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1 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4 
2 ENVELHECIMENTO ................................................................................... 5 
2.1 Envelhecimento normal ........................................................................ 6 
2.2 Envelhecimento ativo ........................................................................... 7 
2.3 Envelhecimento patológico ................................................................... 8 
3 ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL E EXPECTATIVA DE VIDA .................. 9 
4 ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO ................. 11 
5 ESTATUTO DO IDOSO E SAÚDE PÚBLICA ........................................... 13 
5.1 Direitos da pessoa idosa na saúde .................................................... 14 
6 AÇÕES DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE EM GERIATRIA ............................ 15 
6.1 Perfil epidemiológico da pessoa idosa ............................................... 15 
6.2 Diretrizes da saúde da pessoa idosa ................................................. 16 
7 POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE ............................... 16 
7.1 Objetivos específicos da PNPS .......................................................... 17 
8 POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA ......................... 19 
8.1 Rede de Atenção à Saúde do Idoso ................................................... 21 
8.2 Diretrizes para o cuidado das pessoas idosas no SUS ...................... 21 
9 UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE (UBS) ................................................. 22 
10 ATIVIDADE FÍSICA NA TERCEIRA IDADE .......................................... 24 
10.1 Atividade física como prevenção de doenças nos adultos e idosos 25 
10.2 Práticas Corporais e Atividades Físicas .......................................... 26 
11 CUIDADOS E ATENÇÃO AOS IDOSOS ............................................... 27 
11.1 Quedas............................................................................................ 28 
11.2 Fatores de risco .............................................................................. 28 
 
3 
 
 
 
 
11.3 Doenças que predispõem às quedas .............................................. 29 
11.4 Prevenção de quedas ..................................................................... 29 
11.5 Orientações aos idosos e cuidadores ............................................. 29 
12 O CUIDADO OFERTADO AOS IDOSOS .............................................. 31 
13 CONCLUSÃO ........................................................................................ 32 
14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................... 33 
15 BIBLIOGRAFIAS SUGERIDAS ............................................................. 40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Prezado (a) aluno (a)! 
 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante 
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro quase improvável, um 
aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma 
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é 
que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a 
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas 
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em 
tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa 
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das 
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora 
que lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
2 ENVELHECIMENTO 
 
Fonte: anadem.org.br 
O envelhecimento é um processo contínuo, gradual de alterações naturais que 
começam na idade adulta. Durante o final da idade adulta, muitas funções corporais 
começam a declinar-se gradualmente, como a morte de células dos rins, cérebro e 
musculares, bem como a diminuição da divisão das mesmas. 
Muitos anos atrás, 65 anos de idade foi escolhido como a idade para a 
aposentadoria na Alemanha, o primeiro país a estabelecer um programa de 
aposentadoria, e esta continua sendo a idade para aposentar-se para a maior parte 
das sociedades desenvolvidas, ainda que esta tradição esteja mudando. 
À medida que as pessoas envelhecem, diversos aspectos de suas vidas são 
modificados, incluindo a quantidade e a composição das redes sociais, bem 
como a frequência de participação em atividades sociais. (DONNELLY, 2010, 
apud PINTO, 2017). 
A noção de velhice como etapa diferenciada da vida surgiu no período de 
transição entre os séculos XIX e XX. Uma série de mudanças específicas e a 
convergência de diferentes discursos acabaram reordenando o curso da vida e 
gerando condições para o surgimento da velhice. Dois fatores se destacam como 
fundamentais e determinantes: a formação de novos saberes médicos que investiam 
sobre o corpo envelhecido e a institucionalização das aposentadorias. 
 
6 
 
 
 
 
Idade cronológica: a idade cronológica baseia-se tão somente na passagem 
do tempo. É a idade da pessoa em anos. A idade cronológica tem significado limitado 
em termos de saúde. Ainda assim, a probabilidade de desenvolver problemas de 
saúde aumenta à medida que as pessoas envelhecem, e são os problemas de saúde, 
não o envelhecimento normal, as causas principais da perda funcional durante a 
velhice. Pelo fato de que a idade ajuda a prever muitos problemas de saúde, ela tem 
alguns usos financeiros e legais. 
Idade biológica: a idade biológica se refere às alterações no corpo que 
normalmente ocorrem com a idade. Pelo fato de que essas mudanças afetam algumas 
pessoas antes de outras, algumas pessoas são biologicamente velhas aos 40 e outras 
em idades mais avançadas. No entanto, as diferenças de idade mais notáveis na 
aparência entre pessoas com idades cronológicas similares são causadas pelo estilo 
de vida, costumes, e efeitos sutis de doenças, mais do que diferenças da idade de 
fato. 
Idade psicológica: a idade psicológica é baseada em como a pessoa se sente 
e age. Por exemplo, uma pessoa de 80 anos de idade que trabalha, faz planos, espera 
futuros eventos e participa de muitas atividades, é considerada psicologicamente 
jovem. 
A transição demográfica inicia com a redução das taxas de mortalidade e, 
depois de um tempo, com a queda das taxas de natalidade, provocando 
significativas alterações na estrutura etária da população. (ALVES, 2008, 
apud MIRANDA, 2016). 
2.1 Envelhecimento normal 
O Brasil, até 2025, será o sexto país do mundo com o maior número de pessoas 
idosas, segundo dados da OMS. 
As pessoas sempre imaginam se o que elas vivem à medida que envelhecem 
é ou não normal. Ainda que a idade das pessoas seja de algum modo diferente, 
algumas mudanças resultam de processos internos, devido ao próprio 
envelhecimento. Assim, tais mudanças, ainda que indesejáveis, são consideradas 
normais. O envelhecimento normal é acompanhado por um declínio de várias funções 
cognitivas, (perda da memória, diminuição da atenção) e do funcionamento 
 
