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O que é a patologia clínica?
DIAGNÓSTICOS DO BRASIL 27 DE NOVEMBRO DE 2019 COMENTE! SEM CATEGORIA
 
TEMPO DE LEITURA: 5 MINUTOS
A patologia clínica pode ser compreendida como uma especialidade médica que conta com distintos profissionais da área da saúde. Por exemplo, biomédicos, químicos, farmacêuticos, bioquímicos, entre outros.
Por isso, a patologia clínica possui uma grande complexidade, principalmente por lidar diretamente com testes laboratoriais. Ao utilizar de alta tecnologia, é possível que esses médicos de áreas diversas entreguem resultados 100% assertivos.
Afinal, o que é a patologia clínica?
A patologia clínica é uma área especializada da medicina laboratorial que interpreta testes laboratoriais por meio técnicas químicas, físicas, físico-químicas, biológicas e morfológicas aplicadas nos pacientes.
Essa análise ocorre pela retirada de fluidos e demais materiais necessários dos pacientes, tendo como principal objetivo diagnosticar possíveis doenças ou confirmar algum diagnóstico. Além disso, a patologia também é utilizada para verificar a presença de fatores de riscos que podem prejudicar a saúde.
No Brasil, a patologia clínica é regulada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Esse mesmo conselho determina as diferenças entre a patologia cirúrgica (ou anatomia patológica), que nada mais é do que a análise dos tecidos sólidos do corpo humano, obtidos por meio da biópsia.
Quem é o profissional responsável pela patologia clínica?
Denominado como Patologista Clínico, esse profissional possui inúmeras responsabilidades. É de sua icumbência averiguar a qualidade de todos os dados produzidos, coletados e divulgados por um laboratório.
Ele também atua como perito na hora de interpretar os testes, fornecendo informações indispensáveis ao Clínico assistente do laboratório, o que facilita na hora de prescrever o melhor diagnóstico. 
Como consequência, o Patologista possui amplo conhecimento nas áreas clínico-laboratoriais, que como, por exemplo a microbiologia: ramo e especialidade da biologia que estuda os microrganismos (incluindo eucariontes unicelulares e procariontes, como as bactérias, fungos e vírus).
Durante sua formação, esse clínico realiza estágios e trabalhos na Residência de Patologia Clínica, perpassando pelos laboratórios de bioquímica, hematologia diagnóstica e banco de sangue, parasitologia, bacteriologia, micologia, imunologia e sorologia, endocrinologia, líquor e laboratórios de urgência.
O título de patologista clínico só pode ser emitido pela Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial, entidade que congrega os profissionais da área de saúde que atuam em procedimentos clínico-laboratorial, fundada em 31 de maio de 1944.
Quais setores a especialidade incorpora?
A patologia clínica engloba diretos setores para que o seu funcionamento seja pleno. Confira abaixo quais são eles e quais são as suas finalidades:
Microbiologia Clínica
A microbiologia clínica estuda os principais agentes microbianos causadores de doenças infecto-contagiosas em humanos. Destacando-se os aspectos de diagnóstico clínico laboratorial, patogênicos e epidemiológicos.
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Dentro da microbiologia ainda estão agrupadas as seguintes categorias:
bacteriologia: seu objeto de estudo são as bactérias, incluindo a identificação, caracterização e avaliação de susceptibilidade a antimicrobianos;
micologia: estuda os fungos e micotoxinas; e
virologia: se ocupa da análise dos vírus.
Hematopatologia
A hematopatologia é responsável por diagnosticar doenças hematológicas, como nomeadamente, anemias carenciais, hemolíticas e hemoglobinopatias, ou seja, relacionadas ao eritrócito.
Dentro da hematopatologia ainda aparece o ramo Hemato-Oncologia laboratorial, que estuda e diagnostica doenças como leucemia, linfoma, mieloma, síndromes mieloproliferativas e síndromes mielodisplásicas. 
E também a Hemostase, um conjunto de eventos mecânicos e bioquímicos pelo qual o organismo faz com que o sangue permaneça circulando nos vasos no estado líquido.
Imunopatologia
Imunopatologia é a ciência que estuda as lesões e doenças produzidas pela resposta imunitária. Podem ser agrupadas em quatro categorias de estudo: doenças por hipersensibilidade, doenças auto-imunes, imunodeficiências e rejeição de transplantes.
A imunopatologia pode ser agrupada em quatro categorias de estudo, sendo elas:
doenças por hipersensibilidade: sensibilidade excessiva que causa distúrbios inflamatórios na pele;
doenças auto-imunes: quando o sistema imunológico do corpo ataca células saudáveis;
imunodeficiências: desordem do sistema imunológico caracterizada pela incapacidade de se estabelecer uma imunidade efetiva; e
rejeição de transplantes: quando o sistema imune do receptor ataca o órgão ou tecido transplantado.
Patologia Química
A patologia química é a especialidade responsável por apresentar parâmetros laboratoriais a respeito de distintas patologias. O seu laboratório atua nas áreas: Estudo do perfil lipídico e Dislipidemias, Estudo dos fatores de risco para doença coronária, Estudo alergológico e mais recentemente, no estudo do Perfil anti-aging.
Patologia Molecular e Genética
A patologia molecular e genética utiliza de recentes tecnologias da biologia molecular para pesquisar possíveis tumores ou outras doenças que necessitam de terapias especializadas. Essa área está diretamente ligada à genómica e a farmacogenómica.
Por meio dessa patologia exames de diagnóstico pré-natal também são realizados.
Uranálise
Por essa subespecialidade é realizada a análise da urina com fins de diagnóstico ou prognóstico de estados fisiológicos ou patológicos. Esse é um dos métodos mais comuns de diagnóstico médico.
