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CURSO: Direito DISCIPLINA: Economia ESTUDO DIRIGIDO - PARTE III A base para solução das duas questões dessa parte do estudo dirigido, se encontra em dois capítulos do livro VASCONCELOS, M. A. S.; GARCIA, M. M. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva. Os capítulos têm os seguintes títulos: 1) Economia e Direito (cap. 3 da terceira edição) e Estruturas de Mercado (cap. 7 da terceira edição). 1a QUESTÃO). Relacione as estruturas de mercado. Caracterize a concorrência pura/perfeita e cite os setores da economia que mais se aproximam dessa estrutura de mercado. R: Ao analisar as estruturas de mercado deve-se avaliar os efeitos da oferta e da demanda. As estruturas do mercado de bens e serviços são: a) concorrência perfeita; b) concorrência imperfeita ou monopolística; c) monopólio; d) oligopólio. As estruturas do mercado de fatores de produção são: a) concorrência perfeita; b) concorrência imperfeita; c) monopsônio; d) oligopsônio. Sendo que as principais são: Concorrência pura ou perfeita; Monopólio; Oligopólio e Concorrência Monopolista. Se tratando de concorrência pura (perfeita) o ponto de equilíbrio entre os produtores e seus consumidores é regido pelo mercado por meio do mecanismo de preços, esse que o controla, não há interferência do governo, uma base da filosofia liberal. Sendo assim, as características são: baixa ou nula diferenciação entre os produtos; transparência em relação às condições em que o mercado opera; liberdade para entrar ou sair da atividade e não existe no longo prazo lucro supernormal, extra ou extraordinário no longo prazo, apenas os chamados lucros normais. Esse tipo de mercado de concorrência perfeita praticamente não existe, entretanto, o mercado de produtos hortifrutigranjeiros é o que mais se aproxima dele. 2ª QUESTÃO). Quais são as características da estrutura de mercado conhecida como concorrência monopolista? Cite setores econômicos dominados por esse tipo de estrutura de mercado. R: Antes de apresentar as características da estrutura de mercado- concorrência monopolista- é necessário, para fins explicativos, a noção da aplicação dessa estrutura na sociedade. Dentro desta explanação, identifica-se dois conceitos que delimitam o escopo abordado, que são a concorrência pura ou perfeita e o monopólio. Dessa maneira, em síntese, tem-se por características do primeiro conceito a homogeneidade dos produtos, isto é, produtos commodities e que não existem barreiras para ingressar nesse negócio. O que sob a perspectiva de (VASCONCELLOS, 2018, p. 49), tende-se a um equilíbrio entre preço e quantidade, atingindo um nível satisfatório entre consumidores e ofertantes. Já no segundo caso, diferentemente do anterior, os monopólios além de apresentarem a característica de dominarem a oferta de um segmento, como bem destaca (SILVA, 2019, p.126) em relação a ausência de concorrentes, ainda contam com algumas barreiras de entrada, sejam elas, patentes, controles de matéria-prima ou até mesmo por serem institucionalizados. Contudo, a terceira opção e que é a concorrência monopolista em si, encontra-se no meio desses dois casos, ou seja, apresenta-se uma proposta na qual existe um grande número de empresas que disputam em concorrência, em segmentos de mercado e com produtos diferenciados. Assim, sob a ótica de (SILVA, 2019, p.131-132), infere-se que essa concorrência imperfeita, por se tratar da diferenciação do produto, poderá influenciar o comportamento do consumidor. Essa influência ocorre pela margem de heterogeneidade, ou seja, os produtos apesar de não serem homogêneos, apresentam substitutos no mercado, assim o grau de diferenciação da experiência do consumidor, com relação ao item consumido determinará a precificação da produção. Demonstra-se, desse modo, por características: a quantidade de produtos ofertados nesses segmentos ser elevada, sendo o agregar valor, fator de fomento de margem de lucro e outra característica a ser pontuada são as baixas barreiras de entrada e saída. O exemplo abordado em (SILVA, 2019, p.38), ilustra a capacidade de geração de valor em uma padaria. Dessa forma, percebe-se que o setor alimentício conta com forte presença nessa estrutura, por conta da grande variedade de concorrentes, contudo é necessária essa distinção na percepção de valor, para conseguir êxito no comércio. E, analogamente, pode-se citar o setor de confecções que tem um grande portfólio de segmentos, podendo ser focado no vestuário em geral. Por conta do período de pandemia, apesar do impacto negativo, uma das alternativas encontradas pelos ofertantes e exposta pela LAFIS é a confecção de máscaras para prevenção do contágio e que também apresenta as características anteriormente detalhadas. 