7 
 
 
 
 
executivo (responsável pelo planeamento, execução e monitorização de 
comportamentos). 
Alterações normais do envelhecimento: Esquecer-se do local onde deixou 
as chaves; esquecer-se de pagar as contas do mês (água, luz, gás); Maior dificuldade 
em concentrar-se; Maior lentidão a processar informação. 
Alterações anormais do envelhecimento, que pode caracterizar demência: 
Desorientar-se em locais conhecidos; esquecer-se de eventos recentes; Esquecer-sede como pagar as contas do mês; não perceber o significado de uma palavra ou para 
que serve um objeto que anteriormente conhecia; perder os óculos e nem sequer 
lembrar-se de que precisa de óculos; Alterações do comportamento ou da 
personalidade. 
2.2 Envelhecimento ativo 
O envelhecimento ativo refere-se ao “processo de otimização de 
oportunidades para saúde, participação e segurança, para melhorar a 
qualidade de vida das pessoas à medida que envelhecem” (OMS, 2008, 
apud, NUNES, 2017). 
O envelhecimento ativo aplica-se tanto a indivíduos quanto a grupos 
populacionais. Permite que as pessoas percebam o seu potencial para o bem-estar 
físico, social e mental ao longo do curso da vida, e que essas pessoas participem da 
sociedade de acordo com suas necessidades, desejos e capacidades; ao mesmo 
tempo, propicia proteção, segurança e cuidados adequados, quando necessários. 
A palavra ativo refere-se à participação contínua nas questões sociais, 
econômicas, culturais, espirituais e civis, e não somente à capacidade de estar 
fisicamente ativo ou de fazer parte da força de trabalho. As pessoas mais velhas que 
se aposentam e aquelas que apresentam alguma doença ou vivem com alguma 
necessidade especial podem continuar a contribuir ativamente para seus familiares, 
companheiros, comunidades e países. O objetivo do envelhecimento ativo é aumentar 
a expectativa de uma vida saudável e a qualidade de vida para todas as pessoas que 
estão envelhecendo, inclusive as que são frágeis, fisicamente incapacitadas e que 
requerem cuidados. 
 
8 
 
 
 
 
Manter a autonomia e independência durante o processo de envelhecimento é 
uma meta fundamental para indivíduos e governantes. Além disto, o envelhecimento 
ocorre dentro de um contexto que envolve outras pessoas (amigos, colegas de 
trabalho, vizinhos e membros da família). Esta é a razão pela qual interdependência 
e solidariedade entre gerações, são princípios relevantes para o envelhecimento ativo. 
A criança de ontem é o adulto de hoje e o avô ou avó de amanhã. A qualidade de vida 
que as pessoas terão quando avós depende não só dos riscos e oportunidades que 
experimentarem durante a vida, mas também da maneira como as gerações 
posteriores irão oferecer ajuda e apoio mútuos, quando necessário. 
2.3 Envelhecimento patológico 
O termo “idoso” começou a ser mais comumente utilizado a partir do final da 
década de 60, influenciado pela legislação e pelos documentos que 
chegavam da França. Embora já fizesse parte do vocabulário português e 
pudesse ser utilizado como sinônimo de “velho”, denotava maior respeito do 
que o segundo termo. O autor afirma que há evidências, em textos escritos, 
de que os termos não eram sinônimos de fato, pois estavam fortemente 
vinculados às diferentes classes sociais. Enquanto “velho” se referia a 
indivíduos pobres, “idoso” se referia a pessoas de classes mais altas 
(PEIXOTO, 2008, apud NOVAES-PINTO, 2017). 
Características que podem significar um envelhecimento patológico (Demência): 
Desorientar-se em locais conhecidos; 
Esquecer-se de eventos recentes; 
Perder os óculos e nem sequer lembrar-se de que precisa dos mesmos; 
Não perceber o significado de uma palavra ou para que serve um objeto que 
anteriormente conhecia; 
Esquecer-se de pagar contas; 
Alterações do comportamento ou da personalidade; 
Alterações de humor. 
 
9 
 
 
 
 
3 ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL E EXPECTATIVA DE VIDA 
 
Fonte: uol.com.br 
O que constitui exatamente o envelhecimento normal nem sempre é claro. As 
mudanças que ocorrem com o envelhecimento normal fazem as pessoas mais 
propensas a desenvolverem certos distúrbios. Entretanto, as pessoas às vezes fazem 
gestos para compensar essas mudanças. 
Também, o declínio funcional que é uma parte do envelhecimento às vezes 
parece similar ao declínio funcional que é parte de um distúrbio. Por exemplo, com o 
avanço da idade, um declínio leve na função mental é quase universal e é considerado 
envelhecimento normal. Este declínio inclui maior dificuldade de aprender novas 
línguas e maior esquecimento. Ao contrário, o declínio que ocorre na demência é 
muito mais grave. As pessoas com um envelhecimento normal, podem perder coisas 
ou esquecer detalhes, mas as que sofrem de demência esquecem eventos completos. 
 Os idosos com demência também têm dificuldade em fazer as tarefas diárias 
normais (como dirigir, cozinhar e lidar com o dinheiro) e entender o entorno, incluindo 
saber em que ano se está e onde estão. Assim, a demência é considerada um 
distúrbio, ainda que seja comum no final da vida. Alguns tipos de demência, como 
a doença de Alzheimer, diferem do envelhecimento normal de outras maneiras 
também. 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/delirium-e-dem%C3%AAncia/dem%C3%AAncia
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/delirium-e-dem%C3%AAncia/doen%C3%A7a-de-alzheimer
 
10 
 
 
 
 
Vários fatores conferem às mulheres menor proteção, segurança e bem-estar 
na velhice, dentre os quais se destacam a maior probabilidade de trabalhar 
no setor informal, níveis de renda e escolaridade mais baixos e maior número 
de doenças crônicas e incapacidades. (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES 
UNIDAS, 2015, apud SOUSA, 2018). 
Às vezes, a diferença entre o declínio funcional que faz parte do 
envelhecimento e o declínio funcional que faz parte de um distúrbio parece arbitrária. 
Ou seja, com o envelhecimento, os níveis de açúcar no sangue aumentam mais após 
a ingestão de carboidratos do que em pessoas jovens. Este aumento é considerado 
envelhecimento normal. Entretanto, se o aumento exceder um certo nível, o diabetes, 
que é um distúrbio, é diagnosticado. Neste caso, a diferença é apenas o grau. 
Quanto menor o nível de engajamento social, mais rápido é o declínio motor 
e funcional dos idosos. Além disso, conexões sociais reduzidas, baixa 
frequência de participação em atividades sociais e desengajamento social 
são preditores de declínio cognitivo. (HUXHOLD, 2014, apud PINTO, 
2017). 
O envelhecimento saudável se refere à postergação ou à redução dos efeitos 
indesejáveis do envelhecimento. Os objetivos do envelhecimento saudável são 
manter a saúde física e mental, evitar distúrbios e permanecer ativo e independente. 
Para a maior parte das pessoas, manter uma saúde geral boa requer mais esforços à 
medida que envelhecem. O desenvolvimento de certos hábitos saudáveis pode 
ajudar, tais como: Seguir uma dieta saudável; exercitar-se regularmente; manter-se 
mentalmente ativo. 
Segundo o IBGE (2015), citado por Camargos (2019), ao atingir 60 anos no 
Brasil em 1940, um indivíduo esperaria viver em média 13,2 anos, 11,6 anos para os 
homens e 14,5 anos para as mulheres. Já em 2014, esses dois últimos valores foram 
acrescidos de 8,4 e 9,1 anos. Em 1940, supondo estabilidade no padrão de 
mortalidade vigente, de cada 1.000 pessoas que atingiam os 60 anos de idade, em 
média 212 alcançariam os 80 anos. Passados setenta e quatro anos, supondo 
estabilidade no padrão de mortalidade corrente, destas mesmas 1.000 pessoas que 
completaram seus sexagésimos aniversários, cerca de 579 completariam os 80 anos, 
sendo poupadas 367 vidas. 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/diabetes-mellitus-dm-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-da-glicose-no-sangue/diabetes-mellitus-dm
 
