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Fiel Depositário Romênia Marinho Rocha Rodrigues Capacitadora CRC SP: SP00136 cursos.aduaneiras.com.br • cursos.cenofisco.com.br 14 10 20 20 _P Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão processados na forma da lei. Este material é parte integrante do programa do curso Fiel Depositário. ATENÇÃO: Para facilitar a sua consulta, nesta apostila consta a referência da legislação aplicável ao tema. Em razão de constantes alterações, não transcrevemos os normativos e dispositivos citados e/ou mencionados, a fim de evitar que fique desatualizada e prejudique o cumprimento dos procedimentos. Informações Úteis • Assistência Aduaneiras Na Aduaneiras, o processo de aprendizado não termina com o final das aulas. Os participantes têm assistência direta com o instrutor do curso, via e-mail: instrutor@aduaneiras. com.br, por mais 30 dias após o encerramento das aulas, para solucionar dúvidas e discutir questões que surgirem na prática e que estejam relacionadas aos temas abordados em sala de aula. • Avaliação No final do curso, você preencherá um questionário de avaliação, cujo objetivo é analisar o programa desenvolvido. • Certificado Você receberá o Certificado de Frequência no término do curso. Lembre-se que ele somente será fornecido ao participante com o mínimo de 75% de frequência. • Intervalo para coffee-break Procure respeitar o intervalo para não prejudicar o andamento das aulas. Romênia Marinho Rocha Rodrigues – Advogada e Consultora especializada em Direito Aduaneiro, Tributário e Comércio Exterior – Bacharela em Administração com habilitação em Comércio Exterior – Especialista em Direito e Negócios Internacionais (UFSC) – Especialista em Comércio Exterior para Empresas de Pequeno Porte (UCB) – Membro da Comissão de Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuário da OAB/PR – Membro das Comissões de Aduana e Facilitação do Comércio, Direito e Prática Comercial e Tributação da ICC- Brasil – Despachante Aduaneiro (RDA 6D/00.0115), aprovada no 1º exame da Receita Federal do Brasil para OEA – Agente de Comércio Exterior pelo MDIC – Docente em Instituições de Ensino Superior – Consultora desde 1993 em exportação, importação, tributação aduaneira, transporte e seguro de transporte internacional e câmbio – Atua há 25 anos em consultoria, assessoria técnica e auditoria privada em negócios internacionais 1Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Hierarquia e fontes da legislação Constituição Federal Emenda Constitucional / Tratados Internacionais DH Leis Complementares Leis Ordinárias / Medidas Provisórias / Leis Delegadas / Decretos Legislativos / Resoluções Decretos regulamentares / Instruções ministeriais / Circulares / Resoluções / Portarias / Atos Declaratórios / Ordens de Serviços / etc... 1. INTRODUÇÃO ÀS PRÁTICAS COMERCIAIS hierarquia e fontes da legislação teoria e classificação dos contratos conhecimento de transporte conhecimento de depósito 2 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Teoria dos contratos Conceito Requisitos Função Classificação Lei 10.406/02 (Código Civil) Fontes primárias Leis Tratados Internacionais Jurisprudência Fontes secundárias normas infralegais Fonte material Costumes 3Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Teoria dos contratos – requisitos de validade Agente capaz Objeto lícito, possível, determinado ou determinável; Forma prescrita ou não defesa em lei Teoria dos contratos - conceito É um instrumento jurídico que expressa um acordo de vontades, seja bilateral ou plurilateral, que sujeita as partes a observância da lei para criar, modificar, resguardar, transferir, extinguir direitos e obrigações. É um instrumento jurídico que, observados os requisitos de validade, faz lei entre as partes. Todo contrato é um negócio jurídico bilateral quanto a sua formação. 4 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Teoria dos contratos – requisitos de validade Agente capaz – pessoa jurídica – representação Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo. Art. 1.015. No silêncio do contrato, os administradores podem praticar todos os atos pertinentes à gestão da sociedade; não constituindo objeto social, a oneração ou a venda de bens imóveis depende do que a maioria dos sócios decidir. Teoria dos contratos – requisitos de validade Agente capaz - Pessoa jurídica - Pessoa com capacidade plena - Pessoa relativamente incapaz por intermédio de seu assistente - Pessoa absolutamente incapaz por intermédio de seu representante Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz; 5Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Teoria dos contratos – requisitos de validade Agente capaz – pessoa jurídica – representação – administrador provisório Art. 49. Se a administração da pessoa jurídica vier a faltar, o juiz, a requerimento de qualquer interessado, nomear-lhe-á administrador provisório. Teoria dos contratos – requisitos de validade Agente capaz – pessoa jurídica – representação Art. 48. Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso. Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular as decisões a que se refere este artigo, quando violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo, simulação ou fraude. 6 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Teoria dos contratos – requisitos de validade forma prescrita e não defesa em lei Art. 107 - A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir. Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: ... IV - não revestir a forma prescrita em lei; Teoria dos contratos – requisitos de validade Objeto lícito, possível, determinado ou determinável Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: ... II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; 7Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Teoria dos contratos - função Social Art. 421. A liberdade contratual será exercida nos limites da função social do contrato. Art. 2.035, Parágrafo único. Nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitos de ordem pública, tais como os estabelecidos por este Código para assegurar a função social da propriedade e dos contratos. Teoria dos contratos – anulação dos negócios jurídicos Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado: I - no caso de coação, do dia em que ela cessar; II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico; III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade. 8 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração. § 1º A interpretação do negócio jurídico deve lhe atribuir o sentido que: I - for confirmado pelo comportamento das partes posterior à celebração do negócio; II - corresponder aos usos, costumes e práticas do mercado relativas ao tipo de negócio; III - corresponder à boa-fé; IV - for mais benéfico à parte que não redigiu o dispositivo, se identificável; e V - corresponder a qual seria a razoável negociação das partes sobre a questão discutida, inferida das demais disposições do negócio e da racionalidade econômica das partes, consideradas as informações disponíveis no momento de sua celebração. § 2º As partes poderão livremente pactuar regras de interpretação, de preenchimento de lacunas e de integração dos negócios jurídicos diversasdaquelas previstas em lei. Teoria dos contratos – princípios Autonomia da vontade Consensualismo Boa-fé Obrigatoriedade de convenção (pacta sunt servanda) Teoria da imprevisão (rebus sic standibus) Relatividade dos efeitos do negócios jurídico contratual 9Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Classificação dos contratos Quanto a vantagem - oneroso: ambas as partes percebem vantagens - gratuito: apenas uma das partes percebe vantagem Classificação dos contratos Quanto a obrigação - bilateral: gera obrigação para ambas as partes - unilateral: gera obrigação para apenas uma das partes - plurilateral: gera obrigação para várias partes 10 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Classificação dos contratos Quanto a forma - solene: requer a observância de determinada forma legal - não solene: não há forma legal determinada. Art. 107. A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir. Classificação dos contratos Quanto ao equilíbrio nas prestações - comutativo: equilíbrio entre as prestações e há certeza que a obrigação será adimplida - aleatório: incerteza das partes quanto ao adimplemento de alguma obrigação 11Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Contrato de depósito Classificação do depósito - regular ou ordinário - Irregular - oneroso - gratuito - voluntário - necessário - judicial - civil ou comercial Classificação dos contratos Quanto ao aperfeiçoamento - consensuais: dependem da vontade - reais: dependem da entrega material do objeto contratado 12 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Forma - escrita - verbal - outros constituição dos armazéns gerais: Dec. 1.102/1903 Classificação do depósito alfandegado regular (coisa infungível, coisa móvel). oneroso (recebe contrapartida) necessário (obrigatório) e neste, pode ser legal. 13Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s (1) direito de retenção se suspeitar que a coisa tem origem dolosa (faz devolução em juízo); se o bem for judicialmente embargado; em caso de execução; se oneroso, só devolve a coisa se receber e por despesas e perdas e danos, inclusive. (2) proibido usar a coisa do depositante, exceto se autorizado por este (3) não pode opor contra o depositante compensação. A exceção é se o depositante também for depósito e o depositário for depositante no depósito daquele. A exceção é somente em função de outro depósito. - subdepósito: depositar algo que o depositário tenha em depósito pode se autorizado pelo depositante, porém responde para este se algo acontecer com o bem depositado (culpa in eligendo) Contrato de depósito Estatuto do Depositário: - guardar a coisa com cuidado - dever de restituir a coisa assim que for requerido, exceto por dever de retenção (ex: depósito aduaneiro, decisão judicial, suspeita de coisa obtida de forma dolosa) - deve restituir também os frutos e os agregados do bem depositado - direito de retenção¹ - direito de pedir caução - vedação ao uso do bem do depositante² - vedação em opor compensação³ - dever de sigilo 14 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Conhecimento de depósito - É um título especial de crédito - Emitido mediante solicitação do depositante - Pode ser emitido com a garantia (warrant) - Alguém recebe móvel para guardar, para restituir posteriormente. -Elementos: depositante, bem depositado, depositário e remuneração* - Emitente: Administrador do Armazém Geral (depositário) - Tomador: Proprietário das mercadorias (depositante) - O CD representa o título de propriedade mercadorias. Nele, depositário descreve pormenorizadamente que determinada mercadoria encontra-se em seu poder. -Warrant representa uma garantia pignoratícia dos bens depositados, portanto, de direito real, concedido a favor daquele que concede um empréstimo. - No caso perda do bem decorrente de (caso fortuito, força maior, fato do príncipe, causa administrativa vinda do estado – ex: declaração de perdimento) o depositário não se obriga a restituir o depositante, mas deve PROVAR a causa pela qual a coisa se perdeu - No furto / roubo o depositário tem o dever de readquirir a coisa ou outra no lugar (subrogada) para entregá-la ao depositante - Não podendo mais guardar a coisa ou se o depositante não puder receber => ação de consignação em pagamento - Depositário infiel: se não devolver a coisa. Era previsto prisão de até 1 ano. Porém, não existe mais prisão civil do depositário infiel. Cabe então a tutela específica: busca e apreensão, multa diária, perdas e danos e responsabilização criminal por crime de peculato-desvio. 15Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Requisitos: - Número - especificação que podem ser transferidos por endosso* - designação (conhecimento de depósito e warrant) - denominação do armazém geral e endereço - qualificação do depositante (nome, profissão, domicílio) - lugar e prazo do depósito (início da armazenagem) - objeto do depósito (natureza, qualidade e quantidade das mercadorias) - segurador e valor do seguro contra incêndio - declaração dos tributos e encargos incidentes sobre a mercadorias depositadas - data de emissão - assinatura do emitente - CD + W = propriedade plena, podendo o depositante negociar a mercadoria e transferi-la a terceiro, sem movimentação física do bem. Ambos são títulos nominativos, que circulam por endosso. - Os 2 títulos são emitidos juntos pelo armazém geral, mas pode circular separado. O endosso pode ser junto ou separado. - Se forem endossados separadamente: os titulares tem direitos diferentes: Quem tiver o warrant tem uma garantia real, um penhor sobre as mercadorias depositadas (direito de penhor), podendo ofertar essa garantia para algo. (Ex: abertura de uma carta de crédito em que o banco exige uma garantia); Quem tiver somente o CD, tem a propriedade de uma mercadoria gravada com ônus real, ou seja, o bem está garantindo uma obrigação. Daí esse proprietário só conseguiria retirar as mercadorias do armazém se o warrant (garantia) estiver paga. Se não estiver, o portador do CD deve consignar o valor do warrant no conhecimento para retirar as mercadorias. 16 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s I - número, local e data de emissão ou de sua substituição, conforme o caso; II - nome, número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e endereço do depositário; III - nome, número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) ou no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e endereço, do vendedor e do mandatário; IV - nome e endereço do comprador; V - número da DDE e das Notas Fiscais referentes à exportação; VI - peso líquido, peso bruto, e valor da mercadoria na condição de venda; VII - data de vencimento; e VIII - número do CDA original e CNPJ do respectivo emissor, em caso de substituição. (IN SRF 266/02) Art. 5º A admissão no regime será autorizada para mercadoria: ... III - discriminada em conhecimento de depósito emitido pelo permissionário ou concessionário do recinto autorizado a operar o regime; ... § 3º O conhecimento de depósito emitido para mercadoria a ser admitida no regime, denominado Conhecimento de Depósito Alfandegado (CDA), será emitido eletronicamente e obedecerá às formalidades estabelecidas na legislação comercial, devendo conter, sem prejuízo de outros estabelecidos naquela legislação, os seguintes dados: 17Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s § 8º A apresentação do CDA à fiscalização aduaneira terá efeito declaratório da identidade e da quantidade da mercadoria recebida pelo depositário. ... Art. 6º A mercadoria admitida no regime será considerada exportada para o exterior para os efeitos fiscais, creditícios e cambiais, e terá tratamentode mercadoria estrangeira, sujeitando-se à legislação de regência das importações. Art. 7º O comprador, por si ou por seu mandatário, poderá transferir o CDA a terceiro mediante endosso em preto. § 1º O endossatário sucederá ao endossante nas obrigações administrativas, cambiais e fiscais. § 2º A transferência não interrompe a contagem do prazo de vigência do regime. § 4º O CDA deverá conter, ainda, campo específico para a identificação completa das saídas parciais e dos números das respectivas Notas de Expedição (NE). § 5º O CDA emitido pelo permissionário ou concessionário que administre o recinto alfandegado comprova o depósito, a tradição e a propriedade da mercadoria e a data de sua emissão, autorizada a admissão ao regime, determina o início da vigência deste e equivale à data de embarque da mercadoria para o exterior. § 6º Os CDA terão numeração própria e o controle produzido pelo administrador do recinto os segregará dos demais conhecimentos de depósito. § 7º O depositário deverá emitir o CDA com tantas vias quantas forem necessárias para atender às finalidades fiscais e comerciais. 18 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s com as cautelas da praxe comercial, substituí-lo por outro, nos termos do art. 8º. Art. 10. Será facultado ao depositário, a pedido do comprador: I - emitir mais de um CDA para uma mesma exportação, por ocasião da admissão no regime, fracionando-a em lotes, inclusive se houver apenas um Registro de Exportação; ou II - dividir em lotes a exportação objeto de um CDA emitido, por meio da emissão de novos CDA a eles correspondentes, em substituição ao CDA original, nos termos do art. 8º. § 1º Os CDA correspondentes aos lotes de uma exportação deverão ter a mesma data de emissão. § 2º O valor de cada lote deverá corresponder à qualidade e quantidade da respectiva mercadoria. § 3º A identificação do lote deverá constar no CDA. § 4º A divisão em lotes será desnecessária no caso de expedição parcelada para o exterior de mercadorias cobertas pelo mesmo CDA, sem prejuízo dos controles específicos estabelecidos nesta Instrução Normativa. Art. 8º O CDA deverá ser substituído por outro, com nova numeração, nas seguintes situações: I - alteração do destino original; II - divisão da partida em lotes; III - transferência do mandatário, desde que admitidos os requisitos para o credenciamento; e IV - transferência de mercadoria submetida ao regime entre depositários, mediante autorização do comprador. § 1º A emissão de novo CDA em substituição a anterior não extingue o regime. § 2º Na hipótese prevista no § 1º, a data de vencimento do novo CDA deverá corresponder à do original. Art. 9º No caso de extravio, furto, inutilização acidental ou ocorrência de outro fato fortuito que prive o comprador da posse do CDA ou da possibilidade de utilizar o documento, o depositário poderá, sob sua inteira responsabilidade e 19Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Extinção - pagamento do warrant antecipadamente ou no vencimento e retirada da mercadoria mediante a restituição dos dois títulos ao armazém geral - execução do warrant Efeitos da emissão: - As mercadorias depositadas não podem ser objeto de penhora, embargo, sequestro, arresto ou qualquer outra constrição, exceto por dívidas de seu portador. - as mercadorias só poderão ser retiradas mediante a restituição do conhecimento de depósito e warrant ao depositário. 