3a QUESTÃO). Desenvolvam um texto diferenciando monopólio e oligopólio e relacionando essas estruturas de mercado com o direito na economia brasileira. R: Dentre as estruturas de mercado, o monopólio pode ser caracterizado como o oposto da concorrência perfeita, isto é, ao invés de termos uma situação de muitos compradores e, muitos vendedores, o que ocorre é que uma empresa domina o mercado de determinado produto ou serviços, em uma situação que não deixa escolha ao consumidor, pois não há um concorrente. A partir do momento em que essa empresa é exclusiva no mercado, passa dominar a produção, a oferta e a determinar o preço de equilíbrio de acordo com a sua capacidade de produção e os seus interesses de lucro de acordo com seu produto. O monopólio acaba servindo como barreira à entrada de novas empresas no mercado em razão de patentes, controle da matéria prima básica, dentre outros. Já os oligopólios (poucos vendedores), tem como principal característica um pequeno número de empresas que dominam o mercado. É o caso de certos setores de produção de bens e serviços que são dominados por um pequeno número de empresas, tal como a indústria automobilística, que por questões tecnológicas não é possível a existência de pequenas ou médias empresas atuando, pois há a necessidade de grandes equipamentos e grandes investimentos. Quando à tipologia, temos oligopólios com produtos diferenciados, por exemplo: automobilística, cosméticos, bebidas, farmacêutica. Essas indústrias concorrem estabelecendo um preço próximos aos de suas concorrentes e concorrem em propaganda e marketing. A segunda tipologia são os oligopólios com produtos homogêneos. Exemplo: cimento, alumínio e pasta de celulose. O cimento produzido em um determinado país, por exemplo, tem as mesmas características do produzido no Brasil. Há uma intervenção e uma relação muito estreita entre economia e direito e está especificamente e principalmente ligado às questões dos oligopólios, porque são estruturas dominantes e presentes na economia global em longa data, situação que se perpetua até os dias de hoje, podendo ser observada, por exemplo nos casos de empresas de telefonia móvel, como Claro, Oi, Tim e Vivo que dominam o mercado no Brasil. Com o surgimento de grandes empresas dominando o mercado, surge a possibilidade do estabelecimento de conluio, isto é, os oligopólios se reúnem formando uma organização formal ou informal, ajustando o preço de determinado produto ou serviço ao que melhor atender ao grupo. Com isso, de um comportamento oligopolizado, passam a ter um comportamento de monopólio (solução de monopólio), formando um cartel, aumentando os preços e causando danos ao consumidor. Além disso, essas empresas podem estabelecer valores, e áreas de mercado para atuação de cada uma delas, eliminando duas possibilidades de concorrência: de preço e geográfica. Ao agirem de forma coordenada, essas empresas elevam os preços e, consequentemente, restringem o consumo de seus produtos e serviços pelo consumidor. Nesse caso, a concorrência, que é a condição sine qua non para a existência e desenvolvimento do capitalismo,não ocorreria. O paradigma de que a intervenção do estado na economia ocasiona piora no mercado e quanto menos intervenção mais desenvolvimento e melhora para os produtores e consumidores não se provou adequado para a situação de oligopólio que foi subvertido à formação de cartel, pois é cristalina a necessidade de intervenção do estado para garantir a competição, isto é, para proteger os consumidores e garantir o funcionamento do capitalismo, incorporando essas estruturas e produzindo coletivamente ou exigindo que essas empresas concorram entre si, desde que exista um arcabouço jurídico para subsidiar sua atuação. A Constituição Federal de 1988 estabeleceu em seu bojo quando o Estado poderá atuar na atividade econômica como executor, por razões de imperativos da segurança nacional ou de relevante interesse coletivo, ou como regulador, atribuindo função de fiscalizar de forma assegurar que determinada atividade econômica está sendo exercida em consonância com a legislação vigente, sob pena de aplicações das sanções previstas em lei. Com o objetivo de conferir eficácia às disposições constitucionais, foram criadas no ordenamento jurídico infraconstitucional leis e outras normas de tutela do ordenamento econômico, merecendo destaque os seguintes diplomas: • Lei nº 8.137, de 27 de dezembro 1990 (Lei de Crimes contra a Ordem Tributária, Econômica e contra as Relações de Consumo) – criminalização da prática de cartel; • Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 (Lei de Licitações Públicas) – criminalização da prática de cartel em licitações; • Lei nº 12.529, de 30 de novembro de 2011 (Lei de Defesa da Concorrência) – estruturação