11 
 
 
 
 
4 ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO 
 
Fonte: unasus.com.br 
Algumas mudanças ocorridas no país nas últimas décadas como, o processo 
de urbanização, aumento da expectativa de vida, redução da fecundidade, migração, 
entre outras, contribuíram para a modificar a estrutura de faixa etária da população. A 
quantidade de pessoas adultas, ou seja, com idade de 20 a 59 anos, foi 
significativamente ampliado. Como consequência do envelhecimento da população, 
as doenças crônico degenerativassurgem como sendo as principais causas de 
morbidade e mortalidade (JÚNIOR et al.,2013). 
Conforme afirma Malta et al. (2017), são responsáveis por 70% das mortes no 
mundo, as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), sendo elas: Doenças 
Cardiovasculares, Respiratórias Crônicas, Diabetes Mellitus e Cânceres. A estimativa 
é de 38 milhões de mortes por ano e dentre esses óbitos, 16 milhões são de pessoas 
com menos de 70 anos de idade. 
O “universal” e progressivo envelhecimento da população deve-se ao 
crescimento da longevidade e ao decréscimo da natalidade, originando 
assim, o aumento da população idosa em detrimento da população jovem 
(CARRILHO & CRAVEIRO, 2015, apud NUNES, 2017). 
Essas doenças tendem a ser de longa duração e surgem como o resultado da 
combinação de fatores genéticos, fisiológicos, ambientais e comportamentais. 
Tabagismo, sedentarismo, alcoolismo e dieta pouco saudável contribuem para o 
 
12 
 
 
 
 
aumento do risco de morte por DCNT, além da poluição do ar, que também é um fator 
de risco para as enfermidades (ONU, 2018). 
Para atender às necessidades sociais em saúde, a promoção da saúde que é 
parte estratégica de produção de saúde, deve ocorrer de forma articulada às demais 
políticas e tecnologias desenvolvidas no sistema de saúde brasileiro. Ações que 
possibilitam responder à essas necessidades são construídas (BRASIL, 2010). 
A Atenção Integral à Saúde do Adulto, atua nas condições específicas a esse 
público. 
No Brasil, além das DCNT citadas anteriormente, também são foco do 
Programa de Atenção Integral à Saúde do Adulto (PAISA): Tuberculose; Hanseníase 
e Saúde do Homem. A execução dessas ações se constitui como uma das iniciativas 
do Ministério da Saúde (OMS) que priorizam condições pautadas no perfil 
epidemiológico desta população, com o intuito de articular ações de caráter individual 
e coletivo. Programas educativos sobre doenças crônicas e degenerativas reduz o 
número de hospitalizações, melhora as complicações agudas e crônicas e previne de 
algumas enfermidades (GARCIA, et al, 2016). 
Algumas estratégias podem ser utilizadas no desenvolvimento de ações à 
saúde do idoso, como por exemplo: 
Atividades de grupo: Grupos de promoção à saúde para portadores de 
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM), de atividade física, 
saúde mental, trabalhos manuais, tabagismo e de reabilitação. 
Atividades de sala de espera: Espaço que possibilita práticas pontuais de 
educação em saúde e troca de informações; 
Visita domiciliar: Priorizar portadores de doenças crônicas com limitação 
física, regressos de hospital com condição incapacitante, usuários em fase terminal, 
portadores de doença mental com limitações, entre outros. 
Dadas as diferenças entre homens e mulheres em seus papéis, experiências 
e oportunidades durante o curso de vida, entende-se que uma abordagem de 
gênero é essencial para a efetivação da proposta política de envelhecimento 
ativo, reconhecida atualmente como uma das principais estratégias para 
responder à revolução do envelhecimento populacional. (OMS, 2002, apud 
SOUSA, 2018). 
 
13 
 
 
 
 
Para reorganizar as Redes de Atenção à Saúde (RAS), bem como as linhas de 
cuidado às doenças crônicas, o Ministério da Saúde tem investido em diretrizes que 
oriente essa reorganização. Ações de vigilância das doenças infecciosas mais 
prevalentes também receberam orientações da OMS. Na Atenção à saúde do homem, 
as ações voltadas para prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, 
manutenção, promoção e proteção da saúde tem sido de grande importância para a 
saúde do idoso. 
5 ESTATUTO DO IDOSO E SAÚDE PÚBLICA 
 
Fonte: cartaodevisitar7.com.br 
O Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003) é uma iniciativa inovadora na garantia 
de direitos da pessoa idosa, fruto de forte mobilização da sociedade, e abrange as 
seguintes dimensões: 
direito à vida; à liberdade; ao respeito; à dignidade; à alimentação; à saúde; à 
convivência familiar e comunitária. 
Em 2013, comemoraram-se os 10 anos do Estatuto, com o reconhecimento de 
avanços significativos no campo dos direitos, mas ainda existam lacunas de atenção 
por parte das políticas públicas. Nesse mesmo ano foi lançado o Decreto Presidencial 
Compromisso Nacional para o Envelhecimento Ativo, coordenado pela Secretaria dos 
 
14 
 
 
 