20 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s - Por ser um título de crédito, pode ser transferida a propriedade da mercadoria pelo instituto do endosso (em preto). - Assim, o endossatário tem a propriedade da mercadoria com o pagamento do frete ou desde que este esteja pago. - O endossante responde pela existência da mercadoria no momento do endosso. Caso esta inexista, é responsável cambial pelo valor do título. - O transportador responde por: dano a mercadoria, atraso no transporte e deterioração química* - São excludentes da responsabilidade do transportador: acondicionamento indevido, vício intrínseco da mercadoria e força maior - A posse do conhecimento é presunção de propriedade da mercadoria. Conhecimento de transporte É um contrato de transporte (embarque, carga, frete)* Classifica-se como um contrato de adesão Os conhecimentos de transporte variam de acordo com a modalidade de transporte. Podem ser: AWB; BL ; CRT; TIF/DTA Recibo de entrega da carga a bordo do veículo transportador É um título de crédito É título representativo de posse ou propriedade da mercadoria É documento de cobrança do frete Leis especiais e Código Civil. O conhecimento de transporte original, ou documento de efeito equivalente, constitui prova de posse ou de propriedade da mercadoria (DL 37/66, art. 46, caput, com redação dada pelo DL 2.472/88, art. 2º) 21Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Conhecimento de transporte aéreo Requisitos Vias 3 originais Não precisa ser assinado Responsabilidade do expedidor pelas informações e as consequências delas Contrato e aceite da carga Protesto: 7 dias (14 dias*) . É pré requisito para oposição de responsabilidade em face do transportador. Persiste desde o aceite da carga até o período que o transportador a tem sob sua custódia Lei nº 7.565/86 e Decreto nº 20.704/31. Conhecimento de transporte marítimo Requisitos mínimos Prazo: 24 horas após ultimada a carga Substituição conhecimento: condicionada a entrega de todos os originais previamente emitidos Extravio: condicionada a fiança Emissão conforme: faz prova de todos os interessados na carga , no frete e perante os seguradores Oposição: falsidade, quitação, embargo, deposito judicial, penhora, arresto ou perdimento por causa justificada Lei 556/1850; Decreto 6.759/09 22 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Conhecimento de transporte ferroviário Decreto 99.704/90 - ATIT Decreto 1.832/96 - RTF Decreto 2.681/12 IN SRF 12/1993 – TIF/DTA Conhecimento de transporte rodoviário Decreto nº 99.704/90 - ATIT IN Conjunta RF/MEFP nº 058/91 – CRT IN SRF nº 056/91 e IN SRF 248/02 – MIC/DTA 23Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Conhecimento de transporte multimodal Ao OTM é facultada a descarga direta de mercadoria importada, desde que esta permaneça em recinto alfandegado, no aguardo de despacho aduaneiro Nos casos em que ocorrer manipulação da carga ou rompimento de dispositivo de segurança fiscal, o transbordo de mercadorias, objeto de transporte multimodal internacional, no percurso em que estiverem sob controle aduaneiro, deverá ser realizado em recinto alfandegado Lei 9.611/1998 e Decreto 3.411/2000 Conhecimento de transporte multimodal É o transporte feito por diversos modais: avião, navio, caminhão, trem. O Operador de transporte multimodal (OTM) é responsável pela emissão do conhecimento único e pelo transporte É responsável pelos contratados. Este tem ação de regresso contra o causador do dano Não pode alegar falhas de terceiros para eximir sua responsabilidade Pode representar o exportador /importador nos despachos aduaneiros de mercadorias A desunitização, armazenagem, consolidação e desconsolidação de cargas na importação, bem como a conclusão da operação de transporte no regime especial de trânsito aduaneiro deverão ser realizadas em recinto alfandegado 24 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s 2. INTRODUÇÃO À LEGISLAÇÃO ADUANEIRA exportação importação porto seco, terminal alfandegado, recintos alfandegados regulamentação fiscal para alfandegamento de porto, redex cabotagem siscomex despachante aduaneiro entrepostamento e mercadoria apreendida regimes aduaneiros especiais: Trânsito Aduaneiro, Recof, Drawback, Depósito Alfandegado Certificado*, Reporto. processo de consulta e inaptidão infrações e penalidades Art. 811. O exercício da atividade de operador de transporte multimodal, no transporte multimodal internacional de cargas, depende de habilitação pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, para fins de controle aduaneiro § 1o Para a habilitação, que será concedida pelo prazo de dez anos, prorrogável por igual período, será exigido do interessado o cumprimento dos seguintes requisitos, sem prejuízo de outros que venham a ser estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil: I - comprovação de registro na Secretaria-Executiva do Ministério dos Transportes; II - compromisso da prestação de garantia em valor equivalente ao do crédito tributário suspenso, conforme determinação da Secretaria da Receita Federal do Brasil, mediante depósito em moeda, fiança idônea, inclusive bancária, ou seguro aduaneiro em favor da União, a ser efetivada quando da solicitação de operação de trânsito aduaneiro; e III - acesso ao SISCOMEX e a outros sistemas informatizados de controle de carga ou de despacho aduaneiro. § 2o Está dispensada de apresentar a garantia a que se refere o inciso II do § 1o a empresa cujo patrimônio líquido, comprovado anualmente, por ocasião do balanço, exceder R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais). § 3o Na hipótese de representação legal de empresa estrangeira, o patrimônio líquido do representante, para efeito do disposto no § 2o, poderá ser substituído por carta de crédito de valor equivalente. 25Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Exportação Decreto-lei 37/66 Regulamento Aduaneiro (RA) - Decreto 6.759/09 Despacho de Exportação (IN SRF 28/94 e alterações) Despacho por DU-E (IN RFB 1.702/17) Despacho por DSE (IN SRF 611/06) Redex (IN SRF 114/01) Livro I - Da jurisdição aduaneira e do controle aduaneiro de veículos Livro II - Dos impostos de importação e de exportação Livro III - Dos demais impostos, e das taxas e contribuições Livro IV - Dos regimes aduaneiros especiais e dos aplicados em áreas especiais Livro V - Do controle aduaneiro de mercadorias Livro VI - Das infrações e das penalidades Livro VII - Do crédito tributário, do processo fiscal e do controle administrativo específico Livro VIII – Das disposições finais e transitórias Estrutura do Regulamento Aduaneiro – Decreto 6.759/09 26 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Legislação aduaneira geral Porto Seco - RA Terminal alfandegado - Lei 12.815/13; RA; Portaria RFB 3.518/11. Recintos alfandegados - RA Siscomex - Dec. 660/92 Processo de consulta – Lei 9.430/96 Inaptidão – Lei 9.430/96 Infrações e penalidades - RA Entrepostamento e mercadoria apreendida – RA; IN SRF 241/02 Importação Decreto-lei 37/66 Regulamento Aduaneiro (RA) - Decreto 6.759/09 IN SRF 680/06 Despacho por DSI - IN SRF 611/06 NIC - IN RFB 800/07 e ADE COREP nº 2/2008 27Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Art. 9o Os recintos alfandegados serão assim declarados pela autoridade aduaneira competente, na zona primária ou na zona secundária, a fim de que neles possam ocorrer, sob controle aduaneiro, movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de: I - mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas, inclusive sob regime aduaneiro especial; II - bagagem de viajantes procedentes do exterior, ou a ele destinados; e III - remessas postais internacionais. Parágrafo único. Poderão ainda ser alfandegados, em zona primária, recintos destinados à instalação de lojas francas. Art. 10. A Secretaria da Receita Federal do Brasil poderá, no âmbito de sua competência, editar atos normativos para a implementação do disposto neste Capítulo. Despachante aduaneiro: DL 2.472/88; Portaria Coana 125/2015; IN RFB 1.209/11 Cabotagem, DL 37/66; RA; Portaria RFB 3.518/11. Regulamentação fiscal para alfandegamento de porto – RA; IN SRF 397/04 Regimes aduaneiros especiais: Drawback – RA; Portaria Secex 44/20 Recof – RA; IN RFB 1.291/12 Trânsito Aduaneiro – RA e IN SRF 248/02; IN RFB 1702/17 Depósito Alfandegado Certificado – RA; IN SRF 266/02 Reporto – RA; IN RFB 1.370/13 28 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Art. 13-A. Compete à Secretaria da Receita Federal do Brasil definir os requisitos técnicos e operacionais para o alfandegamento dos locais e recintos onde ocorram, sob controle aduaneiro, movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas, inclusive sob regime aduaneiro especial, bagagem de viajantes procedentes do exterior, ou a ele destinados, e remessas postais internacionais § 1º Na definição dos requisitos técnicos e operacionais de que trata o caput, a Secretaria da Receita Federal do Brasil deverá estabelecer: I - segregação e proteção física da área do local ou recinto, inclusive entre as áreas de armazenagem de mercadorias ou bens para exportação, para importação ou para regime aduaneiro especial; II - disponibilização de edifícios e instalações, aparelhos de informática, mobiliário e materiais para o exercício de suas atividades e, quando necessário, de outros órgãos ou agências da administração pública federal; III - disponibilização e manutenção de balanças e outros instrumentos necessários à fiscalização e ao controle aduaneiros; Art. 11. Portos secos são recintos alfandegados de uso público nos quais são executadas operações de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem, sob controle aduaneiro. § 1o Os portos secos não poderão ser instalados na zona primária de portos e aeroportos alfandegados. § 2o Os portos secos poderão ser autorizados a operar com carga de importação, de exportação ou ambas, tendo em vista as necessidades e condições locais. Art. 12. As operações de movimentação e armazenagem de mercadorias sob controle aduaneiro, bem como a prestação de serviços conexos, em porto seco, sujeitam-se ao regime de concessão ou de permissão . Parágrafo único. A execução das operações e a prestação dos serviços referidos no caput serão efetivadas mediante o regime de permissão, salvo quando os serviços devam ser prestados em porto seco instalado em imóvel pertencente à União, caso em que será adotado o regime de concessão precedida da execução de obra pública. 29Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s § 3º A Secretaria da Receita Federal do Brasil poderá dispensar a implementação de requisito previsto no § 1º, considerando as características específicas do local ou recinto Art. 13-B. A pessoa jurídica responsável pela administração do local ou recinto alfandegado, referido no art. 13-A, fica obrigada a observar os requisitos técnicos e operacionais definidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. Art. 13-C. O disposto nos arts. 13-A e 13-B aplica-se também aos responsáveis que já exerciam a administração de locais e recintos alfandegados em 21 de dezembro de 2010. ... IV - disponibilização e manutenção de instrumentos e aparelhos de inspeção não invasiva de cargas e veículos, como os aparelhos de raios X ou gama; V - disponibilização de edifícios e instalações, equipamentos, instrumentos e aparelhos especiais para a verificação de mercadorias frigorificadas, apresentadas em tanques ou recipientes que não devam ser abertos durante o transporte, produtos químicos, tóxicos e outras mercadorias que exijam cuidados especiais para seu transporte, manipulação ou armazenagem; e VI - disponibilização de sistemas, com acesso remoto pela fiscalização aduaneira, para: a) vigilância eletrônica do recinto; e b) registro e controle: 1. de acesso de pessoas e veículos; e 2. das operações realizadas com mercadorias, inclusive seus estoques. § 2º A utilização dos sistemas referidos no inciso VI do § 1º deverá ser supervisionada por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e acompanhada por ele por ocasião da realização da conferência aduaneira. 30 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in hoR oc ha R od rig ue s Art. 689. Aplica-se a pena de perdimento da mercadoria nas seguintes hipóteses, por configurarem dano ao Erário: ... XXI - importada e que for considerada abandonada pelo decurso do prazo de permanência em recinto alfandegado, nas hipóteses referidas no art. 642; ... Art. 642. Considera-se abandonada a mercadoria que permanecer em recinto alfandegado sem que o seu despacho de importação seja iniciado no decurso dos seguintes prazos: I - noventa dias: a) da sua descarga; e b) do recebimento do aviso de chegada da remessa postal internacional sujeita ao regime de importação comum; II - quarenta e cinco dias: a) após esgotar-se o prazo de sua permanência em regime de entreposto aduaneiro; b) após esgotar-se o prazo de sua permanência em recinto alfandegado de zona secundária; e c) da sua chegada ao País, trazida do exterior como bagagem, acompanhada ou desacompanhada; e REDEX - Recinto não alfandegado de zona secundária para despacho aduaneiro de exportação - Pode estar localizado no estabelecimento do próprio exportador ou em endereço específico para uso comum de vários exportadores. - A prestação de serviços aduaneiros fica condicionada ao cumprimento das normas para o despacho aduaneiro de exportação. - A fiscalização aduaneira, é feita: (I) por equipe de fiscalização deslocada, em caráter eventual quando as operações de exportação forem eventuais; (II) por equipe de fiscalização designada, em caráter permanente, quando, em instalações de uso coletivo, a demanda justificar a adoção dessa medida. - Nas operações de exportação eventuais, o titular da unidade da SRF jurisdicionante poder fixar prazo diferente daquele da norma de despacho aduaneiro de exportação para que o exportador apresente o pedido de realização do despacho no Redex - O reconhecimento de demanda que justifique equipe de caráter pemanente será reconhecida em Ato Declaratório Executivo (ADE) do Superintendente Regional da Receita Federal, com jurisdição sobre o Redex, que receberá código específico ao recinto no Siscomex 31Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Art. 669. Para efeitos deste Decreto, entende-se por cabotagem o transporte efetuado entre portos e aeroportos nacionais Art. 670. As mercadorias nacionais ou nacionalizadas, destinadas ao mercado interno em transporte de cabotagem, não poderão ser depositadas em recinto alfandegado. Parágrafo Único – A autoridade aduaneira, para atender a situações especiais, poderá autorizar o depósito das mercadorias de que trata o caput em recinto alfandegado, no prazo e nas condições que estabelecer. III - sessenta dias da notificação a que se refere o art. 640. § 1o Considera-se também abandonada a mercadoria que permaneça em recinto alfandegado, e cujo despacho de importação: I - não seja iniciado ou retomado no prazo de trinta dias da ciência a) da relevação da pena de perdimento aplicada; ou b) do reconhecimento do direito de iniciar ou de retomar o despacho; ou II - tenha seu curso interrompido durante sessenta dias, por ação ou por omissão do importador § 2o O prazo a que se refere a alínea “b” do inciso II do caput é de setenta e cinco dias, contados da data de entrada da mercadoria no recinto. ... Art. 644. Serão declarados abandonados os bens que permanecerem em recinto alfandegado sem que o seu despacho de importação seja iniciado em noventa dias: ... 32 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Art. 5º As mercadorias em tráfego de cabotagem, quando realizado para portos e aeroportos alfandegados, ou partir desses locais, poderão ser armazenadas em tais locais desde que estejam depositadas em áreas segregadas, nos termos do art. 7º desta Portaria, e expressamente autorizadas em ato do titular da unidade de despacho jurisdicionante. ... Art. 7º A segregação dentro do recinto será exigida entre as áreas de armazenagem de mercadorias ou bens: I - importados; II - destinados à exportação; ou III - amparados por regime aduaneiro especial. § 1º A segregação entre essas áreas deve ser de tal forma que ofereça obstáculo à passagem de uma para outra. § 2º A dimensão das áreas segregadas dentro do recinto poderá ser alterada pela administradora em razão de conveniência e do volume das cargas a armazenar, desde que seja preservada a efetividade do controle aduaneiro sobre a movimentação interna de mercadoria e observado o disposto no art. 27 desta Portaria. § 3º Fica dispensada a segregação dos silos, tanques e outras estruturas destinadas ao armazenamento de granéis. § 4º O titular da unidade de despacho jurisdicionante poderá dispensar a segregação em outras hipóteses, considerando as características específicas do local ou recinto. Art. 13. O alfandegamento de portos, aeroportos e pontos de fronteira somente poderá ser efetivado: I - depois de atendidas as condições de instalação do órgão de fiscalização aduaneira e de infra-estrutura indispensável à segurança fiscal; II - se atestada a regularidade fiscal do interessado III - se houver disponibilidade de recursos humanos e materiais; e IV - se o interessado assumir a condição de fiel depositário da mercadoria sob sua guarda. ... § 2o Em se tratando de permissão ou concessão de serviços públicos, o alfandegamento poderá ser efetivado somente após a conclusão do devido procedimento licitatório pelo órgão competente, e o cumprimento das condições fixadas em contrato. ... § 4o Poderão, ainda, ser alfandegados silos ou tanques, para armazenamento de produtos a granel, localizados em áreas contíguas a porto organizado ou instalações portuárias, ligados a estes por tubulações, esteiras rolantes ou similares, instaladas em caráter permanente. 33Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Art. 808. São atividades relacionadas ao despacho aduaneiro de mercadorias, inclusive bagagem de viajante, na importação, na exportação ou na internação, transportadas por qualquer via, as referentes a: I - preparação, entrada e acompanhamento da tramitação e apresentação de documentos relativos ao despacho aduaneiro; II - subscrição de documentos relativos ao despacho aduaneiro, inclusive termos de responsabilidade; III - ciência e recebimento de intimações, de notificações, de autos de infração, de despachos, de decisões e de outros atos e termos processuais relacionados com o procedimento de despacho aduaneiro; IV - acompanhamento da verificação da mercadoria na conferência aduaneira, inclusive da retirada de amostras para assistência técnica e perícia; V - recebimento de mercadorias desembaraçadas; § 1º Somente mediante cláusula expressa específica do mandato poderá o mandatário subscrever termo de responsabilidade em garantia do cumprimento de obrigação tributária, ou pedidos de restituição de indébito ou de compensação. Art. 809. Poderá representar o importador, o exportador ou outro interessado, no exercício das atividades referidas no art. 808, bem assim em outras operações de comércio exterior ... IV - o despachante aduaneiro, em qualquer caso. Art. 810. O exercício da profissão de despachante aduaneiro somente será permitido à pessoa física inscrita no Registro de Despachantes Aduaneiros, mantido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil § 1o A inscrição no registro a que se refere o caput será feita, a pedido do interessado, atendidos os seguintes requisitos: I - comprovação de inscrição há pelo menos dois anos no Registro de Ajudantes de Despachantes Aduaneiros, mantido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil; II - ausência de condenação, por decisão transitada em julgado, à pena privativa de liberdade; III - inexistência de pendências em relação a obrigações eleitorais e, se for o caso, militares; IV - maioridade civil; IV-A - nacionalidade brasileira; V - formação de nível médio; e VI - aprovação em exame de qualificação técnica. § 2o Na execução das atividades referidas no art. 809, o despachante aduaneiro poderá contratar livremente seus honorários profissionais§ 3o A competência para a inscrição nos registros a que se referem o caput e o inciso I do § 1o será do chefe da unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil com jurisdição aduaneira sobre o domicílio do requerente. § 9o A aplicação do disposto neste artigo não caracterizará, em nenhuma hipótese, qualquer vinculação funcional entre os despachantes aduaneiros, ajudantes de despachante aduaneiro e a administração pública. § 10. É vedado, a quem exerce cargo, emprego ou função pública, o exercício da atividade de despachante ou ajudante de despachante aduaneiro. 