do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência; e, • Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985 (Lei de Ação Civil Pública) – previsão de ação civil pública de responsabilidade por danos morais e patrimoniais decorrentes de infração à ordem econômica. No Brasil, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), possui função de garantir a livre concorrência no mercado, investigando, apurando infrações econômicas que possam prejudicar a competitividade de um setor, aprovando ou desaprovando fusões entre empresas, por exemplo. Exemplos de atuação do CADE; FUSÃO DA KROTON E ESTÁCIO: Quase um ano depois do anúncio da fusão da Kroton e Estácio, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) barrou a transação de 5,5 bilhões de reais. O julgamento da operação, que criaria uma das maiores empresas de educação do mundo, foi feito ontem à noite, 28. O primeiro ponto levantado pela conselheira relatora do caso é o problema de concorrência que a união das duas maiores empresas brasileiras do setor geraria. Juntas, elas somariam 1,5 milhão de alunos, 1.080 polos de ensino à distância e 213 campi. Elas teriam uma fatia de 23% do mercado brasileiro de educação. A preocupação pelo acúmulo de mercado já havia sido levantada no parecer do CADE de fevereiro deste ano. A instrução realizada pela Superintendência apontou que a operação poderá aumentar o poder de mercado da Kroton e reduzir o nível de rivalidade no mercado, sem apresentar eficiências que compensem os problemas concorrenciais encontrados", diz o documento. O CADE também considerou, na ocasião, que é difícil para novas companhias entrarem o mercado de educação, que é "caracterizado por elevadas barreiras regulatórias, economias de escala e escopo e necessidade de grandes investimentos em marketing". Dessa forma, a fusão das duas maiores do setor criaria uma potência que dificultaria ainda mais a concorrência e a entrada de novas rivais. O segundo motivo é a concentração de mercado na modalidade de ensino à distância (EAD). Segundo a relatora, a Kroton já possui 37% do mercado, e passaria a deter 46% após a operação, aumentando mais ainda a sua capilaridade nacional. A terceira razão levantada pelo CADE foi a força das marcas da Kroton. Entre outras marcas, a líder é dona da Pitágoras, que atua no ensino básico, e da Anhanguera, comprada em 2014 e que opera no ensino superior, duas instituições conhecidas e bem estabelecidas. As marcas alavancam ainda mais o ensino à distância, segundo o CADE. "A preocupação é que a compra da Estácio lhe dará uma vantagem competitiva ainda maior”, disse Alkmin. A concentração de mercado poderia "impactar os preços cobrados e reduzir os incentivos à diversificação, melhoria da qualidade e inovação no ensino superior", disse o Cade em fevereiro. (“3 pontos que levaram o CADE a barrar a fusão da Kroton e Estácio”, 2017). CARTEL DE CIMENTO: Trata-se de cartel praticado no mercado nacional de concreto e cimento, por meio da fixação de preços, de quantidades de venda, divisão regional do mercado e alocação de clientes entre as empresas cartelizadas. O caso representa a maior condenação da história do CADE, tendo resultado em multas que totalizaram 3,1 (três vírgula um) bilhões de reais, aplicadas a 6 (seis) empresas, 2 (duas) associações, 1 (um) sindicato e 6 (seis) pessoas físicas. Além das sanções pecuniárias, as empresas envolvidas foram proibidas de celebrar novos acordos econômicos entre si e obrigadas a vender parte das fábricas de que dispunham, vedando-se, neste último caso, a aquisição de novos ativos no setor pelo prazo de cinco anos. Essa foi a primeira vez em que o CADE condenou agentes econômicos à venda de ativos (I-3ª Câmara de Coordenação e Revisão COMBATE A CARTÉIS, p. 21) CARTEL DE COMBUSTÍVEIS EM VITÓRIA – ES: A Ação Penal ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo foi julgada parcialmente procedente, condenando-se 7 (sete) dos acusados pela prática dos crimes descritos no art. 11 e nos incisos do art. 4º da Lei nº 8.137/1990, na forma do art. 71 do Código Penal, bem como no art. 288, do Código Penal, na forma do art. 69 do mesmo diploma. As condutas imputadas diziam respeito à uniformidade de preços de venda de combustíveis, em especial da gasolina, nos postos da Grande Vitória/ES. Atualmente o processo se encontra em fase de execução de sentença Quando serviços públicos são privatizados e prestados por empresas privadas, temos então as agências reguladoras que regulamentam o controle de produtos e serviços de interesse público, tais como telecomunicações, energia elétrica, planos de saúde. Criadas por Lei, as agências reguladoras incentivam a concorrência, minimizando os efeitos dos monopólios naturais, fiscalizando e elaborando normas para o setor regulado, buscando melhorar as qualidades dos produtos ou serviços. As