 
Direitos Humanos e com a participação de doze ministérios, incluindo o Ministério da 
Saúde. 
O Estatuto do Idoso destina-se a regular os direitos assegurados às pessoas 
com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. 
5.1 Direitos da pessoa idosa na saúde 
Entre os direitos assegurados pelo Estatuto do Idoso às pessoas idosas 
estão, entre outros, o da saúde. 
Atenção integral à saúde da pessoa idosa, por intermédio do Sistema Único 
de Saúde (SUS), garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto 
articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e 
recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam 
preferencialmente os idosos. 
Direito a acompanhante em caso de internação ou observação em hospital. 
Direito de exigir medidas de proteção sempre que seus direitos estiverem 
ameaçados ou violados por ação ou omissão da sociedade, do Estado, da família, 
de seu curador ou de entidades de atendimento. 
Desconto de, pelo menos, 50% nos ingressos para eventos artísticos, 
culturais, esportivos e de lazer. 
Gratuidade no transporte coletivo público urbano e semiurbano, com reserva 
de 10% dos assentos, que deverão ser identificados com placa de reserva. 
Reserva de duas vagas gratuitas no transporte interestadual para idosos com 
renda igual ou inferior a dois salários mínimos e desconto de 50% para os idosos 
que excedam as vagas garantidas. 
Reserva de 5% das vagas nos estacionamentos públicos e privados. 
Prioridade na tramitação dos processos e dos procedimentos na execução de 
atos e diligências judiciais. 
Direito de requerer o Benefício de Prestação Continuada (BPC), a partir dos 
65 anos de idade, desde que não possua meios para prover sua própria subsistência 
ou de tê-la provida pela família. 
 
15 
 
 
 
 
Direito de 25% de acréscimo na aposentadoria por invalidez (casos 
especiais). 
Os casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra idosos 
devem ser objeto de notificação compulsória pelos serviços de saúde públicos e 
privados à autoridade sanitária, bem como devem ser obrigatoriamente comunicados 
por eles a quaisquer dos seguintes órgãos: autoridade policial; Ministério Público; 
Conselho Municipal do Idoso; Conselho Estadual do Idoso; Conselho Nacional do 
Idoso. 
As doenças cardiovasculares e os fatores de risco associados constituem um 
problema de saúde pública, sendo necessária a implantação de ações de 
promoção da saúde. (ROTH, 2015, apud HORTÊNCIO, 2018). 
6 AÇÕES DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE EM GERIATRIA 
6.1 Perfil epidemiológico da pessoa idosa 
O perfil epidemiológico da população idosa é caracterizado pela tripla carga de 
doenças com forte predomínio das condições crônicas, prevalência de elevada 
mortalidade e morbidade por condições agudas decorrentes de causas externas e 
agudizações de condições crônicas. A maioria dos idosos é portadora de doenças ou 
disfunções orgânicas, mas cabe destacar que esse quadro não significa 
necessariamente limitação de suas atividades, restrição da participação social ou do 
desempenho do seu papel social. 
No cenário internacional, a discussão sobre envelhecimento da população 
mundial teve como marco a aprovação do Plano Internacional para Envelhecimento, 
conduzido pela ONU, em Madri, no ano de 2002, que estabeleceu como objetivo 
garantir o envelhecimento seguro e digno para todas as populações do mundo 
com participação e lugar nas sociedades como cidadãos plenos de direitos. 
 
16 
 
 
 
 
6.2 Diretrizes da saúde da pessoa idosa 
A Coordenação de Saúde da PessoaIdosa do Ministério da Saúde é 
responsável pela implementação da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, 
normatizada pela Portaria GM/MS nº 2.528, de 19 de outubro de 2006). Nesse 
contexto, a política tem como principais diretrizes: envelhecimento ativo e saudável; 
atenção integral e integrada à saúde da pessoa idosa; estimulo às ações intersetoriais; 
fortalecimento do controle social; garantia de orçamento; incentivo a estudos; pesquisas. 
7 POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE 
 
Fonte: grupomidia.com 
 Na Carta de Ottawa, em 1986, representantes de 35 países assumiram que 
as ações de promoção da saúde deveriam resultar na redução das 
iniquidades em saúde, garantindo oportunidade a todos os cidadãos de 
fazerem escolhas mais favoráveis à saúde e serem protagonistas no 
processo de produção da saúde e melhoria da qualidade de suas vidas. 
(BUSS, 2009, apud MALTA, 2018). 
A Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), a qual foi aprovada através 
da Portaria MS/GM nº 687, de 30 março de 2006, revogada e redefinida pela Portaria 
nº 2.446, de 11 de novembro de 2014, atua em sintonia com a lei nº 8.080, de 19 de 
setembro de 1990 que institui o Sistema Único de Saúde (SUS), afirmando que as 
 
17 
 
 
 
 
ações públicas em saúde devem ultrapassar a ideia de cura e reabilitação, ou seja, 
que é necessário priorizar medidas preventivas e de promoção da saúde à fim de 
transformar os fatores da vida que colocam as coletividades em situação de iniquidade 
e vulnerabilidade, tais como: violência, desemprego, subemprego, falta de 
saneamento básico, habitação inadequada ou ausente, dificuldade de acesso à 
educação, fome, urbanização desordenada e má qualidade do ar e da água. Dessa 
forma a PNPS envolve ações e serviços, operando sobre os determinantes do 
adoecer (BRASIL, 2013). 
7.1 Objetivos específicos da PNPS 
Estimular a promoção da saúde como parte da integralidade do cuidado na 
RAS, articulada às demais redes de proteção social; 
Contribuir para a adoção de práticas sociais e de saúde centradas na equidade, 
na participação e no controle social, visando reduzir as desigualdades sistemáticas, 
injustas e evitáveis, com respeito às diferenças de classe social, de gênero, de 
orientação sexual e identidade de gênero, entre gerações, étnico-raciais, culturais, 
territoriais e relacionadas às pessoas com deficiências e necessidades especiais; 
Favorecer a mobilidade humana e a acessibilidade e o desenvolvimento 
seguro, saudável e sustentável; 
Promover a cultura da paz em comunidades, territórios e municípios; 
Apoiar o desenvolvimento de espaços de produção social e ambientes 
saudáveis, favoráveis ao desenvolvimento humano e ao bem viver; 
Valorizar os saberes populares e tradicionais e as práticas integrativas e 
complementares; 
Promover o empoderamento e a capacidade para tomada de decisão e a 
autonomia de sujeitos e coletividades por meio do desenvolvimento de habilidades 
pessoais e de competências em promoção e defesa da saúde e da vida; 
Promover processos de educação, formação profissional e capacitação 
específicas em promoção da saúde, de acordo com os princípios e valores da Política 
Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), para trabalhadores, gestores e cidadãos; 
 
18 
 
 
 
