudo em relação à situação problema da Laticínios Donni A C E S S A R http://revista.fatecgarca.edu.br/index.php/efatec/article/view/130 06/05/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 23/27 LEITURA Sistemas de Roteirização e Programação de Veículos Autor: André Cristiano da Silva Melo e Virgílio José Martins Ferreira Filho Ano: 2001 Esse texto contrasta as vantagens e desvantagens de diversas ferramentas digitais para roteirização, além disso, discute a relação custo-benefício do investimento em um sistema digital de roteirização. A C E S S A R http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-74382001000200007&script=sci_arttext&tlng=pt 06/05/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 24/27 Gestão de Riscos Nos processos logísticos os riscos se apresentam de muitas formas, como por exemplo, ine�ciência na entrega, baixo nível de qualidade do serviço ao cliente, perdas e danos aos produtos transportados, entre outros. Gerenciar os riscos na logística signi�ca agir para reduzir o tempo entre o pedido e a entrega, prover níveis elevados de atendimento aocliente e garantir a sustentabilidade da empresa. Minimizar os riscos das atividades operacionais e administrativas implica, portanto, aportar recursos para melhorar os sistemas de informação e controlar os �uxos de materiais. O roubo de cargas é um problema grave, pois as quadrilhas estão cada vez mais especializadas em driblar os controles de monitoramento de cargas. Anualmente as empresas arcam com prejuízos milionários, além disso, motoristas e seus ajudantes são frequentemente submetidos às situações estressantes e perigosas. 06/05/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 25/27 LEITURA Mecanismos de Gerenciamento de Riscos na Cadeia de Suprimentos e Logística de Micro e Pequenas Empresas do Médio Vale do Itajaí: Discussão Exploratória Sobre Oportunidades de Pesquisa Autor: Francisco C. Fernandes, Franciele Wrubel e Lara F. Dallabona Ano: 2014 O texto apresenta dados recentes sobre o roubo de cargas e apresenta sugestões para minimizar esse tipo de risco. A análise das informações contribuirá para que você desenvolva o estudo de caso. A C E S S A R http://www.egepe.org.br/anais/tema04/282.pdf 06/05/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 26/27 Conclusão Esses processos logísticos reunidos em um conjunto constituem a logística de distribuição, portanto, pode-se dizer que a logística de distribuição é o elemento de ligação entre a atividade de produção e consumo dos bens. Quanto mais coordenados forem esses processos, mais elevado será o nível do serviço logístico, ou seja, maior será o valor agregado ao produto. Em tempos de grande concorrência, a estratégia logística adotada para a distribuição pode ser o atributo responsável por diferenciar a empresa de seus competidores e proporcionar vantagem competitiva. Referências Bibliográ�cas BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos-: Logística Empresarial. Bookman Editora, 2009. FREITAS, Matheus Menna Barreto Cardoso; DE FARIAS FRAGA, Manoela Adriana; DE SOUZA, Gilson PL. Logística 4.0: conceitos e aplicabilidade: uma pesquisa-ação em uma empresa de tecnologia para o mercado automobilístico. Caderno PAIC, v. 17, n. 1, p. 237-261, 2016. 06/05/2020 Roteiro de Estudos https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 27/27 NOVAES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e avaliação. São Paulo: Elsevier, 2015. PACHECO, Tiago Resende; DOS REIS, João Gilberto Mendes. LOGÍSTICA 4.0: Uma Breve Revisão da Bibliográ�ca. Encontro Internacional de Gestão, Desenvolvimento e Inovação (EIGEDIN), v. 3, n. 1, 2019. SUZANO, Márcio Alves. Administração da produção e operações com ênfase em logística. Rio de Janeiro: Interciência, 2013. Rio SZABO, Viviane. Tópicos estratégicos em logística: TEEL. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016. WANG, Kesheng. Logistics 4.0 Solution-New Challenges and Opportunities. 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