agências reguladoras no Brasil, tem um conjunto diversificado de funções, dentre as quais, de forma geral, podemos citar as seguintes: a) controle de tarifas, de modo a assegurar o equilíbrio econômico e financeiro do contrato; b) universalização do serviço, estendendo-os a parcelas da população que deles não se beneficiavam por força da escassez de recursos; c) fomento da competitividade, nas áreas nas quais não haja monopólio natural; d) fiscalização do cumprimento do contrato de concessão; e) arbitramento dos conflitos entre as diversas partes envolvidas: consumidores do serviço, poder concedente, concessionários, a comunidade como um todo, os investidores potenciais etc. (“Agências Reguladoras - Migalhas”, 2003). Como exemplo de agências reguladoras e suas respectivas funções podemos citar: AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES - ANATEL: é responsável por regular o setor de telefonia (fixa e móvel), internet e TV por assinatura; celebrar e gerenciar contratos de concessão; fiscalizar a prestação de serviços; aplicar sanções; controlar reajustes de tarifas; expedir normas sobre prestação de serviços e realizar intervenções, se necessário; editar resoluções que dão diretrizes e preenchem lacunas legislativas do setor. Além de promover o desenvolvimento e a competitividade entre provedores em todo o país, também é responsávelpor possibilitar o acesso da população a serviços de telecomunicação, que sejam justos e de qualidade, atentando-se também ao bem do consumidor. AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO – ANP: é responsável por ditar as regras em relação ao petróleo em território nacional, desenvolvendo normas que possam assegurar que os entes envolvidos em atividades petrolíferas cumpram acordo e contratos nacionais. Entre outras atividades regulamentadas pelo órgão estão o incentivo ao desenvolvimento, monitoramento da qualidade dos produtos, distribuição e comercialização interna e externa e a exploração e produção do petróleo e gás natural. AGÊNICIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA: a Aneel desempenha função de garantir o desenvolvimento do setor elétrico de forma equilibrada, considerando, ainda, os benefícios à população. A agência está à frente da definição de tarifas de contas de luz, da fiscalização dos serviços públicos e privados de fornecimento de energia, e do estabelecimento de regras gerais para a geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia no país. ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar: é a agência que regula o setor de planos de saúde do Brasil, cabendo a ela verificar a atuação das operadoras de planos de saúde e o cumprimento da lei, regular a relação das operadoras com os prestadores de serviço (médicos, laboratórios e hospitais), consumidores, normatizar a lei aspectos da Lei dos planos de saúde, autorizar ou vetar reajustes das mensalidades dos planos, entre outros. Referências VitalSource Bookshelf Online. Minhabiblioteca.com.br. Disponível em: <https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595028333/cfi/130!/4/2@100:0 .00>. Acesso em: 21 Apr. 2021. VitalSource Bookshelf Online. Minhabiblioteca.com.br. Disponível em: <https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553131747/cfi/71!/4/4@0.00:3 5.3>. Acesso em: 21 Apr. 2021. LAFIS CONSULTORIA. LAFIS - Setor Confecções, Notícias de Confecções. Lafis.com.br. Disponível em: <https://www.lafis.com.br/economia/setores-da- economia-brasileira/setor-confec%C3%A7%C3%B5es>. Acesso em: 22 Apr. 2021. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de economia. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2014. CADE: o órgão responsável pela livre concorrência do mercado. Disponível em: <https://conteudos.xpi.com.br/aprenda-a-investir/relatorios/cade/>. Acesso em: 23 abr. 2021. DE ATUAÇÃO, R. I- 3ª Câmara de Coordenação e Revisão COMBATE A CARTÉIS. [s.l.], [s.d.]. Disponível em: <http://www.mpf.mp.br/atuacao- tematica/ccr3/documentos-e-publicacoes/roteiros-de-atuacao/combate-a-carteis>. Acesso em: 24 abr. 2021. 3 pontos que levaram o Cade a barrar a fusão da Kroton e Estácio. Disponível em: <https://exame.com/negocios/3-pontos-que-levaram-o-cade-a-barrar-a-fusao-da- kroton-e-estacio/>. Acesso em: 24 abr. 2021. Agências Reguladoras - Migalhas. Disponível em: <https://www.migalhas.com.br/depeso/1007/agencias-reguladoras>. Acesso em: 24 abr. 2021. BLOG, I. Agências Reguladoras no Brasil: um modelo em evolução - Inteligov | Blog. Disponível em: <https://blog.inteligov.com.br/agencias-reguladoras-no-brasil/>. Acesso em: 25 abr. 2021. Consultas - Agências Reguladoras. Disponível em: <https://www.gov.br/pt- br/participacao-social/consultas-agencias-reguladoras>. Acesso em: 25 abr. 2021.
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