 
Estabelecer estratégias de comunicação social e mídia direcionadas ao 
fortalecimento dos princípios e ações em promoção da saúde e à defesa de políticas 
públicas saudáveis; 
Estimular a pesquisa, produção e difusão de conhecimentos e estratégias 
inovadoras no âmbito das ações de promoção da saúde; 
Promover meios para a inclusão e qualificação do registro de atividades de 
promoção da saúde e da equidade nos sistemas de informação e inquéritos, 
permitindo análise, monitoramento, avaliação e financiamento das ações; 
Fomentar discussões sobre modos de consumo e produção que estejam em 
conflito de interesses com os princípios e valores da promoção da saúde e que 
aumentem vulnerabilidades e riscos à saúde; 
Contribuir para a articulação de políticas públicas intersetoriais e intrasetoriais 
com as agendas nacionais e internacionais. 
Embora diretrizes da promoção da saúde tenham sido inseridas na 
Constituição Federal de 1988 e na Lei Orgânica de Saúde de 1990, a “Política 
Nacional de Promoção da Saúde” (PNPS) só se tornou realidade em 2006, 
tendo sido revisada e aprovada pela Comissão Intergestora Tripartite (CIT) e 
pelo Conselho Nacional de Saúde em 20142, reconhecendo a importância dos 
condicionantes e determinantes sociais da saúde no processo saúde-doença 
e tendo como pressupostos a intersetorialidade e a criação de redes de 
corresponsabilidade que buscam a melhoria da qualidade de vida. (ROCHA, 
et al, 2014, apud MALTA, 2018). 
A PNPS, apresenta no Art. 10 (BRASIL, 2014), os temas prioritários, os quais 
foram evidenciados pelas ações de promoção da saúde realizadas, sendo 
compatíveis com o Plano Nacional de Saúde, pactos interfederativos e com o 
planejamento estratégico do Ministério da Saúde, bem como acordos internacionais 
que foram firmados pelo governo brasileiro, em permanente diálogo com as demais 
políticas, com os outros setores e especificidades sanitárias: 
Formação e educação permanente; Alimentação adequada e saudável; 
Práticas corporais e atividades físicas; Enfrentamento do uso do tabaco e seus 
derivados; Enfrentamento do uso abusivo de álcool e outras drogas; Promoção da 
mobilidade segura (redução da morbimortalidade por acidentes de trânsito); 
Promoção da cultura da paz e de direitos humanos; e Promoção do desenvolvimento 
sustentável. 
 
19 
 
 
 
 
8 POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA 
 
Fonte: panoticias.com.br 
A proteção dos idosos no Brasil vem ganhando ênfase desde a promulgação 
da Constituição Federal de 1988 e a partir de então, leis foram criadas a fim de atender 
as necessidades dessa população. Foi promulgada a Lei 8842/94, que dispõe sobre 
a Política Nacional do Idoso, a Lei 10741/03, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso e 
a Portaria 2528 de 19 de outubro de 2006, que instituiu a Política Nacional de Saúde 
da Pessoa Idosa (PNSPI) (BORBA et al., 2019). 
A elevação da expectativa de vida suscitou o interesse de diferentes setores da 
sociedade no sentido de melhor compreender as necessidades da população idosa. 
A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, regulamentada na portaria 
2528/06, reconhece a saúde como um direito universal e integral conquistado 
pela sociedade e compreende que o exercício de tal direito deva se pautar 
pelas garantias de acesso universal e igualitário à integralidade dos serviços, 
cujas ações devam ser pensadas de forma descentralizada. Dentro de suas 
determinações principais destaca-se a obrigação dos órgãos e entidades do 
Ministério da Saúde em promoverem a readequação de seus programas, 
projetos e atividades, de acordo com as diretrizes estabelecidas na lei 
(BRASIL, 2006 apud BORBA et al., 2019). 
Tem como finalidade primordial recuperar, manter e promover a autonomia e a 
independência das pessoas idosas, direcionando medidas consonantes com os 
 
20 
 
 
 
 
princípios do SUS para esse fim e definindo as seguintes diretrizes para o atendimento 
das necessidades de saúde dessa população: 
Promoção do envelhecimento ativo e saudável; 
Atenção integral à saúde da pessoa idosa; 
Estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção; 
Provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde 
da pessoa idosa; 
Estímulo; 
à participação e fortalecimento do controle social; 
Formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área 
de saúde da pessoa idosa; 
Divulgação e informação sobre a política Nacional de saúde da pessoa idosa, 
para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS; 
Promoção de cooperação nacional e internacional das experiências na atenção 
à saúde da pessoa idosa; 
Apoio ao desenvolvimento de estudose pesquisas. 
A escolha do melhor tipo de intervenção e monitorização do estado clínico e 
funcional da população idosa deve ser baseada na avaliação da capacidade funcional 
individual e coletiva. Quando se trata de funcionalidade é necessário ter um olhar que 
vá além das doenças e que considere todos os aspectos funcionais do indivíduo em 
seu processo de envelhecimento, desde a saúde física e mental até as condições 
socioeconômicas e a capacidade de autocuidado (BRASIL, 2006). 
Todo profissional deve procurar promover a qualidade de vida da pessoa idosa, 
quando chamado a atendê-la. É importante viver muito, mas é fundamental viver bem. 
Preservar a autonomia e a independência funcional dessa população deve ser a meta 
em todos os níveis de atenção. 
A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), foi regulamentada em 2006, 
através da Portaria GM nº 648 de 28 de março. A concepção de Atenção 
Básica (AB) foi ampliada, incorporando as atribuições da atenção primária à 
saúde abrangente e reconhecendo a Saúde da Família como o modelo que 
substitui e reorganiza a AB. Além disso, as funções das Unidades Básicas de 
Saúde (UBS) foram revisadas e também reconhecidas diferentes 
modalidades dessas UBS, ou seja, com ou sem Estratégia de Saúde da 
Família (ESF) (BRASIL, 2006 e et al, apud MELO et al., 2018). 
 