34 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Inaptidão - Para o CNPJ da pessoa jurídica que deixa de apresentar declarações e demonstrativos em 2 (dois) exercícios consecutivos; - Para quem não comprove a origem, a disponibilidade e a efetiva transferência, se for o caso, dos recursos empregados em operações de comércio exterior. A comprovação se dá mediante prova do regular fechamento da operação de câmbio com a identificação dos intervenientes (inclusive integrantes do quadro societário e gerencial - Para pessoa jurídica que não for localizada no endereço informado ao CNPJ -Os documentos emitidos por pessoa inapta não produzirá efeitos tributários em favor de terceiros interessados, não se aplicando aos casos em que o adquirente de bens, direitos e mercadorias ou o tomador de serviços comprovarem a efetivação do pagamento do preço respectivo e o recebimento dos bens, direitos e mercadorias ou utilização dos serviços. - Lei 11.491/09; 10.637/02 Processo de Consulta - Instância Única* - (*Recurso Especial para Solução de Divergência) – 30 dias - Ônus da prova - Competências: Unidade Central da SRFB nas consultas formuladas por órgão central da APFederal ou entidade representativa de categoria econômica ou profissional de âmbito nacional; Unidade Regional da SRFB, nos demais casos. - Soluções de Consulta: Sobre interpretação da legislação tributária federal: baseada em normas da SRFB (se aplica o Dec. 70.235/72) Sobre Classificação Fiscal de mercadorias: Aplicabilidade dos arts. 46 a 53 do Dec 70.235/72 e art. 48 da Lei 9.430/96 e as normas complementares da SRFB (IN RFB nº1.464/14) - Lei 9.430/96 35Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s definições I - porto organizado: bem público construído e aparelhado para atender a necessidades de navegação, de movimentação de passageiros ou de movimentação e armazenagem de mercadorias, e cujo tráfego e operações portuárias estejam sob jurisdição de autoridade portuária; II - área do porto organizado: área delimitada por ato do Poder Executivo que compreende as instalações portuárias e a infraestrutura de proteção e de acesso ao porto organizado; III - instalação portuária: instalação localizada dentro ou fora da área do porto organizado e utilizada em movimentação de passageiros, em movimentação ou armazenagem de mercadorias, destinadas ou provenientes de transporte aquaviário; IV - terminal de uso privado: instalação portuária explorada mediante autorização e localizada fora da área do porto organizado; 3. LEI 12.815/2013 definições autorização intervenientes operação e trabalho portuário infrações e penalidades 36 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s IX - concessão: cessão onerosa do porto organizado, com vistas à administração e à exploração de sua infraestrutura por prazo determinado; X - delegação: transferência, mediante convênio, da administração e da exploração do porto organizado para Municípios ou Estados, ou a consórcio público, nos termos da Lei nº 9.277, de 10 de maio de 1996 ; XI - arrendamento: cessão onerosa de área e infraestrutura públicas localizadas dentro do porto organizado, para exploração por prazo determinado; XII - autorização: outorga de direito à exploração de instalação portuária localizada fora da área do porto organizado e formalizada mediante contrato de adesão; e V - estação de transbordo de cargas: instalação portuária explorada mediante autorização, localizada fora da área do porto organizado e utilizada exclusivamente para operação de transbordo de mercadorias em embarcações de navegação interior ou cabotagem; VI - instalação portuária pública de pequeno porte: instalação portuária explorada mediante autorização, localizada fora do porto organizado e utilizada em movimentação de passageiros ou mercadorias em embarcações de navegação interior; VII - instalação portuária de turismo: instalação portuária explorada mediante arrendamento ou autorização e utilizada em embarque, desembarque e trânsito de passageiros, tripulantes e bagagens, e de insumos para o provimento e abastecimento de embarcações de turismo; 37Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s definições I - capatazia: atividade de movimentação de mercadorias nas instalações dentro do porto, compreendendo o recebimento, conferência, transporte interno, abertura de volumes para a conferência aduaneira, manipulação, arrumação e entrega, bem como o carregamento e descarga de embarcações, quando efetuados por aparelhamento portuário; II - estiva: atividade de movimentação de mercadorias nos conveses ou nos porões das embarcações principais ou auxiliares, incluindo o transbordo, arrumação, peação e despeação, bem como o carregamento e a descarga, quando realizados com equipamentos de bordo; XIII - operador portuário: pessoa jurídica pré-qualificada para exercer as atividades de movimentação de passageiros ou movimentação e armazenagem de mercadorias, destinadas ou provenientes de transporte aquaviário, dentro da área do porto organizado. 38 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s definições I - dragagem: obra ou serviço de engenharia que consiste na limpeza, desobstrução, remoção, derrocamento ou escavação de material do fundo de rios, lagos, mares, baías e canais; II - draga: equipamento especializado acoplado à embarcação ou à plataforma fixa, móvel ou flutuante, utilizado para execução de obras ou serviços de dragagem; III - material dragado: material retirado ou deslocado do leito dos corpos d’água decorrente da atividade de dragagem e transferido para local de despejo autorizado pelo órgão competente; IV - empresa de dragagem: pessoa jurídica que tenha por objeto a realização de obra ou serviço de dragagem com a utilização ou não de embarcação; e V - sinalização e balizamento: sinais náuticos para o auxílio à navegação e à transmissão de informações ao navegante, de forma a possibilitar posicionamento seguro de acesso e tráfego. III - conferência de carga: contagem de volumes, anotação de suas características, procedência ou destino, verificação do estado das mercadorias, assistência à pesagem, conferência do manifesto e demais serviços correlatos, nas operações de carregamento e descarga de embarcações; IV - conserto de carga: reparo e restauração das embalagens de mercadorias, nas operações de carregamento e descarga de embarcações, reembalagem, marcação, remarcação, carimbagem, etiquetagem, abertura de volumes para vistoria e posterior recomposição; V - vigilância de embarcações: atividade de fiscalização da entrada e saída de pessoas a bordo das embarcações atracadas ou fundeadas ao largo, bem como da movimentação de mercadorias nos portalós, rampas, porões, conveses, plataformas e em outros locais da embarcação; e VI - bloco: atividade de limpeza e conservação de embarcações mercantes e de seus tanques, incluindo batimento de ferrugem, pintura, reparos de pequena monta e serviços correlatos. 39Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s autorização II - o autorizatário promova os investimentos necessários para a expansão e modernização das instalações portuárias, na forma do regulamento. § 3º A Antaq adotará as medidas para assegurar o cumprimento dos cronogramas de investimento previstos nas autorizações e poderá exigir garantias ou aplicarsanções, inclusive a cassação da autorização. Art. 9º Os interessados em obter a autorização de instalação portuária poderão requerê-la à Antaq a qualquer tempo, na forma do regulamento. - autorização Serão exploradas mediante autorização, precedida de chamada ou anúncio públicos e, quando for o caso, processo seletivo público, as instalações portuárias localizadas fora da área do porto organizado, compreendendo as seguintes modalidades: I - terminal de uso privado; II - estação de transbordo de carga; III - instalação portuária pública de pequeno porte; IV - instalação portuária de turismo; § 1º A autorização será formalizada por meio de contrato de adesão, que conterá as cláusulas essenciais previstas no caput do art. 5º , com exceção daquelas previstas em seus incisos IV e VIII. § 2º A autorização de instalação portuária terá prazo de até 25 (vinte e cinco) anos, prorrogável por períodos sucessivos, desde que: I - a atividade portuária seja mantida; e 40 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s operação e trabalho portuário Art. 26. O operador portuário responderá perante: I - a administração do porto pelos danos culposamente causados à infraestrutura, às instalações e ao equipamento de que a administração do porto seja titular, que se encontre a seu serviço ou sob sua guarda; II - o proprietário ou consignatário da mercadoria pelas perdas e danos que ocorrerem durante as operações que realizar ou em decorrência delas; III - o armador pelas avarias ocorridas na embarcação ou na mercadoria dada a transporte; IV - o trabalhador portuário pela remuneração dos serviços prestados e respectivos encargos; V - o órgão local de gestão de mão de obra do trabalho avulso pelas contribuições não recolhidas; intervenientes Art. 22. A Secretaria de Portos da Presidência da República coordenará a atuação integrada dos órgãos e entidades públicos nos portos organizados e instalações portuárias, com a finalidade de garantir a eficiência e a qualidade de suas atividades, nos termos do regulamento. ... Art. 24. Compete ao Ministério da Fazenda, por intermédio das repartições aduaneiras: ... Art. 32. Os operadores portuários devem constituir em cada porto organizado um órgão de gestão de mão de obra do trabalho portuário, destinado a: ... 41Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s § 2º A atividade de movimentação de carga a bordo da embarcação deve ser executada de acordo com a instrução de seu comandante ou de seus prepostos, responsáveis pela segurança da embarcação nas atividades de arrumação ou retirada da carga, quanto à segurança da embarcação. ... Art. 29. As cooperativas formadas por trabalhadores portuários avulsos, registrados de acordo com esta Lei, poderão estabelecer-se como operadores portuários. VI - os órgãos competentes pelo recolhimento dos tributos incidentes sobre o trabalho portuário avulso; e VII - a autoridade aduaneira pelas mercadorias sujeitas a controle aduaneiro, no período em que lhe estejam confiadas ou quando tenha controle ou uso exclusivo de área onde se encontrem depositadas ou devam transitar. Parágrafo único. Compete à administração do porto responder pelas mercadorias a que se referem os incisos II e VII do caput quando estiverem em área por ela controlada e após o seu recebimento, conforme definido pelo regulamento de exploração do porto. Art. 27. As atividades do operador portuário estão sujeitas às normas estabelecidas pela Antaq. § 1º O operador portuário é titular e responsável pela coordenação das operações portuárias que efetuar. 42 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s VII - arrecadar e repassar aos beneficiários os valores devidos pelos operadores portuários relativos à remuneração do trabalhador portuário avulso e aos correspondentes encargos fiscais, sociais e previdenciários. Parágrafo único. Caso celebrado contrato, acordo ou convenção coletiva de trabalho entre trabalhadores e tomadores de serviços, o disposto no instrumento precederá o órgão gestor e dispensará sua intervenção nas relações entre capital e trabalho no porto. ... Art. 40. O trabalho portuário de capatazia, estiva, conferência de carga, conserto de carga, bloco e vigilância de embarcações, nos portos organizados, será realizado por trabalhadores portuários com vínculo empregatício por prazo indeterminado e por trabalhadores portuários avulsos. Art. 32. Os operadores portuários devem constituir em cada porto organizado um órgão de gestão de mão de obra do trabalho portuário, destinado a: I - administrar o fornecimento da mão de obra do trabalhador portuário e do trabalhador portuário avulso; II - manter, com exclusividade, o cadastro do trabalhador portuário e o registro do trabalhador portuário avulso; III - treinar e habilitar profissionalmente o trabalhador portuário, inscrevendo-o no cadastro; IV - selecionar e registrar o trabalhador portuário avulso; V - estabelecer o número de vagas, a forma e a periodicidade para acesso ao registro do trabalhador portuário avulso; VI - expedir os documentos de identificação do trabalhador portuário; e 43Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Art. 47. As infrações estão sujeitas às seguintes penas, aplicáveis separada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade da falta: I - advertência; II - multa; III - proibição de ingresso na área do porto por período de 30 (trinta) a 180 (cento e oitenta) dias; IV - suspensão da atividade de operador portuário, pelo período de 30 (trinta) a 180 (cento e oitenta) dias; ou V - cancelamento do credenciamento do operador portuário. Parágrafo único. Sem prejuízo do disposto nesta Lei, aplicam-se subsidiariamente às infrações previstas no art. 46 as penalidades estabelecidas na Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001 , separada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade da falta. infrações e penalidades Art. 46. Constitui infração toda ação ou omissão, voluntária ou involuntária, que importe em: I - realização de operações portuárias com infringência ao disposto nesta Lei ou com inobservância dos regulamentos do porto; II - recusa injustificada, por parte do órgão de gestão de mão de obra, da distribuição de trabalhadores a qualquer operador portuário; ou III - utilização de terrenos, área, equipamentos e instalações portuárias, dentro ou fora do porto organizado, com desvio de finalidade ou com desrespeito à lei ou aos regulamentos. 44 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Art. 78-E. Nas infrações praticadas por pessoa jurídica, também serão punidos com sanção de multa seus administradores ou controladores, quando tiverem agido com dolo ou culpa. Art. 78-F. A multa poderá ser imposta isoladamente ou em conjunto com outra sanção e não deve ser superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais). Art. 78-J. Não poderá participar de licitação ou receber outorga de concessão ou permissão, e bem assim ter deferida autorização, a empresa proibida de licitar ou contratar com o Poder Público, que tenha sido declarada inidônea ou tenha sido punida nos cinco anos anteriores com a pena de cassação ou, ainda, que tenha sido titular de concessão ou permissão objeto de caducidade no mesmo período. (Lei 10.233/01) Art. 78-A. A infração a esta Lei e o descumprimento dos deveres estabelecidos no contrato de concessão, no termo de permissão e na autorização sujeitará o responsável às seguintes sanções, aplicáveis pela ANTT e pela ANTAQ, sem prejuízo das de natureza civil e penal: I - advertência; II - multa; III - suspensão IV - cassação V - declaração de inidoneidade. VI - perdimento do veículo. ... 2o A aplicação da sanção prevista no inciso IV do caput, quando se tratar de concessão de porto organizado ou arrendamento e autorização de instalação portuária, caberá ao poder concedente, mediante proposta da Antaq. 45Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Art. 18. O importador, o exportador ou o adquirentede mercadoria importada por sua conta e ordem têm a obrigação de manter, em boa guarda e ordem, os documentos relativos às transações que realizarem, pelo prazo decadencial estabelecido na legislação tributária a que estão submetidos, e de apresentá-los à fiscalização aduaneira quando exigidos: § 1o Os documentos de que trata o caput compreendem os documentos de instrução das declarações aduaneiras, a correspondência comercial, incluídos os documentos de negociação e cotação de preços, os instrumentos de contrato comercial, financeiro e cambial, de transporte e seguro das mercadorias, os registros contábeis e os correspondentes documentos fiscais, bem como outros que a Secretaria da Receita Federal do Brasil venha a exigir em ato normativo § 5o O disposto no caput aplica-se também ao despachante aduaneiro, ao transportador, ao agente de carga, ao depositário e aos demais intervenientes em operação de comércio exterior quanto aos documentos e registros relativos às transações em que intervierem, na forma e nos prazos estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. Documentos Registro da carga Custódia da mercadoria Informações e comunicações Entrega da mercadoria FUNDAF Vedações e excepcionalidades Penalidades Habilitação nos sistemas da RFB O FIEL DEPOSITÁRIO E A LEGISLAÇÃO ADUANEIRA (Regulamento Aduaneiro e Portaria ALF Vitória nº 73/2012) OBRIGAÇÕES DO DEPOSITÁRIO DIREITOS DO DEPOSITÁRIO Tarifa de armazenagem 46 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Art. 20. Os documentos instrutivos de declaração aduaneira ou necessários ao controle aduaneiro podem ser emitidos, transmitidos e recepcionados eletronicamente, na forma e nos prazos estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. ... § 2o Os documentos eletrônicos referidos no caput são válidos para os efeitos fiscais e de controle aduaneiro, observado o disposto na legislação sobre certificação digital e atendidos os requisitos estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. Art. 21. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis de efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes, industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los. Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram. Art. 19. As pessoas físicas ou jurídicas exibirão aos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil, sempre que exigidos, as mercadorias, livros das escritas fiscal e geral, documentos mantidos em arquivos magnéticos ou assemelhados, e todos os documentos, em uso ou já arquivados, que forem julgados necessários à fiscalização, e lhes franquearão os seus estabelecimentos, depósitos e dependências, bem assim veículos, cofres e outros móveis, a qualquer hora do dia, ou da noite, se à noite os estabelecimentos estiverem funcionando. § 1o As pessoas físicas ou jurídicas, usuárias de sistema de processamento de dados, deverão manter documentação técnica completa e atualizada do sistema, suficiente para possibilitar a sua auditoria, facultada a manutenção em meio magnético, sem prejuízo da sua emissão gráfica, quando solicitada. § 2o As pessoas jurídicas que utilizarem sistemas de processamento eletrônico de dados para registrar negócios e atividades econômicas ou financeiras, escriturar livros ou elaborar documentos de natureza contábil ou fiscal ficam obrigadas a manter, à disposição da Secretaria da Receita Federal do Brasil, os respectivos arquivos digitais e sistemas, pelo prazo decadencial previsto na legislação tributária. 47Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Art. 63. A mercadoria descarregada de veículo procedente do exterior será registrada pelo transportador, ou seu representante, e pelo depositário, na forma e no prazo estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. § 1º O volume que, ao ser descarregado, apresentar-se quebrado, com diferença de peso, com indícios de violação ou de qualquer modo avariado, deverá ser objeto de conserto e pesagem, fazendo-se, ato contínuo, a devida anotação no registro de descarga, pelo depositário. § 2º A autoridade aduaneira poderá determinar a aplicação de cautelas fiscais e o isolamento dos volumes em local próprio do recinto alfandegado, inclusive nos casos de extravio ou avaria. Art. 24. No exercício de suas atribuições, a autoridade aduaneira terá livre acesso: ... II - aos locais onde se encontrem mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas. Parágrafo único. Para o desempenho das atribuições referidas no caput, a autoridade aduaneira poderá requisitar papéis, livros e outros documentos, bem como o apoio de força pública federal, estadual ou municipal, quando julgar necessário. 48 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Art. 815. A remuneração devida ao Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização pelos permissionários ou concessionários de recintos alfandegados, e pelos beneficiários de regimes aduaneiros especiais ou aplicados em áreas especiais, se for o caso, observará a legislação específica, inclusive as normas complementares editadas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. Art. 495. A admissão no regime ocorrerá com a emissão, pelo depositário, de conhecimento de depósito alfandegado, que comprova o depósito, a tradição e a propriedade da mercadoria. Parágrafo único. Para efeitos fiscais, creditícios e cambiais, a data de emissão do conhecimento referido no caput equivale à data de embarque ou de transposição de fronteira da mercadoria. ... 49Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Art. 711. Aplica-se a multa de um por cento sobre o valor aduaneiro da mercadoria: ... III - quando o importador ou beneficiário de regime aduaneiro omitir ou prestar de forma inexata ou incompleta informação de natureza administrativo-tributária, cambial ou comercial necessária à determinação do procedimento de controle aduaneiro apropriado. § 1o As informações referidas no inciso III do caput, sem prejuízo de outras que venham a ser estabelecidas em ato normativo da Secretaria da Receita Federal do Brasil, compreendem a descrição detalhada da operação, incluindo: I - identificação completa e endereço das pessoas envolvidas na transação: importador ou exportador; adquirente (comprador) ou fornecedor (vendedor), fabricante, agente de compra ou de venda e representante comercial; II - destinação da mercadoria importada: industrialização ou consumo, incorporação ao ativo, revenda ou outra finalidade; III - descrição completa da mercadoria: todas as características necessárias à classificação fiscal, espécie, marca comercial, modelo, nome comercial ou científico e outros atributos estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil que confiram sua identidade comercial; IV - países de origem, de procedência e de aquisição; e V - portos de embarque e de desembarque. Art.. 735, § 7o Ao sancionado com suspensão, cassação ou cancelamento, enquanto perdurarem os efeito da sanção, é vedado o ingresso em local sob controle aduaneiro, sem autorização do titular da unidade jurisdicionante. Art. 728, § 2º O recolhimento das multas previstas na alínea “b” do inciso III do caput e nas alíneas “d”, “e” e “f” do inciso VII do caput não garante o direito a regular operação do regime ou do recinto, nem a execução da atividade, do serviço ou do procedimento concedidos a título precário. 50 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s c) a quem, por qualquer meio ou forma, omissiva ou comissiva, embaraçar, dificultar ou impedir ação de fiscalizaçãoaduaneira, inclusive no caso de não- apresentação de resposta, no prazo estipulado, a intimação em procedimento fiscal; d) a quem promover a saída de veículo de local ou recinto sob controle aduaneiro, sem autorização prévia da autoridade aduaneira; ... f) por deixar de prestar informação sobre carga armazenada, ou sob sua responsabilidade, ou sobre as operações que execute, na forma e no prazo estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, aplicada ao depositário ou ao operador portuário; ... VII - de R$ 1.000,00 (mil reais): a) por volume depositado em local ou recinto sob controle aduaneiro, que não seja localizado; d) por dia, pelo descumprimento de requisito, condição ou norma operacional para habilitar-se ou utilizar regime aduaneiro especial ou aplicado em áreas especiais, ou para habilitar-se ou manter recintos nos quais tais regimes sejam aplicados, exceto os requisitos técnicos e operacionais referidos no art. 13- A; Art. 728. Aplicam-se ainda as seguintes multas: I - de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), por contêiner ou qualquer veículo contendo mercadoria, inclusive a granel, ingressado em local ou recinto sob controle aduaneiro, que não seja localizado; ... III - de R$ 10.000,00 (dez mil reais): a) por desacato à autoridade aduaneira; ou b) por dia, pelo descumprimento de requisito estabelecido no art. 13-A ou pelo seu cumprimento fora do prazo fixado com base no art. 13C IV - de R$ 5.000,00 (cinco mil reais): ... b) por mês-calendário, a quem não apresentar à fiscalização os documentos relativos à operação que realizar ou em que intervier, bem como outros documentos exigidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, ou não mantiver os correspondentes arquivos em boa guarda e ordem; 51Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s X - de R$ 200,00 (duzentos reais): ... b) para a pessoa que ingressar em local ou recinto sob controle aduaneiro sem a regular autorização; e e) por dia, pelo descumprimento de requisito, condição ou norma operacional para executar atividades de movimentação e armazenagem de mercadorias sob controle aduaneiro, e serviços conexos, exceto os requisitos técnicos e operacionais referidos no art. 13-A; e ... VIII - de R$ 500,00 (quinhentos reais): a) por ingresso de pessoa em local ou recinto sob controle aduaneiro sem a regular autorização, aplicada ao administrador do local ou recinto; b) por tonelada de carga a granel depositada em local ou recinto sob controle aduaneiro, que não seja localizada; ...§ 5o Nas hipóteses referidas nos incisos I e II, na alínea “a” do inciso VII, na alínea “b” do inciso VIII, no inciso IX e na alínea “a” do inciso X, do caput, o responsável será intimado a informar a localização do contêiner, veículo, volume ou mercadoria. § 6o A informação a que se refere o § 5o deverá ser prestada: I - no prazo de cinco dias da ciência da intimação, nas hipóteses referidas no inciso I, na alínea “a” do inciso VII e na alínea “b” do inciso VIII, do caput; e II - no prazo de um dia, nos demais casos. 52 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Art. 737. A pena de perdimento decorrente de infração de que não tenha resultado falta ou insuficiência de recolhimento de tributos federais poderá ser relevada com base no disposto no art. 736, mediante a aplicação da multa referida no art. 712. ... § 3o A entrega da mercadoria ao importador, na hipótese deste artigo, está condicionada à comprovação do pagamento da multa e ao cumprimento das formalidades exigidas para o respectivo despacho de importação, sem prejuízo do atendimento das normas de controle administrativo. Art. 698. O importador, depois de aplicado o perdimento da mercadoria considerada abandonada na hipótese a que se refere o inciso XXI do art. 689, mas antes de efetuada a sua destinação, poderá requerer a conversão dessa penalidade em multa equivalente ao valor aduaneiro da mercadoria. Parágrafo único. A entrega da mercadoria ao importador, na hipótese do caput, está condicionada à comprovação do pagamento da multa e ao cumprimento das formalidades exigidas para o respectivo despacho de importação, sem prejuízo do atendimento das normas de controle administrativo. 53Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Art. 728, § 7º. Não prestada a informação de que trata o § 5º nos prazos fixados no § 6º, aplica-se a multa pela não localização, prevista neste artigo, e a multa constante da alínea “c” do inciso III do caput do art. 702. ... X - de R$ 200,00 (duzentos reais): ... b) para a pessoa que ingressar em local ou recinto sob controle aduaneiro sem a regular autorização; e Art. 702. Aplicam-se as seguintes multas, proporcionais ao valor do imposto incidente sobre a importação da mercadoria ou o que incidiria se não houvesse isenção ou redução: ... III - de cinqüenta por cento: ... c) pelo extravio de mercadoria; Art. 647. Decorridos os prazos previstos nos arts. 642 e 644, sem que tenha sido iniciado o despacho de importação, o depositário fará, em cinco dias, comunicação à unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil com jurisdição sobre o recinto alfandegado, relacionando as mercadorias e mencionando todos os elementos necessários à identificação dos volumes e do veículo transportador. § 1o Feita a comunicação dentro do prazo previsto, a Secretaria da Receita Federal do Brasil, com os recursos provenientes do Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização, efetuará o pagamento, ao depositário, da tarifa de armazenagem devida até a data em que retirar a mercadoria. § 2o Caso a comunicação não seja efetuada no prazo estipulado, somente será paga pela Secretaria da Receita Federal do Brasil a armazenagem devida até o término do referido prazo, ainda que a mercadoria venha a ser posteriormente alienada. 54 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s II - suspensão, pelo prazo de até 12 (doze) meses, do registro, licença, autorização, credenciamento ou habilitação para utilização de regime aduaneiro ou de procedimento simplificado, exercício de atividades relacionadas com o despacho aduaneiro, ou com a movimentação e armazenagem de mercadorias sob controle aduaneiro, e serviços conexos, na hipótese de: a) reincidência em conduta já sancionada com advertência; b) atuação em nome de pessoa que esteja cumprindo suspensão, ou no interesse desta; c) Revogado; d) delegação de atribuição privativa a pessoa não credenciada ou habilitada; e) prática de qualquer outra conduta sancionada com suspensão de registro, licença, autorização, credenciamento ou habilitação, nos termos de legislação específica; ou f) agressão ou desacato à autoridade aduaneira no exercício da função; h) atraso, por mais de 3 (três) vezes, em um mesmo mês, na prestação de informações sobre carga e descarga de veículos, ou movimentação e armazenagem de mercadorias sob controle aduaneiro; i) descumprimento de requisito, condição ou norma operacional para habilitar- se ou utilizar regime aduaneiro especial ou aplicado em áreas especiais, ou para habilitar-se ou manter recintos nos quais tais regimes sejam aplicados; ou j) descumprimento de obrigação de apresentar à fiscalização, em boa ordem, os documentos relativos à operação em que realizar ou em que intervier, bem como outros documentos exigidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil; ou k) descumprimento de determinação legal ou de outras obrigações relativas ao controle aduaneiro previstas em ato normativo não referidas às alíneas c a j; Art. 735. Os intervenientes nas operações de comércio exterior ficam sujeitos às seguintes sanções: I - advertência, na hipótese de: ... 55Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s g) ação ou omissão dolosa tendente a subtrair ao controle aduaneiro, ou dele ocultar, a importação ou a exportação de bens ou de mercadorias; ou h) prática de qualquer outra conduta sancionada comcancelamento ou cassação de registro, licença, autorização, credenciamento ou habilitação, nos termos de legislação específica. ... III - cancelamento ou cassação do registro, licença, autorização, credenciamento ou habilitação para utilização de regime aduaneiro ou de procedimento simplificado, exercício de atividades relacionadas com o despacho aduaneiro, ou com a movimentação e armazenagem de mercadorias sob controle aduaneiro, e serviços conexos, na hipótese de: a) acúmulo, em período de 3 (três) anos, de suspensão cujo prazo total supere 12 (doze) meses; b) atuação em nome de pessoa cujo registro, licença, autorização, credenciamento ou habilitação tenha sido objeto de cancelamento ou cassação, ou no interesse desta; c) exercício, por pessoa credenciada ou habilitada, de atividade ou cargo vedados na legislação específica; d) prática de ato que embarace, dificulte ou impeça a ação da fiscalização aduaneira, para benefício próprio ou de terceiros; e) revogado; f) sentença condenatória, transitada em julgado, por participação, direta ou indireta, na prática de crime contra a administração pública ou contra a ordem tributária; 56 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s b) será lavrado auto de infração para aplicação da sanção administrativa correspondente; c) serão aplicadas, na hipótese de nova suspensão, restrições à operação no recinto, regime ou procedimento simplificado, de acordo com a gravidade da infração, ou III - de cancelamento ou cassação, o sancionado terá trinta dias para tomar as providências necessárias ao encerramento da operação do recinto, regime ou procedimento simplificado. § 8º Nas hipóteses em que conduta tipificada nas alíneas “d”, “e” ou “f” do inciso VII do art. 728 ensejar também a imposição de sanção referida no caput, após a aplicação definitiva da sanção administrativa: I - de advertência, se ainda não houver sido sanada a irregularidade: a) o infrator será notificado a saná-la, iniciando-se com sua ciência da notificação a contagem diária da multa a que se refere o art. 728; b) será lavrado novo auto de infração para aplicação da sanção administrativa de suspensão; e c) serão aplicadas restrições à operação no recinto, regime ou procedimento simplificado, de acordo com a gravidade da infração. II - de suspensão, se ainda não houver sido sanada a irregularidade, após o cumprimento da penalidade de suspensão: a) será lavrado auto de infração para aplicação da multa a que se refere o art. 728, de R$ 1.000,00 (um mil reais) por dia, contando-se o período desde o primeiro dia útil subsequente à data da ciência da notificação a que se refere a alínea “a” do inciso I até a data da lavratura do auto de infração; 57Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s A habilitação, nos sistemas da RFB, do representante do transportador marítimo e do preposto do fiel depositário estará sujeita aos procedimentos estabelecidos na Portaria ALF Vitória nº 73/2012. O pedido de habilitação do preposto do fiel depositário se dá via processo administrativo. O requerimento informando o período de vinculação entre a empresa e o preposto deve observar a validade da procuração. O requerimento deve ser instruído com cópia autenticada dos documentos relacionados no art. 12. A análise do pedido é do servidor localizado na Satec e decidido pelo Chefe daquela Seção ou seu substituto. O transportador marítimo e o administrador do recinto alfandegado deverão comunicar a Satec eventual demissão ou destituição do empregado da condição de preposto, bem como a revogação de procuração, quando ocorrer na vigência da vinculação. anotação deve ser cancelada após 5 anos, da data da efetivação conceito de interveniente: exportador, importador, beneficiários de regime especial e procedimentos simplificados, despachantes e ajudantes aduaneiros, transportador, agente de carga, otm, depositário, administrador de recinto alfandegado, perito e qualquer outra pessoa que tenha relação com comex. conceito de contumaz: atraso sem motivo justificado ocorrido em mais de 20% das operações de TA realizadas no mês, se superior a 5 o número de operações critérios para determinação do prazo para aplicação da sanção: natureza e gravidade da sanção; danos causados; antecedentes. conceito de reincidente: sancionado com advertência e cometer a mesma conduta no período de 365 dias da data aplicação da sanção ou não sanar a irregularidade após 1 mês da aplicação da sanção, quando passível de regularização. reinscrição – após 2 anos da data da aplicação da sanção de cancelamento ou cassação Na suspensão, cassação ou cancelamento, é vedado o ingresso em local sob controle aduaneiro, sem autorização do titular da unidade jurisdicionante. Sanções Administrativas – observações importantes 58 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s Art. 647. Decorridos os prazos previstos nos arts. 642 e 644, sem que tenha sido iniciado o despacho de importação, o depositário fará, em cinco dias, comunicação à unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil com jurisdição sobre o recinto alfandegado, relacionando as mercadorias e mencionando todos os elementos necessários à identificação dos volumes e do veículo transportador. § 1o Feita a comunicação dentro do prazo previsto, a Secretaria da Receita Federal do Brasil, com os recursos provenientes do Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização, efetuará o pagamento, ao depositário, da tarifa de armazenagem devida até a data em que retirar a mercadoria. § 2o Caso a comunicação não seja efetuada no prazo estipulado, somente será paga pela Secretaria da Receita Federal do Brasil a armazenagem devida até o término do referido prazo, ainda que a mercadoria venha a ser posteriormente alienada. 59Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s 60 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s 61Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s 62 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s 63Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s 64 Fiel Depositário Ro m ên ia M ar in ho R oc ha R od rig ue s
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