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Big Bang

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Universidade Federal do Sul da Bahia- Campus Paulo Freire
Universo e Planeta Terra: origens e estruturas
Discente: Dácia Silva Soares
Explicação de dois dos efeitos experimentalmente observados no universo que são previstos
pela teoria do Big Bang.
Lei de Hubble
O astrônomo Edwin Hubble declarou indiretamente, no séc. XX, que o Universo está
em expansão e afirmou a existência de um contínuo afastamento das galáxias, tal descoberta
representa um importante embasamento e efeito para/da Teoria do Big Bang. Essa conclusão
iniciou-se a partir da medição experimental da velocidade das nebulosas e notou-se um
afastamento com grandes velocidades destas por meio do Efeito Doppler, uma vez que o
espectro desviava a luz para o vermelho (redshifts). Tais afirmações foram confirmadas e
sistematizadas na Lei de Hubble, a qual declara que “quanto maior à distância, maior a
velocidade de afastamento das galáxias” Júnior, ?. Logo, comprova-se que há uma relação
linear e diretamente proporcional entre a velocidade de afastamento e a distância.
Sistematização na fórmula a seguir: V = H0 x D, em que H0= Constante de Hubble-71,9
km/s/megaparsec. Contudo, a expressão matemática que se relaciona aos dados
observacionais é: m = 5 log cz + H0. Em que m= magnitude aparente; c= velocidade da luz
no vácuo; z= desvio para o vermelho. Inclusive, essa separação entre fórmula experimental e
fórmula observacional, representa uma característica bem boa dele.
Outrossim, vale ressaltar que a “ Lei de Hubble se aplica somente a galáxias distantes,
pois galáxias próximas possuem movimentos peculiares (..) resultantes de interação
gravitacional com outras galáxias e aglomerados de galáxias.” Material publicado pela
UFRGS sem autor explicitado.
Radiação Cósmica de Fundo (RCF)
A Radiação Cósmica de Fundo é de extrema importância para retratar a teoria do Big
Bang e seus efeitos no Universo, tendo relevantes informações sobre sua fase inicial,
inclusive ela é apontada “como sendo uma estrutura fóssil da grande explosão térmica que
deu origem ao universo (...)” Marques, 2012. Também conhecida como Radiação Cósmica de
Fundo em Microondas possui natureza eletromagnética, origem cósmica, radiação na
frequência das ondas de rádio e do microondas, isotrópico (“ Para qualquer direção em que se
efetuava a medição o espectro observado se comporta como o de um corpo negro ideal”
Pattaro, 2015) e distribuição espacial homogênea. Ou seja, a RCF apresenta um espectro
térmico semelhante ao de objetos que concentram integralmente a energia recebida de uma
fonte. Ademais, há um “movimento” de energia, o qual interfere e detecta a temperatura do
Universo, esta situa-se em 2,7K, o que corresponde a -270,45 °C.
Bem, já tendo explicado sua importância para o contexto científico e suas influências
no Universo, irei explicar como foi o surgimento da RCF. O Universo primordial possuía
uma temperatura e densidade altíssimas, características que deixam os átomos instáveis por
serem frequentemente bombardeados por partículas muito energéticas. Tal bombardeamento
arrancava os elétrons dos átomos e o Universo ficava como se fosse um mar de elétrons, de
prótons e de fótons, estes com uma distância de alcance curta. Com o resfriamento do
Universo, os elétrons e prótons dispersos foram agrupados e se mantinham assim, dando
origem a átomos de hidrogênio- processo denominado recombinação. Após a recombinação,
a quantidade de elétrons livres no espaço diminuiu significativamente dando começo ao
desacoplamento de matéria-energia. Logo, a RCF apresenta-se como o brilho residual da
época da recombinação e desacoplamento. Ademais, outro ponto muito importante é que
esse espectro de fundo também sofre Redshift, portanto, ao longo do tempo, ele tende cada
vez mais para o vermelho.
Referências
Pattaro, E. U. Introdução a Cosmologia Física- Radiação Cósmica de Fundo. 2015.
VILLELA, Thyrso; FERREIRA, Ivan; WUENSCHE, Carlos Alexandre. Cosmologia
observacional: a radiação cósmica de fundo em microondas. Revista USP, n. 62, p. 104-115,
2004.
MARQUES, Tamila. Radiação Cósmica de Fundo: Características e Atualidades. 2012.
JÚNIOR, Pedro José Feitosa Alves. HUBBLE E A EXPANSÃO DO UNIVERSO.
https://www.if.ufrgs.br/oei/cgu/leihub/leihub.htm
SOARES, Domingos SL. O efeito Hubble. 2009.
https://www.if.ufrgs.br/oei/cgu/leihub/leihub.htm

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