21 
 
 
 
 
8.1 Rede de Atenção à Saúde do Idoso 
As Redes de Atenção à Saúde (RAS) são conjuntos de serviços de saúde 
vinculados entre si, permitindo ofertar uma atenção contínua e integral a determinada 
população. Constituem-se de três elementos: 
População; Estrutura operacional; Modelo de atenção à saúde. 
A Portaria 4.279 de 30 de dezembro de 2010 estabelece as diretrizes para a 
organização das RAS no âmbito do SUS. Ela anuncia o papel central da Atenção 
Primária à Saúde (APS) como ponto de comunicação e ordenação do fluxo de 
usuários na rede e deve ser estruturada de forma espalhada, no intuito de alcançar 
toda a população definida. A ESF assume papel fundamental na implementação de 
ações de saúde para a população idosa e coordenação do fluxo desses usuários no 
sistema de saúde. 
O usuário idoso deve estar sempre vinculado à APS, que deve atuar de forma 
articulada e integrada aos outros pontos da atenção. Dessa forma, a continuidade do 
cuidado é assegurada, reduzindo a probabilidade de evolução para perda funcional e 
melhorando a qualidade da assistência. Modelo ideal para o sustento das redes de 
atenção ao idoso. 
8.2 Diretrizes para o cuidado das pessoas idosas no SUS 
A Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa do Ministério da Saúde, publicou, 
nos anos de 2013 e 2014, o documento “Diretrizes para o cuidado das pessoas idosas 
no SUS: proposta de Modelo de Atenção Integral”, que tem por objetivo orientar a 
organização do cuidado ofertado à pessoa idosa no âmbito do SUS, potencializando 
as ações já desenvolvidas e propondo estratégias para fortalecer a articulação, a 
qualificação do cuidado e a ampliação do acesso da pessoa idosa aos pontos de 
atenção das Redes de Atenção à Saúde. A Atenção Básica, principal porta de entrada 
para o SUS, apresenta-se como ordenadora do cuidado e este deve considerar as 
especificidades desse grupo populacional, a partir de sua capacidade funcional. 
 
22 
 
 
 
 
Nesse sentido, a estratégia fundamental é lançar mão da avaliação 
multidimensional da pessoa idosa, que auxilia no planejamento do cuidado, sendo 
necessariamente realizada por equipe interdisciplinar. Algumas iniciativas integradas 
são importantes para se conhecer as vulnerabilidades desse grupo populacional, 
como a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa, o Caderno da Atenção Básica (CAB 
19) e a capacitação dos profissionais. 
O desafio consiste em incluir a discussão sobre o envelhecimento da população 
brasileira nas agendas estratégicas das Políticas Públicas. No âmbito da Saúde, o 
desafio é ampliar o acesso, incluir e/ou potencializar o cuidado integral, concretizar 
ações intersetoriais nos territórios com foco nas especificidades e demandas de 
cuidado da população idosa. Cabe destacar que o cuidado à Saúde da Pessoa Idosa 
apresenta características peculiares quanto à apresentação, instalação e desfechos 
dos agravos em saúde, traduzidas pela maior vulnerabilidade a eventos adversos, 
necessitando de intervenções multidimensionais e multissetoriais com foco no 
cuidado. 
O índice de envelhecimento da população deve continuar sofrendo 
modificações nos próximos anos, já que estimativas para 2020 mostram que 
será maior o número de idosos (REIS, 2016, apud SOUZA, 2019). 
9 UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE (UBS) 
 
Fonte: ampost.com.br 
 
23 
 
 
 
 
A Atenção Básica consiste na porta de entrada prioritária dos usuários do 
sistema de saúde, em especial do idoso, seja através de demanda espontânea ou de 
busca ativa. As Unidades Básicas de Saúde (UBS) são compostas por equipes 
multiprofissionais, promovendo ações de saúde em caráter individual e coletivo 
(BRASIL, 2015). 
Uma das ações de saúde, que é essencial no âmbito da AB na UBS, é a visita 
domiciliar, onde é realizado o registro e acompanhamento da população geral. Dentre 
as atividades e prioridades das equipes de UBS, encontra-se a identificação da 
população idosa, com ênfase na população idosa frágil ou em processo de fragilização 
no território da área de abrangência. 
A PNAB foi revista por meio da Portaria 2488 de 21 de outubro de 2011, com 
o objetivo de fortalecer a Atenção Primária à Saúde (APS), que é a porta de 
entrada ao SUS e coordenadora do cuidado nas Redes de Atenção. Iniciou-
se então, naquele ano. (PINTO, 2014 apud MELO et al., 2018) 
“O cuidado da pessoa idosa é baseado na corresponsabilidade entre 
profissionais da atenção básica e dos profissionais que atuam nos demais pontos de 
atenção, dos diferentes componentes das diversas Redes de Atenção à Saúde.” 
São diversas as ações e serviços ofertados: 
Ações e serviços de promoção; Prevenção; Proteção; Diagnóstico e 
reabilitação da saúde; Cobertura vacinal; Orientações sobre alimentação, nutrição e 
práticas de atividades físicas; Orientações sobre prevenção e acompanhamento de 
vítimas de violência; Orientações sobre prevenção de quedas, higiene, saúde bucal, 
autocuidado e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis; Orientações e 
acompanhamento às doenças crônicas, ao sofrimento mental, decorrentes ou não do 
uso de álcool e outras drogas. 
As ações supracitadas devem ser conduzidas não somente ao idoso, mas 
também aos seus familiares e cuidadores, que atuam na assistência as condições 
clinicas mais comuns que os afetam. 
 
24 
 
 
 
 
10 ATIVIDADE FÍSICA NA TERCEIRA IDADE 
 
Fonte: portalamigodoidoso.com.br 
Com o decorrer da idade, ser fisicamente ativo ou permanecer fisicamente ativo 
pode se tornar dificultoso devido às barreiras funcionais, emocionais e sociais 
inerentes ao envelhecimento. 
Em qualquer idade a atividade física é benéfica e deve ser estimulada desde a 
infância. Na velhice os benefícios dessas atividades também são imensos, pois 
melhora a qualidade de vida dos idosos, além de aumentar a expectativa de 
vida. Outro fator muito importante é que a atividade física promove uma sensação de 
bem-estar, diminuindo em muitos deles os problemas causados pela própria velhice. 
Além de uma alimentação adequada para a faixa etária, ter uma rotina de 
exercícios impacta no bom funcionamento do organismo. A prática de atividade física 
na terceira idade é importante para reduzir os danos causados pelo tempo, como o 
enfraquecimento dos músculos, perda de equilíbrio, perda de agilidade e flexibilidade 
e de resistência muscular. 
 