Biologia molecular
Essa biologia nada mais é do que a base molecular da atividade biológica entre biomoléculas nos vários sistemas de uma célula. Incluindo as interações entre DNA, RNA, proteínas e sua biossíntese, bem como a regulação dessas interações.
Conclusão
Ao final desse artigo podemos perceber a importância da patologia clínica, não é mesmo? Por meio dessa especialidade e de uma tecnologia de ponta, ela se torna indispensável para qualquer área atuante da medicina.
Os patologistas clínicos, por sua vez, conseguem executar um papel de extrema importância e responsabilidade, servindo como uma conexão entre a prática clínica e a ciência médica.
Gostou do conteúdo acima? Conheça o nosso blog e fique por dentro de mais informações como essas!
24) Patologia Clínica (Análises Clínicas)
O profissional habilitado em análises clínicas tem competência para coletar amostras e realizar todos os tipos de exames de Análises Clínicas, como os processamentos de sangue, análises pré e pós-transfusionais, bem como a análise dos demais fluidos corporais, emitir e assinar os respectivos laudos. Além disso, estes profissionais podem assumir responsabilidade técnica por laboratórios de análises clínicas e estabelecimentos afins. As principais áreas de competência do analista clínico são: Parasitologia, Microbiologia, Bioquímica, Imunologia, Hematologia.
A Biologia Molecular é um dos ramos da Biologia que se dedica ao estudo das relações entre o DNA e RNA, síntese de proteínas e as características genéticas transmitidas de geração em geração.
De modo mais específico, a Biologia Molecular busca compreender os mecanismos de replicação, transcrição e tradução do material genético.
É uma área de estudo relativamente nova e muito ampla, que abrange ainda aspectos da citologia, química, microbiologia, genética e bioquímica.
História da Biologia Molecular
Descoberta da estrutura do DNA
No ano de 1953 foi realizada a descoberta da estrutura tridimensional do DNA
A história da Biologia Molecular começa a ter início com a suspeita de algum tipo de material presente no núcleo celular.
Os ácidos nucleicos foram descobertos em 1869, pelo pesquisador Johann Friedrich Miescher ao analisar o núcleo de glóbulos brancos do pus de feridas. Porém, eles foram inicialmente denominados de nucleínas.
No ano de 1953, JamesWatson e Francis Crick elucidam a estrutura tridimensional da molécula de DNA, a qual consiste em uma dupla hélice de nucleotídeos.
Para desenvolver o modelo, Watson e Crick se basearam em imagens de difração de raios X obtidas por Rosalind Franklin e na análise das bases nitrogenadas por cromatografia de Erwin Chargaff.
Em 1958, os pesquisadores Matthew Meselson e Franklin Stahl demonstraram que o DNA possui replicação semi conservativa, ou seja, as moléculas recém formadas conservam uma das cadeias da molécula que a originou.
Com essas descobertas e o aprimoramento de novos equipamentos, os estudos genéticos avançaram nas pesquisas sobre os genes, desde os testes de paternidade, doenças genéticas e infecto-contagiosas, dentre outras. Todos esses fatores foram fundamentais para o crescimento da área da Biologia Molecular.
Dogma Central da Biologia Molecular
Dogma Central da Biologia Molecular
Dogma Central da Biologia Molecular
O dogma central da Biologia Molecular, proposto por Francis Crick em 1958, consiste em explicar como as informações contidas no DNA são transmitidas. Em síntese, ele explica que o fluxo das informações genéticas ocorre na seguinte sequência: DNA → RNA→ PROTEÍNAS.
Isso significa que o DNA promove a produção de RNA (Transcrição), o qual por sua vez codifica a produção de proteínas (Tradução). No momento da descoberta, acreditava-se que esse fluxo não poderia ser invertido. Hoje, sabe-se que a enzima transcriptase reversa é capaz de sintetizar DNA a partir do RNA.
Saiba mais, leia também:
DNA
RNA
Proteínas
Síntese proteica
Técnicas da Biologia Molecular
As principais técnicas usadas nos estudos de Biologia Molecular são:
Reação em Cadeia da Polimerase (PCR): Essa técnica é utilizada para ampliar cópias do DNA e gerar cópias de determinadas sequências, o que possibilita, por exemplo, a análise de suas mutações, clonagem e manipulação de genes.
Eletroforese em Gel: Esse método é utilizado para separar proteínas e os filamentos de DNA e RNA, através da diferença entre suas massas.
Southern Blot: Por meio da autoradiografia ou da autofluorescência, essa técnica permite precisar a massa molecular e verificar se determinada sequência encontra-se presente em um filamento de DNA.
Northern Blot: Essa técnica permite analisar informações, como a localização e a quantidade do RNA mensageiro, responsável por enviar as informação do DNA até a síntese de proteínas nas células.
Western Blot: Esse método é utilizado para análise das proteínas e mescla os princípios da Southern Blot e Northern Blot.
Veja também: Microbiologia
Projeto Genoma
Um dos projetos mais abrangentes e ambiciosos da Biologia Molecular é o Projeto Genoma, o qual objetiva o mapeamento do código genético de diversos tipos de organismos.
Para tanto, desde a década de 90, surgiram diversas parcerias entre os países para que por meio da Biologia Molecular e suas técnicas de manipulação do material genético, fosse possível desvendar as peculiaridades e os genes presentes em cada filamento de DNA e RNA, dentre eles: animais, plantas, fungos, bactérias e vírus.
Um dos projetos mais representativos e desafiadores foi o Projeto Genoma Humano. A pesquisa durou sete anos e os seus resultados finais foram apresentados em abril de 2003, com 99% do genoma humano sequenciado e 99,99% de precisão.

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