25 
 
 
 
 
10.1 Atividade física como prevenção de doenças nos adultos e idosos 
Atividades físicas estão entre as principais recomendações dos médicos para 
prevenir e tratar doenças cardiovasculares. Os benefícios da prática regular vão muito 
além do controle de peso. Hipertensão,diabetes e colesterol são alguns dos fatores 
de risco que podem ser controlados através dos exercícios. 
A prática frequente de atividade física, fortalece o músculo cardíaco, normaliza 
a pressão arterial, reduz a frequência cardíaca, aumenta o HDL e diminui as taxas de 
colesterol ruim no sangue, problema associado ao desenvolvimento de doenças 
cardiovasculares. Além disso, durante os exercícios o organismo sintetiza substâncias 
favoráveis, como a endorfina, e diminui a liberação de hormônios como o cortisol, 
relacionado ao estresse. 
Existem basicamente três tipos de exercícios físicos: 
Aeróbicos: Trabalham grandes grupos musculares de forma rítmica; 
Treinamentos de resistência e força: Para ganho de massa muscular e força 
fica; 
Alongamento: As atividades aeróbicas, como caminhada, corrida, natação, 
ciclismo e futebol, estão entre as melhores para a saúde do coração. 
A caminhada, está entre as melhores opções para quem vai começar a se 
exercitar. No entanto, independente do tipo de atividade, é fundamental consultar um 
médico para uma avaliação muscular e do sistema circulatório, e só então, procurar 
profissionais especializados para adaptar o treino às condições e necessidades de 
cada um. 
Porém, para se obter realmente os benefícios do exercício físico, o mesmo 
deve ser constante. 
 A prática de atividade física proporciona benefícios à composição corporal, 
saúde e a qualidade de vida. A magnitude das respostas aos exercícios parece estar 
associada à interação de diferentes variáveis, como a natureza do estímulo, a duração 
e intensidade do esforço, o grau de treinamento e o estado nutricional do praticante. 
 
26 
 
 
 
 
10.2 Práticas Corporais e Atividades Físicas 
As Práticas Corporais e Atividades Físicas são ações ofertadas nas unidades 
de saúde no âmbito do SUS, e devem ser compreendidas não somente como 
atividades de prevenção das doenças crônicas não transmissíveis, mas num sentido 
amplo, onde o encontro, a convivência, a formação e fortalecimento de grupos sociais 
nos territórios, contribui proporcionando vínculo entre os sujeitos participantes e 
destes com os profissionais de saúde. 
Os programas de exercícios físicos representam uma importante estratégia 
na prevenção e tratamento das DCV. Tratam-se de terapêuticas não 
farmacológicas que agem diretamente nos fatores de risco associados, como 
hipertensão arterial sistêmica (HAS), obesidade, dislipidemia e diabetes 
mellitus (DM). (LAVIE, 2015, apud HORTÊNCIO, 2018). 
Entre os benefícios das práticas corporais e das atividades física, destacam-
se: 
Socioafetivos: Como a maior inserção e interação na comunidade, aumento 
da autoestima, diminuição nos níveis de ansiedade e depressão; 
Biológicos: Como a prevenção das DCNT e seus fatores de risco, a prevenção 
e combate da osteoporose através do aumento e/ou manutenção da densidade 
mineral óssea, a diminuição ou cessação de dores crônicas; e 
Cognitivos: Como o aprimoramento da memória. 
Englobam uma diversidade de ações. 
Exemplos de práticas corporais e atividades físicas: Jogos cooperativos e 
competitivos; Brincadeiras; Esportes; Exercícios resistidos; Ginásticas; Atividades 
recreativas; Lutas, danças, atividades de aventura; Movimentos corporais que levem 
o sujeito a reconhecer seu corpo e suas partes; Movimentos que trabalhem a 
coordenação motora, equilíbrio e agilidade, relacionadas à postura, alongamentos e 
relaxamentos; Exercícios respiratórios; caminhada e corrida, entre outros. 
As atividades coletivas são fundamentais para a formação de grupos 
heterogêneos, o que fará com que as pessoas vivenciem as diferenças e percebam 
que elas não devem ser impeditivas, mas constituintes da diversidade que é própria à 
condição humana. Os profissionais de saúde que conduzem os grupos, precisam 
 
27 
 
 
 
 
estabelecer um ambiente que acolha os sujeitos, onde as diferenças sejam tratadas 
de maneira positiva, tornando as atividades mais atrativas. 
Ao escolher as atividades a serem desenvolvidas junto aos grupos, em especial 
na atenção aos idosos, é essencial a avaliação individual as demandas de cada 
indivíduo, levando em consideração fatores como, a aptidão física de cada um ou 
possível risco associado à atividade. É essencial que os exercícios sejam realizados 
com orientação profissional para evitar efeitos indesejados ou prejuízos à saúde do 
praticante. 
11 CUIDADOS E ATENÇÃO AOS IDOSOS 
 
Fonte: odocumento.com.br 
Queda é definida como o contato não intencional com a superfície de apoio, 
resultante da mudança de posição do indivíduo para um nível inferior à sua 
posição inicial, sem que tenha havido um fator intrínseco determinante ou um 
acidente inevitável. (CAVALCANTE, 2012, apud NASCIMENTO, 2016). 
 
 
28 
 
 
 
 
11.1 Quedas 
As quedas sofridas por pessoas idosas representam um problema de saúde 
pública, sendo comuns entre essa população e aumentando progressivamente com a 
idade, em ambos os sexos. Podem ser sinal de declínio das funções fisiológicas ou 
de alguma patologia específica e dependendo da situação, podem provocar fraturas, 
traumatismos cranianos e até morte. 
Os acidentes por quedas afetam a qualidade de vida do idoso com 
consequências psicossociais, provocando sentimentos de medo, fragilidade e falta de 
confiança. “Muitas vezes funcionam como o início da degeneração do quadro geral do 
idoso, pois além de reduzir sua mobilidade, também afeta as atividades sociais e 
recreativas.” 
No âmbito internacional, eventos importantes promovidos pela Organização 
das Nações Unidas - ONU e suas agências, cujas Declarações foram 
ratificadas pelo governo brasileiro, também trouxeram desafios e propostas a 
serem consideradas nas políticas públicas, em particular para a PNPS. 
(BRASIL, 2006, apud DIAS, 2018). 
11.2 Fatores de risco 
Alguns fatores predispõem à queda no idoso, podendo ser divididos em: 
Intrínsecos: Fatores relacionados às alterações fisiológicas do processo de 
envelhecimento, a uma patologia específica ou ao uso de medicamentos. 
As medicações devem ser administradas somente sob orientação médica e é 
necessário um cuidado especial para os diuréticos, remédios para pressão e 
calmantes. 
Medicações que predispões às quedas: 
Antidepressivos; ansiolíticos, hipnóticos e antipsicóticos; anti-hipertensivos-
hipertensivos; anticolinérgicos; diuréticos; Antiarrítmicos; Hipoglicemiantes; Anti-
inflamatórios não hormonais, entre outros. 
Extrínsecos: Fatores relacionados ao ambiente em que o idoso interage, 
como, sua casa, locais públicos, transporte coletivo, entre outros. São várias as 
circunstâncias do dia-a-dia que predispõem o idoso a sofrer quedas: 
 
29 
 
 
 
 
Má iluminação dos espaços; Tapetes soltos; Superfícies molhadas; Calçado 
inadequado; Escadas pouco seguras ou sem corrimões; Banheiras; Objetos 
espalhados no chão, incluindo fios elétricos ou do telefone; Animais de estimação; 
Piso irregular dos passeios públicos; Árvores nas calçadas, buracos; Barreiras à 
passagem (automóveis incorretamente estacionados); Falta de segurança para 
pessoas com dificuldade motora nos transportes públicos, entre outros. 
11.3 Doenças que predispõem às quedas 
Doenças Cardíacas; Doenças pulmonares; Doenças neurológicas (Derrame 
cerebral, demência, Doença de Parkinson, Mal de Alzheimer), Doenças 
Geniturinárias; Osteoporose; Artrose; labirintite, entre outras. 
11.4 Prevenção de quedas 
Um instrumento de auxílio para os familiares e cuidadores de idosos é a 
Caderneta de Saúde do Idoso, que oferece um recurso importante para a qualificação 
do cuidado diário, chamando a atenção não somente para a prevenção de doenças e 
agravos, vacinação, alimentação saudável, saúde sexual e bucal, mas também com 
orientações pertinentes a prevenção de quedas. 
Algumas atividades, como dança de salão, atividades físicas orientadas para 
ganho de massa muscular, equilíbrio, coordenação motora, são as maisrecomendadas para a prevenção de quedas em idosos. 
11.5 Orientações aos idosos e cuidadores 
Ao acordar, o idoso precisa esperar alguns minutos antes de sentar e de 
caminhar. Evite levantar rapidamente; 
O ambiente domiciliar deve ser livre de entulhos e o caminho/acesso deve ser 
livre; 
 
30 
 
 
 
 
Tapetes não são ideais, principalmente os de tecido ou retalhos, por serem 
escorregadios; 
Caso use tapetes, opte por tapetes emborrachados antiderrapantes, em 
especial nos banheiros; 
Não se utiliza cera nos pisos, quando reside idoso no domicílio; 
A iluminação do ambiente deve ser adequada; 
Deixe uma luz acesa à noite, para o caso de o idoso se levantar; 
Deve haver corrimão nas escadas ou próximo a degraus, bem como faixa 
antiderrapante e ambiente bem iluminado; 
Para o banheiro, o vaso não deve ser muito baixo e deve haver barras de apoio 
laterais e paralelas ao mesmo; 
Para o chuveiro, também deve haver barras de apoio nas paredes; 
Não tranque a porta do banheiro; 
Substitua ou conserte móveis instáveis; 
Evite cadeiras muito baixas e camas muito altas (deve ter a altura do joelho do 
idoso); 
Os calçados dos idosos devem ter solado antiderrapante; 
Não devem em nenhuma hipótese, andar/caminhar somente de meias; 
Os itens pessoais e objetos mais usados devem ser guardados ao nível do 
olhar ou um pouco mais abaixo, facilitando o acesso para o idoso; 
Mantenha os fios dos aparelhos próximos às tomadas deixando o caminho livre; 
Instale iluminação adequada em calçadas e rampas (ambas com corrimão); 
Mantenha um telefone em local acessível; 
Se necessário, o idoso deve usar instrumentos de apoio (bengalas, muletas, 
entre outros). 
 
31 
 
 
 
 
12 O CUIDADO OFERTADO AOS IDOSOS 
 
Fonte: casaderepouso.com.br 
Para manter a qualidade de vida e saúde de um idoso, é necessário que a 
família tenha atenção a muitos aspectos. É importante estar atento a principalmente 
quanto a alimentação, a atividade física, o controle de medicamentos, a segurança, 
visitas ao médico e também a vida social. 
Por mais independente que seja o idoso, os cuidados gerais mais importantes 
devem ficar a cargo de outra pessoa que possa estar sempre presente, como um 
cuidador familiar ou profissional. Entre as tarefas mais comuns para as quais um idoso 
precisa de ajuda estão: O cuidar da higiene pessoal, fazer compras, preparar 
refeições, ir ao médico e lidar com as finanças pessoais, entre outras. 
Os principais cuidados que podem tornar mais simples, saudável e segura a 
rotina do idoso são: alimentação, atividade física, consultas médicas regulares, 
medicação e principalmente um círculo afetivo. 
O cuidado para com o idoso tem de ser estruturado de forma diferente da que 
é realizada para com o adulto. Os modelos assistenciais são do tempo em 
que o Brasil era um país de jovens, hoje somos um jovem país de cabelos 
brancos. (DA SILVEIRA, 2016, apud VERAS, 2016). 
 
32 
 
 
 
 
13 CONCLUSÃO 
Enfrentar o desafio do envelhecimento é um problema público, visto que o 
Brasil possui um importante percentual de idosos, que será crescente nos próximos 
anos, demandando serviços públicos especializados que será reflexo do planejamento 
e das prioridades atuais das políticas públicas sociais. O país precisa, não somente 
reorganizar os níveis de cuidado para atender às necessidades, mas, também, inovar 
e tomar por base experiências de outros países que já vivenciaram o processo de 
envelhecimento. 
 O envelhecimento está associado com a redução da massa muscular e óssea 
e com a perda de equilíbrio, o que pode aumentar o risco de quedas entre os idosos. 
Com o envelhecimento da população e a menor relação entre população ativa e 
dependente, sem uma estrutura familiar capaz de dar suporte aos idosos e carente de 
estruturas de apoio para essa população, a sociedade deve estar consciente do preço 
que terá de pagar e do custo crescente da assistência à população idosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
 
 
14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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Idoso: velhas e novas questões. Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisa Econômica 
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Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial; 2008. 
BARLETTA, F.R., O Direito à Saúde da Pessoa Idosa. Rio de Janeiro: PUC; 
Departamento de Direito, 2008. 
BORBA, É.L., et al. A Política Nacional da Saúde do Idoso em perspectiva. RASI 
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